Leishmaniose Visceral
Descoberta
Civilizações pré-incas; 1903: Leishman e Donovan descrevem separadamente o parasito hoje chamado de Leishmania donovani no baço de pacientes com a doença agora chamada Leishmaniose.
Distribuição geográfica Velho
Mundo
Leishmania
donovani
Subcontinente
Leishmania Região
Novo
Indiano e Leste da África
infantum
Mediterrânea
Mundo
Leishmania América
chagasi
tropical
Mapa da Distribuição
Prevalência 90%
dos casos de LV ocorrem em 5 países: Índia Bangladesh 2300
casos em 1988, 15.000 em 1995.
Nepal Sudão 15.000
casos e 100.000 mortes em 5 anos, numa população de menos que um milhão.
Brasil.
Formas
Amastigota
Promastigota
Paramastigota
Amastigotas
Ciclo
Índia (Bihar) e Bangladesh Antroponose; Epidêmica
desde os
anos 70; 200 a 250.000 pessoas infectadas em 1993; Transmissão doméstica; Mosquito Phlebotomus
Leishmaniose Visceral Americana Zoonose,
com o cão doméstico como reservatório.
Vetor Família
Psycodidae
Sub-família
Phlebotominae Lutzomyia
Associados
longipalpis
aos animais domésticos; Transmissão doméstica e peridomiciliar.
Urbanização e Reemergência da Leishmaniose Visceral Americana Doença
rural Doença Urbana; Êxodo Rural Secas Falta
de áreas cultiváveis
Formação Mínima
de favelas
infra-estrutura e saneamento Alta % de crianças com menos de 15 anos Desnutrição Presença constante de animais domésticos.
Reemergência da LV no Maranhão
Arias et al.,1996
Reemergência da LV no Piauí
Arias et al.,1996
Reemergência da LV em Belo Horizonte
Silva et al, 2001
Coinfecção Leishmania-HIV Usuários
de drogas injetáveis; São difíceis de diagnosticar e respondem mal ao tratamento, reagudizando repetidamente; Futuros reservatórios?
Coinfecção Leishmania-HIV
Casos de coinfecção
Sensibilidade à sorologia
Controle emergencial Diagnóstico
rápido (tanto humano quanto canino); Tratamento de todos os casos humanos; Borrifação de inseticida de ação residual; Ultrabaixo volume; Eliminação dos cães positivos; Educação para saúde.
Diagnóstico Parasitológico: Esfregaços
corados pelo Giemsa de material oriundo do baço, medula óssea, linfonodos ou fígado. Cultura Inoculação em animais (hamster).
Diagnóstico imunológico e molecular humano Imunofluorescência Aglutinação
direta
Elisa Proteína
K39
PCR Alta
sensibilidade (até o nível de 1 parasita); Pouca viabilidade no campo.
Resultados da fita impregnada com proteína recombinante K39 na Índia
Sundar et al., 1998
Teste de aglutinação direta (DAT) Simples; Rápido
(leitura em 24 horas) Desvantagem: reagente tem de ser estocado à frio.
Exemplo de leitura do DAT
Diagnóstico imunológico e molecular canino Imunofluorescência
em eluato de sangue colhido em papel filtro. Elisa de soro Teste Rápido Anticorpo Leishmania donovani (TraLd).
Animais sintomáticos
Esquemas de eliminação de cães positivos
Colares impregnados com deltametrina
David et al., 2001
Tratamento Essencial
para diminuir a morbidade e a letalidade da doença. Arsenal terapêutico limitado, baseado em drogas injetáveis. Drogas de 1a linha: Antimoniais (glucantime) Drogas de 2a linha: Pentamidina e Anfotericina B.
Novas entidades químicas (NCE’s) aprovadas entre 1975 e 1999 por classe, pressão da doença e vendas.
Trouiller et al., 2002
Índice de inovação, Lista de drogas essenciais da OMS e as doenças tropicais
Índice de inovação das doenças tropicais: 1
Trouiller et al., 2002