Energias De Ordem Fisica

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Energias de Ordem Física Curso de Medicina Legal Prof. Ronivaldo de Oliveira Barros

ENERGIAS DE ORDEM FÍSICA CONCEITO  Energias capazes de alterar o estado físico dos corpos.

TIPOS  Temperatura;

 Radioatividade;

 Eletricidade;

 Luz;

 Pressão

 Som.

atmosférica;

BARROS, R.O.

Energias de Ordem Física

Temperatura: frio

Energias de Ordem Física

Temperatura: frio CAUSA JURÍDICA  Acidental, homicida e suicida.

MODALIDADES  Ação generalizada:  Ação localizada.

BARROS, R.O.

Energias de Ordem Física

Temperatura: frio MODALIDADES  AÇÃO GENERALIZADA:  Hipotermia, geladuras e congelamento.  Diagnóstico:  Sinais inespecíficos – infiltrado hemorrágico na mucosa gástrica e flictenas;

 Circunstâncias do evento. BARROS, R.O.

Energias de Ordem Física

Temperatura: frio MODALIDADES  Ação localizada:  Geladuras – de 1º a 4º graus – pés de trincheira

BARROS, R.O.

Energias de Ordem Física

Temperatura: calor

Energias de Ordem Física

Temperatura: calor MODALIDADES  Ação generalizada:  Termonoses:  Insolação – raios solares – calor e vapor de d’água;

 Intermação - calor ambiental em lugares fechados;

 Diagnóstico:  Circunstâncias do evento – ausências de outras lesões – desidratação;

BARROS, R.O.

Energias de Ordem Física

Temperatura: calor MODALIDADES  Ação localizada – Calor direto:  Queimaduras:  Classificação - Hoffmann:  Primeiro Grau: eritema simples e descamação;  Segundo Grau: flictenas;  Terceiro Grau: atinge até o plano muscular;  Quarto Grau: atinge o plano ósseo.  Carbonização: parcial ou generalizada.

BARROS, R.O.

Energias de Ordem Física

Temperatura: oscilante

Energias de Ordem Física

Temperatura: oscilante CAUSA JURÍDICA  Exposições laborais - Infortunística.

CONCEITO  Acidentes de trabalho e doenças profissionais;  Diminuição da resistência orgânica ou exaltação da virulência dos germes;

 Manifesta-se por problemas envolvendo o aparelho respiratório:  Pneumonia, turbeculose etc. BARROS, R.O.

SINAL DE MONTALTI

Energias de Ordem Física

Eletricidade

Energias de Ordem Física

Eletricidade MODALIDADES  Eletricidade natural:  Fulminação – Êxito letal;  Fulguração – Êxito não letal.  De origem acidental

 Eletricidade industrial:  Eletroplessão  Geralmente acidental, podendo ser suicida e homicida. BARROS, R.O.

Energias de Ordem Física

Eletricidade ELETRICIDADE NATURAL  Fulminação – Êxito letal;  Histórico de tempestade com descargas elétricas;  Sinais gerais de asfixia;  Sinal de Lichtenberg –

 Fulguração:  Mesmo sinal cutâneo;  Necrose muscular e insuficiência renal. BARROS, R.O.

Energias de Ordem Física

Eletricidade ELETRICIDADE NATURAL  Sinal de Lichtenberg:  Lesão cutânea de aspecto arboriforme, que decorre de fenômenos vaso-motores, podendo desaparecer com a sobrevivência;

 Outras alterações:  Queimaduras elétricas;  Hemorragias musculares;  Roturas cardíacas. BARROS, R.O.

Energias de Ordem Física

Eletricidade ELETRICIDADE INDUSTRIAL  Eletroplessão – êxito letal ou não;  Marca elétrica de Jellinek;  Queimadura elétrica;

 Lesões de saída;  Sinais gerais de asfixia- tetania dos músculos respiratórios.

BARROS, R.O.

Energias de Ordem Física

Eletricidade ELETRICIDADE INDUSTRIAL  Marca elétrica de Jellinek:  Lesão da pele, de forma circular, elíptica ou estrelada, de consistência endurecida, bordas altas, leito deprimido, tonalidade branco-amarelada, fixa, indolor, asséptica e de fácil cicatrização.

 Pode apresentar-se com a forma do condutor elétrico.

BARROS, R.O.

Energias de Ordem Física

Eletricidade ELETRICIDADE INDUSTRIAL  Queimadura elétrica:  Carbonização dos tecidos pelo calor gerado pela passagem da corrente elétrica.

BARROS, R.O.

Energias de Ordem Física

Eletricidade ELETRICIDADE INDUSTRIAL  Lei de Joule:  O calor desenvolvido por uma corrente elétrica é proporcional:  À Resistência do meio condutor;  Ao quadrado da intensidade da corrente;  Ao tempo de ação da corrente;

 Consequência da Lei de Joule:  A Passagem de uma corrente por um condutor gera calor.

BARROS, R.O.

Energias de Ordem Física

Pressão Atmosférica

Energias de Ordem Física

Pressão atmosférica: diminuição CAUSA JURÍDICA  Acidentais, homicidas e suicídas

CONCEITO  Diminuição da pressão atmosféfica, com queda da concentração de oxigênio no ar, levando a alterações na oferta de oxigênio para os tecidos;  A ATM normal é de 760mmHg = 1.036 Kg/cm2 BARROS, R.O.

Energias de Ordem Física

Pressão atmosférica: diminuição MODALIDADES  Mal das montanhas:  Cefaléia, sensação de falta de ar, dispnéia, fadiga, tonturas,

síncopes;

 Poliglobulia das alturas – Mal crônico das montanhas – Doença dos Monges;

 Edema agudo e edema cerebral das alturas  Hemorragias retinianas. BARROS, R.O.

Energias de Ordem Física

Pressão atmosférica: aumento CAUSA JURÍDICA  Acidentais, homicidas e suicídas

CONCEITO  Aumento da pressão atmosféfica, com aumento da concentração de oxigênio, nitrogênio e gás carbônico no sangue, levando a alterações na oferta de oxigênio para os tecidos; BARROS, R.O.

Energias de Ordem Física

Pressão atmosférica: aumento MODALIDADES  Patologia de compressão  Intoxicação pelo oxigênio, nitrogênio e gás carbônico  Mal das cavernas;

 Patologia de descompressão:  Embolia  Mal dos caixões;

BARROS, R.O.

Energias de Ordem Física

Radioatividade

Energias de Ordem Física

Radioatividade CAUSA JURÍDICA  Acidentais, homicidas e suicídas

CONCEITO  Exposição a energias radioativas, com lesões ao organismo;  Raios X – Mais frequente;  Infortunística – Exposição profissional.

BARROS, R.O.

Energias de Ordem Física

Radioatividade MODALIDADES  Ação Local:  Radiodermites:  Agudas:  Primeiro grau:  Depilatória e eritematosa;

 Segundo grau:  Pápulo-eritematosa: ulcerações muito dolorosas e recobertas por crostas sero-purulentas;

 Terceito grau:  Ulcerosa: lesão necrótica – Ulceras de Röentgen – Mãos de Röentgen. BARROS, R.O.

Energias de Ordem Física

Radioatividade MODALIDADES  Ação Local:  Radiodermites:  Crônicas:  Úlcero-atrófica;  Teleangiectásica;  Neoplásica – Câncer Röentgeneriano.

BARROS, R.O.

Energias de Ordem Física

Som

Energias de Ordem Física

Som CAUSA JURÍDICA  Exposição profissional - Infortunística

CONCEITO E MODALIDADES  Exposição a sons de intensidade suficiente para causar lesão ao órgão da audição;  Acima de 20.000 ciclos/s e 85 decibéis (40 horas/semanais);  Eplepsia acustogênica;  Perda auditiva - total ou parcial; BARROS, R.O.

Energias de Ordem Física

Luz

Energias de Ordem Física

Luz CAUSA JURÍDICA  Forma de tortura, acidental ou exposição profissional.

CONCEITO E MODALIDADES  Exposição a intensas e reiteradas descargas de luz de intensidade suficiente para causar lesão aos órgãos da visão;  Cegueira - total ou parcial;

BARROS, R.O.

Energias de Ordem Química Disciplina de Medicina Legal e Deontologia Médica - UFPB Prof. Ronivaldo de Oliveira Barros

Energias de Ordem Física

Agentes Químicos CONCEITOS  Substâncias que são capazes de provocar danos ao organismo, seja atuando externamente ou internamente.

MODALIDADES  Cáusticos:  Atuam externamente;

 Venenos:  Atuam internamente.

BARROS, R.O.

Energias de Ordem Física

Agentes Químicos CÁUSTICOS  Atuam externamente lesando o tegumento por ação:  Coagulante - ácidos: desidratação e formação de escaras secas;  Nitrato de prata, acetato de cobre e o cloridrato de zinco;

 Liquefaciente - álcalis: escaras úmidas;  Soda, potassa e amônia.

BARROS, R.O.

Energias de Ordem Física

Agentes Químicos VITRIOLAGEM  Quando, dolosamente e com o desejo de causar dano estético, o agressor lança sobre o rosto da vítima substância química lesiva.

Óleo de Vitríolo Ácido Sulfúrico

FRANÇA, G.V. Medicina legal. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, BARROS,2004. R.O.

Energias de Ordem Física

Agentes Químicos VENENOS  Atuam internamente lesando os órgãos.

CONCEITO  Substância que uma vez introduzida no organismo pode, mesmo em pequenas doses, levar a uma deterioração grave da saúde ou até mesmo a morte.

BARROS, R.O.

Energias de Ordem Física

Agentes Químicos VENENOS  Classificação:  Quanto ao estado físico:  Líquido, sólido e gasoso;

 Quanto à origem:  Animal, vegetal, mireral e sintético.

 Quanto às funções químicas:  Ácidos, básicos, sais, àlcoois etc.

 Quanto ao uso:  Doméstico, industrial, agrário etc. BARROS, R.O.

Energias de Ordem Física

Agentes Químicos VENENOS  Fases de atuação no organismo - Fisiopatologia:  Penetração;  Absorção;  Fixação;  Transformação;

Exposição

Absorção Distribuição Fixação

 Distribuição;

Transformação

 Eliminação.

Eliminação

BARROS, R.O.

Energias de Ordem Física

Agentes Químicos VENENOS  Fenômenos relacionados:  Mitridização - Tolerância;  Intolerância;  Sinergismo;  Equivalente tóxico:  Quantidade em gramas de veneno – 1kg morte animal.

BARROS, R.O.

Energias de Ordem Física

Agentes Químicos ENVENENAMENTO  Critérios Diagnósticos:  Clínico;  Circunstancial;  Anatomopatológico;

 Físico-químico – toxicológico;  Experimental;  Critério médico-legal.

BARROS, R.O.

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