Ficha De Avaliao 10 Ano 22.10.2008 Coreeco

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ESCOLA SECUNDÁRIA C/ 3º CEB DE SABUGAL Nome _____________________________________________ Nº ____ Classificação

10º A

Outubro 2008

Pontos O Professor _______________________ (José Almeida)

FICHA DE AVALIAÇÃO DE GEOGRAFIA – Proposta de Correcção I 1.

Observa com atenção figura seguinte. Ela apresenta a representação de um espaço a diferentes escalas.

1.1.No momento A, aparecem duas escalas de tipos diferentes. Indica-os. (1) – ……………………………………. (2) – ……………………………………. 1.2.Indica dos mapas apresentados (A,B,C e D), aqueles que representam mapas de grande escala.

1.3.Refere o que vai sucedendo quando nos dirigimos de A para D, relativamente a: a) b) c) d) e)

pormenor ………………………………. espaço representado……………….. escala ………………………………………… denominador da escala ………….. visão de conjunto ……………………

1.4.Das afirmações indica verdadeiras e as falsas:

as

a) Os mapas de pequena escala representam áreas pequenas com elevado pormenor. b) Um mapa de grande escala tem de estar representado com uma escala superior a 1/100.000. c) Quanto maior for o denominador da fracção maior será a escala. d) Uma planta é um mapa de grande escala. e) Os mapas de grande escala representam vastas áreas com pouco pormenor. f) Um mapa que represente a cidade do Sabugal é um mapa de grande escala. g) Um mapa que represente a cidade do Sabugal apresenta uma escala de elevado denominador.

2. Observa com atenção o mapa:

2.1.

Calcula o comprimento aproximado de Portugal Continental sabendo que, no mapa A, a distância entre os limites Norte e Sul é de 3.3 cm. Apresenta os cálculos.

3. Observa o planisfério com o traçado da rede cartográfica.

3.1.

Determina as coordenadas geográficas dos pontos D, F, G, H, M.

II 1. A tabela que se apresenta refere-se aos valores absolutos da natalidade e da mortalidade no concelho de Sabugal em 2003. Natalidade H 42

M 31 73

Mortalidade H M 171 170 341

No concelho de Sabugal regista-se uma sobrenatalidade masculina. Justifica a afirmação. Calcule o Crescimento Natural de Sabugal.

2. Observa com atenção as tabelas que se apresentam:

Taxa de Crescimento Natural Beira Interior Norte - 2004 TN % TM% 6,00 16,20 Almeida 6,60 16,20 Celorico da Beira 7,70 18,70 Figueira C. R. 9,30 9,70 Guarda 6,10 12,00 Manteigas 5,50 16,90 Meda 8,00 15,00 Pinhel 4,50 21,10 Sabugal 8,00 18,40 Trancoso 2.1.

TCN% -10,20 -9,60 -11,00 -0,40 -5,90 -11,40 -7,00 -16,60 -10,40

Taxa de Crescimento Efectivo Beira Interior Norte - 2004 % -1,81 Almeida -0,41 Celorico da Beira -0,78 Figueira C. R. 0,38 Guarda -1,02 Manteigas -1,00 Meda -1,04 Pinhel -1,11 Sabugal -0,40 Trancoso

Indica o concelho que apresenta a menor taxa de crescimento natural.

Sabugal 2.2.

Justifica o crescimento demográfico do concelho da Guarda, tendo atenção que apresentou em 2004 um crescimento natural negativo.

O concelho da Guarda apresentou em 2004 um crescimento natural negativo, ainda que muito próximo de um crescimento nulo, em virtude de estarem muito semelhantes os valores da natalidade e da mortalidade, com ligeira vantagem para esta última. No entanto foi o único concelho do distrito que registou, ainda que ligeiro, um crescimento efectivo positivo em virtude de um saldo migratório positivo que compensou o decréscimo do crescimento natural. A Guarda apresenta-se assim como o único concelho dos distrito com capacidade atractiva, uma vez que os que entram para residirem no concelho são em número superior aos que saem.

3. Observa com atenção os gráficos que se apresentam:

Gráfico 1: evolução da população portuguesa, 1960-200 Gráfico 2: Evolução do CN e do SM, 1960-2001 Gráfico 3: Evolução do CN e do SM, 1981-2005

3.1.

Justifica o comportamento da população portuguesa na década de 60, sabendo que o crescimento natural foi nesse período positivo.

Portugal registou, na década de sessenta, um significativo decréscimo demográfico, justificado pelo forte fluxo migratório ocorrido nesta década. De facto, neste período, Portugal registou um elevado crescimento natural, (gráfico 2) que não foi capaz de compensar os valores negativos do saldo migratório. 3.2.

Aponta o facto que determinou o forte crescimento demográfico na década de 70.

O retorno dos cidadãos portugueses das colónias.

3.3.

Portugal assistiu, na década de 90, a um aumento assinalável nos valores de imigração. Aponta, justificando, o impacto que a imigração pode ter na taxa de natalidade.

Portugal na década de noventa inverteu a tendência registada até então, passou de país com um tradicional saldo migratório negativo para um país com saldo migratório positivo, ou, dito de outra forma, de um país de emigrantes passou a país de imigrantes. Esta situação contribuiu para ao aumento da natalidade uma vez que, na sua maioria, a população imigrante é constituída por jovens em idade de procriar. Estes jovens, em resultado das melhores condições de vida encontradas, decidem-se por terem os seus filhos no país. 3.4.

Aponta, no período de 1981 a 2005, a data a partir da qual o saldo migratório de torna positivo.

A partir de 1993 Portugal passa a apresentar um saldo migratório positivo. 3.5.

Justifica o decréscimo do crescimento natural no período 1981-2005.

Portugal neste período viu o crescimento natural diminuir progressivamente em função da alteração de comportamento registado pela natalidade e pela mortalidade. A natalidade, em resultado da conjugação de um conjunto de factores, diminuiu, enquanto que a mortalidade, pela tendência de envelhecimento registada pela população, registou um ligeiro aumento. 4. O gráfico seguinte apresenta a evolução do índice sintético de fecundidade.

4.1.

Refere o problema que Portugal passou a apresentar a partir de 1981.

Portugal, a partir de 1981, deixou de fazer a renovação das gerações. Esta situação ocorre porque nesta data o índice sintético de fecundidade baixou para além dos 2,1 – valor a partir do qual a geração dos pais pode ser substituída, em número, pela geração dos filhos. 4.2.

Aponta três causas que possam justificar a evolução registada.

Manual página 58 5. À natalidade e à fecundidade associam-se a idade média do casamento e a idade média da mulher ao nascimento do primeiro filho. 5.1.

Aponta duas causas que explicam o aumento da idade média do casamento e da idade da mulher ao nascimento do primeiro filho.

A principal razão que explica o aumento das idades médias referidas na questão anterior, são:

5.2.



O prolongamento dos estudos



O alcance da estabilidade profissional, que acontece tardiamente

Portugal regista uma tendência recente para o aumento da mortalidade. Aponta o facto demográfico que justifica a afirmação.

A principal causa para o aumento da mortalidade em Portugal é o envelhecimento da População 6. Justifica a afirmação:

“A distribuição geográfica da taxa de mortalidade demonstra uma realidade inversa à da taxa de natalidade, ou seja, onde é mais elevada, a taxa de mortalidade é mais baixa”.

A afirmação pretende salientar os contrates regionais que se evidenciam na distribuição da taxa de natalidade e da taxa de mortalidade no território do continente. Colocadas em paralelo, verificamos que, em geral, as regiões que apresentam maiores valores de taxa de natalidade são aquelas que apresentam menores valores de taxa de mortalidade, e vice-versa. A explicação para este facto reside na composição etária das populações de cada região. Assim, nas regiões onde há maior a percentagem de população jovem, é maior também a taxa de natalidade, uma vez que é maior a percentagem de jovens em idade de procriar. Nas regiões onde é maior a percentagem de população idosa, verificamos um incremento da taxa de mortalidade. Porém, outros factores podem ser apontados como contribuindo para o aumento das taxas em apreço. A taxa de natalidade pode apresentar valores maiores nas regiões onde, por factores culturais e religiosos, há uma menor preocupação com o planeamento da família. A taxa de mortalidade apresenta-se mais elevada nas regiões de menor desenvolvimento socioeconómico e de menor acesso às condições de saúde.

José Almeida

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