A obra polêmica na igreja surge com o intuito de sequenciar duas outras obras, do mesmo autor, a saber: O que estão fazendo com a Igreja? E O ateísmo cristão e outras ameaças à Igreja, p12. Como sempre em seus argumentos Nicodemus, de forma simples e embasada, responde algumas indagações que são pontos discordantes no meio evangélico. Nesta obra, em oito divisões e subdivisões o autor trata de temas hodiernos do meio cristão respondendo tais indagações, tais como: Julgar é sempre falta de amor? Segundo o autor a resposta é um não. É proibido julgar? Não desde que seja segundo a reta justiça. Jesus odeia religião? Vale tudo para pregar a mensagem de Cristo? Discípulos ou consumidores? Acaso versus desígnio divino. O que a Bíblia diz sobre relações homossexuais Casamento e fornicação, discute ainda sobre Cessacionismo e continuísmo, aqui entra um comentário sobe os dons espirituais. O desafio do ambiente acadêmico para os jovens cristãos esse tema é tratado a altura da pagina 202. Na sua parte final a obra revela uma ligeira preocupação por parte do autor sobre o rumo da igreja brasileira frente a chegada do eschaton que chega com movimentos ameaçando o amago da fé cristã. É de se dizer que o destacável professor Nicodemos aborda estes temas de de forma coerente, e assimilável sobre tudo com base bíblica. 3 - AVALIAÇÕES GERAIS DA OBRA A obra quanto aos aspectos físicos tem capa com orelha, no tamanho 21 cm, em papel reciclável o texto foi escrito em fonte um pouco pequena, no entanto é possível fazer uma leitura sem embaraço. Assuntos de destaque: Como destaque, cita se o artigo discutido no capitulo 12 cujo tema é: a provável causa de nossos problemas; neste o autor trata de uma questão que marca bem os dias atuais, diz-se de pessoas com aparência de piedade e na verdade são lobos devoradores. Opiniões do autor que você adotaria como suas (Explique): Entre as opiniões do autor que adotaria como sendo minha, cito algumas seguindo o organograma do livro. Na pagina 26 o autor emite um ponto de vista próprio ao dizer “portanto amor cobrado por aqueles que se ofendem com a defesa da fé, a exposição do erro e o confronto da inverdade não é o amor bíblico. Falta de amor para com as pessoas seria deixar que elas continuassem a serem enganadas sem ao menos tentar lhe mostrar o outro lado da questão." Concordo plenamente; Nunca foi e nunca será amor verdadeiro deixar de confrontar o erro embora este confrontar exija sabedoria. Na pagina 41 há outro ponto de vista que tomo como sendo meu e vou aqui parafraseá-lo “O cristianismo só é o maior inimigo de Jesus quando deixa de professá-lo como Senhor e Salvador, negando sua morte vicária, quando rejeita sua ressurreição e sua segunda vinda, quando usa seu nome a fim de arrecadar dinheiro para enriquecimento pessoal ou para autopromoção. Quando se torna secular e mundano e deixa de ser sal e luz. Condenar de forma generalizada os adeptos do cristianismo, taxando-os de inimigos de
Jesus, é um ato de profunda ignorância. Penso que o cristianismo verdadeiro nunca será inimigo de Cristo, pois no dia que assim proceder deixará de ser cristianismo passando a ser outra coisa menos cristianismo. Escreva a respeito do estilo do autor: Linguagem simples màs convincente. Apresente sua impressão geral a respeito da obra: Gostei da obra, somou muito ao meu entendimento sobre temas triviais. A obra é indicada para: A obra é indicada pra todo cristão, e mui especialmente a obreiros, pastores e teólogos.