Leishmaniose

  • November 2019
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  • Words: 531
  • Pages: 36
Leishmaniose Visceral

Descoberta  

Civilizações pré-incas; 1903: Leishman e Donovan descrevem separadamente o parasito hoje chamado de Leishmania donovani no baço de pacientes com a doença agora chamada Leishmaniose.

Distribuição geográfica  Velho

Mundo

 Leishmania

donovani

 Subcontinente

 Leishmania  Região

 Novo

Indiano e Leste da África

infantum

Mediterrânea

Mundo

 Leishmania  América

chagasi

tropical

Mapa da Distribuição

Prevalência  90%

dos casos de LV ocorrem em 5 países:  Índia  Bangladesh  2300

casos em 1988, 15.000 em 1995.

 Nepal  Sudão  15.000

casos e 100.000 mortes em 5 anos, numa população de menos que um milhão.

 Brasil.

Formas

Amastigota

Promastigota

Paramastigota

Amastigotas

Ciclo

Índia (Bihar) e Bangladesh  Antroponose;  Epidêmica

desde os

anos 70;  200 a 250.000 pessoas infectadas em 1993;  Transmissão doméstica;  Mosquito Phlebotomus

Leishmaniose Visceral Americana  Zoonose,

com o cão doméstico como reservatório.

Vetor  Família

Psycodidae

 Sub-família

Phlebotominae  Lutzomyia

 Associados

longipalpis

aos animais domésticos;  Transmissão doméstica e peridomiciliar.

Urbanização e Reemergência da Leishmaniose Visceral Americana  Doença

rural  Doença Urbana;  Êxodo Rural  Secas  Falta

de áreas cultiváveis

 Formação  Mínima

de favelas

infra-estrutura e saneamento  Alta % de crianças com menos de 15 anos  Desnutrição  Presença constante de animais domésticos.

Reemergência da LV no Maranhão

Arias et al.,1996

Reemergência da LV no Piauí

Arias et al.,1996

Reemergência da LV em Belo Horizonte

Silva et al, 2001

Coinfecção Leishmania-HIV  Usuários

de drogas injetáveis;  São difíceis de diagnosticar e respondem mal ao tratamento, reagudizando repetidamente;  Futuros reservatórios?

Coinfecção Leishmania-HIV

Casos de coinfecção

Sensibilidade à sorologia

Controle emergencial  Diagnóstico

rápido (tanto humano quanto canino);  Tratamento de todos os casos humanos;  Borrifação de inseticida de ação residual;  Ultrabaixo volume;  Eliminação dos cães positivos;  Educação para saúde.

Diagnóstico  Parasitológico:  Esfregaços

corados pelo Giemsa de material oriundo do baço, medula óssea, linfonodos ou fígado.  Cultura  Inoculação em animais (hamster).

Diagnóstico imunológico e molecular humano  Imunofluorescência  Aglutinação

direta

 Elisa  Proteína

K39

 PCR  Alta

sensibilidade (até o nível de 1 parasita);  Pouca viabilidade no campo.

Resultados da fita impregnada com proteína recombinante K39 na Índia

Sundar et al., 1998

Teste de aglutinação direta (DAT)  Simples;  Rápido

(leitura em 24 horas)  Desvantagem: reagente tem de ser estocado à frio.

Exemplo de leitura do DAT

Diagnóstico imunológico e molecular canino  Imunofluorescência

em eluato de sangue colhido em papel filtro.  Elisa de soro  Teste Rápido Anticorpo Leishmania donovani (TraLd).

Animais sintomáticos

Esquemas de eliminação de cães positivos

Colares impregnados com deltametrina

David et al., 2001

Tratamento  Essencial

para diminuir a morbidade e a letalidade da doença.  Arsenal terapêutico limitado, baseado em drogas injetáveis.  Drogas de 1a linha: Antimoniais (glucantime)  Drogas de 2a linha: Pentamidina e Anfotericina B.

Novas entidades químicas (NCE’s) aprovadas entre 1975 e 1999 por classe, pressão da doença e vendas.

Trouiller et al., 2002

Índice de inovação, Lista de drogas essenciais da OMS e as doenças tropicais

Índice de inovação das doenças tropicais: 1

Trouiller et al., 2002

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