Um a An á lise d e Est r a t é g ia s Econ ôm ica s e n t r e At or e s d o Se t or d e Op e r a d or a s d e Pla n os d e Sa ú d e Vitória, 15 de Setembro de 2008 Autores: Welton Sthel Duque Roger Monteiro Marcus Vinícius Braga de Oliveira
OBJETIVO ESPECÍFICO ANALISAR O AMBIENTE E AS POSSÍVEIS ESTRATÉGIAS ECONÔMICAS ENTRE OS ATORES: “OPERADORAS DE SAÚDE” e “MÉDICOS”
BIBLIOGRAFIA FARIAS, F. I. D.; HANSEN, Peter B. Alianças Estratégicas nos Serviços de Saúde: uma análise teórica das Organizações Hospitalares sob a ótica das Relações Interorganizacionais e da Governança. In: III SEGET - Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia, 2006, Resende - RJ, 2006. v. 1. 12 p. MONTEIRO, Carlos; LADEIRA, Rodrigo; SILVA, Bruno R. A utilização de técnicas Multivariadas na análise do posicionamento e segmentação de empresas do sistema suplementar de saúde. In: SEGET - Seminário em excelência em gestão e tecnologia, 2007, Resende - RJ. Anais do SEGET. Rio de Janeiro : UFRRJ, 2007. 16 p. BURLAMAQUI, Paulo F.; FOGAÇA, Maurício E. Médicos, Administradores Hospitalares e Operadoras de Planos de Saúde no Mercado de Saúde Suplementar: Percepções de Qualidade no Atendimento ao Cliente. SEGET 2007. Resende, RJ. 2007. 15 p. BESANKO, D. et al. A economia da estratégia; tradução Bazán Tecnologia e Lingüística. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006, 608 p.
CONCEITOS
Fronteiras Horizontais da Empresa
Fronteiras Verticais da Empresa
Forças Setoriais de Porter
Teoria de Agência
Forças Institucionais (macroambiente)
Economias de Escala e de Escopo Afetam o tamanho das empresas e a estrutura dos mercados, São o centro de muitas questões de estratégia de negócios Mercados grandes levam as firmas a se especializar Quando o mercado se torna maior, as atividades especializadas podem ser feitas dentro da firma, devido às economias de escala (“fazer” em vez de “comprar”)
Fronteiras Horizontais da Empresa Identificam as quantidades e variedades de seus bens e serviços Referem-se à extensão do mercado do produto Dependem enormemente das economias de escala e de escopo As fronteiras de uma empresa definem o que ela faz
Fronteiras Verticais da Empresa O ator “Paciente” entra na Cadeia Vertical das
Operadoras de Saúde com a necessidade de garantir assistência à sua saúde O “Paciente” atravessa a cadeia utilizando vários serviços (consultas, exames, cirurgias, etc) e quer sair da cadeia com o seu problema resolvido Definem as atividades que a própria empresa executa (“fazer”), em oposição a encomendas solicitadas a empresas independentes do mercado (“comprar”) A cadeia vertical é suportada por outros serviços de apoio (financeiro, jurídico, marketing, etc.) Tradeoff: “Produzir” ou “Comprar” ?
O p a p e l d os Con t r a t os As firmas estabelecem contratos com colaboradores (“produzir”) ou parceiros (“comprar”) para executarem suas tarefas Indivíduos não podem prever todas as contingências possíveis (racionalidade limitada) Há dificuldades em especificar/medir resultados –desempenho (performance) Informações ocultas: as partes nunca conhecem o “Todo” de uma para a outra Devido às limitações acima, tais contratos são incompletos (imprecisões, lacunas, etc.)
Teoria de Agência Explica os conflitos de interesses existentes na relação Principal (acionista) e Agente (administrador) Se aplica sempre que uma parte (Agente) é admitida pela outra (Principal) para tomar decisões ou ações que afetem os retornos do Principal É amplamente aplicável: Acionistas x CEO, Litigante x Advogado, Médicos x Operadoras, Cidadãos x Prefeito As dificuldades entre o Principal e o Agente são conhecidas como Conflitos de Agência Objetivo do Principal: Maximizar a diferença entre o que recebe como resultado das ações do Agente e qualquer pagamento que faça ao Agente Objetivo do Agente: Maximizar o valor que recebe pela participação na sua relação com o Principal
Sintomas de Mercado Diminuição no valor dos honários médicos (expropriação) ◦ atualmente, menos de R$ 40,00 por consulta
Diminuição da demanda nos consultórios e aumento da demanda em outras instalações ◦ As demandas dos novos produtos (planos de saúde) estão sendo atendidas pelas cooperativas
Exemplo: Plano Fácil (Unimed) ◦ 20 minutos por consulta (3 consultas por hora) ◦ 30 reais por hora ao médico (10 reais por paciente !!!) ◦ atendimento somente em ambulatórios próprios
Percepção de que os valores dos procedimentos médicos estão menores que os dos planos concorrentes
Atores do Mercado de “Operadoras de Saúde”
ANTES, QUAIS ERAM OS ATORES ?
HOJE, QUAIS SÃO OS ATORES ?
Novo Mercado – Não Verticalizado A operadora possui o domínio da massa de clientes (controla a demanda) e começa a possuir moderado poder de barganha sobre os fornecedores a montante e prestadores de serviços a jusante
Os médicos são direcionadores de demanda para os hospitais, fornecedores a montante e Prestadores a Jusante, o que lhe confere, também, poder de barganha
Novo Mercado –Verticalizado Com a verticalização, as forças dos poderes de barganha dos atores mudam significativamente neste macroambiente
O poder de barganha da operadora aumenta substancialmente com a Verticalização. Porém, o poder dos médicos no controle de algumas demandas continua instransponível, devido ao poder de decisão que eles têm sobre a “Vida” dos pacientes.
Resumo Final