Livro Sonhos Em Bva - Volume 2

  • December 2019
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  • Words: 6,159
  • Pages: 32
S o n h o s em B V A

Rio Branco – Acre 2007

Maria Iracilda G. C. Bonifácio – Profª. de Português

Copyrigth © 2007 - @ BONIFÁCIO, Maria Iracilda G. C. (Org.)

Editoração Eletrônica/Capa – LIMA, Reginâmio B. Imagens para a Capa – Gabriel Henrique, Allys Beatriz, Emanuele, Ester, Paulo Kelven, Stive Keiton, Caroline, João Marcos, Taylinne, Irenilsa, Janaina.

Idéia Original/Produção/Execução – BONIFÁCIO, Maria Iracilda G. C. Pareceristas e Revisoras: Paula Regina Moura Leão da Silva Claudenice Nunes dos Santos

Coord. da Escola Berta Vieira de Andrade – Maria de Nazaré Arruda Mary Anny Namen de Souza Nágila Cristina A. Silva

Direção da Escola Berta Vieira de Andrade – Francisco Roberto Simão de Oliveira

Textos dos Alunos das 6ª séries – 2007.

É permitida a reprodução total ou parcial desta obra, desde que citada a fonte.

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Apresentação

A escola cumpre papel fundamental na transformação da sociedade. No entanto, para que isso ocorra efetivamente, é preciso que haja uma aprendizagem vivenciada a cada momento, não apenas no contexto das atividades escolares, mas também no contínuo convívio com os membros da sociedade. A escola não pode desempenhar com sucesso sua missão de educar na/para a cidadania, em um compromisso de responsabilidade mútua na formação das crianças e dos jovens, se estiver apartada da comunidade e da realidade em que vivem os alunos. Ela precisa do apoio e colaboração das pessoas que estão a sua volta para poder proporcionar formação de qualidade a seus alunos. Pensando nisso, desenvolvemos o Projeto de Leitura Sonhos em B.V.A., tendo como foco a concretização de um importante objetivo educativo da escola: formar cidadãos competentes e habilitados para manifestar suas concepções através da cultura escrita. Buscamos, incentivar os alunos a serem verdadeiros usuários da leitura, capazes de se beneficiar do acesso a qualquer tipo de texto e de expressar-se por escrito. O Projeto de Leitura e Produção Textual foi desenvolvido durante o primeiro semestre de 2007, como parte das atividades pedagógicas relacionadas à disciplina Língua Portuguesa. O produto final deste Projeto foi o livro Sonhos em BVA, que traz uma coletânea dos textos produzidos pelos alunos das Quintas e Sextas séries do Ensino Fundamental. Colocar disponível para professores e alunos o material produzido pelos próprios educandos é uma oportunidade ímpar, pois com isso, não apenas estaremos incentivando a produção textual de autores da terra, mas dando um passo importantíssimo no âmbito educacional em nosso Estado. Poder ter à disposição um

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material didático que fale das esperanças de nossas crianças, jovens e adolescentes, de fatos típicos da realidade local sempre foi uma preocupação do corpo docente estadual. Pretendemos dar este passo inicial em busca de um diálogo mais estreito com as coisas de nossa terra. Com a oportunidade que nos cai à mão, de levar à comunidade escolar acreana uma coletânea de textos nos quais podemos identificar não apenas cenários, linguagens e personagens, mas também sonhos e esperanças comuns, buscamos contribuir com a educação em nosso Estado e com a formação consciente de nossos alunos diante da vida social contemporânea. Poder participar dessas práticas de leitura do mundo a partir da ponte oralidade-escrita é um importante fator de inclusão social. Procuramos desenvolver nos alunos o interesse em ler e ouvir histórias, manifestando sentimentos, experiências, idéias e opiniões em situações de leitura compartilhada e/ou recorrendo à biblioteca da classe, da escola ou do bairro. O resultado não poderia ser outro: textos fantásticos que trazem um pouco da contribuição de “nossos novos autores” para a sociedade acreana. Eles não são apenas meninos e meninas “brincando de escrever”, são pessoas que realmente tem algo a oferecer, suas histórias trazem a marca do sonho e da esperança de um mundo melhor. Por isso, vale a pena investir nestes novos talentos, acreditar que mais que a produção de um livro, eles nos trazem uma lição de vida. Sonhos em B.V.A., diante da carência de produção escrita que aborde a realidade local, traz vivências e sonhos com os quais os alunos e professores de nossa rede de ensino, pública ou particular, podem se identificar e se inspirar para novas produções. MsC. Maria Iracilda G. C. Bonifácio - Professora

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As amigas Era uma vez uma menina que se chamava Yara. Ela não tinha amigas e se sentia muito sozinha. Yara havia sido transferida para um novo colégio que se chama Berta Vieira de Andrade. Ela estuda na quinta série e encontrou muitas amigas: Dimily, Ana, Eline, Andreyna, Kelly e Sabrina. Agora ele é feliz porque encontrou várias amigas legais e todos os dias elas se encontram para brincar. Yara

O carro Era uma vez um super-carro. Ele era de várias cores: preto, vermelho, azul e branco. Um dia, certa família resolveu passear e alugou esse carro. Mas, o carro não era bobo e falou: __ Ah! Eles não perdem por esperar! Então, eles foram viajar com esse carro. No meio da viagem o carro furou o pneu da frente. Como o ar vazou todo, eles pensaram em desistir da viagem. Mas, eles não desistiram. Colocaram um pneu novo e seguiram rumo à Bolívia. E viveram felizes para sempre. José Cristiano

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A Belinda Belinda é uma cachorrinha engraçada. Ela tem dois anos, gosta de passear e sua comida preferida é lagosta. Além disso, é peluda e gosta de brincar muito. Belinda é divertida! O nome de sua dona é Andreyna. A cadelinha gosta muito do cachorrinho Abelardo. Os dois sempre vão juntos ao “Pet Shop”. Os dois cãezinhos gostam de ir ao cinema e assistir ao filme Romeu e Julieta. Quando eles voltam para casa, vêm cantando a música: “Choc, choc, Choc...” Os dois são brincalhões e se amam muito. Andreyna

Minha história De manhã joguei bola com meus amigos... Agora leio uma história interessante na aula de História. Agora estou em casa. À tarde, levei meus amigos para conhecer a natureza no Parque Chico Mendes. Lá conhecemos muitos animais, cobras, jacarés, pássaros, árvores. Mas, de repente, começou a chuva! Tivemos que esperar passar para voltarmos para casa. Daqui a algumas horas, voltarei para a escola. Edirlan

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Nossa cidade Nossa cidade não é perfeita, mas é um lugar bom para se viver. Muitas coisas acontecem que trazem problemas ao nosso meio ambiente: o esgoto dos bairros cai dentro do Rio Acre. Como não tem tratamento, acaba causando contaminação e doenças. As pessoas também estão destruindo a cidade. O homem está fazendo queimadas, destruindo a natureza. Não percebem que fazendo isso, estão destruindo a si mesmo. Eles jogam todo o lixo nos igarapés, rios, lagoas, etc. Isso tudo causa enchentes, que destroem casas, trazem doenças, animais como cobras e ratos para dentro de casa. Para evitar todo esse prejuízo, deveríamos deixar de jogar lixo nas ruas, não destruir a natureza evitar queimadas... Assim, nossa cidade pode se tornar mais bonita e um lugar melhor para se viver. Arlindo

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A Gatinha Marie A gatinha Marie, como é vaidosa e bem cuidada! Estava almoçando na área da casa de sua dona quando de repente apareceu Minie, a gatinha da vizinha. A gatinha Minie, como é malvada, roubou o almoço de Marie. Subiu em uma árvore e disse: __ Rá, rá, rá! Você nunca vai me pegar! __ Vamos ver! Quem ri por último ri melhor! – disse a gatinha Marie. Naquele instante, a Minie caiu da árvore. Ficou assustada e foi para casa. Nunca mais a gatinha malvada voltou a perturbar Marie. Daí, Marie pegou seu almoço de volta e ficou muito, muito feliz! Suena

A flor e o cravo Era uma manhã de sol... Estava dentro de um saquinho e galhinho bem seco. Dentro dele não tinham nem um pingo de água. Já no outro dia, estava lá naquele mesmo lugar do jardim uma linda flor vermelha. Os donos do jardim ficaram muito felizes pela chegada daquela florzinha. Todos os dias ela era aguada pelos seus donos. Todas as manhãs, a florzinha ficava mais feliz ainda, porque era regada por seus donos. Na casa ao lado, havia nascido um lindo cravo. Todos ficaram felizes com a chegada da primavera e com o colorido das plantas que desabrocham lindas flores. Nayara

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Os construtores da Natureza A aranha Argiope Argentada, muito comum nos jardins, escolhe com cuidado os galhos na árvore, nu,a rocha ou parede. Depois, com um técnico trabalhar, ela segue um projeto bem determinado. Primeiro estende um fio, depois forma um quadrado com outros fios. Depois, fabrica muitos raios, constrói um espiral no final. Se põe junto á teia e dá o aviso de que o almoço está servido. Emillayne

O sonho do leão Certo dia o leão estava dormindo. Ele estava sonhando que era um passarinho e que seu pai ia embora. O passarinho – quer dizer, o leão, não sabia voar e estava prestes a cair da árvore. Então, o leão se acordou e pensou que era aquele passarinho. No outro dia, de madrugada, viu seu pai fugindo. Ele não sabia o que seu pai estava fazendo. Mas sabia que seu pai estava fugindo, sim. Então, ele desesperadamente correu atrás de seu pai. Correu tanto que cansou... E quando pensava que ia encontrar, seu pai não estava fugindo, ele is apenas comprar o café da manhã. Renoá Gabriel

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Miguel e seu amigo João Era uma vez, muito longe daqui, lá no Pólo Sul, dois amigos esquimós. Um era mais sério, chamava-se Miguel, o outro era mais falante e gostava de contar piadas, seu nome era João. Os dois amigos moravam em dois iglus que ficavam bem próximos. Os iglus são casas construídas de gelo em que os esquimós vivem. Um certo dia, João, o amigo mais alegre, quis ir pescar. Só que havia um problema: Miguel não quis ir pescar com ele, e disse: __ João, eu nunca pesquei. Nem quando era pequeno. Mas eu vou assim mesmo. Então, no dia seguinte, pegaram as varas de pescar e foram para um lago. Ao chegarem lá, começaram a pescar. Estavam com muita sorte, pois pescaram muitos peixes. João e Miguel já estavam arrumando suas coisas para voltarem para seu iglu, quando de repente, ouviram um barulho estranho... Eles começaram a correr para um iglu abandonado para poderem se abrigar e descobrir o que era aquele ruído tão estranho. O barulho estava chegando cada vez mais perto, até que chegaram no iglu. De lá, observaram que em longe havia um homem caminhando na neve. Esperaram um pouco, o barulho parou. Resolveram correr até o carro deles, que estava estacionado ali próximo. Ligaram o carro, mas, não funcionou. Aricles

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Mustafa, o Gato Ingrato Dizem que há muito tempo, em uma terra muito distante, existiu um gato muito bonito e diferente dos outros gatos. Seu nome era o Rei Mustafa. Ele reinava sobre todos os gatos. Mustafá era muito ingrato. Não dava alimento para os outros gatos. E olha que ele era cheio de coisas deliciosas! Ele era muito mal humorado e ranzinza. Em seu castelo havia todos os tipos de alimentos deliciosos. Certo dia, essa história mudou. Mustafá encontrou uma ela gatinha chamada Madalena. Eles se casaram e com algum tempo, tiveram um lindo gatinho. Mustafá se arrependeu de tudo o que tinha feito e passou a ser gentil com os outros gatos. Ele dividia todas as coisas gostosas de seu castelo com os gatinhos pobres. Realmente, com sua nova família ele mudou para melhor. E seu nome mudou de Mustafá, o Gato Ingrato, para Mustafá, o Rei dos Gatos, muito engraçado e animado. E assim viveram felizes por muitos e muitos tempos. Keslle

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A galinha falante Era vez uma galinha muito falante chamada Francisca. Ele se intrometia na vida de todos. Gostava de colocar espiões para vigiar tudo o que acontecia no galinheiro para depois falar para as outras galinhas. Até que um dia, resolveu se meter de cara com uma cobra, chamada Romaria. Romaria não gostava dos galos, só das galinhas. Miria, a amiga de Francisca bem que avisou, mas ele não quis saber. Romaria sempre trazia novidades fresquinhas do galinheiro para a galinha fofoqueira. E Francisca, por não saber com quem estava se metendo, acabou brigando com Romaria. Alguém contou uma fofoca para a cobra, dizendo que Francisca estava falando mal dela para todo mundo no galinheiro. A briga foi muito fia. Francisca ficou muito machucada. Miria chorou muito por causa de Francisca. E deu muitos conselhos para sua amiga. Francisca, então, aprendeu a lição e nunca mais se meteu na vida dos outros. Miria disse a ela: __ Francisca, você aprendeu a lição? Nunca mais se meta na vida dos outros. __ Sim, Miria. E as duas ficaram lá pelo galinheiro. Em vez de fazer fofocas, Francisca resolver ajudar a quem precisava. Moral da História: Cuide de seu galinheiro! Claudiomar e Mateus Ferrara

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As amigas Sandy e Miria Sandy e Miria eram duas amigas muito unidas. Elas nunca brigavam. Mas, certo dia, porém, discutiram sem motivo e passaram muitos dias brigadas. Sandy ficou com Ana e Rute e Miria ficou com Romário. As outras amigas das duas não agüentavam mais ver aquilo e tiveram uma idéia genial... Resolveram fazer uma festa a fantasia. Mandaram o convite só para Sandy e Miria. As duas se fantasiaram e foram para a festa. Chegando lá, estava tudo escuro. Acenderam a luz... Miria disse: __ Cadê todo mundo? Sandy respondeu: __ Eu é que pergunto. As duas tinham ficado trancadas. Os amigos das duas tinham tramado tudo com Romário. Ele tinha emprestado a casa para realizar a festa. Mas, que nada. Não tinha festa nenhuma, eles queriam mesmo é unir as duas amigas novamente. Romário, vendo o desespero das duas para saírem da casa, disse: __ Vocês só sairão se fizeram as pazes. Sandy respondeu: __ Imagina... Eu? Então, continuaram trancadas por um bom tempo. Ao verem que não iriam sair, se juntaram e conseguiram pular pela janela. Quando chegaram do lado de fora da casa, Sandy confessou: __ Miria, para falar a verdade, eu já estava sentindo a sua falta... __ Eu também, Sandy. Vamos voltar a ser amigas? __ Sim, vamos! Todos gritaram de emoção. As duas amigas estavam unidas de novo e voltaram a ser as melhores amigas mesmo. Francisca

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A fuga Era uma vez, um lindo dia para se brincar. A dona Abelhinha tinha quatro filhos, três meninos e uma menina. Eles se chamavam João, Dedé, Caio e Rosa. Dona Baratinha disse a seus filhos, que como o dia estava lindo, ia fazer umas compras. Disse que ia voltar logo e que eles não deveriam sair de lá. Lá perto da casa da Dona Abelhinha havia uma montanha bem alta e perigosa. Um dos meninos falou assim: Vamos brincar de escalar montanhas? E o outro respondeu: Vamos... Mas... a mãe disse que não era para sairmos de casa! Mas, não vai acontecer nada! E quando a mãe chegar, a gente já vai estar aqui! Então eles foram brincar na montanha. Passou bastante tempo e eles ainda não tinham chegado... A Dona Abelhinha chegou e não viu ninguém. Então, ela resolveu ir atrás de seus filhos. Ela procurou... procurou... procurou... Já estava anoitecendo e ela pensou que estava acontecendo alguma coisa com eles. Passou-se mais algum tempo e eles finalmente chegaram em casa. A Dona Abelhinha brigou com eles, pois poderia acontecer alguma coisa ruim lá na montanha. E ela queria o bem de seus filhotes... Eles ficaram de castigo, para pensar um pouco no que tinham feito e, depois, pediram desculpas a sua mãe. Então, os filhos de dona Abelhinha entenderam que sua mãe os amava tinha ficado muito preocupada com eles. Depois, ficou tudo bem e viveram felizes para sempre... Hamaiana

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O pirata do dedo mindinho Era uma vez um pirata, tão pequeno que sua altura era do tamanho de um dedo mindinho. Certo dia, ele entrou num castelo mal assombrado. Quando ele percebeu, dentro do castelo havia um navio. Mas, aquela embarcação lhe parecia meio familiar, ele jurava que aquele era seu navio, do tamanho de uma mão. Ele subiu no navio e falou: __ A bordo, marujo! – mas, não tinha ninguém. Ele procurou dentro do navio, mas, não achou ninguém. Não tinha marujo nenhum, mas, ele achou um baú de tesouro. O pirata, feliz da vida, exclamou: __ Estou rico! Estou rico! Railson

A joaninha e a flor Era uma vez uma joaninha que não tinha amigos. Sem querer, ela esbarrou na flor. De repente, uma voz disse: __ Ai! Isso doeu, Joaninha! A joaninha, percebendo que era a flor, disse: __ Desculpa, flor! É que eu estou triste. Eu não tenho amigos para brincar... A flor, então, lhe falou: __ Eu posso ser sua amiga, para sempre! __ Sério? – perguntou a joaninha. __ Claro! Amigas para sempre – disse a flor. A joaninha falou: __ É! Que legal! Vou ser sua amiga para sempre! Obrigada pelo convite, amiga! Tatiane

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O coração Oi! Meu nome é Natanael, um coração solitário. Queria alguém para amar... Estou tão solitário... que não percebo as horas passar... Queria encontrar alguém pronto para me amar. Andando pelas ruas têm tantos casais de namorados. Espero chegar a minha vez... Andando pelas ruas, Natanael viu, certa vez, uma garota linda que se chamava Natali. Ao passar por ele, Natali também achou-o muito interessante: __ Como você se chama? Está tudo bem?- disse Natanael. __ Tudo bem. Meu nome é Natali. __ Que coincidência, nossos nomes são parecidos, começam com a mesma letra. Eu me chamo Natanael. Os dois passaram a se encontrar todos os dias para conversar, tomar sorvete, ir ao cinema, passear no parque... Enfim, aquele coração solitário já não parecia mais tão sozinho... Certo dia, Natanael tomou uma decisão e disse: __ Natali, quer namorar comigo? __Claro que sim! E a partir daquele dia, Natanael nunca mais ficou solitário. Nauany

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Dois macacos e um leão Era uma vez dois macacos que se chamavam Mico e Jubá. Mico era um macaco muito alegre e feliz, mas, Jubá era muito mal humorado. Na mesma floresta que moravam os dois macacos, morava também o leão Ares. Jubá era um macaco carnívoro. Ele sempre pegava as caças do leão. Até que um dia, o leão caçou uma presa grande e deixou em seu território, que era perto da árvore em que os macacos moravam. O leão, em um terrível desleixo, deixou a caça perto da árvore e foi tomar água no rio. O Jubá já estava de olho na comida do leão. Quando o Mico viu que seu amigo pretendia roubar a caça do leão, disse: __ Jubá, não faça isso, porque o leão pode lhe pegar. Nesse instante, o leão já estava voltando para pegar sua comida... Viu o Jubá indo pegar seu alimento e correu... pulou em cima do macaco. Jubá gritou: __ Ááááá´! Seu amigo mico ouviu e foi ajudá-lo: __ Leão, solte o Jubá! O leão soltou-o e falou: __ Mas, mande ele não voltar a pegar meu alimento. Mico respondeu: __ Está bem, mas como nós moramos muito perto um do outro, podemos ser amigos. O Leão respondeu: __ Sim. E a partir daquele dia, Ares, que era o Leão, passou a dividir o seu alimento com os macacos. E assim, viveram felizes para sempre. Gabriel, César, Vítor, Wilkey

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O Grilinho e o Sapo Era uma vez um grilo, um sujeito muito esperto. E tinha também um sapo, o coitado não era lá muito esperto. Um dia eles foram caçar e mataram seis caças. Foram, então dividir. O grilo, como era muito esperto, disse: __ Como fui eu quem lhe chamei, eu fico com quatro e você com dois. E o sapo pensou, pensou e pensou... e disse: __ Olha, seu grilo espertinho, seis dividido para dois é três. E você ficou com quatro e eu com apenas dois. Você está querendo ser muito esperto, heim! Mas, com sua esperteza não me engana, está ouvindo? O grilo ficou calado e disse: __ Está bom. Fique com três e eu com três. Então, eles fizeram outras divisões e ficou tudo certo, pois o grilo havia aprendido a diferença entre a esperteza e a desonestidade. Ediclei

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A borboleta do jardim Certo dia, Júlia acordou e viu uma borboleta em seu jardim. Júlia achou a borboleta muito linda, pousada sobre sua rosa. Júlia a observou, observou e viu que a cor dela era preta e amarela. A menina viu que a borboleta era diferente, pois sua cor era muito rara. A borboleta chorava e chorava, pois estava muito triste. Júlia lhe disse: __ Por que choras? A borboleta respondeu: __ Porque as outras ficam zombando de mim. __Borboleta, não importa a sua cor, Deus criou você dessa cor porque ele quis essa cor. Você tem uma beleza rara. Não deixe as outras zombarem de você. Não chore, vá brincar. E a borboleta pensou bem e viu que ser diferente não era um problema. E voou e foi chamar outras borboletas para brincar. Letícia

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Perdidos na Floresta Um grupo de jovens viajava de carro pela estrada: Peter, Roberto, Vanessa e Vanda. Estava tudo tranqüilo, quando de repente, chegaram em um trecho da estrada que estava bloqueado. Peter, que dirigia o carro, resolver ir por um atalho... Mas, ele não viu a Placa em que estava escrito: “Perigo. Não ultrapasse”. E continuaram. Então, prosseguiram viajando. Tudo estava calmo na estrada. Quando, de repente, o pneu furou. Eles foram obrigados a descer do carro e encarar a mata em busca de algum morador do local que pudesse ajudá-los. Após andarem alguns metros mata adentro, encontraram uma casa, mas, não sabiam o que esperava por eles. Peter foi o primeiro a entrar, e os outros em seguida. Naquele instante, surgiu um barulho de um carro. Para improvisar, se esconderam. O barulho estava chegando cada vez mais perto, mais perto e mais perto... A porta se abriu e então os jovens viram algo extraordinário: dois monstros incríveis. Os jovens, desesperados, fugiram pela mata e os monstros foram pela estrada, pois achavam que eles iam procurar voltar pelo lugar de onde tinham vindo. Enquanto corriam, Roberto caiu e se machucou. Dentro da mata, então, eles acharam uma torre de comendo, subiram até lá e descobriram que o velho rádio ainda estava funcionando. Fizeram contato com a Polícia e pediram ajuda. Os policiais foram socorrê-los depressa. Mas, não sabiam a localização exata de onde estavam.

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Enquanto isso, na floresta, os quatro amigos começaram a ouvir passos na escada da torre de comando. Alguém se aproximava... De repente alguém abre a porta da sala do rádio: __ Surpresa! Os outros dois amigos da turma que tinham vindo antes pela estrada para pregar uma peça em Peter, Roberto, Vanessa e Vanda. Aliviados, os quatro amigos viram que não tinha monstro nenhum, era apenas uma fantasia que os garotos estavam vestindo... __ Isso não vai ficar assim... – disse Vanessa. __ É, vocês quase nos matam, do coração! – completou Vanda. Justo neste momento a Polícia chega e vê que tudo não passava de uma brincadeira de amigos. Cuidaram dos ferimentos de Roberto e ainda conseguiram carona com os policiais para irem até a cidade mais próxima consertar o carro. Mateus

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Os dois ursos e o papagaio Era uma vez dois ursos que andavam por aí. Quando eles estavam andando por um caminho encontraram uma casa para morar. Nessa árvore, havia uma linda casa para se abrigarem e comida para eles comerem. Havia também um papagaio morando naquela árvore, mas os ursos não sabiam que ele morava lá. Quando o papagaio estava voltando para casa viu os dois ursos. O papagaio ficou muito assustado, pois nunca havia visto outro animal em sua árvore. E ainda mais comendo suas frutas. Ao perceberam que alguém vinha vindo, os ursos se esconderam. Quando o papagaio chegou até a casa, os dois ursos correram e o papagaio não conseguiu pega-los. Então, em um belo dia, eles se encontraram em um passeio e resolveram ficar amigos e unidos para sempre, em sua árvore. José Sávio

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O fazendeiro perdido Era uma vez um fazendeiro que morava muito distante. Um dia, ele saiu para caçar, quando caiu em uma armadilha. Ele pensou que havia outros caçadores na floresta. Passou dia e noite e nada de alguém chegar para salva-lo. Na casa do fazendeiro havia uns cachorros, seus nomes eram Duque, Laion, Espaique. O fazendeiro não tinha dado comida para eles antes de sair. Os cachorros, com muita fome, foram atrás de comida pela floresta e escutaram o gemido de seu dono. Como os cães começaram a latir muito, o fazendeiro, ouvindo, começou a gritar __ Aqui! Aqui! Socorro! Os cães eram treinados e um deles ficou onde estava o fazendeiro e os outros foram até a cidade atrás de um policial. Passado algum tempo, chegaram os dois cães e o policial. Ele desarmou a armadilha e soltou o fazendeiro, que voltou para casa. Os cachorros ganharam um novo trabalho, foram ajudar os policiais em suas investigações. Wellington

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O Raiozinho de Sol Era uma vez um Raiozinho de Sol... Ele era muito curioso, queria conhecer as flores... E, para isso, resolveu desgrudar de seu pai, o Sol. Raiozinho de Sol foi para a floresta... Passou o dia inteiro brincando com as flores, cuidando das plantas para que elas crescessem mais e ficassem bem bonitas. Mas a tarde foi chegando, era hora de seu pai Sol se despedir para que a Lua trouxesse o descanso para os homens e os animais que viviam na floresta. Quando ia anoitecendo, porém, Raiozinho de Sol resolveu ficar um pouco mais na floresta. E, então, estava formada a confusão... Em vez de todos descansarem, a lua não chegou, pois nosso amiguinho não quis se retirar com seu pai. O senhor Sol ficou muito preocupado, procurando Raiozinho por todos os lugares. Como a noite ficou iluminada com o Senhor Sol e com o Raiozinho que brincava na floresta as pessoas e os animais continuaram trabalhando, pensando que ainda era dia. A noite ensolarada passou e de manhã, tanto o Sol quanto o Raiozinho, as pessoas e os animais estavam muito cansados. Foi um dia sem fim... Nenhum bichinho conseguiu dormir... Muito cansado, Raiozinho conseguiu encontrar novamente seu pai, que lhe deu uma bronca por ter sumido por tanto tempo. Disse o Senhor Sol: __ Raiozinho, onde você esteve todo esse tempo? Agora estão todos cansados... Para se desculpar com todos, peça desculpas pelos problemas que causou e chame a senhora Lua para trazer o descanso que todos merecem.

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A senhora Lua chegou e finalmente, depois daquele dia quase interminável, todos puderam descansar. Inclusive Raiozinho e seu pai. Raiozinho pediu desculpas a todos e disse que não ia mais passear sem a permissão de seu pai e também pensaria em tudo o que fizesse para não atrapalhar a vida das pessoas e dos bichos. Inês

Todos assustados com a pantera Todos na floresta tinham medo de se comunicar com a pantera. Ela comia todos os que via na selva. Os animais tinham medo dela. Quando sabiam que ela estava se aproximando, ficavam bem escondidos em suas tocas. Mas, tinha um rato muito corajoso que não tinha medo da pantera. Ele, apesar de ser bem pequeno, resolveu enfrentar a fera. Quando a pantera o viu o pequeno animal correu para pegá-lo. Por sorte, ia passando um viajante armado por lá. E, então, foi a pantera que ficou com medo e resolveu não mais ameaçar os animais da floresta. Depois que os outros animais ficaram sabendo, saíram de suas tocas e ficaram muito felizes. Agradeceram ao viajante por ter mostrado à pantera que até os animais mais ferozes podem sentir medo também um dia. Luan Vieira

Maria Iracilda G. C. Bonifácio – Profª. de Português

O resgate do grilo Era uma vez um grilo muito feliz, que na semana dos namorados ia se casar. Seu nome era Gringo. Ele precisava ir até a casa de sua noiva e tinha que atravessar um bosque muito perigoso. Para chegar até lá, tinha que passar por gaviões, lagartos, cobras, camaleões, sapos, armadilhas de caçadores, muitas cachoeiras. Era realmente muito perigoso... Sua mãe, a senhora Grilauda, preparou-lhe um lanche para comer no caminho. Ele colocou a mochila nas costas, o chapéu na cabeça e partiu. Quando estava no meio da viagem, Gringo encontrou a cachoeira. Resolveu pegar um galho para ajudá-lo a atravessar. Quando já ia chegando do outro lado, o galho quebrou e ele ficou preso em uma pedra, no meio do rio. O grilo passou um bom tempo lá, até que os parentes da noiva viram que estava demorando disseram: __ Vamos procurar o noivo! Então, chegaram à cachoeira e viram o grilo sobre a pedra. Jogaram um galho e ele segurou firme. O puxaram para cima e o colocaram em uma carruagem. O casal de grilinhos resolver realizar o casamento logo, pois o susto havia sido grande. A festa foi muito bonita. Eles se casaram e viveram felizes para sempre. Ian Mateus

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O coelhinho infeliz Era uma vez um Coelhinho muito infeliz que se chamava Rui. A razão de tamanha infelicidade era porque ele era muito atrapalhado. Um dia, o Coelhinho resolver ir ao mercado com seus irmãos. O dono do mercado era o senhor Esquilo. __ Oi, senhor Esquilo – disse o Coelhinho ao chegar ao mercado. __ Olá, Coelhinho! __ Nossa mãe mandou-nos vir comprar comida. Estava tudo indo bem, mas, foi só entrar no mercado que o Coelhinho já foi tropeçando e derrubando tudo. Os irmãos dele ficaram rindo e, muito triste, resolveu ir embora. O Coelhinho, já muito longe de casa, começou a achar aquela parte da floresta muito estranha. Ele acabou se perdendo. Andou, andou... Até que encontrou uma casa muito velha. Nela morava um casal de gatos. Coelhinho resolveu entrar... __ Oi! Como é seu nome, Coelhinho? __ O meu nome é Rui. __ Você pode ficar na nossa casa. Pensando finalmente ter encontrado alguém que o compreenderia, Rui resolver ficar. Mas, a verdadeira intenção do casal de gatos era engordar o coelho Rui para depois comêlo. Os dias foram passando e Rui foi ficando mais confiante, já não derrubava mais as coisas. Parecia ter encontrado verdadeiros amigos.

Maria Iracilda G. C. Bonifácio – Profª. de Português

Mas, certo dia, o Coelhinho encontrou um pequeno amigo rato que lhe disse: __ Não fique aqui! Os gatos querem lhe comer! O Coelhinho, muito assustado, saiu na floresta desesperado. Os gatos, ao perceberem que sua “comida” estava fugindo começaram a correr atrás de Rui. Mas, o coelhinho foi mais esperto, conseguiu fugir dos gatos. O amigo Rato disse que sabia onde Rui morava e o levou para a casa da Dona Coelha. Quando chegou lá, Dona Coelha ficou muito feliz, por ter reencontrado seu filho. Abraçou Rui e disse que o amava do jeito que ele era. Não importava se às vezes ele tropeçava nas coisas. Seus irmãos lhe pediram desculpas e prometeram que não iam mais rir dele. A família, então, ficou mais unida e viveram felizes. Alércio

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Amor de mãe __ Olá, mamãe! – diz Mickael colocando a mochila sobre a mesa. Sua mãe pensa que ele está chegando da escola. __ Olá meu filho! Como foi na escola? __ Ótimo! Tirei um 10 maravilhoso! __ Que legal! Continue assim! A mãe de Mickael não sabe que ele foi reprovado com 1,5 em Artes e nem imagina que o Policial da Família está a caminho de sua casa. __ Toc, toc... __ O quê? Posso lhe oferecer alguma informação, senhor Policial?! – exclama alegre a senhora Mirlane, mãe de Mickael. __ Senhora, estou aqui para conversar com a senhora sobre o seu filho. Os pais são parceiros da escola e o Mickael tem realmente nos preocupado... __ Mas, então, me diga o que está acontecendo... Ele acabou de me dizer que estava tudo bem na escola... __ Mas, infelizmente, não está... A senhora pode, por favor, chamar o Mickael para conversarmos os três juntos? Quando o menino, envergonhado, chega na sala, o policial continua: __ Dona Mirliane, seu filho tentou pular o muro da escola e agrediu a Coordenadora Pedagógica que tentava aconselha-lo. Além disso, tem tido dificuldades em Artes, ele tirou 1,5 na prova. Já tentamos várias vezes conversar a respeito. A mãe desmaia antes de o Policial terminar... Mickael, desesperado, corre para socorre-la, pensando que sua mãe estava morrendo. Chorando faz-lhe um juramento: __ Amada mãe, não morra, por favor! Eu te amo! Prometo que não vou mais mentir. Acorde! Buááá´! Buááá´! O policial, imediatamente, chama a ambulância...

Maria Iracilda G. C. Bonifácio – Profª. de Português

Depois de nove horas, a mãe acorda: __ Meu filho, eu pensava que você era o melhor filho do mundo... __ Mamãe, desculpe-me! Eu sé queria ser notado! E também que as pessoas me respeitassem! O Policial diz: __ Mas, como? Para você ser respeitado Mickael, você deve também respeitar os outros. Temos que respeitar para sermos respeitados! O filho, chorando, arrependido, pede perdão ao Policial pelas vezes que havia agido mal com ele. O policial diz: __ Claro que eu lhe perdôo Mickael! Mas daqui para frente, procure ser um vom aluno e um bom filho! __ Mas, como vou desfazer tudo isso? __Ora, é só você voltar à escola, procure pedir desculpas a quem você ofendeu e agir respeitando as pessoas. Eu sou um policial, mas já passei por isso... Um dia já tive a sua idade... No outro dia, Mickael, a mãe e o amigo Policial vão à escola: __ Bom dia, colegas! Eu sou o Mickael. Eu briguei ontem, mas quero pedir desculpas ao Pablo e à Joquebede. Também peço que o Mário me desculpe por ter ofendido e brigado com ele. Por favor, Professor, eu quero fazer trabalhos, alguma coisa para recuperar o tempo perdido e melhorar a minha nota. E você, Coordenadora, desculpe-me pelo trabalho que lhe dei. Todos aceitaram e ficaram muito felizes porque Mickael finalmente estava entendendo o valor de respeitar o próximo. __ Mãe, eu prometo que vou mudar. Eu te amo! Muito obrigada Policial! – diz Mickael. Desde então, Mickael virou um aluno nota 10 de verdade. Passou a fazer parte da fanfarra da escola e sempre fazia apresentações com seus amigos. Jockebede

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A borboleta Azul Era uma vez uma lagarta de idade bem avançada. Estava chegando a hora de se transformar em uma linda borboleta. Depois de passar algum tempo em seu casulo, finalmente chegava o dia de ela bater asas e voar. Ao sair do casulo, começou a voar e a observar as coisas belas da natureza. Porém, algumas borboletas começaram a julgá-la por causa de sua cor, que era azul. Ela ficou muito triste, pois era seu primeiro vôo e as outras borboletas disseram que sua cor era muito feia. Mas, certo dia, apareceu um grilo muito esperto no jardim. O grilo, vendo sua tristeza, disse: __ Por que você está tão triste? __ Porque zombam de mim, por causa da minha cor, azul – respondeu a borboleta. __ Acho que elas têm inveja de você! Porque o azul das suas asas é muito bonito e elas são de outras cores – explicou o grilo. __ Será, grilo? Em todo caso, acho melhor não ligar para o que elas dizem. Sou diferente, mas isso não é motivo para eu ficar triste assim. Obrigada, grilo, você realmente é um grande amigo. E assim, a Borboleta Azul compreendeu que ser diferente não é razão para ficar triste, mas sim para alegrar ainda mais a vida dos outros, com sua bela cor. Miller

Maria Iracilda G. C. Bonifácio – Profª. de Português

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