Ezequiel

  • November 2019
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  • Words: 1,089
  • Pages: 5
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²(=(48,(/7+(2'252'$ 6,/9$ $IRUPDomRGROHLWRUQR%UDVLO RQRYRYHOKRGHVDILR &ORMADO EM ,¤NGUA E ,ITERATURA )NGLESA PELA 05#30 $OUTOR EM 0SICOLOGIA DA %DUCAÀâO E 0ROFESSOR !DJUNTOPELA5.)#!-0&OIFUNDADORDA !SSOCIAÀâODE,EITURADO"RASIL!,"E3ECRETÖRIO -UNICIPALDE%DUCAÀâODE#AMPINAS-EMBRODO #OMITä %STRAT£GICO DO ,EIA "RASIL n 0ROGRAMA DE ,EITURADA0ETROBRAS

!INDAQUEASDIFERENTESMOTIVAÀµESPARAASPRÖTICASDELEITURA ESTEJAM VINCULADAS A CONDIÀµES SUPER E INFRA ESTRUTURAIS DE UMA SOCIEDADE NâO HÖ COMO NEGAR QUE A ESCOLA ENQUANTO INSTITUIÀâO ENCARREGADAPELAFORMAÀâOEDUCACIONALDASNOVASGERAÀµES EXERCEUM PAPEL DE MÖXIMA IMPORT½NCIA NO PROCESSO DE PREPARAÀâO DE LEITORES .ESTES TERMOS PODE SER AFIRMADO QUE A UM ENSINO DE QUALIDADE ATENDENDO A CRIT£RIOS DE EXCELäNCIA SEGUE SE A FORMAÀâO DE LEITORES MADUROS COMCOMPETäNCIASUlCIENTEPARACAMINHARLIVREMENTEPELOS M¢LTIPLOSQUADRANTESDOMUNDODAESCRITA .O "RASIL A LEITURA VAI MAL PORQUE A ESCOLA ESTÖ MUITO MAL VIVENDO CARäNCIAS AMBIENTAIS E PEDAG˜GICAS HÖ BASTANTE TEMPO 4AIS CARäNCIAS POR SINAL JÖ REVELADAS E AMPLAMENTE CONHECIDAS NâO VäM 

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SENDOENFRENTADASCOMODEVIDOGRAUDESERIEDADEERESPONSABILIDADE PELOS GOVERNOS O RESULTADO NO AGORA £ UM CENÖRIO DESOLADOR CUJA TRANSFORMAÀâO DEPENDE DE VOLUMOSOS INVESTIMENTOS NO SENTIDO DE RECUPERAR O hTEMPO PERDIDOv 3ABE SE POR EXEMPLO QUE A BIBLIOTECA ESCOLAR £ UMA ESTRUTURA IMPRESCIND¤VEL PARA A PRODUÀâO DA LEITURA E FORMAÀâODOLEITORENTRETANTO ASUAVIABILIZAÀâOCONCRETASEMPRElCA PARADEPOIS FAZENDOCOMQUEOhPROVIS˜RIOvOU PIOR OhINEXISTENTEv SEJA REPRODUZIDO AO LONGO DOS ANOS!S BOAS INTENÀµES E AS GRANDES METAS VIS¤VEIS EM TODAS AS POL¤TICAS DE LEITURA DE IN¤CIO DE GOVERNO TERMINAM EM PIZZA E AUMENTAM O TAMANHO DO DESAlO NA CORRENTE DAHIST˜RIA !CONTRADIÀâOMAIOR£ESTAOENSINOBRASILEIRO£LIVRESCODENTRO DEUMAESCOLASEMLIVROS$EFATO APEDAGOGIAQUEORIENTAOTRABALHO DOCENTE NAS ESCOLAS TEM NO LIVRO DIDÖTICO O SEU SUSTENTÖCULO MAIOR SENâO EXCLUSIVO! VOZ E A AUTORIDADE DO PROFESSOR SâO SUBLIMADAS EM DECORRäNCIA DE UMA TRADIÀâO QUE ESTABELECE A ESCOLHA E A ADOÀâO DEPACOTESIMPRESSOSOUAUDIOVISUAISAPARTIRDAMEC½NICADOSIMPLES REPASSE DE INFORMAÀµES .ESTES TERMOS A CONVIVäNCIA PRAZEROSA E PRODUTIVACOMUMADIVERSIDADEDEOBRAS£ NAMAIORPARTEDASVEZES SUBSTITU¤DA POR UM ESQUEMA REDUTOR DE LEITURA E POR ISSO MESMO DESTRUIDORDASPOSS¤VEISVONTADESOUCURIOSIDADESDOSLEITORESDURANTE AFASEDAESCOLARIZAÀâO .OQUESEREFEREAOCONDUTORDOPROCESSODEENSINO OPROFESSOR FALA SEEMBAIXAQUANTIDADEDELEITURA%PODERIASERDEOUTRAMANEIRA ! CORROSâO DA DIGNIDADE DESSE PROlSSIONAL REVELADA PRINCIPALMENTE PORSALÖRIOSVERGONHOSOS VEMACONTECENDONOPA¤SDESDEOIN¤CIODA D£CADADE!SOBREVIVäNCIADOSABNEGADOSDOMAGIST£RIODEPENDEDE M¢LTIPLOSEMPREGOSEOUVÖRIASFUNÀµESCONCOMITANTES.âOLHESSOBRA TEMPOEMUITOMENOSENERGIAPARALER.âOHÖDINHEIROPARAAQUISIÀµES FREQÓENTESDELIVROS.âOEXISTEMPROGRAMASREGULARESDEATUALIZAÀâO VIA LEITURA E ESTUDO DE OBRAS ESCRITAS $ESSA FORMA OU SEJA IMERSO NUM OCEANO DE CONDIÀµES ADVERSAS O PROFESSOR n ESSE ESPECTRO DO hESPELHOQUEBRADOvnRARAMENTEPODEDAROSEUTESTEMUNHODELEITURA AOSM¢LTIPLOSGRUPOSDEALUNOSQUETEMPELAFRENTE$A¤AIMPROVISAÀâO A FRAGMENTAÀâO A RAREFAÀâO DO ENSINO DA LEITURA NA ESCOLA O QUE 

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ENGENDRA PRÖTICAS DE LEITURA EM MOLDES MECANICISTAS E NO MAIS DAS VEZES SEMNENHUMASIGNIlCAÀâOPARAOSESTUDANTES 1UANDOUMDESAlOSOCIALPERMANECENOTEMPOESEESCLEROSA PORFALTADEAÀµESSUPERADORAS ELEAUMENTAEMVOLUMEEEMPOTäNCIA TORNANDO A NECESSIDADE DE BASE AINDA MAIOR! hCRISE DA LEITURAv NO SEIO DA SOCIEDADE BRASILEIRA ASSINALA UM QUADRO DE NECESSIDADES DIVERSIFICADAS QUE VEM SE REPETINDO E SE AVOLUMANDO HÖ BASTANTE TEMPO !S POL¤TICAS DE ENFRENTAMENTO VISANDO A MINIMIZAÀâO EOU SUPERAÀâO DAS NECESSIDADES DA LEITURA NO ½MBITO DAS ESCOLAS REVELARAM SE AT£ AQUI TOTALMENTE IN˜CUAS PORQUE OPERARAM APENAS NO N¤VEL DO DISCURSO PORQUE FORAM DESCONT¤NUAS EOU PORQUE NâO RECEBERAMVERBASSUlCIENTESPARAASUAIMPLEMENTAÀâO$ESSAFORMA AS VELHAS TRADIÀµES RELACIONADAS AO ENCAMINHAMENTO PEDAG˜GICO NO CONTEXTO ESCOLAR CONTINUAM INABALADAS CONlGURANDO UM C¤RCULO VICIOSODEDIF¤CILCOMBATE/PROVIS˜RIOSEETERNIZAOINEXISTENTESE CRISTALIZAAOLONGODOSANOS .O QUADRO DAS VELHAS n E PERNICIOSAS n TRADIÀµES DEVE SER TAMB£M COLOCADA A ESFERA DA IND¢STRIA EDITORIAL DE ONDE NASCEM OS LIVROSDIDÖTICOS PRIVILEGIANDOMUITOMAISOSCRIT£RIOSMERCADOL˜GICOSOU COMERCIAISDOQUEASDEMANDASCULTURAISREAISDOMUNDOEDUCACIONAL "OAPARTEDASEDITORASBRASILEIRASFATURAEMCIMADASDESGRAÀASESCOLARES ENTRE ELAS A IGNOR½NCIA E AS OPRESSµES VIVIDAS PELOS PROFESSORES /S SOlSTICADOSAPARATOSPARAOJOGOCONT¤NUODOMARKETING OSLOBBIESPARA PRESSIONARAAQUISIÀâOANUALDELIVROSPELASAGäNCIASGOVERNAMENTAIS AS MANOBRAS EXERCIDAS EM DIREÀâO AO LIVRO DIDÖTICO hDESCARTÖVELv A hDISNEYL½NDIA PEDAG˜GICAv ETC n TUDO ISSO REVELA UMA AÀâO VESGA OUCAOLHA AINDAQUEEXTREMAMENTELUCRATIVA FRENTEAUMAESCOLACOM BAIXAQUALIDADEDEENSINO3EOSLIVROSDIDÖTICOSPORSIS˜ RESOLVESSEM AS COMPLEXAS RELAÀµES DO ENSINO APRENDIZAGEM O "RASIL TERIA SEM D¢VIDA O MELHOR SISTEMA EDUCACIONAL DO MUNDO 4RISTE PANORAMA DE CONTRASTES IND¢STRIA EDITORIAL VIÀOSA DENTRO DE UM TERRENO ESCOLAR BOMBARDEADO 4âOBOMBARDEADO TâOCARREGADODENECESSIDADESQUESETORNA DIF¤CIL NESTEMOMENTO SABERPORONDECOMEÀAROSPROJETOSEPROGRAMAS 

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DETRANSFORMAÀâO0OREXEMPLO SE£VERDADEIRAAAlRMAÀâODEQUEA FORMAÀâODOLEITORDEPENDEDAESCOLARIZAÀâODOINDIV¤DUO CABEPENSAR NOSALTOSCONTINGENTESPOPULACIONAISQUENEMSEQUERCHEGAMÜSPORTAS DA ESCOLA PERMANECENDO NA ESCURIDâO DO ANALFABETISMO DA PALAVRA ESCRITA #ABE PENSAR NOS ALTOS ¤NDICES DE EVASâO E REPETäNCIA ESCOLAR LEVANDOOSJOVENSAABANDONAREMAESCOLA3E£VERDADEIROOPRESSUPOSTO DEQUEAFORMAÀâODOLEITORDEPENDEDEUMACONVIVäNCIACONSTANTECOM UMA DIVERSIDADE DE OBRAS CABE PENSAR NA AUSäNCIA DE INFRA ESTRUTURA BIBLIOTECA BIBLIOTECÖRIO SISTEMA REGULAR PARA O ABASTECIMENTO DE LIVROS ETC NASESCOLAS3E£VERDADEIROOFATODEQUEAFORMAÀâODO LEITORDEPENDEDEPROFESSORES LEITORES CABEPENSARNAD£BILDIGNIDADE SALARIAL DESSES PROlSSIONAIS #ABE PENSAR TAMB£M OS ASPECTOS DE SUA FORMAÀâO E ATUALIZAÀâO PROFISSIONAL % AINDA CABE SABER QUANDO AlNAL O -INIST£RIO DA %DUCAÀâO E O -INIST£RIO DA #ULTURA JUNTOS E UNIDOS VâO COMEÀAR UM DIÖLOGO CONCRETO PARA TRAÀAR DIRETRIZES E ESTRAT£GIASALONGOPRAZOPARACONTEMPLARCRITICAMENTEESSAAMPLITUDE DEPROBLEMAS ! LEITURA VAI MAL PORQUE A ESCOLA ESTÖ INDO MUITO MAL E A SOCIEDADE ESTÖ PIOR AINDA DESEMPREGO DEPENDäNCIA CRIMINALIDADE CRESCENTE CORRUPÀâO MIS£RIA E FOME .ESTES TERMOS A PROMOÀâO DA LEITURA COM INFRA ESTRUTURA COERENTE E A FORMAÀâO DE LEITORES COM PEDAGOGIASADEQUADAS SâOAPENASGRâOSDEAREIADENTRODEUMVASTO DESERTOQUEAUMENTAEMEXPANSâOACADAANOQUEPASSA/REDEMOINHO DA ESPERANÀA DE ALGUNS CONTINUA A VARRER ESSE DESERTO POR£M APENAS DESLOCANDO A AREIA SEM ALTERAÀµES SIGNIlCATIVAS OU DURADOURAS DO ÖRIDOCENÖRIO /SOFRIMENTOMAIOR PARAAQUELESQUEREmETEMSOBREASPRÖTICAS DE LEITURA NO TERRIT˜RIO NACIONAL £ TER QUE GRITAR NESSE DESERTO #ONTINUAMENTE$OLOROSAMENTE%TERCONSCIäNCIA POREXEMPLO DEQUE h0ENSARALEITURACOMOFORMAÀâOIMPLICAPENSÖ LACOMOUMAATIVIDADE QUETEMAVERCOMASUBJETIVIDADEDOLEITORNâOSOMENTECOMAQUILO QUEOLEITORSABEMASTAMB£MCOMAQUILOQUEELE£4RATA SEDEPENSAR ALEITURACOMOALGOQUENOSFORMAOUNOSDEFORMAOUNOSTRANSFORMA COMO ALGO QUE NOS CONSTITUI OU NOS PµE EM QUESTâO FRENTE ÜQUILO QUE SOMOS  COMO ALGO QUE TEM A VER COM AQUILO QUE NOS FAZ SER 

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OQUESOMOSv ./4!3  ! EXPRESSâO h/ LIVRO £ LIVRESCO MAS SEM LIVROSv £ DE *OâO 7ANDERLEY 'ERALDI SERVINDO COMO T¤TULO DO PREFÖCIO DO MEU LIVRO %LEMENTOS DE 0EDAGOGIA DA ,EITURA 30 -ARTINS &ONTES  P )8 8))) %LEASSIMACARACTERIZAh3EMLIVROS PRATICA SENO"RASILUM ENSINO LIVRESCO  O ENSINO LIVRESCO £ AUTORITÖRIO MISTIlCADOR DA PALAVRAESCRITA AQUESEATRIBUIUMAS˜LEITURA OBEDECENDOCEGAMENTE AOSREFERENCIAISDOSAUTORESEREPRODUZINDOMECANICAMENTEASID£IAS CAPITADAS NOS TEXTOS TOMADOS COMO lNS EM SI MESMOS ! AUSäNCIA DOLIVRO£COMPENSADAPELASMÖQUINASDEXEROX PELOSMIME˜GRAFOS PELASAPOSTILASEPELOSLIVROSDIDÖTICOS0RODUTOSDECONSUMORÖPIDO DISPON¤VEIS DESCARTÖVEIS NUNCA O LIVRO POR INTEIRO PORQUE SERIA TRABALHO ESTUDÖ LO PARA EXTRAIR DELE O QUE SE BUSCA NâO HÖ BUSCA ENGOLEM SEINFORMAÀµESPR£ lXADASCOMOCONTE¢DOSNâOSEDEGUSTAM CONQUISTAS ASSOPASPR£ SILÖBICASDASRESPOSTASAREPETIRNâOEXIGEMO TRABALHODECORTAR MASTIGAR DEGUSTARnAPAPAESTÖPRONTAv  ! QUESTâO RELACIONADA AOS ASPECTOS PROVIS˜RIOS NâO PERMANENTES PARAAPROMOÀâODALEITURANASESCOLASFOIAMPLAMENTE DISCUTIDA POR %DSON 'ABRIEL 'ARCIA NO LIVRO "IBLIOTECA %SCOLAR %STRUTURA E &UNCIONAMENTO 0ELO FIM DO PROVIS˜RIO ETERNO 2* 0AULINAS   ,UIS!UGUSTO -ILANESI ATRAV£S DE VÖRIOS ESTUDOS TAMB£MREVELAASNOSSASCARäNCIASDEINFRA ESTRUTURAPARAAPROMOÀâO DALEITURAEMSOCIEDADE INCLUINDOAESCOLA  CF *ORGE ,!22/3! ,A %XPERIäNCIA DE ,A ,ECTURA 3TUDIOS SOBRE ,ITERATURA Y &ORMACI˜N "ARCELONA %DITORA ,AERTES  P



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