Maria Da Penha S. Ferreira

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I Colóquio de História da Universidade Federal Rural de Pernambuco Brasil e Portugal: nossa história ontem e hoje

UFRPE, Recife, Pernambuco, Brasil De 3 a 5 de outubro de 2007

TORÉ XUKURU DO ORORUBÁ, UMA EXPRESSÃO RELIGIOSA, CULTURAL OU FORMA DE RESISTÊNCIA? Maria da Penha S. Ferreira1 Orientador: Profº Edson Silva (UFPE) RESUMO O Toré na comunidade indígena Xukuru do Ororubá (Pesqueira/PE). Um olhar sobre as tentativas para se manter viva a memória cultural de um povo, e sobreviver através da resistência e luta pela Terra. Esse trabalho é apreciado a partir da leitura de obras literárias a respeito, mais visita a aldeia São José e Vila de Cimbres. Palavras-chaves: Toré; Religiosidade; Resistência. ABSTRACT The Toré in the Xucuru do Ororubá indigenous community (Pesqueira/PE). One look over the trials of keeping one nation's cultural memory alive, and surviving through resistance and fight for earth. This work was appreciated from reading books about the theme and from visits to São José village and Cimbres village. key-words: Toré; Religiosidade; Resistance

Os Xukuru do Ororubá

O Povo indígena Xukuru do Ororubá habita no município de Pesqueira, cidade situada a 215 km da Capital Pernambucana, na Região Agreste de Pernambuco. Os índios foram aldeados a partir do processo de colonização portuguesa, em meados do século XVII na Serra do Ororubá. Local de terras férteis, água em abundância, situação perfeita para despertar a cobiça e a sede de poder de alguns senhores de engenhos do litoral que foram agraciados com a doação dessas terras pelo Rei de Portugal, para a finalidade de estabelecerem-se como criadores de gado. Como em todos os territórios indígenas colonizados no Brasil, aos seus primeiros habitantes foram negados seus direitos como donos legítimos, considerados incapazes de cuidar e viverem em suas terras sozinhos. Após a invasão colonizadora portuguesa, as terras indígenas passaram a ser símbolo de “progresso, riqueza e prosperidade” para os que delas apropriaram-se e escravizaram seus nativos. Não foi diferente o tratamento para com os integrantes do povo indígena Xukuru do Ororubá, “Quando eles chegaram aqui, eu e meus parentes éramos muitos, milhares, milhões. Nós éramos muito diferentes deles. E

1 Licenciada em...Pedagogia..FUNESO,..Especialista em História das Artes e das Religiões UFRPE. Leciona no Ensino Fundamental I na Prefeitura da Cidade do Recife. Aluna Especial no Programa de Pós-Graduação em História da UFPE. E-mail: [email protected]

Anais Eletrônicos – ISBN 978-85-87459-57-2

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eles não gostaram do que viram. Não gostaram da minha pele, do meu cabelo, das feições do meu rosto. Então quiseram que eu mudasse. Vestiram-me com suas roupas, ensinaram-me sua língua, obrigaram-me a ter outro costume. Como se ainda não bastasse, roubaram minha terra. Agora eu não sou mais como era antes, mas tudo bem, eu já aprendi. Cultura é assim mesmo, se muda, se transforma, se recria; eu também com certeza mudei muito, e agora, depois de tanto tempo, depois de 500 anos, mataram o meu cacique, o Chicão Xukuru. Mas seu moço, por esse crime eu quero justiça e a minha história e a minha terra eu quero de volta. Olha só, a minha história eu já testemunhei, já registrei, escrevi e o irmão premiou e agora é reconhecidamente patrimônio da cultura e da história do Brasil. Viu seu moço? Nem tudo você roubou de mim.” (PROFESSORES XUKURU) Hoje os Xukuru do Ororubá formam a maior população indígena no Nordeste. O antropólogo Jozelito Arcanjo em sua Dissertação de Mestrado (2003) apresenta dados de uma população superior a 8.000 indivíduos Xukuru. Sua organização social serve de referência para outros povos indígenas na Região. Os Xukuru tem a terra como fonte de vida, atribuindo sua preservação ao respeito pela Natureza. Assim expressava em suas palavras o Cacique “Xicão”(Assim é chamado pelos membros da comunidade Xukuru): “O nome da nossa tribo é Xukuru do Ororubá, significa o respeito do índio com a natureza. Ubá é um pau, Uru, é um pássaro que tem na mata, aí faz a junção, e fica: Xukuru do Ororubá o respeito do índio com a natureza”. (in, ALMEIDA 1997, p. 05). Palavras onde fica explícita a relação dos Xukuru com os elementos da natureza, a importância do preservar seu espaço natural. Mesmo após seu assassinato “Xicão” continua sendo um dos mais importantes líderes para a história desse povo. A memória sobre “Xicão” continua viva e atuante na forma de organização social e política dos Xukuru, como também na inspiração para outros povos indígenas no Nordeste. O Toré: “coisa” de índio no Nordeste

Para os povos indígenas no Nordeste o Toré não tem uma definição única. Seus praticantes lhe atribuem diversos significados individuais e coletivos. Para alguns grupos o Anais Eletrônicos – ISBN 978-85-87459-57-2

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Toré representa uma obrigação espiritual, um encontro com os “encantados”, um folguedo e etc. Sabe-se que é algo cercado de segredos, mistérios e encantos que os próprios participantes desconhecem, mas se personifica como uma dança que tem a função de reunir todos esses significados. De acordo com alguns pesquisadores e historiadores, não é possível datar o surgimento dessa expressão cultural que é característica dos povos indígenas no Nordeste, Sabe-se que foi repassada de geração em geração, por meio da oralidade e apresenta-se em diferentes formatos, porém mantém alguns elementos comuns, que serão citados posteriormente. No estudo realizado por Arcanjo (2003), como também na pesquisa feita por Neves (2005), ambos afirmam que na década de 1940, os órgãos oficiais usaram como imposição a institucionalização do Toré, como condição para o reconhecimento étnico da população indígena do Nordeste. Com isso houve uma disseminação dessa expressividade entre os povos indígenas na Região, por meio do intercâmbio cultural. Algumas lideranças se deslocaram para outras comunidades com objetivo de trocar ensinamentos sobre o Toré. Essa prática contribuiu para fortalecer a organização social e política dos envolvidos nesse processo de afirmação da identidade étnica. Paralelo a esse movimento ocorreram as perseguições por parte de autoridades governamentais com o apoio da sociedade civil, às manifestações que aludisse a qualquer tipo de prática de magia. Como as expressões religiosas afro-brasileiras, o Toré também foi proibido as apresentações em público. Nos Xukuru com exceção das festividades populares e religiosas, como a Festa de Rei em Janeiro, o São João e a festa de N.Sra. das Montanhas na Vila de Cimbres, foram toleradas A desobediência colocaria os praticantes sobre pena de prisão. Vejamos o relato do Cacique “Xicão” a esse respeito: “Nós ocupamos a Mata Sagrada, lá em cima onde a gente fazia o Toré, que é a Pedra do Ororubá e antes os índios não faziam o ritual lá, claramente, eles faziam escondido, de madrugada, por que era proibido pela polícia alegando que aquilo era bruxaria, era catimbó, que aquilo não existia, forçando o índio a esquecer sua própria cultura, mas mesmo assim, escondido, a gente fazia nas caladas da madrugada”. (in ALMEIDA 1997, p. 38 ) Anais Eletrônicos – ISBN 978-85-87459-57-2

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Esse “regime” se estendeu até a segunda metade da década de 1980, quando diante das reivindicações dos órgãos de defesa dos povos indígenas no Brasil, somado a o fortalecimento da organização política e social desses, foi incluso na nova Constituição Brasileira aprovada em 1988, o reconhecimento e o direito de praticar seus cultos e rituais característicos da sua cultura.

O Toré Xukuru do Ororubá

O Toré praticado pelos Xukuru do Ororubá, se distingue dos demais povos pelo seu formato mais “moderno”, se é que podemos dizer que uma expressão cultural voltada para as tradições possa ser moderna. Os Xukuru ainda utilizam instrumentos de percussão tradicionais como as maracás, que foram introduzidas pelo Cacique “Xicão”. Usam também o jupago que é de uso exclusivo dos homens. Trata-se de um pedaço do tronco de uma árvore com cerca de um metro, geralmente preservada uma pequena parte da raiz e é usado no acompanhamento do compasso das pisadas fortes de um dos pés, durante a dança do Toré. O “Mestre da Gaita” inicia o chamado para a dança, por meio do som do seu instrumento, conhecido também como “mimbim”, uma flauta confeccionada com o cano de plástico. Essa flauta é considerada sagrada, os Xukuru acreditam que ela é o veículo de comunicação entre os “encantados” e os participantes do Toré. Então o puxador do Toré, “o bacurau” começa cantando as canções que acompanham o ritmo, às vezes repetidas insistentemente. Forma-se uma fila indiana onde na frente estão aproximadamente seis homens, esses geralmente são elementos de destaque, o Pajé, o Mestre da Gaita, o Bacurau, o Cacique e outras lideranças, logo em seguida as mulheres e crianças os seguem na dança e formam um circulo. Hoje, são poucos os participante que usam os trajes tradicionais de palha de milho. Usam-se mais saiotes feitos de caroá ou palha do coqueiro, colares de sementes, ou fibra do caroá, alguns usam cocares de pena de pássaros e pinturas na pele. Algumas mulheres dão um toque mais moderno, enfeitando seus trajes e adereços com flores artificiais. O Toré Xukuru apresenta elementos materiais e simbólicos que confirma a mistificação constante dos seus significados do para essa população: “Nós, Xukuru da Serra do Ororubá, louvamos e dançamos o Toré, nos vestimos com roupa da palha da espiga de milho, Anais Eletrônicos – ISBN 978-85-87459-57-2

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palha de côco e penas de aves e também nos pintamos como faziam nossos antepassados. Existe um índio a quem colocamos o nome de bacural e sempre que dançamos o Toré ele vai na frente tocando as maracas e cantando e nós o acompanhamos dançando o ritual. Em nossa aldeia existe local chamado terreiro do ritual onde nós fazemos nossas preces e apresentamos nossas danças, para mantermos nossos costumes e tradições”.(in ALMEIDA, 1997, p. 40) Segundo GRÜNEWALD (2005), o Toré Xukuru, ganhou novos significados a partir da liderança do Cacique “Xicão”, transcendendo a instância espiritual para também servir de instrumento de reafirmação étnica perante a sociedade civil, autoridades locais e governamentais e outros grupos indígenas. Como também em pró da conquista da demarcação de suas terras, passando a ser praticado em atos públicos, nos quais o Toré tem desempenhado uma função política, mantendo em evidência suas lideranças que ao final de cada apresentação, discursam e expõe para a sociedade suas conquistas, seu protesto e reivindicações. A religiosidade do Toré Xukuru

Nesse formato o Toré Xukuru se apresenta como um ritual sagrado, onde são evocados poderes sobrenaturais para alcançar a cura de algumas enfermidades, esclarecimentos sobre questões coletivas ou individuais e também para se louvar às lideranças, os “encantados”, São João, N. Sª das Montanhas, e ao Rei Tupã. Geralmente esse ritual acontece nos terreiros, espaços abertos na mata, onde no centro há o Peji, uma espécie de cabana de palha ou de pedra, que abriga o vinho da Jurema “bebida sagrada”, preparada especialmente para o ritual. Esse ritual é praticado também aos finais de semana e nas festas populares: “O ritual significa para nós índios várias coisas, dependendo do momento em que estivermos dançando. Ele pode significar união, força, paz, fé, amor, crença, cura e sobretudo nossos agradecimentos ao rei Tupã”. (ALMEIDA, 1997, p. 40). Em outros momentos o Toré Xukuru está relacionado com o Catolicismo Romano, nas letras das canções, na homenagem a santos “considerados” católicos. Porém semelhante às expressões religiosas afro-basileiras lhe são atribuídos outros significados, relacionados a Anais Eletrônicos – ISBN 978-85-87459-57-2

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elementos da Natureza que são indispensáveis a existência humana. Exemplos: Nsª Senhora das Montanhas para os Católicos, enquanto para os Xukuru ela é conhecida como Nsª Mãe Tamain. O São João passa a ser para os Xukuru “o Sr. Seu João”. Essa festa é iniciada com a “busca da lenha” para a fogueira coletiva, o que constitui em todo um ritual que ocorre anualmente no dia 23 de junho, na Vila de Cimbres, desde a procissão que percorre aproximadamente dois quilômetros em busca da lenha cortada a oito dias que antecede o São João. Ao retornarem, os que portam a lenha juntamente com os participantes da festa, dão três voltas em torno da Igreja Católica Romana na Vila de Cimbres, colocam a lenha na frente da mesma e constroem a grande fogueira, onde passarão a noite cantando e dançando o Toré.

Toré: expressão de resistência na luta pela terra

O Povo Xukuru a partir de 2003 vivenciou situações de conflitos sociais dentro do próprio grupo. O Toré passou a ser visto como forma de afirmação étnica e invenção para se constituir o poder territorial. Esse fenômeno ocorreu por ocasião de conflitos internos por disputas pelas terras, provocadas por influência de fazendeiros na região. A situação se agravou com a tentativa de assassinato do atual Cacique Xukuru, onde foram mortos dois dos seus companheiros. Um grupo de índios da Vila de Cimbres foi acusado de serem os responsáveis pelo atentado, o que ocasionou uma rivalidade que dividiu o grupo. Os acusados foram expulsos das terras Xukuru e suas casas incendiadas. Na tentativa de permanecerem como membros do povo Xukuru, esses fundaram um novo terreiro de Toré como forma de legitimação da sua etnia. E a veracidade do ritual foi alvo de crítica pelo grupo que permaneceu na terra. (NEVES, 2005) Outro momento de tensão foi vivenciado durante a homenagem a memória do Cacique “Xicão”, que ocorreu do dia 20 de maio de 2003, esse evento refletiu sua tensão na pisada tensa, mais forte do Toré quando os Xukuru desciam a Serra do Ororubá em direção a cidade de Pesqueira, encerrariam com um ato público em sua memória. Existia naquele ano uma demonstração de temor de novos conflitos, já que os índios expulsos estavam morando na cidade. No ponto de concentração para o ato público que se realizou no bairro Xukuru, O discurso do Cacique Marquinhos, tornou-se inflamado e exprimiu acusações, porém foi mantida a postura otimista e esperançosa: “Porque eu digo para vocês: eu nasci para ser o defensor do povo Xukuru e vou morrer sendo o defensor do povo Xukuru, porque já mais eu

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vou recuar dessa luta. Meu pai se foi, levaram ele. Chico Quelé se foi, tentaram incriminar nossas lideranças, nem por conta disso nós recuamos dessa luta. Fomos em frente e vamos mostrar os verdadeiros assassinos dos nossos companheiros que por aí tombaram nessa luta. E digo para vocês, se um dia eu me for nessa luta, novos guerreiros estão surgindo. Como dizemos, nossos guerreiros são plantados, para que deles surjam novas sementes e novos guerreiros”. (in,

GRÜNEWALD, 2005, p. 139-140)

Sempre que ocorrem apresentações do Toré em público, os discursos que o acompanha têm uma função uma política muito importante, que é de expor os problemas de relações de preconceitos, perseguições e denunciar os desmandos e descaso das autoridades governamentais para com a causa indígena. Mas sempre é deixada uma mensagem de incentivo à continuidade da luta e resistência às formas de depreciação da sua cultura.

Considerações finais

Após o contato direto e indireto com os Xukuru, percebemos que o Toré é uma manifestação cultural indispensável à vida dos seus atores, seja por lazer, confraternização ou para afirmação sóciopolítico. Esse que fundamenta e dar sentido as atividades cotidiana da comunidade, estabelecendo distinção de poder político e social conduzindo as ações de organização pelo caminho do misticismo e ao mesmo tempo fincado na realidade material, na necessidade da permanência da união que fortalece o grupo mantendo-o firme na luta pela reintegração da posse da Terra.

Referências bibliográficas ALMEIDA, Eliene A. de. (Org.). Xukuru, filhos da mãe Natureza: uma história de resistência e luta. Olinda: CCLF, 1997. ARCANJO, Jozelito Alves. Toré e identidade étnica: Os Pipipã de Kambixuru, índios da Serra Negra. Dissertação (Mestrado em Antropologia) UFPE, Recife, 2003. GRÜNEWALD, Rodrigo de Azeredo. (Org). Toré: regime encantado do índio do Nordeste. Recife: FUNDAJ, Editora Massangana, 2005.

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NEVES, Rita de Cássia Maria. Dramas e performances: processo de reelaboração étnica Xukuru nos rituais, festas e conflitos. Tese (Doutorado em Antropologia). Florianópolis: UFSC, 2005. SILVA, Edson. História, memória e identidade entre os Xukuru do Ororubá. Revista Tellus, Campo Grande, UCDB, 2007. (no prelo) - - - (2002). "Nossa Mãe Tamain". Religião, reelaboração cultural e resistência indígena: o caso dos Xukuru do Ororubá (PE). In: BRANDÃO, Sylvana. (Org.). História das religiões no Brasil. Recife: Editora Universitária UFPE, vol. 2, p. 347-362.

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