BOCAINA CURSOS & ESTUDOS AMBIENTAIS-URBANOS
FICHA GERAL Área n˚: 2 Local: Rua da Constituição ( Morro Itararé) Equipe: Eng. Waldemar, Geól. Fernando, Agente Defesa Civil João Paulo, Arq. Juliana Data: 10/12/2008 Localização da Área: Morro do Itararé GPS: Fotos Oblíquas de Baixa Altitude: FA 2.1 Caracterização da Ocupação (padrão, tipologia das edificações, infra-estrutura): Ocupação consolidada na cidade formal. Edificações em alvenaria, com infra-estrutura. Caracterização Geológica: Granito Santos / Granitóide orientado Caracterização Geomorfológica: Encosta marginal de morro / encosta linear
Setor nº
S1
S2
S3
Grau de probabilidade
Nº de moradias ameaçadas
4 R4 (muito alto)
Alternativa de intervenção
Interdição das moradias até a execução da intervenção. Desmonte manual de lascas instáveis. Demolição de cômodos aos fundos das moradias. Construção de estruturas de espera ou proteção. Desmonte de blocos instáveis e/ou individualizados na porção superior da encosta.
R2 (médio)
10
Monitoramento
R3 (alto)
13
Conclusão de muro de contenção interrompido
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FICHA DE CAMPO Encosta Margem de Córrego Área nº: 2 Local: Rua da Constituição ( Morro Itararé) Setor: S1 Referência: Rua Coaracy Paranhos, LEs 341/351; 24 e 26 Equipe: Eng. Waldemar, Geól. Fernando, Agente Defesa Civil João Paulo, Arq. Juliana Data: 10/12/2008 Diagnóstico do setor (condicionantes e indicadores do processo de instabilização): Três edificações, uma delas com duas moradias geminadas (LEs 341/351) onde funciona uma pousada, com os cômodos dos fundos encostados em talude rochoso subvertical de granitóide orientado pouco alterado a são. Possivelmente, esta foi uma antiga área de empréstimo, onde as descontinuidades, por alívio de pressão ou como resultado de explosões, individualizaram lascas ou blocos centimétricos a métricos. As outras duas moradias têm os cômodos dos fundos a menos de 2m do paredão rochoso, que acumula no sopé um corpo de tálus com predomínio de blocos rochosos métricos e inclinação superior a 60˚, vegetado. As raízes das árvores penetram as descontinuidades das rochas e contribuem para promover sua individualização e queda. A porção superior da encosta, muito vegetada e com inclinação média superior a 50˚, pode representar fonte de massas de solo superficial e de fragmentos rochosos. Descrição do Processo de Instabilização: (escorregamento de solo / rocha / aterro; naturais / induzidos; materiais mobilizados; solapamento; ação direta da água, etc): Queda de lascas e blocos rochosos. Observações (incluindo descrição de fotos obtidas no local): FC A2.S1.1. A edificação com LEs 341/351 FC A2.S1.2. As moradias de LEs 24 e 26 FC A2.S1.3. Vista do paredão rochoso na lateral das LEs 341/351 FC A2.S1.4. Os fundos da edificação de LEs 341/351 estão encostados no paredão rochoso fraturado. FC A2.S1.5. Vista em detalhe do paredão rochoso ao fundo das LEs 341/351 FC A2.S1.6. Vista de talude aos fundos da LE 24 FC A2.S1.7. As raízes das árvores penetram as descontinuidades das rochas e contribuem para promover sua individualização e queda Grau de Probabilidade: Muito Alto (R4) Indicação de intervenção: Interdição das quatro moradias até a execução da intervenção. Desmonte manual de lascas instáveis. Demolição de cômodos aos fundos das moradias. Construção de estruturas de espera ou proteção. Desmonte de blocos instáveis e/ou individualizados na porção superior da encosta.
Quantitativos para a intervenção sugerida: - Demolição de 110 m2 de edificações -Execução de 20 metros de muro de espera de 1,40 metros de altura de alvenaria armada Estimativa de n° de edificações no setor: 4 moradias
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FICHA DE CAMPO Encosta Margem de Córrego Área nº: 2 Local: Rua da Constituição ( Morro Itararé) Setor: S2 Referência: Rua Coaracy Paranhos, LEs 295, 271 (antigo 245), 269, 247, 243, 213 (drive-in), 209, 184, 151-B (fábrica de gelo) , viveiro s/n, 9. Equipe: Eng. Waldemar, Geól. Fernando, Agente Defesa Civil João Paulo, Arq. Juliana Data: 10/12/2008 Diagnóstico do setor (condicionantes e indicadores do processo de instabilização): Conjunto de edificações assentadas no sopé de encosta rochosa retilínea, de grande amplitude e inclinação superior a 60˚, densamente vegetada. As edificações localizam-se, de modo geral, a distâncias superiores a 5m do sopé da encosta. Nos trechos em que está exposta no sopé, a encosta apresenta-se sã, sem fraturamentos. Aos fundos das LEs 184, 209, 213, 243, 247 e 269, podem-se observar corpos de tálus, também coberto por vegetação densa. Algumas das moradias possuem antigos muros de arrimo e espera constituindo patamares no corpo de tálus. Descrição do Processo de Instabilização: (escorregamento de solo / rocha / aterro; naturais / induzidos; materiais mobilizados; solapamento; ação direta da água, etc): Queda de lascas e blocos rochosos, escorregamentos de solo raso e vegetação. Observações (incluindo descrição de fotos obtidas no local): FC A2.S2.1. Vista parcial do setor 2 FC A2.S2.2. Fundos da LE 247 FC A2.S2.3. Observar intervenções de espera, contenção e drenagem aos fiundos das LEs 271, 269 e 247. Grau de Probabilidade: Médio (R2) Indicação de intervenção: Monitoramento sistemático; desmonte de blocos rochosos instáveis e/ou individualizados na porção superior da encosta.
Quantitativos para a intervenção sugerida:
Estimativa de n° de edificações no setor: 10 moradias
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FICHA DE CAMPO Encosta Margem de Córrego Área nº: 2 Local: Rua da Constituição ( Morro Itararé) Setor: S3 Referência: Rua da Constituição, LEs 11, 21, 27, 33, 39, 66, prédio 96, 104, 110, prédio 123, prédio 141, 156, 156 fundos. Equipe: Eng. Waldemar, Geól. Fernando, Agente Defesa Civil João Paulo, Arq. Juliana Data: 10/12/2008 Diagnóstico do setor (condicionantes e indicadores do processo de instabilização): Conjunto de moradias e prédio de alto padrão construtivo (embora apresente atualmente várias edificações deterioradas - o edifício 96 está interditado desde 1989; a moradia 66 sofreu incêndio recente), assentado a distâncias médias superiores a 5m a jusante de paredão rochoso de granito Santos, pouco alterado, fraturado no sopé possivelmente por ação antrópica como área de empréstimo antiga. O local registra várias ocorrências de quedas de grandes lascas rochosas e solo raso sobreposto. Em 1989, uma edícula aos fundos do edifício 96 foi atingida pela queda de uma lasca rochosa, resultando o acidente em duas vítimas fatais. Todas as moradias deste setor foram interditadas na época. Ao fundo do edifício 123 há uma grande obra de contenção iniciada em 1990 e não concluída. Segundo avaliação do parecer técnico n˚ 7296, de 1998, do IPT, o estágio da obra e a ausência de manutenção não removem o risco existente. Descrição do Processo de Instabilização: (escorregamento de solo / rocha / aterro; naturais / induzidos; materiais mobilizados; solapamento; ação direta da água, etc): Queda de lascas e blocos rochosos de grande porte; escorregamento de capeamentos de solo e vegetação. Observações (incluindo descrição de fotos obtidas no local): FC A2.S3.1. Sopé do paredão rochoso, fraturado, aos fundos do edifício 123, com destaque para ferragens da contenção inacabada. FC A2.S3.2. Vista parcial do setor a partir do alto do edifício 123. O primeiro edifício é o Itatiba, de LE 96, aos fundos do qual ocorreu o acidente de 1989. A moradia ao lado deste prédio foi parcialmente destruída por um incêndio no princípio de 2009. FC A2.S3.3. Vista parcial do paredão rochoso a partir do alto do edifício 123. FC A2.S3.4. Fundos do edifício Itatiba FC A2.S3.5. Vista do edifício Itatiba, em condições precárias de conservação.
Grau de Probabilidade: Alto (R3) Indicação de intervenção: Conclusão da obra de contenção interrompida
Quantitativos para a intervenção sugerida:
Estimativa de n° de edificações no setor: 13, sendo dez moradias unifamiliares e três prédios de
BOCAINA CURSOS & ESTUDOS AMBIENTAIS-URBANOS apartamentos.