A Esclerose Múltipla caracteriza-se por uma doença degenerativa, devido a desmielinização de células constituintes do sistema nervoso central. A prevalência deste distúrbio apresenta-se maior na faixa etária adulta, embora existam casos na infância e em idosos. Há uma gama de sintomas desencadeados pela Esclerose Múltipla. “A Esclerose Múltipla apresenta diversas manifestações clínicas , como diminuição das funções motoras, sensitiva, cerebelar, cognitiva, urogenital, mental e visual, que caracterizam-se por períodos de exacerbação intercalados com períodos de remissão.”(SERGOTT, 1996 et al. apud AUXILIADORA et al. 2000, p. 288) De acordo com Auxiliadora et al. (2000, p. 287) foi constatado que as lesões desmielinizantes induzem uma série de manifestações clínicas, dentre elas, o comprometimento visual é o mais comum. No dizer de Temponi et al. (2007, p. 663) há relatos de que a fadiga também é um sintoma comum a Esclerose Múltipla, que acometem grande porcentagem dos casos de distúrbios do Sistema Nervoso Central. Conforme Tilbery et al. (2000, p. 458) o interferon beta 1-a, é a forma mais eficaz de tratamento em indivíduos portadores de Esclerose Múltipla. Por estes, aumentarem a imunidade humoral e celular, através da estimulação de receptores responsáveis ela diferenciação de células pró mielocíticas.