homenagem a leopoldo cirne leopoldo cirne n�o poderia deixar de ser lembrado, na passagem do 130� anivers�rio de seu nascimento, pelo que fez, principalmente, no plano do movimento esp�rita, quando lan�ou as bases da organiza��o, do que viria a ser, mais tarde, o conselho federativo nacional ( cfm). neste aspecto, quem melhor soube avaliar a brilhante e memor�vel atua��o de leopoldo, foi juvanir borges de souza, presidente da federa��o esp�rita brasileira (feb) , na sua consagradora palestra proferida no dia 13 de abril de 1966 (1), no centro esp�rita leopoldo cirne (jo�o pessoa, pb), da qual foram extra�dos os seguintes trechos: "como sabem, em 1900, bezerra volta � Espiritualidade. o seu desaparecimento � uma perda enorme. os esp�ritas ficaram perplexos, mas a vida continua. e os esp�ritas escolhem para substitu�-lo, na federa��o, o jovem paraibano de 30 anos, leopolde cirne. (..) contando com os poderes absolutos que bezerra conseguira, por necessidade na �poca, que havia chegado o momento de a federa��o voltar � normalidade. e redigem, ent�o, o novo estatuto de 1901, e � a�, que se inicia, efetivamente, a obra da unifica��o do espiritismo, no brasil, porque bezerra vinha se batendo por ela, desde 1889, mas se defrontara com tantas dificuldades e incompreens�es que n�o pudera ver concretizado o seu sonho. cirne, sim, com sua vontade e firmeza, come�a a por em pr�tica a obra de unifica��o, atrav�s do pr�prio estatuto da federa��o, que estabelece que as casas esp�ritas, n�o s� do rio de janeiro, mas de todo o brasil, que quisessem aderir � Federa��o, poderiam faze-lo, por um simples ato de ades�o. come�am a aderir in�meras casas esp�ritas, n�o s� do rio de janeiro, mas de todo o brasil, que quisessem aderir � Federa��o, poderiam faze-lo, por um simples ato de ades�o. come�am a aderir in�meras casas esp�ritas, por todo o brasil. era a primeira grande vit�ria da unifica��o do movimento esp�rita brasileiro. coisa de cirne. em 1904, temos o centen�rio do nascimento de allan kardec. (...) cirne resolve comemorar a data, com a realiza��o do i congresso esp�rita nacional, convocado para os tr�s primeiros dias de outubro de 1904, o grande acontecimento. foi uma festa como, ainda, n�o se tinha visto no brasil. basta dizer que, no encerramento do congresso - numa �poca em que era t�o dif�cil ser esp�rita no brasil - t�nhamos dois mil assistentes aplaudindo a obra de kardec abra�ando os postulados da doutrina consoladora (...) ali se lan�aram as bases da organiza��o esp�rita brasileira, vigentes at� hoje, e que fazem parte dos estatutos da feb (...) a federa��o, que nascera federativa, n�o federava, inicialmente, a coisa alguma. era mais um centro esp�rita(...) leopoldo se inspirou no modelo da organiza��o federativa brasileira e lan�ou as bases da federa��o esp�rita brasileira , de tal sorte, que todos os estados ficassem nela representados , participando do poder central federativo (...) isso levou a uma expans�o do movimento esp�rita brasileiro, com as federa��es estaduais e a multiplica��o dos centros esp�ritas. (...) vejam que h� um elo, desde o s�culo passado, desde bezerra de menezes, nessa configura��o de uni�o e integra��o. esse era o sonho de bezerra, que se concretizou e se consolidou como leopoldo cirne. (...) tribuna esp�rita mar�o/abril 2000