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BIBLIOTECA DE DERECHO Y DE CIENCIAS SOCIALES R. F a k k e n b e r g Prof. ord. de Filosofía en la U n i v e r s i d a d de E r l a n g e n .

La Filosofía alemana desde Kant Breve

resumen

tra.d.-u.cid.o y

adicionado

por

F. Prof.

en la U n i v . de M a d r i d

Giner y

en la I n s t i t u c i ó n libre de E n s e ñ a n z a .

MADRID LIBRERÍA GENERAL DE YICTDRIANO SUÁREZ 48, P r e o i a d o s , 48

I906

OBRAS DE FRANCISCO GINER DE LOS RÍOS de venta'en la misma librería. Estudios jurídicos y políticos.—Madrid, 1879; un t o m o en 8.°, 3 pesetas. Estudios de Literatura y Arte.—Segunda edición.—Madrid, 1889; un tomo en 8.°, 3 pesetas. La persona social. Estudios y f r a g m e n t o s . — L a person a l i d a d . — T e o r í a sobre la persona s o c i a l . — E l E s t a d o social.—Individuo y E s t a d o . — L a s teorías sociales de Schaeffle.—Madrid, i 8 g g ; un tomo en 4. , 5 p t s . Estudios filosóficos y religiosos.—Madrid, 1876; un tomo en 8.°. 3 pesetas. Campos escolares.—Madrid, 1884; folleto, 0,50 peseta. Estudios sobre Educación.—Segunda e d i c i ó n . — M a drid, s. í".; un tomo en 16.°, 0,75 peseta. Educación y enseñanza.—Madrid, s. f.; un tomo en 8.°, '1,50 pesetas. Resumen de Filosofía del Derecho, en colaboración con A . C a l d e r ó n . — M a d r i d , 1898; tomo 1, en 4.° 7,50 pts. Filosofía y Sociología.-—Barcelona, 1905; en 1 2 . , 0,75. Pedagogía Universitaria. Problemas y noticias.—Barcelona, s. f. (1905); un tomo en 8.°, 2,50 pesetas. 0

0

Traducciones. R Ó D E R . — L a s doctrinas fundamentales reinantes sobre el delito y la pena, en sus interiores contradicciones.—Tercera e d i c i ó n . — M a d r i d , 1 8 7 6 ; un tomo en 8.°, 3 pesetas. KRATJSE.—Compendio de estética. Traducción del alemán, y anotado por F r a n c i s c o G i n e r . S e g u n d a edición, aumentada con la teoría de la música, del mismo a u t o r . — M a d r i d , 18S3; un tomo en 8.°. 3 pts. AHREN3.—Enciclopedia Jurídica, ó exposición orgánica de la Ciencia del Derecho y del Estado. Versión directa del alemán, aumentada con notas críticas y un estudio sobre la vida y obras del autor, por F . G i ner, G . de A z c á r a t e y A . G . de L i n a r e s . — M a d r i d , 1878-80; tres ionios en 4.°. 18 pesetas. —Compendio de la Historia del Derecho Romano, traducido directamente del alemán, con notas por los mismos; un tomo en 8.°, 2,50 pesetas.

BIBLIOTECA DE PERECEO Y DE CIENCIAS SOCIALES R. F a l c k e n b e r g Prof. ord. de Filosofía en la U n i v e r s i d a d de E r l a n g e n .

La Filosofía alemana desde Kant Breve

resumen

tra.d.-ncid.o y

a.d.icion.a.ca.0

por

F.

Giner

Prof. en la U n i v . de M a d r i d y en la I n s t i t u c i ó n libre de E n s e ñ a n z a .

MADRID LIBRERÍA GENERAL DE Y1CT0RIAN0 SUÁREZ •48, P r e c i a d o s , AS

IMP. DE F O R T A N E T ,

LIBERTAD,

29,

MADRID

A la memoria de

Rafael Torres Campos

E n mi c l a s e d e Filosofía d e l D e r e c h o , v e n g o e s t u d i a n d o c o n mis a l u m n o s , d e s d e h a c e alg u n o s a ñ o s , el e s t a d o a c t u a l d e esta c i e n c i a , s u s p r o b l e m a s principales, las c a r a c t e r í s t i c a s d e sus c o r r i e n t e s y d i r e c c i o n e s m á s a c e n t u a das, muy

especialmente

en Alemania,

que,

d u r a n t e los últimos d o s siglos, h a p r e p o n d e rado y

prepondera

hoy todavía

en

Europa

dentro de este orden de estudios. P a r a dicho fin,

conviene

á los a l u m n o s

tener

idea

del

m o v i m i e n t o d e la Filosofía e n a q u e l p u e b l o , á partir d e K a n t . L a falta d e p r e p a r a c i ó n g e n e ral c o n que s u e l e n l l e g a r al d o c t o r a d o e n D e r e c h o — y no ciertamente p o r q u e sean breves los e s t u d i o s d e la F a c u l t a d ! — i m p i d e á los q u e

VIII

se i n t e r e s a n p o r la Filosofía j u r í d i c a p e n e t r a r e n ella c o n a l g u n a i n t e n s i d a d d e s d e l u e g o ; la d e f i c i e n c i a q u e m á s d i r e c t a m e n t e se refiere á n u e s t r o asunto se a d v i e r t e s o b r e t o d o e n cultura

filosófica

y en lenguas extranjeras. A h o r a

bien, los libros e s p a ñ o l e s d e H i s t o r i a d e la F i l o sofía q u e p u e d e n p r o p o r c i o n a r a l g u n a o r i e n t a c i ó n e n p u n t o á la m o d e r n a

a l e m a n a , así

c o m o los t r a d u c i d o s á n u e s t r o i d i o m a , ó s o n d e m a s i a d o e x t e n s o s , ó superiores á la c o m p r e n s i ó n del p r o m e d i o d e los alumnos, ó m u y d e f i c i e n t e s , ó p o c o o b j e t i v o s y d i g n o s d e fe. E l b r e v e sumario d e F a l c k e n b e r g ( i ) q u i z á podrá- n o estar libre p o r c o m p l e t o d e a l g u n a d e e s t a s faltas; p e r o c r e o

que servirá para

a q u e l fin. E n opinión d e las p e r s o n a s c o m p e t e n t e s , e s u n o d e los m e j o r e s . L o d a n , ante t o d o , la

discreta

recomien-

la c l a r i d a d d e la e x p o s i c i ó n ,

selección

e n sus r e s ú m e n e s ,

el

a c i e r t o e n las c a r a c t e r í s t i c a s y la r e s e r v a , m e s u r a y c i r c u n s p e c c i ó n e n sus j u i c i o s . E l sentido complejo del autor,

bastante

diverso

cierta-

(i) HilfsbiLch zur Geschichte der Philosophie seit Kant.— Leipzig. Editor: Veit & Comp. 1899. 8.° mayor, vm-68 pägs.

IX

m e n t e d e l d e l t r a d u c t o r (qué i m p o r t a ! ) y q u e t i e n d e á enlazar el idealismo d e F i c h t e y H e g e l c o n el m é t o d o e x p e r i m e n t a l y los r e s u l t a d o s d e las c i e n c i a s p a r t i c u l a r e s ( i ) — n u e v o t e s t i m o nio del m o v i m i e n t o actual, u n t a n t o e c l é c t i c o , y d e s d e l u e g o n a d a inclinado á las d o c t r i nas simplicistas, m á s ó m e n o s d o g m á t i c a s ,

y

c o m o d e u n a p i e z a — f a v o r e c e a c a s o la o b j e t i v a ' e q u i d a d d e e s t e libro, escrito c o n el sólo fin d e q u e los e s t u d i a n t e s p u e d a n r e c o n s t r u i r

en

rápida ojeada

de

los p e n s a m i e n t o s c a p i t a l e s

c a d a sistema. E l d e s e o d e la b r e v e d a d h a h e c h o al a u t o r , sin d u d a , sacrificar á v e c e s la e x p o s i c i ó n

de

algunas doctrinas, y a suprimiéndolas por c o m pleto

(la

filosofía

católica,

el

neokantismo),

y a acortándolas demasiado (Nietzsche), y aun limitándose

á una simple mención

(Krause,

(i) Falckenberg, Geschichte der 71eiteren Philosophie von Nikolaus von Kues bis zur Gegenwart im Grundriss dargestellt.—5. ed. Leipzig, 1905. Editor: Veit & Comp., 8.° mayor, xn-609 págs. Ojeada retrospectiva, págs. 571-572.—ÜberwegHeinze (parte iv, p. 285) lo coloca en el grupo de los filósofos afines á Lotze, cuyo sistema, el propio Falckenberg estima como «el más importante de los posteriores á Hegel». a

X

Wundt). suplido

D e e s t a s l a g u n a s , el t r a d u c t o r aquellas

que le han parecido

ha más

importantes, teniendo especialmente en cuenta las necesidades d e nuestra cultura

nacio-

nal. P a r a ello, ha a p e l a d o c a s i s i e m p r e á o t r o libro del p r o p i o F a l c k e n b e r g , l a Historia

de la

filosofía

hasta

moderna,

desde Nicolás

de Cusa

el presente: unas v e c e s , t r a d u c i e n d o á l a l e t r a los pasajes

correspondientes; otras,

extrac-

t á n d o l o s ; e n p o c a s o c a s i o n e s , le h a s i d o p r e ciso a c u d i r , c o m o de la Historia

complemento,

de la Filosofía,

al

Bosquejo

de Uberweg y

H e i n z e ( i ) , libro c l á s i c o , a p r o v e c h a d o p o r t o d o s los q u e h a n v e n i d o

después, y que, por

sus proporciones, h a podido c o n c e d e r

mayor

a t e n c i ó n á d o c t r i n a s que n u e s t r o a u t o r c o n s i d e r a d e i n t e r é s s e c u n d a r i o . S ó l o una v e z , para la

filosotía

c a t ó l i c a , á l a q u e t a m p o c o Uber-

w e g d a la debida i m p o r t a n c i a , y m e n o s para un pueblo c o m o el nuestro, donde con

el m o v i m i e n t o

krausista y

comparte

e l positivis-

(i) Grundriss der Geschichte der Philosophie (4 vols. 8.° mayor), iv parte: El siglo XIX (vni-625 págs.): 9. ed., ampliada por MaxHeinze.—Berlin, 1902.Editor:E. S. Mittler é Hijo. a

XI

t a la d i r e c c i ó n d e IQS

espíritus, h a u t i l i z a d o

o t r a s fuentes ( i ) . E n a l g ú n l u g a r , el t r a d u c t o r h a c r e í d o d e b e r a ñ a d i r u n n o m b r e , u n a alusión ó u n a a c l a r a c i ó n , m u y b r e v e , á las p a l a b r a s d e l autor. E n tal c a s o , la a d i c i ó n s e halla casi s i e m p r e e n t r e [ ] , á fin d e q u e n o s e h a g a á é s t e r e s p o n s a b l e d e ella, ni d e los e r r o r e s q u e p u e d a quizá contener. C o n e s t o , la e x t e n s i ó n d e l libro p r i m i t i v o ha aumentado, próximamente, en

Aun

la d e s p r o p o r c i ó n e n t r e c i e r t a s p a r t e s , q u e s e p o d r í a o b s e r v a r e n el autor, lejos d e a t e n u a r se, tal v e z h a y a a u m e n t a d o , p o r faltar al trad u c t o r el n e c e s a r i o d o m i n i o d e l m a t e r i a l p a r a h a c e r la s e l e c c i ó n c o n v e n i e n t e . A causa de un defecto análogo respecto del i d i o m a , s u t r a d u c c i ó n d e j a r á q u e d e s e a r (2).

(1) En los pasajes respectivos se hallan indicadas las fuentes y diversos procedimientos á que el traductor ha recurrido. (2) Por ejemplo, la palabra Hemmung (págs. 116-117), < í los expositores franceses de Herbart suelen traducir arrét, empechemeni, interruption, etc., se debe en español decir inhibición, más bien que repulsión, impedimento, antagonismo ó detención. ue

XII

S ó l o r e s p o n d e d e h a b e r p u e s t o e n ella la m á s escrupulosa atención, consultando en ocasiones con el autor mismo, de c u y a bondad d e b e dar aquí a g r a d e c i d o testimonio. A l libro v a unida u n a e x c e l e n t e de

los t é r m i n o s

filosóficos

h o y m á s usuales,

c o l o c a d a p o r el a u t o r e n su y a Historia

de la Filosofía

Explicación

moderna,

mencionada

de donde, con

su p e r m i s o , h a sido t o m a d a . S i n d u d a , c o n t r i b u i r á á a u m e n t a r el interés d e la p u b l i c a c i ó n ; el l e c t o r q u e e n c u e n t r e e s t e a p é n d i c e d e m a s i a d o s u m a r i o , p o d r á hallar su c o m p l e m e n t o e n l o s Diccionarios

análogos

de Franck,

Eisler,

Kirchner y Michaélis, Baldwin y otros.

H e a q u í a h o r a a l g u n a s d e las p r i n c i p a l e s erratas, c o r r e c c i o n e s y adiciones al t e x t o , las m á s d e ellas .indicadas p o r el autor.

P á g . i . — E n la bibliografía s o b r e K a n t , h a y q u e

añadir: R. Richter, Sentencias de Kant, 1 9 0 1 . — L a 4.

a

e d i c i ó n d e l Kant de P a u l s e n e s d e 1 9 0 4 . — S i m m e l ,

Kant, 1904. P á g . 46, lín. última i n f e r i o r . — D e b e añadirse, d e s pués de «hombre perfecto», Dios».

«el h o m b r e a c e p t o á

XIII

P á g . 85.—-Al § 79, q u e , c o m o allí s e indica, está a m p l i a d o , h a y q u e añadir esta nota: A c e r c a d e G o e t h e , v. el libro d e S i e b e c k , q u e forma el v o l . x v d e los Clásicos de la Filosofía-, p u b l i c a d o s e n S t u t t g a r t por Frommann (hoy, por F a l c k e n b e r g ) . — E s t a c o l e c c i ó n d e m o n o g r a f í a s s o b r e los p r i n c i p a l e s

filóso-

fos, c o m p r e n d e : Fechner ( p o r L a s s w i t z ) , Hobbes ( p o r T ö n nies), Kierkegaard (por Hoff ding), Rousseau (id.), Spencer ( p o r G a u p p ) , Nietzsche

(por R i e h l ) ,

Kant

(por Paulsen), Aristóteles (por S i e b e c k ) , Piaton (por Windelband),

Schopenhauer (por V o l k e l t ) ,

Carlyle

(por H e n s e l ) , Lotze ( p o r F a l c k e n b e r g ) , Wundt (por K ö n i g ) , St. Mili ( p o r S a e n g e r ) , Goethe. P á g . 122, lín. 1 3 . — D e s p u é s

d e cogito ergo sum,

añádase: d e D e s c a r t e s . P á g . 133, lín. 5 . — A l o s libros c i t a d o s d e S t r a u s s , añádase: La antigua y la nueva fe, 1872. P á g . 162, lín. 1 9 . — A ñ a d i r , al Nietzsche d e R i e h l , el d e T e o b a l d o Z i e g l e r , 1900. F i n a l m e n t e , y aparte l i g e r a s erratas, q u e c o r r e g í rá f á c i l m e n t e el l e c t o r , l o s epígrafes d e a l g u n a s d i v i siones d e l libro n o c o r r e s p o n d e n e x a c t a m e n t e c o n los d e l índice, s e g ú n se a d v i e r t e e n su lugar.

La Filosofía alemana desde Kant

CAPÍTULO I.

(1755. 1770. * 1781. 1783. 1785. (1786. * 1788. * 1790. 1793. 1797. 1798. 1798. 1804.

I

(Manuel) Kant ( 1 7 2 4 - 1 8 0 4 ) .

Historia natural general y teoría del cielo.) De mundi sensibilis atque intelligibilis forma et principiis (Disertación). Crítica de la Razón pura ( 2 . ed. 1787). Prolegómenos para toda Metafísica futura. Fundamentos de la Metafísica de las costumbres. Principios metafísicos de la Ciencia de la Naturaleza.) Crítica de la Razón práctica. Crítica de la fuerza del juicio. La Religión dentro de los límites de la mera Razón. Metafísica de las costumbres. La cuestión de las Facultades. Antropología en el aspecto pragmático. Sobre los progresos de la Metafísica desde Leibniz y Wolff. a

Bibliografía [alemana]: Paulsen, Kant. Stuttgart, 1898 (es el tomo vi de los «Clásicos de la Filosofía», de Frommann).—Kuno Fischer, Historia de la Filosofía moderna,

2

KANT.

tomos ni y iv ( 2 . ed., ív y v).—Vaihinger: Comentario á la Crítica de la Razón pura de Kant, t o m o i . Stuttgart, 1881; tomo 11, 1892 (1). a

I.

Filosofía teórica. § T

E v o l u c i ó n de K a n t . C o m p . Paulsen, Ensayo de una historia del

del desarrollo

conocimiento.

Fuerzas

de la teoría

kantiana

1 8 7 5 ; E.

Adickes,

Leipzig,

motoras de la evolución filosófica de Kant

(en el v o l . 1 de los Kanstudien

de V a i h i n g e r , n ú -

meros 1 y 2 ) , 1 8 9 6 . — P a r t i d a r i o ,

al principio, de

la filosofía wolfiana, K a n t se acerca al empirismo, desde 1 7 6 0 y bajo el influjo

de los pensadores

(1) De algunos libros de Kant, hay traducciones españolas (casi siempre hechas del francés): Critica de la Razón pura (del alemán, por Perojo — publicado sólo un tomo; Madrid, 1883); Metafísica ( — l a s Lecciones—por U ñ a ; Madrid, 1 8 7 7 ) ; Lógica (por García Moreno y R u vira; Madrid, 1 8 7 5 ) ; Fundamentos de una Metafísica de las costumbres (por Zozaya; sin fecha); Crítica de la Razón práctica (Id. id.); la misma, precedida de los Fun-

damentos de la Metafísica

de las costumbres (por Gar-

cía Moreno; Madrid, 1876); Crítica del juicio (por el mismo y Ruvira; Madrid, 1876, 2 vols.); Principios metafisicos del Derecho (por Lizarraga; Madrid, 1 8 7 3 ) . — T .

FILOSOFÍA

3

TEÓRICA.

ingleses, y aun llega en 1766 al escepticismo

(Sue-

ños de un visionario);; pero vuelve en 1 7 7 0 al racionalismo, y alcanza en 1 7 8 1 , tras de nueva i n clinación á la izquierda, el punto de vista definitivo del criticismo.

§ E l dogmático cree en la capacidad de la razón humana para el conocimiento; el escéptico d u d a de ella. E l filósofo crítico indaga la posibilidad d e l conocimiento, esto es, sus fuentes y límites. § 3E n tanto que los juicios «empíricos», ó sea sacados de la experiencia, sólo expresan hechos particulares, no necesidad, ni pueden nunca alcanzar más que una generalidad aproximada, mediante la reunión de muchos casos concordes (mientras no se haya observado ninguna e x c e p c i ó n ) , los juicios que nacen de la r a z ó n p u r a , «apriorísticos)), tienen un valor rigorosamente

universal

y

necesario. D e los juicios «analíticos», cuyo predicado sólo afirma lo que ya está pensado en el sujeto (el cuadrado tiene cuatro ángulos rectos), y que por tanto únicamente aclaran nuestro conocimiento, se

4

KANT.

distinguen los «sintéticos»—-donde el predicado añade al sujeto algo que no estaba antes contenido en é l — e n que éstos aumentan nuestro conocimiento (la nota de extensión está dada ya en el concepto de cuerpo; la de g r a v e d a d , n o ) . A q u é llos son juicios explicativos; éstos, extensivos. §4-

'

¿ C ó m o se relacionan entre sí ambos pares de oposiciones? E l juicio empírico es siempre sintético (la experiencia nos enseña constantemente cosas nuevas); el analítico, siempre á priori (para sacar del concepto del sujeto una nota que ya está en él, no hace falta ninguna experiencia). P o r esto, un juicio no puede ser juntamente analítico y e m p í rico. P e r o queda una tercera posibilidad: ¿hayjuicios apriorísticos que no se limiten á aclarar nuestro conocimiento? ¿ H a y juicios sintéticos que no procedan de la experiencia? H u m e lo niega; K a n t lo afirma. H u m e , con error, tenía por meramente analítico todo conocimiento sacado de la r a z ó n , creyendo que la extensión del conocimiento no es posible más que por la experiencia. N o v i o que los juicios pueden ser á priori y á la v e z

sin-

téticos; y que tienen en este caso singular valor, porque son tan universales y necesarios como ex-

FILOSOFÍA

S

TEÓRICA.

tensivos. P o r esto, la cuestión capital de la crítica de la razón es: ¿cómo son posibles los juicios sintéticos á priori? empírico

sintético

aprioristico

analítico

§ 5T r e s ciencias alegan la pretensión de contener síntesis apriorísticas: la

Matemática

(el

todo

es mayor que la parte), la Ciencia pura de la N a turaleza (la ley de causalidad) y la ca (nuestra

Metafísi-

alma es inmortal, nuestra

volun-

tad es libre). L a tercera se halla en una mala situación, por cuanto sus juicios no se glorían de un asentimiento tan general c o m o los de las otras dos. E n la M e t a f í s i c a , reina eterna disputa. L e falta la convicción irrefutable que caracteriza los conocimientos matemáticos y, como ciencia de lo suprasensible, tiene que renunciar desde el principio á aquella confirmación empírica de sus proposiciones, que corresponde á las de la Ciencia n a t u ral. D e aquí, la sospecha fundada de si los c o n o cimientos con q u e j a Metafísica se enorgullece son

6

KANT.

obtenidos de una manera sólida, y no mera sutilezas. E n Matemáticas y en F í s i c a , preguntamos cómo y por qué camino son en ellas

posibles

juicios sintéticos á priori; en M e t a f í s i c a , si son lícitos. § 6-

Resultado previsto. L a posibilidad de juicios apriorístico-sintéticos descansa, en la Matemática, sobre las puras intuiciones de espacio ( G e o m e tría) y tiempo

( A r i t m é t i c a ) ; en la Física

pura,

sobre los conceptos y principios del entendimiento p u r o . P o r el contrario, en la Metafísica, son imposibles: pues ni las categorías, ni las ideas de la r a z ó n , ofrecen medios suficientes para conocer lo que no puede ser experimentado.

DIVISIÓN: 1.

Estética

tras-

Sensibilidad.

Intuiciones .

Entendimiento.

Conceptos.

(Matemática.)

cendental. 2.

A n a l í t i c a id.

(Ciencia la

3.

D i a l é c t i c a id.

Razón.

Ideas.

pura

de

Naturaleza.)

(Metafísica.)

§ 7-

K a n t quiere concertar los opuestos

extremos

del racionalismo y el empirismo; para aquél, la raz ó n es una facultad creadora; para éste, pasiva. É l

FILOSOFÍA

7

TEÓRICA.

resuelve la discusión, distinguiendo dos factores en el entendimiento: forma y materia. L l a m a forma á lo que el espíritu aporta de sus propios medios al conocimiento; materia, á lo que él recibe p a sivamente. L a s formas del conocimiento nacen de la p r o pia acción del espíritu; la materia (la variedad de la sensación) se origina en la afección de la facultad de conocer, es recibida, ccdada». Racionalismo:

Empirismo:

La razón es activa.

La razón es pasiva.

Representaciones innatas.

La percepción, única fuente.

Kant: 2 factores del conocimiento.

Formas:

Materia:

Modos de comprender y

Sensaciones nacidas de la

obrar la facultad de conocer

afección

(á priori).

(á posteriori).

Sólo ambas, juntas, dan el conocimiento.

E n el conocimiento entran dos cosas: un dato de experiencia y funciones espirituales. E s

una

formación, ó sea, una ordenación y combinación, elaboración de una materia dada, mediante r e -

8

KANT.

presentaciones apriorísticas.Kant piensa racionalmente sobre la forma del conocimiento, y e m p í ricamente sobre su materia. § 8.

L a s formas del conocimiento son, en parte intuitivas, en parte conceptivas. Intuición y concepto se distinguen, no ( c o m o L e i b n i z pensaba) en grado, sino en género. L a intuición es una representación individual, que se refiere inmediatamente á su objeto; el concepto, una representación g e neral, que se refiere á él mediatamente. Para lograr un saber fructífero, tienen que. unirse ambos: al conocimiento pertenece que se nos dan objetos y que estos objetos son pensados. L a s intuiciones sin conceptos son ciegas; los conceptos sin intuiciones, vacíos.

1.

Las formas de la intuición: Espacio y tiempo.

§ 9Espacio y tiempo son formas de nuestra receptividad. Son: i )

no realidades, sino representa-

ciones; y i) representaciones, ni empíricas, ni conceptos, sino intuiciones á priori. L a prueba de la primera tesis, K a n t la ha indicado sólo. E l intento

FORMAS

DE

LA

9

INTUICIÓN.

de pensar espacio y tiempo como realidades es irrealizable, pues son infinitos: y ¿quién

puede

representarse una cosa ilimitada, el tiempo sin c o mienzo ni fin, como una realidad? E l espacio es la condición de los objetos externos; si fuese una cosa, esta cosa debiera, pues, preexistir á las demás, para que éstas tuvieran en él sitio. Y

una

realidad que precede á las cosas reales para recibirlas en sí, es un pensamiento imposible.

Todo

lo real pasa en el tiempo; y si éste fuese una cosa real, ¿'dónde pasaría?

¿"En un segundo

tiempo?

Espacio y tiempo, pensados c o m o realidades e x i s tentes, no serían tales realidades, sino lidades))

[Undinge].

Son,

pues,

«irrea-

subjetivos

ó

ideales ( = representaciones). § 10.

P e r o no son representaciones arbitrarias, sino necesarias, de valor universal, á las cuales está ligado todo espíritu organizado como nosotros, y que por esto se aplican á los objetos que nos son dados. A

pesar de su «idealidad

trascendental))

(esto es, aunque, desde el punto de vista de la doctrina del conocimiento, son meras representaciones y, prescindiendo del sujeto de la intuición, no son nada), les pertenece «realidad e m p í r i c a » :

IO

KANT.

son tan reales, como todo lo que en ellos aparece: tan reales como los cuerpos y como nuestros fenómenos psíquicos. ¿Qué clase de representaciones son, empíricas ó apriorísticas, conceptos ó intuiciones?

i

I r

-

Son intuiciones apriorísticas. L a s cuatro pruebas que deben confirmar esta aserción están ordenadas de modo que las dos primeras muestran la aprioridad dos su 1)

del espacio y el tiempo, y las otras

intuitividad. E l espacio no es un concepto

empírico

(como el de planta ó piedra) formado por abstracción, quizá sacado de la percepción de la coexistencia y exterioridad recíprocas de los cuerpos: porque esta relación de la coexistencia supone ya la representación del espacio. L a mutua exterioridad no dice, en efecto, sino la situación en distintos puntos del espacio. Igualmente, la representación del tiempo es más originaria que la de la sucesión. 2)

L a representación del espacio es una repre-

sentación necesaria: podemos prescindir de todo lo que está en el espacio, pero no del espacio mismo. Igualmente imposible es representarse

que

no hay t i e m p o . — C o m o representaciones originarias y necesarias, ambas son á priori.

FORMAS

3)

DE

LA

INTUICIÓN.

E l espacio no es una representación gene-

ral, un concepto; sino individua!, una intuición. Pues no hay más que un espacio único, al cual los distintos espacios se refieren sólo como secciones ó limitaciones, no como ejemplares. A s i m i s m o , los tiempos suponen el tiempo uno. 4)

E l espacio es infinito: contiene dentro de sí

[in sich] una infinita multitud de representaciones particulares (magnitudes de espacio), lo cual nunca sucede con un concepto, que abraza ejemplares más bien bajo [unter]

sus

de sí. E l árbol

está en los árboles, pero no el espacio en los espacios, sino que éstos se contienen en él. Igualmente, los tiempos no están con el tiempo infinito en la relación lógica de la subordinación de los individuos al concepto de su especie, sino en la relación intuitiva de las partes al t o d o . E n los Prolegómenos, se añade todavía, c o m o quinta prueba, un pensamiento, empleado y a en un escrito anterior á la Crítica. A saber: hay en el espacio y en el tiempo distintas direcciones (derecha é izquierda, delante y detrás, arriba y abaj o , antes y después), que no pueden ser comprendidas lógica, sino intuitivamente.

E l guante i z -

quierdo no sirve para la mano derecha.

12

KANT.

8

I 2

-

Espacio y tiempo son formas puras de la sensibilidad. A q u é l es la forma del sentido exterior; éste, la del sentido interno. K a n t distingue, con L o c k e , la percepción externa (de los cuerpos exteriores á nosotros) y la interna (de nuestros p r o pios estados y actividades psíquicas). P e r o el tiemp o y el espacio no se han dividido entre sí

el

mundo de tal suerte, que lo que á uno pertenece quede sustraído al otro; sino que el tiempo es el término que desborda: lo que está en el espacio está también en el tiempo (al m o d o como toda ciudad bávara es también ciudad alemana); pero no al contrario. C o m o los fenómenos externos son representaciones nuestras, caen también bajo la forma del tiempo. Este es la forma de intuición de todos los fenómenos; el espacio, sólo la de los exteriores. § i3C o n s e c u e n c i a s . — i ) Si suprimimos en el m u n do el espíritu, desaparecen con él espacio y tiemp o . Sólo para nosotros (no en sí mismas) se dan las cosas en el tiempo y en el espacio. L a s propiedades espacioso-temporales no pertenecen á las cosas mismas, sino sólo á nuestra concepción d e

FORMAS

DE

LA

INTUICIÓN.

ellas. A l aspecto de la cosa, abierto hacia nosotros y accesible á nuestra representación, llamamos su fenómeno [aparición, manifestación,

Erscheinung];

al inaccesible para nosotros (ó sea, la cosa tal como ella puede ser, prescindiendo de nuestra manera de verla), lo denominamos la cosa en sí [das

Ding

an sich], 2)

E n todo conocimiento (además del con-

cepto) hay siempre una intuición. Nuestra intuición está ligada al espacio y al tiempo. L a cosa, tal cual se manifiesta en el espacio y el tiempo, no es sino su fenómeno. P o r consiguiente, sólo conocemos las cosas como nos aparecen, no como son en sí. N u e s t r o conocimiento se limita á los «fenómenos». L a s cosas en sí (los «noúmenos») son incognoscibles. N o , pues, las cosas en sí, sino sólo sus manifestaciones, son L a s cosas en sí existen, verdad (si no existiesen, no podrían manifestarse), y podemos pensarlas; pero no intuirlas, verlas, conocerlas. Pues conocer = 3)

también

ni por tanto

ver -f- pensar.

A u n y o mismo, sólo me c o n o z c o tal como

me aparezco (en el sentido í n t i m o ) , no como y o soy verdaderamente. ( E s t o va dirigido contra la

14

KANT.

preferencia que Descartes concedía á la percepción interna sobre la externa.) 4)

E s imposible una ciencia de lo suprasen-

sible. K a n t rechaza el uso «trascendente» de la raz ó n , declarando sólo legítimo su uso «trascendental». A q u é l pretende (en v a n o ) traspasar los límites de la experiencia y conocer lo en-sí, más allá del fenómeno; el uso trascendental, por el contrar i o , se queda al lado acá de dichos límites y se esfuerza (con éxito) por investigar las «condiciones de la experiencia» puestas en el sujeto, ó , en otros términos, lo á priori. Procedía de un m o d o trascendente, la antigua Metafísica, como supuesta ciencia de lo inexperimentable; de un modo trascendental, la Crítica de la r a z ó n , ó-teoría del conocimiento. L o experimentable, ó sea el mundo fenomenal, que aparece en las formas apriorísticas del conocimiento, es comparable á un muro i n accesible, que impide al sujeto cognoscente la vista de lo en-sí, que está detrás. al lado allá (detrás) C o s a en sí

Fenómeno. Materia

Forma

al lado acá (delante) F a c u l t a d de conocer *

falsa

Metafísica

trascendente

empírica Física.

á priori

Q Sujeto

C r í t i c a trascendental de la R a z ó n

Ciencia inmanente.

ANALÍTICA

DE

LOS

CONCEPTOS.

15

§ 14.

Observación

crítica.—

K a n t no distingue con

bastante precisión entre la representación de una cosa, como

proceso

momentáneo

subjetivo

en

nuestra alma, y la cosa representada. A q u é l l a es el fenómeno subjetivo; ésta, el objetivo. A l últim o , sirve de fundamento una cosa en sí desconocida. U n a torre

«parece» de cerca más grande

que de lejos; y «es» de alguna magnitud (fenómeno objetivo, de valor universal). P e r o las cosas en sí, que provocan en nosotros estos fenómenos, no están en el espacio ni en el t i e m p o . — E l fenómeno objetivo es el objeto; el subjetivo, un medio de conocimiento. j ;

2. Las categorías y los principios del entendimiento. a) Analítica de los conceptos.

§ 15-

E l entendimiento es la facultad de j u z g a r . P o r esto, para descubrir los conceptos troncales del e n tendimiento p u r o , nos valemos de la división de las formas de los j u i c i o s : á cada una de estas formas corresponde una categoría.

IO

KANT.

FORMAS D E

L O S JUICIOS

Cualidad.

Cantidad.

Relación.

Modalidad.

Individual.

Afirmativo.

Categórico.

Problemático

Particular.

Negativo.

Hipotético.

Asertórico.

General.

Infinito.

Disyuntivo.

Apodíctico.

CATEGORÍAS Cantidad.

Cualidad.

Relación. y

Modalidad.

Unidad.

Realidad.

Sustancia

acci-

Posibilidad-Imposibilidad

Pluralidad.

Negación.

C a u s a y efecto.

Existencia-Inexistencia.

Totalidad.

Limitación.

Acción

Necesidad-Casualidad,

dente.

recíproca

(comunidad).

matemáticas.

dinámicas.

L a tercera categoría en cada clase reúne en sí las dos precedentes. (Esta discreta observación de K a n t ha dado, el impulso á las tríadas de Fichte y al método dialéctico de H e g e l ) . § 16.

A la cuestión de cómo es que las categorías, á pesar de su origen subjetivo, tienen valor objet i v o , responde la a deducción trascendental de los conceptos puros del entendimiento»: que son objetivamente válidos, porque sólo por ellos es posible la «.experiencia» (ó sea, en sentido estricto = un

ANALÍTICA

DE

LOS

17

CONCEPTOS.

conocimiento de valor universal sobre los objetos de la percepción). T o d a unidad, orden y regularidad nacen de la actividad combinadora del entendimiento. De la mera «percepción», que sólo muestra sucesión de fenómenos, hacemos «experiencia» objetiva, añadiendo el pensamiento de venir efectuado el segundo acontecimiento mediante el primero: la categoría de la causalidad es lo que objetiva la percepción en experiencia. Frecuentemente, en la percepción, el efecto precede á la causa: notamos antes el calor de la habitación, y luego el de la estufa, que, en la realidad, precedía á aquél; primero, el cadáver del suicida, y después la bala que ha producido su muerte. La serie exacta de los fenómenos (la serie temporal objetiva), la establecemos mediante la aplicación del concepto de causa. § 17.

O t r a dificultad ofrece esta cuestión: ¿cómo son aplicables las categorías á objetos de experiencia? Aquéllas son conceptos apriorísticos; éstos, intuiciones empíricas: nada tienen, pues, de común. E l «esquematismo de los conceptos puros del entendimiento)) responde: esa aplicación es posible, m e diante los esquemas de la intuición del tiempo, que puede servir de intérprete, pues es á priori, como las categorías, é intuitivo, como los objetos de la percepción. L o s cuatro títulos son: serie, conteni2

i8

KANT.

do, orden y suma ( t e m p o r a l e s ) . Cada categoría tiene su propio esquema temporal, que, por decirlo así, da la indicación de aplicar en el caso

dicha

determinada categoría. A s í , la persistencia en el tiempo es el esquema del concepto de sustancia; la sucesión regular, la señal para la aplicación de la causalidad; la existencia en todo tiempo, el signo para la de la necesidad; la existencia en un tiempo determinado, la indicación para la de la efectividad [Wirklichkeit];

el tiempo pleno ó v a c í o , el

esquema para la de la realidad, respectivamente, ó de la negación. § 18.

Se entiende comunmente por subjetivo pertenece á un sujeto particular

lo que

determinado, á.

distinción de otros sujetos, lo individual: una opinión, un sentimiento. Pero K a n t llama también así lo que conviene igualmente á todos los sujetos, lo general humano, lo que viene de la constitución del espíritu (no de las cosas, de la experiencia), lo á priori. L a s intuiciones puras y las categorías son, ciertamente, de origen subjetivo

(universalmente

subjetivo); pero (á pesar de esto, ó, más bien, precisamente por esto) tienen valor objetivo.

ANALÍTICA

DE

LOS

CONCEPTOS.

19

8 *9-

L a s representaciones apriorísticas se distinguen de las llamadas «ideas innatas» en que no son c o n ceptos dispuestos, listos, preparados, sino actos del entendimiento; esto es, síntesis, por las cuales es introducida la unidad en la variedad dada. Cada categoría es un acto de abreviación, de resumen, y supone una unidad s u p r e m a , una síntesis primitiva [Ursynthesis]:

la apercepción trascendental,

la pura conciencia, el pensamiento « Y o pienso», que acompaña á todas nuestras representaciones. E l « Y o puro» se distingue del « Y o empírico», objeto mudable de la observación propia, por tres notas: es siempre sólo sujeto percipiente, nunca objeto percibido; es permanente;

no es individual, sino

sobrepersonal, igual á sí mismo en todos los espíritus. ( D e esta conciencia pura de sí p r o p i o , el punto más alto á que K a n t se eleva, creyó Fichte deber partir, como del hecho primitivo del e s p í ritu, y desenvolver desde é l , sintéticamente, el sistema de los actos puros del entendimiento).

KANT.

b) Analítica de los principios. § 2°.

L a s leyes particulares empíricas de la Naturalez a son tan sólo determinaciones ulteriores de ciertas leyes naturales generalísimas, que K a n t llama principios del entendimiento p u r o , porque el entendimiento no las saca de la N a t u r a l e z a , sino que las prescribe á ésta. E l entendimiento es el legislador de la Naturaleza,

el fundador del orden natu-

ral universal, el que hace del mero m u n d o sensible, de lo dado, una «Naturaleza», esto es, un todo de fenómenos enlazados según leyes. K a n t compara (en el prólogo á la segunda edición de la Crítica

de la Razón

fura)

la revolu-

ción que en el modo de pensar espera realizar, con la de Copérnico en su tiempo. Este hace que el sol permanezca quieto y que la tierra gire. A l sistema heliocéntrico, corresponde el noocéntrico, seg ú n el cual, el entendimiento no se rige por Jos objetos, sino éstos -por aquél. L a extraña teoría de que las cosas se g u í a n por nuestras representaciones, pierde su contrasentido, si se reflexiona que la Naturaleza, á la cual dicta sus leyes el entendimiento, significa la conexión de los fenómenos seg ú n ley (no de las cosas en s í ! ) : ahora bien, éstos

ANALÍTICA

DE

LOS

PRINCIPIOS.

21

son representaciones de la sensibilidad, y , como tales,

están sometidos á las leyes de nuestra f a -

cultad de representación. §

2 I

-

Conforme á las cuatro rúbricas de la tabla de las categorías (cantidad, cualidad, relación, m o d a lidad), hay cuatro clases de principios: 1. Axiomas de la intuición; 2. Anticipaciones

de la percepción;

3. Analogías de la experiencia; 4. Postulados

del pensamiento empírico en

general. 1. E l principio de los axiomas de la intuición dice: todas las intuiciones son magnitudes extensas. 1.

E l principio de las anticipaciones de la p e r -

cepción e s : la sensación, y lo real que en el objeto corresponde á ella, tiene una magnitud intensiva, ó sea, un g r a d o . 3. A n a l o g í a s de la experiencia (sobre ellas, v é a se el libro de Laas con este mismo t í t u l o , 1 8 7 6 ) : a) E n todos los fenómenos hay algo permanente; t o d o cambio de fenómenos es sólo una modificación, no nacimiento ni destrucción; la cantidad de sustancia no sufre disminución ni aumento.

22

KANT.

b) T o d o acontecimiento

supone a l g o ,

una

causa, á la cual sigue, conforme cierta regla (la ley de causalidad no toca á la existencia de las sustancias, sino sólo á los cambios de estado de lo permanente). c) T o d a s las sustancias, en cuanto coexisten, están en constante acción y reacción entre sí. 4 . L o s postulados contienen

determinaciones

sobre la posibilidad, la efectividad y la necesidad. Acentuamos el término intermedio, según el cual, la sensación es el criterio de la efectividad. §22.

E n las dos primeras partes de la Crítica

de la

Razón, ha mostrado K a n t que, en la Matemática y en la Ciencia pura de la Naturaleza, son posibles y legítimos juicios sintéticos á priori, y porqué lo son: 1.

Siendo el espacio y el tiempo intuiciones

apriorísticas, nos hallamos en estado de alcanzar conocimientos universales y necesarios sobre las relaciones espaciosas y temporales

(numéricas),

sin auxilio de la experiencia: en Matemáticas, p o demos construir, esto es, producir la intuición c o rrespondiente á un concepto.

LAS

1.

IDEAS

DE

LA

23

RAZÓN.

Sobre el fundamento de las categorías, y

con auxilio de las intuiciones puras, cabe establecer principios que valen para toda

experiencia,

pero que no están tomados de ésta. 3.

P o r el contrario, la Metafísica no promete

mucho. E n cuanto al legislador, el entendimiento sólo debe funcionar con respecto á "los fenómenos; más allá de este límite, cesa su imperio: las categorías no son aplicables sino á objetos de la e x p e riencia. P e r o q u i z á las ideas racionales nos p e r m i tan traspasar los límites de la experiencia. Sin duda, existe una aspiración á alcanzar conocimiento trascendente y un estímulo á tenerlo por asequible: ¿es posible la Metafísica?

3. Las ideas de la razón. § 23-

T a m b i é n en la r a z ó n , deriva K a n t la función trascendental de la función miento j u z g a ;

lógica. E l entendi-

la razón concluye.

A q u é l es la

fuente de las categorías; ésta, la de las ideas. D e las tres formas de conclusión (categórica, hipotética, disyuntiva), resultan

tres ideas

capitales:

alma, Dios, mundo, cada una de las cuales expresa un término absoluto. L a razón, que concluye, tie-

24

KANT.

ne que considerar completa la serie ascendente de las condiciones, como dadas en su totalidad (pues la proposición concluida es condicionada por anteriores proposiciones, q u e , á su v e z , dependen de premisas superiores, etc.; y la referencia, que esto exige, á razones cada v e z superiores, no puede, sin embargo, llevarse, en realidad, hasta el

fin;

mientras que, sin semejante conclusión, la cadena de las pruebas flotaría en el v a c í o ) . E s t e pensamiento de una totalidad absoluta, de una infinitud completa, es la idea racional. § 24.

L a s ideas racionales se distinguen de los c o n ceptos del entendimiento, ó categorías, en que j a m á s se les puede hallar un objeto en la i n t u i ción. Son meros pensamientos — aunque

necesa-

r i o s — á saber: temas, m á x i m a s , que dan reglas á nuestro conocimiento y lo unifican: son «.principios, no constitutivos, sino sólo regulativos».

Así,

la idea del alma es el punto de unidad pensado para ios fenómenos

internos; la del

universo,

para los e x t e r n o s ; la de D i o s , para todas las c o sas. Estas reglas de investigación, no es lícito t o marlas como objetos dados — á lo cual

tiende

nuestra razón misteriosamente—ni, en la exigen-

EL

25

ALMA.

cia de organizar los fragmentos de nuestro saber en un sistema del conocimiento, ver

una

afir-

mación dogmática sobre lo real. L a s ideas tienen un mero valor hodegético: son únicamente indicaciones, que nos muestran cómo buscar los conocimientos, y completarlos, una v e z

hallados.

Desconociendo esta naturaleza puramente indicativa de las ideas, había creído W o l f f poder fundar sobre ellas una ciencia racional del a l m a , de Dios y del mundo. Después de haber refutado K a n t , en la A n a l í t i c a , la primera parte de la M e t a f í sica de W o l f f , la O n t o l o g í a , pasa', en la D i a l é c tica, á la crítica de las otras tres partes, la Psicol o g í a , la C o s m o l o g í a y la T e o l o g í a especulativas. •

L a idea psicológica

§ 25.

arrastra á paralogismos,

ó

conclusiones falsas, en las cuales, el concepto del alma, que sólo tiene el sentido formal de un sujeto lógico, y que jamás puede ser un predicado, se toma en el sentido metafísico de una sustancia real, y se interpreta la unidad del Y o como simplicidad de su naturaleza. Kant distingue cuatro paralogismos: de sustancialidad, simplicidad, personalidad é idealidad: el alma es sustancia, es simple, es una y es espiritual, ó inmaterial.

26

KANT.

Sólo por la observación empírica, no por la especulación trascendente, podemos conocer la vida del alma. L a inmaterialidad de ésta, su inmortalid a d , etc., no p u e d e n , ni demostrarse,

ni

refutarse

(por lo cual, las afirmaciones del materialismo son tan insostenibles como las del espiritualismo): son cosa de fe. § 26.

L a s ideas cosmológicas presentan un ideal, al cual se debe aspirar, pero que jamás puede alcanzarse por completo. Si no se las toma como p r o blemas («perfecciona

incesantemente

el conoci-

miento; busca sus últimas partes, pero nunca creas haberlas hallado»), sino como afirmaciones ó teoremas, nos llevan á antinomias, esto es, á un conflicto entre dos proposiciones contradictorias, cada una de las cuales puede ser demostrada de un modo concluyente. L a s tesis afirman y las antítesis niegan las cuatro siguientes cuestiones: 1.

¿Tiene el mundo límites en el espacio y el

tiempo? 2.

¿Consta lo compuesto de partes simples?

3.

A d e m á s de los acontecimientos por nece-

sidad natural, ¿hay también actos libres? 4.

¿Existe en el mundo, ó fuera de él, un ser

pura y simplemente necesario?

EL

27

MUNDO.

¿De qué lado debe aquí ponerse la razón?

El

interés moral toma partido en pro de las tesis. Pero un deseo no es una prueba. K a n t resuelve las dificultades, por medio del «idealismo trascendental». Declara falsas ambas proposiciones de las antinomias matemáticas

(1 y

2 ) , y verdaderas las de las dinámicas ( 3 y 4 ) , en las cuales la tesis vale respecto de las cosas en s í ; y la antítesis, respecto de los fenómenos. Antinomia

1 . " — N i se puede afirmar que

«el

mundo es l i m i t a d o » , ni que «es i l i m i t a d o » ; el U n i v e r s o no es un todo determinado, ni tiene una magnitud concreta: existe sólo en el impulso sin fin de nuestra indagación hacia fenómenos que siempre retroceden. L a primera idea cosmológica nos da sólo esta regla: no permanezcas en ningún punto del tiempo ni del espacio como si fuese el ú l t i m o ; ni tengas j a m á s por acabado el regreso en la serie de los fenómenos. Antinomia

a."—La

segunda idea cosmológica es

también únicamente una expresión de lo inagotable de la experiencia. N o debe entenderse como si enseñara que «hay partes últimas en la materia», ó que «no las hay»; sino que encierra sólo este precepto: no tomes como última ninguna parte á que llegues; sino sigue siempre investigando. L a e x i -

28

KANT.

gencia de esta incesante investigación

da el verda-

dero sentido de las ideas cosmológicas matemáticas. D i c h a exigencia es doble: cree en un término último (pues debes buscarlo) y cree á la v e z en la ulterior divisibilidad (jamás

descanses

donde

llegues). L a idea, en el sentido de K a n t , es comparable á una linterna, que lleva atada delante el conocedor, con la indicación de caminar donde

su luz le alumbre. C o n f o r m e va

hasta alcan-

zando en su camino el punto que al principio le parecía el último, el círculo luminoso se va adelantando también, y él tiene que seguir andando. No

te pares j a m á s en tu

aspiración al

cono-

cimiento. Antinomia námicas,

no

3 (y 4 ) . — E n hay

las antinomias d i -

propiamente

contradicción,

porque los contrarios hablan de cosas

distintas.

L o s actos del h o m b r e , en cuanto fenómenos, son necesarios y 'tienen que ser «explicados» según la ley de causalidad; no obstante lo cual, el h o m bre., como cosa en sí ( e n su carácter inteligible), es libre

y sus acciones están sujetas al «juicio»

moral. A s í son compatibles la necesidad natural y la libertad. Schelling y Schopenhauer se han asimilado este concepto de libertad inteligible. ( A c e r ca del sentido y solidez de la doctrina kantiana

2

DIOS.

9

de la libertad, c o m p . Falckenberg, Sobre el carácter inteligible

(en la Zeitsch. f. Philos,

u. ph.

Kri-

tik, vol. 7 5 , 1 8 7 9 ) . § 27.

L a idea teológica,

ó Ideal de la razón

pura.

Crítica de las pruebas de la existencia de Dios. 1.

L a prueba teleológica (la más eficaz

para

el sentimiento, pero lógicamente la más débil), tomada de la organización del mundo

conforme

á un fin, conduce, cuando m á s , á un sabio ordenador del U n i v e r s o , pero no á un creador omnisciente de la materia. 1.

L a prueba cosmológica exige para lo acci-

dental una causa ; y (pues este regreso no puede ser infinito), en última instancia, una causa no accidental ya, que no dependa de otra alguna, por tanto incausada; p e r o , en esto, excede ilegítimamente los límites del fenómeno. A m b a s pruebas suponen además: 3.

E l argumento ontológico, el cual atribuye

la existencia á la suma de todas las perfecciones, porque, de otra suerte, le faltaría esta perfección. Aquí

se toma falsamente la existencia como un

predicado, cuya adición aumenta la suma de notas, ó el contenido del c o n c e p t o ; siendo así q u e , en realidad, solo expresa la posición del concepto,



KANT.

con todas sus n o t a s ; por consiguiente, una relación con nuestra facultad de conocer: el hecho de darse el objeto. L a existencia no es una perfecc i ó n , sino que indica sólo esa posición

[Setzung]

de un contenido, que, en cuanto meramente posible (no p u e s t o ) , tiene las mismas notas ó predicados que en cuanto real. (Cien monedas reales, efectivas, no tienen más que cien monedas posibles, pensadas). T a m b i é n H e r b a r t ( § i o a ) concibe la existencia como posición absoluta. A esta crítica negativa, se añade, á su v e z , un complemento positivo. L a razón teorética no es capaz de probar la existencia de la Divinidad; pero tampoco puede contradecirla

con

fundamento:

si los ensayos de demostración de los teólogos no nos convencen, tampoco tenemos que asustarnos de los ateos. L a idea de Dios subsiste como principio regulativo. N o sirve para conocer el ser de D i o s , ni el m u n d o ; pero sí para el juicio de éste: podemos y debemos considerarlo como si fuese obra de una R a z ó n suprema. § 2.8.

L a Metafísica es imposible. Esta verdad no es de ningún modo peligrosa para la moral ni para la religión. Pues si destruye la esperanza de poder

31

CONCLUSIÓN.

demostrar la realidad de las ideas, quedamos por lo mismo libres del temor de que se nos demuestre lo contrario. K a n t ha limitado el saber, para dejar lugar á la creencia. (Prólogo

á la 2. edición de la a

Crítica de la Razón pura). N o es el entendimiento teórico, sino la razón práctica, quien puede salvar el dintel que separa el reino de lo suprasensible. E n la teoría del conocimiento, la «cosa en sí» era solo un concepto negativo, de límite; en la moral, adquiere un contenido positivo. TEORÍA

DEL

CONOCIMIENTO

i. Positiva.

2. Negativa.

3. Ética.

Experiencia.

No hay

Postulados morales.

Conocimiento

Metafísica.

Realidad de lo

de los

La cosa en sí,

suprasensible.

fenómenos.

incognoscible.

Fe práctica.

K a n t ha mostrado: 1.

Q u e hay representaciones apriorísticas (es-

pacio, tiempo, categorías), que hacen posible el conocimiento matemático y la experiencia (el c o nocimiento de los fenómenos), con valor general. 2.

Q u e es cierto que, por medio de las ideas,

lo infinito es pensado, pero no conocido; de suerte que sobre ellas no puede fundarse una Metafísica de lo suprasensible.

32

KANT.

3.

Q u e , teóricamente, sólo cabe probar la po-

sibilidad de la inmortalidad del alma, de la v o luntad libre y de la Divinidad. Esta posibilidad se eleva á certidumbre para la fe racional p r á c t i c a

II. F i l o s o f í a

v

práctica.

1. La ley moral.

§ 92

Se llama voluntad, la facultad de producir objetos conformes á las representaciones, ó de determinarse á su producción. L a s reglas que la voluntad se da á sí misma ó que le son dadas, son los principios prácticos. Se dividen en máximas,

de

valor subjetivo (me propongo, en tiempo nublad o , no salir sin paraguas), é imperativos de valor universal (quien quiera ser maestro, ejercítese con tiempo). D e estos imperativos, unos, los

hipotéti-

cos, valen solo bajo ciertos supuestos (si quieres agradar á los hombres, sé cortés y servicial); otros, por el contrario, los categóricos, bajo todas las condiciones, ó sea, en absoluto (no debes robar). E n el primer g r u p o , entran las reglas de prudencia, que nos recomiendan medios para fines dependientes

LA

LEY

33

MORAL.

de nuestro arbitrio; bajo la segunda, los deberes morales. N o se puede pretender de todo hombre que se proponga el fin de ser querido de la gente; pero sí que se abstenga de la injusticia. Si es un ser racional, habla en él una v o z honrada, que no puede reducir al silencio y le dice: «debes cumplir tu deber». § 30.

K a n t comienza su obra ética, purificando el temp l o : todo lo que en la M o r a l había arraigado de impuro, la aspiración al placer, el llamado interés bien entendido, lo arroja del lugar sagrado. H a s ta entonces, los sistemas de moral, todos y cada u n o , rinden culto á un eudemonismo, manifiesto ó encubierto, grosero ó delicado. Eudemonista es toda teoría moral que dice que la virtud

debe

ejercitarse por la felicidad que procura. Esta preocupación debe arrancarse de r a í z : la felicidad y la virtud nada tienen de c o m ú n ; el deber y la inclinación se oponen entre s í . Cumplir su deber quiere d e c i r : obedecer en absoluto al precepto de la r a z ó n , sin consideración al propio bien.

La

bondad moral consiste en aspirar, no á la felicidad, sino á ser digno de ella.

3

34

KANT.

§3iSi ha de haber una ley moral igualmente obligatoria para todas las personas y situaciones de la vida, sólo puede ser formal,

es decir, prescribir un

m o d o de obrar, pero no ningún fin determinado, ningún objeto apetecible á la voluntad. P o r su valor universal, el imperativo categórico es un j u i cio á priori y nada empírico puede contener. Y si prescindimos de todo contenido, sólo nos queda la forma de la ley universal. Conforme á esto, su fórmula tiene que decir: obra según una m á xima de los fines, que pueda ser por cada cual tenida como ley universal. E n esto poseemos un criterio inequívoco para saber si un modo de obrar es moral ó no: lo es, cuando su principio es capaz de ser tomado como ley universal. § 32.

Esa pura determinación formal recibe ulteriores complementos por parte del contenido

del

deber. 1.

Se llama cosa todo aquello que tiene un valor

puramente relativo y exterior; los seres racionales, ó personas, poseen un valor interno (insustituible): son fines de sí propios: para ellos no hay equiva-

POSTULADOS

DE

LA

RAZÓN

35

PRACTICA.

lente alguno. L a s cosas tienen ((precio»

[Preis];

las personas, «dignidad» [TYürde], A s í , servilismo y corrupción son las mayores bajezas. D e aquí nace el precepto: no trates j a m á s á las personas como

cosas; respeta

su naturaleza

de

propios

fines en ti y en los d e m á s . — 2 . Favorece con todos tus medios tu propia perfección y la felicidad

aje-

na. Pues estos son los únicos fines que, ante el criterio de la universalidad absoluta, resisten la prueba. L a felicidad propia no puede ser precepto, pues sería una contradicción querer obligar á cualquiera á que haga lo que él inevitablemente ya hace de suyo ( y , en general, con exceso); el perfeccionamiento ajeno, tampoco, por ser cosa de que sólo puede cuidar cada interesado. D e esta suerte resuelve K a n t la discusión entre la moral inglesa de la felicidad y la alemana del perfeccionamiento.

2. Los tres postulados de la Kazón práctica.

§ 33¿De dónde viene la ley moral, quién nos la da? K a n t rechaza las opiniones que consideran como legislador la voluntad de D i o s , ó «el sentido m o ral». A m b a s hacen venir la ley desde fuera á la voluntad: enseñan una heteronomia; cuando, p o r

KANT.

el contrario, la razón se da á sí misma la ley: es autónoma. L a ley moral es un hecho primario: está en la naturaleza de nuestra r a z ó n obligarse á sí propia. Si no p o d e m o s , pues, buscar los fundamentos de este hecho, imposible de

deducir,

nada nos prohibe investigar las condiciones bajo las cuales únicamente es inteligible. L a ley moral carecería de sentido, si el hombre no poseyese fuerza para obrar contra sus inclinaciones y apetitos: esto es, si no fuésemos libres. D e la autonomía se s i g u e , pues, la libertad.

M a n d á n d o n o s la

ley determinarnos por pura r a z ó n , nos garantiza que somos capaces de elio ( « p u e d e s , pues

que

debes»). Este es el primero de los llamados «postulados», ó sea, supuestos teóricos, que establecemos sólo para la necesidad p r á c t i c a : debemos seguir la ley del deber; por tanto, tenemos que creer en nuestra libertad. K a n t concede á la R a z ó n práctica la «primacía» ante la teórica y, con ella, el derecho de presentar, como facultad superior, al entendimiento la pretensión

de hacer valer ciertas

proposiciones

indisolublemente enlazadas, con lo que debe ser, bajo la sola condición de que no encierren contradicción alguna. N o por esto crean los postulados prácticos una extensión de nuestro conocimiento:

POSTULADOS

DE

LA

RAZÓN

PRACTICA.

37

pues nosotros sólo p o d e m o s pensar los objetos inteligibles ( c o m o la causalidad l i b r e ) , pero no verlos intuitivamente. § 34-

Para un ser meramente sensible, como el animal y la planta, sólo existen las leyes de la necesidad natural. Para los puramente espirituales, el bien no tiene la forma del deber, pues que falta en ellos la posibilidad de la infracción; y para la voluntad santa de D i o s , no hay obligación alguna, sino v o luntad siempre del bien. E l imperativo sólo concierne á seres que pertenecen á ambos m u n d o s : al sensible y al racional. C o m o cosa en sí, el h o m bre es legislador; como fenómeno, está sometido á la ley. E l elemento de disgusto, contenido en el sentimiento del respeto, se explica porque la severa majestad de la ley moral humilla la parte sensible del hombre, al par que eleva su parte racional. § 35-

A d e m á s de la libertad, hay todavía otras dos ideas, las de Dios y la inmortalidad,

cuya realidad

nos garantiza la R a z ó n práctica. Su posibilidad de ser pensadas ha sido mostrada en la dialéctica; ahora se trata de la realidad de sus objetos. Para.

38

KANT.

fundarla,

se trae

el

concepto del Sumo

Bien.

F o r m a un elemento de éste, el bien «supremo», la moralidad perfecta. Pero el bien «completo» ( i ) pide todavía algo más: la relación proporcional entre la virtud y la felicidad. Nuestra razón abriga el deseo de que cada cual sea exactamente tan feliz como su conducta moral lo merezca. Este ideal no se realiza aquí abajo. P o r esto, postulamos un Ser omnipotente, omnisciente, universalmente justo y bondadoso, que, á la v e z soberano del mundo moral y creador de la Naturaleza, establezca en la otra vida ese equilibrio entre la felicidad y la virtud, que falta en la tierra. Esta prueba «moral» de la existencia de D i o s es, según K a n t , la única que conduce á su fin. §36.

L a persistencia del alma necesita postularse, además, por otra razón que por esta de la remuneración. Prácticamente, resulta probada por el precepto racional de la santidad. A causa de la sensibilidad, que no nos es dado suprimir, la voluntad humana no puede en la tierra satisfacer esa exi-

(1) Bien soberano, completo (consummatum, tissimum—volletidet).—T.

perfec-

EL

MOTIVO

MORAL.

39

gencia de una absoluta perfección moral. T i e n e , pues, que haber otra vida, después de la muerte, para que se vaya aproximando á dicho fin (jamás realizable por c o m p l e t o ) en un progreso infinito. § 37-

L a realidad de estas tres ideas sólo puede ser creída, no sabida. N a d a hay que modificar á la refutación del conocimiento teórico de D i o s : la T e o l o g í a especulativa sigue siendo, ahora como antes, imposible. L a sustituye la T e o l o g í a moral, la fundamentación de la fe en Dios sobre las exigencias de la R a z ó n práctica.

3.

E l m o t i v o moral; d e b e r é i n c l i n a c i ó n . § 3».

Según

K a n t , sólo pertenece verdadero valor

moral á aquel acto, cuyo motivo es únicamente la representación de la ley moral y el respeto á ella; no una inclinación cualquiera, abierta ó encubierta. L a más pequeña mezcla de impulsos sensibles ó egoístas enturbia la pureza

de la intención. E l

único motivo verdaderamente moral es la idea del deber. U n a acción es meramente «legal» cuando está conforme al deber, pero no se realiza p o r



XANT.

el sentimiento de éste, sino por el placer ó el provecho que promete, es decir, por

egoísmo.

Sólo es «moral», cuando, además del acto externo, conforma también con la ley la intención, el i m pulso: cuando la acción nace exclusivamente

de

este pensamiento: « d e b e s » . § 39-

Observación

critica. — E n la insistencia exclu-

sivista sobre la pureza del m o t i v o , cae K a n t en una falta, cometida ya por los estoicos: considerar como verdadera moralidad solamente el grado supremo de ella (la conducta por principios), dej a n d o de estimar los otros diversos grados en ella posibles. Su etómetro no aprecia graduación alguna entre el punto de ebullición y el c e r o ; negando que exista verdadera moralidad, más que allí donde se la puede comprobar con seguridad (á saber: donde la acción se verifica contra toda inclinación). O l v i d a que el principio, en la lucha entre las inclinaciones, puede favorecer la mejor, aunque en sí sea la más débil, y ayudarla á vencer; y que una acción, á la cual nos impulsa una de esas inclinaciones, puede igualmente realizarse por principios. Se puede hacer una cosa con inclinación, aunque no se ha.ga.por ella. Bajo el n o m -

DERECHO

Y

41

ESTADO.

bre de conducta meramente legal, comprende K a n t diversos modos de obrar: reprobables, inocentes y loables. T e n e m o s que distinguir cinco casos, allí donde él solo enumera tres. U n acto conforme al deber puede: 1.

Ejecutarse solo por principios.. =

moralidad.

( contra ) ; ¡ inclinación. ( sin ) 2.

Por principio y por inclinación. =

3.

Sólo por inclinación (inocente:

4.

Por motivos innobles (vanidad,

v. g. compasión)

15.

más que

=

buena

^ legalidad.

cálculo)

=

mala

No ejecutarse

=

conducta contraria al deber.

4.

Derecho, Estado é Historia. § 40.

Mediante la ley j u r í d i c a , se limita la libertad del individuo de m o d o que pueda coexistir con ella la libertad de todos los demás. E l derecho comprende la esfera de los actos coercibles; no lo son las intenciones, y por esto la ley jurídica se reduce á exigir la legalidad de la c o n d u c t a . — L a necesidad de la pena descansa en el principio de la retribución; los puntos de vista de la corrección

42

KANT.

y de la defensa no tienen más que una importancia secundaria. E l Estado es puramente una institución de d e recho; su fin no es el bienestar ni la moralidad de los ciudadanos, sino la protección de su libertad. H u m e había rechazado como

anti-histórica

la

opinión de H o b b e s ( y de Rousseau) de que el Estado ha nacido por contrato.

K a n t concuerda

c o n él; pero defiende la idea de un contrato primitivo, como ficción ideal, que no afirma un hecho histórico, sino que da sólo una regla para medir el valor de las l e y e s : es justa aquella ley, que el pueblo se habría podido dar á sí mismo. E n política, se declara por el constitucionalismo. Pide la «libertad de e s c r i b i r » , como derecho inalienable del ciudadano, y la separación de los tres poderes,

como condición de la libertad civil. E l

poder legislativo corresponde á la representación nacional;.el ejecutivo, al príncipe (que puede estar formado por un ser de varias cabezas), y el j u d i cial debe conferirse á cierto número de ciudadanos, nombrados por elección. K a n t sólo reconoce dos constituciones: la justa, que llama republicana, en la cual el ejecutivo está separado del legislativo, y la injusta ó despótica, en que esto no sucede.

LA

HISTORIA.

43

§ 41-

E l fin de la historia universal es la fundación de la mejor constitución política. U n estado g e neral de p a z , que comprenda la H u m a n i d a d toda, tal como la razón lo exige, sólo se puede esperar de una confederación de los pueblos, que decida por sentencia judicjal las discordias entre los E s tados particulares y haga de esta suerte inútil la guerra. N o se debe renunciar á este ideal de una paz perpetua, por más que se pueda esperar poco su próxima realización; es un principio regulativo, un fin, hacia el cual hay que dirigir la evolución, sin que nos importe cuánto tiempo haya de pasar todavía hasta que se efectúe. L a s perspectivas de supresión de las guerras serían escasas, si sólo nos llevase á ello el deber; por fortuna, el egoísmo del hombre obra en el mismo sentido. Pues si, para la consideración moral, la N a t u r a l e z a y la libertad son opuestas, para la histórica,

conver-

gen hacia un mismo punto. L a propia N a t u r a l e z a , que, por medio de las religiones y las lenguas, ha separado á los pueblos, los reúne de nuevo por medio de su egoísmo. Si la M o r a l no alcanza á i m pedir la guerra, el espíritu mercantil acabará con ella, como un obstáculo al comercio.

44

KANT.

Contra Mendelssohn, que sólo reconoce mejoramiento en el individuo, no en la H u m a n i d a d , K a n t representa la convicción del progreso incesante del género humano. E s un deber

tomar

parte activa en la mejora de la H u m a n i d a d , y por tanto una necesidad de la razón creer en su posibilidad. N o faltan de ello confirmaciones históric a s : K a n t aduce el unánime y desinteresado entusiasmo con que en todas partes eran acogidas las ideas de libertad de la R e v o l u c i ó n francesa.

III. Filosofía de la Religión. § 42.

T r e s grandes cuestiones hay, que conmueven el corazón

h u m a n o : ¿qué puedo saber? ¿qué debo

hacer? ¿qué me es dado esperar? A las dos primeras, han respondido la T e o r í a del conocimiento y la M o r a l . L a tercera es el problema fundamental de la T e o r í a de la Religión. E s á la v e z teórico y práctico: ¿qué necesito creer, para animarme

á.

cumplir mis deberes morales? E l ser y el deber ser, la naturaleza y la libertad, penetran aquí una en otra. L a creencia en D i o s nace de la moralidad. L a Moral es originaria é independiente; la

Reli-

FILOSOFÍA

DE

LA

45

RELIGION.

gión viene después, como un segundo t é r m i n o , á completarla: es el conocimiento de nuestros deberes como preceptos divinos. L a ley moral no nos obliga porque D i o s nos impone su obediencia; sino que, por valer ellas de s u y o , debemos considerarlas como mandatos divinos. Pues primero es menester establecer el carácter moral ó racional de un precepto, antes de atribuirle origen divino. L a Religión no tiene otro sentido que el de fortalecer el influjo de la ley moral, mediante la idea de la majestad del Legislador divino. L a R e ligión racional, además de la ley moral, no contiene otra cosa que los postulados prácticos. L a s religiones históricas añaden sin embargo todavía una serie de proposiciones positivas, que tienen por reveladas. E l racionalista deja á un lado el origen de los dogmas y se limita á examinar su contenido racional, á saber: ¿hasta qué punto esos dogmas se hallan de acuerdo con la razón? La Razón

Religión

dentro de los limites

de la

mera

( 1 7 9 3 ) consta de cuatro partes, á cada

una de las cuales se añade una observación g e n e ral. Señalemos tres ideas fundamentales.

46

KANT.

§ 43-

i)

« D e la coexistencia del principio de la mal-

dad con el de la b o n d a d . » — L a maldad radical, ó herencia del pecado, es la inclinación del hombre, innata, pero culpable (mediante un hecho del orden inteligible^.el pecado o r i g i n a l ) , á invertir el orden moralmente obligatorio de las m á x i m a s : esto es, á poner la inclinación sobre el deber. L a moralización del hombre exige, pues, una completa reforma del carácter (renacimiento), que, en el mundo temporal, sólo cabe como un mejoramiento continuo. D e b e consolarnos que D i o s no mira á nuestra conducta, siempre imperfecta, sino á la seria voluntad del bien (justificación por la f e ) . C o n respecto á la eficacia de la gracia, no puede la razón declarar, ni su imposibilidad ni su realidad, H a z lo que te corresponda para enmendarte! § 44-

2)

« D e la lucha del principio del bien con el

del mal por dominar sobre el h o m b r e . » — E l de Dios,

mediante el cual, y,

Hijo

respectivamente,

por motivo del c u a l , ha sido creado el m u n d o , debe entenderse que significa la idea del hombre perfecto. Creer en E l , no quiere decir: estar se-

FILOSOFÍA

DE

LA

RELIGIÓN.

47

guros de que Jesús sea hijo de D i o s ; sino recibir en nuestra voluntad ese ideal de perfección moral. Este es el sentido filosófico de la idea del logos

r

E l hombre renacido sufre los dolores que el antig u o A d á n mereció (padecimiento por representac i ó n ) . - — L o s milagros son, teóricamente, discutibles; moralmente, indiferentes. § 45-

3)

« L a victoria del principio del bien sobre

el del m a l . » — L o s hombres, para que el bien llegue á imperar, necesitan reunirse en una Sociedad de la virtud, ó Reino de Dios.

L a forma de este

Estado moral es la Iglesia, es decir, la Iglesia una é invisible. L a diversidad de las religiones e m p í ricas nace del error (hoy, ya evitable) de q u e , además de la conducta m o r a l , se necesita todavía un culto especial d i v i n o , ó sea, llenar preceptos reglamentarios. E l término de la evolución religiosa es la resolución de la fe histórica en la p u ramente racional. — L o s llamados misterios,

ó no

son cosas ocultas, v. g., la T r i n i d a d (la Santidad, la Bondad y la Justicia de D i o s ) , ó , si lo son, no tienen para la moral significación alguna.

4

8

KANT.

§46.

4)

«El culto y el falso culto, bajo el imperio

del principio del bien: ó sea, Religión y c l e r o . » — L a fe eclesiástica debe irse haciendo superflua. L a tenaz adhesión á ella, sobreponiéndola á la fe moral, es falso culto; la virtud, el verdadero culto d i v i n o . — C o n s i d e r a r los sacramentos como medios de

obtener

la gracia,

es una ilusión

religiosa

fetichista. § 47-

Observación

crítica.—La

distinción de un ele-

mento racional y otro positivo en la Religión era una parte de la herencia del deísmo. E l progreso sobre éste consiste e n - q u e K a n t j u z g a más exactamente el valor del elemento positivo. L o s deistas veían en él pura irracionalidad, una cosa que no debía existir; K a n t — lo mismo que Lessing CLa

educación del género humano,

esfuerza por hallar un sentido

1780)—se

filosófico

en los

d o g m a s positivos, viendo en ellos una cosa que, es cierto, poco á poco hay que ir considerando c o m o indiferente y borrándola; pero que al principio era necesaria. L a Religión puramente racional no se halla en el pasado, sino en el porvenir; y sólo puede desenvolverse desde las positivas,

CRÍTICA

DEL

49

JUICIO.

como su g r a d o preparatorio indispensable. A s í , la Filosofía kantiana de la

Religión señala el

punto de transición entre el racionalismo abstracto de la época ((de las luces» ( i ) y el racionalismo especulativo del siglo x i x ( H e g e l ) .

IV.

Crítica del juicio. §48.

E n la escuela de Wolff, halló K a n t la distinción entre facultad superior é inferior de conocer y de apetecer. É l todavía añadió, siguiendo á (Mendelssohn y ) T e t e u s , una facultad de sentir (ya inferior, sensible, ya superior, espiritual), como modo sustantivo de la actividad del alma, y respecto de la cual suscita igualmente el problema de la posibilidad de juicios sintéticos á priori. C o n serva, pues, seis facultades del alma:

(superior) (inferior)

(Conocer)

(Sentir)

(Querer)

Entendimiento

Juicio

R a z ó n práctica

S e n t i m i e n t o sensible

A p e t i t o sensible.

i t i ¡ó n

u

c

n

sensible,

de placer y

disgusto,

(1) La Aufklaming, la ilustración (segunda mitad del siglo x v i i l ) , corresponde en Alemania" al sentido de los esprits forís, los despreocupados, los enciclopedistas, en Francia.—T. 4

KANT.

D e la fuerza determinante de j u i c i o , ó entendimiento, que subsume lo particular en un término general «dado», se distingue la fuerza reflexiva del juicio, ó sea, la facultad superior de sentir, en que ésta, para un particular dado, «busca» lo general. Su función consiste, no en conocer ó determinar el objeto, sino sólo, como su nombre lo indica, en reflexionar sobre é l , juzgar

la Naturaleza según

leyes de libertad. E l principio para este juicio es el concepto de fin. A h o r a bien, hay dos especies de finalidad: formal ó subjetiva ( =

belleza), y real ú objetiva

( = perfección). A q u é l l a existe, cuando la forma del objeto armoniza con nuestra facultad de conocer: esto es, pone en grato acuerdo la fantasía y el entendimiento del contemplador; la segunda, cuando concuerda con el ser propio del objeto, ó sea, corresponde á su destino.

1. E s t é t i c a . § 49-

L a definición de lo bello presenta cuatro notas que lo distinguen de otros conceptos de valores afines. D e l bien m o r a l , se distingue, porque (lo mismo que lo agradable á los sentidos) causa pía-

ESTÉTICA.

cer, sin concepto; de lo agradable, porque (al igual del bien moral) ese placer es universal y necesario; de ambos y de lo útil, porque está en la mera representación, ó sea, es un goce

desinteresado;

por ú l t i m o , de lo perfecto, por su conformidad puramente subjetiva al fin: es decir, porque pone en actividad armónica nuestra intuición y pensamiento sólo mediante la mera forma del objeto. «Agradable llama cualquiera á lo que le gusta; lo que meramente le place;

bueno, á lo que es

bello, á apreciado,

aprobado, esto es, á aquello en que él pone un valor objetivo». En el primer caso, el goce se refiere á la ción; en el segundo, á la benevolencia; respeto. — «La benevolencia [Gunst]

inclina-

en el tercero, al es el único placer

libre... Todo interés supone una necesidad, ó la produce».

§ SoA d e m a s de aquella belleza «libre», que agrada exclusivamente por su forma (arabescos,

flores),

admite K a n t todavía otra belleza «dependiente», en la cual, la forma no solo es armónica en sí misma, sino que, a d e m á s , armoniza también con el concepto ó fin' del objetó (un templo, un h o m bre). K a n t tiene aquí presente la belleza expresiva y característica, que existe allí donde la figura exterior refleja fiel y completamente el ser interior de la cosa.

52

KANT.

§ Si-

E l placer de lo sublime estriba en que somete la imaginación á la razón. E l

sublime

matemático

(el cielo estrellado, el m a r ) sobrepuja á nuestra fuerza de resistencia, por la ilimitada extensión de nuestra intuición sensible; el dinámico (un terremoto, una inundación), por su poderosa energía. E n ambos casos, nuestra sensibilidad queda humillada, pues no llega al nivel d é l a impresión; pero, al mismo tiempo, nuestra razón se eleva, por la idea que despierta del infinito; claro es que propiamente infinito no puede ser

lo

contemplado

en la intuición, pero sí pensado. L a elevación en la disposición de ánimo del sujeto contemplador es entonces trasportada, por una inevitable subrepción, al objeto cuya magnitud la produce. § 52-

Genio es la disposición natural para producir, sin conciencia de las reglas, obras maestras, cuya generación es imposible aprender y que á otros talentos sirven de modelos, para seguirlos, no para imitarlos. Frente al ((gusto», como facultad de expresar bellamente una cosa (quizá odiosa en sí misma),

53

TELEOLOGÍA.

es el «genio» la facultad de expresar «ideas estéticas», esto es, representaciones de la imaginación que trasportan con arrobamiento al á n i m o , y tales, que nos hacen añadir con el pensamiento, á un concepto del entendimiento, muchas cosas inefables, sin que pueda haber concepto determinado alguno que les sea por completo adecuado. Solución de la antinomia del gusto. — E l juicio del gusto no se funda en un determinado concepto del entendimiento, sino en un concepto indeterminado de la imaginación

(idea

estética).

P o r esto ocurre que sobre la belleza se puede disentir, pero no

disputar.

2. T e l e o l o g í a . § 53-

L a oposición entre esta proposición: ((.todo en la Naturaleza es menester explicarlo según leyes mecánicas (pues sólo una explicación de esta clase es c o n o c i m i e n t o ) » y esta o t r a : (¡.algunos fenómenos naturales no pueden ser explicados mecánicamente, sino que exigen el auxilio de causas finales^, la resuelve K a n t de un modo que á ambas da la raz ó n . Son compatibles, en cuanto se las considera como reglas subjetivas

de la investigación;

no

54

:CANT.

corno principios constitutivos ó afirmaciones d o g máticas.

^ § 54- '

L a explicación mecánica de los productos de la Naturaleza halla sus límites en los organismos, en cuanto sus partes se generan mutuamente (conservación, crecimiento, r e p r o d u c c i ó n ) , y en su existencia y forma están determinadas mediante el todo. Si en la Naturaleza hay algo que nos haga admitir, al lado de la causalidad mecánica, otra aún, la causa final, son los seres v i v o s . Para c o m prender por completo su estructura y origen, tendríamos que partir desde el todo y derivar de él la existencia y organización de las partes. N o lo podemos lograr. E n la esfera inorgánica, estamos acostumbrados á ver nacer de las partes el todo; y como esto no es aplicable á los organismos, antes bien se exige lo contrario, tienen éstos cierto carácter misterioso para nosotros. E n esta perplejidad, apelamos al concepto de fin, habitual para nosotros, gracias á la conducta humana, y consideramos los organismos como si la disposición de sus partes conforme á un fin fuese obra de un propósito conscio: tenemos

la i m -

presión de como si, aquí, á la combinación de las partes hubiese presidido la reflexión. Pero no p o -

55

TELEOLOGÍA.

demos indicar qué sujeto haya abrigado y

eje-

cutado este propósito. Se suele repetir que «la Naturaleza» persigue y alcanza en la estructura de los seres orgánicos ciertos designios; pero esta es una mera frase, que de nada sirve para el c o nocimiento. Y el concepto trascendente de la D i vinidad no es lícito aplicarlo dentro de la ciencia natural, como principio de explicación. § 55-

La

concepción

teleológica

no es una

expli-

cación; pero sí una máxima regulativa del juicio, que niega sólo la cognoscibilidad, no la posibilidad, de un origen mecánico de lo orgánico. D e l principio de investigación «que los procesos naturales tienen que ser explicados mecánicamente hasta donde sea posible», no se sigue que todos ellos sean mecánicamente

explicables. Si por su

parte la idea teísta y la hilozoista afirman que hay finalidad en la Naturaleza, el filósofo criticista, por su parte, no puede concederlo; sino únicamente que nosotros, los hombres, en el examen de las plantas y los animales, no podernos prescindir de la idea de fin. L a naturaleza «discursiva» de nuestro entendimiento (al cual tienen que serle dados en intui-

KANT.

ción sensible los objetos de sus conceptos) es responsable de que no podamos pensar el todo mismo, sino únicamente la representación del t o d o , como precediendo á las partes. Para un entendimiento «intuitivo» (divino), ó una intuición

intelectual,

donde todo pensamiento fuese j u n t a m e n t e , sin más, un dato intuido, no cabría oposición entre la posibilidad y la efectividad, ni entre el mecanismo y la teleología. ( E s t e entendimiento intuitivo, que K a n t niega al hombre, lo reclama Schelling como órgano de la especulación, para los

filósofos.)

L a concepción finalista, está tan lejos de ser enemiga irreconciliable de la explicación mecánica, cuanto que le presta los más inapreciables servicios, proponiéndole nuevos problemas (¿cuál es el fin del corazón, de los pulmones, del hígado?). § 56.

A la opinión, tan extendida, de que el último fin de la Naturaleza es el h o m b r e , se opone la dificultad de que aquélla no se nos muestra más solícita para con él que para con las demás criaturas. E l fin último de la creación es el hombre, pero como ser moral. Sólo así no se puede ya seguir preguntando para qué existimos: la buena intención es lo único que tiene un valor absoluto.

DE

KANT

Á

57

FICHTE.

§ 57-

C o n Sócrates, tiene de c o m ú n K a n t :

i)

la

conversión de la ciencia del Universo á ciencia moral: del ser al deber ; 2 ) ambos construyen su ética sobre una teoría del conocimiento; 3 ) ambos han completado positivamente, mediante una sistemática creadora, lo que sus

contemporáneos

(escépticos ó eclécticos) habían preparado: s o n , tanto compañeros, como vencedores de los sofistas,

respectivamente, y de los «ilustrados».

De

Kant á Fichte. § 58.

L a transición de la Crítica K a n t , á la Doctrina

de la Razón,

de la Ciencia,

de

de F i c h t e , la

forman cuatro pensadores, de los cuales, sólo el primero se atiene á la «cosa en sí», que los otros rechazan, con J a c o b i , c o m o un concepto contradictorio.— K.

(Carlos) L e ó n .

Reinhold

(1789)

echa de menos en K a n t un principio supremo, de que se pueda deducir todo el contenido de la C r í tica de la R a z ó n , y ofrece como tal su «principio d é l a c o n c i e n c i a » . — T a m b i é n S. M a i m ó n ( 1 7 9 0 )

58

DE

KANT

Á

FICHTE.

busca una raíz común del pensamiento y la intuición y cree reconocerlo en la G.

(Adeodato)

«conciencia)).—

E . Schulze (Enesidemo,

1792)

declara que K a n t no ha logrado su intento de refutar á H u m e y q u e , en consecuencia de la marcha del pensamiento criticista, se llega necesariamente al idealismo absoluto: á la negación de un mundo de cosas fuera de nuestras representac i o n e s . — S . Beck ( 1 7 9 6 ) , por último, explica que el idealismo es el único «punto de vista» exacto para entender la Crítica de la R a z ó n ; de las cosas en sí, afectadas, habla K a n t

sólo para acomo-

darse pedagógicamente al modo

de pensar

del

realismo ingenuo del lector (como se dice á los niños que la cigüeña los ha traído al m u n d o ) ; en la «deducción de las categorías», descorre el velo y enseña su verdadera faz. Según S c h u l z e , K a n t habría debido ser idealista; según Beck, lo ha s i d o ; y sólo se ha valido, al principio, de una e n v o l tura realista, para facilitar el acceso á su sistema. § 59-

Federico Schiller ( 1 7 5 9 - 1 8 0 5 ) se enlaza con su teoría estética á K a n t . Mientras que en el apetito y goce sensible, y aun en la voluntad moral, sólo se manifiesta la mitad del h o m b r e , la belleza



KANT

Á

FICHTE.

59

pone en armonía los dos lados de nuestra natural e z a : la sensibilidad y la razón. E n la «tendencia al j u e g o » (la ocupación con lo" bello), se unen y concilian la tendencia á la materia y la tendencia á la forma, que en los demás órdenes trabajan, ó separadas, ó mutuamente hostiles. Sólo por medio de la educación estética, es posible el desarrollo omnilateral de un noble humanismo.

CAPÍTULO I.

G. (Juan Teófilo) Fichte

1792. * 1794. 1796. 1798. 1800. 1806.

1808. (1810.) (1813.)

II (1762-1814).

Ensayo de una Crítica de toda revelación. Base de toda la Doctrina de la Ciencia. Base del Derecho natural. El sistema de Ja Moral.. El destino del h o m b r e . — E l Estado mercantil cerrado. Caracteres de la edad p r e s e n t e . — S o b r e la naturaleza del sabio. — Guía para la vida bienaventurada, ó también, D o c trina de la Religión. Discursos á la Nación alemana. Los hechos de la conciencia (publ. en 1 8 1 7 ) . Doctrina del Estado (publ. en 1820).

Bibliografía: j . H. Lówe, La Filosofía K. Fischer, tomo v (vi).

de Fichte, 1862.—

§ 60. F i c h t e completa el idealismo iniciado p o r K a n t : 1 ) A b a n d o n a n d o la cosa en s í : aun la sensación es p r o d u c i d a desde lo interior, no recibida de fuera; es el resultado de una propia limitación del Y o . —

6l

FICHTE.

2) D a n d o á la filosofía de K a n t la forma de un sistema cerrado. L o s actos necesarios de la inteligencia—intuiciones

puras y c o n c e p t o s — l o s

ha

mostrado K a n t sólo como hechos; pero no d e d u cido de un principio supremo. E l dualismo de las actividades, recíprocamente exclusivas, de la intuición y el pensar, así como el del conocer y el querer, exige un punto de unidad, un hecho primitivo del Y o . C o m o principio de la

Filosofía,

no podemos elegir, con el realismo (Espinosa), el ser [el existir, das Sein],

pues ningún puente

lleva desde éste al pensamiento; sino sólo, idealistamente, la conciencia,

en cuanto ésta, como ser

esciente, incluye en sí la existencia. A d e m á s , la concepción realista descansa en

la debilidad

de

carácter. A q u e l que se ha elevado al sentimiento de la libertad del espíritu, no puede ser realista, tenerse por una cosa. § 61.

L o s principios de la Doctrina de la Ciencia expresan los actos primitivos del espíritu: i." E l Y o sé pone pura y simplemente á sí m i s m o . — 2. Se contrapone un N o - Y o (un mundo de co0

sas e x t e r i o r e s ) . — 3 .

0

E l se pone y pone el N 0 -

Y o , como limitándose parcial ó recíprocamente.

62

Este

FICHTE.

tercer

dice: que

principio, de la acción

el Y o se p o n e ,

recíproca,

en un sentido

(en

cuanto conocedor), como determinado por el N o Y o ; en otro (en cuanto activo), como limitando él al N o - Y o . D e aquí, la división de la Doctrina de la Ciencia en una parte teórica y otra práctica. A q u é l l a deduce los grados del conocer (sensación, intuición, imagen; entendimiento, fuerza de j u i c i o , r a z ó n ) ; ésta, los grados del querer. L a última, además, responde á esta cuestión: ¿de dónde proviene el «impulso» [Anstoss]

que hace al Y o contener

la corriente infinita de su actividad, limitarse á sí propio y producir así la sensación? E v i d e n t e mente, esto acontece para que nazca la conciencia, y, en ella, un M u n d o representado. Pero ¿por qué han de darse un Y o teórico y objetos para él? S o mos inteligencia, para poder ser voluntad. D e b e mos obrar,

y el obrar supone un material que

dominar. L o s objetos del conocimiento son las resistencias necesarias de la acción. D e aquí, se exexplica juntamente por qué el Y o absoluto se despliega en los varios individuos empíricos: sólo los individuos pueden ser seres conscios y activos.

FICHTE.

§ 62.

E n su período de B e r l í n , completa Fichte su teoría de la época de Jena con una Filosofía de la Historia y una Doctrina de la R e l i g i ó n , que no pone ya lo supremo en la acción incesante, sino en la beatitud del abandono á Dios. A n t e s , la Divinidad era para él el Y o absoluto, ó el orden moral universal; ahora, la eleva aún más allá, sobre esto. Si de tal suerte añade una cúpula á la construcción, la relación del Y o á sus productos no experimenta cambio alguno. Fichte no ha enseñado dos sistemas: pues su antigua doctrina y a era

panteista

idealista.

y

la segunda

permanece

siendo

CAPÍTULO

III

F. W. (Federico Guillermo) Schelling ( 1 7 7 5 - 1 8 5 4 ) . Bibliografia: Ed. v. Hartmann, Sistema filosofico de Schelling, Leipzig, 1897.—Kuno Fischer, vi (VII) tomo.

l.er p e r i o d o . a) Filosofia de la Naturaleza.. 1797. 1798. 1799.

Ideas para una Filosofía de la Naturaleza. Del Alma del Mundo. Primer bosquejo de un sistema de Filosofia de la Naturaleza. § 63.

Schelling poseía lo que faltaba á Fichte: talento poético, fantasía y sentido de la Naturaleza. L o cual le impedía ver en ésta un medio tan sólo para que el espíritu devenga espíritu. E n Fichte, la Naturaleza no tenía más significación que la de un pedestal, que el Y o se construye para subirse en él y poder devenir conciencia que conoce y quiere. A la mirada despreocupada, se ofrece la Naturaleza demasiado penetrada de vida sustan-

FILOSOFÍA

DE

LA

NATURALEZA

Y

DEL

ESPÍRITU.

65

tiva, para ser sólo un límite puesto. Fichte, sin r a z ó n , la ha desespiritualizado; Schelling renueva la' concepción de la Naturaleza de H e r d e r . Cierto que también él«.se apoya en el suelo de lo trascendental; también él quiere señalar los fenómenos inconscios que preceden á la aparición de la conciencia. Está de acuerdo con Fichte en que el reino de los objetos es producto de la actividad inconscia de un Sujeto primario y tiene por fin la Conciencia. E n ambos pensadores tenemos el mismo esquema: 1, lo A b s o l u t o . — 2 , la N a t u r a l e z a . — 3 , el E s píritu. Pero el primer término no es denominado seg ú n el 3. , sino según el 2. : lo Absoluto es la N a 0

0

turaleza creadora; la «Naturaleza, como Sujeto.» Con esto, se cambia también el carácter de la « N a t u r a l e z a , como objeto». N o es ella lo otro que lo espiritual [ein Ungeistiges] > como un n o - Y o ; sino lo pre-espiritual [ein Vorgeistiges];

no un lími-

te muerto, sino un reino gradual v i v o , ó sea, una escala gradual de ensayos, cada v e z más felices, para devenir Y o ; la misma Naturaleza se hace espíritu; es espíritu inconscio, que deviene.

El

hombre es el ojo con que el Espíritu de la N a t u raleza se contempla á sí mismo. 5

66

SCHELLING.

§ 64.

P a r a la Ciencia empírica de la Naturaleza, ésta es una mera existencia, un mero objeto; para la consideración especulativa, por el contrario, un proceso, un principio creador (natura

naturans).

L a Productividad infinita ( A l m a del M u n d o ) , en lugar del producto infinito á que tiende, pued e , conteniéndose, producir una serie sin fin de productos finitos tan solo. E s t o consiste en que, á una fuerza aceleratriz, se opone otra retardatriz y limitadora. Cada objeto de la Naturaleza es un punto donde se detiene la fuerza general natural, el resultado de una actividad positiva y otra negativa: la duplicidad ó polaridad es ley general del Universo. E l primer producto es la materia general indeterminada, con meros grados de densidad; el segundo, la materia cualitativamente diferenciada, ( =

con sus fenómenos de

movimiento

el proceso dinámico); el tercero, el reino de

los organismos. La

Naturaleza agente obra con sus fuerzas:

gravedad, l u z y vida ( c ó p u l a ) , que en todos los productos son activos, pero no en igual proporción. L a «gravedad» prepondera en los fenómenos de masa, meramente materiales; la «luz» (lo

FILOSOFÍA

DE

LA

NATURALEZA

Y

DEL

ESPÍRITU.

67

inteligible), e n los más delicados de la iluminación y el s o n i d o , del calor y el movimiento; la «vida», que enlaza á a m b a s , en los seres v i v o s , en los cuerpos animados. L a materia general se construye por la repulsión, la atracción y la gravedad. L o s grados del proceso dinámico son el m a g netismo, la electricidad y el proceso químico. L a s potencias de lo orgánico son la reproducción, la irritabilidad y la sensibilidad. L a primera domina en las plantas; la segunda, en los animales inferiores; la tercera, en los superiores. M i e n tras menos prepondera la reproducción y más la capacidad de sensación, más elevado es el organismo. § 65-

Observación crítica.—

L a unidad de la N a t u r a -

leza, una ley universal de evolución, las más varias analogías entre los diversos grados de aquélla, son ideas geniales, que no merecen las burlas con que se pretende desacreditar la

filosofía

especu-

lativa de la Naturaleza. W i n d e l b a n d ( i ) insiste con razón en que la tendencia á una explicación

(1)

Historia de la Filosofía moderna, n, p. 236.

68

SCHELLING.

unitaria de la N a t u r a l e z a , que á los naturalistas de hoy parece tan lógica, es Schelling quien por v e z primera ha intentado aplicarla con universal:

«Se

ha olvidado

que,

carácter

precisamente

para el desarrollo de la investigación exacta, ha sido una poderosa exigencia la idea de los

filóso-

fos de la Naturaleza, de concebir ésta á su v e z como un t o d o , y comprender la identidad de su acción en la variedad de sus formas.))

b) Filosofía del Espíritu'. 1800. Sistema del Idealismo trascendental. (1802-1805J. Filosofía del Arte; lecciones en Jena y W u r z b u r g o , impresas en el t. v de las Obras. § 66.

Si la Filosofía de la Naturaleza había perseguido la evolución de ésta á Inteligencia, la F i l o sofía del Espíritu, coordenada á aquélla, sigue el opuesto camino: del sujeto al objeto. R e p i t e , en forma sustantiva, el fondo de la Doctrina de la Ciencia de Fichte; pero añade, á las partes teórica y práctica, una tercera: la Filosofía del A r t e . L o bello es la unidad de lo real y lo ideal, de lo objetivo y lo subjetivo, de la necesidad y la libertad, del saber y al obrar.

FILOSOFÍA

DE

LA

IDENTIDAD.

2.° p e r í o d o . — F i l o s o f í a de l a I d e n t i d a d . 1802. 1803.

Bruno, diálogo. Lecciones sobre el método del estudio a c a démico.

§ °7Naturaleza y Espíritu son dos modos de m a nifestarse un Ser primario [Urwesen],

que, eleva-

do sobre la oposición de sujeto y objeto, c o m o sobre toda otra oposición, y puramente igual á sí p r o p i o , es la Identidad de lo Real y lo Ideal. Fuera de lo A b s o l u t o , nada e s ; y todo lo que es, es la absoluta Identidad misma. Esta no es la causa del U n i v e r s o , sino el U n i v e r s o mismo, considerado en su verdadera forma

[Gestalt].

Schelling distingue, como Espinosa, entre el conocimiento adecuado de la razón, que lo considera todo bajo la forma de la eternidad y á las cosas en unidad [Eins],

y la confusa representación de la

reflexión (imaginatio),

á la cual esas cosas aparecen

como múltiples y mudables. E l filósofo tiene que elevarse sobre el pensar c o m ú n , representarse las cosas en el Absoluto y mostrar c ó m o en cada una se expresa éste por entero. Cada ser [Eiñzelwesen]

particular

es una identidad relativa de

ob-



SCHELLING.

j e t i v o y subjetivo, á saber: ni es sólo real, ni sólo ideal, sino ambas cosas, pero con predominio ( d i ferencia cuantitativa) del uno ó el otro elemento. Real = Ideal. -f-

-

Identidad

Real = Ideal,

absoluta.

Naturaleza.

+

Espíritu.

§ 68.

E n otras exposiciones posteriores, se concibe el Absoluto como Trinidad. L a s 3 Potencias divinas, lo Finito

(lo real ó el s e r — S e i n ) , lo Infinito (lo

ideal, ó el pensamiento) y lo Eterno (la unidad de la finitud y la infinitud), son igualmente absolutas, en lo Absoluto; mientras que, en los seres particulares, es cierto que todas tres son activas, pero de suerte q u e , siempre, una de ellas está subordin a d a . — C o m o grados del m u n d o real, se indican de nuevo gravedad (materia), luz ( m o v i m i e n t o ) y organismo; y como grados del mundo tual,

espiri-

la intuición, el pensamiento y la r a z ó n . —

O t r o escrito designa como potencias del T o d o ideal, la verdad, la bondad y la belleza; el saber es la formación hacia adentro [Hineinbildung]

de la

TEORÍA

MÍSTICA

DE

LA

71

LIBERTAD.

materia en la forma; el obrar, la de la forma en la materia; la razón

(la obra de a r t e ) , la mutua

penetración de ambas.

3.er p e r í o d o . — F i l o s o f í a p o s i t i v a . a) Teoría mística de la libertad. 1809.

Investigaciones filosóficas sobre la esencia de la libertad humana. § 69.

E l impulso para la nueva orientación teosòfica de su pensamiento, lo recibió Schelling de la lectura de un libro de Eschenmayer : La en su transición á la No-Filosofía

Filosofía,

( 1803 ) , en el

cual, el que las cosas provengan de D i o s , es considerado como un misterio, tan sólo accesible á la fe, no al entendimiento. Este problema, lo hace suyo Schelling, en su M e m o r i a Religión y fía

( 1 8 0 4 ) . E l mundo no

es ya

para

Filosoél

una

necesaria auto-manifestación del Absoluto: de éste á lo real, no hay transición continua alguna; el origen del mundo sensible viene de un apartamiento del

Absoluto,

apartamiento

libremente

querido, de una caída. L a sustantivación andigwerden]

[Selbst-

de las ideas es un hecho imposible

72

SCHELLING.

de deducir. E l punto del más extremo alejamiento de D i o s , el Y o [Ichheit],

esjuntamente el comien-

z o del regreso: el alma puede deponer su seidad [Selbstheit],

y entregarse de nuevo á la D i v i n i -

dad: la H i s t o r i a , el regreso de lo finito al A b s o l u t o , es el equivalente de la Creación. P e r o , a m bas, la excisión y la reconciliación, son momentos de la Vida misma divina. ' U n a segunda excitación, que impulsó más por este camino á Schelling, procedió de la obra de Jacobo B ó h m e ( -f 1 6 2 4 ) , que le había sido recomendada por su amigo Baader. P o r último, con estas especulaciones se combinó el concepto k a n tiano de la libertad inteligible. § 7°-

L a existencia de lo finito se funda en un pecado original. E s t e , en cierto modo, tiene que hacerse concebible desde la naturaleza de Dios. N o nos es lícito, ni hacer á Dios autor y cómplice de la maldad, ni dejarlo como mero espectador. D e la rigidez inanimada del espinosismo, de su negación d e la libertad y de la maldad, sólo nos salvamos así: para poder explicar la maldad, tenemos que admitir en Dios algo que no es D i o s , sino únicamente fundamento de que

exista

aquélla; tenemos

TEORÍA

MÍSTICA

DE

LA

LIBERTAD.

73

que distinguir en Dios, del Dios verdadero y perfecto, un principio negativo, natural

\naturhajt\.

T a m b i é n es D i o s un Ser que se desenvuelve; también en él precede la posibilidad á la efectividad; también en él brota, de lo imperfecto, lo perfecto, de lo inconscio, lo conscio: pues todo nacimiento es nacimiento de las tinieblas á la luz. E l estado inicial de D i o s — l a Naturaleza en D i o s — h e m o s de pensarlo como un querer oscuro, como un anhelo á la sabiduría y á la bondad. A s í como el hombre es persona, en cuanto lo ininteligente

[Verstand-

lose\, el sentimiento, se somete á la inteligencia, así D i o s deviene espíritu, por trasfigurarse la oscura región en entendimiento y amor. § 71.

E l m u n d o , al lado de un orden teleológico y una belleza admirables, muestra mucha discordancia "y desorden: prueba de q u e , en la N a t u r a l e z a , ambos principios, ((fundamento» é ((inteligencia», luchan entre sí. T o d a criatura ofrece este dualism o : la voluntad particular nace del fundamento; la voluntad universal, de la inteligencia. E l h o m bre, debe y puede someter, como D i o s , la v o l u n tad del fundamento á la del amor (el cual sólo puede realizarse cuando hay resistencia). E l fun-

74

SCHELLING.

damento oscuro en Dios no explica sino la posibilidad de la maldad (el divorcio de la voluntad individual respecto de la general); su realización es obra de la propia culpa de la criatura, que se aparta del centro para poder ser algo de por sí. L a naturaleza inteligible del hombre es su propio hecho (intemporal): su autopredestinación. § 72.

E l proceso teogónico acaba en q u e , sobre la oposición del anhelo \_Sehnsucht~\ y la inteligencia, D i o s llega á la unidad de ambos. E n correspondencia á este término final de la evolución, añade todavía Schelling, para destruir la apariencia de dualismo, un término inicial, una U n i d a d primaria, que antecede á la separación de ambos principios, á saber: la ((Indiferencia», el puro ni \_Weder-Noch~\ de la oposición; mientras que la U n i dad final indica la «Identidad» ( =

Personalidad

y A m o r ) , el así-corno \_Sowohl-AlsaucJi\, la resolución de aquélla. L a evolución de la Divinidad se mueve, desde la Indiferencia á la Identidad, á través de la oposición. C o n esta doctrina de

Dios,

cree Schelling haber conciliado el teismo y panteismo.

el

FILOSOFÍA

DE

LA

MITOLOGÍA

Y

LA

REVELACIÓN.

75

b) Filosofía de la Mitología y la Revelación. Sección 2. de las Obras, 4 vols. a

§ 73-

D e nuevo plantea Schelling el problema de la Filosofía. C o n las ideas de la R a z ó n ,

podemos

ciertamente penetrar el qué de las cosas; pero á la existencia no alcanzamos con el mero pensamient o , sino sólo por la experiencia (empirismo superior). L a Filosofía «existencial», ó positiva, toma sus hechos de la Historia de la R e l i g i ó n , en

la

cual se repite el desenvolvimiento de Dios. § 74-

A n t e todo, se recapitula en nueva forma el contenido de la Filosofía racional, ó negativa. L a s tres potencias divinas aparecen ahora bajo los nombres de «el que puede ser» \_Seink'ónnenden\, el sujeto ( — A ) , del puro «siendo», el objeto ( + A ) , y del espíritu, como sujeto-objeto, unidad del poder y el ser, de la voluntad y la idea ( = t A ) .

En

la creación, se manifiestan como materia, forma y fin. L a s potencias son, ante todo, meras fuerzas impersonales,

y

devienen

verdadera

Trinidad,

mediante una evolución: en reposo al principio, se

7

6

SCHELLING.

ponen en tensión, con lo cual cambian el s i g n o : el positivo se hace negativo, y viceversa. A saber: para existir la naturaleza de un ser libre, la naturaleza divina ( -f- A , el objeto, la idea, el contenido de la voluntad) necesita ser puesta como negativa; y entonces, mediante el p o d e r — ó sea, la v o l u n t a d — e l e v a d o á la existencia, ser libremente r e c o nocida ó confirmada. A h o r a , la existencia de D i o s es ya querida por él mismo [ein

selbstgewolltes\

el cual es señor sobre las potencias, y así deviene personalidad viva y libre. E n esta doctrina de las potencias, se apoya E . de H a r t m a n n , al asociar de tal modo la v o luntad de Schopenhauer y la idea de H e g e l , que aparecen como atributos igualmente primarios del Espíritu universal inconsciente.—Comp.

§ 126.

§ 75-

E n t r e la suspensión y el restablecimiento de la «existencia» [<5W«], cae la creación del

mundo

eterno de las ideas. Por los pecados del hombre, nace el mundo temporal de los sentidos, y j u n t a mente la segunda potencia, el H i j o , deviene"un poder sustantivo. A l abstracto monoteísmo prehistórico, al cual se atiene el j u d a i s m o , sigue el politeísmo pagano. Después que, en losares grados

FILOSOFÍA

DE

LA

MITOLOGÍA

Y

LA

REVELACIÓN.

77

del proceso mitológico, han dominado las tres potencias sucesivamente, aparecen reunidas en el verdadero (trinitario) monoteísmo cristiano.

Cristo

no es el M a e s t r o , sino el objeto de la religión cristiana, el cual se despoja de su existencia independiente y por la muerte renuncia á su divinidad exterior \_Aussergottlichkeit\. cosas, el H i j o

y

el

A l final de todas las

Espíritu

vuelven,

con el

M u n d o redimido, al P a d r e . — L a Iglesia atraviesa tres edades: la de P e d r o (católica), la de (protestante) y la de Juan (del porvenir).

Pablo

CAPÍTULO

El c í r c u l o

IV

schelliniano.

§ 76.

E n t r e los colaboradores de Schelling, se distinguen los

filósofos

de la Naturaleza

Steffens

( 1 7 7 3 - 1 8 4 5 ) , Oleen ( 1 7 7 9 - 1 8 5 1 ) , Schubert ( 1 7 8 0 1860) y K . (Carlos) G. Carus ( 1 7 8 9 - 1 8 6 9 ) ; los filósofos

de la Identidad

J. J. Wagner

(1775-

1 8 4 1 ) , K . F . Krause ( 1 7 8 1 - 1 8 3 2 ) y el estético Solger ( 1 7 8 0 - 1 8 1 9 ) ; y los filósofos de la

Religión

F . v. Baader ( 1 7 6 5 - 1 8 4 1 ) y F. Schleiermacher (1768-1834). § 76

b's

(1).

K. C. F. (Carlos Cristian Federico) Krause ( 1 7 8 1 - 1 8 3 2 ) (2). Que

K r a u s e haya encontrado, relativamente,

poca atención, depende, por una parte, de la apa( 1 ) Ampliación, extractada de la Historia de la Filosofía moderna, del a u t o r . — T . (2)

Lecciones sobre el sistema de la Filosofía, Gotin-

79

KRAUSE.

rición contemporánea de un genio como

Hegel;

por otra, de su t e r m i n o l o g í a , excesivamente p u rista y neologista. Siendo lo finito un concepto negativo, lo infinito un concepto positivo, y el saber de lo infinito

ga, 1828; 2 . ed., t. 1, Praga, 1869; t. 11, Leipzig, 1 8 8 9 . — Refundición española del t. 1, por D. Julián Sanz del Río. (Sistema de la Filosofía, Metafísica, i . parte, Análisis; Madrid, 1860.) Teoría del conocimiento, Gotinga, 1836. Espíritu de la Historia de la Humanidad.—I. (Biología, ó Filosofía pura de la Historia), Gotinga, 1843; - d - , Leipzig, 1904.—II. (Fil. aplicada de la Historia), id., 1885. Filosofía absoluta de la Religión; Gotinga, 1834-1843. Ideal de la Humanidad, Dresde 1 8 1 1 ; 2. ed., Gotinga, 1851; 3 . ed., Leipzig, 1903.—Refundición española, por D. J. Sanz del Río (bajo el mismo título), Madrid, 1860; 2. ed., id., 1 8 7 1 . (*). Compendio del sistema de la Filosofía del Derecho.— Gotinga, 1828. a

a

2

a

e

a

a

a

Lecciones sobre la Filosofía del Derecho.—Leipzig, 1874; 2. ed., 1898. Bibliografía: v. Leonhardi, Krause, como pensador filosófico; Leipzig, 1905.—Überweg-Heinze, Bosquejo de la Historia de la Filosofía; 4 . ed., iv, Berlín, 1 9 0 2 . — Flint, La Filosofía de la Historia en Francia y Alemania. Edimburgo, 1874.—Castro, Resumen de Historia de la Filosofía; 2 . ed. Sevilla, 1 8 9 7 . — T . a

a

a

(*) También hay traducción española de su Estética y de algunos de susescritos menores.

8o

KRAUSE.

el saber primario, por tanto, el principio de la Filosofía es el Absoluto, y ella misma ciencia de D i o s , ó del Ser

[JVesenlehré].—El

proceso

analítico lleva, desde la propia intuición To, á la de D i o s ; el sintético, desde ésta, deduce las ideas particulares. C o m o conciliación del teismo y el panteismo (panenteismo), afirma que Dios, ni es el M u n d o , ni está exclusivamente fuera de éste; sino que lo contiene en sí y trasciende de él. N a turaleza y Espíritu son, respectivamente, lo real y lo ideal: en aquélla, predomina el carácter de la infinitud ó todeidad \Ganzheit\;

en el segundo, el

de la absolutividad ó seidad \_Selbstheif\; Dios es el principio común de ambos. L a

Humanidad

reúne en sí el superior organismo natural, el cuerpo humano, y la conciencia racional de sí misma \_Selbstbewustseiri\;

la H u m a n i d a d

terrestre

es

sólo una pequeña parte de la H u m a n i d a d universal, que constituye el Estado divino. L a mayor importancia de Krause corresponde á la Filosotía del Derecho y á la de la Historia, hijas en él de un elevado i d e a l i s m o . — E l Derecho humano, lo trata como emanación del divino; y al lado del Estado, ó Sociedad jurídica \_Rechtsverein\,

admite todavía las Sociedades

para

la

Ciencia y el A r t e , la Religión y la M o r a l i d a d . —

81

KRAUSE.

Su Filosofía de la Historia sigue el ritmo

fichtia-

no-hegeliano de la unidad, la oposición y la c o m posición, relacionado con las edades de la vida. Cada una de éstas comienza con un principio nuevo, que viene desde las profundidades de la eternidad: pues ningún momento depende, total y exclusivamente, del anterior.—Siguen á K r a u s e : A h r e n s , v. Leonhardi, Lindemann, R ó d e r (i). § 77-

Federico Schleiermacher ( 1 7 6 8 - 1 8 3 4 ) . 1799.

Sobre la Religión: discursos á aquellas personas cultas que la desdeñan. ( 2 . ed., 1806, 3. , 1821). B. Pünjer ha dirigido una excecelenta edición critica (Brunswick, 1879). 1803. Lineamientos fundamentales de una crítica de la Moral hasta hoy reinante. 1804 y sigs. Traducción de las Obras de Platón. (1822. La fé cristiana, 2. ed., 1831.) a

a

a

L a filosofía es, en su forma, conciencia sistemática; en su objeto, sabiduría secular ó

profana

( 1 ) En España, desde mediados del siglo xix., merced á la acción (educativa) de D. Julián Sanz del Río y (en cuanto á la cultura y doctrina) de Ahrens y Tiberghien, esta corriente filosófica constituye una de las tres más importantes: las otras dos son la teológico-católica y la positiva.—T. 6

82

SCHLEIERMACHER.

\Weltweisheit\

( i ) . — S u i." parte, la

Dialéctica,

trata del conocimiento. U n pensamiento deviene saber, mediante que lo acompaña la conciencia d e su necesidad (es de universal valor gültig]

[allgemein-

y corresponde á la existencia del objeto.

E s t o se realiza mediante la cooperación de la experiencia y la razón. L a sensación nos suministra el contenido de nuestros c o n c e p t o s ; la inteligenc i a , su forma. N i n g u n a de ellas, separada de la otra, puede realizar cosa alguna: la materia, por sí sola, sería caótica; el pensar por sí solo, una forma vacía. Percepción y pensamiento se refieren al mismo objeto; entre ellos, sólo existe una distinción relativa: en aquélla, hay predominio de lo orgánico; en éste, predominio de la función intelectual. E l exacto equilibrio entre la actividad que nos da la materia y la que nos da la forma, es un ideal, que jamás alcanzamos por completo. E l supuesto de la posibilidad del saber es la identidad del ser y el pensar. Si fuesen dos s u s tancias, su conformidad sería un accidente misterioso; mientras que se explica, cuando concebimos la Naturaleza y el Espíritu como propiedades de

( i ) Por oposición á la Teología, á la Ciencia eclesiástica, ó sagrada.—T.

DIALÉCTICA. —

83

RELIGIÓN.

una sustancia unitaria. L o Absoluto es la indiferencia de la realidad y la idealidad. E s t e pensamiento de lo indeferenciado é indeterminado, ni podemos realizarlo (pues sólo nos es dado pensar lo determinado), ni suprimirlo. L a idea de Dios es un supuesto \_Anzunehmendes~\ necesario; pero que queda detrás de la cortina: indica lo que nunca puede ser sabido, pero tiene que ser siempre supuesto. N o cabe, pues, concepto de lo A b s o l u t o ; pero sí su intimidad inmediata, por. el sentimiento, el cual, en efecto, es en sí mismo identidad:

1)

de lo subjetivo y lo objetivo, pues el que siente y lo sentido se funden en uno sólo; 2) de lo teórico y lo práctico, en cuanto el saber y el querer se trasforman uno en o t r o , mediante el punto de enlace del sentimiento, y son acompañados en todos sus actos por éste, como base unitaria y permanente de la vida del alma. § 78.

L a Religión

no habita y arraiga en el entendi-

miento, ni en la voluntad, sino que tiene su p r o pia provincia en nuestra alma: su ó r g a n o y asiento es el ánimo

\Gemüf\;

es sentimiento,

y

senti-

miento de «pura y simple dependencias respecto del Infinito. (Esta explicación va dirigida contra

84

SCHLEIERMACHER.

K a n t , que hace disolverse totalmente. la Religión en la Moralidad,

y contra

H e g e l , para quien

aquélla es un pensamiento que no ha llegado á completo desarrollo). L a Religión es estado de conciencia

\zustandliches

Bewusstsein~\,

piedad.

D o g m a y culto no pertenecen al núcleo de la R e ligión, sino que forman tan sólo su corteza. C u a n do el hombre procura recoger sus sentimientos piadosos en conceptos y palabras, nacen artículos de fé positivos, que piden ser tomados únicamente como expresión é indicación de la sensibilidad, no como teoremas científicos; máxime, inevitablemente

sirviéndose

de analogías humanas. E s una

completa desgracia, que la Iglesia los convierta en símbolos obligatorios. Igualmente, hay que tolerar los actos del culto, como expresión y como medios de fortalecer el sentimiento religioso, divorciados del cual, no son más que supersticiones. Nacen las Religiones por la acción de ciertos hombres, en quienes se despierta un sentimiento religioso de nuevo carácter y calor y fuerza inusitados, que comunican á un círculo de adeptos. L a cristiana es la superior, porque procede del más perfecto fundador de religión, y la única en que este

Fundador

(como modelo realizado de la

H u m a n i d a d ) constituye juntamente su contenido

LA

85

INDIVIDUALIDAD.

i d e a l . — D e s p u é s de ésta, sólo caben ya Religiones históricas ó positivas. L a Religión racional es una abstracción, en ningún lugar realizada. § 79-

Sobre el concepto de la individualidad: El ser del individuo:

El deber del individuo: desplégame

lo contiene todo

cultivo de lo en forma peculiar;

omnilateral:

Goethe; característico:

Schleiermacher.

E l individuo ( i ) constituye á la v e z una expresión concentrada del U n i v e r s o , un microcosmos, y una forma enteramente peculiar de esta concentración. D e a q u í , en la moral, un doble deber: desplegar íntegra y armoniosamente esa universalidad que posee en germen; pero desplegarla, no como un mero ejemplar de la especie, sino c o m o una expresión característica

de lo A b s o l u t o , sin la

cual habría en el mundo una laguna. E n este tiempo, de los pensadores que proclaman el valor

( i ) Ampliación extractada de la Historia de la Filosofía moderna, del autor, para hacer más inteligibles estas brevísimas fórmulas, á que, en el Compendio se limita, titulándolas «Intermezzo».

86

SCHLEIERM A C HER.

de la individualidad, pocos insisten en el primer aspecto: de estos es Goethe. L o s más piden el cultivo del elemento característico: á ellos pertenece Schleiermacher. § SoL o s dos objetos de la Filosofía, y « R a z ó n » [Espíritu, Vernunft\

«Naturaleza»

pueden ser tra-

tados según el método «empírico-histórico», ó seg ú n el «especulativo». A s í se distinguen la D e s cripción de la Naturaleza y su Ciencia; la H i s t o ria y la Etica. Esta es la ciencia especulativa de la R a z ó n ; y tiene de c o m ú n , con la Historia, el o b jeto, y con la Física, el método. L a ley de la Naturaleza y la ley ética no se oponen, c o m o K a n t se las representa, en una antinomia inconcebible; no se relacionan como la necesidad \_Müssen\ (ó bien, el ser-Sein) y el deber \_Sollen]. E l principio moral [das Sittliche\ se realiza en nuestra conducta; el deber se convierte más y más en ser; pero á la ley de la Naturaleza t a m poco le falta por completo el carácter del deber, pues de ninguna manera puede decirse que se cumpla j a m á s perfectamente: también en la N a t u raleza hay cosas que no debiera haber, faltas, formaciones anómalas, enfermedades, que se explican,

87

ÉTICA.

porque las fuerzas vegetativas y animales no pued e n ejercer más absoluto imperio sobre las m e c á nicas y químicas, que el que puede ejercer la v o luntad sobre los apetitos inferiores. L a ley moral es la suprema entre las leyes naturales: aquella á la cual está sometida la voluntad racional. § 81.

L a Etica ha de ser tratada bajo tres formas, cada una de las cuales expone su objeto común desde un aspecto especial: como teoría de los bienes, de la virtud y de los deberes. Schleiermacher prefiere el primer concepto.

Toda

unidad de

Espíritu

y Naturaleza, que se produce mediante una acción de aquél en ésta, es un bien. E l acto moral, ó sea, que produce bienes, es, en parte, •en parte, simbolizador:

organizador,

el Espíritu hace de la N a -

turaleza, ya su instrumento (propiedad, comercio, sociabilidad, derecho, administración del E s t a d o ) , y a su signo (lengua, arte, ciencia). L a actividad moral es además, en parte, idéntica, de suerte que varios cooperan en la misma obra (la ciencia, el E s t a d o ) ; en parte, individual,

donde cada cual

obra por sí (la casa, la amistad). L a cuadripartición — p a r e s opuestos que se cruzan (v. g . autoridad y subditos, maestro y discípulos)—se aplica á todo.

88

SCHLEIERMÁCHER.

N o hay acto alguno moralmente

indiferente:

ninguno, meramente lícito (ni mandado, ni prohibido), que nos sea igualmente permitido hacer ú omitir. E n cada, caso particular, hay siempre un deber enteramente determinado. A l l í donde no nos encontramos en estado de decidir por principio y prueba, hay que confiar al tacto bailar lo justo.

moral

CAPÍTULO

W. (Guillermo) Hegel

V

(i770-1831).

1807. Fenomenología del Espíritu (Obras, t. n). 1812-1816. Ciencia de la Lógica (Id., t. in-v). 1817. Enciclopedia de las Ciencias filosóficas, en bosquejo (Id., t. VI-VII, muy aumentada con adiciones tomadas de las Lecciones sobre Lógica, Filosofía de la Naturaleza y Filosofía del Espíritu). 182 r. Lincamientos fundamentales de la Filosofía del Derecho (Id., t. v m ) . Las Lecciones de sus cursos llenan 7 tomos, á saber: el ix, la Filosofía de la Historia; el X, la Estética; el x i y el x u , la Filosofía de la Religión; del x m al XV, la Historia de la Filosofía. Bibliografía: K. Kostlin, Hegel; Tubinga, 1870.—M. Schasler, Pensamientos populares de las obras de Hegel (de la Filosofía de la Historia); 2. edición, Berlín, 1872.—KunoFischer (tomo vm de la edición de su jubileo). a

1. E l p u n t o d e v i s t a . § 82. 1 . — H e g e l renueva el «intelectualismo», i m p o r tado en Alemania por L e i b n i z y que había c o m batido luego K a n t .

En

Leibniz,

hallamos

esta

90

HEGEL.

doctrina en forma psicológica (el pensamiento es la fuerza fundamental del alma); en H e g e l ,

se

extiende sobre la realidad toda: el M u n d o es la R a z ó n realizada; cada cosa, manifestación de un pensamiento; el suceder es el movimiento, la autoevolución, de la Idea. E l A b s o l u t o , sujeto del proceso

universal, es determinado, según

c o m o la Idea

esto,

lógica, que, primeramente, existe

«en sí», cómo un reino de leyes abstractas, ó verdades eternas (sistema de categorías); luego, «fuera de sí)), en las formas de la exterioridad, t i e m po y espacio, ajenas al contenido ideal; por últim o , «en y para sí», esto es, deviene conscia de sí misma en el alma del hombre, experimentando luego una nueva objetivación superior en las formas de la sociedad y concluyendo por adquirir, en las supremas manifestaciones del A r t e , la Religión y la Filosofía, una más perfecta absolutividad de la que al comenzar el proceso poseía. L a Filosofía, ó sea, el concepto que se piensa á sí mismo, es el grado supremo de madurez de la evolución del mundo; el .Arte y la Religión (reconciliación del Espíritu consigo mismo: allá, en la forma de intuición sensible; aquí, en la de sentimiento y representación) son Filosofía en formación.

Las

tres tienen el mismo contenido: el Espíritu abso-

EL

PUNTO

DE

VISTA.

91

luto, esto es, reconciliado consigo mismo; y se relacionan entre sí corno la y e m a , la flor y el fruto ( C o m p . § 9 3 ) . — A d e m á s de la definición fundamental de intelectualismo, nos da el análisis cuatro notas ulteriores de la doctrina de H e g e l : es un optimismo, panlogísticamente fundamentado; un idealismo; una filosofía de la identidad y una teoría de la evolución. § 83.

2 . — H e g e l es panlogista optimista. D e la i d e n tificación de la R a z ó n y la realidad, resulta el problema de la Filosofía: ce concebir» (comprender) lo real, esto es, mostrar en todo la R a z ó n , en la Naturaleza y en la Historia. E l pasaje, tantas veces citado, del prólogo á la Filosofía del D e r e cho, sobre la realidad de lo racional y la racionalidad de lo real, vale sólo respecto de las formas esenciales, así del mundo espiritual, como del material. N o era la opinión del filósofo justificar todo lo existente—-celebrarlo todo como bueno y lleno de significación profunda; hasta las erratas de imprenta—sino [v. g r . ] , dar la explicación racional de que los hombres vivan en un Estado y establecer que las leyes astronómicas son R a z ó n objetivada.

9

2

HEGEL.

§ 84-

3 . — H e g e l , como Schelling, profesa una c o n cepción idealista del mundo, que no se pregunta por las causas de las cosas, sino por su sentido y fin, para determinar según esto el lugar que les corresponde en el sistema del Universo y,

por

tanto, en el de la Filosofía. L a explicación causal queda entregada á las ciencias empíricas; la F i l o sofía investiga, no las condiciones de un

fenó-

m e n o , sino su idea ó destino y la ordena en una escala de valores (v. gr., ¿qué significa para la H u m a n i d a d el Estado?), dándole una interpretación ideal (estético-teleológica). E l idealismo de H e g e l se distingue del de sus predecesores p o r ser un idealismo lógico, frente al físico de Schelling y al ético de Fichte. § 85.

4 . — T a m b i é n H e g e l es un filósofo de la identidad. E l ser y el pensar son idénticos, en varios sentidos: ¿z) como las cosas tienen que ser pensadas, así son; b) las formas subjetivas del pensar son juntamente las formas objetivas de la realid a d ; c) Naturaleza y Espíritu son en el fondo un mismo ser; lo Absoluto se manifiesta bajo estas

EL

PUNTO

DE

93

VISTA.

dos formas. P e r o H e g e l rechaza la coordenación de ambos aspectos en Schelling y devuelve á la Naturaleza la posición servil \dienende\

que te-

nía en Fichte: el Espíritu es la superior revelación del Absoluto. D e aquí, una segunda distinción: en Schelling, el Espíritu es la Naturaleza interiorizada; en H e g e l , la Naturaleza, E s p í r i t u exteriorizado. O más claro: para éste, el A b s o l u t o no es concebido c o m o Naturaleza

productora,

sino como R a z ó n inconsciente. L o [propiamente] Absoluto es el E s p í r i t u . § 86.

5 . — E v o l u c i o n i s m o . H e g e l enseña con

Herá-

clito: que nada es; todo deviene; y que la guerra es la madre de todas las cosas. E l A b s o l u t o no es mera sustancia, sino también sujeto, devenir de sí mismo \_Sichselbstwerden\. un ser que se completa mediante su evolución. Igualmente, cada individuo es arrastrado en la corriente del devenir; ning ú n ser puede alcanzar su fin, desplegar su contenido, sino en su evolución; los diversos m o m e n tos que en sí lleva, tienen que producirse sustantivamente y cumplirse con plena energía en los distintos grados de su desarrollo.

Atravesarlos

mediante contradicciones y parcialidades, es la ley

94

HEGEL.

de la evolución: sin oposición, no hay. progreso. L a lucha desata las fuerzas; y todo, para arribar á su fin, necesita de obstáculos y contrariedades.

2. Órgano d e l a Filosofía.

§ 3 . 7

C u a n d o H e g e l entró en el movimiento de la Filosofía, vio ante sí dos sistemas: el de Schelling y el de la Aufklärung,

que, para él, representaba

K a n t . C o n ninguno de ellos podía simpatizar, más que en parte. A l l í , le interesaba el contenido (que la Filosofía es el conocimiento

especulativo

de lo A b s o l u t o ) ; aquí, la forma (que sólo la forma del concepto puede producir la universalidad

^All-

gemeinheit^ del saber). D e su convergencia y su divergencia hacia ambos lados, resulta la siguiente posición: 1.

L o A b s o l u t o es cognoscible (según Sche-

lling, inmediatamente; según K a n t , de ninguna manera), según H e g e l , mediante un sistema enlazado de conceptos. 1.

E l órgano de la Filosofía no es la intui-

ción, ni el entendimiento (la reflexión abstracta); sino la R a z ó n , con sus «conceptos concretos». H e g e l busca un concepto que no sea abstracto y

LA

RAZÓN. —

LA

95

DIALÉCTICA.

una concreción que no sea intuitiva: el concepto racional concreto es la unidad de la intuición y la reflexión. 3.

L a s oposiciones—lo universal y lo particu-

lar, lo infinito y lo

finito—no

son, ni

(como

en Schelling) inmediatamente idénticas, ni ( c o m o en K a n t ) eternamente separadas; sino que

devie-

nen idénticas mediante un proceso dialéctico. T o d o se desenvuelve, mediante oposiciones, para v e n i r á la identidad de éstas. 4.

Siendo toda efectividad evolución, ó sea,

movimiento real, si la ciencia quiere ser fiel imagen del rnundo, tiene que ser movimiento

del

pensar ó dialéctica: mostrar cómo los conceptos se convierten unos en otros.

3. E l m é t o d o

dialéctico.

§ 88.

E n su aislamiento, todo concepto es imperfecto, inexacto, expresión tan sólo parcial de la verdad. E x i g e para su complemento otro concepto: se resuelve en su opuesto. P e r o no puede quedar en la mera coexistencia de las determinaciones contrarias; necesitan concillarse entre sí. Se ha mostrado que el concepto encierra una contradic-

HEGEL.

ción, por la cual entra en movimiento; éste impulsa á buscar un tercer concepto, que contiene en sí ambos momentos, de tal modo, que ya no se contradicen: en la síntesis, son tan

confirmadas

la tesis y la antítesis, como negadas. Pero el nuevo concepto es, á su v e z , contradictorio y necesita ser de nuevo

repensado. E l

método

dialéctico

consiste en una constante posición y supresión de estas contradicciones. Cada concepto es más rico que los anteriores, pues los contiene en sí: el g r a d o superior es siempre la verdad de los inferiores. E l primero de todos los conceptos es el más abstracto y vacío: el ser puro [das reine Sein\; el último, el omnicomprensivo de la Idea absoluta, de la verdad que se sabe de sí misma. E l proceso dialéctico no es un suceder meramente subjetivo en nuestro entendimiento; sino que consiste en que el filósofo contempla el propio movimiento de la cosa, y lo va siguiendo, entregado á la vida del objeto.

4. £ 1 sistema. § 89.

L a Lógica,

pues que las formas del pensar y

del existir son idénticas ( § 85, 4, V)—las

leyes del

LA

97

LÓGICA.

pensamiento y las categorías valen para la existencia—es juntamente

Metafísica. Considera

Idea como existente en sí misma [en su

la

Ansich-

sein], como no realizada todavía, como un reino de verdades ó leyes que adquirirán vigor

más

tarde.—Desenvuelve, el sistema de las categorías, bajo los títulos: Ser (Sein)

(cualidad, cantidad, medida).

Esencia (Wesen) (Wesen,

Erscheinung,

Concepto (Begriff)

(esencia, fenómeno, realidad) Wirklichkeit). (concepto subjetivo, obje-

to, idea). C o m o ejemplo del modo de tratar las categorías, elijamos la de la causalidad. E l sentido usual de los conceptos causa y efecto, los toma como e x i s tencias distintas, separadas en el tiempo, y suele colocar en línea recta, hacia arriba, la serie de las causas y, hacia abajo, la de los efectos: ésto es inadmisible. N o ve que el efecto no está separado de la causa por un intervalo de tiempo; que hay reciprocidad, en cuanto también la causa depende del efecto (sólo es causa, en cuanto tiene un efect o ) , y este mismo puede ser causa de su causa ( v . gr., lluvia, humedad, nubes, lluvia, etc.): donde lo hecho se manifiesta [á su v e z ] como agente. A s í , estos conceptos llevan sobre ellos á otro concepto 7

9

8

HEGEL.

superior: el de la acción recíproca

(Wechselwirk-

ung). — E l carácter de un pueblo y su constitución se condicionan mutuamente. L a grandeza de esta L ó g i c a consiste en la exigencia y tentativa de establecer un enlace sistemático entre las formas del pensamiento; su debilidad,. en la monotonía del paso de un concepto á otro, mediante la contradicción y su resolución, y en el desconocimiento de la cooperación activa del suj e t o pensante en el proceso al concepto siguiente. § 90.

Para realizarse, necesita la Idea «pasar á lo otro de sí misma», darse en la exterioridad del tiempo y el espacio, abrirse en un mundo de cuerpos. H e g e l considera esta enajenación de lo lógico en la materia como un hecho. E n el f o n d o , sigue el pensamiento de Fichte, de que esa exteriorización se realiza en vista de su interiorización: la R a z ó n [Vernunft~\ desciende á hacerse N a t u r a l e z a , p o r que sólo así puede alcanzar su elevación á E s p í ritu

\Geisi\.

Siendo la Naturaleza la Idea en esa forma de enajenación y exteriorización, no le da expresión adecuada: es lo no-espiritual y carece de libertad. L a gobierna el mecanismo, al lado del cual se

LA

NATURALEZA. — - EL

ESPÍRITU

SUBJETIVO.

99

muestra poderoso el accidente, pues consta de una pluralidad de cosas, que entre sí vienen á ser equivalentes. D e aquí, tantas cosas imposibles de construir [en la idea] y tantas formaciones fracasadas. T r e s partes de la Filosofía

de la Naturaleza:

-

a) L a Mecánica trata de lo cuantitativo (espac i o , t i e m p o , movimiento). L a materia tiene su centro fuera de sí (gravitación,). E l planeta reúne el carácter central del sol con el periférico del c o meta. Sobre el planeta que su posición intermedia indica para ello, la T i e r r a , se desenvuelve lo A b s o l u t o en vida y espíritu:- es el teatro de la Historia. b) L a Física estudia lo cualitativo en los cuerpos. A q u í , despierta [ H e g e l ] á los cuatro elementos, del merecido reposo de su tumba. c) L a Orgánica trata de la vida de la T i e r r a , de las plantas y de los animales. D e la planta, que es una pluralidad de individuos que viven en com ú n (la rama, separada, puede seguir creciendo por s í ) , se distingue-el

animal por su unidad

central. E l hombre se eleva á la universalidad de la idea. -.. El Espíritu

subjetivo.—La

esencia del E s p í r i t u

es la libertad; esto no significa que él v e n g a libre

HEGEL.

IOO

al m u n d o , sino que, mediante su propio trabajo, tiene que hacerse lo que es en sí (según su c o n cepto, su disposición n a t i v a ) , é irse emancipando cada v e z más de la dependencia de la Naturaleza, en la cual ha n a c i d o . — T r e s grados: A l m a (Seele) Yo =

(Antropología);

Conciencia, conciencia de sí mismo, ra-

zón (Fenomenología); Espíritu (Geist)

=

teórico, práctico, libre

(Psi-

cología ). .

El Espíritu

§ 92.

objetivo.—-El

Espíritu se objetiva

en un mundo m o r a l . — T r e s grados principales: Derecho, Moralidad y E t o s ( i ) \_Sittlichkeit\ el Derecho,

En

la voluntad se da una realidad exte-

rior; en la Moralidad,

se repliega la libertad al

interior del sujeto; el Etos es la composición y la verdad de lo j u r í d i c o y lo moral. E n el grado intermedio, el bien aparece c o m o mero deber, como todavía irrealizado. Está afectado de un dualismo insoluble: el hecho j a m á s

(1) La palabra «Etos» (Eihos, 'Í]0O;, raíz de Ética, y equivalente á la alemana Sitie) parece que debería introducirse en nuestra lengua (á semejanza de lo que han hecho algunos escritores italianos), porque no se la puede traducir bien por «moral», «moralidad», ni otra alguna quizá.—T.

EL

ESPÍRITU

IOI

OBJETIVO.

puede satisfacer por completo al deber. A

esta

incongruencia entre la intención y la acción, se añade todavía otro defecto: la falibilidad de la conciencia moral, la cual puede declarar conforme al derecho y al deber un acto que no lo sea en verdad. A d e m á s , el concepto del deber es un principio infecundo: no cabe deducir los deberes particulares de la conformidad

formal

consigo

mismo. E n el ((Etos», la existencia interior y la exterior de la libertad se dan enlazadas en la unidad viva de la voluntad y el bien. E n una comunidad ética (Familia, Sociedad civil, E s t a d o ) , es fácil conocer qué deberes corresponde llenar al individuo perteneciente á ella. E l bien alcanza plena realidad en el E t o s \_Sitte~\, con el cual el sujeto se sabe en unidad mediante fe y confianza. Q u i e n lo sigue, obedece á un poder que pertenece á su propio ser (espíritu nacional, espíritu de clase). A s í , lo bueno, ha devenido, de exigencia abstracta, sustancia del espíritu agente. L a s fuerzas éticas son la voluntad general, lo racional mismo. E n lugar del Y o , entra el Nosotros. ( A s í rechaza H e g e l el falso individualismo de la

Aufklärung.)

E n la comunidad natural de la Familia,

sus

miembros están unidos por la piedad; para cada

I02

HEGEL.;

uno. dé ellos el honor del todo es lo más sagrado. E n la Sociedad civil, p i o : cada cuál

impera el a m o r de sí p r o -

mira por

sí y por los suyos;

pero al par, y sin saberlo ni quererlo, ayuda al bienestar general. Cada uno busca su provecho, y sin embargo favorece á los otros. L a división del trabajo; trae consigo la organización de la Sociedad en clases: labradores; industriales y comerciantes; científicos y funcionarios. E l término final de esta serie es el Estado, la perfecta realización de la libertad. E l devenir del Estado raciona] es la Historia. L o s grados capitales-de esta evolución histórica son los espíritus nacionales: espíritu oriental, griego, romano, germánico. L o s pueblos y: los grandes hombres son los mandatarios de la razón universal. _.. .~ r

'El Espíritu

,.'§ 93-

absoluto os la reconciliación del E s -

píritu consigo propios contenido objetivo y vida subjetiva devienen aquí una misma cosa. Semejante unidad de lo ideal, y lo real, de lo infinito y lo finito, nos aparece en las formas del A r t e , la Religión y la Filosofía, que se relacionan entre sí como la intuición, la representación . y el c o n c e p t o . — ( C o m p . § 82.)

EL

ESPÍRITU

ABSOLUTO.

§ 94-

a) El Arte.—En

el A r t e , la Idea ( = l o Infinito,

en cuanto constituye, no la oposición á lo

finito,

sino el ser de é s t e ) viene á ser inmediatamente representada como una cosa exterior, que la inspiración del genio ha creado: lo bello es la expresión de la Idea en forma sensible. E n t r e los dos factores de lo bello, fondo y forma, cabe una triple relación: y de aquí las tres épocas fundamentales del A r t e . E n la clásica de los griegos, ambos elementos hallan su perfecta armonía (la forma está completamente saturada del contenido, sin ser más rica ni más pobre que éste); en la simbólica de los Orientales, que precede á aquélla, predomina lo sensible; en la romántica, ó cristiana, que la sigue, el lado espiritual. L a unidad ó equilibrio de la forma y el fondo- es, primero, buscada; después, alcanzada; por último, sobrepujada. Sin e m b a r g o , al arte romántico, aunque menos bello en comparación con el clásico, corresponde el rango superior, como más rico y espiritual. A u n q u e todas las artes en su desarrollo atraviesan estos tres estadios, la arquitectura

ofrece

principalmente carácter simbólico; la plástica, carácter clásico. D e n t r o de las artes románticas, se

io4

HEGEL.

repite esta oposición entre la música y la pintura, entre la lírica y la épica. P e r o , así como la poesía, en cuanto unidad de todas las artes, es el arte s u p r e m o , así el drama es la conciliación final de lo lírico-musical con lo épico-pictórico. § 95-

b) La Religión.—Si

el A r t e revela lo A b s o l u t o

en la forma de intuición

sensible, la

Religión

lo hace penetrar en la intimidad del pensamiento y el sentimiento. N o es exclusivamente sentimiento de D i o s , sino también conocimiento; aunque, ciertamente, no todavía en forma de concepto: donde estriba su distinción con la Filosofía, que eleva la representación á saber \JVissen\

Se des-

envuelve, desde la Religión naturalista

del Orien-

te, á través de la Religión de la libre

subjetividad

•—hebrea, griega, r o m a n a — á la Religión absoluta del Cristianismo, cuyo contenido es la unidad de D i o s y el hombre: D i o s es el Espíritu vivo en la comunión [de los

fieles]. § 96.

c) La Filosofía

halla, para ese contenido a b s o -

luto de la R e l i g i ó n , la forma adecuada del c o n c e p t o : es la verdad que se sabe de sí. A q u í , lo

EL

ESPÍRITU

ABSOLUTO.

Absoluto completa su e v o l u c i ó n ,

conociéndose

tal como es en sí. L a Filosofía existe en una doble forma: como sistema (es decir, como el camino que acabamos de recorrer) y como Historia de la F i losofía, en la cual los puntos de vista se suceden como las categorías de la Lógica. T o d a Filosofía es la comprensión intelectual en\

[denkende

Erfass-

de su tiempo — ó con más exactitud:

del

tiempo inmediatamente a n t e r i o r — y aparece siempre algo después que el momento de civilización que refleja ella en sus conceptos. E s como la noticia que en nuestro diario registramos del día que acaba de pasar.

CAPÍTULO

Juan Federico Herbart

VI

(1776-1841).

1808. Puntos capitales de la Metafísica. 1808. Filosofía práctica general. * 1813. Doctrinal [Lehrbuch] de Introducción á la Filosofía. 1816. Doctrinal [id.] de Psicología (2. ed., 1834). 1824-1825. Psicología, como Ciencia, nuevamente fundada en la experiencia, la Metafísica y la Matemática. 1828-1829. Metafísica general. ( 1 8 3 1 . Breve Enciclopedia de la Filosofía, trazada a

desde puntos de vista prácticos; 2. ed., a

1841.)

(1836.

Explicación [Beleuchtung] analítica del Derecho natural y la Moral.)

§ 97E n t r e los pensadores que, si bien proceden de K a n t , rechazan el proceso que la Filosofía ha hallado en los sucesores de éste (los miembros de la escuela idealista), el realista H e r b a r t es, científicamente, el más eminente;

el pesimista

Schopen-

107

HERBART.

hauer, la personalidad más interesante. A grupo

también

pertenece

Jac.

Federico

este Fríes

( 1 7 7 3 - 1 8 4 3 ) , quien afirma, contra Fichte, que las formas á priori del conocimiento son halladas por un proceso e m p í r i c o , mediante la observación de sí mismo. C o n él comparte

Eduardo

Beneke

( 1 7 9 8 - 1 8 5 4 ) el punto de vista del «psicologism o » , según el cual, la ciencia empírica del alma forma la base de todo conocimiento. §98.

Según H e r b a r t , las «cosas en sí» no son c o m pletamente incognoscibles. C i e r t o , que la Filosofía tiene que partir del dato de hecho, de los f e nómenos, de una perspectiva despreocupada del mundo; pero no puede quedarse aquí, porque las ideas de éste último son defectuosas. T i e n e que tratar de penetrar, hasta donde pueda, en la v e r dadera realidad que sirve de base á los fenómenos. E s una elaboración \_Bearbeitung~] y rectificación de los conceptos que emplea la concepción ingenua del mundo. Esta ha de ser elaboración triple: lógica (aclaración), á la cual hay que someter todos los conceptos; metafísica, de la que necesitan los c o n ceptos «físicos» y

° i

u

e

tra

- t a de suprimir las con-

tradicciones de que adolecen las ideas f u n d a m e n -

io8

HERB ART.

tales de nuestra concepción de la N a t u r a l e z a ; y todavía una tercera, en la Filosofía práctica, que depura y precisa los conceptos estéticos, ó de v a luación, de lo bello, lo bueno y lo perfecto. A s í , además de la L ó g i c a , presenta la Filosofía dos partes: la Metafísica y la Estética. L a primera, que ha de hacer pensables los conceptos naturales ó de experiencia (cosa, causa, etc.), se divide del siguiente m o d o : à] Metafísica general: Metodología, Ontología, Sinecología ( i ) , Eidología. à] Metaf. aplicada: F. de la Naturaleza, Psicología, D o c trina de la Religión.

1. M e t a f í s i c a .

§ 99-

., -

\

«Dato» es todo lo que hallamos'ante nosotros, lo que se nos impone : no sólo la apariencia, sino la indicación, juntamente, de una existencia \_Sein], como

fundamento

de esa apariencia (pues sin

aquélla no cabe é s t a ) ; no sólo la materia bruta,

(i)

De

OUVE-/_EÇ,

continuo (espacio, tiempo, movimiento).

I09

METAFÍSICA.

sino también la forma de la disposición de las sensaciones (pues también se nos impone coactivamente, no pudiendo nosotros alterarla á nuestro g u s t o ) . A l punto que reflexionamos sobre estas formas, aparecen llenas de contradicciones. Siendo indispensables, no cabe abandonarlas; y pues que el principio de contradicción pide que ésta sea eliminada, no pueden quedar en su forma defectuosa, sino que necesitan ser revisadas y rectificadas, completándolas; la Metafísica tiene que corresponder juntamente á la L ó g i c a y á la e x p e riencia. E l medio auxiliar para esto es el método de las relaciones ó de los aspectos accidentales. ( U n a recta puede ser pensada como tangente ó como radio de un círculo; para ella es «accidental» que se la conciba de uno ó de otro modo. U n mismo sonid o puede servir de 3 .

a

ó de 5. ; y no es esencial a

para él ser lo uno ó lo otro.) Se pretende que igualemos A á B, al cual es desigual; ó que pensemos una unidad á un tiempo como variedad. La

contradicción

se

destruye,

cuando

pone-

mos A, no como uno, sino como múltiple, pero de modo que reunamos los varios términos en que resolvemos

A.

De

esta

reunión

de

lo

vario,

podría decirse con completa razón lo que sería

I IO

HERBART.

absurdo decir de uno de los términos, á saber: que es igual á B. D e este método esperan su solución los cuatro problemas

fundamentales. §

i)

I O

°-

L a Inherencia. A una cosa, se le atribuyen

diversas propiedades. L a pluralidad de estas p r o piedades no se compadece con la unidad de la cosa. L a nieve es blanca, fría, esponjosa: ha de ser fría la blancura, esponjosa la frialdad? Cierto que la experiencia las junta; pero no puede impedir que el concepto de la nieve se resuelva en notas distintas sin conexión. L a sustancia, á la cual atribuimos las propiedades, no puede ser percibida. P e r o , ante los juicios que resuelven el concepto de toda cosa en sus notas, descubrimos que les falta el sujeto; y , sin embargo, faltando éste, no podrían subsistir. L a exigencia de este sujeto engendra el concepto de sustancia, suponiendo

nosotros

la

unidad, el substrato de las notas. E l concepto de cosa necesita ser reformado, de suerte que desaparezca la contradicción

(varias

propiedades de un objeto). N o hay cosa alguna que tenga distintas propiedades; sino q u e toda cosa sólo tiene una cualidad (desconocida). P e r o al encontrarse la cosa A con; otras BCD,

nace la apa-

METAFÍSICA.

III

rienda de que á una cosa A correspondan diversas propiedades py§. A s í , la nieve aparece blanca, á la luz; fría, al tocarla con la mano.

2) E l cambio. Se piensa que una cosa tiene sucesivamente diversas propiedades, sin cesar por esto de ser la misma cosa. L a cera estaba dura y, bajo la acción del calor, se pone blanda.

Cómo

puede algo devenir o t r o , y

seguir

sin embargo

siendo el mismo? Y a el pensamiento común intenta un complemento, mediante el c o n c e p t o , considerando el cambio como ((efecto» de una «causa». P e r o la corrección es insuficiente: las tres formas posibles de causalidad — la exterior, la interior y el absoluto devenir sin c a u s a — e n c i e r r a n en sí las más radicales contradicciones. N o se puede salir de la dificultad, más que suponiendo que lo verdaderamente real no cambia de m o d o alguno. E n el reino del ser [de la existencia, Sein~\, no sucede nada. P e r o la negación del cambio no nos releva de la obligación de indicar cómo nace su apariencia. Suponemos que la cualidad simple é inmutable de una realidad [Rea/e]

está en contraria oposición

con la de otra: como el azul y el violeta; y les

112

HERBART.

sustituimos las expresiones a -f- b y a — b. Si dej a m o s reunirse y penetrarse los [términos] que hemos pensado aislados ante t o d o , estos elementos opuestos tendrán tendencia á destruirse; pero las realidades se adelantan á la agresión que las amenaza; se defienden y afirman su cualidad. « L a perturbación

que debería resultar, la propia conser-

vación \_Selbsterhaltung\ la suprime; de tal modo, que no se presenta de manera ninguna.» L a propia conservación es el único modo concebible del suceder. Según esto, lo que de hecho cambia son sólo las relaciones entre las realidades; p e r o , de aquí, nace en el observador la apariencia de que lo que cambia son las propiedades de las cosas» ( E l sonido A \Ja~], cuando suena al par con F

[/«],

tiene el carácter de 3 . ; si es con D [re], el de 5 . ; a

a

él sigue siendo el mismo sonido: sólo cambian sus relaciones con otros). E n sí, la propia conservación no es más que la persistencia imperturbable de la cualidad; pero en cuanto [aquella] realidad se defiende, ya contra uno, ya contra otro perturbador, aparece como una acción varia. ( T e i c h m ü l l e r ha llamado con razón á las realidades de obtusas y mudas, pero existentes.)

Herbart

METAFÍSICA.

§ 102.

( L a existencia \_Sein\.) Y a el concepto de existencia impide pensar lo existente como mudable. «Existir» dice ser objeto independiente, tanto de nuestra representación, como de otras cosas: significa -posición absoluta, que no retrocede (posición, no en el sentido fichtiano de creación, sino de reconocimiento de algo que existe por s í ) . L a existencia no puede ser pensada sin un qué [un a l g o ] que sea: el qué y el existir son los dos aspectos de lo existente ó lo real (aspectos, separables sólo en el pensamiento, no en la efectividad). C ó m o hay que pensar la cualidad \_das Qiuale\ para que sostenga la posición absoluta? T i e n e que ser p u r a mente afirmativa

(sin negación ó limitación), sim-

ple (sin pluralidad ni interiores oposiciones, sin relación [pues] con algo exterior) y sin cantidad (puntual, indivisible,

inextensa, sin espacio

ni

tiempo); de tales realidades, hay — merced á la variedad de la apariencia — indefinidamente

mu-

chas. P o r el contrario, espacio y tiempo no se han de negar respecto de las relaciones entre varias realidades, que aparecen al que observa fuera.

s

desde

114

HERB ART.

§

I03.

3 ) L a Materia. N o se ida transición alguna de lo simple á lo extenso. C ó m o puede nacer, de la realidad inextensa, lo espacioso? E l verdadero problema está en la continuidad,

con su divisibilidad

hasta lo infinito: cómo una cantidad finita puede ser igual á una suma infinita de p a r t e s ? — H e r b a r t p o n e , por fundamento del espacio subjetivo de nuestra intuición, un espacio inteligible,

que co-

rresponde á aquél, sólo que no es continuo: sus dimensiones son discretas ó rígidas: esto es, líneas compuestas de una infinita suma de puntos. Para explicar la apariencia de la extensión, establece H e r b a r t , entre el completo [ m o d o de] darse un término en otro \Ineinander~\ y su completa separación, una reunión incompleta Zusammen],

[unvollkommenes

una penetración parcial de las reali-

dades. Su Filosofía de la Naturaleza no ve en la Materia meras masas inertes, sino que hace depender el suceder exterior (posición, figura, m o vimiento) mentos.

de los estados interiores de los ele-

METAFÍSICA.

§

i°4-

4 ) E l Y o . A q u í vuelven otra v e z los problemas de la inherencia y del cambio, asociados con nuevas contradicciones especiales. E l Y o pretende ser el que se sabe de sí mismo, identidad pues de sujeto y objeto; pero el sujeto significa lo contrario del objeto, el no-objeto: por esto, ni aun en la conciencia de nosotros mismos, el que sabe no puede ser idéntico con lo sabido. « Y o » dice: el que se representa [á sí mismo]. Este pensamiento es imposible de completar: en el «se», se oculta otra v e z el Y o , el que se representa: y caemos en una serie infinita de pensamiento que se piensa [á sí p r o p i o ] . Solución: en la propia conciencia, el representante y lo representado no son absolutamente idénticos; sino que una serie representativa es el Y o que sabe, y otra el Y o sabido: ésta es «apercibida» por aquélla. E l Y o

es el punto de intersección

de

[varias] series representativas que se c r u z a n , y de las cuales, una es activa en la conciencia, la ejercita [ausübt];

otra es pasiva [eserleidei\.

Todavía

hay que explicar la apariencia de un Y o - s u j e t o , permanente. Distinguimos ese p u n t o , donde se cruzan varias series, de estas series mismas, pudiendo prescindir de aquella determinada

serie re-

116

HERBART.

presentativa, que forma á la sazón el objeto de la conciencia de nosotros mismos. A s í nos dejamos extraviar por la creencia de que podríamos prescindir de todas las representaciones en general

y

nos quedaría entonces el Y o puro.

2. P s i c o l o g í a .

L a Psicología es la ciencia de los estados interiores del alma, en los cuales se dan diferencias de fuerza,

de grado de

impedimento

[repulsión,

Hemmungsgrade~\ y de asociación. Sus datos son representaciones y estados de ánimo y hay que explicarlos por el contraste de las representaciones en la unidad del alma; de aquí resultan los movimientos de dichas representaciones, á saber: representaciones descendentes, ascendentes, apercipientes y reproducidas. H e r b a r t combate la teoría de las facultades del alma (voluntad, entendimiento,

fantasía,

explican), y

son

abstracciones,

quiere derivar

todos los

que

nada

procesos

anímicos de la mutua reacción entre las re-presentaciones. Prescindiendo de las sensaciones—las representaciones o r i g i n a r i a s — t o d o s los fenómenos internos vienen de¡ impulso mecánico de las repre-

FILOSOFÍA

117

PRÁCTICA.

sentaciones, que, una v e z nacidas, subsisten en el alma, aun después que han descendido bajo el dintel [ó umbral'] de la conciencia. Se ha de distinguir la fusión de las representaciones h o m o g é neas (v. gr. el aspecto y la imagen recordada de una casa), la conexión de las simultáneas heterogéneas (amarillo y d u r o ) y repulsión

[detención,

antagonismo, Hemmung] de las opuestas (amarillo y rojo). L a repulsión consiste en expulsar de la conciencia una representación; la afinidad, en un mero esfuerzo y puede someterse á cálculo matemático. E l sentimiento y la voluntad no son cosas sustantivas, al lado de la representación. E l primero es la compresión \Eingeklemmtsein\

de una

representación entre otras; el apetito, su ascensión [Steigeñ\ contra los obstáculos.

3. F i l o s o f í a p r á c t i c a . §

106.

E l concepto fundamental no es el deber. P u e s ¿de dónde recibe su autoridad la voluntad i m p e rativa (sea el Estado, la Iglesia, ó la propia razón)? C u á l es el vínculo que obliga y que exige respeto, aun allí donde falta la fuerza? A n t e todo mandato, antes que todo deber, hay que establecer lo que

n8

HERBART.

da al precepto su dignidad, á la obediencia su respetabilidad, á la virtud su fama, al imperativo su fuerza obligatoria, y aparta la acusación de despotismo y servilismo. A los hechos y á las intenciones, les viene originariamente su valor ó no-valor de una preferencia ó aversión involuntarias. E l deber nace de las «ideas prácticas», cada una de las cuales es hallada por un juicio estético ( i ) , que no procede de la voluntad, sino que la afecta. Son modelos para ésta, á la cual prometen alabanz a ó censura, según que se aplica de uno ú otro modo. Únicamente de su unión se puede deducir el ideal de la virtud y el concepto del deber. D e estas ideas prácticas, ó conceptos modelo, hay 5 (ó 1 0 , según se mire). A l individuo, corresponden las originarias; á la Sociedad, las derivadas.

(i) Aquella clase de juicios que atribuyen á los objetos el predicado de lo laudable ó el de lo censurable, inmediata é involuntariamente, y por tanto sin pruebas y sin predilección ni aversión, se llama juicio estético. Cuando desde las primeras evaluaciones involuntarias, que nacen inmediatamente á la idea de una voluntad posible cualquiera, se engendra un propósito efectivo, que no deja y a espacio á ninguna excitación censurable de la voluntad, los deseos y actos que entonces se siguen provocan su comparación con aquel propósito. Ahora bien, al hallarlos más ó menos adecuados á éste, nace un juicio moral.

FILOSOFÍA

PRÁCTICA.

Originarias:

119

Derivadas:

Libertad interior (acción conforme al conocimiento, firme y consecuente)

Sociedad animada \beseelte\

Perfección (fuerza, valor) . . Sistema de civilización. Benevolencia (bondad, dulzura)

Sistema de Administración.

Derecho (prevención y c o n ciliación de la l u c h a ) . . . . Sociedad jurídica. Equidad (remuneración: premio y pena)

Sistema de retribución. §

i o

,

7-

L a doctrina de los bienes, la de los deberes y la de la virtud no se pueden reducir una á otra y suponen como base c o m ú n la doctrina de las ideas. A la virtud, pertenecen las cinco ideas originarias, en cuanto, tomadas juntas, indican el sentido de una persona. Si se piensa la virtud operando, nace el concepto del deber. L a s obras que esa conducta realiza se llaman bienes morales. E l obligado aparece siempre como subordinado á un [término] superior: de a q u í , que el E s t a d o y la Iglesia nos recuerden nuestros deberes. P e r o en cuanto el hombre formula la pretensión de no aceptar esa advertencia sino mediante su propio asentimiento, aparece como señor de sí mismo.

I20

HERB ART.

D e la censura sobre los defectos de su conducta, saca constantemente el hombre moral nueva energ í a para la resolución de hacerlo mejor; pero, á su v e z , esa energía, así alcanzada, tampoco realiza j a m á s por completo lo que debería. E l juicio no es voluntad, ni puede mandar. Pero su censura es escuchada, hasta que q u i z á , para modificar la voluntad de acuerdo con ella, se determina una voluntad nueva. Esta resolución es el precepto;

la

voluntad modificada aparece sometida; y ambos [términos]

juntos,

\_Selbstgesetzgebung~\.

constituyen

la

autonomía

CAPÍTULO

Arturo Schopenhauer

VII

(i 788-186o).

1813.

Sobre la cuádruple raíz del principio de la razón suficiente (tesis doctoral en Jena). 1816. Sobre la visión y los colores (ed. latina. 1829). * 1819. El Mundo como voluntad y como representación ( 2 . ed., 1844). 1836. Sobre la voluntad en la Naturaleza. 1841. Los dos problemas fundamentales de la Etica (dos memorias de concurso): 1) Sobre la libertad de la voluntad humana. 2) Sobre el fundamento de la moral. 1851. Parerga y Paralipomena. a

Bibliografía: Kuno Fischer, tomo viu (ix).—Joh. Volkelt, tomo x de los «Clásicos*, de Frommann, 1900.

1. E l M u n d o , c o m o r e p r e s e n t a c i ó n (Teoría d e l c o n o c i m i e n t o ) . § 108. E l problema primordial filosófico es el de saber lo que en nuestro conocimiento es objetivo y lo que es subjetivo.

Descartes fué el primero que a d v i r -

tió la verdad de que

nosotros,

inmediatamente,

122

SCHOPENHAUER. i,

=

nos hallamos limitados á nuestra propia conciencia y que el M u n d o no nos es dado más que com o representación.

D e s d e entonces, la aspiración

capital de los filósofos ha sido distinguir puramente lo ideal,

lo que sólo pertenece á nuestro

conocimiento, de lo real, de lo que existe independientemente de éste. K a n t ha hecho exactamente la separación: espacio, tiempo y causalidad insiden en nosotros, antes de toda experiencia, y pertenecen por tanto á la parte "subjetiva del c o nocimiento; pero la cosa en sí permanece completamente desconocida. L a proposición cogito ergo sum y la de Schopenhauer «el M u n d o es mi representación» expresan lo mismo bajo dos aspectos; únicamente se distinguen en que aquélla pone de relieve la inmediatividad del sujeto; ésta, la mediatividad del objeto. L a cosa representada y nuestra representación de ella son una misma: sólo la imagen de las cosas es lo que inmediatamente conocemos, lo dado. L a conciencia teórica se divide necesariamente en sujeto y objeto, ambos siempre dados uno con o t r o : ser objeto quiere decir ser representado por un sujeto; ser sujeto, tener un objeto.

TEORÍA.

DEL

123

CONOCIMIENTO .

§ 109-

De

las categorías

de

Kant,

sólo

conserva

Schopenhauer la de la causa (las otras n

son v e n -

tanas ciegas); pero ve en ella una intuición, no un concepto, y la reúne con el espacio y el tiempo bajo un principio ú n i c o : el principio

del

fundamento.

Este es el conjunto de todo lo á priori, la expresión común de las leyes de nuestra facultad de conocer, la forma general de la objetividad; y, dicho que todo objeto está enlazado con los demás según leyes, cada uno sólo es en virtud de otro, y por tanto relativo. Se modifica según la esfera á que se la aplica y tiene tantas formas como fuerzas hay de conocimiento (sensibilidad pura, entendimiento, sentido interno ó conciencia, razón); por consiguiente, cuatro: frincifium

rationis

essendi,fiendi,

agendi, cognoscendi. §

I I Q

-

1. F u n d a m e n t o del ser \Seinsgrund\.

espacio y

tiempo tienen la propiedad de que todas sus partes estén en mutua relación (situación, serie), por respecto á la cual, cada una de ellas está determinada y condicionada por otra. 2. Fundamento del devenir: ley de la

causali-

dad, que se refiere exclusivamente á los cambios.

124

SCHOPENHAUER.

C u a n d o nace un nuevo estado en uno ó varios objetos reales, tiene que haberle precedido otro, al cual el nuevo sigue regularmente, esto es: siempre que el primero se presenta. D e la ley de causalidad, nacen dos corolarios: la ley de inercia (según la cual todo estado, sea de reposo ó de movimiento, permanece inmutable, hasta que una causa exterior lo cambia) y la ley de persistencia de la sustancia (el supuesto de esos estados mudables, la materia, se halla sustraído á todo comienzo y fin). Igualmente que la sustancia ó materia, permanecen también las fuerzas naturales (lo que ante t o d o presta á las causas su capacidad de obrar) intactas de la cadena sin fin de causas y efectos. — L a causalidad se presenta en la Naturaleza bajo tres distintas f o r m a s : en el reino inorgánico, los hechos provienen de «causas», en estricto sentido; en la vida de las plantas, de «estímulos»; en el reino animal, de «motivos». L a acción del motiv o puede ser momentánea; la del estímulo necesita cierta duración. P e r o estos tres tipos significan sólo grados de receptividad de los seres activos. 3. Fundamento de la conducta: ley de

\zmoti-

vación, de la causalidad que atraviesa por medio del conocimiento. E l intelecto es el medio del m o -

TEORÍA

DEL

CONOCIMIENTO.

tivo. E l hombre puede comparar

los

motivos

que mutuamente se excluyen: obra con reflexión, según planes y máximas; mas no por esto la ley de causalidad pierde nada de su seguridad y rigor: el motivo más fuerte lo determina y su acto se sigue con la misma necesidad con que rueda una bola e m p u j a d a . — L a motivación es la causalidad, vista desde dentro. A q u í , no somos ya espectadores externos: el proceso causal se refleja en nosotros mismos y su interior se nos hace inteligible como un acto de voluntad, provocado por una representación. 4. Fundamento del conocimiento: el «entendimiento» intuitivo que, mediante la forma de la causalidad, construye, del material de las sensaciones, el mundo corporal objetivo, pertenece también al animal. L a «razón» meramente receptiva, femenina, la facultad de la reflexión ó de los conceptos abstractos (y, con ella el lenguaje y la risa) es lo que el hombre tiene de ventaja sobre aquél. Pensar es j u z g a r . Si un juicio debe expresar un conocimiento, necesita tener una razón suficiente. Este fundamento puede ser: otro j u i c i o , la experiencia, una de las formas á priori del conocim i e n t o , ó una de

las cuatro

leyes del pensa-

miento; según lo c u a l , hay que distinguir la ver-

126

SCHOPENHAUER.

dad lógica, la empírica, la trascendental y la raetalógica. Resumen. Objeto=representación==consecuencia de un fundamento =

necesaria.

2 . E l M u n d o , c o m o v o l u n t a d (Metafísica). §

i".

E l M u n d o es f e n ó m e n o , representación. P o r el camino de ésta, no llegamos á la cosa en s í ; sino que tenemos que elegir otro camino, que v a por el interior de las cosas y que, por traición, d i gámoslo así, nos abre la plaza fuerte. E l traidor es la conciencia de nosotros mismos. N u e s t r o cuerpo, no sólo nos es d a d o , desde fuera, como objeto, sino, además, desde d e n t r o — c o m o voluntad.

El

c u e r p o , visto desde dentro, es voluntad. E n t r e el acto voluntario y la acción corporal, no existe c o nexión causal alguna, sino que ambos son inmediatamente una misma cosa, doblemente percibida, en el sentido interno y en la intuición exterior espaciosa. C u a n d o nosotros mismos nos

contemplamos

queriendo, percibimos en esto nuestro verdadero ser. Y , así como la voluntad es el en sí del homb r e , así también es el en sí del M u n d o , el subs-

METAFÍSICA.

127

trato metafísico de toda la fenomenalidad. L o que en las nubes, el arroyo y el cristal aparece, es el eco más débil de esa voluntad, que se produce más plenamente en los organismos y del m o d o más completo en el hombre. L a Naturaleza es la visibilidad de la voluntad de v i v i r ; el conocimiento, j u n t o con la conciencia, añade sólo un elemento secundario en los grados superiores. L a V o l u n t a d es Jo c o m ú n en los seres; su diversidad se funda en el grado de conciencia. L a existencia subjetiva de la planta, tenemos que representárnosla como una débil analogía de lo agradable y lo desagrad a b l e , todavía más sorda en la vida interior del cuerpo inorgánico; el animal posee ya una percepción de lo que inmediatamente le rodea.

El

aumento de la inteligencia en la serie ascendente animal es un desprendimiento progresivo del intelecto desde la V o l u n t a d , desprendimiento que llega á la perfección en el genio. E s e ser interno, que se manifiesta en los fenómenos, podría también llamar fuerza, impulso, tendencia. Preferimos llamarlo V o l u n t a d , á ese ser fundamental, á causa del fenómeno en que se da á conocer del modo más descubierto. L a s propiedades de la V o l u n t a d universal son la unidad y la libertad. L a pluralidad y la necesidad sólo pertene-

SCHOPENHAUER.

128

cen al fenómeno. E l espacio, el tiempo y la causalidad, como meras formas de nuestro conocimiento, no tocan á la Voluntad. Y pues que el principio del fundamento no se aplica á ella, carece de causa [ist ursachlos]: la acción y obra de las cosas es necesaria; su Wesen\

existencia y

su esencia

[Sein

und

libres. Y siendo el espacio y el tiempo

aquello, únicamente, mediante lo c u a l , lo que es en su esencia igual y uno aparece sin e m b a r g o como distinto, como pluralidad coordenada y sucesiva, así también la Voluntad, á la cual no puede afectar el principum

individuationis,

es simple,

indivisible y presente en todas partes.

3. L a s i d e a s y e l A r t e (Estética). §

112.

E l supuesto objetivo del A r t e , lo forman las ideas (platónicas); el subjetivo, la emancipación del intelecto respecto del imperio de la V o l u n t a d ( c u y o mero instrumento es, originariamente) y su elevación á puro sujeto del conocimiento, á una contemplación libre de apetitos. Mientras el entendimiento permanece siendo esclavo de la V o l u n t a d de vivir, sólo ve en las cosas lo que significan para quien las desea; su contemplación es subjetiva é

129

ESTÉTICA.

interesada. E n este grado inferior se quedan, lo mismo el animal, que el hombre del promedio; y en él también se mueven las ciencias particulares, al investigar las relaciones causales de las cosas. P e r o hay también un modo superior, puramente o b j e t i v o , de conocer: el del artista y el

filósofo.

Su mirada v e aparecer, al través del tejido de las relaciones, la forma p u r a , la esencia permanente de las cosas; para él, el individuo representa la especie. A estos eternos tipos específicos, grados de objetivación de la V o l u n t a d , llama Schopenhauer ideas, y son para él los objetos del A r t e . E n

el

feliz estado de la contemplación, se olvida el hombre de sí mismo y se absorbe por entero en el objeto

contemplado;

calla la V o l u n t a d , y

con

esto queda la individualidad abolida y toda posibilidad de dolor. L a disposición para el predominio de ese estado, disposición que consiste en una superabundancia de inteligencia, es el Genio. A p a r t a d a de las otras artes, cuyo tema forman las ideas (en la poesía, la idea de la H u m a n i d a d ; en la arquitectura, la lucha entre la gravedad y la estabilidad, etc.), se halla la música, cuyo influjo, mucho más poderoso, se explica, porque representa la V o l u n t a d misma, su tendencia y su satisfacción, el

flujo

y reflujo del corazón humano. 9

130

SCHOPENHAUER.

E n la escultura, la belleza y la gracia son lo principal; en la pintura, la expresión, la pasión, el carácter, logran el predominio.

4. L a n e g a c i ó n de l a "Voluntad (Ética), § "3-

E l goce artístico significa sólo una breve hora de fiesta, en que se liberta el intelecto momentáneamente de su servidumbre respecto de la V o luntad; la vida santa es la muerte completa de ésta. L a moralidad descansa en la doble convicción de que el mundo es, de medio á medio, malo; nula, la existencia individual; y los individuos, fenómenos de un s e r . — i ) L a vida es un continuo padecer; un negocio que no cubre gastos. Pues toda aspiración nace de deficiencia, de descontento

del estado presente, y ninguna

satisfacción

es duradera: la posesión de lo deseado suprime su atractivo. E n igual medida que la inteligencia asciende, crece también el tormento. L o s últimos elementos de nuestra vida son el dolor y el fastid i o . — i ) L a verdadera virtud tiene que brotar del conocimiento intuitivo que en el individuo ajeno ve el mismo ser que en el propio. T o d o amor es.

ÉTICA.

compasión. Si la adivinación del principium duationis,

indivi-

en mayor ó menor g r a d o , es la condi-

ción de la justicia y de la bondad, produce, cuando aparece en toda su fuerza, la negación de la V o l u n t a d de v i v i r , la resignación, la santificación y la redención. L a presencia de semejante «renacimiento» es la única manifestación inmediata de la libertad de la Voluntad.

CAPÍTULO

VHI

La izquierda hegeliana: Strauss, Feuerbach [ y otros].

§ 114.

L a primera obra capital de Strauss ( 1 8 3 5 ) dio la señal de una excisión en la escuela hegeliana. L a lucha giró sobre la relación entre la Religión y la Filosofia, que H e g e l había venido á determinar, diciendo que su distinción concierne sólo á la forma en que ambas poseen su contenido común: la R e ligión, en forma de representación: la Filosofía, en la de concepto (cf. §§ 82 y 9 5 ) . Pero la transición del grado inferior al superior, la había designado como una supresión, esto es, á un tiempo conservación y negación. L a derecha, conservadora y ortodoxa, de la escuela, se atenía á la conservación del dogma; la izquierda,

radical y progresiva, á su

destrucción al trasformarse en verdad especulativa. Se discutía sobre la inmortalidad del hombre, la divinidad y humanidad de

Cristo

y

la

perso-

nalidad de D i o s . E l problema de la inmortalidad

133

STRAUSS.

fué el primero que se discutió; el segundo y el tercero vinieron á primer término

por las dos

célebres obras de D a v i d Federico Strauss ( 1 8 0 8 1 8 7 4 ) : la Vida de Jesús ( 1 8 3 5 - 1 8 3 6 ) y la mática cristiana

Dog-

(1840-1841). § «5-

L o s relatos evangélicos son principalmente m i tos. E n ellos, lo histórico no es más que la e n v o l tura de las ideas que los hombres se han formado de lo suprasensible. Su poeta es el espíritu de la sociedad. L a explicación mítica sacrifica la «realidad» histórica, para conservar su «verdad» especulativa. E l

H o m b r e - D i o s es la H u m a n i d a d ,

como unión de ambas naturalezas, la infinita y la finita. L a fe y el saber son incompatibles: para ser filósofo,

hay que abandonar el punto de vista de

la fe, deponer el dualismo de la Religión y elevarse á la inmanencia. E l fin de la Filosofía es la eliminación del más allá. D i o s es lo Infinito, que se manifiesta en lo finito, el orden moral; sus p r o piedades son las leyes de la N a t u r a l e z a .

FEUERBACH.

134

§ "6.

Para Luis Feuerbach ( i 8 0 4 - 1 8 7 2 : La del Cristianismo,

esencia

1 8 4 1 ) , la Religión es una crea-

ción de la fantasía humana. L a razón de nuestra creencia en los poderes divinos es que

nosotros

no podemos todo lo que querríamos; el fin de la R e l i g i ó n , suprimir esta contradicción entre el d e seo y el éxito. N o s figuramos que hay seres superiores, análogos á los h o m b r e s , que pueden todo lo que quieren, y les pedimos auxilio: los Dioses, hijos de nuestros deseos, son ideales personificados. La

Religión

posterior

ve

en

la anterior

una

idolatría, comprende que en ella se adora como Dios una cosa h u m a n a ; pero el filósofo sabe que, aun la más elevada Religión, comete la falta de elevar el ser humano á lo Absoluto. A s í como el poeta no invoca hoy á las Musas, y en caso de enfermedad nadie se abandona ya á la eficacia de la oración, sino que llama al médico, así también el tiempo ha ido desacostumbrándonos á considerar las leyes morales como preceptos de Dios. lugar de la fe en D i o s , entra la fe en

En

nosotros

mismos. El hombre tendrá siempre ideales; pero ya no los adorará c o m o personas divinas, sino que trabajará por realizarlos.

135

STIRNER.

§

I l 6

bis

(1).

T o d a v í a era posible un paso más sobre F e u e r bach y [su análogo] Bruno Bauer ( 1 8 0 9 - 1 8 8 2 ) : desde la sociedad, al individuo aislado y egoísta; desde el Y o crítico, esto e s , pensante, al y o del goce sensible. Este paso lo dio el raro libro

El

Único y su propiedad, que en 1845 publicó Gaspar Schmidt (1806-1856), bajo el pseudónimo de M a x Stirner y que en el círculo nietzschiano ha lograd o nueva reputación. E l «único», de que habla el título, es el egoísta. N a d a hay superior: aprovecho los hombres y uso el mundo para mi propio goce. Quiero ser y tener cuanto pueda: y todo lo que puedo me es lícito. L a moralidad es una ilusión; la justicia, como todas las ideas, un fantasma. Q u i e n da valor á los ideales y respeta generalidades como la conciencia, el h o m b r e , la sociedad, está aún sumido en la preocupación y la superstición, y sólo ha espantado la quimera de la divinidad para reemplazarla con otra. N a d a absolutamente hay que respetar. D e la escuela hegeliana, han salido también los

(1)

Ampliación de la Historia de la Filosofía

na, del autor.

moder-

136

corifeos

LASSALLE,

MARX,

ENGELS.

de la democracia socialista:

Lassalle ( 1 8 2 5 - 1 8 6 4 : La Filosofía Oscuro,

Fernando

de Herdelito

1858 [Sistema de los derechos

el

adquiridos,

1 8 6 1 ] ) y Carlos M a r x ( 1 8 1 8 - 1 8 8 3 : El

Capital,

1 8 6 7 ) . M a r x , ganado por Feuerbach para el naturalismo, y bajo los influjos de San Simón y L u i s Blanc, ha fundado la «concepción materialista de la Historia» (así llamada desde Federico Engels, (1820-1895: E. Dühring,

La

subversión

de la ciencia

por

1 8 7 8 ) . Esta concepción hace depen-

der la evolución social, política é intelectual, exclusivamente del cambio de las relaciones económicas, de las fuerzas de la producción material y del modo de esta producción. C o n la técnica en el trabajo sobre la Naturaleza, que

constituye

la

base, cambia la superestructura jurídica y política — l a Política es un fenómeno consecutivo de la E c o n o m í a — y de aquí la vida espiritual, en la M o r a l , la Religión, el A r t e y la Filosofía.

ESPIRITUALISMO

§

lió

Y

MATERIALISMO.

ter

137

(1).

EspirituaUsmo y materialismo.

Entre los adversarios de la Filosofía hegeliana, se halla la escuela de los teístas, q u e , conservando en parte el método dialéctico, procuran fundir en una T e o l o g í a especulativa la inmanencia de lo A b soluto, imprescindible para los filósofos, pero acentuada con demasiado exclusivismo por H e g e l , y la trascendencia de Dios, exigida por la fe tradicional cristiana, construyendo un teismo que contenga en sí, como elemento, la verdad del panteísmo. D i o s está presente en todas las criaturas, aunque distinto de ellas; es tanto interior, c o m o exterior al M u n d o ; es Personalidad conscia, E s p í ritu libre creador; y esto, lo es desde la eternidad: no lo deviene, mediante la evolución del U n i v e r s o . N o necesita de éste para su perfección, sino que lo crea por bondad. E n lugar de comenzar por el concepto vacío del ser

[tSWw],

como comienza

la L ó g i c a de H e g e l , la Filosofía tiene que comenzar por el Dios v i v o . Pues las categorías

sólo

(1) Ampliación de la citada Historia de la Filosofía moderna.

138

ESPLRITUALISMO

Y

MATERIALISMO.

expresan (objeción que ya había hecho Schelling) formas necesarias, leyes generales, á las cuales toda realidad tiene que adaptarse, pero jamás pueden crear nada real: el contenido que aparece en ellas, y á ellas obedece, no puede ser creado más que por la Divinidad, ni conocido sino por la e x periencia. Este es el punto de vista de C.

H.

Weisse ( 1 8 0 1 - 1 8 6 6 ) , de I. ( M a n u e l ) Fichte [el hijo del gran Fichte] ( 1 7 9 6 - 1 8 7 9 ) , Ulrici ( 1 8 0 6 1 8 4 4 ) , Chalybáus ( 1 7 9 2 - 1 8 6 2 ) y otros... L a reaparición del materialismo

( 1 ) fué conse-

cuencia, por una parte, del adormecimiento del espíritu filosófico; por otra, del descontento de los naturalistas con respecto á las construcciones de los schellinianos y hegelianos. Si precisamente el naturalista alemán cayó con facilidad en el peligro de j u z g a r toda la realidad por la parte que él representaba—el mundo de las sustancias materiales y los movimientos mecánicos—consistió en que á él no le es posible resolverse, como v. gr., al inglés, á dejar correr sin dificultad, una al lado de otra, dos concepciones del M u n d o , la naturalista y la religioso-filosófica, como dos puntos de vista c o m -

(1)

Hacia 1830: Lange, Historia del

tomo 11.—T.

materialismo,

ESPLRITUALISMO

Y

139

MATERIALISMO.

pletamenf.e heterogéneos. L a tendencia metafísica á la generalización y unificación lo aguijonea

á

borrar los límites entre ambos órdenes; y como la concepción

física

y

biológica

se

trasforma

en carne y sangre, los fenómenos psíquicos no son para él más que vibraciones del cerebro, la libertad de la voluntad, con todas las nociones religiosas, mera ilusión. L a discusión sobre el materialismo se encendió viyísimamente en la Asamblea de naturalistas, en G o t i n g a , 1 8 5 4 , donde R o d o l f o W a g n e r ( 1 8 0 5 - 1 8 6 4 ) , en su discurso Sobre

la

creación del hombre y la sustancia del alma ( 1 8 5 4 ) exponía, contra Carlos V o g t ( 1 8 1 7 - 1 8 9 5 ) ,

que

la fisiología no tiene razón alguna para negar la descendencia humana de un solo par, ni un alma inmaterial é inmortal: la respuesta de V o g t

se

titula: La fe del carbonero y la ciencia ( 1 8 5 4 ) . . . U n espíritu más selecto que los otros conocidos órganos del materialismo, Jacobo M o l e s c h o t t ( 1 8 2 2 1 8 9 3 : La circulación

de la vida,

1852) y

Büchner ( 1 8 2 4 - 1 8 9 9 : Fuerza y Materia,

Luis

1855)...

es el médico H . [ E n r i q u e ] C z o l b e ( 1 8 1 9 - 1 8 7 3 : Principios miento,

de una teoría extensionalista

del conoci-

1 8 7 5 ) , q u i e n , por razones morales, exige

que eliminemos todo elemento suprasensible y nos contentemos con el mundo dado de los fenóme-

140

ESPIRITUALISMO

Y

MATERIALISMO.

nos; pero teniendo á la v e z por necesarias, para explicar los procesos orgánicos y espirituales, además de la materia y el movimiento, formas eternas de finalidad y sensaciones originarias de un alma del mundo. M á s ó menos cercanos á este grupo ( 1 ) , se puede

colocar: el neo-vitalismo de

G.

Bunge

(n. 1844); la concepción dinamista y energética de W . [Guillermo] Ostwald (n. 18....: Refutación

del

materialismo científico, 1 8 9 5 ) ; á Emilio D u BoisR e y m o n d ( 1 8 1 8 - 1 8 9 6 ) , q u e , en sus discursos sobre los Límites

del conocimiento de la

Naturaleza

( 1 8 7 2 ) y Los siete enigmas del Universo

(1882),

afirma que el mecanismo no basta para explicar la aparición de la sensación y la conciencia y que hay ciertos problemas respecto de los cuales j a m á s habrá solución (ignorahimus);

Ernesto

Háckel

(n. 1 8 3 4 ) , que, en su Historia natural de la creación ( 1 8 6 8 ) y en sus Enigmas del Universo ( 1 8 9 9 ) , aplica, por el contrario, un monismo evolucionista y mecánico á las ciencias del espíritu;

Eugenio

D ü h r i n g (n. 1 8 3 3 ) , adversario del criticismo, el

(1) Este párrafo está extractado del Bosquejo de Historia de la Filosofía, de Ueberweg-Heinze, parte iv ( 9 . ed., 1902), § § 27 y 2 8 . — T . a

ESPIRITUALISMO

Y

MATERIALISMO.

141

darwinismo y al pesimismo, y para el cual lo sensible es la única realidad, reputando objetivos el espacio, el tiempo y las categorías (El vida ( 1 8 6 5 ) ; Historia

valor de la

crítica de la Economía na-

cional y del socialismo ( 1 8 7 1 ) ; Historia crítica de la Filosofía

(1894).

CAPÍTULO

IX

Fechner y Loíze.—[Trendelenburg.] Gustavo Teodoro Fechner 1848. 1851. 1855. * 1860. 1861. 1863. 1876. 1879.

(i801-1887).

Nanna. Zendavesta. Teoría de los átomos. Elementos de Psico-física. Sobre el problema del alma. Los tres motivos y fundamentos de la creencia. Introducción [Vorschule] á la Estética. L a opinión del día contra la opinión de la noche.

Bibliografía: Sobre Fechner, v. el libro de Lassvvitz, voi. i de los «Clásicos», de Ftomman, 1869; 2. ed. 1902. a

§'"7-

T . Fechner, célebre como fundador de la Psico-física y lleno de merecimientos por sus contribuciones á la Estética empírica, tiene importancia además como metafisico idealista. Según la opinión reinante, la luz y el sonido no

143

FECHNER.

son más que vibraciones muertas de

elementos

materiales, ciegos y mudos movimientos ondulatorios del éter y del aire, que, sólo cuando llegan á un determinado punto de nuestro cerebro, se cambian, como por arte mágica, en sensaciones luminosas y sonoras. E l sol nos parece que brilla; la verdad es que es una esfera opaca, que busca su camino en las tinieblas. L o s violines y las flautas no nos dan su sonido, sino que lo reciben de nosotros. E n esta convicción, de que es ilusorio tener la luz, el color y el sonido por cosas reales fuera de nosotros, concuerdan entre sí por completo las más opuestas direcciones: el idealista

como el

materialista, el filósofo con el físico y ambos con el ortodoxo. Y , precisamente porque afirman que alrededor del hombre todo es noche y

silencio,

llama Fechner á esta- opinión la opinión de la noche. Su r a í z se Halla en el Cristianismo, que, á la mezcla politeísta de Dios y la Naturaleza, ha opuesto una separación igualmente

errónea

entre ambos términos. L a T e o l o g í a y la Ciencia natural, en

otras cosas

tan

poco

amigas, han

perseguido en ésta el mismo fin: aquélla ha separado por completo de D i o s á la N a t u r a l e z a ; ésta separa de la Naturaleza á Dios. ¿No se debería llevar á mutua concordancia ambas doctrinas, la

144

FECHNER.

cristiana de la unidad de D i o s y la pagana de la divina animación de la Naturaleza? L a opinión del día reúne á ambas (parciales) concepciones del U n i v e r s o en una unidad superior. Distingue en D i o s dos regiones: la inferior, el mundo de las criaturas, animado por E l ; la superior, lo que D i o s trasciende de ese mundo. Dios está, tanto en las cosas, como sobre ellas. E l conoce todos nuestros pensamientos, incluso nuestros errores, sin participar de ellos. V e todo lo visible, oye todo lo audible y, tal como E l

ve

las cosas, tales aparecen en la realidad. V e y oye, con la l u z y con el sonido de su U n i v e r s o , todo lo que en éste sucede. Su espíritu es el Sujeto presente en todas partes, del cual necesitan las vibraciones para ser sentidas como luminosidad y sonoridad. § "8.

L a opinión del día se apoya sobre tres sólidos puntos fundamentales: i ) objetividad de la sensación (el fenómeno sensible excede del sujeto individual senciente); 2) animación de las plantas y los astros (construcción gradual de la vida psíq u i c a , que culmina en la conciencia unitaria de D i o s ) ; 3 ) el espíritu humano está con el divino en relación

de ordenación y subordinación: somos

145

FECHNER.

partes de D i o s , momentos cognoscentes y agentes, pero subordinados en Dios á su superior saber y obrar. E l «más a l l á » , la otra vida, es una a m pliación, una ascensión, de ésta, que en Dios llevamos y a : lo que aquí es estrecho y oscuro, allí será amplio y claro. § "9-

E s una superstición creer que la psiquis animal, para la cual son indispensables nervios y cerebro, es la única posible. A s í como

falta

al animal

el pensamiento, así faltan á la planta el recuerdo y la previsión; pero no la sensación y el instinto. Y por cima del hombre, hay espíritus más comprensivos, grados intermedios entre él y Dios. L a T i e r r a , aunque sin pulmón ni cerebro, es un organismo a n i m a d o ; una madre muerta no puede dar á luz hijos v i v o s . Nuestra conciencia es una parte de la conciencia terrestre, que determina un círculo particular en la conciencia divina. — Espíritu

y

cuerpo no son sustancias distintas, sino dos aspectos tan sólo de un mismo ser fundamental

(1).

( 1 ) Este monismo paraleüsta, que vuelve á Espinosa, es defendido por Schelling y Schopenhauer y es capaz de múltiples modificaciones, cuenta partidarios también entre los pensadores actuales. Tales son W u n d t , Haeckel, Paulsen (Introducción ála Filosofía, 1892; 7 . ed., 1901.) a

10

146

FECHNER.

L o material mismo es psíquico, pero en su m o d o de manifestarse para otros. L o s átomos son centros y puntos de fuerzas. §

I 2

°-

E l método de la opinión del día consiste en ampliar los hechos hasta concluir en la fe: c o m o quiera q u e , en todos los órdenes, el saber, c u y a esfera es muy limitada, espera de la fe plemento. T o d o lo que no es

su com-

inmediatamente

experimentable, ni se halla establecido

lógica-

mente, es asunto de fe: á esto pertenecen

las

leyes de la N a t u r a l e z a , la existencia del mundo exterior, la del alma \_Beseeltheit~\ en los demás hombres. E l valor de la fe d e p e n d e : 1 ) de su concordancia con todo saber; 2 )

del grado de

satisfacción que procura, de su influjo saludable en la H u m a n i d a d (tenemos derecho á considerar lo mejor como lo más v e r d a d e r o ) ; 3) de su duración , difusión y fuerza.

147

LOTZE.

fi. II.

[Germán] Lot^e

(1781-1881).

1852. Psicología médica. * 1856-1864. Microcosmos: Ensayo de una Antropología. 3 vols. ( 5 . ed., 1896 y sigs.) 1857. Polémicas, i . cuaderno (contra Manuel H. Fichte). 1868. Historia de la Estética en Alemania. * 1874-1879. Sistema de la Filosofía: r, Lógica; 2, Metafísica ( 2 . ed., 1881-1884). 1881 y sigs. Dictados de sus cursos, publicados por Rehnisch (8 cuadernos). 1885-1891. Escritos menores (ensayos, críticas y trabajos inéditos), publicados por Peipers, 3 vols. a

e r

a

Bibliografía: R. Falckenberg, H. Lotze, tomo xn de los «Clásicos», de Frommann, 1901. § 121.

L o t z e se incluye

en

la escuela

idealista, al

círculo de cuyos pensamientos había sido guiado por su maestro Cristian H . Weisse [ya c i t a d o ] ; pero disiente de la temeraria empresa de deducir de lo Absoluto el M u n d o . Prefiere el proceder de H e r b a r t , más circunspecto, que, por el contrario, procura llegar á la realidad verdadera desde el dato f e n o m e n a l — r e f u n d i e n d o las nociones p o p u lares sobre el enlace de las cosas, nociones afecta-

148

LOTZE.

das de contradicciones.—Este camino, sin embarg o , lo lleva más allá de lo meramente e x i s t e n t e — en lo cual se había quedado H e r b a r t , como si fuese lo ú l t i m o — á un fundamento ideal y más profundo del U n i v e r s o : el Bien. Y a en su primera obra, su Metafísica

(pequeña) ( 1 8 4 1 ) , se declara

en pro del «idealismo teleológico», concluyendo con estas palabras: «el comienzo de la Metafísica no se halla en ella misma, sino en la E t i c a » ; y posteriormente ha usado con complacencia expresar su convicción

la fórmula

para

de que

el

mundo de los valores es la clave para entender el mundo de las formas. realista con resultados

A s í , combina un método idealistas.

O t r o problema, el de la conciliación entre el conocimiento y

la creencia, nace de que

Lotze

reúne en sí las profesiones del médico y el

filó-

sofo. Después de haberse esforzado por p r e p a rar á los principios de la concepción mecánica de la Naturaleza acceso en la esfera de la vida o r g á nica, se sintió impulsado á trabajar á su v e z para que se reconozca que las necesidades del sentimiento [Gemütlí]

han de ser tenidas en cuenta,

al trazar la concepción del U n i v e r s o . L a Ciencia tiene derecho, al comienzo de su indagación, á rechazar las cuestiones importunas con que núes-

149

METAFÍSICA.

tros deseos, ensueños y esperanzas están dispuestos á perturbar la obra iniciada; pero no le es lícito huir de la obligación de atender á ellas en el curso de sus investigaciones. E n su libro p o p u lar, Microcosmos,

quiere L o t z e

mostrar

que la

contradicción entre la Ciencia y las exigencias del sentimiento sólo parece insoluble porque interrumpimos demasiado pronto la i n d a g a c i ó n ; y que la validez del mecanismo no tiene límite, pero que su importancia es siempre subordinada. § 122.

L o s dos resultados más importantes de su M e tafísica son la espiritualidad de todas las cosas y la insustantividad de los individuos. 1)

«Cosa» es lo que puede sufrir estados m u -

dables. ¿ Q u é garantía podemos tener de que estados que se resuelven unos en otros (hielo, agua, vapor)

son efectivamente estados de la

misma

cosa, y no una serie de cosas diversas, que se suceden según una regla? Q u e la exigencia de una base permanente de muchas y variables

propie-

dades indica algo real, nos lo enseña únicamente el hecho de la conciencia y del recuerdo. N u e s tras representaciones, sentimientos y voliciones, los distinguimos del Y o permanente á que pertenecen:

LOTZE.

aquí aprendemos que es posible, y cómo, que un sujeto presente diversos estados. E n un ser inconscio y sin memoria, falta el sujeto c o m ú n de los estados pasados y presentes. P o r consiguiente, tenemos que atribuir á todas las cosas el carácter del existir para sí \_Fürsichsein~\. Realidad quiere decir i)

espiritualidad. Q u e las cosas existen [das Sein], quiere decir

que están en relaciones, que mutuamente se influyen y son influidas. A h o r a bien, en la causalidad, lo admirable es que una cosa se rija según otra, y porqué. L a acción recíproca sería imposible, si los elementos reales fuesen enteramente desemejantes, tan heterogéneos, v. g r . , c o m o lo amarillo, lo blando y lo amargo; por el contrario, tienen que ser miembros comparables de una serie, ó de un sistema de series. Sería además imposible, si las cosas fuesen seres completamente independientes, sustancias, en estricto sentido; sólo se nos hace inteligible, cuando vemos en ellas meras modificaciones, acciones ó partes de un Ser unitario y omnicomprens i v o : del Absoluto.

L a acción de una parte de lo

Absoluto sobre otra nos es concebible, porque, en nosotros mismos, experimentamos cosa semejante. E n los demás, ontológicamente, sólo cabe fundar el concepto puramente formal de lo A b s o l u t o ,

TEORÍA

DEL

CONOCIMIENTO.

c o m o sustancia general; el llenarla de un contenido real, y por tanto la parte de mayor valor de la idea de D i o s , se funda en exigencias morales. L a Filosofía de la Religión muestra que D i o s tiene que ser pensado como persona y que esto de ningún m o d o supone su limitación. L a personalidad perfecta

sólo es compatible con el concepto

d e un Ser infinito; el espíritu finito no puede alcanzar en esto más que una aproximación. Su finitud no es condición generadora de su personalidad; sino un obstáculo que limita su desarrollo. § 123.

L a Cosmología enseña (con K a n t , aunque por •otras razones) la subjetividad del espacio ( 1 ) ; pero considera las relaciones espaciosas, como símbolo de relaciones intelectuales é inespaciosas, que contienen el fundamento de la posición y distancia en que las cosas nos aparecen [teoría de los signos locales']. L a teoría del conocimiento amplía estas

(1) Y del tiempo, á lo menos, del tiempo uno é infinito; mientras que (en la Metafísica grande, de 1879) atribuye realidad exterior á la sucesión. Comp. mi ensayo sobre la evolución de la doctrina del tiempo en Lotze, en el tomo 105 de la Revista de Filosofía y Crítica filosófica, 1895.

LOTZE.

ideas en el sentido de que todos los elementos d e nuestro conocimiento son expresiones de nuestra naturaleza subjetiva. L a s sensaciones son ciertamente consecuencias de los estímulos externos, que las excitan, pero no reproducciones análogas de éstos. O t r o tanto acontece con las formas de la intuición y los conceptos. A h o r a bien, si el conocimiento no depende sólo del objeto, sino igual, y aun predominantemente, de la naturaleza de nuestra alma cognoscente, si no nos suministra una copia de la realidad, en qué sentido se puede hablar de su objetividad? L a vida de la representación no está destinada á reproducir

fielmente

la realidad exterior á ella.

A n t e s bien, pertenece á los más importantes hechos del contenido del U n i v e r s o el que los influj o s externos despierten en los espíritus el nuevo fenómeno de la sensación, la representación y el pensamiento. Este proceso tiene su valor y legitimidad en sí propio, no en su conformidad con una existencia [objetiva]; sin é l , el M u n d o no estaría concluido. L a esencia de las cosas sólo se completa al ser contemplada por el espíritu. P o r más que nuestras representaciones puedan servir en ciertas partes de la ciencia \frhatbestand\

para descubrir

un

hecho

su posición es otra en la totalidad

FILOSOFÍA

PRÁCTICA.

153

del M u n d o . L a verdad del pensamiento no c o n siste en la copia de un hecho exterior, sino en penetrar su significado: se trata de entender el sentido de los fenómenos. L a última razón para la formación del M u n d o y de nuestras ideas metafísicas, hay que buscarla en la idea del sumo bien y lo bueno. §

124.

A l conocimiento humano es, sin embargo imposible deducir del principio del bien la realidad y sus leyes generales. Para él, se disgregan, c o m a principios mutuamente irreductibles, las leyes necesarias, los hechos reales y las ideas determinantes de los valores ó fines. Pero el ánimo exige la unidad de estas tres potencias, cree en ella y la halla intuitivamente realizada en la belleza. § 125.

E n la Filosofía práctica, expone L o t z e 12 ideales morales. E l supremo de todos es el de la benevolencia. Consiste en que sólo tiene valor lo q u e es objeto de un goce; pero pone de relieve á la .par que hay diversas especies de placer, entre los cuales el más elevado y noble es el de la satisfacción de la conciencia.

'54

TRENDELENBURG.

Adolfo Trendelenburg § 125

(1802-1872) bis

(1).

( ). 2

Este sagaz crítico de las doctrinas de

Hegel

y H e r b a r t enlaza su propio pensamiento á la Filosofía de la a n t i g ü e d a d , y especialmente á la de Aristósteles. El movimiento y la finalidad son para él hechos fundaméntales, comunes al ser y al pensar, mediadores entre ambos y que permiten la conformidad del conocimiento con la realidad. L o ético es un grado superior de lo orgánico. E l espacio, el tiempo y las categorías s o n , tanto formas del pensamiento, como de la existencia: no es lícito separar la forma lógica y el contenido, el concepto y la intuición. N o se debe olvidar que T r e n d e l e n b u r g ha introducido un modo peculiar y fructífero de tratar la Historia de la Filosofía,

(1) Ampliación, de la Historia de la Filosofía moderna, del autor. (2) Elementos de la Lógica de Aristóteles, 1836 (con Aclaraciones, 1842; 3 . ed., 1876); Investigaciones lógicas, 1840 ( 3 . ed., 1870); Contribuciones históricas á la Filosofía (1846-1867); Derecho Natural, fundado en la Ética, 1860 ( 2 . ed., 1868). a

a

a

155

NEO-TOMISMO.

á saber: una investigación histórica de los diversos

conceptos,

habiendo

seguido

su

ejemplo

Teichmüller y otros...

Neo=tomismo ( 1 ) . § 125

t e r

-

O t r o grupo de filósofos, en cierta relación también con Aristóteles, aunque indirecta, es el neotomismo Aeterni

ó neo-escolasticismo. E n Patris

la

Encíclica

( 1 8 7 9 ) , recomendó el R o m a n o

Pontífice, L e ó n X I I I , el regreso á la filosofía de Santo T o m á s y su propagación; y esta renovación del escolasticismo, que ya había sido anticipada por

Hagemann,

gua

[der Vorzeii\

Kleutgen (La defendida,

Filosofía

1 8 6 0 - 6 3 ; -" 2

antie

a

M

1 8 7 8 - 7 9 ) y otros, y que hoy prepondera en la ((filosofía católica», antes representada por m u y

(1) Adición tomada de una nota del autor, en su Historia de la Filosofía moderna, y completada con algu ñas noticias del Bosquejo de Historia de la Filosofía, de Ueberweg-Heinze, parte iv ( 9 . ed., 1902), § 20, así como de la Historia de la. Filosofía del P. Ceferino González, tomo iv, §§ 67 á 74, y de la Historia de la Filosofía del siglo XIX, del Sr. Gómez Izquierdo, cap. vi y x v i . — Recuérdese lo dicho antes, en la p. 81, n o t a . — T . a

NEO-TOMISMO.

diversas direcciones, es mantenida y desarrollada en

Alemania por

Gutberlet,

Pesch,

Commer,

Cathrein, W i l l m a n n , v. H e r t l i n g , B a u m k e r , etc. E l primero (n. 1 8 3 7 ) , uno de los directores del Anuario filosófico q u e , desde 1 8 8 8 , se publica en Fulda, pertenece á la tendencia más abierta y flexible en la interpretación de Santo T o m á s tado de Filosofía,

1878-1885; 3.

diferencia de T .

Pesch

a

(Tra-

ed., 1 8 9 0 ) ; á

(1836-1899)

y

demás

compañeros (jesuítas), autores de la llamada losofía Lácense (Instituciones ( 1 8 8 0 ; 2.

a

ed.,

de Filosofía

1 8 9 7 ) , de Lógica,

de

Fi-

natural Psicolo-

gía, etc.; el Derecho natural, de T . M e y e r , es m u y i m p o r t a n t e ) . — E . C o m m e r (n. 1 8 4 7 : Sistema de la Filosofía,

1 8 8 3 - 1 8 8 6 ) , que dirige el Anuario de

Filosofía y Teología especulativa (desde 1 8 8 7 ) , cree estar de acuerdo, sobre la base de Aristóteles, no sólo con Santo T o m á s , sino con los grandes filósofos de todos t i e m p o s . — V . Cathrein (n. 1 8 4 5 : Filosofía

moral; 3 . ed., 1899) distingue por c o m a

pleto entre la M o r a l puramente racional y

filosó-

fica y la teológica, siendo uno de los más autorizados pensadores de este g r u p o . — O . W i l l m a n n ( 1 8 3 9 - 1 9 0 4 ? : Historia del idealismo,

1894-1896)

concierta los principios pedagógicos de H e r b a r t con el realismo de la escolástica y especialmente

OTROS

157

CATÓLICOS.

de la filosofía t o m i s t a . — G . von H e r t l i n g (n. 1 8 4 3 : Sobre los límites de la explicación naturaleza,

mecánica de la

1 8 7 5 ) se distingue por sus trabajos

histórico-filosóficos y de ciencia social y jurídica. —C.

Baumker

(n.

1 8 5 3 ) publica desde

1891

unas Contribuciones á la historia de la Filosofía la Edad algunas

Media,

de

m u y importantes, entre ellas,

ediciones críticas de

trabajos españoles

(v. gr., de la Fuente de la vida ( 1 ) , de A v i c e b r ó n ) . [ O t r o s pensadores católicos, aunque sin tomar parte en este movimiento de renovación de la escolástica, persiguen sin embargo el mismo ideal de una filosofía ortodoxa : ya se mencionó á Baader (Fermentos

del conocimiento, 1 8 2 2 - 1 8 2 5 ) , influido

por Schelüng ( § 7 6 ) y por el misticismo de B ö h m e . A este g r u p o , que á veces ataca al escolasticismo, y no siempre acierta á mantenerse en los límites de la ortodoxia, ante la Santa Sede,.pertenecen: el teólogo J . H e r m e s ( 1 7 7 5 - 1 8 3 1 : Introducción filosófica á la Teología cristiano-católica,

2. ed., 1 8 3 1 -

1834),

A.

de

sentido semikantiano;

a

Günther

(1) Publicada por primera vez en castellano, con un Estudio preliminar y notos, por D. Federico de Castro (Madrid, Rodríguez Serra, 2 tomos).—T.

158

OTROS

CATÓLICOS.

( 1 7 8 3 - 1 8 6 3 : Introducción

á la Teología especula-

tiva del Cristianismo positivo, 2. ed., 1 8 4 6 - 1 8 4 8 ) , a

más bien cartesiano y cuyos discípulos, en gran parte, «viejos

entraron

en

católicos»

la religión llamada de los (fundada

por

Dóllinger

en

1 8 7 0 ) : su actual obispo T . W e b e r es gúntheriano; J . Froschhammer ( 1 8 2 1 - 1 8 9 3 : La fantasía, principio del proceso del Universo,

como

1 8 7 7 ) , que hace

de la fantasía la fuerza informadora de la naturaleza, el individuo y la historia ; entre sus discípulos se cuenta F. Kirchner ( 1 8 4 8 - 1 9 0 0 :

Necesidad

de una base metafísica para la Ética, 18 8 1 ) . A estos pensadores, que se mantienen fuera

de la esco-

lástica, se oponen, considerándolos más ó menos racionalistas,

los cuales

descuella

F . Staudenmaier ( 1 8 0 0 - 1 8 5 6 : Filosofía

del Cris-

tianismo^ ,

otros,

entre

CAPÍTULO

X

H a r t m a n n y Nietzsche. Eduardo de Hartmann

(n. 1 8 4 2 ) .

* 1869. Filosofía de lo Inconsciente ( 1 0 . ed., 1891). * 1879. Fenomenología de la conciencia moral ( 2 . edición, 1886). 1880. Sobre la historia y fundamentación del pesimismo ( 2 . ed., 1891). ( 1881. La conciencia religiosa de la Humanidad. ( 1882. La Religión del espíritu, j' 1886. La Estética alemana, desde Kant. I 1887. Filosofía de lo Bello. 1885. Fundamento crítico del realismo trascendental (3. ed. de: La cosa en sí, de 1871). 1889. El problema fundamental de la teoría d-el c o nocimiento. 1896. Doctrina de las categorías. 1898. Estudios éticos. a

a

a

a

§

I 2 Í

>-

E d u a r d o de H a r t m a n n completa el pesimismo, por medio de un optimismo evolucionista, y c o m bina en su panneumatismo los conceptos

supre-

mos de los sistemas de Schopenhauer y de H e g e l . L o A b s o l u t o es para él el E s p í r i t u universal, ó l o

i6o

HARTMANN.

Inconsciente, cuyas funciones, de igual valor, son la voluntad,

en sí irracional y sin contenido, y la idea,

en sí misma sin fuerza (la lógica). L a voluntad es el fundamento de toda realidad; la representación, el de la constitución teleológica del M u n d o . A n t e s de nacer éste, los dos atributos del Ser supremo se hallaban en armónico equilibrio. L a finitud viene de que la voluntad pasa,

sin fundamento,

del

bienaventurado estado latente (de mera potencia), al desventurado de la existencia y se

manifiesta

en un mundo de fenómenos espacioso-temporales. Para remediar este mal paso de la voluntad, la lógica se potencializa, deviniendo conciencia: la cual, al conocer que, dada la suma, mucho mayor, de dolor y lo inasequible de la felicidad, el no-ser es preferible al ser, pondrá fin al tormento de la existencia, es decir, empujará á la voluntad á la tranquilidad sin dolor de la superexistencia. T a n pronto como la mayoría de los individuos conscientes han llegado á la convicción de que es m e j o r la inexistencia del M u n d o que su existencia, la idea, en este grado supremo de la conciencia, se emancipa de la voluntad de existir; la voluntad es estimulada á la inexistencia y el M u n d o , de esta suerte, se suprime.

HARTMANN.

§ 127.

E l problema ético es el de la enérgica cooperación para redimir de la existencia á lo Absoluto, mediante la ascensión de la inteligencia y la p r o tección al progreso de la c i v i l i z a c i ó n . — L a futura religión universal será un « M o n i s m o concreto», nacido de la síntesis del budismo y el cristianismo

5

esto es: concebirá á Dios como una U n i d a d que no excluye la pluralidad interna. Frente al monismo abstracto de los indos, rechazará toda volatilización de la diferencia entre D i o s y el M u n d o ; pero se distinguirá del teísmo cristiano, en q u e , para él, D i o s y el hombre no son dos sujetos, sino uno, aunque con diversa extensión: el sujeto humano no es otra cosa que una limitación individual de D i o s ; de suerte que la manifestación religiosa del espíritu en el hombre, tanto puede ser llamada una acción divina, como humana.

11

IÓ2

NIETZSCHE.

§ 128.

Federico Nietzsche

(1844-1900)

(1).

1873-1876. Consideraciones extemporáneas (4 Estudios: Strauss, la Historia, Schopenhauer, Wagner). 1878 y sigs. Humano; demasiado humano. 1881. Auroras. 1882. 1883 y 1886. 1887. 1889. (1888.)

1898.

L a Gaya Ciencia. sigs. A s í habló Zarathustra.—4 Partes. Más allá del bien y del mal. Sobre la genealogía de la Moral. El crepúsculo de los ídolos. El Anticristo ( i . p a r t e de la obra incompleta: L a Voluntad de potencia [der Wille zur Machi]; en el t. v i n de las Obras), 1895. Poemas. a

Bibliografía:^. Al. Riehl, Nietzsche., el artista y el pensador (tomo vi de los «Clásicos», de Frommann), 1897; 3 . edición, 1901. a

E l primero de los libros arriba citados es una excitación á v o l v e r del errado camino de la civilización moderna, falseada p o r los negociantes [die Erwerbenden\,

el E s t a d o , los escritores elegantes y

(1) Extractos de la Historia de la Filosofía moderna, del autor, combinados con la noticia del compendio.—T.

NIETZSCHE.

los sabios, especialmente los profesores de Filosofía, y que, en v e z de sencillos y honorables, ha hecho á los hombres cobardes y perdidos, «filisteos de la cultura», prendados de sí mismos. Desde 1 8 7 8 , aparece Nietzsche

volteriano

y positivista.

De

n u e v o , otro espíritu, el del Renacimiento, alienta en su obra clásica del último p e r í o d o : el del Z a rathustra, poéticamente grandioso. A s í , se han de distinguir tres fases en su evolución: estética, en su j u v e n t u d (pesimismo romántico, hasta 1 8 7 6 ) , en la cual, apoyándose en Schopenhauer y R i c a r d o Wagner,

mira el Arte

como lo s u p r e m o ;

época de transición, intelectualista y de

una

Aufklärung

( « H u m a n o » está dedicado á la memoria de V o l taire), que pone como único fin el conocimiento de la v e r d a d ; y (desde 1 8 8 2 )

otro período

anti-

cristiano, del naturalismo de la fuerza, de la moral de señores \_Herrenmoral], con el ideal de la selección del superhombre... A pesar de estos bruscos cambios... hay ciertas tendencias comunes en los tres p e r í o d o s : el p r o blema de una nueva cultura; la autorización al filósofo,

como j u e z y legislador de la vida, para

trasformar y cambiar todos los antiguos valores [die Umwertung

aller Werte];

la inclinación á la

paradoja; el modo de pensar anti-histórico; un

IÓ4

individualismo,

NIETZSCHE.

relacionado con el culto del

ge-

nio, ó — p a r a emplear una fórmula aceptada por Nietzsche mismo — un radicalismo

aristocrático;

la aversión á la nivelación socialista: el ñn del m u n d o y la misión de la H u m a n i d a d no es el bienestar general, la felicidad de pastar el verde, sino la génesis de hombres importantes (el p u e blo no es más que un rodeo de la Naturaleza para venir parar á seis ó siete grandes hombres). L a ética naturalista de Nietzsche tuvo que sufrir la más enérgica contradicción. E l fundamental del ser v i v o no

es el de

instinto propia

conservación; sino la «voluntad de potencia». L a vida es esencialmente agresión, opresión, explotación, dominación del extraño y el débil. L a moral reinante, cristiana (y

schopenhaueriana),

del neminem laedere, del amor al p r ó j i m o , de la abnegación, es hostil á la vida y antinatural: « m o ral de esclavos», que hace á los hombres cobardes y pequeños y mata al héroe en nuestras almas; la compasión conserva al débil, cuando se le d e bería dejar irse á fondo. L o que los hombres gregarios (los que tanto sobran \_die viel zu

Vig-

íen], los inferiores y depravados) llaman malo, el vigor, es lo bueno ( «la maldad es la mejor fuerza del h o m b r e » : bueno es todo lo que aumenta la

NIETZSCHE.

energía en el hombre; malo, lo que nace de debilidad); los instintos varoniles, el o d i o , la violencia, la ferocidad, el goce de la guerra y la victoria, son los verdaderos valores originales. ¡Sed crueles! L a exigencia de una moral para todos es un atentado contra los hombres superiores. Censurar como inmoralismo este punto de vista es injusto, en cuanto exige del alma aristocrática (de cuya naturaleza forma sin duda parte el egoísm o y á la cual tienen que sacrificarse los otros) que se domine á sí propia y persiga su o b r a , no su felicidad. E n compensación á la pérdida de la fe en D i o s , en la otra v i d a , en lo sobrenatural, ofrece Nietzsche la fe en el superhombre, el amor á los distantes, el trabajo

para el país

de los

hijos ( i ) . . . H a y que ir más allá del hombre. E l superhombre es el sentido de la tierra. « H e r m a n o s m í o s , permaneced fieles á la tierra y no creáis á los que os hablan de esperanzas

supraterrenas.

Son envenenadores, sépanlo ó no»... Siguiendo á

( i ) Die Fernsteíiliebe (l'amour du lointain); por oposición á die Nächstenliebe (l'amour du prochain), el amor á los próximos = al prójimo.—Das Kinderland, el p a í s — y la e r a — d e nuestros descendientes, la posteridad, los que vienen después de nosotros; por oposición al país de nuestros padres = la patria, das Vaterland.

166

NEOKANTISMO.

D a r w i n , pide la selección de una especie superior al tipo hombre : el superhombre, de voluntad de león. § 128 b's ( i ) . lSTeokantismo, p o s i t i v i s m o y t e n d e n c i a s afines.

L a Filosofía de K a n t ha hecho época en dos ocasiones: á su aparición, y medio siglo después de la muerte de su autor. E l nuevo movimiento k a n tiano, que constituye uno de los rasgos prominentes de la Flosofía contemporánea, nació, hará una generación. Y a en la primera mitad del siglo x i x , F . E . Beneke [ 1 7 9 8 - 1 8 5 4 ] , E . Reinhold [ 1 7 9 3 1 8 5 5 ] y otros buscaban apoyo en K a n t ;

Kuno

Fischer [n. 1 8 2 4 ] , en 1860, p r o m o v í a la renovación del estudio del criticismo; Zeller [n. 1 8 1 4 ] , en 1862, proclamaba que había que volver á K a n t («.zurück

zu Kanth);

pero el renacimiento k a n -

tiano se generalizó merced á la Historia del terialismo,

de

Lange (1866),

y

al

influjo

Made

H e l m h o l t z ( 1 8 2 1 - 1 8 9 5 : Los hechos de la percepción, 1 8 7 9 ) . ...Según Federico A l b e r t o L a n g e ( 1 8 2 8 - 1 8 7 5 ) , el materialismo, infecundo

(1)

é insostenible, como

Extractos de la Historia de la Filosofía

na, del a u t o r . — T .

moder-

LANGE.—PAULSEN.

principio, sistema y concepción del U n i v e r s o , pero útil y aun indispensable como método y máxima de investigación, necesita ser completado

me-

diante el idealismo formal, que, rechazando toda ciencia puramente racional y limitando el conocimiento á lo sensible y experimentable, considera sin embargo el elemento formal del mundo de los sentidos como producto de la organización h u m a n a ; gobernándose los objetos, por tanto, seg ú n nuestras representaciones. A d e m á s , sobre ese mundo de la experiencia y del hecho mecánico, la tendencia constructiva especulativa, reuniendo las verdades fragmentarias de las ciencias en una imagen unitaria

de

la verdad t o d a , elabora el

mundo ideal de lo que debe ser. L a s ideas, á pesar de su inconmovible c e r t e z a , no tienen v e r dad científica alguna, pero sí valor moral, que las hace ser más que quimeras fantásticas; y el hombre no está hecho sólo para conocer la ver. dad, sino también para

realizar

valores.

Mas,

como la importancia de las ideas es sólo práctica y valuar no es explicar, la Ciencia y la Metafísica, ó «poesía de i d e a s » , tienen que estar rigurosamente separadas una de otra.

Federico Paulsen ( n . 1 8 4 6 : Kant, 1 8 9 8 ;

Intro-

PAULSEN.

ducción á la Filosofía, tema de Etica,

1892 ( 2 . ed., 1 9 0 1 ) ; Sisa

1889 ( 2 . ed., 1900) ve en la filoa

sofía de K a n t la base de la

filosofía

del por-

venir. Reuniendo en su persona un W o l f F más profundo (soberanía de la R a z ó n ) , un

Hume

prusiano (categorías del entendimiento, apartamiento de la Metafísica

antropomórfica) y un

Rousseau alemán (primacía de la voluntad, atención á las exigencias del sentimiento; sólo la buena voluntad, no los servicios, ni la cultura, constituye el valor del h o m b r e ) , K a n t ha sustraído á la discusión científica y confiado á la fe el p r o b l e m a , teóricamente insoluble, pero que en la práctica se ha de resolver afirmativamente, de la dependencia de la realidad respecto de los v a l o res, ó sea del bien. E s K a n t tan positivista [ d i c e ] , que limita el problema del conocimiento

á reducir á reglas

las relaciones de tiempo y espacio de los fenómenos y declara indemostrable el poder teleológico de los valores. L a ciencia, sin embargo,

puede

mostrar que la creencia, exigida por la voluntad, en un mundo suprasensible, en la indestructibilidad de lo único que tiene valor y en la libertad del carácter inteligible no es científicamente i m posible. Y

siendo, según el racionalismo formal,

DISCUSIONES S O B R E E L A P R I O R I S M O K A N T I A N O .

169

todo el orden de la Naturaleza una creación del entendimiento, y por tanto la atomística y el mecanismo

meras formas

de representación,

que

ciertamente valen para nuestro punto de vista periférico, pero no en absoluto; y pues, además, la consideración empírica del mundo

quedaría

truncada sin la idea de la U n i d a d divina de ese M u n d o , ningún ataque amenaza, por parte de la ciencia, á las inmediatas convicciones del

cora-

z ó n respecto del poder del bien en la realidad; aunque tampoco pueda prestar á la fe

ningún

otro servicio más que quitarle obstáculos de en medio. L a voluntad, no el intelecto, es

quien

determina la concepción del U n i v e r s o ; pero esta es sólo una creencia; y, en el mundo de la representación, ese orden inteligible, con el cual nos pone en relación la v o l u n t a d , no puede entrar sino en forma de símbolos. E n su Metafísica, Paulsen se acerca á Schopenhauer y á Fechner. N i e g a sea sustancia el alma; afirma el paralelismo total psico-físico; pero ve en los individuos meras accidencias de una unidad espiritual fundamental... ... E n t r e las varias opiniones que existen dentro del neo-kantismo, la más importante es la que se

170

KIRCHMANN.

refiere al problema de si el órgano de las funciones á priori es el Y o individual, ó una conciencia trascendental. D e conformidad con Schopenhauer y L o t z e , que hacen paralela la subjetividad del espacio, del tiempo y de los conceptos puros con la de las cualidades de la sensación, enseña L a n g e que el individuo

humano está organizado de tal

suerte, que necesariamente ha de recibir el dato sensible bajo aquellas formas. O t r o s , por el contrario, hacen valer que el alma individual, con su organización, no es á su v e z sino un fenómeno, que no puede ser por tanto órgano de lo que precede á todo f e n ó m e n o ; y que espacio, tiempo y categorías, como «condiciones» de la experiencia , son funciones de una conciencia pura,

que

hay que suponer. L a oposición de sujeto y objeto, de alma y mundo, nace sólo en la esfera de lo fenomenal. E l sujeto empírico es, como el propio m u n d o de los objetos, un producto de las formas á p r i o r i ; n o , pues, su productor. A este g r u p o pertenecen C o h é n , N a t o r p y otros...

[ D e b e mencionarse en este lugar ( i ) , el rea-

(i) fia,

Extracto del Bosquejo de Historia de la Filoso de Überweg-Heinze, parte iv, § 3 5 . — T .

171

LAAS.

lismo de Julio H . von K i r c h m a n n ( 1 8 0 2 - 1 8 8 4 : La Filosofía

del saber, 1 8 6 4 ; Conceptos fundamen-

tales de la Moral y el Derecho,

2. ed.,

1873).

a

Contrario al par al materialismo y al idealismo, identifica al ser y al saber, en su contenido, distinguiéndolos sólo en su f o r m a ; considera que el pensamiento, por sí m i s m o , no es quien alcanza al objeto, sino la percepción, á la cual atribuye valor objetivo inmediato, dando por tanto á la Filosofía, como á toda ciencia, una base empírica. E l fundamento de la M o r a l es el precepto de la autoridad

( M o r a l heteronómica, de K a n t ) ; no

pues el contenido de la acción, que muda con el lugar y el tiempo.] E n relación criticista con K a n t , desenvuelven los positivistas

alemanes una teoría sensualista del

conocimiento. E . Laas ( 1 8 3 7 - 1 8 8 5 : Las gías de la experiencia,

de Kant,

1876)

analo-

define el

positivismo, fundado por Protágoras, representado en la época moderna por H u m e y Stuart M i l i y contrario al idealismo platónico, como aquella filosofía

que no reconoce más base que los hechos

positivos ( á saber, las percepciones) y exige de toda opinión que muestre los datos de experiencia en que descansa. Su credo consta de tres ar-

172

LAAS.

tículos: 1 ) el hecho correlativo, el sujeto y el o b j e t o , sólo nacen y subsisten conj untamente: los objetos sólo son inmediatamente conocidos como contenido de

una conciencia,

cui

objecta

sunt;

los sujetos, sólo como centros de referencia, escena,

suelo de ese contenido representativo,

cui

subjecta sunt: fuera de mis pensamientos, no exist e , ni el cuerpo como c u e r p o , ni el Y o

mismo

como alma; 2 ) la variabilidad de los objetos de la percepción; 3 ) el sensualismo: todas las distinciones específicas de la conciencia deben ser concebidas como distinciones de

grado; todos los

procesos y estados espirituales superiores, incluso el pensar, como trasformación, según leyes, de percepciones y sucesos dados en seres dotados de sensibilidad, necesidades, memoria y movimiento espontáneo. E l [concepto d e ] sujeto coincide con [el de] su sentimiento de placer y dolor, del cual se distingue la sensación por su contenido o b jetivo. Las

ilusiones de la Metafísica

son

científi-

camente insostenibles

y prácticamente

inútiles.

Cierto: hay anhelos,

necesidades, esperanzas y

fantasías, que nos elevan sobre la esfera de lo sensible y

experimental; pero

ninguna

afirmaciones puede ser objeto de prueba

de

sus

alguna

173

AVENARIUS.—MACH.

admisible. A s í como la Física ha renunciado á las causas trascendentes y sabe contentarse con las inmanentes, así debe intentar también la

Ética

fundar el valor del bien moral, sin excursiones á lo suprasensible. L a s obligaciones éticas surgen naturalmente de las relaciones humanas, de las necesidades terrenas. E n su último tiempo, Laas, al lado de la percepción, concede también carácter real á los principios lógicos... [Afines también al positivismo: J . v. G i z y c k i ( 1 8 5 1 - 1 8 9 5 :

Filo-

sofía moral, 1888) y F. Jodl ( n . 1 8 4 9 : Psicología, 1897]. ... Cercano al positivismo es el «empirio-criticismo)), fundado por R . Avenarius ( 1 8 4 3 - 1 8 9 6 ) y basado en el principio de la «experiencia pura». L a sensación, lo único q u e , después de eliminar lo que añade el sujeto, queda como dato objetivo, constituye el contenido de la existencia; el m o v i miento, su forma (La del Mundo,

Filosofía,

1 8 7 6 ; Crítica

como pensamiento

de la experiencia

pura,

1888-1890). Ernesto M a c h (n. 1838) combina el fenomenismo (monismo sensacionista) con una M e t a f í sica

evolucionista

de

la

voluntad...

Pone

el

174

MACH.

problema de la ciencia

y

el

fin

tigación en la completa descripción

de

la inves-

denlos

he-

chos: la Física es la experiencia económicamente organizada. T o d a Metafísica, hay que eliminarla como ociosa y perjudicial y, en especial, evitar el deplorable dualismo (sujeto-objeto). E l M u n d o , como mi propio Y o , es una masa coherente de sensaciones: el primero consta sólo de sensaciones nuestras; la oposición entre él y el Y o desaparece. Colores, sonidos, espacios, tiempos, son, para nosotros, los elementos ú l t i m o s , cuya conexión dada tenemos que indagar. U n cuerpo es el nombre

de

una complexión de elementos,

de

cuya variación prescindimos; las cosas son s í m b o los intelectuales, que sirven para condensar g r u pos de sensaciones relativamente estables; s í m b o los que, fuera de nuestro pensamiento, no existen. L o s teoremas matemáticos son juicios empíricos; la necesidad que en ellos hallamos descansa en el recuerdo de experiencias enérgicas; y la convicción que los caracteriza, en su fácil comprobación. A l concepto de causa, perturbador y equívoco, hay que sustituir el de la relación matemática de función:

lo único que hay que descubrir, es la

dependencia mutua de los hechos (Análisis sensaciones, 1 8 8 6 ; 2 . ed., 1900). a

de las

175

INMANENTÍSIMO.—NATURALISMO.

A

los neokantianos

y

positivistas, se asocia

también un grupo análogo de teóricos del conocimiento, q u e , desechando todo [elemento] extramental, conciben lo pensable, puramente c o m o contenido de la conciencia. Este monismo de la conciencia [«Filosofía sentado

por

inmanente»] está repre-

Kauftmann

(f

1896),

Schuppe

(n. 1836: Bosquejo de Lógica y de Teoría del conocimiento, 1 8 9 4 ) , R e h m k e (Psicología,

1894) y otros.

[ L a más extremada posición de la inmanencia —dice

U b e r w e g — e s el ccsolipsismo» de Schu-

bert-Soldern (n. 1852 : Bases para una Teoría del conocimiento, 1 8 8 4 ) , que considera el m u n d o , incluso los otros Y o , como momentos de la conciencia infranqueable del sujeto conocedor.] A q u e l l a misma disposición de nuestro tiempo hacia las Ciencias del siglo

naturales,

anterior llevó

al

que

á

mediados

materialismo

á

los

espíritus cansados de la especulación idealista, es la que ahora hace ganar tan ancho campo y el fav o r de muchos á las tendencias neokahtianas

y

positivistas, ó neobaconianas, que quieren borrar la Metafísica del catálogo de las ciencias, sustituirla por la teoría del conocimiento y entregar á la fe la concepción del U n i v e r s o . L a

Filosofía

176

NATURALISMO.

contemporánea vuelve á estar hoy también bajo el signo de la Física y la Fisiología, como la de los tiempos presocráticos y

la de los comien-

zos de la edad moderna. L a vida espiritual, ó es desestimada,

ó

ve reducida al

mínimum

sus

derechos ante el poder de una serie de descubrimientos y teorías, que han abierto nuevos h o rizontes [ciñéndose á Alemania y sin mencionar por tanto, v. gr., á D a r w i n ] : Juan M ü l l e r , R o berto M a y e r , H e r t z , Flechsig, Gauss, Riemann, V i r c h o w , H e l m h o l t z , Weissmann... A d e m á s de la T e o r í a del conocimiento, á cuya elaboración han contribuido con sagacidad y fortuna los más eminentes naturalistas, han experimentado este influjo la Psicología (además de Fechner y H e r b a r t , W u n d t sobre todo y su e s cuela) y las disciplinas prácticas: v. gr., las ciencias sociales: Lilienfeld, Scháffle [ H e l l w a l d , G u m p l o w i c z , Barth, Simmel...]

177

DILTHEY.—LAZARUS.

§ 128 ter. R e a c c i ó n i d e a l i s t a c o n t r a e l influjo de l a s n a t u r a l e s (1).

Ciencias

Contra esta preponderancia y la tendencia e m pírico-escéptica que engendra, va

desenvolvién-

dose una corriente idealista. — Dilthey (n. 1 8 3 4 : Introducción

á las- Ciencias del Espíritu,

abandona, es cierto, la fundamentación

1883) metafísi-

ca; pero se declara contra la aplicación del método de las ciencias naturales á las del espíritu, las cuales necesitan una base propia, que la Psicología les ofrece, con tal que renuncien á las hipótesis y á dar la «explicación» de los fenómenos de la vida del a l m a , proponiéndose sólo,

como

fin, su descripción y análisis y procurando entender los diversos procesos, á partir de la conexión del t o d o , dado en la vida. — E l criticista W i n d e l band (n. 1 8 4 8 : La Naturaleza,

Historia y las Ciencias de la

1 8 9 4 ) , seguido por R i c k e r t , separa

también rigorosamente unas y otras ciencias.

A l individualismo de los positivistas, oponen

(1)

Extracto de la Historia de la Filosofía

na, del autor.—T. 12

moder-

178

EUCKEN.

los partidarios de la Psicología de los pueblos ( L a zarus (n. 1 8 2 4 : La vida del alma,

1856 y sigs.;

3 . ed., 1 8 8 3 - 1 8 8 5 ) , Steinthal ( 1 8 2 3 - 1 8 9 9 : a

gen del lenguaje,

Ori-

4 / ed., 1888) y otros el poder

del espíritu general sobre el individual. E l e s p í ritu nacional no es una mera frase retórica, un nombre vano, sino una fuerza

real; no es la

suma de los individuos pertenecientes á la nación, sino un poder dominador, que se apodera de ellos y engendra en la comunidad procesos (por ejemplo, el lenguaje) que no se presentarían en el individuo como tal. Este es hombre verdadero, sólo en cuanto miembro de la sociedad, la cual constituye el sujeto de la vida superior del espíritu. L a Psicología de los pueblos, ó

nacional

( s o c i a l , más b i e n ) , viene en cierto modo á confirmar, por un camino e m p í r i c o , la teoría del espíritu objetivo de H e g e l . R. Eucken

(n.

1846)

pretende,

ascendien-

d o , al m o d o de F i c h t e , desde el hecho secundario de conciencia, á una vida real originaria, llegar .al problema de un hecho total geschehen],

\Gesammt-

una fuerza penetrante, una unidad

básica [tragende

Einheit,

«.Inbegri/fy)']

de vida

espiritual; y llegar, no por el camino de la pura

179

BRENTANO.

T e o r í a del conocimiento, ni por el de la M e t a f í sica, ni por el de la P s i c o l o g í a ; sino por el noológico. L a Ciencia fundamental, ó de los principios, no ha de dirigirse meramente al conocimiento como tal, sino á la total actividad de la vida del espíritu. Frente del antiguo

(estético)

sistema de vida é información \Formgebung\

así

como de los sintagmas modernos (dinámicos) del naturalismo y el intelectualismo, contrapone el nuevo del « m u n d o personal)). Su principio es la formación

del ser

\Wesensbildung~\ — la

ascen-

sión por el propio h e c h o — , que pone en exacta relación la «obra)) y el « Y o » \_Selbst~\ y

halla

su punto culminante, no en la formación plástica, ni en el desplegamiento de f u e r z a , ni en el p r o ceso del pensamiento, sino en la acción ética unidad de la vida del Espíritu, [Toda

(La

1888).

una serie de pensadores

(Meinong,

Stumpf, L i p p s , U p h u e s , Schwarz...) hallan en la Psicología

la base de

todas las Ciencias

A l frente de este « p s i c o l o g i s m o » , F .

(1).

Brentano

(n. 183a : Psicología, desde el punto de vista

empí-

rico, 1 8 7 4 ) considera la Psicología como la c i e n -

(1)

Extracto del Uberweg-Heinze, parte iv, § 3 3 . — T .

LA

METAFÍSICA.

cia de los fenómenos puramente psíquicos, accesibles á la percepción interna, concediendo un lugar secundario á las investigaciones

fisiológicas

y

psico-físicas; construye una nueva L ó g i c a «cualitativa», frente á la aristotélica y á la matemática de los ingleses; y en la E t i c a , opone al precepto la preferencia natural por el bien; siendo el fin de la vida favorecer éste lo más posible, no sólo en uno m i s m o , sino en la familia, la ciudad, el E s tado, la vida terrena toda, y más allá.] V a r i o s (í.) intentan fundar una Metafísica

ba-

sada sólidamente en la experiencia é inducida con circunspección desde los hechos. Sobre la posibilidad de la M e t a f í s i c a en general, cabe distinguir tres direcciones. A la izquierda, los positivistas, los neokantianos, los partidarios del monismo de la conciencia niegan.

A

[inmanentistas], resueltamente

la derecha,

un g r u p o de

la

filósofos,

ciertamente muy h e t e r o g é n e o — v . gr., partidarios de H e g e l , de H e r b a r t y de Schopenhauer [y los escolásticos] — s i n resolverse á hacer concesiones á la moderna T e o r í a del conocimiento, mantie-

(i)

Extracto de la Historia de la Filosofía

na, del autor.:—T.

moder-

181

WUNDT.

nen la posibilidad de una Metafísica especulativa, al estilo antiguo. E n el centro, otro g r u p o de p e n sadores están dispuestos á no renunciar, ni á un sólido fundamento en la T e o r í a del conocimiento, ni á la adquisición de convicciones metafísicas: H a r t mann, Bergmann, E u c k e n , Liebmann, Volkelt, E r h a r d t , Spicker [algunos de ellos, ya citados]. T a m b i é n hay que contar entre estos á W . [ G u i llermo] W u n d t (n. 1 8 3 2 ) ( 1 ) . W u n d t pone ( 2 ) , en lugar del concepto sustancialista del alma, el actualista, considera la apercepción como actividad de la voluntad, y establece para la vida espiritual: a] el principio de la síntesis creadora, cuya acción no cabe explicar por los elementos que une, ni por la mera suma de éstos; b] el de la heterogonia de los fines, en virtud del c u a l , un m e d i o , que antes era apetecido en razón de un determinado fin, adquiere después, independientemente

(1)

De la Historia

de la Filosofía

moderna, del

autor.—T. (2) Principios de Psicología fisiológica, 1 8 7 3 - 1 8 7 4 ( 4 . ed., 1893); Sistema de la Filosofía, 1889 ( 2 . edición, 1897); Lógica, 1880-83 ( 2 . ed., 1893-95); Etica, 1886 (.2. ed., 1892); Bosquejo de Psicología, 1896 (4. edición, 1901), Psicología de los pueblos, 1900. a

a

a

a

a

l82

WUNDT.

de éste,

valor

propio y

d i r e c t o ; c]

y

el

del

crecimiento de la energía, derivado de los anteriores y en oposición con el principio de la equivalencia [de las f u e r z a s ] , característico de la causalidad en la Naturaleza. [Wundt aplicarse

es ante t o d o — h a s t a

á individuo

alguno

donde

puede

esta palabra — el

creador de la Psicología fisiológica; y, en general, q u i z á el filósofo de mayor renombre en la actualidad, sobre todo, desde la muerte de Spencer]. [ L a filosofía de W u n d t ( i ) ha sido calificada como voluntarismo (en otro sentido que la de Schopenhauer),

por considerar la voluntad, en

su Psicología, como lo primordial en el espíritu y el mecanismo del cosmos, en su

Metafísica,

como la cubierta exterior de una evolución psíq u i c a : la Naturaleza es un preliminar \_Vorstufe] al Espíritu [semejanza con H e g e l ] . E n su E t i c a evolucionista, reconoce una voluntad social, c u y o órgano son los individuos y cuyo fin superior abraza los fines particulares de éstos].

(i) fía,

Extracto del Bosquejo de Historia de la Filoso-

de Überweg-Heinze, parte iv, § 3 2 . — T .

EXPLICACIÓN DE

LOS

PRINCIPALES TÉRMINOS FILOSÓFICOS

A

Absoluto:

incondicionado; p o r oposición á r e l a -

t i v o , c o m p a r a t i v o . El (ó lo) Absoluto (usado

como,

s u s t a n t i v o , sólo d e s d e F i c h t e y S c h e l l i n g ) : el Infinit o , i n d e p e n d i e n t e d e t o d o s u p u e s t o , el Principio

y

f u n d a m e n t o del Mundo. E s t e e s d e f i n i d o , p o r E s p i nosa ( m o n í s t i c a m e n t e ) , c o m o la sustancia infinita; p o r F i c h t e , c o m o el Y o absoluto; p o r S c h e l l i n g , c o m o la I d e n t i d a d d e l o ideal y l o r e a l ; p o r H e g e l , c o m o el c o n c e p t o (la I d e a ,

la R a z ó n ) ;

por Schopenhauer,

c o m o la V o l u n t a d ; p o r H a r t m a n n , c o m o l o I n c o n s c i e n t e ; p o r H e r b a r t (pluralísticamente), c o m o las r e a lidades (die Reaten).

Abstracto: V . e n Concreto.

Accidente:

p r o p i e d a d . C o m p . Sustancia

y

Atri-

buto.

Afecto: V . Pasión.

Afectualismo

[Afectivismo, Sentimentalismo], 6 .

E s t e t i c i s m o : V . e n Psicología. Agnosticismo: la d o c t r i n a d e q u e el P r i n c i p i o d e l M u n d o y l a esencia d e l a s cosas s o n i n c o g n o s c i b l e s :

i86

ALTRUISMO.—ANÁLISIS.

H u x l e y , S p e n c e r . E l n o m b r e ha sido i n t r o d u c i d o p o r el p r i m e r o , en 1869.

Altruismo: V . Tuismo. Analogía: s e m e j a n z a , relación c o m p a r a t i v a . C o n c l u s i ó n p o r analogía: la d e q u e d o s c o s a s , ó d o s c o n ceptos , que se muestran concordes en varios predic a d o s , c o n c u e r d a n t a m b i é n e n o t r o . P o r e j e m p l o : la T i e r r a está habitada; M a r t e es s e m e j a n t e á la T i e r r a e n m u c h o s r e s p e c t o s ; l u e g o t a m b i é n estará h a b i t a d o .

Análisis: r e s o l u c i ó n d e un c o m p u e s t o en sus e l e m e n t o s (v. g . , d e l c u e r p o , en á t o m o s ; d e l c o n o c i m i e n t o , en m a t e r i a y forma)

y explicación

d e la

c o n s t i t u c i ó n y función d e l t o d o p o r las d e sus e l e m e n t o s . S u o p u e s t o : síntesis,

unión d e una plurali-

d a d e n u n a unidad c o m p r e n s i v a (v. gr., s e g ú n H a r t m a n n , v o l u n t a d y r e p r e s e n t a c i ó n s o n los d o s a s p e c tos d e l A b s o l u t o ; y é s t e , la Unidad d e la v o l u n t a d y l a idea) y e x p l i c a c i ó n d e q u e l a s p a r t e s s o n y s o n t a l e s , p o r el t o d o . — U n espíritu analítico

(v. g., e l

d e K a n t ) refiere al p u n t o u n t o d o á su c o m p o s i c i ó n , p r o p e n d e á c o n s i d e r a r las distinciones c o m o

oposi-

ciones, y las oposiciones c o m o inconciliables, sirve á la c l a r i d a d m e d i a n t e d i s t i n c i o n e s p r e c i s a s y se satis£ace c u a n d o h a l l e g a d o á u n d u a l i s m o f u n d a m e n t a l d e p r i n c i p i o s ; m i e n t r a s q u e el p e n s a d o r d e o r i e n t a c i ó n sintética a t i e n d e m á s á l a afinidad y c o m u n i d a d d e lo diferente y , e n l u g a r d e d e s c a n s a r e n la o p o sición, c o m o t é r m i n o último, b u s c a el c o n c i e r t o d e

l8

ANTINOMIA.—ANTROPOLOGISMO.

7

los o p u e s t o s e n u n t e r c e r t é r m i n o s u p e r i o r . A q u é l e x p l i c a lo q u e tiene delante, p o r l a c o m p o s i c i ó n d e e l e m e n t o s d i v e r s o s ; éste, p o r l a d e t e r m i n a c i ó n d e un principio unitario, p e r o c a p a z d e diferenciación o r g á nica. A q u é l t i e n d e á la c o n c e p c i ó n c u a l i t a t i v a d e l U n i v e r s o (v. Cualidad)

y gusta de proceder por bi-

p a r t i c i o n e s ; éste se inclina á la c o n c e p c i ó n o r g á n i c a y prefiere el esquema de la t r i a d a . — D e los métodos de

investigación

analítico

y sintético,

respectiva-

m e n t e , h a y q u e distinguir b i e n l o s d e exposición c o n iguales n o m b r e s . L a e x p o s i c i ó n analítica h a c e llegar al l e c t o r p o r el m i s m o c a m i n o al resultado q u e h a l l ó el i n v e s t i g a d o r ; la sintética, p o r el c o n t r a r i o , p o n e al frente e s e r e s u l t a d o , c o m o tesis, y h a c e q u e l e sigan las p r u e b a s . Y siendo e s t e r e s u l t a d o las m á s v e c e s el principio d e e x p l i c a c i ó n d e .un g r u p o

de objetos,

p u e d e t a m b i é n e x p r e s a r s e la o p o s i c i ó n d e este m o d o : la e x p o s i c i ó n analítica a s c i e n d e , d e l o b j e t o

d e la

e x p l i c a c i ó n al p r i n c i p i o d e ésta; la sintética, repitiend o la m a r c h a d e la c o s a misma, d e s c i e n d e d e s d e el principio á los f e n ó m e n o s q u e h a n d e s e r e x p l i c a d o s p o r él. — S o b r e

l o s juicios

analíticos y

sintéticos,

V . K a n t (págs. 3-4).

Antinomia: conflicto e n t r e d o s j u i c i o s c o n t r a puestos

y

demostrables

ambos

c o n igual

fuerza

( K a n t , 26).

Antropologismo: el p u n t o d e vista q u e q u i e r e , ó r e s o l v e r , ó basar t o d o c o n o c i m i e n t o en la A n t r o p o -

i88

APERCEPCIÓN.—ARMONÍA.

l o g i a ( C i e n c i a d e l h o m b r e ) : en c u a n t o el h o m b r e l o j u z g a t o d o , i n v o l u n t a r i a m e n t e , s e g ú n él m i s m o ,

el

c o n o c i m i e n t o d e sí p r o p i o forma el p u n t o d e - p a r t i d a de

todo

su s a b e r

(Jacobi,

Troxler,

Suabedissen

[ K r a u s e (8o), c a d a c u a l á su m o d o ] , S c h o p e n h a u e r (120-121), F e u e r b a c h ( 1 3 4 ) . — C o m p .

Psicologismo.

Apercepción: V . e n Percepción. A priori: n a c i d o d e la pura r a z ó n (intuiciones, c o n c e p t o s y juicios). S u c o n t r a r i o : lo á posteriori, 6 e m pírico, n a c i d o d e la e x p e r i e n c i a ( K a n t , 3 , 1 0 ) . — O t r o sentido anterior e s c o l á s t i c o : c o n o c i m i e n t o

p o r las

causas, ó p o r los efectos. A b s o l u t a m e n t e apriorístico, ó puro: el j u i c i o d e d u c i d o d e u n a p r o p o s i c i ó n q u e n o d e p e n d e d e la e x p e r i e n c i a ; r e l a t i v a m e n t e a p r i o r í s t i c o , ó m i x t o , c u a n d o d e p e n d e . E l c a r á c t e r d e la a p r i o r i d a d e n K a n t : universalidad y n e c e s i d a d r i g o r o s a s . L a afirmación d e q u e e n el c o n o c i m i e n t o h a y a l g o á priori es, e n sí m i s m a , p a r a u n o s ( K a n t , 10 y sigs.; H e r b a r t , 108-109), u n c o n o c i m i e n t o á priori t a m b i é n ; p a r a o t r o s (Fries, 107), á posteriori.—Apriorismo: la teoría d e q u e c i e r t o s e l e m e n t o s 6 f a c t o r e s d e l c o n o c i m i e n t o ( s e g ú n K a n t , sus formas) s o n á p r i o r i , n o s a c a d o s d e la e x p e r i e n c i a . — S c h e l l i n g : «la N a t u r a l e z a es á p r i o r i * , c o m o c o n d i c i ó n d e la c o n c i e n c i a .

Armonía: relación g r a t a , a c o r d e e n t r e t é r m i n o s d i v e r s o s . L a unidad e n la v a r i e d a d es un p r i n c i pio corriente en Estética. A r m o n í a moral de los instintos (Shaftesbury). « A r m o n í a p r e s t a b l e c i d a » ( L e i b -

189

ASOCIACIÓN.

niz): la c o n c o r d a n c i a , e s t a b l e c i d a e n la c r e a c i ó n p o r D i o s , entre las series d e r e p r e s e n t a c i o n e s , ó i m á g e n e s d e l M u n d o , d e las distintas m ó n a d a s : v . g., entre c u e r p o y espíritu; m e r c e d á la cual l o s p r o c e s o s d e a m b o s lados se c o r r e s p o n d e n e n t r e sí e x a c t a m e n t e , c o m o d o s relojes i g u a l m e n t e b i e n h e c h o s

señalan

s i e m p r e l a m i s m a h o r a . M e d i a n t e este sistema, quiere L e i b n i z evitar las dificultades d e los otros d o s e n s a y o s d e e x p l i c a c i ó n d e la r e l a c i ó n e n t r e c u e r p o y e s píritu, á saber: la teoría d e l influjo físico, ó s e a de la a c c i ó n r e c í p r o c a , d i r e c t a y natural (no sobrenatural) e n t r e a m b a s sustancias, y la d e las causas ocasionales, q u e considera los fenómenos corporales, no

como

c a u s a s eficientes, sino tan sólo c o m o o c a s i o n e s p a r a los fenómenos anímicos correspondientes, y viceversa; siendo D i o s , en a m b o s casos, la v e r d a d e r a c a u s a e f i c a z . C o m p . Ocasionalismo.

C o m o una 4 . opinión, a

h a y q u e a g r e g a r la d e E s p i n o s a , d e q u e alma y cuerp o s o n una m i s m a c o s a , sólo q u e vista p o r d o s l a -

dos. V . Sistema de la Identidad, n ú m . 2. Asociación d e las i d e a s : e n l a c e d e las r e p r e s e n t a c i o n e s , c o n e x i ó n d e los e l e m e n t o s p s í q u i c o s s e g ú n l e y e s , e n v i r t u d d e l a s c u a l e s , las r e p r e s e n t a c i o n e s a s o c i a d a s se llaman unas á otras en la c o n c i e n c i a , ó sea, s e r e p r o d u c e n . P o r e j e m p l o , la p e r c e p c i ó n d e u n a casa, a, e l e v a s o b r e el u m b r a l d e la c o n c i e n c i a , c o n la r e p r e s e n t a c i ó n r e c o r d a d a d e l a m i s m a casa, a, la d e su habitante, j3, d e a h o r a ó d e o t r o t i e m p o , a s o -

ATOMISMO. — CATEGORÍA.

ciada c o n e l l a . — L o c k e ,

Hartley y Priestley, H u m e

y H e r b a r t ( 1 1 6 - 1 1 7 ) s o n los p r i n c i p a l e s autores d e l a teoría d e la asociación.

Atomismo, a t o m í s t i c a :

la d o c t r i n a — r e p r e s e n t a d a ,

en la antigüedad, p o r L e u c i p o , D e m ó c r i t o , Epicuro y L u c r e c i o , r e n o v a d a p o r Gassendi e n el dintel d e la e d a d m o d e r n a , y a c e p t a d a p o r casi t o d o s l o s naturalistas m o d e r n o s ,

d e n t r o d e su e s f e r a — d e

c u e r p o s c o n s t a n d e e l e m e n t o s últimos,

q u e los

indivisibles

y a (corpúsculos). C o n t r a r i o s : dinamismo (el c u e r p o c o n s t a d e fuerzas) y monadología (consta d e u n i dades inmateriales.—v. g. Leibniz).

Atributo:

la p r o p i e d a d

esencial, p e r m a n e n t e y

c o n s t i t u t i v a d e u n a c o s a (Espinosa), â distinción d e sus p r o p i e d a d e s y e s t a d o s a c c e s o r i o s y

mudables

(accidencias, modos).

Autonomía: p r o p i a

legislación, y a del p u e b l o ( p o -

lítica), y a d e la r a z ó n ( m o r a l — K a n t , 3 5 - 3 6 ) . S u c o n traria: heteronomía, sujeción á u n a l e y ajena.

O Carácter: el m o d o c o n s t a n t e d e q u e r e r y o b r a r . Comp.

Inteligible.

Categoría:

predicado generalísimo, concepto su-

p r e m o , p u r o , n o e m p í r i c o . L a tabla d e c a t e g o r í a s d e A r i s t ó t e l e s c u e n t a 10, la d e l o s e s t o i c o s , 4 , la d e

191

CAUSALIDAD.—CONTEMPLACIÓN.

K a n t (15), 12, d e estos c o n c e p t o s t r o n c a l e s d e l e n tendimiento puro.

Causalidad ( V . Mecanismo y Teleología): r e l a c i ó n d e causa á e f e c t o , d e p e n d e n c i a c o r r e l a t i v a . Nexo causal: e n l a c e ó c o n e x i ó n d e causas y efectos. -

Coincidencia:

convergencia

de los opuestos,

p u e s t a e n r e l i e v e p o r N i c o l á s d e C u s a y H e g e l (96).

Concreto: intuitivo, particular, individual, e f e c t i v o , ó i n m e d i a t o á l o e f e c t i v o é i n d i v i d u a l (la r e p r e sentación

d e ello). S u c o n t r a r i o : abstracto (abstraí-

d o , s e p a r a d o ) , ideal, c o n c e p t i v o , g e n e r a l ( r e p r e s e n tación g e n e r a l ) . — P a r a H e g e l

(94-95), el c o n c e p t o

c o n c r e t o e s l o g e n e r a l , e n c u a n t o tiene l o p a r t i c u l a r , no e n frente d e s í , sino e n sí, p a r t i c u l a r i z á n d o s e é l mismo. Construcción: i ) matemática, e x p r e s i ó n , realización d e u n c o n c e p t o e n la intuición (dibujar,

tirar

una línea, v . g.) ( K a n t , 92); 2) filosófica: o r g a n i z a c i ó n sintética d e p e n s a m i e n t o s , d e d u c c i ó n d e f e n ó m e n o s partiendo de conceptos; p o r ej.: los períodos de la historia, d e s d e u n e s q u e m a a b s t r a c t o i d e a l ( F i c h t e , H e g e l , 102).—Escuela constructiva: F i c h t e , S c h e l l i n g , H e g e l y a f i n e s . — C o m p . Idealismo y

Psicología.

Contemplación: 1) teórica: la v i d a c o n t e m p l a t i v a (intuitiva, c o n s a g r a d a al c o n o c i m i e n t o ) , e s t i m a d a s u p e r i o r á l a a c t i v a (á las obras), p o r A r i s t ó t e l e s , l o s e s c o l á s t i c o s y S c h o p e n h a u e r ; 2) estética: c i ó n pura, tranquila, d e s i n t e r e s a d a ,

considera-

por oposición á

192

CONTENIDOS

la apetitiva: K a n t

FUNDIDOS.:—CUALIDAD.

( S i ) , H e r b a r t (118),

Schopen-

h a u e r (128).

Contenidos fundidos (Fundirte Inkalte). V . Cualidades de forma. Cosmología: l a p a r t e g e n e r a l d e l a Filosofía d e l a N a t u r a l e z a . P r u e b a c o s m o l ó g i c a d e la existencia d e D i o s : la q u e , d e la existencia (accidental) del M u n d o { y d e l m o v i m i e n t o ) , c o n c l u y e á l a d e un ser n e c e s a r i o , c o m o c a u s a ( L o c k e , Rousseau,

Leibniz). S u

crítica, p o r K a n t (29).

Criticismo: el p u n t o d e v i s t a q u e estima n e c e s a r i o p r e c e d a , al c o n o c i m i e n t o d é l a s c o s a s , un e x a m e n d e la p o s i b i l i d a d (de l o s límites y fuentes) d e e s t e c o n o c i m i e n t o . — S u s c o n t r a r i o s : i ) dogmatismo: fe c i e g a y sin e x a m e n en la aptitud d e la' r a z ó n h u m a n a p a r a el c o n o c i m i e n t o ; 2) escepticismo: la d u d a s o b r e e s t o , i g u a l m e n t e sin e x a m e n y q u e se satisface c o n n e g a r los t e o r e m a s

d o g m á t i c o s , sin e m p r e n d e r antes el

p r o b l e m a f u n d a m e n t a l crítico de la posibilidad, orig e n y a l c a n c e del c o n o c i m i e n t o ( K a n t , 3).

Crítica de la Razón: i n v e s t i g a c i ó n d e nuestra facultad de conocer (Kant).

Cualidad: p r o p i e d a d , calidad, modo (y. g., las qualitates occultae, d e las c o s a s , p o r las cuales solía e x p l i c a r la E d a d M e d i a sus p r o p i e d a d e s y e f e c t o s e m p í r i c o s . S u c o n t r a r i o : cantidad,

multiplicidad,

magni-

tud. D i s t i n c i ó n c u a l i t a t i v a = e s p e c í ñ c a ; c u a n t i t a t i v a = gradual.

«Diferencia

cuantitativa»: distinción del

-CUALIDADES

193

DE FORMA.

m á s y el m e n o s , p r e d o m i n i o d e u n o d e d o s f a c t o r e s , a m b o s p r e s e n t e s (5a, 2 b ; 2 a, $b,): S c h e l l i n g (70).-— A q u e l l a c o n c e p c i ó n del M u n d o q u e p o n e ciertas d i ferencias

específicas

(v.

g.,

inclinación y d e b e r ,

b i e n y m a l , sensibilidad y p e n s a m i e n t o ) , c o m o ú l timas o p o s i c i o n e s , imposibles d e r e d u c i r á unidad, puede

ser l l a m a d a cualitativa

( K a n t ) ; aquella q u e

p r o c u r a r e d u c i r esas o p o s i c i o n e s á m e r a s d i f e r e n c i a s d e g r a d o (Espinosa, L e i b n i z ) , ó, c o m o la m o d e r n a Ciencia natural, explicar cuantitativamente todo lo cualitativo (v. g., referir las cualidades sensibles d e l c o l o r ó d e l sonido á m o v i m i e n t o s ) , p u e d e llamarse cuantitativa.—V.

t a m b i é n Cualidades

primarias.

Cualidades de forma (de configuración, Gestaltqualitciten), t é r m i n o c r e a d o p o r E h r e n f e l s y e q u i v a lente al d e c o n t e n i d o s « f u n d i d o s » , ó a m a l g a m a d o s , d e M e i n o n g (179): i n d í c a l a s p r o p i e d a d e s de un t o d o c o m p l e j o q u e sólo le c o n v i e n e n á él, c o m o t a l t o d o , p e r o n o á s u s particulares e l e m e n t o s . U n a

figura

g e o m é t r i c a , un a c o r d e , una m e l o d í a ( q u e , t r a s p o r tada en o t r o t o n o , r e c o n o c e m o s , sin e m b a r g o , s e r la misma), m u e s t r a n c a r a c t e r e s q u e , c o n d i c i o n a d o s p o r las relaciones

entre sus c o n t e n i d o s particulares, se

a g r e g a n á l o s c a r a c t e r e s d e estos e l e m e n t o s (á l o s c o n t e n i d o s «fundidos», b a s e s ó t é r m i n o s d e l a s r e l a ciones), c o m o

algo

n u e v o y distinto

d e la m e r a

suma. C o m p . H . C o r n e l i u s , Psicología; Fitrod. d la Filosofía; Hofler, Psicología.—T.

L i p p s . ( i 7 9 ) , p o r el 13

194

CUALIDADES

PRIMARIAS,

ETC.-—DEFINICIÓN.

contrario, c o n s i d e r a las «unidades y relaciones» c o m o f e n ó m e n o s (Brlebnisse)'de

apercepción.

Cualidades primarias y secundarias: aquellas s o n l a s q u e p e r t e n e c e n r e a l m e n t e al o b j e t o , a b s t r a c ción h e c h a d e su r e l a c i ó n c o n el sujeto q u e siente; l a s s e g u n d a s , las q u e le atribuimos e n virtud d e su a c c i ó n e n n o s o t r o s . A las p r i m e r a s , c o r r e s p o n d e n las d e t e r m i n a c i o n e s cuantitativas d e m a g n i t u d , f o r m a , d e n s i dad, m o v i m i e n t o ; á las otras, las p r o p i e d a d e s c u a l i t a t i v a s ó sensibles d e color, sonido, g u s t o , e t c . (Galileo, D e s c a r t e s , B o y l e , H o b b e s , L o c k e . ) — M e d i a n t e la d o c trina kantiana d e la s u b j e t i v i d a d d e l e s p a c i o y el tiempo, aún las propiedades cuantitativas descienden á s e c u n d a r i a s ó subjetivas (12); y si e n K a n t t o d a v í a q u e d a c o m o p r i m a r i a ú o b j e t i v a la e x i s t e n c i a d e una c o s a e n sí (13), q u e afecta nuestra sensibilidad, e s t e último r e s t o se d e s v a n e c e e n F i c h t e (60), el cual e x plica la s u p u e s t a a c c i ó n d e l o b j e t o , c o m o u n a a u t o l i m i t a c i ó n d e l Y o (analogía c o n B e r k e l e y ) .

D Deducción: o p e r a c i ó n d e s a c a r d e lo g e n e r a l l o p a r t i c u l a r . S u o p u e s t a : inducción. ( F i c h t e , 60).

Definición: d e t e r m i n a c i ó n d e l c o n c e p t o , e n u n c i a ción de sus notas esenciales; usualmente, del g é n e r o p r ó x i m o y la diferencia e s p e c í f i c a .

195

DEISMO.—DIALÉCTICA.

Deísmo: 1) afirmación d e la existencia d e la D i v i n i d a d , p e r o n e g a n d o el c o n o c i m i e n t o d e s u e s e n c i a y d e su r e l a c i ó n c o n el M u n d o ; c i e r t o q u e D i o s e s el C r e a d o r , p e r o n o el g o b e r n a d o r d e l M u n d o ; s u s c o n t r a r i o s : teismo, panteísmo, ateísmo; 2) e x p r e s i ó n d e u n a religión natural, 6 r a c i o n a l , r e c h a z a n d o t o d a r e v e l a c i ó n s o b r e n a t u r a l é h i s t ó r i c a ; s u o p u e s t o : positivismo (en s u a c e p c i ó n 2).

Dependencia: r e l a c i ó n d e l e f e c t o á l a c a u s a ; c o rrelativo á

causalidad.

Determinismo: la d o c t r i n a d e q u e l a s r e s o l u c i o nes y acciones del h o m b r e se p r o d u c e n mente y la v o l u n t a d está s i n r e m i s i ó n

necesaria-

«determina-

da» p o r l o s m o t i v o s , á s a b e r , p o r e l m á s fuerte d e ellos ( H o b b e s , E s p i n o s a , L e i b n i z ,

Schleiermacher

(86), H e r b a r t ( l l 6 ) , S c h o p e n h a u e r (125). S u o p u e s t o : indeterminismo, d o c t r i n a d e la l i b e r t a d , q u e afirma q u e la v o l u n t a d e s « l i b r e » , q u e n o e s t á n e c e s i t a d a á d e c i dirse y o b r a r p o r el p e s o d e l o s m o t i v o s ( v . g., p u e d e r e s o l v e r s e e n f a v o r d e l m o t i v o m á s d é b i l e n sí) y q u e , entre d o s opuestas acciones, tanto p u e d e elegir una, c o m o o t r a ( v . g . , la b u e n a , c o m o l a m a l a ) . — L o c k e , K a n t (28, 3 6 ) , [ K r a u s e , W u n d t ] , p r o c u r a n c o n c i l i a r la n e c e s i d a d y la l i b e r t a d .

Dialéctica: l i t e r a l m e n t e , el a r t e d e dirigir ( c i e n t í ficamente)

el d i á l o g o ; e n s e n t i d o traslaticio: i ) T e o -

ría d e l c o n o c i m i e n t o

(Erkenntnisslehre),

ó

Lógica

( S c h l e i e r m a c h e r , 82); 2) el m o v i m i e n t o d e l p e n s a -

DISCURSIVO.—EMANACIÓN.

m i e n t o al pasar d e u n o s c o n c e p t o s á otros; m é t o d o dialéctico

(Hegel,

9 5 ) ; 3) l ó g i c a

de la

aparien-

cia ( K a n t , 25): c o n c l u s i ó n d i a l é c t i c a q u e e n g a ñ a á la razón. .

Discursivo: V . e n Intuitivo. Dogmatismo: e l i n t e n t o y afirmación

d e un c o n o -

c i m i e n t o r a c i o n a l d e l a s c o s a s ; sin i n v e s t i g a r antes la posibilidad (fuentes y límites) d e l c o n o c i m i e n t o m i s m o ( K a n t , 3). C o m p . Criticismo,

Escepticismo.

Dualismo: admisión d e d o s p r i n c i p i o s o p u e s t o s . Dinamismo: e x p l i c a c i ó n d e l o s f e n ó m e n o s p o r fuerzas. P a r a K a n t , la m a t e r i a es u n p r o d u c t o d e la fuerza d e a t r a c c i ó n y d e la repulsión.

Igualmente,

S c h e l l i n g (66) d e f i e n d e l a c o n c e p c i ó n dinamista d e la N a t u r a l e z a , c o n t r a l a a t o m i s t a y m e c á n i c a . H o y , la « E n e r g é t i c a » d e O s t w a l d (140).

E Ecléctico:

el filósofo q u e e s p e r a hallar l a v e r d a d ,

r e u n i e n d o lo q u e l e p a r e c e

bien en diversos siste-

m a s . L a s o l d a d u r a , sin m é t o d o ni crítica, d e p e n s a m i e n t o s h e t e r o g é n e o s se l l a m a - « s i n c r e t i s m o » .

Edonismo:

teoría d e l p l a c e r , q u e lo

conceptúa

ú n i c o o b j e t o d i g n o d e n u e s t r o s esfuerzos, c o m o e l s u m o bien.

Emanación:

la t e o r í a d e q u e i ) e l M u n d o d i m a n a

197

EMPÍRICO. — E S C O L Á S T I C A .

d e l o A b s o l u t o , debilitándose éste (neopla t ó n i c o s ) ; su o p u e s t o : c r e a c i ó n ; 2) lo inferior n a c e d e lo s u p e rior (lo p r i m i t i v o e s lo m á s p e r f e c t o ) ; su o p u e s t o : e v o lución d e lo inferior á lo superior. C o m p .

Empírico

Evolución.

( i ) : de experiencia; en sentido laxo y

estricto ( K a n t , 3, 1 6 , 1 8 ) . Empirismo: Filosofía d e la e x p e r i e n c i a , q u e c o n s i d e r a á ésta c o m o f u n d a m e n t o y única (ó principal) fuente

del conocimiento.

S u fundador

[en la e d a d

moderna], B a c o n . — R . A v e n a r i u s llama «Empiriocriticismo» á su p u n t o d e vista d e la p u r a

experien-

cia ( 1 7 3 ) .

Energética: V . Dinamismo. Escepticismo: d o c t r i n a d e

la duda, la o p i n i ó n

d e q u e al h o m b r e es i m p o s i b l e a l c a n z a r un saber c i e r t o . P a r a K a n t : aquella t e n d e n c i a en l a F i l o s o f í a , q u e s e c o n t e n t a c o n a t a c a r las d o c t r i n a s d e l o s d o g máticos, sin e x a m i n a r la posibilidad d e l c o n o c i m i e n to

mismo.

Comp.

Criticismo.

(Hirnhaym,

Bayle,

H u m e , D i d e r o t . ) E l e m e n t o s e s c é p t i c o s , se hallan en casi t o d o s l o s

filósofos

p e r s p i c a c e s . D e s c a r t e s sólo

usa la d u d a ( c o m o p u n t o d e partida), p a r a l l e g a r á lo indubitable.

Escolástica:

(1)

la filosofía d e la E d a d M e d i a , d e s d e

Se sustituye este adjetivo al sustantivo Emfiirie, que

no tiene análogo en español.— 7.

198

ESPECULATIVO.—ESTÉTICA.

el siglo i x (antes, l a patrística), q u e , u n i e n d o la d o c trina d e la Iglesia cristiana y la

filosofía

aristotélica,

d e c l a r a c o m p a t i b l e s l a fe y la c i e n c i a y p o n e

como

fin d e la Filosofía (sierva d e la T e o l o g í a ) l a elaborac i ó n científica d e un c o n t e n i d o d o g m á t i c o , a u t o r i tariamente

dado.—Llámase

también

«escolástico»

a q u e l p r o c e d i m i e n t o q u e p r e t e n d e v e n c e r dificultades reales c o n formalismos p e d a n t e s c o s y d i s t i n c i o n e s sutiles.

Especulativo, especulación: 1) e n

Kant, á me-

n u d o = t e ó r i c o , p o r o p o s i c i ó n á práctico; 2) c o n o c i m i e n t o d e la v e r d a d e r a e s e n c i a y f u n d a m e n t o d e las c o s a s , p o r p u r a r a z ó n y c o n c e p t o s ; su o p u e s t o : empírico; 3) l i t e r a l m e n t e :

intuición i n t e l e c t u a l

in-

mediata, en oposición á conocimiento mediato p o r Ideas ( c o m p . Intuitivo,

Mística);

4) H e g e l

caracte-

riza e l p r o c e s o e s p e c u l a t i v o c o m o c o n o c i m i e n t o p o r conceptos «concretos»,

en oposición

q u e se v a l e d e c o n c e p t o s m e r a m e n t e

al

reflexivo,

«abstractos»

(94). C o m p . Concreto.

Esplritualismo: V . Idealismo, núm. 2), división a).

Espontáneo: V . e n Receptividad. Esquematismo: K a n t (17).

Estética:

l i t e r a l m e n t e , t e o r í a d e la sensibilidad, ó

d e l a facultad d e las s e n s a c i o n e s y , e n su c a s o , intuic i o n e s ( K a n t , 6); h o y , e n g e n e r a l ( d e s d e B a u m g a r t en), t e o r í a d e lo bello. P l a t ó n es q u i e n p r i m e r o trajo la belleza al círculo d e s ú s m e d i t a c i o n e s ; B a u m g a r t e n ,

199

ETELISMO. T—EUDEMONISMO.

q u i e n fundó su teoría . c o m o d i s c i p l i n a . s u s t a n t i v a ; K a n t (50), quien, m e d i a n t e la delimitación d e s u . o b j e t o , á distinción d e los v a l o r e s afines d e lo a g r a d a b l e , lo b u e n o , l o útil, lo p e r f e c t o , . l a e l e v ó al r a n g o d e una c i e n c i a . A d e m á s , p r i n c i p a l e s c u l t i v a d o r e s : H o m e y B u r k e , Schiller (58), S c h e l l i n g (68), H e g e l (103), H e r b a r t (118), Z i m m e r m a n n ,

Schopenhauer

(128), V i s c h e r , F e c h n e r (142), L o t z e , H a r t m a n n . — C o n c e p c i ó n estética del M u n d o : los g r i e g o s , Shaftesbury, Leibniz. Eterismo, ó t e l e m a t i s m o = : v o l u n t a r i s m o : la opinión d e q u e la v o l u n t a d (i$é\u, SsX)y¿«) es la fuerza f u n d a m e n t a l del a l m a (Crusio). F i c h t e r e p r e s e n t a un etelismo é t i c o ( = m o r a l i s m o ) ; S c h o p e n h a u e r , u n e t e lismo naturalista ( = o r e c t i c i s m o ) . S u s c o n t r a r i o s : telectuálismo y Sensualismo. C o m p .

Pantelismo.

Etica: Ciencia d é l a m o r a l i d a d , Moral(Sittenlekre); y a descriptiva ( E s p i n o s a ) , y a i m p e r a t i v a ( K a n t , 32). L o s p e n s a d o r e s p r e - k a n t i a n o s t r a t a n la Filosofía m o ral, p r i n c i p a l m e n t e , c o m o teoría d e la virtud

(Tu-

gendlehre); K a n t y F i c h t e , c o m o teoría d e l o s deberes (Pflichtenlehre); S c h l e i e r m a c h e r (87), c o m o t e o r í a d e los bienes (Güterlehre). E n H e r b a r t , la É t i c a forma u n a p a r t e d e la E s t é t i c a ( i 17)1 c o m o d o c t r i n a d e las r e l a c i o n e s a b s o l u t a m e n t e gratas. C o m p . Principio

moral.

Eudemonismo: d o c t r i n a d e la felicidad, opinión d e q u e el a l c a n z a r ésta es e l ñ n d e la a s p i r a c i ó n m o ral. C o m b a t i d a p o r K a n t (33).

EVIDENCIA.—FATALISMO.

200

Evidencia: evidencia

claridad y c e r t e z a d e p l e n a l u z . L a

e s e l criterio

de la v e r d a d para

Des-

cartes.

Evolución: d e s e n v o l v i m i e n t o ,

desarrollo ( p o r o p o -

sición á involución, p l e g a m i e n t o ) , las m á s v e c e s , d e lo inferior á l o s u p e r i o r ( p o r o p o s i c i ó n á emanación; e n N i c o l á s d e Cusa, t o d a v í a s e m e z c l a n c o n f u s a m e n t e , sin distinguirse, los p u n t o s d e v i s t a d e l p e r f e c c i o n a m i e n t o y l a d e c a d e n c i a ) . L a teoría d e l a e v o l u c i ó n e s teleológica en Schelling, Hegel, K r a u s e , Hartmann y otros; m e c á n i c a , e n D a r w i n y S p e n c e r . E l c o n c e p t o de evolución, en Leibniz, es asimismo

principal-

mente mecánico. Exacto: n u m é r i c a m e n t e d e t e r m i n a d o .

Existencia: c o s a (Wesen),

p o r o p o s i c i ó n á esencia (el

ser

de una

el c o n j u n t o d e sus p r o p i e d a d e s ( p o s i -

bles) (Leibniz). L a e x i s t e n c i a n o e s un p r e d i c a d o l ó g i c o , sino la m e r a posición ( K a n t , 29; H e r b a r t , 113).

Explicación:

d e s p l e g a m i e n t o ; sus o p u e s t o s : i m -

p l i c a c i ó n , p l e g a m i e n t o (Nicolás d e C u s a ) . C o m p . Evo-

lución.

F Fatalismo:

opinión de que todos los sucesos se

hallan p r e d e t e r m i n a d o s i n e v i t a b l e m e n t e p o r la s u e r te ( y que por tanto son vanos todos los esfuerzos p a r a i m p e d i r q u e se realicen.)

FENÓMENO.—FILOSOFÍA.

201

Fenómeno: manifestación, p o r oposición á noúmeno ( V . e s t a v o z ) .

Fenomenismo: l a opinión d e q u e sólo los f e n ó menos son cognoscibles, y no la verdadera esencia d e las cosas.

Filosofía: l i t e r a l m e n t e , a m o r á la sabiduría. E n t i e m p o d e los g r i e g o s , c o m p r e n d í a todas las r a m a s del saber. L a M a t e m á t i c a fué la p r i m e r a en d e s p r e n d e r s e ; al p r i n c i p i o d e l a E d a d M o d e r n a , la C i e n c i a d e la N a t u r a l e z a s e c o n s t i t u y ó á su v e z en disciplina i n d e p e n d i e n t e ; y es p o s i b l e q u e , en el p o r v e n i r , la P s i c o l o g í a e m p í r i c a t a m b i é n r o m p a sus v í n c u l o s c o n la Filosofía. W o l f f define ésta: la Ciencia d e lo p o sible (de lo q u e n o e n c i e r r a c o n t r a d i c c i ó n ) ; C i e n c i a d e ideas, c u y o principio es el d e i d e n t i d a d , c u y a - f o r m a es la d e m o s t r a c i ó n y c u y o i n s t r u m e n t o es el análisis, q u e , p a r t i e n d o d e l c o n c e p t o d e l sujeto, e x p o n e c o m o p r e d i c a d o s las d e t e r m i n a c i o n e s c o n t e n i d a s en é l . — C o n t r a la n e g a c i ó n positivista d e la Filosofía y su limitación á un e s t a d i o i n t e r m e d i o e n t r e la c o n c e p c i ó n t e o l ó g i c a y la positiva, ó v e r d a d e r a m e n t e científica ( A . C o m t e ) , así c o m o c o n t r a su r e d u c c i ó n á u n m e r o r e s u m e n d e l o s últimos resultados d e las C i e n c i a s p a r t i c u l a r e s , h a y q u e o p o n e r q u e la Filosofía es indispensable: i ) c o m o T e o r í a d e l c o n o c i m i e n t o (Ciencia d e l s a b e r ) , kenntnisslehre); (Prinzipienlehre),

2) c o m o

Teoría

(Er-

d e los principios

q u e t o m a c o m o p r o b l e m a y objeto de

explicación a q u e l l o q u e p a r a l a s C i e n c i a s p a r t i c u l a r e s

202

FILOSOFÍA

PRÁCTICA.—FORMALISMO.

e s u n s u p u e s t o , un medio de explicación, q u e ellas n o inv e s t i g a n (v. g., l o s c o n c e p t o s d e fuerza, causa, l e y ) ; 3) c o m o C i e n c i a d e lo q u e d e b e s e r , d e las n o r m a s d e l c o n o c i m i e n t o , la p r o d u c c i ó n

artística y la

acción

m o r a l , ó sea, d e los ideales d e lo v e r d a d e r o , lo b e l l o y lo b u e n o ( L ó g i c a , E s t é t i c a , É t i c a ) ; 4) c o m o c o n c e p c i ó n del Universo, q u e hace asunto d e meditac i ó n el t o d o d e la realidad; 5) c o m o

elaboración

r a c i o n a l ó e s p e c u l a t i v a d e los m i s m o s objetos q u e las C i e n c i a s e s p e c i a l e s t r a t a n e m p í r i c a y

reflexiva-

m e n t e (v. g., al lado' d e la Historia, la F i l o s o f í a d e l a Historia, q u e , p a r t i e n d o d e p r i n c i p i o s y p u n t o s d e vista m á s g e n e r a l e s , estudia las fuerzas i m p u l s i v a s de

aquella, su división en p e r í o d o s , e t c . ) . A s í , la

F i l o s o f í a forma, e n p a r t e l a base, e n p a r t e el c o r o n a m i e n t o y c ú s p i d e , en p a r t e el lado e s p e c u l a t i v o , d e las C i e n c i a s p a r t i c u l a r e s .

Filosofía práctica: l a p a r t e d e la Filosofía q u e se refiere á la v o l u n t a d y la c o n d u c t a , y á sus l e y e s , á s a b e r : l a E t i c a , l a Filosofía d e l D e r e c h o y la P o l í t i c a . S u o p u e s t a : Filosofía

teórica: C i e n c i a d e lo r e a l . L a

fe, c o m o u n c o n o c i m i e n t o p r á c t i c o ( K a n t , 39).

Física: la C i e n c i a d e la N a t u r a l e z a : i ) la g e n e ral; 2) la empírica; 3) la-filosófica y e s p e c u l a t i v a . Fisicismo, p o r o p o s i c i ó n á Moralismo y á Historicismo: V . Naturalismo

(físico-teológico) y

Teología.

Formalismo: I ) la opinión d e q u e la forma, y n o e l c o n t e n i d o , e s lo e s e n c i a l d e una c o s a . F o r m a l i s m o

FUERZA

DE JUZGAR.—HETERONOMIA.

203

é t i c o , d e K a n t (34); e s t é t i c o , d e H e r b a r t ( i 18) y Z i m m e r m a n n ; o p o s i c i ó n al R e a l i s m o : S c h e l l i n g (68) y H e g e l (103) s o n realistas e s t é t i c o s ( = idealistas), e n c u a n t o v e n e n el contenido, e n la idea e x p r e s a d a , a q u e llo e n q u e consiste la b e l l e z a d e l f e n ó m e n o ; 2) p r o c e d i m i e n t o q u e s e m u e v e e n p u r a s formas y t i e n e p o r c o n c e b i d a u n a m a t e r i a , c u a n d o la h a c o l o c a d o e n e s q u e m a s p r e v i a m e n t e establecidos.

Fuerza reflexiva de juzgar: K a n t (50).

G Genético: c o n c e r n i e n t e al o r i g e n d e u n a c o s a y q u e lo d a á c o n o c e r : definición g e n é t i c a , m é t o d o g e n é t i c o , c o n s i d e r a c i ó n g e n é t i c a d e la R e l i g i ó n ( H u m e ; F e u e r b a c h , 134).

H

Heteronomía:

sumisión

d e la v o l u n t a d á otra

l e y q u e aquella q u e ella m i s m a (la razón) se d a . L o s p r i n c i p i o s m o r a l e s d e l e g o í s m o , d e la b e n e v o l e n c i a , del t e m o r y la e s p e r a n z a (de u n a r e m u n e r a c i ó n m á s allá d e e s t a v i d a ) , y en g e n e r a l t o d o s los q u e d a n á la v o l u n t a d un fin m a t e r i a l , d e c o n t e n i d o

(inlialtlich),

s o n h e t e r o n ó m i c o s para K a n t (35)) p o r q u e l a h a c e n d e p e n d e r d e u n a l e y e x t r a ñ a , la l e y d e la N a t u r a -

204

HILOZOISMO.—HUMANISMO.

leza, el instinto

natural. S u c o n t r a r i o :

Autonomía.

Hilozoismo: m a t e r i a l i s m o i n g e n u o ( ó t a m b i é n , m a t e r i a l i s m o t e m p l a d o ) , q u e , d e s c o n o c i e n d o (ó n e g a n d o ) la p r e c i s a distinción d e espíritu y c u e r p o , ó la d e materia y fuerza, c o n c e d e i n m e d i a t a é i n d i v i s a m e n t e á la materia v i d a y espiritualidad. P o r e j e m p l o : D ' H o l b a c h , S t r a u s s (132). C o m p . K a n t (<>£).

Histerismo, ó h i s t o r i c i s m o : la t e n d e n c i a á c o n s i derarlo t o d o h i s t ó r i c a m e n t e , c o m o

historia:

i ) la

opinión d e q u e el m u n d o no se ha d e e n t e n d e r y e x p l i c a r p o r la N a t u r a l e z a , sino p o r la vida del espíritu, tal c o m o se manifiesta e n la historia d e la H u m a n i d a d ( H e g e l , 93); e n contra: Fisicismo,

Naturalismo;

2) la d e q u e l o s f e n ó m e n o s espirituales, v . g., l o s c o n c e p t o s é instituciones d e l d e r e c h o , n o se h a n d e e x p l i c a r p o r u n a c o n s t i t u c i ó n originaria, p e r m a n e n t e , i d é n t i c a d o q u i e r a , d e la razón h u m a n a ; sino c o m o p r o d u c t o s d e la e v o l u c i ó n : t o d o l o espiritual d e v i e n e , no e s á priori. S u o p u e s t o :

Racionalismo,

e n el

s e n t i d o del n ú m . 2 .

Humanismo: aquella c o r r i e n t e d e cultura, q u e p o n e c o m o d e b e r p a r a el h o m b r e el desarrollo d é t o das s u s fuerzas; y q u e e s p e c i a l m e n t e , p o r o p o s i c i ó n al e x c l u s i v i s m o religioso, a c e n t ú a y r e c o m i e n d a

el

d e s a r r o l l o d e las a p t i t u d e s civiles, seculares, p r o f a nas (v. g . i n t e l e c t u a l e s y artísticas) d e la naturaleza humana.

IDEA.—EDEÁE.

I Idea: i ) E n P l a t ó n : f o r m a , c o n c e p t o g e n é r i c o , l o q u e s u b s i s t e e n el fondo d e l o s f e n ó m e n o s m u d a b l e s , la v e r d a d e r a esencia p e r m a n e n t e y suprasensible d e las c o s a s , p e r c e p t i b l e p o r la r a z ó n , y p o r p a r t i c i p a r e n la c u a l los individuos d e cada g é n e r o s o n l o q u e s o n : v . g . , la idea d e l caballo ( e l c a b a l l o e n sí), la idea d e l o j u s t o . — 2 ) E n D e s c a r t e s y L o c k e : representación, e n g e n e r a l ; e x p r e s i ó n c o m ú n p a r a t o d o s los p r o c e s o s p s í q u i c o s , d e c u a l q u i e r a e s p e c i e q u e sean, p a r a t o d o l o q u e e s o b j e t o i n m e d i a t o d e la c o n c i e n c i a , a u n q u e , p r i n c i p a l m e n t e , p a r a los p r o d u c t o s y o b j e t o s d e l p r o c e s o t e ó r i c o ( i m á g e n e s ) ; las i d e a s innatas, afirmadas p o r D e s c a r t e s y L e i b n i z ; n e g a d a s p o r L o c k e ) . — 3 ) E n H u m e : mera r e p r e s e n t a c i ó n ( r e c u e r d o y c o n c e p t o ) ; á diferencia d e l a i m p r e s i ó n sensible y la p e r c e p c i ó n . — 4 ) E n K a n t (23): c o n c e p t o racional d e l o A b s o l u t o , á d i s t i n c i ó n d e l o s c o n c e p t o s d e l e n t e n d i m i e n t o : ideas p s i c o l ó g i c a , c o s m o l ó g i c a y t e o l ó g i c a ( 2 5 ) . — 5) E n H e g e l (90): el sujeto

espiri-

t u a l d e l p r o c e s o universal, y e s p e c i a l m e n t e e n el e s tadio d e su plenitud-, c o m o concepto q u e se p i e n s a á sí m i s m o . — C o m p . Representación. Ideal: u n a c o s a p e r f e c t a á q u e a s p i r a m o s , ó q u e e s d i g n a d e ello, y c u y o v a l o r e s i n d e p e n d i e n t e d e su

IDEALIDAD.—IDEALISMO.

realización: una c o s a q u e d e b e s e r (ein Seinsollendes). A s í , en l o s n e o - k a n t i a n o s , los ideales p r á c t i c o s (167)K a n t llama á l a i d e a d e D i o s (29) el Ideal d e la R a z ó n p u r a y d i c e q u e el ideal e s la idea, r e p r e s e n t a d a c o m o i n d i v i d u o . A n á l o g a m e n t e , e n la É t i c a : p e r f e c t a corporalización

d e u n a idea e n u n f e n ó m e n o i n d i -

vidual.

Idealidad d e l e s p a c i o y el t i e m p o : K a n t (8 á 13). E s p a c i o y t i e m p o n o s o n r e a l i d a d e s fuera d e n o s o t r o s ; sino formas d e la intuición, m e r a s r e p r e s e n t a c i o n e s (ideas) e n n o s o t r o s . A p e s a r d e su idealidad trascendental (afirmada d e s d e el p u n t o d e v i s t a d e la T e o r í a d e l c o n o c i m i e n t o ) , p o s e e n , sin e m b a r g o , r e a l i d a d empírica (sólo esta, n o a b s o l u t a ) , p u e s ú n i c a m e n t e p o r ella es p o s i b l e el f e n ó m e n o e x t e r n o é i n t e r n o ; p e r o t o d a e f e c t i v i d a d d e e x p e r i e n c i a está y a o r g a n i z a d a en dichas f o r m a s . D e l a e x p e r i e n c i a y s u s o b j e t o s , c u y a s c o n d i c i o n e s son el t i e m p o y el e s p a c i o , s o n , p r e c i s a m e n t e , estas c o n d i c i o n e s , e l e m e n t o s ; y s o n t a n reales, c o m o l o q u e e n ellas a p a r e c e .

Idealismo: (uno d e l o s m á s e q u í v o c o s t é r m i n o s ) : i ) E n la teoría del conocimiento, aquel punto d e vista p a r a el cual t o d o el c o n o c i m i e n t o , ó p a r t e d e él, es d e o r i g e n s u b j e t i v o , d e p e n d i e n t e d e la c o n s t i t u c i ó n del e s p í r i t u , m e r a r e p r e s e n t a c i ó n (idea) e n n o s o t r o s . A s í , el idealismo c r í t i c o ó formal d e K a n t q u e las formas

enseña

d e l c o n o c i m i e n t o (las d e la intuición

y l a s d e l p e n s a r ) p r o v i e n e n d e l espíritu, s e hallan á

207

IDEALISMO.

priori dispuestas en el alma, y n o v i e n e n , c o m o l a sensación, y c o n ésta, d e l o e x t e r i o r = a p r i o r i s m o .

A

saber: h a y , en el c o n o c i m i e n t o , e l e m e n t o s apriorístic o s , n o - e m p í r i c o s , s u b j e t i v o s . E l idealismo a b s o l u t o d e F i c h t e tiene p o r apriorísticos á todos l o s f a c t o r e s del c o n o c i m i e n t o ; la sensación

m i s m a es para

él

una p o s i c i ó n y autolimitación d e l Y o (60, 62).—2) E n sentido metafísica: a) reconocimiento e n g e n e r a l d e u n e l e m e n t o espiritual (ideal), inmaterial; p o r o p o s i c i ó n al materialismo ( q u e n a d a h a y espiritual y distinto d e la materia; b) subordinación N a t u r a l e z a , al E s p í r i t u ;

d e la m a t e r i a , ó d e l a

explicación

d e la e x i s t e n -

cia m a t e r i a l p o r éste (del s e r p o r el pensar); a d m i sión d e un fundamento

espiritual d e l U n i v e r s o , sin

q u e la e x i s t e n c i a d e l m u n d o c o r p o r a l s e r e b a j e á m e r a apariencia. E n este s e n t i d o — l a m a t e r i a , c o m o p r o d u c t o d e l Espíritu ( u n i v e r s a l ) — á F i c h t e , S c h e l ling, H e g e l y c o m p a ñ e r o s , se l e s r e ú n e bajo el n o m b r e d e «escuela idealista» ( i ) ; c) negación d e l m u n d o m a t e r i a l = i n m a t e r i a l i s m o , espiritualismo: l a d o c t r i n a d e q u e sólo h a y espíritus, y q u e los c u e r p o s n o s o n

(1) Usualmente, se califica el punto de vista de Fichte de idealismo subjetivo; el de Schelling, de idealismo objetivo; el de Hegel, de idealismo absoluto. Mejor sería caracterizarlos, respectivamente, de idealismos ético, físico y lógico. En todo caso, el idealismo de Fichte es tan absoluto como el de Hegel, pues el Y o no es el espíritu individua], sino la Razón universal (62).

IDENTIDAD.

más q u e f e n ó m e n o s , r e p r e s e n t a c i o n e s (ideas) d a d a s e n aquellos: B e r k e l e y , L e i b n i z , F i c h t e ( 6 1 ) . — 3 ) E n l a s ciencias particulares,

se modifica

m e n t e el sentido: a) e n la Filosofía

considerable-

de la

Naturaleza

y e n la Psicología, idealismo significa e x p l i c a c i ó n d e los f e n ó m e n o s p o r la idea, el c o n c e p t o , la e s e n c i a , d e s t i n o ó misión d e l o b j e t o = e x p l i c a c i ó n

ideológica;

á distinción d e la mecánica ( p o r la c o n c u r r e n c i a d e e l e m e n t o s , s e g ú n l e y e s naturales) y d e la dinámica (por

fuerzas

constructivo;

ó

potencias);

b) e n la Etica:

comp.

Procedimiento

todos los puntos de

v i s t a q u e p o n e n el destino d e l h o m b r e e n a l g o s u p e rior á la s a t i s f a c c i ó n d e l p l a c e r sensible y d e las n e c e s i d a d e s egoístas; c) e n la Estética:

l a opinión d e

q u e lo b e l l o es b e l l o p o r la i d e a (contenido, fondo) q u e s e e x p r e s a e n e l f e n ó m e n o (forma) = r e a l i s m o ( H e g e l , 1 0 3 ) ; p o r o p o s i c i ó n al formalismo

(Herbart

( 1 1 8 ) y su escuela), q u e h a c e consistir la b e l l e z a e x c l u s i v a m e n t e e n la forma y las r e l a c i o n e s formales; c o m p . K a n t ( 5 1 ) : lo b e l l o a g r a d a p o r su m e r a forma. — 4 ) E n la vida práctica: la i n t e n c i ó n q u e se p r o p o n e finés e l e v a d o s y d e s i n t e r e s a d o s ; á m e n u d o , s e o y e llamar idealista, e n s o n d e censura, á aquel q u e , e n la p e r s e c u c i ó n d e sus ideales, tiene m u y p o c o e n c u e n t a las c i r c u n s t a n c i a s reales y las dificultades q u e se l e o p o n e n , t o m a n d o p o r realizable lo irrealizable: u n visionario, sin sentido p r á c t i c o .

Identidad:

mismeidad, igualdad (Locke).

Princi-

209

ÍDOLO.—INCONSCIENTE.

pium identitatis: la l e y l ó g i c a d e q u e t o d o c o n t e n i d o d e p e n s a m i e n t o e s igual á sí m i s m o . I d e n t i d a d d e las o p o s i c i o n e s ( H e g e l , 95). Filosofía ( ó s i s t e m a ) d e l a Identidad: I ) e n la Teoría del conocimiento, la opinión de q u e el pensar y el ser s o n i d é n t i c o s ; y las formas lógicas, leyes juntamente

d e la realidad; 2) e n la

Metafísica: la o p i n i ó n d e q u e el m u n d o espiritual y el material ( y t a m b i é n p o r c o n s i g u i e n t e el a l m a y el c u e r p o ) son, e n la esencia y e n el fondo

[fundamento,

Grund], idénticos, d o s a s p e c t o s d e u n a m i s m a c o s a ( F e c h n e r , 145; S p e n c e r ) : q u e l o Absoluto n o e s e s p í ritu, ni c u e r p o ; sino u n t e r c e r t é r m i n o , q u e a p a r e c e en

estas

Schelling,

d o s formas

d e la e x i s t e n c i a

69; S c h o p e n h a u e r ,

Fries).—Comp.

(Espinosa;

126; F e c h n e r ,

145;

Paralelismo.

ídolo: i m a g e n e n g a ñ o s a ( B a c o n ) ; falso ideal.

Imaginación: la f a c u l t a d d e la r e p r e s e n t a c i ó n sensible, q u e n o s m u e s t r a el M u n d o c o m o u n sistem a d e s e r e s individuales y m u d a b l e s ; m i e n t r a s q u e el p e n s a r p u r o d e la razón c o n o c e q u e , e n su fond o , f u n d a m e n t o y e s e n c i a , t o d o es e t e r n o . E s p i n o s a , S c h e l l i n g (69).

Imperativo categórico: p r e c e p t o a b s o l u t o d e l . d e b e r ( K a n t , 32). Inconsciente, i n c o n s c i o ( i ) : l a s r e p r e s e n t a c i o n e s

(1) Puede suplir la falta de definición aquí, la de Eisler, en su Diccionario de conceptos y expresiones filosóficas (Wórt14

2IO

INDETERMINISMO.—INDIVIDUACIÓN.

inconscientes,

negadas por L o c k e ;

afirmadas

por.

L e i b n i z . L o I n c o n s c i e n t e , e n H a r t m a n n (160).

Indeterminismo: d o c t r i n a d e la l i b e r t a d d e e l e c ción de la voluntad. V .

Determinismo.

Individualismo: defensa d e los d e r e c h o s d e la individualidad: i ) e n Metafísica: l a o p i n i ó n d e q u e al i n d i v i d u o n o le p e r t e n e c e sólo r e a l i d a d a p a r e n t e , sino v e r d a d e r a ( y q u e c a d a i n d i v i d u o e s un e s p e j o d e l o Absoluto: Gusano, B r u n o ) = p l u r a l i s m o (Leibniz, H e r b a r t , 1 1 3 ) ; y a u n m á s : q u e lo r e a l n o es l o g e n e r a l , sino s ó l o el i n d i v i d u o ( L o c k e ) = n o m i n a l i s m o ; p o r o p o s i c i ó n á Panteísmo;

2) e n Ética:

la opinión d e q u e

a q u e l l o p o r lo cual se d i s t i n g u e n e n t r e sí los i n d i v i d u o s h u m a n o s , es t a m b i é n d e superior i m p o r t a n c i a p a r a la m o r a l i d a d ( J a c o b i , 57; F i c h t e , 6 2 ; S c h l e i e r m a c h e r , 85); -en su caso, q u e el E s t a d o e x i s t e p a r a el i n d i v i d u o (Spencer);

3) e n Estética:

asimismo, que, precisa-

m e n t e , l o q u e t i e n e v a l o r , es l o p e c u l i a r y c a r a c t e r í s t i c o d e l (artista y del) o b j e t o individual; q u e c a d a ind i v i d u o n o es un e j e m p l a r indiferente y r e e m p l a z a b l e p o r o t r o ; sino una e x p r e s i ó n c a r a c t e r í s t i c a y j a m á s hasta e n t o n c e s e x i s t e n t e , d e l tipo d e la e s p e c i e (ó d e lo A b s o l u t o ) . V . t a m b i é n

Microcosmos.

Individuación: particularización. Principium indi--

erbuch d.phil. Begr. u. Ausdr., Berlin, 1899): «lo que, en un momento dado, no forma un elemento de una conciencia, ó lo que, en general, no cae en la conciencia».—T.

211

INDUCCIÓN. — INTELECTUALISMO.

viduationis: el q u e h a c e q u e (en g e n e r a l , ó e n una e s p e c i e d e t e r m i n a d a ) h a y a v a r i o s seres; p a r a L o c k e y para S c h o p e n h a u e r (28), e s t o d e p e n d e d e l e s p a c i o y el t i e m p o .

Inducción: o b t e n c i ó n d e un p r i n c i p i o ( ó . l e y ) g e n e ral p o r la o b s e r v a c i ó n d e v a r i o s c a s o s p a r t i c u l a r e s . S u o p u e s t o : Deducción. C o n c l u s i ó n i n d u c t i v a : la q u e , d e v a r i o s casos, s e e x t i e n d e á t o d o s l o s d e la m i s m a e s p e c i e . P o r e j e m p l o : en m u c h o s animales, u n d e t e r m i n a d o a g e n t e (v. g., un v e n e n o ) p r o d u c e un cierto efecto; l u e g o es d e p r e s u m i r q u e e n t o d o s l o s o r g a n i s m o s animales lo p r o d u c i r á a n á l o g a m e n t e ( B a c o n , S t u a r t Mili).

Influjo físico: el natural é i n m e d i a t o d e l c u e r p o s o b r e el alma, y v i c e v e r s a . C o m p . Armonía

presta-

blecida. Inherencia: la r e l a c i ó n d e las p r o p i e d a d e s á la c o s a á q u e p e r t e n e c e n , c o m o s u s t r a t o d e ellas.

Inmanencia y Trascendencia: 1) en Metafísica y e n Filosofía de la Religión: interioridad y e x t e r i o ridad

de Dios

e n el M u n d o ; 2) e n la

Teoría

del

conocimiento— uso i n m a n e n t e y t r a s c e n d e n t e de la razón ( K a n t ) : el q u e , r e s p e c t i v a m e n t e , se c o n t i e n e e n l o s límites d e la e x p e r i e n c i a , y el q u e l o s t r a s pasa. C o m p .

Trascendental.

Intelectualismo: i ) preferencia p o r e l pensar r e s p e c t o d e l sentir y el q u e r e r , o p i n a n d o q u e el conocimiento e s la fuerza y fin esencial

d e l alma.

212

INTELIGIBLE.—INTUICIÓN

INTELECTUAL.

Esta sobrestima del conocimiento,

que constituye

un c a r á c t e r g e n e r a l d e l m o d o d e p e n s a r m o d e r n o , a p a r e c e c o n e s p e c i a l r e l i e v e e n L e i b n i z y H e g e l (89); la c o n c e p c i ó n del último (todo lo real es r a c i o n a l , c o m o p e n s a m i e n t o c o r p o r a l i z a d o , manifestación d e un d e t e r m i n a d o g r a d o en la e v o l u c i ó n d e la idea) es llam a d a p o r m u c h o s « p a n l o g i s m o » ; su o p u e s t o : etelism o , m o r a l i s m o , s u b o r d i n a c i ó n d e l s a b e r á la v o l u n tad (moral): K a n t (36, 57), F i c h t e (62); 2) la o p i nión d e q u e la sensación es un m o d o ó g r a d o inferior del p e n s a m i e n t o y

e x p l i c a b l e p o r éste; su o p u e s t o :

Sensualismo. Inteligible: s u p r a s e n s i b l e , p u r a m e n t e p e n s a b l e , no e x p e r i m e n t a b l e ni i n t u i t i v o . C o m p . Carácter inteligible:

Noúmeno.-—

el m e t a e m p í r i c o é i n t e m p o r a l ,

q u e r a d i c a ' e n el fondo del c a r á c t e r e m p í r i c o . K a n t (28), S c h e l l i n g (74), S c h o p e n h a u e r (128).

Intuición (á distinción d e Concepto): r e p r e s e n t a c i ó n i n d i v i d u a l ( c o n infinitas notas), q u e se refiere d i r e c t a m e n t e al o b j e t o ; m i e n t r a s q u e el c o n c e p t o es una

representación

general (con pocas

notas in-

h e r e n t e s ) , q u e sólo se refiere á a q u e l m e d i a n t e otras r e p r e s e n t a c i o n e s , s e a n é s t a s intuiciones, ú o t r o s c o n c e p t o s i g u a l m e n t e . K a n t (8).

Intuición intelectual= e n t e n d i m i e n t o intuitivo: intuición m e d i a n t e el p e n s a m i e n t o , p e n s a r i n t u i t i v o ( c r e a d o r , q u e p r o d u c e los o b j e t o s ) . K a n t (13,24), F i c h • te (61), S c h e l l i n g (69). C o m p . Intuición é

Intuitivo.

INTUITIVO. —

LEGALIDAD.

2 I

3

Intuitivo: se d i c e d e l c o n o c i m i e n t o i n m e d i a t o , de visu, p o r o p o s i c i ó n al discursivo, c o n c e p t i v o , m e d i a t o . — C o m p . Intuición y Concepto. L a s m á s v e c e s , se e n t i e n d e p o r intuición, no la sensible, sino la espiritual,

ó intelectual, á saber: I) la pura intuición

apriorística (espacio y t i e m p o ) d e K a n t (8); 2) la intuición d e nosotros mismos, d e L o c k e [y e n o t r o s e n tido, d e K r a u s e , 80]; 3) la intuición racional, l l a m a d a t a m b i é n «fe» ( s e n t i m i e n t o , sensibilidad, e x p e r i e n c i a , revelación): conocimiento

inmediato

d e principios

e v i d e n t e s p o r sí m i s m o s y q u e ' n o s o n susceptibles d e p r u e b a , ni la n e c e s i t a n ; p o r o p o s i c i ó n al c o n o c i m i e n t o i n t e l e c t i v o m e d i a n t e p r u e b a s (Jacobi, E s p i n o sa, P a s c a l , R e i d , R o u s s e a u , F r i e s ) ; 4) intuición ?nística d e lo A b s o l u t o . V . Mística.—Entendimiento tuitivo = Intuición

in-

intelectual.

L Legalidad: la m e r a c o n f o r m i d a d e x t e r i o r d e la c o n d u c t a c o n la l e y , c o n c o r d a n c i a d e l acto c o n la l e y moral. S u o p u e s t o es la v e r d a d e r a Moralidad: conform i d a d d e la voluntad, d e la intención, la m á x i m a , el motivo, con dicha l e y moral; cumplimiento del deber p o r sentimiento d e éste, ó b i e n p o r el d e b e r m i s m o . K a n t (39).—-Cosa a l g o diferente significa la Moralid a d en H e g e l (100).

214

LIBERTAD.—MATERIALISMO.

Libertad:

el s e r y c a r á c t e r d e l espíritu,

según

F i c h t e ( 6 l ) y H e g e l (99). L i b e r t a d d e la v o l u n t a d :

V . e n Determinismo.

Libre-pensadores: C o m p . Deísmo. Lógica: d o c t r i n a d e l p e n s a r , d e l c o n o c e r . — i )

Ló-

g i c a subjetiva 6 formal: teoría d e las f o r m a s y l e y e s formales d e l p e n s a r

(concepto, juicio,

conclusión)

y d e l o s m é t o d o s d e i n v e s t i g a c i ó n . — 2 ) L ó g i c a objetiva ( t r a s c e n d e n t a l ) = D o c t r i n a d e la Ciencia, T e o r í a del c o n o c i m i e n t o : d o c t r i n a d e l a s c a t e g o r í a s , d e l o s c o n c e p t o s ( y principios) f u n d a m e n t a l e s

del p e n s a -

m i e n t o , p u r o s , n o - e m p í r i c o s , y d e su v a l o r p a r a el c o n o c i m i e n t o , p a r a l a e x i s t e n c i a objetiva. P a r a H e g e l , q u e d e c l a r a i d é n t i c a s l a s formas d e l p e n s a m i e n t o y las d e la realidad, c o i n c i d e n la L ó g i c a y la Metafísica (96).

M" . Materialismo: la teoría d e q u e t o d o l o q u e e x i s t e es c o r p o r a l ; t o d o h e c h o , m o v i m i e n t o d e p a r t e s m a t e riales;

y

el espíritu,

nada

esencialmente

distinto

de la materia. L o s materialistas c o n s i d e r a n al e s p í ritu, ó c o m o u n c u e r p o ( u s u a l m e n t e = c e r e b r o ) ,

ó

c o m o un género particular d e procesos corporales, ó c o m o un r e s u l t a d o d e é s t o s : e n suma, c o m o p r o p i e d a d ó e f e c t o d e la m a t e r i a o r g a n i z a d a . C o n c i e n c i a , sentimiento,

pensamiento, son procesos

nerviosos,

MÁXIMA.—METAFÍSICA.

215

m o v i m i e n t o s c e r e b r a l e s : H o b b e s , Priestley,

Lamet-

trie, D i d e r o t , d ' H o l b a c h , Cabanis, C a r l o s V o g t , B ü c h ner, M o l e s c h o t t ( 1 3 9 ) . S u s o p u e s t o s : Dualismo, plritualismo,

Dinamismo.—Para

Es-

B e r k e l e y , ' la m e r a

a d m i s i ó n d e un m u n d o c o r p o r a l fuera d e l o s e s p í r i tus, es y a materialismo.

Máxima: principio s u b j e t i v o , p o r o p o s i c i ó n á l e y objetiva:

i ) teóricamente, regla

de

investigación

( K a n t , 24); 2) p r á c t i c a m e n t e , principio d e c o n d u c t a (Id, 32). P a r a K a n t , s o n inmorales las m á x i m a s e u d e monística y egoísta d e l p l a c e r y la utilidad; m o r a l , sólo el p r i n c i p i o d e l d e b e r , d e la o b e d i e n c i a á la l e y m o r a l , p o r la l e y m i s m a (40). C o m p .

Legalidad,

Moralidad, Principio moral. Mecanismo: i ) objetivamente, sistema d e causas eficientes ó m o t r i c e s y su m o d o d e obrar; 2) subjetivamente, la teoría d e q u e t o d o f e n ó m e n o ( e n g e n e ral, ó e n u n a d e t e r m i n a d a esfera) se p r o d u c e , no p o r fines y causas finales, ni m e d i a n t e l i b e r t a d ; sino p o r causas eficientes y m e d i a n t e p r e s i ó n é impulsión (ó a n á l o g a m e n t e á éstas). M e c á n i c o : l o p r o d u c i d o p o r las fuerzas naturales, sin la i n t e r v e n c i ó n d e un p r o pósito. S u o p u e s t o : Teleología. V . este n o m b r e .

Metafísica: p a r t e principal d e la Filosofía, d o c t r i na d e la v e r d a d e r a realidad (Sein) y d e las últimas razones d e las c o s a s , c o n c e p c i ó n científica d e l M u n d o . E n K a n t : 1) c i e n c i a t r a s c e n d e n t e d e lo s u p r a sensible; 2) el c o n j u n t o d e t o d o c o n o c i m i e n t o a p r i o -

MÈTODO.—MODO.

rístico, c o n e x c l u s i ó n del m a t e m á t i c o , y p o r t a n t o : a) C r í t i c a d e la R a z ó n , Filosofía t r a s c e n d e n t a l , ó T e o ría del c o n o c i m i e n t o ; ó) C i e n c i a p u r a d e la N a t u raleza = Metafísica i n m a n e n t e d e l o s f e n ó m e n o s . — División, según W o l f f (Ontología, Cosmología, Psicología y T e o l o g í a ) y s e g ú n H e r b a r t (108).

Método: p r o c e d i m i e n t o científico. C o m p . sis y Síntesis,

Deducción

é Inducción.

Análi-

Métodos pro-

g r e s i v o y r e g r e s i v o , t r a s c e n d e n t a l y p s i c o l ó g i c o , dialéctico.

Microcosmos: M u n d o e n p e q u e ñ o ( e l h o m b r e , c a d a individuo), e x p r e s i ó n a b r e v i a d a

del Todo. Su

o p u e s t o : M a c r o c o s m o s , el M u n d o en g r a n d e , el U n i v e r s o . E n la E d a d M o d e r n a : C u s a n o , P a r a c e l s o , T a u rellus, B r u n o , W e i g e l , B ö h m e , L e i b n i z . C o m p . In-

dividualismo. Mística: a q u e l l a d i r e c c i ó n e n Filosofía q u e a s p i - • ra á p o s e e r la v e r d a d , n o p o r m e d i o d e la i n t e r v e n c i ó n m e t ó d i c a del c o n c e p t o , sino p o r la v í a d e la int u i c i ó n i n m e d i a t a , d e la a b s o r c i ó n en las p r o f u n d i d a d e s del espíritu, d e la unión (unió mysticá)

c o n el

P r i n c i p i o del M u n d o , d e la inspiración, la iluminación y el é x t a s i s . E l e m e n t o s m í s t i c o s , se hallan en casi t o d o s l o s g r a n d e s

filósofos;

y toda

concepción

genial no a d q u i r i d a p o r e l a b o r a c i ó n d e c o n c e p t o s , c a e bajo el capítulo d e la mística, e n el amplio s e n tido. Modo: m a n e r a , e n E s p i n o s a y L o c k e ; c o m o a c c i -

217

MONADOLOGIA.—MORALISMO.

d e n t e , e s t a d o (transitorio) d e a l g o

permanente

y

esencial.

Monadología: la teoría d e q u e lo v e r d a d e r a m e n t e r e a l s o n las u n i d a d e s eternas, individuales, a n í m i c a s , d o t a d a s d e fuerza ( r e p r e s e n t a t i v a s ) , y q u é l o s c u e r p o s están c o m p u e s t o s d e e l e m e n t o s i n c o r p o r a l e s ; a t o m i s m o , t r a d u c i d o á lo espiritual. C u s a n o , B r u n o , L e i b n i z ; H e r b a r t (113) y L o t z e (150).

Monismo: afirmación d e un Principio único; sus o p u e s t o s : Dualismo

y Pluralismo.

E l materialismo

y el espiritualismo s o n teorías t a n m o n i s t a s , c o m o la Filosofía d e la identidad ( E s p i n o s a , S c h e l l i n g , H e g e l , Schopenhauer,

Hartmann).

H o y día, se

entiende

p r i n c i p a l m e n t e p o r m o n i s m o , sin e m b a r g o , la o p i n i ó n , r e p r e s e n t a d a , e n t r e o t r o s , p o r H á c k e l (140) y N o i r é , y c e r c a n a al e s p i n o s i s m o , d e q u e l o s e l e m e n t o s d e la realidad p o s e e n , j u n t o c o n la c o r p o r e i d a d , una cierta a c t i v i d a d p s í q u i c a (sensación); q u e s o n la

unidad

d e l o m a t e r i a l y lo espiritual; q u e t o d o lo c o r p o r a l , pues, v a acompañado de lo psíquico, y viceversa.

Moralidad: V . e n Legalidad. Moralismo: la o p i n i ó n d e q u e la m o r a l i d a d es l o ú n i c o q u e tiene un v a l o r absoluto en el M u n d o y c o n s t i t u y e la o b r a m á s e s e n c i a l d e l h o m b r e y el ú l t i m o fin d e l U n i v e r s o . K a n t (56), F i c h t e (62). C o m p .

Btelismo. Edonismo.

S u s opuestos: Intelectualismo,

Esteticismo,

2l8

NATURALEZA. — NOMINALISMO.

N Naturaleza: I ) el ser primordial

d e una cosa (la

naturaleza d e l m e t a l , d e l h o m b r e , d e l espíritu), p o r o p o s i c i ó n á la c i v i l i z a c i ó n , al arte, á l o d e v e n i d o y n a c i d o d e c o n v e n c i ó n y tradición, lo artificial, l o a r tificioso; «estado d e naturaleza» ( G r o c i o ,

Hobbes,

E s p i n o s a , R o u s s e a u ) ; « d e r e c h o natural» ( K a n t , 4 2 , F i c h t e ) : «religión natural», V'. Deísmo; 2) el c o n j u n t o ( y f u n d a m e n t o ) d e la realidad material; la natura naturata ( y naturans).

S u s o p u e s t o s : espíritu, historia.

Naturalismo: i ) la t e n d e n c i a á c o n s i d e r a r l o s f e n ó m e n o s espirituales, p o r a n a l o g í a , bajo un p u n t o d e v i s t a , sólo c o m o c o n t i n u a c i ó n d e l o s físicos=/*V-

sicismo: sus opuestos: Idealismo, Historicismo ( M o n tesquieu, H e r d e r ) ; 2) el intento d e fundar la m o r a l i d a d e n el instinto natural (de p r o p i a c o n s e r v a c i ó n ) : H o b b e s , Espinosa, Mandeville, Bolingbroke, Condillac, H e l v e c i o , L a m e t t r i e , d ' H o l b a c h , C a b a n i s ( c o m p . Sensualismo); arte

3) la d i r e c c i ó n q u e p o n e

e n r e p r e s e n t a r l o s objetos

e l fin d e l

sin e m b e l l e c e r l o s ,

tales c o m o son en realidad, c o n toda

fidelidad,

sin

disimular su d e f o r m i d a d ; 4) el p r o c e d i m i e n t o q u e n o ha sido e d u c a d o e n el d o m i n i o d e l m é t o d o y la t é c nic a.

Nominalismo: d e n o m i n a c i ó n m e d i o e v a l d e la t e o -

2ig

NOUMENO.—OBJETO.

ría d e q u e los universales (los g é n e r o s , lo g e n e r a l ) no tienen realidad a l g u n a y s o n m e r a s r e p r e s e n t a ciones (conceptos,

conceptualismo) y

nombres

Hobbes,

(nomina).

Locke,

aún m e r o s

Berkeley.

Su

o p u e s t o : Realismo. V . este t é r m i n o .

Noúmeno: la c o s a en sí: i ) en sentido negativo: lo q u e s i r v e d e base á l o s f e n ó m e n o s , p e r o p u d i e n d o sólo s e r p e n s a d o , no v i s t o s e n s i b l e m e n t e , consiguiente

conocido;

ni p o r

2) en s e n t i d o positivo:

lo

q u e está m á s allá d e la e x p e r i e n c i a , lo s u p r a s e n s i b l e y absoluto, lo q u e n o p u e d e s e r o b j e t o d e n u e s t r a intuición sensible, p e r o sí quizá d e intuición i n t e l e c tual. K a n t (13). S u o p u e s t o : Fenómeno. C o m p . Inteli-

gible.

o Objeto: la c o s a e x i s t e n t e , p e r c i b i d a , Sujeto:

pensada;

el Y o q u e p i e n s a ( y q u e siente y q u i e r e ) .

L l a m a m o s objetivo: i ) lo q u e p e r t e n e c e á la c o s a ; y e n este c a s o , subjetivo es lo q u e p e r t e n e c e al espíritu; 2) lo q u e e x i s t e y v a l e p a r a t o d o s los espíritus; y e n tonces,

subjetivo- es lo p r o p i o sólo del espíritu indivi-

dual. K a n t no distingue bastante estas d o s significac i o n e s — a ) e x t e r i o r ú o b j e t i v o , é interior ó espiritual, y b) u n i v e r s a l é i n d i v i d u a l — e n t r e las cuales

vacila

h o y el uso d e l l e n g u a j e , y q u e se p o d r í a n reunir m e diante la distinción d e lo s u b j e t i v o

«general» y l o

OCASIONALISMO.—ONTOLOGIA.

220

s u b j e t i v o «individual», y p o r tanto e n la tripartición de a) o b j e t i v o , b) espiritual g e n e r a l y c) espiritual ind i v i d u a l . — E n la E d a d M e d i a ( D u n s E s c o t o ) y d e s p u é s ( B e r k e l e y ) , hasta casi la m i t a d d e l siglo x v m ( V . la Terminología d e E u c k e n ) , tenían a q u e l l a s e x p r e s i o n e s el sentido inverso,

á saber:

objetivo=lo

( m e r a m e n t e ) r e p r e s e n t a d o ; s u b j e t i v o ó formal = l o real, lo q u e c o r r e s p o n d e al objeto (la b a s e sobre q u e d e s c a n s a el j u i c i o ) . — S u b j e t i v i d a d d e l a s s e n s a c i o n e s Demócrito, Descartes y

o t r o s ) , d e las i n t u i c i o n e s

p u r a s y d e l o s p u r o s c o n c e p t o s ( K a n t , 7). C o m p .

Cualidades primarias y secundarias. Ocasionalismo, ó d o c t r i n a d e las causas o c a s i o nales: la teoría d e q u e el c u e r p o y el espíritu n o a c t ú a n i n m e d i a t a m e n t e u n o s o b r e o t r o , sino q u e , c o n o c a s i ó n d e l estímulo c o r p o r a l , D i o s p r o d u c e la s e n -sación e n el alma; así c o m o , c o n ocasión d e l a c t o p s í q u i c o v o l u n t a r i o , el c o r r e s p o n d i e n t e

movimiento

corporal (Geulincx, Malebranche). Comp.

Armonía

prestablecida. Ontología: 1. p a r t e d e la Metafísica, q u e trata d e a

las d e t e r m i n a c i o n e s m á s g e n e r a l e s d e la e x i s t e n c i a (des Seienden), p r e s c i n d i e n d o d e l a s distinciones d é c o r p o r a l i d a d y espiritualidad, e t c . ( W o l f f ) . — P r u e b a « o n t o l ó g i c a » d e la existencia d e D i o s se llama la q u e demuestra

la e x i s t e n c i a

d e D i o s p o r la idea d e

é s t e , á c u y a s n o t a s p e r t e n e c e la existencia: « D i o s n o puede ser pensado c o m o inexistente» (S. A n s e l m o ,

ONTOLOGISMO.—PANLOGISMO.

221

D e s c a r t e s , L e i b n i z ) . N o confundir esta c o n c l u s i ó n c o n el a r g u m e n t o d e q u e n o s o t r o s t e n e m o s la r e p r e s e n t a c i ó n d e D i o s , q u e n o p u e d e v e n i r d e n o s o t r o s mism o s , sino sólo d e D i o s ( C a m p a n e l l a , D e s c a r t e s ) . C r í t i c a d e la p r u e b a o n t o l ó g i c a , p o r K a n t (29).

Ontologismo:

la opinión q u e n o . e l i g e p o r p u n t o

d e p a r t i d a e n la Filosofía ( c o m o p . e j . el « p s i c o l o g i s mo»

d e Rosmini)

hechos

de experiencia

interna:

v . gi, el «pienso, l u e g o s o y » , d e D e s c a r t e s ; sino p r i n c i p i o s m e t a f í s i c o s , e s p e c i a l m e n t e el c o n c e p t o d e l sér (absoluto) (Gioberti, L a m e n n a i s ) .

Optimismo:

la opinión d e q u e este M u n d o es (y

ha sido e l e g i d o c o m o ) el m e j o r d e t o d o s los M u n d o s p o s i b l e s (Leibniz).

Orecticismo: V . Etelismo. Organismo: s e r v i v o , s i s t e m a refieren m u t u a m e n t e

d e p a r t e s , q u e se

como causa y efecto,

medio

y fin. ( K a n t , 54). « C o n c e p c i ó n o r g á n i c a d e l M u n d o » (así l l a m a n K r a u s e y T r e n d e l e n b u r g á las s u y a s r e s p e c t i v a s ) es aquella q u e c o n s i d e r a al U n i v e r s o c o m o un s e r v i v o , y p o r t a n t o , c o m o o r g a n i z a d o i d e o l ó g i c a m e n t e , d e t e r m i n a d a s sus p a r t e s p o r el t o d o y o r d e nadas entre sí.

P Panenteismo: (Allingottlehre)

d o c t r i n a d e q u e t o d o está e n D i o s

( K r a u s e , 80).

Panlogismo. V . Intelechialismo.

PANTEISMO. — PARALELISMO.

222

. Panteísmo:

I) e n l a a c e p c i ó n literal, y m á s estric-

ta: l a d o c t r i n a d e q u e t o d o es D i o s , D i o s es el t o d o ; T o l a n d , d ' H o l b a c h , S t r a u s s (133); 2) e n una a c e p c i ó n m á s amplia: la afirmación d e q u e l o finito, y e s p e c i a l m e n t e la r a z ó n h u m a n a , es e s e n c i a l m e n t e

seme-

j a n t e al Infinito. E s c o m ú n á a m b o s sentidos la n e g a c i ó n d e la e x i s t e n c i a e x t r a m u n d a n a

(Atisserweltlich-

keit) d e D i o s y d e la c o n c e p c i ó n dualista d e su r e l a c i ó n c o n el U n i v e r s o . F r e n t e al p a n t e í s m o « i n m a n e n te» d e H e g e l

(92), y e s p e c i a l m e n t e d e l o s j ó v e n e s

h e g e l i a n o s ( q u e D i o s sólo l l e g a á s e r c o n s c i o d e sí m i s m o en el espíritu d e l h o m b r e ; q u e sólo e n é l d e v i e n e real), r e p r e s e n t a F o r t l a g e el p a n t e í s m o «trasc e n d e n t e » ; 3) p o r o p o s i c i ó n al individualismo: la d o c trina d e q u e la p l u r a l i d a d d e cosas p a r t i c u l a r e s , m u d a b l e s y p e r e c e d e r a s n o es m á s q u e a p a r i e n c i a ,

y

q u e sólo al P r i n c i p i o d e unidad d e l M u n d o c o r r e s p o n d e p l e n a realidad: l o s eleatas, S c h o p e n h a u e r ( 1 2 8 ) ; y a n á l o g a m e n t e , E s p i n o s a y S c h e l l i n g (en su p e r í o d o d e la identidad, 6 9 ) .

Pantelismo, ó t e l e m a t i s m o : la o p i n i ó n d e q u e todo,

en el fondo, e s voluntad: F i c h t e ,

Schopenhauer. Comp.

Schelling,

Eteüsmo.

Paralelismo (psicofísico): la hipótesis d e q u e e n tre los procesos corporales y los anímicos no se v e rifica ninguna a c c i ó n r e c í p r o c a ; sino q u e los f e n ó m e n o s p s í q u i c o s n a c e n sólo paralelamente á l o s gicos,

considerados

usualmente, y a como

fisiolócausas,

223

PASIÓN.—POSITIVISMO.

y a c o m o e f e c t o s d e l o s m i s m o s , sin p r o d u c i r l o s , ni ser p r o d u c i d o s p o r ellos. C o m p .

Identidad.

Pasión: e s t a d o p a s i v o d e l a l m a , v e h e m e n c i a , e m o ción a r d i e n t e . S o b r e las p a s i o n e s , h a n t r a t a d o [ V i v e s ] Descartes, Espinosa, Shaftesbury, Hutcheson, H u m e .

Percepción: m e r a r e p r e s e n t a c i ó n . i)

representación

Herbart

y

percepción

Apercepción:

conscia:

Leibniz,

(115); 2) c o n c i e n c i a ; a p e r c e p c i ó n t r a s c e n -

dental = p u r a c o n c i e n c i a d e sí m i s m o ( « Y o p i e n s o » ) , de K a n t ( 1 9 ) .

Persona: s e r d o t a d o d e r a z ó n y c o n c i e n c i a d é sí mismo y capaz de propia determinación.

Personalismo: la opinión d e q u e t o d a v e r d a d e r a r e a l i d a d e s p e r s o n a l (espiritual, a u t o c o n s c i e n t e ) ; B o s trom; Eucken (178).

Pesimismo: la c o n v i c c i ó n d e q u e el M u n d o e s m a l o , el p e o r d e t o d o s los M u n d o s posibles. E l p e s i m i s m o eudemonológico afirma q u e l a s u m a d e l d o l o r s u p e r a á la d e l p l a c e r ; el ético, q u e la m a y o r í a d e l o s hombres y de sus acciones son malos. S c h o p e n h a u e r (130), Hartmann

(160).

Posición: afirmación (Setzung).

La

existencia

(Sein) n o e s un p r e d i c a d o l ó g i c o , sino l a p o s i c i ó n d e l c o n c e p t o , c o n t o d a s sus notas: n o d e s i g n a u n a p r o p i e d a d d e la cosa, sino una r e l a c i ó n d e ella c o n n u e s t r o i n t e l e c t o . L a c o n c i e n c i a d e m í m i s m o e s la p o s i ción d e m í m i s m o

(Selbstsetzung).

Positivismo: 1) en la Teoría del conocimiento ( p o r

224

POSTULADO. —PRINCIPIO

CONSTITUTIVO

o p o s i c i ó n á Idealismo): la opinión d e q u e los d a t o s e m p í r i c o s s o n el ú n i c o p u n t o d e partida, y los fenómenos

(lo d a d o e n la sensación) y sus relaciones

s e g ú n l e y e s , el ú n i c o o b j e t o del c o n o c i m i e n t o ; q u e d a n d o sólo á la Filosofía la misión d e c o m p o n e r l o s r e s u l t a d o s d e las ciencias positivas e n una r e p r e s e n t a c i ó n t o t a l : ( A . C o m t e ; positivistas a l e m a n e s , 171); . 2) en la Filosofía de la Religión, se llama «positivista» á aquel q u e p e r m a n e c e e n el p u n t o d e vista d e la r e l i g i ó n positiva ( r e v e l a d a ) y se atiene á lo histórico y estatuido d e ella, p o r oposición á la r e l i g i ó n d e la razón {Racionalismo, n ú m . 2). C o m p . Deísmo.

Postulado: supuesto i n d e m o s t r a b l e t e ó r i c a m e n t e , .pero exigido por motivos prácticos. Postulados m o rales d e K a n t (35).

Potencia: 1) estado d e m e r a posibilidad == e s t a d o l a t e n t e , p o r o p o s i c i ó n á actualidad y a c t o (Leibniz); 2) e n un sentido a n á l o g o al m a t e m á t i c o : g r a d o ; t e o ría d e las p o t e n c i a s en S c h e l l i n g (65, 70, 75)-

Principio: s u p r e m o c o n c e p t o , p r o p o s i c i ó n fundam e n t a l , l e y , b a s e d e e x p l i c a c i ó n , p u n t o d e partida: v . g . , p r i n c i p i o d e i d e n t i d a d , p r i n c i p i o moral, C a m p a n e l l a llama «proprincipios» á l o s s u p u e s t o s y r a z o n e s últimas, o b j e t o d e la Metafísica.

Principio constitutivo: tesis f u n d a m e n t a l q u e e n u n c i a a l g o s o b r e el o b j e t o , lo d e t e r m i n a . — R e g u lativo: r e g l a p a r a el e n t e n d i m i e n t o , para b u s c a r el o b j e t o . V . e n K a n t (24).

PRINCIPIO

225

MORAL.—PSICOLOGÍA.

Principio moral: el c o n c e p t o s u p r e m o d e la M o ral. C o m p . Etica.—El

p r i n c i p i o d e ésta p u e d e ser

d e t e r m i n a d o : i ) p a r t i e n d o d e lo q u e es (vom Seienden):

a) metafísicamente

( c o s m o l ó g i c a m e n t e ) , d e la

o r d e n a c i ó n del U n i v e r s o ; ó b) antropológicamente, d e las t e n d e n c i a s f u n d a m e n t a l e s d e la naturaleza h u m a na; 2) p a r t i e n d o d e lo q u e d e b e ser: a) ideológicamente, del fin q u e se h a d e alcanzar; ó b) imperativamente, d e u n a l e y p o r ejemplo: a) ( f a v o r e c e r ) la armonía d e l U n i v e r s o ; agente;

miseria

( v . Naturalismo,

identidad esencial d e t o d o

universal;

p) el

instinto

natural

e n la 2. a c e p c i ó n ) , instinto social a

d e la b e n e v o l e n c i a , ó d e la c o m p a s i ó n (simpatía), instinto d e l p r o p i o j u i c i o s o b r e lo b u e n o y l o bello; y ) el p e r f e c c i o n a m i e n t o , el p l a c e r (edonismo), la felicidad ( e u d e m o n i s m o ) , la utilidad (utilitarismo) del ''agente ( e g o í s m o ) , ó ( y ) d e la s o c i e d a d , el bien ajeno (altruismo, t u i s m o ) , la c o n f o r m i d a d c o n s i g o p r o p i o , la tranquilidad d e l alma, l a . s o b e r a n í a d e la razón; 0) los d i c t a d o s d e la c o n c i e n c i a , d e l s e n t i d o m o r a l , d e la r a z ó n lógica, del E s t a d o , d e la autoridad d i v i n a (de la v o l u n t a d d e D i o s , d a d a á c o n o c e r en la" r e v e l a c i ó n cristiana, c o n p r o m e s a d e p r e m i o s y castigos); el d e b e r a b s o l u t o d e la l e y m o r a l a u t o n ó m i c a ( K a n t , 35).

Progresivo y regresivo: el p r o c e s o d e s d e el fund a m e n t o á las c o n s e c u e n c i a s , y el i n v e r s o r e t r o s p e c t i v o , d e s d e lo c o n d i c i o n a d o á la c o n d i c i ó n .

Psicología: C i e n c i a del a l m a (empírica y racional, 15'

226

PSICOLOGÍA.

s e g ú n W o l f l ) . — L a teoría d e las facultades

(Locke,

K a n t ) e x p l i c a l o s f e n ó m e n o s d e la v i d a anímica, p o r m e d i o d e fuerzas [dinamismo]; la mecánica (los a s o ciacionistas ingleses y H e r b a r t , 116), p o r l a . c o o p e r a c i ó n d e e l e m e n t o s simples (las r e p r e s e n t a c i o n e s particulares).

L a p r i m e r a es: i ) pluralista:

varias

fuerzas, irreductibles unas á o t r a s (facultades d e c o nocer y d e desear, de Wolff; representación, sentim i e n t o y v o l u n t a d , d e T e t e n s ) ; 2) monista: una fuerza ú n i c a fundamental, d e la cual son m o d i f i c a c i o n e s las distintas actividades; y esta última és, á su v e z : d) sensualista (Condillac), q u e e x p l i c a lo s u p e r i o r y espiritual p o r lo inferior y sensible; b) intele dualista (Leibniz), i n v e r s a m e n t e : allí, p e n s a m i e n t o y v o l u n t a d son c o m o una sensación s u p e r i o r m e n t e trasformada; aquí, la s e n s a c i ó n es un p e n s a m i e n t o i m p e r f e c t o é i n d i s t i n t o . — A las c o n c e p c i o n e s dinámica y mecánica, se a g r e g a otra: la constructiva, q u e , a l a v e r d a d , c o n c u e r d a c o n "la s e g u n d a forma d e la teoría m o n i s t a d e las facultades y q u e , p a r t i e n d o d e l c o n c e p t o ,

natu-

raleza y fin del alma, c o n s i d e r a las diversas f u n c i o nes p s í q u i c a s c o m o g r a d o s d e realización d e su i d e a ó destino: y a intelectualistamente (Hegel); y a moralm e n t e ( F i c h t e ) ; y a e n u n a c o n c e p c i ó n estética ó afect i v a d e la naturaleza d e l alma ( S c h l e i e r m a c h e r ) , q u e sólo h a sido i n t e n t a d a e n forma a t e n u a d a , e s t i m a n d o el s e n t i m i e n t o c o m o n ú c l e o y c e n t r o d e unidad d e la existencia psíquica, p e r o r e c o n o c i e n d o al e n t e n d í -

PSICOLOGÍA DE LOS PUEBLOS.—RACIONALISMO.

227

m i e n t o y la v o l u n t a d c o m o i g u a l m e n t e o r i g i n a r i o s .

Psicología de los pueblos

(Völkerpsychologie):

la d o c t r i n a q u e c o n s i d e r a al espíritu nacional, n o c o m o un n o m b r e , ni c o m o m e r a s u m a d e espíritus i n d i v i d u a l e s , sino c o m o u n a fuerza real ( L a z a r u s , 178).

Psicológica (Teoría) del conocimiento: la q u e se c o n t e n t a c o n la d e s c r i p c i ó n d e l f e n ó m e n o d e l c o n o c i m i e n t o , c o m o objeto d é e x p e r i e n c i a . A ella, h a o p u e s t o K a n t su tebría « t r a s c e n d e n t a l » (14).

Psicologismo:

la o p i n i ó n d e q u e la e x p e r i e n c i a

interna de nuestros

e s t a d o s a n í m i c o s es el ú n i c o

p u n t o d e partida d e t o d o c o n o c i m i e n t o ; la P s i c o l o gía, la C i e n c i a fundamental, y las d e m á s

ciencias,

sólo aplicaciones ó p a r t e s d e ésta. Fries" (107), B e n e k e (id.). E n c o n t r a d e l m o d o p s i c o l ó g i c o d e tratar la L ó g i c a , r e p r e s e n t a d o t a m b i é n p o r L i p p s (179), s e d e c l a r a H u s s e r l . — C o m p . Antropologismo. V . t a m b i é n

Ontologismo.

Psicofísica:

la teoría e x a c t a d e las r e l a c i o n e s e n -

t r e el c u e r p o y el alma ( F e c h n e r , 145)-

Purismo:

afán ( e x a g e r a d o ) d e pureza, v . g . en los

motivos morales

( K a n t , 39),. en el lenguaje

(Krau-

se, 79).

R Racionalismo: 1) e n la Teoría del conocimiento: la c o n v i c c i ó n d e q u e lá v e r d a d es a s e q u i b l e y s e h a de hallar, no e n la e x p e r i e n c i a , en la p e r c e p c i ó n y

228

REALISMO.—RECEPTIVIDAD

representación

sensibles,

Y ESPONTANEIDAD.

sino e n el p e n s a m i e n t o

p u r o d e l a razón; sus o p u e s t o s : e s c e p t i c i s m o y e m pirismo); 2) e n la Filosofía práctica y de la Religión: la afirmación d e u n a religión natural, ó racional, y d e un d e r e c h o natural,

c o m o base d e las r e l i g i o n e s

y d e los sistemas jurídicos históricos y c o m o n o r m a para juzgarlos; sus o p u e s t o s : Positivismo, d o 2; Historicismo,

en el a).—Comp.

en el senti-

Deísmo.

Realismo: l ) en la Edad Media (= Idealismo, en el lenguaje actual): la a s e r c i ó n d e q u e los universales s o n reales; su o p u e s t o : Nominalismo;

2) • en

Metafí-

sica: á) la o p i n i ó n d e q u e el c o n o c i m i e n t o se ha d e sacar d e l a realidad; b) la hipótesis d e q u e el fondo y los e l e m e n t o s d e ésta, lo c o n s t i t u y e n s e r e s i n e s p i rituales ( m a t e r i a l i s m o , a t o m i s m o ) ; c ) l a s realidades d e H e r b a r t ( i l l ) ; su o p u e s t o : Idealismo; 3) en Estética: la t e o r í a d e q u e la b e l l e z a consiste, n o (sólo) en la forma, sino (también) e n el fondo ó c o n t e n i d o (en la i d e a = Idealismo); su o p u e s t o : Formalismo.

[ V . este

t é r m i n o é Idealismo.}

Receptividad y Espontaneidad ( r e s p e c t i v a m e n te): susceptibilidad p a r a las i m p r e s i o n e s e x t e r n a s y fuerza

p a r a p r o d u c i r d e d e n t r o afuera. P a r a K a n t

(7), la sensibilidad es l a c a p a c i d a d receptiva d e r e p r e s e n t a c i o n e s (sensaciones, intuiciones),

mediante

una e x c i t a c i ó n e x t e r i o r ; el e n t e n d i m i e n t o , la facultad espontánea d e f o r m a r r e p r e s e n t a c i o n e s p o r sí m i s m a ( c o n c e p t o s ) . — C o m p . Intuición y Concepto.

229

REFLEXIÓN.—RELIGIÓN.

Reflexión: V . Especulación. Regresivo: V . en Progresivo. Regulativo: V . e n Principio

constitutivo.

Relación: r e f e r e n c i a (Locke).—Relativo: p r o p o r c i o n a l , c o n d i c i o n a l ; su o p u e s t o : Absoluto.

Relativismo: la d o c t r i n a d e q u e t o d o c o n o c i m i e n t o es r e l a t i v o (se m u e v e e n p u r a r e l a c i ó n ) y s e e x t i e n d e sólo á l a s r e l a c i o n e s (á las r e f e r e n c i a s c o n f o r m e á l e y e n t r e c o s a s i n c o g n o s c i b l e s e n sí m i s m a s ) , y p o r t a n t o ú n i c a m e n t e á l o s f e n ó m e n o s ( K a n t , 13); Comte, Spencer, Opzoomer.

Religión: relación d e l h o m b r e c o n el Infinito, c o n D i o s . K a n t (44) la funda e n la moralidad; H e g e l (104) la define c o m o el(pensamiento e n forma d e r e p r e s e n t a c i ó n ; a n á l o g a m e n t e , S c h o p e n h a u e r , c o m o la M e t a física p o p u l a r y S c h l e i e r m a c h e r (84), c o m o estado de

conciencia,

piedad, sentimiento

de

dependen-

cia: s o n p u e s tres c o n c e p c i o n e s : moralista, i n t e l e c tualista y s e n t i m e n t a l . — L o c k e g u e n entre dogmas racionales y

y

Leibniz

distin-

super-racionales;

B a y l e d e c l a r a irracionales l o s d o g m a s cristianos y a p o y a e n esto sus d u d a s a c e r c a d e la r a z ó n . — C a r á c ter religioso d e la c o n c e p c i ó n d e l M u n d o e n la E d a d M e d i a . — L a Filosofía

d e la Religión

es objetiva,

c u a n d o c o n s i d e r a l o s objetos d e la fe y el culto ( T e o l o g í a especulativa, D o g m á t i c a

filosófica);

ó subjetiva,

c u a n d o e x a m i n a , c o m o T e o r í a d e la p i e d a d (Frömmigkeit), el estado p i a d o s o y l a c o n d u c t a religiosa; ó

R E P R E S E N T A C I Ó N . — SINCRETISMO.

23¿>

crítica ( K a n t , 4 5 ) , c u a n d o s o m e t e l o s d o g m a s al c r i t e r i o d e l o c o g n o s c i b l e p o r la p u r a r a z ó n . — C o m p .

Positivismo

(núm. 2), Racionalismo (núm. 2), Deís-

mo, Teísmo. Representación:

1) t o d o l o q u e a p a r e c e e n el

alma; 2) t o d o f e n ó m e n o p s í q u i c o , ó a c t o , p r e s c i n d i e n d o del sentir y e l q u e r e r ; 3) aquella

formación

t e ó r i c a q u e o c u p a el c e n t r o e n t r e l a p e r c e p c i ó n y el c ó n c e p t o = i m a g e n d e la m e m o r i a y d e la fantasía.— C o m p . Idea.

r

., ;

s Sensualismo: 1) e n l a Teoría del conocimiento; lá t e o r í a d e q u e t o d o e l c o n t e n i d o d e nuestras r e p r e s e n t a c i o n e s n a c e d e la s e n s a c i ó n ( L o c k e ) ; el p e n s a r m i e n t o (así c o m o la v o l u n t a d ) es sólo s e n s a c i ó n t r a s formada

(Condillac, B o n n e t , H e l v e c i o ) ; su o p u e s t o :

Inte le dualismo

( c o m p . Psicología);

2) e n la Ética,:

la opinión d e q u e l o s sentimientos é instintos s e n s i bles' s o n los ú n i c o s m o t i v o s d e t o d a a s p i r a c i ó n y conr d u c t a , y su satisfacción el fin último d e la a c t i v i d a d m o r a l , el s u m o b i e n . — C o m p . Naturalismo,

núm. 2.

Silogismo, ó c o n c l u s i ó n l ó g i c a : d e d u c c i ó n d e uñ j u i c i o , d e otros d o s j u i c i o s , q u e t i e n e n d e c o m ú n u n concepto («término medio»); conclusión desde ló g e n e r a l á l o particular.

' Sincretismo: V . en Ecléctico.

SÍNTESIS. — TEISMO.

231

Síntesis: V , e n Análisis. Sistema: u n t o d o enlazado: i ) d e c o s a s ; 2) d e conocimientos.

Solipsismo ó e g o t i s m o t e ó r i c o ; el p u n t o d e v i s t a d e q u e , e n el c o n o c i m i e n t o , n o s i é n d o m e i n m e d i a t a m e n t e d a d a otra c o s a q u e m i s r e p r e s e n t a c i o n e s , rio sé d e c i e r t o q u e e x i s t a sino y o m i s m o y m i s estados p s í q u i c o s (ego ipse sohcs); m i e n t r a s q u e los c u e r p o s y l o s o t r o s espíritus q u e c r e o p e r c i b i r y c o n q u i e n e s c r e o c o m u n i c a r , quizá s o n t a n sólo m i r e p r e s e n t a c i ó n , sin otra e x i s t e n c i a real fuera d e ella.

Sujeto: V . e n Objeto. Sustancia: c o s a . D e s c a r t e s la define c o m o a q u e l l o que, p a r a existir, n o n e c e s i t a d e n i n g u n a otra c o s a (el c u e r p o y el espíritu s e r e l a c i o n a n entre sí c o m o sustancias, c o m o s e r e s s u s t a n t i v o s é i n d e p e n d i e n t e s ) ; E s p i n o s a , c o m o aquello q u e e s y e s c o n c e b i d o e n y m e d i a n t e si m i s m o (el Infinito, Dios); L e i b n i z , c o m o un s e r c a p a z d e a c t i v i d a d ; K a n t (18, 21), c o m o l o p e r m a n e n t e e n el e s p a c i o : l a sustancia p e r m a n e c e e n medio del cambio d e los accidentes (propiedades, estados), y no sufre, e n su cantidad, a u m e n t o ni disminución.

T Teismo: i ) r e c o n o c i m i e n t o , e n g e n e r a l , d e u n a Divinidad;.su

opuesto;"Ateismo; 2) afirmación d e u n

232

TELEMATISMO.—TEÒRICO.

D i o s personal e x t r a m u n d a n o ; s u s o p u e s t o s : y Panteismo.—Escuela

Deismo

d e l o s teístas (137).

Telematismo: V . Etelismo.

Teleología: T e o r í a d e l a finalidad, ó s e a d e q u e no todo lo q u e acontece es debido á causas m e c á nicas (eficientes); (v. Mecanismo'); sino, p a r t e d e ello, á fines, á a c c i o n e s p r e v i a m e n t e r e p r e s e n t a d a s (causas finales). E n s a y o s p a r a c o n c i l i a r la o p o s i c i ó n e n t r e la e x p l i c a c i ó n m e c á n i c a y la t e l e o l o g i c a ( y e n su caso, j u i c i o ) : L e i b n i z , K a n t (53) y o t r o s . — C o m p á r e s e : Idealismo,

n ú m . 3, 1 . — P r u e b a teleologica, 6

físico-teológica: V . Teología.

Teología: C i e n c i a d e D i o s , p a r t e d e l a M e t a f í s i c a , ó d e la Filosofía d e la R e l i g i ó n . — T e o l o g í a moral, ó Etico-teología:

fundamentación

de la existencia y

p r o p i e d a d e s d e D i o s e n la M o r a l (la « p r u e b a m o r a l » , d e K a n t , 38); p o r o p o s i c i ó n á l a Físico-teología, q u e aspira á d e m o s t r a r la e x i s t e n c i a , o m n i p o t e n c i a , sabiduría y b o n d a d divinas, p o r la o r g a n i z a c i ó n de la Naturaleza, ó de ciertos fenómenos

finalista naturales

(la p r u e b a « f í s i c o - t e o l ó g i c a » , d e N e w t o n , V o l t a i r e , R o u s s e a u , L e i b n i z ; su crítica, p o r K a n t , 2 9 ) . — E n l a « é p o c a d e las l u c e s » (Aufkldrungszeitalter), sideraciones físico-teológicas

estaban m u y e n b o g a

entre l o s i n g l e s e s y l o s a l e m a n e s , c a y e n d o teología

meteorológica,

las c o n -

ictiológica,

en una

melitológica

(abejas), e t c .

Teórico: c o n c e r n i e n t e á la v e r d a d , al c o n o c i -

TRASCENDENTE.—VERDAD

DOBLE.

233

m i e n t o y á la e x i s t e n c i a . S u o p u e s t o , Práctico:

refe-

r e n t e a l b i e n , á la v o l u n t a d y la c o n d u c t a .

Trascendente:

l o q u e e x c e d e d e l o s límites d e l a

e x p e r i e n c i a , d á n d o s e m á s allá d e ésta; su o p u e s t o , Inmanente.—Trascendental:

concerniente á las con-

d i c i o n e s formales y á priori d e l c o n o c i m i e n t o , ó sea, d e la e x p e r i e n c i a ,

d á n d o s e d e l l a d o acá d e é s t a .

K a n t ( 9 ) . — V . Inmanencia, Psicología (al final.)

Tuismo, 6

Altruismo:

vivir para los demás, p r o -

p o n e r s e c o m o fin s u p r e m o el b i e n d e n u e s t r o s s e m e j a n t e s . S u o p u e s t o : Egoísmo. V . Principio

moral.

u

Utilitarismo:

el p u n t o d e v i s t a é t i c o q u e e q u i p a r a

el b i e n á la utilidad, d e c l a r a n d o á ésta (sea l a utilidad d e l a g e n t e , s e a la d e t o d o s , s e a la d e l m a y o r n ú m e ro) c o m o el o b j e t i v o d e la c o n d u c t a p á r e s e Principio

moral.—Com-

moral.

V Verdad doble: la v e r d a d t e o l ó g i c a y l a

filosófica

s o n d o s , e n el s e n t i d o d e q u e u n a m i s m a

doctrina

-puede s e r v e r d a d e r a p a r a la Filosofía y falsa p a r a l a . Teología; y viceversa.

:234

VITALISMO.—YO.

Vitalismo:

admisión d e una «fuerza v i t a l » para

e x p l i c a r l o s f e n ó m e n o s o r g á n i c o s , p o r o p o s i c i ó n á la c o n c e p c i ó n m e c á n i c a d e la v i d a .

./Voluntarismo: V. Etetismo.

Y Yo:

c o n c i e n c i a de sí m i s m o , definida p o r F i c h t e

( 6 l ) c o m o la i d e n t i d a d d e l sujeto y

el o b j e t o . L a

existencia del Y o pensante, en Campanella y D e s c a r t e s , es la c e r t e z a primordialísima. I d e n t i d a d d e la p e r s o n a ( L o c k e ) ; el Y o , p r i n c i p i o d e la

filosofía

tiana, c o n s t i t u y e , p a r a la m a y o r í a [de los

fich-

filósofos],

el f u n d a m e n t o a c t i v o d e las r e p r e s e n t a c i o n e s . H e r b a r t (115) lo d e c l a r a m á s b i e n ú l t i m o resultado d e l proceso psíquico.

ÍNDICE

CAPÍTULO I.—Kant: 1 - 5 7 . I.—FILOSOFÍA

TEÓRICA:

2-32.

Págs. § 1.—Evolución de Kant ..... § 2 . — D o g m a t i s m o ; escepticismo; criticismo. § 3.—Juicios empíricos y apriorísticos; analíticos y sintéticos § 4.—Relación entre ambas divisiones § 5 . — L a Matemática; la Ciencia pura de la Naturaleza; la Metafísica § 6.—Resultado de su comparación

2 3

5 6

§ 7.—Materia y forma, del c o n o c i m i e n t o . . . . § 8.—Intuición y concepto

6 8

3 4

1.—Las formas de la intuición: espacio y tiempo: 8-15. § 9.—Idealidad del espacio y el tiempo § 1 0 . — S u realidad » § 1 1 . — S u aprioridad é i n t u i t i v i d a d . . . . . . . . § 1 2 . — S u relación á la sensibilidad §13.—Consecuencias § 14.—Observación crítica

8 9 10 12 12 15

236

ÍNDICE.

2.—Las categorías y los principios del entendimiento: 15-23. a) Analítica de los conceptos: 15-19.

Pags.

§ 1 5 . — L a s categorías § 1 6 . — S u valor § 1 7 . — Esquematismo § 18.—Subjetividad individual y universal.. . §19.—EIYopuro ,

1

15 16 17 18 19

b) Analítica de los principios: 20-23.

§ 20.—El entendimiento, legislador de la Naturaleza § 21.—Clasificación de los principios § 22.—Posibilidad de los juicios sintéticos á priori

20 21 22

3.—Las ideas de la razón: 23-32. § 2 3 . — L a s tres ideas racionales § 2 4 . — S u valor § 2 5 . — E l alma § 2 6 . — E l mundo § 27.—Dios § 28.—Conclusión.

23 24 25 26 29 30

I I . — F I L O S O F Í A P R Á C T I C A : 32-44.

1.—La ley moral: 32-35. §29.—Principios de la voluntad § 30.—Deber y eudemonismo § 31.—Carácter formal de la ley moral § 32.—Contenido del deber

'

32 33 34 34

ÍNDICE.

237

2.—Los tres postulados de la razón práctica: 35-39. Págs.

§ 33.—Autonomía de la razón práctica § 3 4 . — E l imperativo se refiere sólo al hombre. § 35.—Prueba moral de la existencia de Dios.

35 37 37

§ 36.—Inmortalidad del alma. § 3 7 . — E s t o s postulados, asunto s ó l o creencia ,

38 de 39

3.—El motivo moral; deber é inclinación: 39-41. § 38.—Único motivo moral § 39.—Observación crítica

39 40

4.—Derecho, Estado e Historia: 41-44. § 40.—Derecho y Estado § 4 1 . — L a Historia

III.—FILOSOFÍA

§ § § § § §

DE

LA

RELIGIÓN:

4 2 . — L a Religión y la Moral 43.—Maldad y bondad 4 4 . — E l ideal de perfección 4 5 . — E l Reino de Dios 4 6 . — L a Religión y el clero 4 7 . — Observación crítica

IV.—CRÍTICA

DEL JUICIO:

41 43 44-49. 44 46 46 47 48 48

49-57.

§ 4 8 . — L a s facultades del alma

49

1.—Estética: 50-53. § 49.—Belleza independiente

50'

§ 50.—Belleza dependiente

51

ÌNDICE.

PÁGS.

§ 5 1 . — L o sublime § 5 - — G e n i o y gusto 2

52 52

2.—Teleologia: 53-56. § 53.—Mecanismo y finalidad T.... '§•54.—Los-organismos § 5 5 . — V a l o r de la concepción teleologica... § 56.—Fin moral de la creación.; § 5 7 . — K a n t y Sócrates

53 54 55 56 57

De Kant á Fichte.: 5 7 - 5 9 . § 58.—Jacobi, Reinhold, Maimón, Schulze, Beck § 59.—Schiller..

57 58

C A P . IL—Fichte: 60-63. § 60.—Fichte y Kant.. § 61.—Principios de la Doctrina de la Ciencia. • § 62.—Evolución del pensamiento de Fichte.

60 61 63

C A P . III.—Schelling: 64-77. I.er periodo, a) Filosofia de la Naturaleza: 64-68.

§ 6 3 . — S c h e l l i n g y Fichte. § 6 4 . — L a Filosofia de la Naturaleza §,65.—Observación crítica

64 66 67

239

ÍNDICE.

bj Filosofía del Espíritu: 68.

P a g s

§ 66.—Sus partes

'

68

2." periodo: Filosofía de la Identidad: 69-71. •§• 6 7 . — L a Identidad absoluta §• 68.—Aplicaciones.

69 '70

3.
§69.—Teosofía .... § ' 7 0 . — L a evolución divina § 7 1 . — E l mal § 7 2 . — U n i d a d primordial y unidad final. . . .

71 27 73 74

b) Filosofía de la Mitología y la Revelación: 75-77.

§ 7 3 . — L a filosofía existencial.. § 7 4 . — L a s potencias divinas § 7 5 . — E v o l u c i ó n de la R e l i g i ó n . . .

.

75 75 76

C A P . IV.—El círculo schelliniano: 78-88. § 76.—Steffens, Oken, etc

78

a) Kraúse: 78-81.

§ 76 's.—Resumen de su b

filosofía

78

b) Schleiermacher: 8l-88.

§ ,§ § §

77.—Dialéctica: 7 8 . — L a Religión 7 9 . — L a individualidad 80.—Ciencias de la Naturaleza y Ciencias del Espíritu. §81.—Etica..

81 83 85 86 87

ÍNDICE.

CAP.

V . - H e g e l : 89-105. 1 . — E l punto de vista: 88-94. § 82.—Prospecto general § 83.—Panlogismo y optimismo § 84.—Idealismo § 85.—Identismo §86.—Evolucionismo 2.—El organo de la Filosofía:

P a

S s

89 91 92 92 93 94-95'

§ 87.—Relación con Kant y Schelling

94

3 . — E l metodo dialéctico: 95-96. § 88.—Las oposiciones y su resolución

95

4 . — E l sistema: 96-105. § 8 9 . — L a Lògica § 9 0 . — L a Naturaleza § 9 1 . — E l Espíritu subjetivo § 9 2 . — E l Espíritu objetivo § 9 3 . — E l Espíritu absoluto.'. § 9 4 . — E l Arte § 9 5 . — L a Religión § 9 6 . — L a Filosofía

CAP.

96 98 99 100 102 103 104 104

VI.—Herbart: 106-120. § 9 7 . — S u lugar en la serie p o s t k a n t i a n a . . . . § 98.—Idea general de su filosofía 1.—Metafísica:

106 107

108-116.

§ 99.—Función de la Metafísica § 1 0 0 . — L a inherencia

108 110

ÍNDICE.

241

Págs. § 1 0 1 . — E l cambio § 1 0 2 . — L a existencia § 1 0 3 . — L a materia §104.—El Yo

111 113 114 115

2.—Psicología: 116-117. § 105.—Mecánica de las representaciones... 3.—Filosofía práctica:

116

117-120.

§ 1 0 6 . — J u i c i o estético § 107.—Conceptos morales

IJ7 119

C A P . VIL—Schope nhauer: 1 2 1 - 1 3 1 . 1.—Teoría del coíiocimiento: 121-126. § 108.—El Mundo, como r e p r e s e n t a c i ó n . . . . § 109.—Principio del fundamento § 1 1 0 . — S u s aplicaciones.. 2.—Metafísica:

121 123 123

126-128.

§ 1 1 1 . — E l Mundo, como Voluntad

126

3.—Esletia: 138-130. § 1 1 2 . — L a s ideas y el Arte

128

4.—Ética: 130-131. § 1 1 3 . — N e g a c i ó n de la Voluntad

130

C A P . VIII.—La izquierda hegeliana: 132-136. § 1 1 4 . — L a excisión.. § 115.—Strauss

132 133

242

ÍNDICE.

Pa'gs.

§ 116.—Feuerbach 134 §.116 b i s . — Bauer, Stimer, Lassalle, Marx, Engels... 136 § uóter.—Esplritualismo y m a t e r i a l i s m o . . 1 3 7

CAP. IX.—Fechner. — Lotze. — Trendelenburg. — Filosofía católica ( 1 ) : 1 4 2 - 1 5 8 . 1.—Fechner: 142-146.

§ 1 1 7 . — L a opinión de la noche y la del d í a . § 118.—Fundamentos de la opinión del día:.

142 144

§ 119.—Paralelismo psicofísico § 1 2 0 . — F e y Ciencia

145 146

2.—Lotee: 1 4 7 - 1 5 3 . § 121.—Característica general 2 . — E s p i r i t u a l i d a d y unidad del Mundo. § 123.—Teoría del conocimiento

147 149 151

§ 124.—Estética § 125.—Filosofía práctica

153 153

I2

3 . — Trendelenburg: 154-155. § 125 . — R e s u m e n de su b¡s

filosofía

154

4.—Filosofía católica: 155-158. § 12 5

t e r

. — a ) Neo-tomistas. b) Anti-escolásticos

.

15 5 157

(i) En el texto dice Neo-tomismo; pero este epígrafe no puede comprender á los anti-escolásticos. «Filosofía católica» se toma aquí en el sentido usual de esta frase: no en el defilosofíaproducida por católicos, ni compatible con el catolicismo; sino en el defilosofíaque se propone mantenerse de acuerdo con el dogma católico, como.un límite de sus investigaciones.—T.

ÍNDICE.

243.

CAP. X.—Hartmann y Nietzsche: 159-165. 1.—Hartmann: 159-161. § 126.—Metafisica § 127.—Etica y Religión

P a

S

s -

159 161

2.—Nietzsche: 162-165. § 128.—Resumen de su

filosofia

i6z

C A P . X ' s (1).—Neokantismo, positivismo y tendencias afines: 166-182. b

§ 1 2 8 . — a ) Neokantismo 166 b) Lange 166 c) Paulsen 167 d) El apriorismo kantiano 169 ¿•JKirchmann , . . 170f) Laas y el positivismo 171 g) Avenarius y Mach 173 h) Inmanentismo 174i) Influjo de las Ciencias naturales 175 § 128ter,—Reacción idealista 177 a) Dilthey 177 b) Lazarus y Steinthal 177 c) Eucken 178 d) Brentano y el psicologismo... 179 e) La Metafisica 1S0/ ) Wundt 181 b!s

Explicación de los principales términos filosóficos

183

Autores citados

245

(1) Falta este epígrafe en el texto, que debe entenderse reorganizadosegún el presente índice.—T.

AUTORES

a

Adickes, 2. Ahrens, 8 1 . Aristóteles, 154, 1 5 5 . Avenarius, 1 7 3 .

Baader, 72, 7 8 , 1 5 7 . Baumker, 156, 157. Barth, 1 7 6 . Bauer (B.), 135Beck, 58. Beneke, 107, 166. Bergmann, 1 8 1 . *Blanc (L.), 136. *Böhme, 72, 157. B o i s - R e y m o n d . — Véase Du B.-R. Brentano (F.), 179. * Bruno, 69. Büchner, 139. . Bunge (G.), 140. Carus (K. G.), 7 8 . Cathrein, 156. Chalybäus, 138. Cohen, 170. Commer, 156. *Copérnico,,2o. Czolbe, 1 3 9 .

CITADOS

«

*Darwin, 165, 176. *Descartes, 14, 1 2 1 , 122. Dilthey, 1 7 7 . Döllinger, 158. Du Bois-Reymond, 1 4 0 . Dühring, 140. Engels, 136. Erhard, 1 8 1 . Eschenmayer, 7 1 . * Espinosa, 61, 69, 72, 145. Eucken, 178, 1 8 1 . Falckenberg, 29, 147. Fechner, 142-146, 176. Feuerbach (L.), 134» 3 5 Fichte (J. G.), 16, 1 9 , 57, 60-63, 64, 68, 92, 98, 107, 1 1 3 , 178. Fichte (I. H.), 138, 147. Fischer (Kuno), 1, 60, 64, 89, 1 2 1 , 166. Flechsig, 176. Fries, 107. I

Gauss, 1 7 6 . Gizycki, 1 7 3 . Goethe, 85,86.

(i) Los autores que no pertenecen al asunto directo de este libro llevan un *.—T.

246

AUTORES

Gumplowicz, 176. Günther, 157. Gutberiet, 156. Häckel, 140, 145. Hagemann, 155. Hartmann, 6 4 , 7 6 , 1 5 9 - 1 6 1 . Hegel, 16, 49, 76, 84, 89105, 1 3 7 , 1 5 4 , 159, *7 » 180, 182. Hellwald, 176. Helmholtz, 166, 176. *Heraclito, 93. Herbart, 30,106-120, 148, 154, 176, 180. *Herder, 65. Hermes, 157. Hertling, 156, 157. Hertz (H.), 176. *Hobbes, 42. *Hume, 4, 42, 58, 168, 1 7 1 . 8

Jacobi, 57. Jodl, 173.

CITADOS.

Lazarus, 177. *Leibniz, 1, 8, 89. Leonhardi, 81. * Lessing, 48. Liebmann, 1 8 1 . Lilienfeld, 170. Lindemann, 81. Lipps, 179. * Locke, 12. * L ö w e , 60. Lotze, i47- S3» i 7 ° J

Mach (E.), 173. Maimon, 57, Marx (K.), 136. Mayer (R.), 176. Meinong, 179. * Mendelssohn (M.), 44, 49. Meyer (Th.), 156. * Mill (St.), 1 7 1 . Moleschott, 139. Müller (J.), 176. Natorp, 170. Nietzsche, 162-165.

Kant, i - S 7 , 5 8 , 60, 72, 84, Oken, 78. Ostwald, 140.

89; 94, 95» «> » > 123» 1S » 159» 166, 168, • 169,171. Kauffmann, 170. Kirchmann, 170. Kirchner, 158. Kleutgen, 155. *Köstlin, 89. Krause, 78-81.

Paulsen, 1, 2, 145, 167. *Peipers, 147. Pesch, 156. „ *Platon, 81, 128. *Protägoras, 1 7 1 . *Pünjer, 81.

Laas, 21, 1 7 1 . Lange (F. A . ) , 138, 166. . Lassalle (F.), 136. * Lasswitz, 142.

Rehmke, 1 7 5 . *Rehnisch, 147. Reinhold (K. L . ) , 57, 166. Rickert, 177.

6

1 2 2

1

AUTORES

*Riehl, 162. Riemann, 176. *Rousseau, 42, 168. Röder, 81. *Saint Simon, 136. *Sanz del Río, 81. Schaff le, 176. *Schasler, 89. Schelling, 28, 56, 64-77, 93; 94, 145Schiller,. 58. Schleiermacher, 81-88. Schopenhauer, 28, 76,106, 121-133, T 4 § , 159, 162, 170,180. Schubert, 78. Schubert-Soldern, 175. Schulze (G. E.), 58. Schuppe, 175. Schwarz, 1 7 9 . Simmel, 176. * Sócrates, 57. Solger, 781 * Spencer, 182. Spicker, 181. Spinoza.—V. Espinosa. Staudenmaier, 158. Steffens, 68. Steinthal, 178. Stirner, 135.

247

CITADOS.

Strauss (D.), 132-133,162. Stumpf, 179. Teichmüller, 1 1 2 , 155. * Tetens, 49. *Tiberghien, 81. *Tomas (Santo), 1 5 5 , 156. Trendelenburg, 154-155. Überweg, 175. Ulrici, 138. Uphues, 179. Vaihinger, 2. Virchow, 176. V o g t ( K ) , 139. Volkelt, 181. * Voltaire, 163. Wagner (J. J.), 78. • W a g n e r (Rieh.), 162, 163. Wagner (Rud.), 139. Weber (T.), 158. Weisse ( C ) , 138, 147. Weismann, 176. Willmann, 156. Windelband, 67, 177. *Wolff, 1, 2, 49, 168. Wundt, 1 4 5 , * 7 > 181-182. 6

Zeller (Ed.), 1 6 6 .

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4 8 . - M A D H I D

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29

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