Gui

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Após as descobertas de Friedrich Miescher, Richard Altmann e Albrecht Kossel, vários cientistas investiram na pesquisa do composto orgânico que guardava e transmitia a informação genética.

Frederick Griffith Griffith: Em 1928, Griffith deu o início da descoberta da biomolécula responsável para a transmissão de informação genética, através da sua experiência com a bactéria causadora da pneumonia, Streptococcus pneumoniae. Griffith utilizou duas linhagens, a virulenta denominada por S, envolta por um polissacarídeo, e uma outra não virulenta, denominada por R. Depois, injectou quatro combinações dessas linhagens. Na primeira injectou células S vivas e a cobaia morreu, na segunda injectou células R vivas, no qual a cobaia se manteve viva. De seguida matou células S com excesso de calor, e injectou na cobaia, mas desta vez sobreviveu. E por fim, juntou células S mortas, com células R vivas e o resultado foi que a cobaia morreu. Com estes resultados, Griffith concluiu que havia algo que transmitia a virulência para as células não virulentas, mas não conseguiu descobrir o que era. Mesmo assim deu o nome de princípio transformante.

Oswald Avery : Com o conhecimento do resultado da experiência de Griffith, Avery realizou em 1944 uma outra, com o objectivo de descobrir a biomolécula responsável por tornar as células virulentas. Avery e seus colaboradores deram continuidade à experiência anterior referida, com a bactéria R viva sujeita a uma actuação prévia de proteáses, e neste caso, a cobaia morreu. De seguida testaram-se com o mesmo tipo de bactéria, mas com a actuação prévia de polissacareases, mas o resultado foi igual ao anterior. Numa última tentativa, Avery e seus colaboradores, usaram o DNAses, e neste caso não ocorreu a transmissão, concluindo que o ADN era o princípio transformante.

Alfred Hershey e Martha Chase : Estes dois cientistas tinha como objectivo comprovar a teoria de Avery, e por isso utilizaram um fago T2, um vírus que infecta na bactéria a informação específica que dita a reprodução de novas partículas virais. No primeiro teste, marcaram a proteína que envolvia o ADN com o radioisótopo de enxofre (35S) e injectaram na bactéria Escherichia coli, deram tempo para que ocorresse a infecção e depois agitaram para remover as embalagens de fago. O resultado foi que os novos vírus não tinham qualquer radioactividade marcada, ao contrário das proteínas que tinham sido removidas em torno da bactéria. No segundo teste, marcaram o ADN com fósforo (32P), e realizaram o mesmo processo, e neste caso, os novos vírus tinham o ADN marcado com radioactividade. Estava comprovada a experiência de Avery.

Maurice Wilkins e Rosalind Franklin : No início da década de 50 do século XX, houve o investimento em trabalhos para conduzir à descoberta da estrutura da molécula de ADN. Foi então que Maurice Wilkins e Rosalind Franklin bombardearam amostras de DNA cristalizado com a difracção de raioX, concluindo que a molécula deveria ter uma estrutura helicoidal.

James Watson e Francis Crick : Através dos resultados da experiência anterior, James Watson e Francis Crick apresentaram na Universidade de Cambridge o modelo de dupla hélice em 1953. Este novo modelo citava que o ADN era composto por duas cadeias polinucleotídicas que se dispunham em sentidos inversos, ou seja, antiparalelas.

Matthew Meselson e Franklin Stahl : Em 1958, foi realizada uma experiência por Matthew Meselson e Franklin Stahl, em que consistia em descobrir a forma como era feita a replicação do ADN. As hipóteses possíveis eram a conservativa, semiconservativa e dispersiva. Foram cultivadas bactérias Escherichia coli em meios do isótopo pesado de azoto (15N) e em meios de azoto normal (14N). Extraíram o ADN das bactérias e foram centrifugadas num meio de elevada densidade de cloreto de césio. Foi verificado que as cadeias das bactérias cultivadas eram mais densas que as cadeias das bactérias que cresceram no meio com azoto normal.

Numa outra experiência, cultivaram a mesma bactéria num meio de cultura com 15N. Após algum tempo foram formadas várias gerações de bactérias desenvolvidas no meio de azoto pesado. Ao retirarem as amostras, verificaram que metade da informação era transmitida, e a outra metade era definida pelo meio em que estavam contidas as amostras.

Trabalho Realizado por: Inês Saraiva nº1 Guilherme Carlos nº11

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