Estudos Biblicos - O Sofrimento Do Justo

  • November 2019
  • PDF

This document was uploaded by user and they confirmed that they have the permission to share it. If you are author or own the copyright of this book, please report to us by using this DMCA report form. Report DMCA


Overview

Download & View Estudos Biblicos - O Sofrimento Do Justo as PDF for free.

More details

  • Words: 1,806
  • Pages: 2
O sofrimento do Justo ( 170 visitas )

Publicado em: 7/9/2005 Por: Anderson Pereira de Carvalho Igreja Metodista Wesleyana - Muriaé - MG [email protected]

Bíblia Virtual

Versão impressora

ESTUDO ?O sofrimento do justo? ?Em tudo somos atribulados, porém não angustiados; perplexos, porém não desanimados; Perseguidos, porém não desamparados; abatidos, porém não destruídos; levando sempre no corpo o morrer de Jesus, para que também a sua vida se manifeste em nosso corpo.? (2Co.4:8-10) Introdução Existe no meio evangélico muitas perguntas pendentes sobre vários assuntos e situações da vida: o por quê disto, daquilo, se é assim mesmo ou acontece sempre, se é o diabo ou conseqüência do pecado, alguma maldição, etc. Mas existe uma dúvida, muito discutida, combatida por muitas pessoas que dizem conhecer as causas, que consegue fazer com que outras troquem de denominação e até de religião, que conduzem muitos a uma dependência de líderes manipuladores de fé e que também deixa surgir conceitos errados em relação a Deus. A dúvida é esta: POR QUÊ SOFRE O JUSTO? Uma pessoa que ama a Deus e ao próximo, é fiel, íntegro, que vive e pratica o Evangelho, por que alguém assim sofre? Surgem então as supostas explicações: deve ser algum pecado não confessado; uma maldição hereditária; uma vida cristã falsa; deve ser avarento... Quantas e quantas hipóteses aparecem quando alguém que é justo está passando pelo sofrimento. A Bíblia pode nos esclarecer sobre este assunto tão polêmico no meio da igreja, com detalhes fundamentais: as verdades claras, vindas do próprio Deus, para que conheçamos mais da nossa peregrinação aqui nesta terra, trazendo à luz a essência do Evangelho. Primeiramente, vamos meditar em um texto, palavras do próprio Senhor Jesus: ?Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim. Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; como, todavia, não sois do mundo, pelo contrário, dele vos escolhi, por isso, o mundo vos odeia. Lembrai-vos da palavra que eu vos disse: não é o servo maior do que seu senhor. Se me perseguiram a mim, também perseguirão a vós outros; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa. Tudo isto, porém, vos farão por causa do meu nome, porquanto não conhecem aquele que me enviou.?(Jo. 15:18-21)?. Neste pequeno e tão importante texto, encontramos alguns motivos do sofrimento do justo: 1- Nós não somos do mundo (sistema dominado e dirigido por satanás ? 1Jo. 2:15-17; 5:19; Tg. 4:4) O Senhor Jesus disse também em Mt. 5:14 que somos a luz do mundo, isto é, somos luz no meio da humanidade corrompida. E a luz incomoda as trevas, pois elas não suportam a luz. Por causa do nosso estilo de vida, modo de agir, sentir, pensar e nossa refutação a tantas coisas ruins somos então pressionados pelo mundo que nos odeia e aí sofremos injustiças, calúnias, difamações, somos discriminados e experimentamos o preconceito, as humilhações, perseguições, somos apelidados maldosamente, evitados, etc. 2- Existe um princípio: o servo não é maior do que o seu Senhor. ?Pelo contrário, alegrai-vos na medida em que sois co-participantes dos sofrimentos de Cristo, para que também, na revelação de sua glória, vos alegreis exultando?.(1Pe. 4:13). Se o Senhor sofreu, também sofremos, não por causa do pecado, mas sim porque imitamos a Cristo, e sabemos que a maioria da humanidade ainda não O reconheceu. Da mesma forma que os judeus não aceitaram a palavra de Jesus, de modo que pediram a sua crucificação, hoje muitos países do mundo matam e aprisionam os missionários cristãos. 3- Por causa do nome de Cristo. ?Se, pelo nome de Cristo, sois injuriados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da glória e de Deus?. Não sofra, porém, nenhum de vós como assassino, ou ladrão, ou malfeitor, ou como quem se intromete em negócios de outrem; Mas, se sofrer como cristão, não se envergonhe disso; antes, glorifique a Deus com esse nome.?. (1Pe. 4:14-16). O nome de Cristo continua sendo perseguido e odiado por vários lugares onde Ele é anunciado. Mesmo aqui no Brasil, onde há uma liberdade religiosa, Cristo tem menor reconhecimento que Maria, Iemanjá, Chico Xavier, Roberto Carlos, Padre Cícero, Aparecida, Pelé e outros. Aquele que defende o nome de Cristo, que vive, se move e existe por Ele, sofre perseguições e afrontas (At. 5: 40,41). O diabo tem pavor do nome de Jesus por causa da Sua autoridade (Mc. 16: 17). Mas sabemos que o proferir só o nome de Jesus, em alguns casos, não é suficiente, não por causa do nome, mas pela conduta de quem profere (At. 19: 13-16). Este é um dos motivos pelo qual nosso maior inimigo investe contra nossas vidas. Apenas neste texto encontramos alguns motivos, entre tantos, pelos quais sofre o justo. Mas, serão suficientes para convencer certos cristãos? Vamos analisar mais alguns motivos bíblicos acerca do sofrimento do justo: 1- As leis naturais. O que são elas? Fórmulas gerais que enunciam uma relação constante entre fenômenos de uma dada ordem. São acontecimentos dos quais o universo está perfeitamente sujeito. Dentre estes acontecimentos, existem os males comuns a todos os seres vivos do planeta: males naturais, sociais e morais. A causa principal destes males foi a queda do homem, que resultou na entrada do pecado no mundo, trazendo várias conseqüências ruins. O Senhor Jesus disse: ?para que vos torneis filhos do vosso Pai celeste, porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos?.(Mt 5:45). Eclesiastes 9:2 diz: ?Tudo sucede igualmente a todos: o mesmo sucede ao justo e ao ímpio, ao bom e ao puro, como ao impuro; assim ao que sacrifica como ao que não sacrifica; assim ao bom como ao pecador; ao que jura como ao que teme o juramento.? Males naturais: inundações, terremotos, furacões, geadas, calor intenso, epidemias, doenças comuns, etc. Males sociais: seqüestros, assaltos, corrupção, desemprego, injustiça social, etc. Males morais: libertinagem, imoralidade por todos os lados, valores familiares demolidos, direitos não concedidos, legalizações prejudiciais à moralidade, desprezo aos mais humildes, etc. Estas coisas podem acontecer a qualquer pessoa justa diante de Deus, pois enquanto estivermos aqui passaremos por aflições (Sl.34:19; Jo.16:33). 2- Falta de sabedoria. Muitas de nossas decisões baseiam-se em emoções. Deixamos de usar a razão, não consultamos ninguém, não oramos a Deus em busca de uma resposta certa. Também decidimos sobre coisas fundamentais em nossas vidas de uma maneira banal, sem importância, como se decide beber suco natural ou refrigerante. Depois sofremos as conseqüências e culpamos várias coisas, pessoas, o diabo e muitos se atrevem a responsabilizar diretamente a Deus pelo fracasso (Pv. 13: 16; Lm. 3: 19). De todas as coisas que lemos sobre os motivos causadores do sofrimento do justo, tudo depende de uma coisa primordial, da qual sem ela nada pode acontecer: A VONTADE DE DEUS. Deus está no controle de tudo, até mesmo do mundo espiritual, isto é, nem mesmo o diabo pode agir além do que Deus permite.

3- A permissão de Deus. ?Não se vendem dois pardais por um asse? E nenhum deles cairá em terra sem o consentimento de vosso Pai?. E, quanto a vós outros, até os cabelos todos da cabeça estão contados. (Mt. 10: 29,30)?. Deus, na Sua vontade permissível, deixa muitas coisas acontecerem no mundo, sempre estando no controle de tudo, inclusive da vida do justo quando este está enfrentando alguma adversidade. Existe um propósito benéfico para o ensino do justo nos seus momentos de aflição (1Co. 10: 13). De todos estes motivos e de outros não mencionados, tudo depende da permissão de Deus. Então surge uma outra pergunta: por quê Deus permite que o justo sofra? 1-

para não se esquecer de Deus ? a permanência dos inimigos - Juízes 2: 18-22

2- para um relacionamento mais profundo com Deus ? a incessante oração da igreja por Pedro -At. 12 :15; a oração de Manassés quando preso na Babilônia ? 2 Cr. 33:11,12 3-

o sofrimento produz mais santidade ? a vereda dos justos ? Pv. 4:18

4- para crescer espiritualmente ? Rm. 5: 3-5 ? paciência ? é suportar dor, infelicidade, grosserias, sem queixa e com submissão = aprender a depender de Deus; ? experiência ? atitude prática diante do sofrimento; ? esperança ? confiança plena do controle de Deus. 5- para corrigir alguma área defeituosa da vida ? a confissão de Neemias ? Ne. 1: 7; e a de Daniel ? Dn. 9: 5-20 6-

para a unidade dos verdadeiros cristãos ? durante a perseguição na Indonésia;

nos problemas individuais ? 2 Co. 8: 1 7- para Deus revelar grandes coisas ? Paulo escreveu aos Filipenses estando preso; João escreveu o Apocalipse preso na ilha de Patmos; Estevão viu a glória de Deus quando apedrejado 8910-

para alcançar uma autoridade espiritual ? os apóstolos alvoroçaram o mundo da época ? At. 17: 6; 2 Co. 12:10 para que Deus seja glorificado ? Fp. 1: 12-14 porque é no sofrimento que alcançamos as maiores vitórias ? Jesus em Lucas 24: 26; Fp. 2: 5-11

Alegria no sofrimento Antes, devemos observar que mesmo tendo alegria no sofrimento, o crente vivencia dor, tristeza, angústia, porque ele é um ser humano normal. 2 Co. 7: 5,6 ? os sintomas do sofrimento de Paulo; Mt. 26: 37, 38 - ,, ,, ,, de Jesus. É impossível alguém ter alegria no sofrimento, usando elementos exclusivamente materiais, e não espirituais ? força do pensamento, etc. Qual a receita da Bíblia para se ter alegria no sofrimento? 1- Atos 13: 50-52 ? ser cheio do Espírito Santo; 2- 2 Co. 12: 7 ? ser cheio da graça de Deus; 3- fazendo a nossa parte (interagindo com a ação espiritual) ? como devemos ver o sofrimento ? 2 Co. 4: 16 -18 ? 6 maneiras que Paulo considerou o sofrimento: a- renovação do homem interior (espiritual); b- uma coisa leve (que podemos suportar); c- uma coisa momentânea (que não dura muito); d- que produz aperfeiçoamento; e- que prioriza as coisas eternas; f- sempre observando as coisas futuras. 4- nunca perder a fé e a esperança ? 2 Tm. 1: 12; 4: 6,7 Romanos 8: 35-39: ?Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? Como está escrito: Por amor de ti, somos entregues à morte o dia todo, fomos considerados como ovelhas para o matadouro. Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.? Fonte: Pr. Silas Malafaia ? Assembléia de Deus da Penha - RJ

Related Documents