Equipamentos Passivos de Rede
Silvia Marisa Pereira
INTRODUÇÃO Dispositivos de Rede
Este trabalho tem como objectivo dar ao leitor uma visão geral sobre os principais dispositivos de redes utilizados na implementação de redes de telecomunicações, mais especificamente, em uma rede de computadores.
Através deste trabalho você irá encontrar os principais dispositivos de uma rede, bem como a sua funcionalidade dentro da mesma, suas principais características e também ilustrações dos mesmos para facilitar na identificação..
Silvia Marisa Pereira
Os dispositivos aqui estudados serão:
Repetidores Hubs Bridges Switches
Silvia Marisa Pereira
REPETIDORES
O termo repetidor vem da época do início da comunicação visual, quando um homem situado em uma colina repetia o sinal que havia acabado de receber da pessoa na colina à sua esquerda, para comunicar o sinal à pessoa na colina à sua direita.
Também vem das comunicações telegráficas, telefónicas, por microondas e ópticas, todas elas usam os repetidores para fortalecer seus sinais em longas distâncias, para que não acabem se enfraquecendo ou dissipando. Silvia Marisa Pereira
REPETIDORES
A finalidade de um repetidor é gerar os sinais da rede novamente e os sincronizar no nível do bit para que eles sejam transmitidos a uma distância maior nos meios. Fique atento à Regra dos quatro repetidores para a Ethernet de 10Mbps, também conhecida como Regra 5-4-3, quando estiver estendendo os segmentos da LAN. Essa regra afirma que você pode conectar cinco segmentos de rede ponto a ponto usando quatro repetidores, mas apenas três segmentos podem ter hosts (computadores). Silvia Marisa Pereira
REPETIDORES
O termo repetidor tradicionalmente significa um dispositivo com uma única porta "de entrada" e uma única porta "de saída". Mas actualmente, na terminologia comum, o termo repetidor multiporta também é geralmente usado.
Os repetidores são classificados como dispositivos da camada 1, no modelo OSI, porque eles actuam apenas no nível do bit e não consideram nenhuma outra informação. Silvia Marisa Pereira
Silvia Marisa Pereira
REPETIDORES
Os repetidores geram os sinais novamente e os retemporizam, o que permite estender mais os cabos para que eles alcancem distâncias maiores. Eles lidam com pacotes apenas no nível dos bits, portanto, são dispositivos da camada 1.
Os repetidores são dispositivos de internetworking existentes na camada física (camada 1) do modelo OSI. Eles podem aumentar o número de nós que podem ser conectados a uma rede, e assim, a distância que a rede pode alcançar. Silvia Marisa Pereira
REPETIDORES
Os repetidores remodelam, geram novamente e retemporizam os sinais antes de enviá-los pela rede. A desvantagem em usar repetidores é que eles não podem filtrar o tráfego da rede.
Os dados (bits) que chegam à porta de um repetidor são enviados por todas as outras portas. Os dados são passados adiante para todos os outros segmentos da LAN de uma rede, não importa se eles precisam ou não ir para lá. Silvia Marisa Pereira
EXPLICAÇÃO
Para compreender a finalidade do repetidor, considere que assim que um sinal sai de uma estação de transmissão, ele está limpo e é facilmente reconhecido. Depois de algum tempo, ele começa a enfraquecer e a se deteriorar. Quanto maior o lance de cabo, mais fraco e deteriorado se torna o sinal. Para evitar que o sinal se torne irreconhecível para o receptor. O repetidor pega o sinal enfraquecido, o limpa, amplifica e o reenvia. Um processo semelhante acontece quando dispositivos demais são conectados ao cabo. Cada dispositivo degrada ligeiramente o sinal. Silvia Marisa Pereira
Silvia Marisa Pereira
EXPLICAÇÃO
A desvantagem de um repetidor é que ele não pode filtrar o tráfego da rede. Um bit visto em uma porta de repetidor, é enviado por todas as outras portas. À medida que mais e mais nós são acrescentados à rede, os níveis de tráfego aumentam. Como resultado, uma rede com muitos repetidores poderia ter um desempenho abaixo de óptimo
Silvia Marisa Pereira
Silvia Marisa Pereira
HUBS
A finalidade de um hub é gerar os sinais da rede novamente e os retemporizar. Isso é feito no nível de bit para um grande número de hosts (por exemplo, 4, 8 ou mesmo 24), usando um processo conhecido como concentração. Você vai observar que essa definição é muito similar a dos repetidores, e por essa razão um hub também é conhecido como repetidor multiportas. A diferença é o número de cabos que se conectam ao dispositivo Silvia Marisa Pereira
HUBS
. Dois motivos para se usar os hubs: criar um ponto de conexão central para os meios de cabeamento e aumentar a confiabilidade da rede. A confiabilidade da rede é aumentada permitindo-se que qualquer cabo falhe sem afectar toda a rede. Isso difere da topologia de barramento onde, se houver uma falha no cabo, toda a rede será afectada Os hubs são considerados dispositivos da camada 1 porque apenas regeneram o sinal e o transmitem por todas as suas portas (conexões da rede).
Silvia Marisa Pereira
Silvia Marisa Pereira
HUBS
Existem diferentes classificações de hubs na rede. A primeira classificação é dizer se os hubs são activos ou passivos. A maioria dos hubs modernos é activa. Eles obtêm energia de uma fonte de alimentação para gerar novamente os sinais da rede. Alguns hubs são chamados dispositivos passivos porque simplesmente repartem o sinal entre vários usuários, como quando usamos um fio "Y" em um CD player para mais de um fone de ouvido. Os hubs passivos não regeneram os bits, ou seja, não estendem o comprimento de um cabo, apenas permitem que dois ou mais hosts se conectem ao mesmo segmento de cabo.
Silvia Marisa Pereira
HUBS
Outra classificação é se os hubs são inteligentes ou burros. Os hubs inteligentes têm portas do console, o que significa que podem ser programados para gerenciar o tráfego da rede . Os hubs burros simplesmente aceitam um sinal da rede de entrada e o repete em todas as portas sem a habilidade de realizar qualquer gerenciamento.
Silvia Marisa Pereira
HUBS
A função do hub em uma rede token ring é desempenhada por uma Media Access Unit (MAU). Fisicamente, ela se parece com um hub, mas a tecnologia token ring é muito diferente. Em FDDIs, a MAU é chamada de concentrador. As MAUs também são dispositivos da camada1.
Silvia Marisa Pereira
BRIDGES
Uma bridge é um dispositivo da camada 2 projectada para conectar dois segmentos da LAN. A finalidade de uma bridge é filtrar o tráfego em uma LAN , para manter local o tráfego local e, ainda assim, permitir a conectividade com outras partes (segmentos) da LAN para o tráfego para elas direccionado. Você pode perguntar-se, então, como a bridge sabe qual tráfego é local e qual não é. A resposta é a mesma que o serviço postal usa quando perguntado como sabe qual correspondência é local. Silvia Marisa Pereira
BRIDGES
Ele olha o endereço local. Cada dispositivo de rede tem um endereço MAC exclusivo na placa de rede, a bridge mantém registros dos endereços MAC que estão em cada lado da bridge e toma essas decisões com base nesse endereço MAC. A aparência das bridges varia muito dependendo do tipo. Embora os roteadores e switches tenham assumido muitas das funções das bridges, elas, contudo, continuam importantes em muitas redes. Para entender a comutação e o roteamento, você deve primeiro entender o funcionamento da bridge. Silvia Marisa Pereira
BRIDGES
O símbolo da bridge, que se parece com uma ponte suspensa. Tradicionalmente, o termo bridge se refere a um dispositivo que tem apenas duas portas. Entretanto, você também verá referências a bridges com 3 portas ou mais. O que realmente define uma bridge é a filtragem de quadros na camada 2 e como isso é realmente realizado. Assim como foi visto no caso da combinação do repetidor/hub, existe outro dispositivo que é usado para várias conexões da bridge. Silvia Marisa Pereira
Silvia Marisa Pereira
BRIDGES
Uma bridge conecta os segmentos da rede e deve tomar decisões inteligentes sobre passar ou não sinais para o próximo segmento. Uma bridge pode melhorar o desempenho da rede, eliminando tráfego desnecessário e minimizando as chances de colisões.
A bridge divide o tráfego em segmentos e o filtra com base na estação ou no endereço MAC.
Silvia Marisa Pereira
BRIDGES
As bridges não são dispositivos complicados. Elas analisam quadros sendo recebidos, tomam decisões de encaminhamento com base nas informações contidas nos quadros e encaminham os quadros para o destino. As bridges estão preocupadas apenas com a passagem ou não dos pacotes, com base em seus endereços MAC de destino. As bridges frequentemente passam os pacotes entre as redes, operando em diferentes protocolos da camada 2. Silvia Marisa Pereira
Silvia Marisa Pereira
Resumo sobre Bridge
Mais inteligente que um hub. Analisa pacotes que chegam e os encaminha ou ignora baseado em informações de endereçamento. Colecta e repassa pacotes entre segmentos de rede Mantém tabelas de endereços Tipos diferentes de bridges: Transparente
Rota desde a origem (usado principalmente em LANs Token Ring) Silvia Marisa Pereira
SWITCHES
Um switch é um dispositivo da camada 2, assim como a bridge. Na verdade, um switch é chamado de bridge multiporta, assim como um hub é chamado de repetidor multiporta. A diferença entre o hub e o switch é que os switches tomam as decisões com base nos endereços MAC e os hubs não tomam nenhuma decisão. Devido às decisões que os switches tomam, eles tornam uma LAN muito mais eficiente. Eles fazem isso "comutando" os dados apenas pela porta à qual o host apropriado está conectado. Ao contrário, um hub enviará os dados por todas as portas para que todos os hosts tenham que ver e processar (aceitar ou rejeitar) todos os dados.
Silvia Marisa Pereira
SWITCHES
Os switches, à primeira vista, se parecem com os hubs. Os hubs e os switches têm muitas portas de conexão, uma vez que parte de suas funções é a concentração da conectividade (permitindo que muitos dispositivos sejam conectados a um ponto na rede). A diferença entre um hub e um switch é o que acontece dentro do dispositivo.
Silvia Marisa Pereira
SWITCHES
A finalidade de um switch é concentrar a conectividade, ao mesmo tempo tornando a transmissão de dados mais eficiente. Por hora, pense no switch como algo capaz de combinar a conectividade de um hub com a regulamentação do tráfego de uma bridge em cada porta. Ele comuta os quadros das portas de entrada (interfaces) para as portas de saída, enquanto fornece a cada porta a largura de banda completa (a velocidade da transmissão de dados no backbone da rede). Silvia Marisa Pereira
Silvia Marisa Pereira
SWITCHES
Um switch Ethernet tem muitas vantagens, como permitir que vários usuários se comuniquem paralelamente através do uso de circuitos virtuais e de segmentos de rede dedicados em um ambiente livre de colisões. Isso maximiza a largura de banda disponível em um meio compartilhado. Outra vantagem é que mudar para um ambiente de LAN comutada é muito económico porque o cabeamento e o hardware existentes podem ser usados mais de uma vez. Por último, os administradores da rede têm grande flexibilidade em gerenciamento de rede através da eficácia do switch e do software para configurar a LAN. Silvia Marisa Pereira
Silvia Marisa Pereira