INTRODUÇÃO
Disciplina Manutenção Mecânica 2008
Peça
Conceitos Básicos
INTRODUÇÃO Todo e qualquer elemento físico não divisível de um mecanismo. É a parte do equipamento onde, de uma maneira geral serão desenvolvi-das as trocas e, eventualmente, em casos mais específicos, os reparos. Exemplos: rotor; mola, parafuso etc. Componente
Engenho essencial ao funcionamento de uma atividade mecânica, elé-trica ou de outra natureza física, que, conjugado com outro(s) cria(m) o potencial de realizar um trabalho. Exemplos: um motor a explosão, um motor elétrico, uma caixa de transmissão, um redutor, um teclado de Equipamento computador Conjunto de etc. componentes interligados com que se
realiza material-mente uma atividade de uma instalação. Exemplos: um trator, uma ponte rolante, um disjuntor,
Conceitos Básicos Sistema Operacional INTRODUÇÃO
Conjunto de equipamentos necessários para realizar uma função em uma instalação. Exemplos: uma frota de caminhões, um conjunto de laminadores, uma oficina elétrica ou mecânica de apoio etc.de Processo / Serviço Unidade Conjunto de Sistemas operacionais para geração de um produto ou serviço. Exemplos: uma siderúrgica, uma refinaria, uma usina de açúcar, uma agência bancária, um supermercado, um edifício comercial, uma usina de geração de energia, uma subestação etc. Família de Equipamentos Equipamentos com mesmas características construtivas (mesmo fabricante, mesmo tipo, mesmo modelo). Exemplos: Bombas Mausa BC5-PL; Impressora HP Laserjet 6L
Conceitos Básicos Item de Manutenção (OuINTRODUÇÃO simplesmente ITEM) Equipamento, Obra ou Instalação Defeito Ocorrência em itens que não impedem seu funcionamento, todavia po-dem, a curto ou longo prazo, Falha acarretar sua indisponibilidade. Término da habilidade de um item para desempenhar função requeri-da.
Manutenção Todas as ações necessárias para que um item seja conservado ou res-taurado, de modo a poder permanecer de acordo com uma condição especificada. Manutenção Preventiva Todos os serviços de inspeções, ajustes, conservação e eliminação de defeitos,visando evitar falhas.
Conceitos Básicos Manutenção Preventiva INTRODUÇÃO por Tempo
Serviços preventivos estabelecidos através de programação (sistemá-tica, lubrificação, inspeção), definidos por unidade calendário (dias, semana ou meses) ou por unidade não-calendário (horas de funciona-mento, quilômetros rodados, número de Manutenção Preventiva por Estado peças, número de operações). Serviços preventivos executados em função da condição operativa do equipamento (reparos de defeito, preditiva, seletiva e revisão geral). Manutenção Corretiva Serviços executados em itens com falha.
Classe
Importância operacional dos itens. Classe A - Fundamental ao processo (ou serviço) Classe B - Participa do processo (ou serviço) porém pode ficar desligado por algum tempo sem prejudica-lo Classe C - Não participa do processo (ou serviço)
Conceitos Básicos Prioridade
INTRODUÇÃO
Intervalo de tempo que deve decorrer entre a constatação da necessidade de manutenção e o início dessa atividade (emergência, urgência, necessária, desejável, prorrogável).
Manutenabilidade
Facilidade de um item em ser mantido.
Serviços de Apoio Serviços feitos pelo pessoal de manutenção visando: Melhoria da segurança industrial; Melhoria das condições de trabalho; Treinamento; Novas Instalações; Atendimento a outros setores não relacionados com sua atividade fim.
SUBDIVISÕES DA PREVENTIVA INTRODUÇÃO
INSPEÇÃO ROTINA
IF R B LU
O Ã Ç A IC
SISTEMÁTICA
REVISÃO DE GARANTIA
REVISÃO GERAL
SELETIVA
REPARO DE DEFEITO PREDITIVA
Subdivisões da Manutenção Preventiva: INTRODUÇÃO
1.Inspeção ou Manutenção de Rotina: Serviço caracterizado pela alta freqüência (Baixa periodicidade) e curta duração, normalmente efetuada utilizando os sentidos humanos e sem acarretar indisponibilidade do equipamento com o objetivo de acompanhar o desempenho de seus componentesManutenção Preventiva por Tempo.Esta atividade pode ser desenvolvidas pela manutenção, ou por, inspetores, ligados à area de manutenção com essa função especifica.Devido à sua curta duração, exige controle simplificado que deve entretanto ser processado, pois oferece grande contribuição ao diagnóstico do estado dos equipamentos.
Subdivisões da Manutenção Preventiva: INTRODUÇÃO
2.Manutenção Periodica Sistemática: Atividade em que cada equipamento pára após um período de funcionamento, para que sejam feitas medições, ajustes e, se necessário, trocar peças, em função de um programa preestabelecido a partir de experiências operativas, recomendações dos fabricantes ou referências externasManutenção Preventiva Por Tempo.Um bom controle de manutenção preventiva sistemática requer registros históricos, devendo portanto ser implementado após algum tempo de funcionamento dos equipamentos, uma vez que normalmente os fabricantes omitem os desconhecem os pontos de falhas de suas linhas de produção.Como alternativa para implantação imediata, podem ser atribuídas periodicidade a cada um, baseadas nas experiências profissionais dos executantes da manutenção, que irão sendo ajustadas para maior ou menor, através de acompanhamento da incidência de corretivas entre preventivas ou pela inexistência de defeitos constatados nas paradas programadas.
Subdivisões da Manutenção Preventiva: INTRODUÇÃO
3.Manutenção de Lubrificação: Adições, trocas, complementações, exames e análises dos lubrificantes-Manutenção Preventiva Por Tempo-Esta atividade pode ser executada pelo operador do equipamento ou por um lubrificador e, analogamente à anterior,exige controle simplificado, onde devem ser indicados os pontos a lubrificar, o tipo de lubrificante, a dosagem e a frequencia de lubrificação.Neste caso é fundamental o acompanhamento do processo para evitar que sua omissão ou má execução, acarrete sérios danos aos equipamentos.
Subdivisões da Manutenção Preventiva: INTRODUÇÃO
4.Manutenção de Revisão e Garantia: Exame dos componentes dos equipamentos antes do término de suas garantias, visando verificar suas condições em relação às exigências contratuais-Manutenção Preventiva por Tempo.
Subdivisões da Manutenção Preventiva: INTRODUÇÃO
5.Grandes Reparos ou Revisão Geral: Serviços em equipamentos de grande porte, que interrompem a produção-Manutenção Preventiva por Estado.É comum, para este tipo de atividade, a aplicação da Técnica deMPERT/PCM e a análise de custos específicos, o que justifica uma nomenclatura própria para facilitar a seleção dos registros a ela concernentes.
Subdivisões da Manutenção Preventiva: INTRODUÇÃO
6.Manutenção de Lubrificação: Troca de uma ou mais peças ou componentes de equipamentos prioritários, de acordo com entidades de pesquisa-Manutenção Preventiva Por Estado.
Subdivisões da Manutenção Preventiva: INTRODUÇÃO
7.Manutenção Reparo de Defeito: Reparo de equipamentos que apresentam variações em seu estado, como caracterizado anteriormente para a condição de defeitoManutenção Preventiva por Estado.
Subdivisões da Manutenção Preventiva: INTRODUÇÃO
8.Manutenção Preditiva ou Previsiva: Serviços de acompanhamento de desgaste de uma ou mais peças ou componentes de equipamentos prioritários através de análise de sintomas, ou estimativa feita por avaliação estatística, visando extrapolar o comportamento das peças ou componentes e determinar o ponto exato de troca ou reparo-Manutenção Preventiva por Estado.Como no caso anterior, trata-se de um Controle Preditivo ou Previsivo para execução de Manutenção Preventiva.
PRIORIDADE Padrão Americano INTRODUÇÃO 1 - Emergência - Manutenção que deve ser feita imediatamente após detectada sua necessidade. 2 - Urgência
3 - Necessária 4 - Desejável
- Manutenção que deve ser feita o mais breve possível, de preferência sem ultrapassar 24 horas, após detectada sua necessidade. - Manutenção que pode ser adiada por alguns dias, porém sua execução não deve ultrapassar uma semana. - Manutenção que pode ser adiada por algumas semanas (recomendável 4 ou 5), porém não deve ser omitida.
5 - Prorrogável - Manutenção que pode deixar de ser executada.
PRIORIDADE PadrãoINTRODUÇÃO Europeu 1 - Emergência - Manutenção que deve ser feita imediatamente após detectada sua necessidade. 2 - Urgência
- Manutenção que deve ser feita o mais breve possível, de preferência sem ultrapassar 24 horas, após detectada sua necessidade.
3 - Normal
- Manutenção que pode ser feita com mais de um dia, cujo prazo deve ser negociado com o solicitante.
INTRODUÇÃO
FMEA: Análise dos Modos de Falhas e Efeitos: A Análise dos Modos de Falhas e Efeitos é uma técnica que Oferece três funções distintas: 1) O FMEA é uma ferramenta para prognóstico de problemas 2) O FMEA é um procedimento para desenvolvimento e execução de projetos, processos ou serviços, novos ou revisados; 3) O FMEA é o diário do projeto, processo ou serviços. 02-06-2008
INTRODUÇÃO
FMEA: Análise dos Modos de Falhas e Efeitos: Como ferramenta , o FMEA é uma das técnicas de baixo risco mais eficiente para a prevenção de problemas e identificação das soluções mais eficazes em termos de custos, a fim de prevenir esses problemas. Como procedimento, o FMEA oferece uma abordagem estruturada para avaliação, condução e atualização do desenvolvimento de projetos e manter vários outros documentos atualizados. 02-06-2008
INTRODUÇÃO
FMEA: Análise dos Modos de Falhas e Efeitos: Como um diário, o FMEA inicia-se na concepção do projeto, processo ou serviço, e se mantém através da vida de mercado do produto.Qualquer modificação durante esse período, que afete a qualidade ou a confiabilidade do produto, deve ser avaliada e documentada no FMEA.
02-06-2008
INTRODUÇÃO
FMEA: Análise dos Modos de Falhas e Efeitos: Como Funciona o FMEA? Essa ferramenta é mais eficaz quando aplicada em um esforço de equipe; entretanto, o FMEA pode e tem sido executada como esforço individual.As vantagens e desvantagens de cada abordagem podem ser estimadas ponderando-se custo e benefício associados a cada uma.
02-06-2008
FMEA: Análise dos Modos de Falhas e Efeitos: INTRODUÇÃO
Como Funciona o FMEA? O desenvolvimento e a execução do FMEA gera custos;entretanto, quando feitos de forma eficaz, podem resultar em um retorno significativo de qualidade e confiabilidade.Esse retorno é obtido através da redução do custo de falha, reunindo o conhecimento de todos ( a equipe) os que compreendem como o projeto, processo ou serviço é: 1. Projetado; 2. Produzido; 3. Utilizado e mal utilizado. 02-06-2008
FMEA: Análise dos Modos de Falhas e Efeitos: INTRODUÇÃO
Como Funciona o FMEA? Quando o FMEA é feito em equipe, a chance de melhor identificação e prevenção dos modos de falhas potenciais é maior do que quando é feita individualmente. Embora o custo de de senvolvimento do FMEA seja muito inferior quando é feito por um indivíduo, as chances de melhor identificação e preven ção dos modos de falhas potenciais é consideravelmente me nor e o retorno de qualidade/confiabilidade talvez não exceda o custo de desenvolvimento e manutenção do FMEA. 02-06-2008
FMEA: Análise dos Modos de Falhas e Efeitos: INTRODUÇÃO
Como Funciona o FMEA? A Análise dos Modos de Falhas e Efeitos deve ser desenvolVida e implementada por uma equipe. Um dos objetivos da Equipe é dar suporte ao engenheiro responsável pelo proJeto. O FMEA não foi projetado para tomar o lugar das deciSões ou do trabalho do engenheiro. É simplesmente uma ferra Menta criada para ajudar o engenheiro a identificar melhor Os possíveis problemas que talvez não tenha considerado.
02-06-2008
FMEA: Análise dos Modos de Falhas e Efeitos: INTRODUÇÃO
Como Funciona o FMEA? O engenheiro é provavelmente quem melhor conhece o proje to;entretanto, como pessoa, ele não pode ver esse projeto co mo outras áreas o vêem. A capacidade de ver o projeto de to das as perspectivas é uma vantagem de fazer o FMEA em equipe.Todas as áreas ou grupos que influenciam a qualidade/confiabilidade final do projeto ou que podem ser afetados pelo projeto são capazes de fornecer novas idéias para iden tificar problemas potenciais e ajudar a prevenir esses pro blemas. 23-11-09
FMEA: Análise dos Modos de Falhas e Efeitos: INTRODUÇÃO
Elementos Básicos do FMEA:
1. 2. 3. 4. 5.
Planejando o FMEA Modos de falha------Causa-----------Efeito Ocorrências------Severidade---------Detecção Interpretação Acompanhamento
23-11-09
FMEA: Análise dos Modos de Falhas e Efeitos: INTRODUÇÃO
Elementos Básicos do FMEA: 1. Planejando o FMEA: Selecionar o projeto de FMEA com maior potencial de retorno de qualidade e confiabilidade para a organização e seus clientes. 2. Modos de Falha-Causa-Efeitos: Perguntar e responder às três seguintes perguntas: • Como pode falhar? • Por que falha? • O que acontece quando Falha? 23-11-09
INTRODUÇÃO