Guerra dos
Componentes do grupo Daniel Felipe Douglas Matheus Priscila Rafael Rodrigo Samuel Thiago
Região Sul do Brasil
A revolução farroupilha Maior rebelião ocorrida no Brasil durante a Regência. Começa em 1835 no Rio Grande do Sul, estende-se até Santa Catarina e termina em 1845. Conhecidos como farrapos, os liberais exaltados, partidários do regime federativo e republicano, insurgem-se contra o governo central e defendem maior autonomia para as províncias.
Lenço usado pelos farrapos
Causas
Conflito entre um modelo de estado com maior autonomia às províncias, e o modelo imposto, de caráter unitário.
Câmbio supervalorizado, que prejudicava os produtores de charque gaúchos.
Imposição de presidentes provinciais por parte do Governo
Contexto geral 1830-1832 - Revoluções Liberais na França Influência exercida pela maçonaria em diversos movimentos de caráter revolucionário. 1837-1901 - Era vitoriana, que marca o apogeu do colonialismo inglês 1838 - Os primeiros sindicatos (trade unions) surgem na Inglaterra
Contexto específico
1835-1837 - 1ª Regência Una, chefiada pelo padre Diogo Antônio Feijó 1835-1840 - Cabanagem: luta pela distribuição de terras e pelo fim da escravidão no Pará 1837-1838 - A Sabinada instaura a república na Bahia 1837-1840 - Pedro de Araújo Lima lidera a 2ª Regência Una 1838-1841 - Balaiada, revolta popular que eclode no Maranhão, em parte do Ceará e do Piauí 1840 - Golpe da Maioridade: dom Pedro II assume o poder aos 14 anos e é coroado imperador do Brasil 1842-1844 - A Revolução Liberal em São Paulo reprime a legislação conservadora do império 1844 - O governo estabelece novas alíquotas de impostos de importação, que não privilegiam os ingleses
Composição social
Farrapos era um termo considerado originalmente pejorativo, utilizado para designar sulriograndenses vinculados ao Partido Liberal e oposicionistas.
Havia estancieiros, estancieiros-militares, farroupilhas-libertários, militares-libertários, estancieiros-farroupilhas, abolicionistas e escravos que buscavam a liberdade.
Evolução da Guerra dos Farrapos Se divide em três momentos:
•Ofensiva farroupilha •República Juliana •Contra-ofensiva
Ofensiva farroupilha Em 1835, o presidente da província, Antônio Fernandes Braga, é deposto Com a ajuda popular, neutraliza as primeiras reações legalistas. Após a vitória das tropas comandadas por Souza Neto, os rebeldes proclamam a República Rio-Grandense de 1836. A cidade de Piratini, vira a capital.
Proclamação da república Rio-grandense
Bento Manuel Ribeiro ( traiu os farroupilhas e se uniu às tropas imperiais)
Bento Gonçalves
Tito Lívio Zambecari, conde italiano, que foi secretário de Bento Gonçalves e um dos idealistas do movimento
Souza Neto
Antônio Fernandes
República Juliana
No mês seguinte, quando se prepara para atacar Porto Alegre, Bento Gonçalves é derrotado na travessia do rio Jacuí. Condenado, é enviado para a prisão, na Bahia. Ajudado pelos liberais baianos, Bento Gonçalves foge da cadeia em abril de 1837 e volta a sua província. Com a participação do italiano Giuseppe Garibaldi, uma expedição é enviada para tomar Laguna, em Santa Catarina, onde é proclamada a República Juliana.
Giuseppe e Anita Garibaldi
Lanchas de Garibaldi sendo transportadas por terra
Contra-ofensiva imperial
Com mais homens e armas, as forças do governo avançam contra os rebeldes. Em 1842 chega ao Rio Grande o novo presidente e comandante de armas da província, Luís Alves de Lima e Silva, que revigora as tropas legalistas e abre caminho para negociações com os insurretos. Após sucessivas derrotas e com suas lideranças em crescente desentendimento, os revoltosos aceitam a paz em 28 de fevereiro de 1845.
Luís Alves de Lima e Silva ( barão de Caxias)
Conclusão
A guerra dos Farrapos foi o único conflito ocorrido durante o período regencial que não terminou com uma derrota para os revoltosos.
Isso aconteceu porque o governo imperial tinha interesses na região sul do país: a proteção contra invasões dos países platinos, e queria obter apoio dos estancieiros, que tinham força econômica expressiva.
Devido a esses interesses, mesmo derrotados militarmente, os farrapos conseguiram o que queriam: mais impostos sobre produtos importados e um governo provincial que os agradava.
Bibliografia http://www.portalsaofrancisco.com.br/ http://recantodasletras.uol.com.br http://upload.wikimedia.org http://www.culturabrasil.org http://pt.wikipedia.org