Fatos E Verdades

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Dez fatos que os EUA não podem conhecer Por Antonio Martins [18/7/2005] “As nações que oprimem outros povos estão condenadas a viver sem liberdade”, escreveu certa vez Karl Marx. Ele se referia a uma tentação recorrente das classes dirigentes de todos os impérios. Acostumadas a subjugar pela força outros países, elas acabam ceifando os direitos de seus próprios concidadãos. A dominação imperial garante, por certo tempo, pão e circo para as massas. Mas o preço é sempre a anulação da democracia. Um estudo recente da Universidade Estadual de Sonoma (Califórnia) parece confirmar esta teoria. É o novo relatório anual do Project Censored. Há 27 anos, dezenas de estudantes e professores da universidade (foram 200, este ano) dedicam-se a identificar os dez episódios mais importantes cuja informação foi negada à grande maioria dos norte-americanos. Além de apontar as omissões, a universidade premia os profissionais que romperam – quase sempre em jornais, revistas e espaços de internet independentes – o muro de silêncio. Nos EUA não há, por enquanto, censura estatal à imprensa. O controle é feito pelos próprios monopólios que dominam a comunicação. A existência do projeto, desde os tempos do escândalo de Watergate, revela que ocultar fatos da opinião pública não é exatamente uma novidade no país de Bush. O que mais choca é o que está sendo censurado atualmente. A pesquisa revela que jornais e TVs sonegam aos cidadãos, agora, o direito de se informar (e, portanto, de opinar) sobre os projetos mais importantes executados pela Casa Branca. Para conferir, basta examinar a lista das Top ten censored stories – os dez fatos mais ocultados dos cidadãos. 1. Os planos dos neoconservadores para mudar a geopolítica do mundo O mandato de Bush foi marcado, desde o início, pela forte presença dos chamados “neoconservadores”, em postos-chaves dos departamentos de Defesa (Forças Armadas) e Estado (Relações Diplomáticas). Formada no pós-II Guerra, esta corrente crê na violência como “estado natural” da humanidade e propõe abertamente que os EUA conquistem, por meios militares, o controle de grandes áreas do planeta (em especial o mundo árabe), e a submissão de possíveis adversários. Liderados por figuras como Paul Wolfowitz (subsecretário de Defesa), Richarde Perle e William Kristol, os “neocons” propunham guerras contra o Iraque e o Afeganistão muito antes do 11 de setembro de 2001. Uma das instituições criadas por eles – o Projeto para um novo Século Americano (PNAC, em inglês) falava, já em 2002, na “necessidade de um novo Pearl Harbour”. Após o atentado às torres gêmeas, os “neocons” assumiram o controle quase completo sobre a política externa dos EUA. Sua ascensão foi relatada pela agência internacional independente IPS e por The Sunday Herald, Harpers’ Magazine, Mother Jones e Pilger.com, igualmente alternativos. No entanto, diz Peter Phillips, coordenador do Project Censored e professor da Universidade de Sonoma: “A maior parte das pessoas neste país está totalmente desinformada da existências do PNAC”. Os grandes jornais e redes de TV preferem silenciar sobre eles e seus planos. Este silêncio é crucial para ocultar os verdadeiros objetivos da Casa Branca. Um documento do Project Censored lembra que “a mídia quase não examinou o papel do petróleo na política norte-americana sobre o Iraque e Golfo Pérsico, e a cobertura que houve tendeu a ridicularizar ou esconder a idéia de que a guerra tinha algo a ver com esta riqueza”. 2. As ameaças às liberdades civis Os atentados do 11 de setembro permitiram também que a Casa Branca apresentasse ao Congresso leis claramente atentatórias aos direitos e liberdades individuais. No final de 2001, começou a tramitar o Patriot Act, complementado no início Página 1

ufo3e3 deste ano pelo Patriot Act II. Suas implicações são enormes. “Segundo a seção 501 (Patriot Act), um cidadão norte-americano pode, ainda que não pratique atos ilegais, ser detido na rua ou em casa, e submetido a tribunal militar sem notificação a um advogado, à imprensa ou à família”, diz o relatório do Project Censored. As leis propostas por Washington foram fartamente noticiadas pela imprensa — mas os dispositivos que ameaçam as liberdades civis continuam ocultos. Mais uma vez, as exceções vieram quase apenas do universo da imprensa crítica: Global Outlook, Rense.com, PublicIntegrity.org. Entre a mídia comercial, houve alguma cobertura em Tampa Tribune e Baltimore Sun. 3. O sumiço de 8 mil páginas de um relatório iraquiano à ONU Apoiado em sua presença no Conselho de Segurança e em seu poder político, o governo norte-americano suprimiu a maior parte (8 mil páginas de um total de 11,8 mil) de um relatório submetido à ONU, no ano passado, pelo governo iraquiano. Os capítulos extirpados referiam-se ao período em que Washington colaborava com Saddam Hussein, na guerra do Iraque contra o Irã. Descreviam em detalhes como os EUA, naquele período, abasteceram Bagdá com armas químicas e biológicas, e construíram depósitos para elas. Além da própria Casa Branca, o relatório implicava grandes corporações, como Bechtel, Eastman Kodak e Dupont. Apenas duas pequenas (porém bravas) publicações cobriram o fato: Democracy Now e The Humanist and ArtVoice. O jornalismo comercial silenciou mais uma vez. 4. O plano de Donald Rumsfeld para provocar terroristas Em outubro de 2002, o repórter Chris Floyd contou, no sítio alternativo Counterpunch, a história dos destacamentos militares secretos que o Pentágono, sob direção do secretário Donald Rumsfeld, estava espalhando pelo mundo. “Os grupos foram apelidados Pee-Twos (Pro-active, Preemptive Operations Groups), e encarregados de desempenhar missões secretas destinadas a ‘estimular reações’ entre grupos terroristas, provocando-os a cometer atos violentos capazes de expô-los a ‘contra-ataques’ norte-americanos”, escreveu Floyd. Ele mesmo concluiu: se o plano der certo, os Pee-Twos poderão ser usados sempre que [a Casa Branca] desejar acrescentar um território rico em petróleo, ou uma nova base militar ao portfólio do Império”. Apesar do apetite da mídia por tudo o que possa provocar medo em relação aos terroristas, a notícia não repercutiu nos “grandes” jornais. “É fácil entender o silêncio, quando se observa a ambigüidade moral da mídia – em especial no que se refere a possível cumplicidade dos EUA com crimes e assassinatos”, afirmou Floyd. 5. O ataque aos direitos dos trabalhadores e aos sindicatos Sempre na esteira da “segurança nacional”, e em aliança com as grandes corporações, o governo Bush serviu-se de velhas leis para limitar a atividade sindical. Em outubro de 2002 deu-se o caso mais importante. Uma longa e poderosa greve de estivadores da Costa Oeste foi interrompida por coerção judiciária, solicitada pela Casa Branca. Os ataques à ação sindical estão se multiplicando mas a mídia cala-se, relata o Project Censored. Como exceção, o estudo citou quatro reportagens que relataram, nos últimos doze meses, os ataques ao mundo do trabalho. Lee Sustar, autor de um dos textos citados, denuncia: “Há vinte anos, todo jornal tinha um repórter especializado em trabalho, atento a todos os fatos. Hoje, há apenas cobertura a partir do lado patronal”. 6. A tentativa de oligopolizar os serviços de Internet Uma das principais características da internet – a multiplicidade de provedores de acesso, que praticamente impede o controle da rede – está sob ameaça nos EUA e em outros países. Graças a seu poder econômico e a medidas desregulamentadoras adotadas pela Comissão Federal de Comunicações (FCC, em inglês), as grandes corporações telefônicas estão exercendo concorrência desleal sobre pequenos provedores e levando-os à falência. O repórter Arthur Stamoulis mostrou, no pequeno Dollars and Sense, que a formação deste oligopólio é uma ameaça ao jornalismo independente que floresceu nos últimos anos, em parte graças à net. Nenhum jornal ou TV comercial interessou-se pelo tema. Ele permanece ignorado, num país em que dezenas de milhões de pessoas estão conectadas à rede. Página 2

ufo3e3 7. A sabotagem, pelos EUA, de tratados e comissões internacionais Empenhados em construir uma ordem internacional em que nada possa se opor a seu próprio poder, os EUA estão trabalhando ativamente para sabotar tratados internacionais (entre eles, o Protocolo de Quioto, o Tratato de Proibição das Minas Terrestres e o Tratado de Não-proliferação da Armas Nucleares). Além disso, sua diplomacia elefantina paralisou o trabalho de comissões da ONU, como a Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ), de onde foi defenestrado o brasileiro José Bustami. Apenas quatro publicações independentes trataram do assunto. A mídia comercial protegeu a Casa Branca. 8. O uso ininterrupto de armas de urânio empobrecido Os índices de incidência de câncer explodiram no Iraque, a partir da primeira Guerra do Golfo, em 1991. Forças norte-americanas e britânicas usaram naquele conflito munições com urânio empobrecido. Elas ajudam a derreter a blindagem dos tanques. Depois penetram no solo, contaminam as fontes de água e as lavouras, são ingeridas pelo homem e... matam outra vez. Os EUA têm usado costumeiramente tais armas: duas vezes no Iraque, mas também no Afeganistão, em Kosovo, na Bósnia. Apenas três publicações contaram a história: duas independentes (The Sunday Herald e Children of War) e a revista pornô Hustler. Os jornalões não tiveram a decência de seguir seu exemplo. 9. O naufrágio do Afeganistão Quatro jornais independentes (The Nation, Left Turn e Mother Jones), mais um do mainstream (Toronto Star) visitaram o Afeganistão recentemente. Constataram os resultados da invasão norte-americana: aumento da pobreza, manutenção do poder dos senhores da guerra, repressão contínua contra as mulheres. Exceto por estes casos isolados, contudo, relata o Project Censored, o país “saiu das telas de radar da imprensa norte-americana”. Reese Erlich, que esteve durante três meses em Kabul e outras cidades, conta: “os repórteres não vão ao Afeganistão. Procuram os funcionários do Departamento de Estado, para que tudo flua através de lentes cor-de-rosa e a opinião pública se tranqüilize, imaginando que as coisas estão melhores. Mas elas não estão”... 10. A recolonização da África Em junho de 2002, os oito países mais ricos do planeta lançaram a chamada Nova Parceria para o Desenvolvimento da África (Nepad, em inglês). Por trás do nome grandiloqüente há uma surpresa (parceria com quem, se nenhuma nação africana foi convidada para ajudar a dirigir o esforço?) e uma suspeita. Após examinar as matérias publicadas por quatro publicações independente (Left Turn, Briarpatch e New Internationalist”), os responsáveis pelo Project Censored concluem: “O Nepad assemelha-se ao Plano Colômbia, em sua tentativa de empregar técnicas de desenvolvimento ocidentais para oferecer oportunidades de lucro a investidores internacionais”, diz. Também aqui, o jornalismo comercial passou em branco. Vale, por fim, uma nota de ironia. Nos EUA, a “grande” imprensa privada censura também... a existência de censura. Existente há quase três décadas, o Project Censored jamais teve sequer seu nome citado, em respeitáveis jornais, como o The New York Times...

ADENDO: Como dizem as profecias de Nostradamus: “Está chegando o momento que a grande Águia será mortalmente ferida e o Dragão assumirá o poder, no entanto o grande Urso está hibernando e deverá em breve se levantar e golpear de forma fulminante”. Estas realidades também estão em movimentação nos planos densos do umbral. Por esta razão, para que não se solidifiquem, pelo menos em parte, os grupos devem trabalhar ininterruptamente pela paz, não entrando no padrão de energia negativa que a mídia através de TV, rádio e jornais coloca diretamente dentro das residências de cada pessoa. >> No processo político atualmente em desenvolvimento, está sendo desviada a Página 3

ufo3e3 atenção dos verdadeiros fatos que gerarão uma crise mundial norte americana: quebra de várias seguradoras, bancos, recessão, falta de emprego, deve avançar sobre a população do mundo e principalmente sobre o povo menos privilegiado. >> As antigas previsões se referem à falta de alimentos, no caso da América Latina. Ela será o seleiro mundial da alimentação, tendo de produzir alimentos para o consumo mundial, desenvolvendo uma carestia e falta de produtos a nível interno, pois os grandes impérios irão limpar as despensas latinas. ESCRITO EM 2001 POR SOCORRO VIANA

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