TEXTO 2
1. O problema discutido no texto é se somos realmente responsáveis pelas nossas acções se dizem que estava determinado à partida devido a outros factores que nos influenciam. 2. O determinismo consiste em afirmar que todos os acontecimentos estão previamente determinados, sendo cada um o desfecho necessário de acontecimentos anteriores. Em contraste, o indeterminismo diz que temos livre-arbítrio e que nada está definido, por tanto fazemos as nossas próprias escolhas. 3. O autor dá a sua opinião a cerca do determinismo e dá o simples exemplo de termos a hipótese de escolher entre um bolo de chocolate e um pêssego. Se eu escolher o pêssego, o determinismo afirma que a minha acção já estava previamente determinada por factores anteriores, logo, não sou responsável pela minha acção. Diz que «a acção livre não requer de modo algum que não haja uma causa determinante». O autor diz não conseguir aceitar essa situação, pois se toda a acção é determinada, não passaríamos de «marionetas», e assim, não responsáveis pelas nossas acções. Não seriamos, então, mais que um gato, um cão «ou mesmo um elevador». 4. Se não somos responsáveis pelas nossas acções, então o sentimento de que poderíamos ter escolhido a outra hipótese não passa de uma ilusão, de um “boneco” para disfarçar, enganar-nos, pois se tudo está determinado a outra escolha énos dada simplesmente para acreditarmos que temos algum poder de escolha, mas não é a verdade. TEXTO 3
1. O compatibilismo ou determinismo moderado acredita que a liberdade e o determinismo são compatíveis e que são, ambas as teorias, verdadeiras. Como diz no texto: «o determinismo não implica coisas ameaçadoras». 2. O autor do texto dá dois exemplos a favor do determinismo: 1«Não confundam determinismo com constrangimento, coacção ou compulsão». A liberdade não é o oposto do determinismo. O determinismo não actua necessariamente contra a nossa vontade e nem sempre nos impede de fazer o que queremos; 2«Não confundam causalidade com constrangimento». As acções sendo livres ou não dependem do tipo de causas que têm: umas potenciam a nossa liberdade, outras impedem a nossa
liberdade. «As nossas acções livres são causadas pelo nosso carácter e motivos», se não fossem «não seriam as nossas acções».
TEXTO 4 1. O autor diz que todos os seres humanos acreditam que são
livres, que têm escolhas, mas que esta ideia é uma ilusão. «Todas as coisas são necessariamente determinadas a existir e de agir de dada maneira por uma causa exterior». Por isso, tudo está determinado e não temos qualquer poder de escolha, apesar dos seres humanos acreditarem que sim. Não somos mais que qualquer outro animal, sendo esta teoria o determinismo radical. TEXTO 5 1. O problema referido no texto é, se de facto, somos livres ou não
de escolher as acções que fazemos, chegando à conclusão que sim, somos, apoiando, então, a teoria do libertismo e da responsabilidade verdadeira, negando o que dizia o amigo do filósofo, que apoiava a teoria determinista.
Concha nº19
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