Kupdf.net_aprenda-a-analisar-e-investir-em-aoes-na-bolsa-de-valores-usando-analise-grafica-e-fundamentalista.pdf

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F ÁBIO GONÇALVES Para Iniciantes

Aprenda a Analisar e Investir em Ações na Bolsa de Valores usando Análise Técnica e Fundamentalista Escrito numa abordagem Livro de Receitas “passo-a-passo” - onde obter dados para análises de forma for ma gratuita - quais as principais análises a serem ser em realizada - como montar uma carteira otimizadas de forma a orientar o investidor/acionista para seu objetivo - maximizar a riqueza

F ÁBIO GONÇALVES Para Iniciantes

Aprenda a Analisar e Investir em Ações na Bolsa de Valores usando Análise Técnica e Fundamentalista Escrito numa abordagem Livro de Receitas “passo-a-passo” - onde obter dados para análises de forma for ma gratuita - quais as principais análises a serem ser em realizada - como montar uma carteira otimizadas de forma a orientar o investidor/acionista para seu objetivo - maximizar a riqueza

SEUS SONHOS PRECISAM DE AÇÕES Um exemplo disso foi a valorização do Ibovespa, principal índice da Bolsa, que, de 1968 a agosto de 2006, rendeu mais de 100 vezes o valor investido.

 P  REFÁCIO Todo país apresenta a necessidade de crescimento econômico como forma de pro porcionar mais empregos, renda, consumo, bem-estar e arrecadação. Basicamente o crescimento se faz com aumento contínuo da capacidade produtiva, que por sua vez, depende de novos investimentos que produzam dois efeitos: acumulação de capital  produtivo e aumento de sua produtividade. Crescer requer investimentos e, consequentemente, abstenção temporária de consumo. Crescer com eficiência requer que os investimentos sejam direcionados para as alternativas com maiores retornos. Portanto para fomentar o crescimento cre scimento econômico, são necessários mecanismos eficientes que incentivem a formação de poupança, possibilitem sua intermediação e a tornem acessível para quem quer investir. investir. Existem três formas principais de fazer chegar a quem investe o dinheiro de quem poupa. 1. O autofinanciamento, a mais simples e limitada, onde as empresas ou indivíduos investem apenas aquilo que eles mesmos poupam. 2. Através do governo, direcionando recursos da sociedade para os investimentos que julga mais adequados. Onde as decisões tomadas por governos, nem sempre direciona os recursos para as alternativas mais produtivas. 3. Através dos mercados financeiro e de capitais. É a forma mais eficiente de captar poupança e direcioná-la para as atividades mais produtivas. Assume papel mais destacado à medida que as economias se tornam mais sofisticadas. O crescimento econômico esteve sempre ligado ao desenvolvimento dos mercados financeiros. O Mercado de Capitais é mais ativo, quanto mais desenvolvida é uma economia, o que se traduz em mais oportunidades para as pessoas, empresas e instituições aplicarem suas poupanças. A principal função do Mercado de Capitais é aproximar  os dois agentes do mercado: o poupador, que tem excesso de recursos, mas não tem oportunidade de investi-los em atividades produtivas, e o tomador, que se encontra em situação oposta. Assim, os mercados viabilizam o aproveitamento das oportunidades em toda a economia. Promovendo um aumento:

Prefácio



V

• da produtividade; • da eficiência; • do bem estar da sociedade.

Especificamente o mercado acionário, permite a diluição do risco de novos investimentos, incentivo a inovação, uma das maiores fontes de desenvolvimento econômico, promove a democratização e a socialização do capital. Ao abrir seu capital, uma empresa encontra uma fonte de captação c aptação de recursos financeiros permanentes. A plena abertura de capital acontece quando a empresa lança suas ações ao público, ou seja, emite ações e as negocia nas bolsas de valores. Ao comprar ações, um investidor passa a ser também sócio da empresa - um acionista. Investir em bolsa de valores exige ao longo do tempo o aprimoramento e a busca de conhecimentos para melhores tomadas de decisão, exige um amadurecimento pessoal para melhorar as escolhas intertemporais, que mesmo com todas metodologias de minimização do risco de perda, com o passar do tempo descobrimos que as principais mudanças e crises ocorrem de forma inesperada, e as vezes aparecem pequenos sinais que ocorrerão, e o otimismo ou pessimismo das massas cegam nossos olhares para o que realmente esta ocorrendo. Investir se trata da escolha intertemporal de abrir mão de desfrutar o presente em nome de um futuro melhor, aí começa o desafio de tentar adivinhar o que ocorrerá no futuro, ao longos dos séculos poderosas ferramentas de administração disponíveis nos dias de hoje foram desenvolvidas por matemáticos, cientistas e filósofos com intuito de pôr o futuro a serviço do presente, substituindo a impotência diante do destino pela escolha e decisão. Historicamente o mercado de ações demonstra que é uma aplicação característica de longo prazo, de forma que variações de curto prazo sempre são compensadas com ganhos de longo prazo se comparados com outros investimentos. Um exemplo disso foi a valorização do Ibovespa, principal índice da Bolsa, que, de 1968 a agosto de 2006, rendeu mais de 100 vezes o valor investido. O sucesso continuado nos investimentos em bolsa de valores exige sem dúvida um individuo tenha alcançado um estado de maturidade com uma perspectiva de tempo gerações. Ainda hoje a ilusão que leva muitos ao mercado financeiro, de fortuna fácil e rápida, fica muito mais no sonho pessoal dos indivíduos do que na materialização.

VI



Aprenda a Analisar e Investir em Ações na Bolsa de Valores ....

Quando mais aprendemos, descobrimos que sabemos menos, e amadurecer é desenvolver esta percepção que vai no sentido oposto a arrogância. Sob uma perspectiva holística temos: ASPECTO

INDIVÍDUO

ESTADO

CONSCIÊNCIA

PERSPECTIVA DE TEMPO

Filosófico

Maturidade

Autonomia

Tem o discernimento do que é certo ou errado

Gerações – anos

Emocional

Juventude

Heteronímia

Não tem discernimento do que é certo ou errado

Pequeno – dias

Físico

Infância

Anomia

Desconhece o outro

Curto – Tem que ser   agora

Acredito que o sucesso hoje, nas mais diversas atividades, exige a incorporação de duas atitudes nos nossos hábitos. A primeira é ser Socrático, admitir a ignorância em tudo, quer ter certeza que você é um ignorante é pensar que você é um ser humano, você se encontra num universo infinito com infinitas possibilidades. O preconceito vem da ignorância, de não admitir que você não sabe tudo. A segunda é respeitar as diferenças, lembrar do Mito da Caverna narrado por Platão no livro VII do Republica é, talvez, uma das mais poderosas metáforas imaginadas pela filosofia, em qualquer  tempo, para descrever a situação geral em que se encontra a humanidade. Para o filósofo, todos nós estamos condenados a ver sombras a nossa frente e tomá-las como verdadeiras. Essa poderosa crítica à condição dos homens, escrita há quase 2500 anos atrás, inspirou e ainda inspira inúmeras reflexões pelos tempos a fora. Cada um de nós está dentro de sua própria caverna, devemos tentar se colocar no lugar dos outros, entrar na caverna dos outros, e olhar o mundo com o olhar das outras pessoas, que viveu coisas diferentes, que tem experiências diferentes, saborear a ignorância.

 ERAL DOS   DOS  C   APÍTULOS  V  ISÃO G  ERAL Para que faça sentido o livro foi dividido em partes sequênciais, onde são agregados novos conceitos em cada etapa de forma a permitir uma compreensão dos fundamentos para se investir em ações.

Parte 1: Conceitos do Mercado de Valores Mobiliários ● Capítulo 1 – Entendendo o Mercado de Valores Valores Mobiliários – Como esta estru-

turado o Sistema Financeiro Nacional ● Capítulo 2 – Bolsa de Valores Valores – Conceitos que estão dentro deste ambiente onde

ações de diferentes empresas são compradas e/ou vendidas

Parte 2: Conceitos de Matemática Financeira ● Capítulo 3 – Conceitos de Matemática Financeira – Ter Ter domínio dos princípios

 básicos de matemática financeira que é um dos pilares para análise de investimentos e tomada de decisões ● Capítulo 4 – Obtenção das séries históricas das cotações das ações – Vamos Vamos ver 

como obter os dados históricos de forma gratuita para fazer análise das ações, com o tempo pode trabalhar direto em softwares ● Capítulo 5 – Obtenção de Dados Macro Econômicos – O entendimento e ntendimento do mer-

cado de capitais exige a compreensão da macro economia, já que seu andamento impacta de forma direta ou indireta nas cotações de ações. Vamos ver onde obter os  principais indicadores macroeconômicos ● Capítulo 6 – Aplicando o conceito de matemática financeira na análise do preço

de ações – Após aprendermos que o valor dinheiro muda no tempo, que não podemos comparar quantias em diferentes datas sem aplicar um fator de correção

Parte 3: Análise Fundamentalista ● Capítulo 7 – Conceitos de Contabilidade Básica – A compreensão compreensão dos conceitos

 básicos de contabilidade são necessários para análise dos resultados das empresas ● Capítulo 8 – Técnicas de Análise Financeira – Veremos princípios da análise

financeira e de balanços e interpretação dos índices extraídos destes ● Capítulo 9 – Consulta de Demonstrativos Financeiros das Empresas Listadas e

Análise Fundamentalista – Veremos a utilização de indicadores (Análise Fundamentalista) na avaliação do desempenho da empresa

Parte 4: Análise Técnica ou Análise Gráfica ● Capítulo 10 – Análise Técnica ou Análise Análise Gráfica – Neste capítulo mostraremos

os princípios que estão por trás da análise gráfica, que é uma abordagem que utiliza gráficos como ferramenta principal para determinar o melhor momento (e preço) para comprar e vender ativos, mas não nos aprofundaremos na utilização ● Capítulo 11 – Criação de um Gráfico de Ações com MS Excel – Vamos Vamos construir 

um gráfico de Ações com uma série de cinco valores: Volume-Abertura-Alta-BaixaFechamento ● Capítulo 12 – Ciclos – as forças misteriosas que guiam os fatos, numa visão

superficial e rápida de que existem fatos que obedecem algumas constantes, citado apenas como curiosidade para os que se apaixonarem a paixonarem pelo assunto e tiverem interesse em se aprofundar 

Parte 5: Análise de Ações em mais de uma Bolsa de Valores ● Capítulo 13 - Índice de Bolsa de Valores Valores – O índice engloba as ações mais repre-

sentativas e espelha a tendência da bolsa de valores ● Capítulo 14 - Cotação ADR (American Depositary Receipt) - Recibos emitidos

 por um banco depositário norte-americano e que representam ações de um emissor  estrangeiro que se encontram depositadas e sob custódia deste banco

Visãoo Geral dos Capítulos Visã



IX

Parte 6: Gestão de Riscos ● Capítulo 15 - Risco Financeiro - consequência da decisão de expor-se a uma

situação de expectativa de ganho sabendo-se que há a possibilidade de perda ● Capítulo 16 - Retorno Total ao Acionista e Obtenção de Dados – Conceito de

RTA ou TSR (Total Shareholder Return) e obtenção de dados para o cálculo ● Capítulo 17 – Conceitos de Estatística – Para realizar algumas análises vamos

rever alguns conceitos de estatística que serão utilizados nos próximos capítulos ● Capítulo 18 – Teoria de Carteiras - Vamos Vamos compreender as propriedades econô-

micas da função utilidade que auxilia na processo racional de escolha pelos investidores de aplicações com diferentes relações de retorno esperado x risco e o conceito do Modelo de Precificação de Ativos Financeiros CAPM (Capital Asset Pricing Model) ● Capítulo 19 - O Coeficiente Beta β - Conceito do coeficiente beta para medição

do grau de volatilidade de uma ação em relação ao comportamento do mercado ● Capítulo 20 - O Alfa de uma Ação - Diferença entre o retorno esperado pelo

investidor Rie e o retorno real R  ● Capítulo 21 - Calculando os coeficientes das ações e montando uma Carteira de

Ações – Vamos Vamos exercitar um pouco dos conceitos vistos nos capítulos anteriores ● Capítulo 22 - Índices de Avaliação Avaliação de Desempenho de Carteiras – Compreender 

alguns índices para comparabilidade do melhor desempenho de carteiras ● Capítulo 23 - Cálculo da Carteira Ótima pela Média-Variância (Carteira com

Maior Relação Retorno x Risco) – Como obter um retorno esperado com o menor  risco ● Capítulo 24 - Escolher Ações boas pagadoras de Proventos em Dinheiro ao invés

de Investir em Renda Fixa (Para Investidores Avessos Avessos ao Risco) ● Capítulo 25 - Sites Indicados - Algumas sugestões para consulta de informações

sobre mercado de capitais.

UEM  DEVE   DEVE  LER ESTE   LER  ESTE  LIVRO  LIVRO QUEM  Este livro foi escrito com intuito de ensiná-lo a analisar e investir em ações. Muito  já se escreveu sobre os métodos de Análise e Investimento em Ações, mas nenhum texto consegue ser didático o suficiente para fazer um investidor iniciante aprender e aplicar tais métodos de imediato. Arquivos dos Exemplos Criados no Livro

Todos os arquivos dos exemplos criados no livro se encontram compactados no arquivo Database.zip, disponível para download na Internet, no site do autor: http:// www.fabiogoncalves.com.br 

UMÁRIO  S UMÁRIO PARTE 1 - CONCEITOS DO MERCADO DE VALORES MOBILIÁRIOS .................................................1 Capítulo 1 - Entendendo o Mercado de Valores Valores Mobiliários............... ............................... ................................ ..................... .....33

1.1. Sistema Financeiro Nacional ..............................................................................................3 Capítulo 2 - Bolsa de Valores .................................................................................................23

2.1. As funções de uma Bolsa de Valores ................................................................................23 2.2. Breve Histórico da BOVESPA ..........................................................................................24 2.3. Pregão ...............................................................................................................................24 2.4. Ações .................................................................................................................................25 2.4. Entenda o Mercado de Ações ............................................................................................27 2.5. Os Diferentes Mercados ....................................................................................................30 2.6. Tributação das Aplicações Financeiras ............................................................................32 PARTE 2 - CONCEITOS DE MATEMÁTICA FINANCEIRA .................................................................35 Capítulo 3 - Conceitos de Matemática Financeira ..................................................................37

3.1. Razões da Variação Variação do Valor Valor do Dinheiro no Tempo .................................... .................... ................................ ................... ...37 37 3.2. Fluxo de Caixa ..................................................................................................................38 3.3. Terminologia .....................................................................................................................40 3.4. Juros Simples ....................................................................................................................41 3.5. Juros Compostos ...............................................................................................................42 3.6. Equivalência de Quantias ..................................................................................................42 3.7. Taxas Simultâneas .............................................................................................................43 3.8. Taxas Equivalentes ............................................................................................................44 3.9. Taxas de Juros Nominal e Efetiva .....................................................................................45 3.10. Fluxo Futuro Isolado: Fator fai (i,n) ...............................................................................48 3.11. FLUXO U NIFORME: FATOR  fau(i,n) ......................................................................................50 3.12. FLUXO GRADIENTE: FATORES fag e fgu...............................................................................51 fgu...............................................................................51 Capítulo 4 - Obtenção das séries históricas das cotações das ações .............. .............................. ......................... .........55 55

4.1. Realizando download das séries históricas das cotações das ações .............. .............................. .................... ....55 55 4.2. Abrindo os arquivos baixados com Microsoft Excel 2007 ...............................................63

XVI



Aprenda a Analisar e Investir em Ações na Bolsa de Valores ....

Capítulo 5 - Obtenção de Dados Macroeconômicos ..............................................................73

5.1. Indicadores de Conjuntura Econômica – Corecon (Conselho Regional de Economia) - RJ ...74 5.2. Indicadores de Conjuntura Econômica – Banco Central do Brasil ............... ............................... .................... ....77 77 5.3. Índices Financeiros – site Portal Brasil .............................................................................94 5.4. Dados do PIB Brasileiro – site do IBGE ..........................................................................97 Capítulo 6 - Aplicando o conceito de matemática financeira na análise do preço de ações .105

6.1. Análise de uma ação........................................................................................................105 ação........................................................................................................105 PARTE 3 - ANÁLISE FUNDAMENTALISTA ....................................................................................125 Capítulo 7 - Conceitos de Contabilidade Básica ..................................................................127

7.1. A Evolução da Contabilidade e os Principais Conceitos ................ ................................ ............................... ...............127 127 7.2. Contabilidade Básica ......................................................................................................128 7.3. Balanço Patrimonial ........................................................................................................130 7.4. Demonstrativo de Resultados .........................................................................................132 7.5. Procedimentos Contábeis Básicos ..................................................................................135 Capítulo 8 - Técnicas de Análise Financeira ........................................................................141

8.1. Análise Horizontal (Tendência (Tendência Histórica)................ ................................ ................................ ................................ ....................... .......142 142 8.2. Análise Vertical Vertical (Decomposição do Balanço) ................ ................................ ................................ ................................ .................143 .143 8.3. Análise de Índices Financeiros........................................................................................146 Financeiros ........................................................................................146 Capítulo 9 - Consulta de Demonstrativos Financeiros das Empresas Listadas e Análise Funda-

mentalista ...............................................................................................................................155 9.1. Realizando download das séries históricas das cotações das ações .............. .............................. ..................156 ..156 Parte 4 - Análise Técnica ou Análise Gráfica .......................................................................179 Capítulo 10 - Análise Técnica ou Análise Análise Gráfica ............... ............................... ................................ ................................ .................181 .181

10.1. Construção dos Gráficos ...............................................................................................182 10.2. As técnicas mais difundidas de Análise Técnica ou Gráfica ................ ................................ ......................... .........186 186 10.3. Suporte e Resistência ....................................................................................................213 10.4. Linhas de Tendência ......................................................................................................214 10.5. Padrões de Reversão de Tendência ...............................................................................217 10.6. Formações de Continuação de Tendência .....................................................................222 10.7. Resumo das Principais Formações................................................................................229 Formações ................................................................................229

Sumário



XVII

Capítulo 11 - Criação de um Gráfico de Ações com MS Excel ................ ................................ ............................ ............231 231 Capítulo 12 - Ciclos3 .............................................................................................................235 PARTE 5 - ANÁLISE DE AÇÕES EM MAIS DE UMA BOLSA DE VALORES ........................................239 Capítulo 13 - Índice de Bolsa de Valores ..............................................................................241

13.1. FTSE 100 , na LSE ............... ............................... ................................ ................................ ................................ ................................. ....................... ......241 241 13.2. Hang Seng index, na HKEx .........................................................................................241 13.3. XETRA DAX na FWB .................................................................................................241 13.4. SSE 180, na SSE ...........................................................................................................242 13.5. Dow Jones, na NYSE ....................................................................................................242 13.6. NASDAQ-100, na NASDAQ .......................................................................................242 13.7. IBOVESPA na BOVESPA ...........................................................................................243 Capítulo 14 - Cotação ADR (American Depositary Receipt) ................ ................................ ............................... ...............245 245 ISCOS .................................................................................................253 PARTE 6 - GESTÃO DE R ISCOS Capítulo 15 - Risco Financeiro .............................................................................................255

15.1. Gestão do risco ..............................................................................................................256 Capítulo 16 - Retorno Total Total ao Acionista e Obtenção de Dados ................ ................................ .......................... ..........259 259 Capítulo 17 - Conceitos de Estatística ..................................................................................273

17.1. Média Aritmética ..........................................................................................................273 17.2. Desvio Padrão ...............................................................................................................274 17.3. Variância .......................................................................................................................276 17.4. Coeficiente de Variação .................................................................................................277 17.5. Coeficiente de Correlação .............................................................................................278 17.6. Covariância ...................................................................................................................282 17.7. Índice R 2 ........................................................................................................................283 Capítulo 18 - Teoria de Carteiras ..........................................................................................285

18.1. Princípios Básicos .........................................................................................................286 18.2. Retorno de um Ativo - CAPM - Modelo de Precificação de Ativos Financeiros .........287 18.3. Country Risk Premium – Country Bond Approach ......................................................288 18.4. Rating - Classificação de Risco.....................................................................................290 Risco.....................................................................................290 18.5. Risco e Retorno .............................................................................................................292 18.6. Medidas de Risco ..........................................................................................................293

XVIII



Aprenda a Analisar e Investir em Ações na Bolsa de Valores ....

Capítulo 19 - O Coeficiente Beta β .......................................................................................295 Capítulo 20 - O Alfa de uma Ação ........................................................................................303 Capítulo 21 - Calculando os coeficientes das ações e montando uma Carteira de Ações ....307

21.1. Cálculo de Coeficientes.................................................................................................308 Coeficientes.................................................................................................308 21.2. Carteira de Ações ..........................................................................................................311 Capítulo 22 - Índices de Avaliação Avaliação de Desempenho de Carteiras ........................................ ......................... ...............315 315

22.1. Índice de Sharpe ............................................................................................................316 22.2. Índice de Treynor ..........................................................................................................318 Capítulo 23 - Cálculo da Carteira Ótima pela Média-V Média-Variância ariância (Carteira com Maior Relação

Retorno x Risco) ....................................................................................................................321 Capítulo 24 - Escolher Ações boas pagadoras de Proventos em Dinheiro ao invés de Investir 

em Renda Fixa (Para Investidores Avessos Avessos ao Risco .............. .............................. ................................ ............................... ...............343 343 24.1. Realizando download dos Proventos em dinheiro das ações .............. .............................. .......................... ..........345 345 Capítulo 25 - Sites Indicados ................................................................................................357 Anexo A - Layout do Arquivo - Cotações Históricas ............................................................359

1. Conceitos Básicos ..............................................................................................................359 2. Estrutura do Arquivo ..........................................................................................................359 3. Layout do Arquivo .............................................................................................................360 4. Tabelas Anexas ..................................................................................................................363 Anexo B - Explicação dos Indicadores Macroeconômicos ...................................................371

I – PIB ....................................................................................................................................371 II – Setor Externo ...................................................................................................................373 III – Setor Público (% do PIB) ...............................................................................................376 IV – Índices de inflação .........................................................................................................379 V – Juros ................................................................................................................................382 Referências Bibliográficas ...................................................................................................385

PARTE 1 CONCEITOS DO MERCADO DE VALORES MOBILIÁRIOS “Você vê coisas, e diz: Por quê? Mas eu  sonho coisas que nunca existiram, e eu digo:  Por que não?”

George Bernard Shaw

C  APÍTULO 1  E  NTENDENDO O M  ERCADO  DE  V   ALORES  M OBILIÁRIOS  OBILIÁRIOS  1.1. SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL O Sistema Financeiro Nacional do Brasil é formado por um conjunto de instituições financeiras voltadas para a gestão da política monetária do governo federal.

FIGURA 1.1 - ORGANOGRAMA DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL  Fonte: Portal do Investidor 

C  APÍTULO 2 OLSA DE   DE  V   ALORES   BOLSA A regra número 1 para entender melhor o mercado de ações é saber o que é uma Bolsa de Valores e para que serve. Pode-se dizer que a Bolsa é um ambiente onde ações de diferentes empresas são compradas e/ou vendidas. Quem concretiza as operações do mercado acionário são as Corretoras de Valores, que recebem ordens diretamente de seus clientes.

2.1. AS FUNÇÕES DE UMA BOLSA DE VALORES Além de funcionar como um elo entre pessoas interessadas em investir em ações e empresas que precisam de recursos para crescer, a Bolsa é um centro de liquidez 1  por oferecer às Corretoras de Valores um ambiente seguro, rápido e transparente de intermediação de negociações. A BOVESPA também assegura que os preços das ações formem-se pela livre interação de compradores e vendedores, e garante que os negócios sejam realizados de acordo com regras e normas estabelecidas pela própria Bolsa e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Além disso, propicia aos investidores, às Corretoras e às empresas um ambiente no qual as operações podem ser efetuadas de forma transparente e segura. Oferece sistemas operacionais adequados com emprego de alta tecnologia, além de uma equipe técnica que monitora as negociações e as empresas emissoras para garantir a credibilidade e a transparência do mercado. A Bolsa também exerce uma função educativa ao levar os conceitos do mercado de ações a diferentes públicos.

Liquidez: É o grau de facilidade com que podemos converter o ativo (bem, investimento) em dinheiro: quanto mais fácil e rápido pudermos converter um ativo em dinheiro, maior será sua liquidez. 1

PARTE 2 CONCEITOS DE MATEMÁTICA FINANCEIRA  P  RINCÍPIO: “O VALOR DO DINHEIRO VARIA COM O TEMPO”  “Os homens que decidem parar até a crise passar, verificam mais tarde que aqueles que não pararam e colaboraram com o tempo, estão tão adiante que jamais  poderão ser alcançados.”

(Henry Ford)

C  APÍTULO 3 ONCEITOS  DE  M   ATEMÁTICA C ONCEITOS  DE  F  INANCEIRA Ter domínio dos princípios básicos de matemática financeira que é um dos pilares  para análise de investimentos e tomada de decisões. Princípio: “O VALOR DO DINHEIRO VARIA COM O TEMPO” Consequência: QUANTIA depende da DATA O tempo é medido em períodos: ano, mês, dia, trimestre, etc. AZÕES DA VARIAÇÃO DO VALOR  ALOR DO DO DINHEIRO NO TEMPO 3.1. R AZÕES

a) INFLAÇÃO : Correção monetária - Existem várias definições a respeito da inflação, mas uma definição simples e clara pode ser a elevação contínua do nível de  preços, isto é, uma taxa contínua de crescimento dos preços num determinado  período.  b) UTILIDADE : Juro, Lucro - Juros nada mais são do que a remuneração do capital investido, ou seja, é o que se exige em troca da colocação de um capital à disposição de outra pessoa/entidade. A importância da taxa de juros para o processo econômico é assunto de todas teorias econômicas, e se reflete nas decisões dos agentes econômicos: • na decisão de poupar; • na decisão de consumir; • na decisão de investir investir.. ISCO: Um banco cobra para um cliente “RUIM” 1% ao mês a mais que para o c) R ISCO cliente “BOM”, ou seja, quanto maior o risco maior o retorno.

C  APÍTULO 4   DAS  SÉRIES   SÉRIES  O BTENÇÃO  DAS   HISTÓRICAS  DAS   HISTÓRICAS   DAS COTAÇÕES  COTAÇÕES   DAS  AÇÕES   DAS   AÇÕES  Precisamos de dados históricos para fazer análise das ações, a obtenção das séries históricas das cotações faz parte deste processo, com o tempo pode trabalhar direto em softwares, mas compreender o processo de funcionamento e onde obter dados do mercado faz parte do aprendizado. EALIZANDO DOWNLOAD DAS SÉRIES HISTÓRICAS DAS CO4.1. R EALIZANDO TAÇÕES DAS AÇÕES

1. Entre no site www.bovespa.com.br, www.bovespa.com.br, conforme Figura 4.1.

FIGURA 4.1 – SITE BOVESPA

C  APÍTULO 5 O BTENÇÃO  DE  D ADOS   M  ACROECONÔMICOS  O entendimento do mercado de capitais exige a compreensão da macro economia,  já que seu andamento impacta de forma direta ou indireta nas cotações c otações de ações. Neste capítulo veremos como obter indicadores econômicos e as análises e entendimento da importância de alguns deles será explicada de acordo com a utilização no decorrer  dos capítulos.

FIGURA 5.1 – I NDICADORES MACROECONÔMICOS DETALHADOS DETALHADOS NO  NO A NEXO B ( NO FINAL DO LIVRO).

C  APÍTULO 6   A PLICANDO O CONCEITO  DE  MATEMÁTICA  DE   MATEMÁTICA FINANCEIRA  NA  NA ANÁLISE   ANÁLISE  DO  DO  PREÇO DE   PREÇO  DE  AÇÕES   AÇÕES  Após aprendermos que o valor dinheiro muda no tempo, que não podemos com parar quantias em diferentes datas sem aplicar um fator de correção. Vamos Vamos agora ver  este conceito aplicado na análise de ações. Primeiro vamos ver como obter os dados históricos de cotações.

6.1. ANÁLISE DE UMA AÇÃO Após fazer download de vários anos vamos selecionar uma ação, VALE5 – VALE R DOCE PN, para análise do seu valor ao longo do tempo, no período de Jan/2001 até Set/2007, conforme Tabela Tabela 6.1. TABELA 6.1 – AÇÕES ESCOLHIDA COLUNA

D E

NOME DO CAMPO

CODNEG TPMERC

DESCRIÇÃO

Código de Negociação do Papel Tipo de Mercado

VALOR 

VALE5 10

SIGNIFICADO CONFORME ANEXO I

VISTA

122



Aprenda a Analisar e Investir em Ações na Bolsa de Valores ....

FIGURA 6.26 – HISTÓRICO DA COTAÇÃO DA AÇÃO VALE5

Observe que o Valor Valor Presente no mês 01/2001 é R$ 13,01 (treze reais e um centavos), e no mês 09/2007 é igual a R$ 52,20 (cinqüenta e dois reais e vinte centavos), isso significa que no período de 01/2001 até 09/2007 (81 meses) o valor aplicado neste  papel teve um rendimento real de 301% = [(52,2-13,01)/13,01]*100, considerando que o dinheiro tenha desvalorizado a taxa do CDI. Se considerarmos apenas o preço do papel, sem atualizar o valor do dinheiro no tempo, o valor aplicado teve um rendimento de 1087% = [(52,2-4,4)/4,4]*100. Em ambos os casos ainda estamos desconsiderando os ganhos proporcionados pelos dividendos e juros capital próprio distribuídos pela empresa no período, tópicos que estaremos vendo no capítulo 16.

PARTE 3 ANÁLISE FUNDAMENTALISTA  P  RINCÍPIO: “DETERMINAÇÃO DA  SITUAÇÃO PATRIMONIAL E DOS   RESULTADOS DAS EMPRESAS”  “Quando você pode medir o que está falando e expressá-lo através de números, você sabe alguma coisa sobre ele; mas, quando você não pode medi-lo e não pode expressá-lo em números, seu conhecimento sobre ele é inadequado e insatisfatório.”

 Lord Kelvin

C  APÍTULO 7  ONCEITOS  DE  C ONCEITOS  DE  ONTABILIDADE  B ÁSICA C ONTABILIDADE  A compreensão dos conceitos básicos de contabilidade são necessários para análise dos resultados das empresas, no curto prazo o preço dos papéis podem subir ou cair por especulação, mas a longo prazo o preço normalmente reflete o desempenho econômico das empresas e suas perspectivas futuras. O

QUE É

CONTABILIDADE ? É um sistema de registro e apuração ou medição da

riqueza de uma empresa. COMO É MEDIDA A RIQUEZA DE UMA EMPRESA? A Contabilidade acompanha os flu-

xos que se dirigem para a empresa, ou que partem dela, classificando-os e quantificando-os em um processo contínuo.

7.1. A EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE E OS PRINCIPAIS CONCEITOS

a. A contabilidade é um instrumento da função administrativa que tem como finalidade controlar o patrimônio, apurar o resultado das entidades e prestar estas informações aos diversos usuários.  b. A contabilidade é um método universal utilizado para registrar todas as transações de uma empresa, que possam ser expressas em termos monetários. Isso  possibilita a interpretação uniforme das demonstrações expositivas de qualquer  empresa. c. O objeto da contabilidade é o patrimônio das entidades e a sua finalidade é verificar a situação da empresa sob os mais diversos enfoques, tais como análises de estrutura, de evolução, de solvência, de garantia de capitais próprios e de terceiros, de retorno de investimentos, entre outros.

Conceitos de Contabilidade Básica



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DEMONSTRATIVO DE RESULTADO - Aspecto dinâmico - mostra como a si-

tuação financeira da empresa se desenvolveu em um determinado período devido a atos administrativos. Neste período a diferença entre receitas e despesas (custos) é o lucro desse período, mostrado de um modo analítico.

FIGURA 7.1 – DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS

PERÍODO CONTÁBIL - Considerando a vida total de uma empresa o lucro

liquido é simplesmente o excesso da quantia que os proprietários recebem da empresa e mpresa sobre o que nela investiram (CAPITAL). (CAPITAL). Porem os proprietários não podem aguardar  a apuração do lucro até quando a empresa deixar de existir. Precisam saber a intervalos frequentes “como vão as coisas”. Portanto é escolhido um período conveniente, geralmente um ano para medir as operações ocorridas nesse espaço de tempo. PERIODO CONTABIL é esse intervalo escolhido. Conforme Tabela 7.1.

Conceitos de Contabilidade Básica



135

7.5. PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS BÁSICOS A estrutura do lançamento contábil tem por alicerce o secular método das “partidas dobradas”, segundo o qual todo débito corresponde a um crédito de mesmo valor, ou seja: em todo lançamento contábil são utilizadas no mínimo duas contas - uma para débito, outra para crédito do mesmo valor. O método das partidas dobradas é a razão pela qual, na Contabilidade, a soma de todos os valores debitados é sempre igual à soma de todos os valores creditados. E é também por isso que, no Balanço Patrimonial, o total do Ativo é sempre igual ao total do Passivo.  No Ativo, classificam-se, basicamente, contas que têm saldo devedor; no Passivo, aquelas que têm saldo credor. Há exceções, que são as chamadas “contas redutoras”. Por exemplo: a conta de depreciação acumulada é classificada no Ativo, mas seu saldo é credor, porque ela reduz o valor do Imobilizado ao qual se refere. As contas de despesa são debitadas; as de receita, creditadas. Conseqüentemente, se em determinado período a diferença entre receitas e despesas for: • credora (receitas maiores do que as despesas), o resultado será lucro (saldo credor); • devedora (despesas maiores do que as receitas), o resultado será prejuízo (saldo devedor). Entrada de dinheiro no caixa não significa significa necessariamente que a em presa gerou um lucro. Aparece no balanço na forma de lucro acumulado á disposição dos acionistas. Embora meçamos nossa renda pessoal

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FIGURA 7.11 – BALANÇO PATRIMONIAL FINAL

C  APÍTULO 8  ÉCNICAS  DE   DE  A NÁLISE  T  ÉCNICAS  F  INANCEIRA A prática e a literatura têm revelado que a análise financeira e de balanços é uma tarefa mais difícil e complexa do que uma mera apuração de índices, cujas formas  já se encontram montadas ou formalizadas. Onde reside, então, a complexidade e a dificuldade? A resposta é extremamente simples. Apurar ou calcular índices é uma tarefa bastante simplista, tendo em vista que as fórmulas já se encontram padronizadas. O que se precisa é meramente um conhecimento de matemática básica ou financeira e saber  classificar e extrair as contas das demonstrações a fim de se aplicá-las às fórmulas. O grande desafio do problema em questão é justamente a análise ou interpretação destes cálculos ou dos índices extraídos. Calcular é muito simples, mas não é uma atividade que se encerra em si. Indispensável é reforçar a necessidade de bem interpretar os dados e informações. Partindo-se da hipótese de que parte do elenco de informações que as empresas utilizam para tomar decisões está nas demonstrações contábeis, especialmente no suplemento de análise destas demonstrações, há que se afirmar que a importância em se proceder a análise financeira e de balanços é de um grau de relevância extremamente alto. Enfim, é possível sintetizar ainda uma série de razões para realçar quão importante é esta análise para as empresas: • se bem manuseada, pode se constituir num excelente e poderoso “painel de controle” da administração; • se não for feita a partir de uma contabilidade “manipuladora” ou “normatizante”,  pode trazer resultados bastante precisos; • é uma poderosa ferramenta à disposição das pessoas que se relacionam ou pretendem relacionar-se com a empresa, ou seja, os usuários da informação contábil ou financeira, sejam eles internos ou externos;

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• permite diagnosticar o empreendimento, revelando os pontos críticos e permitindo apresentar um esboço das prioridades para a solução dos problemas; • permite uma visão estratégica dos planos da empresa, bem como estima o seu futuro, suas limitações e suas potencialidades.

8.1. ANÁLISE HORIZONTAL (TENDÊNCIA HISTÓRICA) A Análise Horizontal ajuda a identificar mudanças anormais ao longo do tempo, ela dedica-se a elucidar como está ocorrendo a evolução de cada item ou conjunto de itens constantes das demonstrações. É chamada de horizontal por duas razões: 1) estabelece o primeiro ano ou o ano-base para a análise e a partir deste verifica qual foi a evolução nos anos seguintes; 2) preocupa-se com o crescimento ou decrescimento de itens ou conjunto de itens específicos, ou seja, não compara um item com outro no mesmo período e sim o mesmo item a cada período.

FIGURA 8.1 – A NÁLISE HORIZONTAL

Técnicas de Análise Financeira



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TABELA 8.1 – METODOLOGIA E LIMITAÇÕES DA A NÁLISE HORIZONTAL Metodologias • Tendência de Longo Prazo: crescimento para um  período superior a três anos· • Variações anuais: números-índices ou variações  percentuais· • Taxas de Crescimento Anual: taxas compostas para o período e taxas anuais médias

Limitações da Análise de Tendências • É dependente da seleção da base escolhida e do período de análise· • Proporciona pouca explicação sobre as razões da tendência· • A tendência da empresa se torna mais clara quando comprada à do mercado ou de setor de atuação· Valores negativos precisam ser analisados, comparados e interpretado interpretadoss

8.2. ANÁLISE VERTICAL (DECOMPOSIÇÃO DO BALANÇO) A Análise Vertical concentra-se na verificação da estrutura de composição dos itens das demonstrações e a sua evolução no tempo, com enfoque especial, também, ao estudo de tendências. Pode ser usada para conhecimento de aspectos econômicos de diferentes setores e de diferentes empresas do mesmo setor de atividade. A idéia desta análise consiste no seguinte: estabelecer um item como base e a  partir daí verificar quanto cada um dos demais itens representa em relação àquele escolhido como base.

FIGURA 8.2 – A NÁLISE VERTICAL

C  APÍTULO 9 ONSULTA  DE  C ONSULTA  D EMONSTRATIVOS   INANCEIROS  DAS   DAS  F  INANCEIROS   ISTADAS  E   E   E  MPRESAS  L ISTADAS  UNDAMENTALISTA  A NÁLISE  F UNDAMENTALISTA Análise Fundamentalista enfatiza principalmente os indicadores de desempenho da empresa, sua estratégia de negócios, mercado em que se insere, política de dividendos, eficiência administrativa e solidez financeira. Enfim, é uma escola que analisa muito mais a empresa do que o movimento dos preços de suas ações. Estas análises são baseadas nas demonstrações financeiras e no relatório da administração da companhia. É uma avaliação individual, e busca definir se determinado ativo é ou não uma opção de investimento. Um dos principais indicadores que baliza o preço das ações é o Índice Preço/Lucro - P/L, que estima o prazo de recuperação integral do capital investido. É possível consultar os demonstrativos financeiros das empresas no site da Bovespa ou CVM (http://www.cvm.gov.br), neste capítulo estaremos consultando via Bovespa.

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   A    T    S    I    L    A    T    N    E    M    A    D    N    U

   F    E    S    I    L     Á    N

   A   –    2    3  .    9    A    R    U    G    I

   F

Consulta de Demonstrativos Financeiros das Empresas Listadas e Análise Fundamentalista



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21. Vamos fazer  algumas análises das informações após a conclusão do preenchimento: 21.1. Apresentou retorno positivo em todos os anos analisados maior que uma aplicação em renda fixa, conforme Figuras 9.33 e 9.34

FIGURA 9.33 - OSCILAÇÃO

FIGURA 9.34 – PROVENTOS EM DINHEIRO

21.2. Apesar Apesar da valorização ocorrida no decorrer dos anos a empresa vem melhorando e/ou mantendo os indicadores de P/L e P/VPA, P/VPA, a interpretação é quanto menor  melhor, conforme Figura 9.35. P/L

• Relação Preço (Cotação) Lucro. Indica o retorno esperado para a ação. Deve-se levar em consideração que efeitos não operacionais podem distorcer este indicador. • FÓRMULA: COTAÇÃO / (LUCRO LÍQUIDO / Nº TOTAL DE AÇÕES). P/VPA

• Relação Preço Valor Patrimonial da Ação. Indica o quanto a ação representa do valor patrimonial contábil. • FÓRMULA: COTAÇÃO / VPA • VPA = PATRIMÔNIO LÍQUIDO (contábil) / Nº TOTAL DE AÇÕES

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FIGURA 9.35 – I NDICADORES DE MERCADO

21.3. As margens de lucratividade vem apresentado constantes melhorias no decorrer dos anos, interpretação é quanto maior melhor, conforme Figura 9.36. Indicadores de Rentabilidade - MARGENS DE LUCRATIVIDADE • Margem Bruta = Lucro Bruto / Receita Operacional Líquida • Margem Ebit = Ebit / Receita Operacional Líquida • Mark-up Ebitda = Ebitda / Receita Operacional Líquida • Margem Líquida = Lucro Líquido / Receita Operacional Líquida

Consulta de Demonstrativos Financeiros das Empresas Listadas e Análise Fundamentalista



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FIGURA 9.36 – MARGENS DE LUCRATIVIDADE

21.4. Alguns Indicadores de Situação Financeira e Patrimonial analisados vem apresentado melhora no decorrer dos anos, conforme Figura 9.37. ETORNO TAXAS DE R ETORNO

• Rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido = Lucro Líquido (12 meses) / Patrimônio Líquido • Interpretação: Quanto maior melhor  ÍNDICE DE ESTRUTURA PATRIMONIAL

• Endividamento Geral = (Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo) / Ativo Total • Interpretação: Quanto menor melhor  ÍNDICES DE SOLVÊNCIA

• Liquidez Corrente = Ativo Circulante / Passivo Circulante • Interpretação: Quanto maior melhor 

PARTE 4 ANÁLISE TÉCNICA OU ANÁLISE GRÁFICA  P  RINCÍPIO: “A COTAÇÃO DE UMA AÇÃO  SEGUE PADRÕES E TENDÊNCIAS QUE   SE REPETEM, OU SEJA, CICLOS”  “Se você não sabe para onde está caminhando, provavelmente chegará a um outro lugar.”

 DR. Laurence J. Peter 

C  APÍTULO 10  A NÁLISE  T  ÉCNICA OU   A NÁLISE  G  RÁFICA A análise técnica ou análise gráfica, de maneira resumida, é uma abordagem que utiliza gráficos como ferramenta principal para determinar o melhor momento (e  preço) para comprar e vender ativos, ela não está preocupada em analisar os fundamentos da empresa, tal como desempenho financeiro, endividamento ou expectativa de lucros, mas seu foco está centrado no comportamento dos preços das ações. Seu  princípio básico é o de que a cotação de uma ação segue padrões e tendências que se repetem, ou seja, a cotação atual de uma ação é influenciada pela média histórica de cotações, sempre observando de perto o indicador de volume. Em complemento a utilização de gráficos, a análise técnica inclui também uma série de teorias sobre como acontecem os movimentos do mercado. A análise técnica é o estudo da dinâmica do mercado através dos sinais que o pró prio mercado emite, ela apresenta as seguintes características: 

analisa os dados gerados pelas transações como preço e volume;



utiliza os gráficos na busca de padrões;



visualiza a ação dos componentes emocionais presentes no mercado.

Analisa as tendências e busca determinar alvos (até onde os preços irão se movimentar). A maioria dos indicadores técnicos utiliza uma combinação de médias para seu cálculo, normalmente uma média de curto prazo e uma média de longo prazo. Análise técnica é o estudo de como os preços se movimentam, não se preocupando do porque estes se movimentam.

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Ela parte de três princípios: 1. A ação do mercado reflete todos os fatores envolvidos neste; 2. os preços se movimentam em tendências; 3. o futuro repete o passado.

10.1. CONSTRUÇÃO DOS GRÁFICOS A ferramenta primária da Análise Técnica é um gráfico. Existem alguns tipos de gráficos para representar o que aconteceu no pregão. É importante que você compreenda como são formados os símbolos que formam os gráficos, pois esses símbolos são a própria linguagem do mercado. A seguir os mais populares:

10.1.1. GRÁFICO DE BARRA - QUALQUER  UALQUER HORÁRIO HORÁRIO. MENSAL, SEMANAL , DIÁRIO , POR  POR HORA HORA, 15 MIN, ETC. Este tipo de gráfico é um dos mais usados devido a sua funcionalidade. Ele é bem mais eficiente que o de linha, não utilizando somente o preço de fechamento, mas indicando também, o preço máximo do dia, o preço mínimo, o preço de abertura e o fechamento, conforme Figura 10.1.

FIGURA 10.1 – GRÁFICO DE BARRA

Análise Técnica ou Análise Gráfica



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1. Mercado fecha na baixa. Isso é típico de um mercado fraco e pessimista. (Bear  market) 2. Mercado fecha com pouca mudança sobre o dia. Típico de um mercado estável. 3. Mercado fecha na alta. Isso mostra um mercado positivo e otimista. (Bull market)

Através destes quatro preços, temos uma idéia maior do movimento daquele dia, o que é importante para o investidor em suas tomadas de decisões, facilitando identificar a tendência para o dia seguinte. Lembre-se sempre que estamos em busca das tendências do mercado. A barra deste gráfico representa, como dito anteriormente, o preço máximo e mínimo do dia. Estes dois dados formam o “range” (diferença entre o máximo e mínimo) nos permitindo analisar como foi o “rally” entre as duas forças, a compradora e a vendedora. Um dia de grande volatilidade nos dará uma barra com um range mais longo, permitindo ao investidor saber que aquele dia teve uma grande oscilação no  preço do ativo, mostrando um mercado mais nervoso, ao contrário de uma barra com range curto, demonstrando uma maior calma no mercado. A mais normal utilizada é a barra diária, pois esta representa um dia de pregão inteiro, facilitando a visualização de cada pregão e dando a idéia de como se realizou o rally do mercado, dia após dia, permitindo ao investidor ter uma visão mais abrangente em um contexto geral.

10.1.2. GRÁFICO DE LINHA - MENSAL, SEMANAL, DIÁRIO, ETC. O gráfico de linhas é o mais simples entre, uma vez que utiliza apenas um dado  para sua formação: o preço de fechamento. fe chamento. Podemos considerá-lo pouco eficiente em relação aos outros tipos de gráficos, pois aqueles utilizam mais dados que somente o  preço de fechamento, tornando-os mais eficazes. Para sua formação, o preço de fechamento é marcado no eixo do tempo de acordo com a data do pregão, formando uma seqüência de pontos de acordo com o passar do tempo, e estes interligados através de traços, formando a linha. Os pontos são invisíveis, predominando a imagem da linha, conforme a Figura 10.2.

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FIGURA 10.2 – GRÁFICO DE LINHA

10.1.3. GRÁFICO PONTO E FIGURA - NÃO UTILIZA HORÁRIO. O Gráfico de Ponto e Figura é um gráfico temporal, isto é, muda conforme a oscilação do mercado, não utilizando a característica básica dos gráficos que se foca ao tempo, e sim ao os preços durante o pregão. Este gráfico é utilizado mais ao curto ou curtíssimo prazo, que é mais utilizado  para as operações de compra e venda no mesmo dia (day trade). O gráfico Ponto e Figura é gerado através dos caracter O e X. Estes caracteres são gerados em um espaço chamado box, que corresponde mais ou menos a escala de  preços de um gráfico de candlestick ou de barra. O caracter X é usado para oscilação de alta e o caracter O é usado para oscilações de baixa, conforme Figura 10.3.

Análise Técnica ou Análise Gráfica



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FIGURA 10.3 – GRÁFICO PONTO E FIGURA

10.1.4. GRÁFICO DE CANDLES OU CANDLESTICKS - QUALQUER  HORÁRIO. MENSAL, SEMANAL, DIÁRIO , POR  POR HORA HORA, 15 MIN, ETC. O Gráfico de candles, também chamado gráfico de velas ou candelabro japonês  popularizou-se na década de 90 com os trabalhos de Steven Nison, autor do famoso livro Japanese Candlestick Charting Techniques. Também utiliza as informações de  preço máximo, mínimo, abertura e fechamento para o desenho do símbolo. Este é formado pelo corpo e pelas sombras. A sombra representa a diferença entre o preço máximo e mínimo do dia, e é apresentada por um eixo central, exatamente como no gráfico de barras. Já os preços de abertura e fechamento fazem seu diferencial do gráfico de barras. Entre estes dois valores, localiza-se o corpo do candle. Se naquele dia tivermos o fechamento acima da abertura, teremos um corpo vazio, em branco. Se o fechamento for abaixo da abertura, teremos um corpo cheio, negro. Corpo vazio representa re presenta a alta enquanto o corpo cheio representa a baixa. Simples e eficiente para análises rápidas, conforme Figura 10.4.

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FIGURA 10.4 – GRÁFICO DE CANDLES

 Nos gráficos de candles podem ser utilizados todos os preceitos da teoria de Dow e padrões clássicos. Além disso, os candles introduzem um novo conjunto de padrões que serão abordados a bordados a seguir.

10.2. AS TÉCNICAS MAIS DIFUNDIDAS DE ANÁLISE TÉCNICA OU

GRÁFICA

- Teoria Dow - Teoria Teoria das ondas de Elliot - A série série de Fibonacci - Candlesticks - Uso dos Indicadores

Análise Técnica ou Análise Gráfica



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ESUMO DAS PRINCIPAIS FORMAÇÕES 10.7. R ESUMO Formação Pá de Ventilador Topo Duplo Fundo Duplo Cabeça-Ombro-Cabeça Triângulo Simétrico Triângulo Ascendente Triângulo Descendente Cunha Retângulo Bandeira Flâmula Diamante Figuras Arredondadas Pull Back

Significado Reversão ● ● ● ● ●

● ●

● ●

Tendência

● ● ● ● ● ● ● ●

Para maior detalhamento sobre cada tópico de interesse sugerimos que busque mais fontes bibliográficas.

C  APÍTULO 11  DE UM  UM  G   RÁFICO C  RIAÇÃO  DE   DE  AÇÕES  ÇÕES COM  COM  MS E   XCEL Vamos construir um gráfico de Ações com uma série de cinco valores: VolumeAbertura-Alta-Baixa-Fechamento. O objetivo é o entendimento da concepção de construção dos gráficos nesta fase de aprendizado. 1. Abrir o Microsoft Excel 2007 2. Selecionar o comando no menu superior Arquivo -> Abrir 3. Selecionar a pasta no caminho Database\Arquivos Livro\Capítulo 11, após descompactar o arquivo Database.zip, baixado do site do autor. 4. Selecionar o arquivo VALE5.xls e clique no botão Abrir, conforme Figura 11.1.

FIGURA 11.1 - SELECIONANDO O ARQUIVO A SER  SER ABERTO ABERTO

Criação de um Gráfico de Ações com MS Excel



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FIGURA 11.3 – GRÁFICO VALE5

Apenas comentários de alguns padrões entre tantos que podem ser identificados: Um Marubozu Branco indica pressão compradora incremental, na qual os preços sobem consistentemente desde a abertura até ao encerramento. Usualmente, se vemos esse Candle em um movimento de baixa, podemos esperar que um início de reversão do trade baixista esteja se formando. E se estivermos em um trade de alta, a continuação da subida. Porem, devemos ter em conta que quando vemos esse sinal em trade de alta já iniciado há algum tempo, podemos esperar que haja alguma correção a se realizar no trade. Os Spinning Tops tem longas sombras acima e abaixo do corpo real. A cor do corpo real não é tão importante. O padrão indica indecisão entre os comprados e vendidos.

ONDE ENCONTRAR 

O arquivo está no caminho abaixo, após descompactar o arquivo Database.zip,  baixado do site do autor  \Database\Arquivos Livro\Capítulo 11\ VALE5_Final.xlsx

C  APÍTULO 12 3 C  ICLOS  “De acordo com a Lei da Repetição Periódica, tudo aquilo que aconteceu terá de voltar a acontecer muitas outras vezes – e não caprichosamente, mas em períodos regulares, cada coisa no seu próprio período, e não em outro, e cada uma delas obedecendo sua própria lei... A mesma natureza que se deleita com a repetição periódica nos céus é a natureza que regula os assuntos na Terra. Não subestimemos o valor dessa insinuação.” - Mark Twain

A milhares de anos o homem vem tentando prever o futuro, e seu fracasso nesta  jornada se encontra descrito pela história. Iniciou com adivinhos, profetas, oráculos, feiticeiros, astrólogos, numerólogos, místicos, charlatões e videntes, que diziam ter   poderes sobrenaturais que lhes permitiam prever o futuro. Ao longo da história guerras foram travadas, reinos caíram entre outros eventos como resultado desses pronunciamentos. Ainda Ainda hoje não estamos livres de seus equivalentes. Mas em silêncio milhares de cientistas de diversas áreas do conhecimento como Economia, Física, Matemática, Sociologia, História e Antropologia, entre outros, estão acumulando dados (fatos e números) com a promessa da possibilidade de prever   parcialmente o futuro. Uma ciência que estuda o comportamento de fatos que se re petem em intervalos razoavelmente regulares em todo o universo, permitindo prever  cientificamente os eventos de amanhã.

3

Ciclos – Este capítulo é composto por adaptações e trechos do livro Cycles: the mysterious forces that trigger events

PARTE 5 ANÁLISE DE AÇÕES EM MAIS DE UMA BOLSA DE VALORES  P  RINCÍPIO: “A COTAÇÃO DE UMA AÇÃO TENDE A TER O MESMO PREÇO EM  TODAS AS BOLSAS DE VALORES”  “O segredo do negócio é saber de alguma coisa que ninguém mais sabe.”

 Aristóteles Onassis

C  APÍTULO 13  NDICE  DE   DE  BOLSA  Í  NDICE   DE  V   ALORES  Os movimentos de uma Bolsa de Valores são captados através de índices. Tais índices englobam o valor médio em moeda corrente de determinado grupo de ações, consideradas mais representativas no movimento total do mercado ou de empresas atuantes em determinados setores da economia. Existem, pois, índices gerais e índices setoriais para cada Bolsa de valores. A variação do índice espelha a tendência da  bolsa - de alta ou de baixa - em um determinado momento do pregão, ou ao final dele, comparando-se com o índice do dia anterior anterior.. Cada Bolsa de Valores Valores tem seus índices. Entre os índices gerais exemplifica-se:

13.1. FTSE 100 , NA LSE FTSE 100 é um índice calculado pela FTSE F TSE The Index Company. Company. Representa um  pool 100 ações representativas da Bolsa de Valores de Londres.

13.2. HANG SENG INDEX, NA HKEX Hang Seng index é o índice da Bolsa de Valores Valores de Hong Kong.

13.3. XETRA DAX NA FWB XETRA DAX é o principal Índice de Bolsa de Valores da Bolsa de Valores de Frankfurt.

C  APÍTULO 14  OTAÇÃO ADR (A MERICAN  C OTAÇÃO  D EPOSITARY  R ECEIPT  ) ADR (AMERICAN DEPOSITARY DEPOSITARY RECEIPT) - Os ADRS são recibos r ecibos emitidos  por um banco depositário norte-americano e que representam ações de um emissor  estrangeiro que se encontram depositadas e sob custódia deste banco. Os ADR´s são cotados em dólares norte-americanos e trazem grandes vantagens ao emissor estrangeiro, já que facilitam o acesso ao mercado norte-americano. Existem três níveis distintos de ADRs: ADR nível 1, nível 2 e nível 3.

ADR NÍVEL NÍVE L 1 - Trata-se de um dos tipos de ADR (American Depositary Receipt)

cuja negociação é feita somente no mercado de balcão norte-americano, ou seja, não é  possível efetuar oferta pública do ADR nos EUA. A captação dos recursos levantados  pela emissão do ADR fica cargo do banco depositário dos ADRs.

ADR NÍVEL NÍVE L 2 - Trata-se de um dos tipos de ADR (American Depositary Receipt)

cuja negociação é feita na Nasdaq, e por isso as demonstrações financeiras da empresa cujas ações fazem parte do ADR devem estar de acordo com os princípios contábeis adotados nos EUA, o US GAAP.

ADR NÍVEL NÍVE L 3 - Trata-se de um dos tipos de ADR (American Depositary Receipt)

cuja negociação pode ser feita em qualquer bolsa de âmbito nacional dos EUA, ou na Nasdaq. Ao contrário dos outros níveis de ADR, ele deve estar emitido com base em ações novas da companhia, e vinculado a uma emissão pública dessas ações nos EUA. Da mesma forma que no AR nível 2 as demonstrações financeiras da empresa cujas ações fazem parte do ADR devem estar de acordo com os princípios contábeis adotados nos EUA, o US GAAP.

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FIGURA 14.6 – A NÁLISES

PARTE 6 ISCOS GESTÃO DE R ISCOS  P  RINCÍPIO: “NÃO COLOCAR TODOS OS  OVOS NUMA ÚNICA CESTA”  CESTA” 

“Diversificação “Diversifica ção é a única forma de lidar com o desconhecid desconhecido.” o.”

 Peter Bernstein

C  APÍTULO 15  R ISCO F  INANCEIRO Risco financeiro é uma consequência da decisão livre e consciente de expor-se a uma situação na qual há a expectativa de ganho sabendo-se que há a possibilidade de  perda. Ao longo da análise será chamado apenas de risco. O risco no mercado financeiro é normalmente definido como reflexo das eventuais variações nas distribuição dos possíveis retornos, com as suas probabilidades e com os seus valores subjetivos.

O risco é composto por três componentes: 1. MAGNITUDE DA PERDA - Deve existir a possibilidade de mensurar a perda ou dano; 2. PROBABILIDADE DA PERDA - Deve haver uma probabilidade associada a essa perda; 3. GRAU DE EXPOSIÇÃO À PERDA - Deve haver a possibilidade de agir de forma a aumentar ou diminuir a magnitude ou a probabilidade dessa perda ou dano;

Existe algo em comum entre os conceitos: jogatina (gambling), especulação e investimento, no que diz respeito ao risco: 1. A presença da incerteza. 2. Para ser bem-sucedido em qualquer um deles, o conhecimento dos componentes dos riscos (perdas/ganhos e incertezas) envolvidos e nvolvidos é essencial.

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JOGATINA - o ganho esperado é negativo, apresenta um sentimento de satisfação

gerado pela possibilidade de ganhar um alto prêmio com baixa probabilidade maior  que o sentimento de perda do dinheiro apostado. Uma empresa normalmente não irá  jogar, já que no jogo ela não pode controlar os riscos, mas pode especular ou investir  em um novo produto, argumentando que, nessas situações, ela pode controlar os resultados no sentido de que ele é o melhor preditor dos resultados dos outros participantes do mercado. Conforme Bernstein (1997, p. 21) o executivo de sucesso é antes de tudo um previsor; comprar, produzir, vender, vender, fixar preços e organizar vem depois.

ESPECULAÇÃO - é a aceitação de risco que prevê ganho, mas reconhece possibi-

lidade de prejuízos maiores que a média. Pode ser lucrativa quando realizada por   profissionais que geralmente limitam suas perdas utilizando várias técnicas de hedging, inclusive operações com opções, venda a descoberto, ordens para prevenção de  prejuízos e negociações de contratos futuros. O termo especulação indica que um negócio ou investimento de risco pode ser analisado e avaliado e se diferencia do termo investimento pela graduação do risco.

INVESTIMENTO - é o uso de capital para gerar mais recursos, seja por meio de negó-

cios geradores de renda ou de empreendimentos mais arriscados destinados a ganhos de capital. Pode se referir a um investimento financeiro (quando um investidor põe dinheiro em determinado negócio) ou a um investimento de esforço e tempo por parte de um indivíduo que deseja colher lucros pelo sucesso de seu trabalho. Investimento sugere a idéia de que a segurança do valor principal investido é importante.

15.1. GESTÃO DO RISCO A gestão do risco consiste em obter informações adequadas, tendo como resultado a melhoria da qualidade das decisões, com a minimização da possibilidade de perda ou dano. Os elementos determinantes da perda numa situação com risco, adaptado de Steiner Neto (1998, p. 52), são: (i) impossibilidade de dominar as forças da natureza (condições climáticas, leis da natureza etc.), o comportamento humano (livre arbítrio, ações e atitudes individu-

Risco Financeiro



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ais e coletivas etc.) e os recursos limitados (tempo, capital etc.) (ii) informação incompleta, podendo ela ser inadequada, inconfiável, não familiar, imprevisível ou inacessível.

A atitude diante do risco é uma prerrogativa individual, supõe a consideração: 1. da atitude diante da incerteza; 2. da perda potencial; 3. da expectativa de ganho da situação.

Entre as várias ações para minimização do risco encontra-se o processo de previsão.

É POSSÍVEL PREVER  O FUTURO?

Para o “pai” da administração moderna, Peter Druker, as mudanças mais importantes são aquelas que acontecem sem que ninguém as preveja. Fatos ocorridos nos últimos 10/20 anos mostram acontecimentos que não estavam previstos, por exemplo, ninguém previu que o estabelecimento da Comunidade Econômica Européia não iria  provocar um crescimento econômico explosivo na Europa mas, ao contrário, conduzir  a estagnação econômica e disputas mesquinhas. O crescimento econômico explosivo da China e posteriormente da Índia. Ninguém previu a emergência dos 55 milhões de chineses residentes no exterior como uma nova superpotência econômica. Ninguém   previu que o maior impacto da Revolução da Informação sobre os negócios seria uma reestruturação radical do mais antigo dos sistemas de informações, o modelo contábil. Desta forma não se pode tomar decisões para o futuro, decisões são compromissos com ações, podemos tomar decisões no presente como forma de construir o futuro. Estas decisões devem ser tomadas tendo em vista o presente e explorando as mudanças que já aconteceram. O planejamento tradicional pergunta: “O que é provável que aconteça?”. Em vez disso, o planejamento para a incerteza pergunta: “O que já aconteceu que irá criar o futuro?”. Os dados demográficos são os primeiros a serem olhados. Quase todas as pessoas que estarão trabalhando nos próximos 10 ou 20 anos já estão vivas hoje. Houveram

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duas mudanças revolucionárias na força de trabalho dos países desenvolvidos: a ex plosão da educação avançada e a investida das mulheres em carreiras fora de casa. A transferência dos trabalhos voltados para atividades rotineiras, com pouco conhecimento agregado, atividades de montagem e fabricação para países em desenvolvimento. A passagem do centro de gravidade da população dos trabalhadores braçais para trabalhadores de conhecimento e serviços é irrevogável, assim como o envelhecimento tanto da força de trabalho como da população. Os homens de negócios precisam perguntar: “O que esses fatos consumados significam para o nosso negócio? Que oportunidades e ameaças eles criam? Que mudanças eles exigem em nossas empresas, na organização, metas, produtos, serviços e em nossas políticas? Que mudanças eles tornam possíveis e são provavelmente vantajosas?”

Diante das incertezas surge a pergunta: VOCÊ É RESILIENTE? CASO NÃO SEJA DEVERIA... Um investidor ao longo do tempo tem que se tornar um resiliente, após vivenciar  várias crises econômicas, e seus efeitos sobre o mercado financeiro, chega-se a conclusão que o mercado é resiliente, e para sobreviver e ter sucesso de longo prazo nele você tem que se tornar um. Se você não sabe o significado, não se preocupe, milhões também desconhecem esta palavra. A palavra vem da física e significa, originalmente, a capacidade de um corpo voltar à forma original depois de um choque. Nos últimos anos, a palavra vem sendo utilizada em diversas áreas de gerenciamento, indicando a capacidade das pessoas de reagir positivamente na adversidade, suportar a pressão e ao mesmo tempo manter a calma e o equilíbrio.

C  APÍTULO 16  OTAL  AO  R ETORNO T OTAL  ACIONISTA  E  O BTENÇÃO  DE  D ADOS  Um dos aspectos mais importantes de medição do desempenho de uma empresa centra-se na comparação entre o retorno que os ativos (investimentos) são capazes de  produzir em determinado período e o custo dos recursos alocados. O RTA RTA ou TSR (Total Shareholder Sharehol der Return), Retur n), nada mais ma is é do que a variação va riação do d o valor  de mercado da ação (ganhos ou perdas de capital) somado aos dividendos pagos pela empresa no período, antes dos impostos e corrigidos pela inflação. Assim, os retornos totais aos acionistas passam a ser calculados pela seguinte fórmula:

Equação 16.1

Onde: RTA RT A = Retorno Retor no Total ao Acionista Acion ista Div t+1 = Total Total de dividendos mais ganhos de capital no período (t+1) P t+1 = Preço da ação no período (t+1) P t = Preço da ação no período t

C  APÍTULO 17  ONCEITOS  DE  E   STATÍSTICA C ONCEITOS  DE  Para realizar algumas análises vamos rever alguns conceitos de estatística que serão utilizados nos próximos capítulos: Média, Desvio Padrão e Coeficiente de Variação.

17.1. MÉDIA ARITMÉTICA A média aritmética é a mais utilizada, que é obtida dividindo-se a soma das observações pelo número delas. É um quociente geralmente representado pela letra μ, quandoo se trata quand tratarr de toda popu população, lação, ou pelo pelo símbol símboloo , quando quando se tratar tratar de uma uma amosamostra. Se tivermos uma série de N valores de uma variável x, a média aritmética simples será determinada pela expressão: Equação 17.1

 No Excel basta utilizar a função MÉDIA, conforme Tabela Tabela 17.1. TABELA 17.1 - FUNÇÃO MÉDIA NO EXCEL

1 2 3 4 5

A 5 7 9 10 =MÉD =M ÉDIA IA(A (A1: 1:A4 A4)) que que res resul ulta tará rá em 7,7 7,755

C  APÍTULO 18 T  EORIA  DE  C  ARTEIRAS  Antes de falarmos da Teoria de Carteiras vamos compreender as propriedades econômicas da função utilidade que auxilia na processo racional de escolha pelos investidores de aplicações com diferentes relações de retorno esperado x risco.

FIGURA 18.1 – I NVESTIMENTOS COM DIFERENTES RETORNOS ESPERADOS E RISCOS

A primeira propriedade da função utilidade é a insaciabilidade, o que leva investidores a preferir mais a menos. A segunda propriedade da função utilidade que se aplica aos investidores avessos ao risco, esta relacionada a atitude dos investidores frente ao risco. Os investidores  podem ser classificados relativamente à sua atitude em relação ao risco: • AVESSOS AO RISCO (para os quais foi desenvolvida a teoria de carteiras de Ma-

rkowitz) - (conservador) - conforma-se com retornos mais limitados, em troca do conforto da segurança; • PROPENSO AO R ISCO ISCO - é um especulador (não é sentido pejorativo) aceita bancar 

o risco em troca de melhores rendimentos; • INDIFERENTES AO RISCO - ocuparia uma posição intermediária entre os anteriores;

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Para os avessos ao risco o objetivo é assumir maior exposição ao risco em troca da esperança de um retorno maior.

FIGURA 18.2 – UTILIDADE PARA INVESTIDOR  INVESTIDOR AVESSO AVESSO AO RISCO

18.1. PRINCÍPIOS BÁSICOS Construir uma carteira de ações que satisfaça ao investidor com relação à com binação do retorno x risco. O mercado de capitais tende a se aproximar da eficiência na medida em que os investidores estejam cada vez mais informados. Quanto mais o mercado se desenvolve, maior é o número de técnicas utilizadas, visando a proximidade daquilo que se usou chamar eficiente. A estimativa estimativa de risco x retorno de uma ação vai diferir de um investidor para outro. E, na medida em que risco retorno são estimativas subjetivas, se tratando de previsões do futuro, há um espaço enorme para discordância. As pessoas diferem com relação à  previsão do futuro, seja o futuro da economia, seja o retorno esperado de uma ação no mercado. Além disso, as previsões dos investidores vão se modificar ao longo do tem po, à medida que se recebem novas informações relevantes a respeito daquela ação. O CAPM (Capital Assets Pricing Model) Modelo de Precificação de Ativos permite identificar o prêmio de risco de uma ação como sendo o prêmio de risco do mercado, ponderado do pelo risco da ação.

Teoria de Carteiras



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ETORNO DE UM ATIVO - CAPM - MODELO DE PRECI18.2. R ETORNO FICAÇÃO DE ATIVOS FINANCEIROS

O CAPM (Capital Asset Pricing Model), Modelo de Precificação Pre cificação de Ativos Financeiros, é considerado um dos mais tradicionais no campo das finanças. A idéia do modelo CAPM é combinar um ativo livre de risco com um nível de retorno mínimo a uma carteira formada por ativos com riscos. A fórmula do CAPM nos permite encontrar a taxa justa de retorno de um ativo financeiro a um determinado nível de risco é dividida em duas partes:

1) R F : corresponde a taxa livre de risco 2) (R M – R F)*β : corresponde ao prêmio de risco.

R = R F + β*(R M – R F)

Equação 18.1

Onde: R = Retorno do ativo R F = Rentabilidade do ativo livre de risco R M = Rentabilidade do ativo de mercado β = Beta (representa a relação do risco do ativo em relação ao mercado)

FIGURA 18.3 - CAPM

C  APÍTULO 19 OEFICIENTE  B ETA β O C OEFICIENTE  O coeficiente beta nada mais é do que o coeficiente de regressão da reta que melhor ajusta o retorno de um título com o retorno da carteira do mercado, ou seja, é um indicador que mede como reage o preço de um título às oscilações do índice representativo de seu mercado. Para se calcular o beta de uma ação específica basta levantar, simultaneamente, as rentabilidades da ação e do índice da carteira do mercado em iguais intervalos de tempo (mensal, por exemplo) e ajustar pelo processo dos mínimos quadrados a reta que melhor se ajusta a esse conjunto de pontos no espaço retorno da ação x retorno da carteira do índice de mercado. O beta é a tangente do ângulo â ngulo da reta de regressão dos mínimos quadrados que relaciona o retorno da ação com o retorno do mercado, é obtido através da expressão:

Equação 19.1

Quando tal regressão é efetuada tomando-se, em vez do retorno da ação contra o retorno do mercado, os respectivos retornos excessivos (entende-se por retorno excessivo o retorno que excede o retorno do título de redá fixa sem risco), deve-se notar que não se altera a taxa de inclinação da reta de regressão e que a reta obtida denominada de linha característica da ação. Na Figura 19.1 está configurada a linha característica da ação.

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FIGURA 19.1 – LINHA CARACTERÍSTICA DA AÇÃO

Cuja equação é:

Equação 19.2

O beta indica o grau de volatilidade de forma que: Uma ação com beta = 1 é considerado neutro. Reflete o mesmo comportamento do mercado. Se o mercado sobe 5% (Índice BOVESPA) BOVESPA) aquela ação tende a subir 5%. Se Se o mercado (Índice BOVESPA) BOVESPA) cai 5%, aquela ação tende a cair 5%. Um título com beta > 1,0. Por exemplo: uma ação com β = 1,25 significa que se o mercado (Índice BOVESPA) BOVESPA) apresentar uma queda de 10%, aquela ação deverá sofrer  uma queda de 12,50% no seu preço. Um título com beta < 1,0. Por exemplo: uma ação com β = 0,5 significa que se o mercado cair 6%, a ação deverá sofrer uma queda de somente 3%.

C  APÍTULO 20  DE UMA UMA AÇÃO O A LFA  DE  Muitos investidores gastam tempo tentando descobrir ações: • SUBAVALIADAS: os preços estão inferiores ao patamar de mercado • SUPERAVALIADAS : os preços estão superiores ao patamar de mercado

Os atributos que devem ser analisados e o retorno esperado depende do modelo de equilíbrio que esta sendo utilizado pelo investidor.  Na utilização do modelo do CAPM, somente o atributo β (beta da ação) é relevante. A partir do beta da ação aç ão é calculado o retorno esperado e sperado através da utilização da SML (Security Market Line).

FIGURA 20.1 – R ETORNO ETORNO ESPERADO EM SITUAÇÃO DE EQUILÍBRIO

Se todas as ações não se comportam de acordo com esse modelo de equilíbrio, então o modelo é falho, mas é mais prático e realista acreditar que existe um modelo de equilíbrio e que algumas ações não o obedecem.

C  APÍTULO 21 C  ALCULANDO OS  COEFICIENTES  DAS  COEFICIENTES   DAS  AÇÕES   AÇÕES  E   E   MONTANDO UMA C   ARTEIRA  DE  AÇÕES  Com o levantamento efetuado no Capítulo 16 temos a rentabilidade mensal, conforme Tabela 21.1. ENTABILIDADE MENSAL TABELA 21.1 – R ENTABILIDADE

C  APÍTULO 22  NDICES  DE   DE  AVALIAÇÃO  Í  NDICES   DE  D ESEMPENHO  DE  C  ARTEIRAS  Definido a linha do mercado de capitais em função do comportamento histórico das rentabilidades do índice de mercado e do título de renda fixa sem risco, ao inserirmos neste gráfico o desempenho de outras carteiras c arteiras em análise, caso os administradores dessas carteiras tenham selecionado efetivamente ações subavaliadas o retorno dessas carteiras deverá se situar acima da linha de mercado de capitais.

FIGURA 22.1 – AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE CARTEIRAS BASEADO CAPM

Índices de Avaliação Avaliação de Desempenho de Carteiras



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EXCEL 2007

7. Utilizando o mesmo arquivo que estávamos trabalhando, preencha as células com as fórmulas do Índice de Treynor, conforme Figura 22.6.

Figur Fig uraa 22.6 – Fór mul a do Índice de Tr Treyno eynor r 

8. Observe pelo resultado que o desempenho da carteira foi superior ao Iboves pa, conforme Figura 22.7.

FIGURA 22.7 – R ESULTADO ESULTADO DO Í NDICE DE TREYNOR 

Os dois índices utilizados para avaliação do desempenho de carteiras relacionam a rentabilidade obtida ao risco incorrido para obtenção dessas rentabilidades. Quanto maiores os índices obtidos, maior a rentabilidade por unidade de risco, portanto melhor o desempenho da carteira no período analisado.

C  APÍTULO 23 C  ÁLCULO  DA C  ARTEIRA ÓTIMA  PELA M  ÉDIAV  ARIÂNCIA (C  ARTEIRA COM  M   AIOR R ELAÇÃO  R ETORNO  X  R ISCO ) Vamos montar uma carteira composta pelas ações da Tabela 23.1 de forma a obter  o melhor retorno x risco. TABELA 23.1 - AÇÕES AÇÃO

VALE5 USIM5 GGBR4 CSNA3 PETR4 BBDC4 ITAU4

ETORNO ESPERADO MÉDIA R ETORNO HISTÓRICA

4,95 4,86 3,48 5,65 2,86 2,79 2,77

ISCO (DESVIO PADRÃO) R ISCO

8,46 8,92 7,35 8,47 8,27 8,79 5,93

Admitindo-se que o investidor possua R$ 100.000,00 para investir, calcular o investimento em cada ação para se compor a carteira ótima das ações em risco. SOLUÇÃO:

A carteira ótima, nesse caso, é aquela sobre a fronteira eficiente das ações em análise, no ponto B tangente à reta com origem em RF, conforme Figura 23.1.

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24. Preenchendo uma nova coluna L com o Retorno Total ao Acionista da Carteira Otimizada e calculando os índices e desempenho, conforme Figura 23.26.

   A    D    A    Z    I    M    I    T

   O    A    R    I    E    T    R    A

   C    A    D    S    O    L    U    C    L     Á

   C   –    6    2  .    3    2    A    R    U    G    I

   F

C  APÍTULO 24   BOAS   E  SCOLHER AÇÕES  BOAS   PAGADORAS  DE   PAGADORAS   DE  P   ROVENTOS   EM  D INHEIRO  AO  AO INVÉS   INVÉS  DE   DE   I  NVESTIR  EM  R ENDA F  IXA (P  ARA I  NVESTIDORES  VESSOS  AO  AO R ISCO  AVESSOS  As aplicações de renda fixa são remuneradas a taxas muito próximas ao CDI / Selic, desta forma podemos procurar ações que apresentem boa política de distribuição de dividendos de forma a obter ganhos com dividendos muito próximos a renda fixa, além da possível valorização da ação. É importante observar que normalmente em presas boas pagadoras de dividendos às vezes apresentam baixa valorização de suas ações ao longo dos anos, mas isso não é regra.

 A NEXO A  AYOUT  DO  DO A RQUIVO  L AYOUT  OTAÇÕES  H   ISTÓRICAS  C OTAÇÕES  1. CONCEITOS BÁSICOS O arquivo COTAHIST.AAAA.TXT contém as informações das cotações históricas relativas à negociação de todos os papéis-mercado no período de um ano, classificado pelos campos Tipo de registro, Data do pregão, Código de BDI, Nome da empresa e Código de Negociação. Esta divisão não impede que o usuário o classifique de acordo com as suas necessidades, segundo o equipamento e software a serem usados. O nome do arquivo identifica o ano correspondente. Ex.: COT COTAHIST.1990.TXT, AHIST.1990.TXT, COTAHIST.1991.T COTAHIST.1991.TXT XT,, Etc. Etc.

2. ESTRUTURA DO ARQUIVO  Nome do Arquivo: COTAHIST.AAAA.TXT Tipos de Registros : Cada arquivo é composto por três tipos de registros. • Registro - 00 - Header  • Registro - 01 - Cotações dos papéis por dia • Registro - 99 - Trailer 

Tamanho dos Registros: 245 bytes.

 A NEXO B  E  XPLICAÇÃO  DOS   I  NDICADORES   M  ACROECONÔMICOS  I – PIB 1, 2 E 3 – PIB O Produto Interno Bruto (PIB) representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos em uma determinada região (qual seja, países, estados, cidades), durante um período determinado (mês, trimestre, ano, etc). O PIB é um dos indicadores mais utilizados na macroeconomia com o objetivo de mensurar a atividade econômica de uma região.  Na contagem do PIB, considera-se apenas bens e serviços finais, excluindo da conta todos os bens de consumo de intermediário (insumos). Isso é feito com o intuito de evitar o problema da dupla contagem, quando valores gerados na cadeia de produção aparecem contados duas vezes na soma do PIB.

PIB NOMINAL E PIB REAL

Quando se procura comparar ou analisar o comportamento do PIB de um país ao longo do tempo, é preciso diferenciar o PIB nominal do PIB real. O primeiro diz res peito ao valor do PIB calculado a preços correntes, já o segundo é calculado a preços constantes. Para avaliações mais consistentes, o mais indicado é o uso de seu valor  real, que leva em conta apenas as variações nas quantidades produzidas dos bens, e não nas alterações de seus preços de mercado. Para isso, faz-se uso de um deflator  (normalmente um índice de preços) que isola o crescimento real do produto daquele que se deu artificialmente devido ao aumento dos preços da economia.

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FIGURA 2 – BRASIL - DÍVIDA LÍQUIDA DO SETOR  PÚBLICO (%PIB)

ESULTADO PRIMÁRIO, JUROS JUROS NOMINAIS  NOMINAIS E RESULTADO RESULTADO NOMINAL  NOMINAL –  FIGURA 3 – R ESULTADO

FLUXOS ACUMULADOS EM DOZE MESES - % DO PIB

Explicação dos Marcadores Macroeconômicos



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FIGURA 4 – R ELAÇÃO ELAÇÃO DÍVIDA PÚBLICA/PIB  NO MUNDO

IV – ÍNDICES DE INFLAÇÃO 13 – IPC – FIPE O IPC/FIPE é calculado mensalmente pela USP/FIPE. O IPC/FIPE mede a variação de preços para o consumidor na cidade de São Paulo com base nos gastos de quem ganha de um a vinte salários mínimos. Os grupos de despesas estão compostos de acordo com o POF (Pesquisas de Orçamentos Familiares) em constante atualização. A estrutura de ponderação de maneira geral é similar ao INPC/IBGE e IPCA/IBGE. O período de pesquisa das variações de preços ocorre a partir do primeiro ao último dia de cada c ada mês. A publicação dos índices ocorre normalmente no período de dez a vinte do mês subseqüente. A FIPE divulga também as variações de preços das últimas quatro semanas imediatamente anteriores. Deste modo este índice “evita” sustos e indica tendências fortes das variações de preços principalmente da camada de renda da população analisada. A FIPE divulga o IPC desde Fevereiro de 1939.