Hardware - Montagem - Verdadeiro Funcionamento

  • November 2019
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CURSO DE HARDWARE E MONTAGEM – Curso técnico.. Prof.º Adriano Queiroz Sobrinho – Técnico em Informática – Manaus – AM – (092)236-1779

O VERDADEIRO FUNCIONAMENTO DO PC Neste capítulo, abordaremos uma linguagem bastante técnica e real de todos os componentes empregados na montagem e funcionamento da CPU e de seus periféricos internos e externos. Também adentraremos no mundo dos segredos mais ocultos do Windows95 e 98 além de aprendermos a configurar cada peça do hardware de seu computador de maneira correta e aprender o real significados das siglas mais usadas no mundo da informática. Ver um computador funcionando já faz parte do cotidiano. Trabalhar com um processador de textos, controlar as contas bancárias ou navegar pela lnternet tornaram-se atividades corriqueiras, que não exigem praticamente nenhum conhecimento técnico sobre o funcionamento do computador. Em inúmeras ocasiões, o PC transformase num instrumento de uso tão habitual que seus usuários até se esquecem da enorme quantidade de tecnologia que torna possível o funcionamento da máquina. Embora o PC seja ligado com um aperto de botão, com a mesma simplicidade com que se liga um televisor, sua estrutura interna não pode ser explicada como um circuito elétrico convencional, em que a corrente que o alimenta faz os componentes se ativarem e começarem a funcionar. No computador, cada componente tem determinadas tarefas e depende dos demais para desempenhar seu papel, que é essencialmente o de processar a informação que recebe. Em linhas gerais, o funcionamento de um PC divide-se em quatro grupos de tarefas. A CPU processa os dados que recebe, a memória armazena a informação (tanto a processar quanto já processada), as portas de entrada recebem a informação a ser processada ou armazenada e as portas de saída enviam a informação, após seu processamento, para fora do computador. Para que esse sistema funcione, todos os elementos que compõem o computador devem comunicar-se entre si, de tal modo que a informação possa circular entre os distintos grupos de tarefas. Dessa comunicação interna se encarrega o bus do sistema↓, que interliga os componentes básicos do PC, conforme mostra a figura.

Pentium K5 e K6, e chlpsets

Os computadores atuais estruturam-se internamente em função do microprocessador e do chipset, um conjunto de chips que interliga e gerencia os diferentes buses de dados existentes na placa-mãe. Os PCs com microprocessadores da família lntel Pentium ou AMD K5 e K6 têm um bus do sistema que conecta a RAM, o micro-processador e a memória cache de segundo nível a uma freqüência de 66 MHz, embora algumas placasmãe de última geração cheguem a alcançar 100 MHz. Essa freqüência indica a velocidade, em ciclos por segundo, em que o bus pode fazer a comunicação, enviando ou recebendo um dado por ciclo. A largura de banda de um bus indica o tamanho do dado que é enviado em cada ciclo, ou seja, o número de bits que se transmitem em paralelo em cada envio — normalmente 8, 16, 32 ou 64 bits. O volume máximo da informação que um bus pode transmitir é calculado em função da largura de banda e da freqüência de trabalho, que definem o número de bits ↓

BUS DO SISTEMA: Linhas ou Vias de comunicação situadas na placa-mãe que transportam os dados entre o microprocessador e os outros componentes do PC. Use Input – Consultoria

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CURSO DE HARDWARE E MONTAGEM – Curso técnico.. Prof.º Adriano Queiroz Sobrinho – Técnico em Informática – Manaus – AM – (092)236-1779 que o bus pode enviar em determinado período ou unidade de tempo. Para que o bus do sistema possa comunicar-se com os demais dispositivos do PC, o chipset o coloca em contato com o bus PCI (Peripheral Component Interconnect, interconexão de componentes periféricos). Para ligar os periféricos ao PC, o bus PCI incorpora à placa-mãe slots de expansão por meio dos quais os periféricos podem fazer contato com ele. Para manter a compatibilidade com as placas ISA (Industrial Standard Architecture, arquitetura industrial padrão), os chipset estabelecem uma passarela de conexão entre o bus PCI e o ISA. Junto aos slots de expansão PCI costuma haver slots ISA que permitem ligar periféricos que exigem uma capacidade de transferência muito pequena.

Pentíum II/Pentium III

Os microprocessadores Pentium II, Celeron e superiores apresentam, em relação aos Pentium e similares, grandes diferenças na estrutura dos buses de dados. Visualmente, os Pentium ll/Pentium III para SIotl exibem um aspecto exterior bem diverso do de seus antecessores. Um cartucho de plástico abriga tanto o microprocessador como a memória cache; essa disposição permite que ambos possam comunicar-se, por meio de um bus interno, à metade da freqüência do processador. Outra melhora introduzida nos microprocessadores Pentium II que funcionam a mais de 350 MHz e nos modelos seguintes é a freqüência do bus do sistema, que passa de 66 a 100 MHz, incrementando notavelmente sua capacidade de transferência e, portanto, o desempenho do PC. Numa escala superior, os processadores Pentium lll-B aumentam a freqüência do bus do sistema até os 133 MHz. Os processadores Pentium II e superiores incorporam o suporte para o bus AGP (AcceIerated Graphics Port, porta de gráficos acelerada). Esse bus conecta-se ao chipset à freqüência de 66 MHz, embora possa funcionar em modos especiais que multiplicam seu fluxo em x2 e x4. Graças ao bus AGP, a placa de vídeo deixa de conectar-se ao bus PCI para ligar-se diretamente ao bus do sistema, acelerando enormemente os processos gráficos em 3D.

COMO ACONTECE O BOOT DO PC?

Do momento em que o botão de ligar é acionado até que o usuário possa começar a trabalhar, ocorre no computador uma sucessão de grande número de operações. Em primeiro lugar, ativa-se o hardware. Uma vez concluído esse processo, inicializa-se o sistema operacional (SO): 1) Depois que o botão de ligar do PC é acionado, a corrente elétrica chega à placa-mãe vinda da fonte de alimentação da unidade central de processamento. Paralelamente, a eletricidade atinge as unidades internas de armazenamento, acionando seus motores e, assim, provo-

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CURSO DE HARDWARE E MONTAGEM – Curso técnico.. Prof.º Adriano Queiroz Sobrinho – Técnico em Informática – Manaus – AM – (092)236-1779 cando sua inicialização. Com isso, elas estarão totalmente operacionais quando o sistema precisar empregá-las ao final do processo de boot. 2) O microprocessador ativa-se tão logo recebe o primeiro sinal elétrico. Nesse processo, ele apaga e zera todos os seus registros e contadores, para evitar que se armazenem dados residuais de sessões de trabalho anteriores. Uma vez terminada a fase de acionamento, o microprocessador está pronto para executar o programa de boot, que está armazenado de forma permanente na memória do BIOS. 3) Após iniciar o programa de boot contido no BIOS, o microprocessador interpreta-o executando uma série de testes do sistema conhecidos como POST. 4) Por meio do bus do sistema, o microprocessador envia sinais para detectar a presença e o correto funcionamento dos dispositivos Os dispositivos plug & play (PnP) conectados ao computador. ativam-se e solicitam ao processador os recursos de que necessitam para funcionar. O processador compila todas as demandas dos dispositivos, de forma que o sistema operacional, ao ser inicializado, possa enviar-lhes os recursos necessários. Nesse ponto do processo de boot, a placa de vídeo se inicializa e permite que apareçam no monitor as primeiras mensagens informativas. 5) O POST executa com a memória RAM uma série de testes, que consistem em armazenar e recuperar os dados, comprovando assim o correto funcionamento dela. Durante o processo costuma aparecer no monitor o contador da memória, à medida que o POST avança em sua inspeção. 6) Uma das últimas verificações realizadas pelo POST durante o boot do computador é o teste de funcionamento correto do teclado. Terminado esse teste, o usuário pode interromper o processo para reconfigurar um ou mais parâmetros do BIOS. 7) Encerrados todos os testes do programa de boot armazenado no BIOS, este verifica as unidades de armazenamento disponíveis para determinar a unidade de inicialização. Nesta encontra-se o programa de inicialização do sistema operacional, que o programa de boot carregará na memória e executará para poder passar-lhe o controle do PC. Conhecer como funciona o processo de inicialização ajuda a identificar eventuais problemas de boot do PC. Por exemplo, se ao ligá-lo nada aparece no monitor nem se ouve som no alto-falante, é bem provável que os vários programas do BlOS, entre eles os que integram o POST, não tenham se inicializado e, assim, não possam fornecer mensagens ou Informações de erro. Nesse caso, o problema deve estar no microprocessador ou na placa-mãe. Se nada aparece no monitor mas se ouve uma série de apitos, isso significa que o POST detectou um erro antes de iniclalizar a placa de video (passo 4 dos descritos anteriormente), que poderia estar mal conectada ou então defeituosa.

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