Universidade Estácio de Sá – Gestão Empresarial e TI FUNDAMENTOS DE ECONOMIA – 1o. período Apostila 1
“Fundamentos de Economia”
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O que é economia?
Apostila 1
“Economia é uma ciência social que estuda a administração dos recursos escassos entre usos alternativos e fins competitivos”.
Autores: Vasconcellos e Garcia Editora: Saraiva
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O que é economia?
Apostila 1
Universidade Estácio de Sá – Gestão Empresarial e TI FUNDAMENTOS DE ECONOMIA – 1o. período
Economia enquanto disciplina multidisciplinar •Economia e Política
Economia é a ciência social que estuda como o indivíduo e a sociedade decidem (escolhem) empregar
•Economia e História
recursos produtivos escassos na produção de bens e
•Economia e Geografia
serviços, de modo a satisfazer as necessidades
•Economia e Direito
humanas.
Apostila 1
•Economia, Matemática e Estatística
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FUNDAMENTOS DE ECONOMIA – 1o. período
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA – 1o. período
Economia enquanto disciplina multidisciplinar
Economia enquanto disciplina multidisciplinar
•Economia e Política
Apostila 1
Economia e Política são bastante interligadas. A política fixa as instituições sobre as quais se desenvolverão as atividades econômicas. A atividade econômica está subordinada à estrutura e ao regime político de um país. Mas às vezes o oposto acontece: poder econômico dos monopólios, latifundiários, corporações estatais e multinacionais, que podem influenciar diretamente a Política.
•Economia e História
Apostila 1
A pesquisa histórica é extremamente útil e necessária para a economia, pois facilita a compreensão do presente e ajuda nas previsões sobre o futuro, com base nos fatos do passado. Ex: Guerras, revoluções...
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FUNDAMENTOS DE ECONOMIA – 1o. período
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA – 1o. período
Economia enquanto disciplina multidisciplinar
Economia enquanto disciplina multidisciplinar
•Economia e Geografia
Apostila 1
•Economia e Direito
Apostila 1
A Geografia não se limite a analisar relevo, vegetação...Há também o registro das condições geo-econômicas das regiões, dos mercados, a concentração espacial das pessoas, dos fatores produtivos, localização das indústrias...
Direito econômico (visa arbitrar os conflitos existentes entre produtores e consumidores).
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FUNDAMENTOS DE ECONOMIA – 1o. período
Código de Defesa do Consumidor (direitos dos consumidores e os deveres dos fornecedores).
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA – 1o. período
Economia enquanto disciplina multidisciplinar •Economia, Matemática e Estatística
Apostila 1
Matemática e Estatística são ferramentas (instrumentos) importantes. Permitem estabelecer relações entre as variáveis econômicas, ou seja, escrever de forma resumida importantes conceitos e relações da Economia. Ex: D = f (y). – demanda é função da renda do consumidor.
Economia é regida pela Lei da Escassez.
Apostila 1
“Produzir o máximo de bens e serviços a partir dos recursos disponíveis”.
Ms a Economia está longe de ser uma ciência exata. Os modelos são aproximações. Meios de provar as proposições teóricas.
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Curva de possibilidades de produção
Apostila 1
• Que bens/serviços produzir e em que quantidade? • Como produzir tais bens e serviços? • Para quem produzir?
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Curva de possibilidades de produção
Apostila 1
Conceito teórico que ilustra como a questão da escassez impõe limites à capacidade de produção de uma sociedade. Esta, então, deverá fazer escolhas de produção entre as alternativas existentes.
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Curva de possibilidades de produção
Apostila 1
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA – 1o. período
Alimentos
Apostila 1
Ex: Supor que economia só produz máquinas e alimentos. 70 60
Alternativas de produção A
Máquinas (milhares) 25
Alimentos (toneladas) 0
45
B
20
30
30
C
15
45
D
10
60
E
0
70
C
Z B
0
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA – 1o. período Apostila 1
Curva ABCDE indica todas as possibilidades de produção de máquinas e de alimentos na economia. Qualquer ponto sobre a curva indica que a economia está utilizando todos os seus fatores de produção (pleno emprego).
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Curva de possibilidades de produção
D
Y
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Curva de possibilidades de produção
E
Apostila 2
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A 15 20 25
Máquinas
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Curva de possibilidades de produção
Apostila 1
Nos pontos internos à curva (ex: ponto Y), a economia está com capacidade ociosa (desemprego). Os fatores de produção estão sub-utilizados. Já os pontos externos à curva (ex: ponto Z) indicam uma combinação impossível de produção. Não haveria fatores de produção disponíveis para atingir estes pontos.
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Mudanças na curva de possibilidades de produção a) Variação nos dois fatores constantes
bem x bem x
bem y
bem y
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Mudanças na curva de possibilidades de produção
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Mudanças na curva de possibilidades de produção
b) Variação tecnológicas iguais para processo de produção dos dois bens
bem x
c) Variação tecnológica maior para processo de produção do bem y
bem x
bem y
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Formato da curva de possibilidades de produção O formato da curva (côncavo) diz que a substituição entre as quantidades dos dois bens é cada vez mais difícil. Esta fato reflete o conceito de custo de oportunidade, ou custo alternativo.
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bem y
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Custo de Oportunidade • É a quantidade de outros bens ou serviços a que se deve renunciar para obter um determinado bem ou serviço
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FUNDAMENTOS DE ECONOMIA – 1o. período
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA – 1o. período
Custo de Oportunidade
Custo de Oportunidade
• A transferência de fatores de produção de um bem x para produzir um bem y implica um custo de oportunidade que é igual ao sacrifício de se deixar de produzir parte do bem x. Bem x
Os custos de oportunidade são crescentes, já que ao aumentarmos a produção de um bem, os fatores de produção transferidos dos outros produtos se tornam cada vez menos aptos para a nova finalidade, ou seja, a transferência vai ficando cada vez mais onerosa – o grau de sacrifício vai aumentando.
Bem y
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Bens • Bem Inferior
• Bem comum
• Bem normal
• Bem livre
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Bem Comum • Aquele que a quantidade demandada aumenta quando o preço cai
• Bem público
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Bem Inferior
• Aquele que a quantidade demandada diminui quando aumenta a renda
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BEM LIVRE • O seu preço é zero. • Devido ao preço, a quantidade oferecida é, pelo menos, tão grande quanto a quantidade demandada
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Bem Normal
• Aquele que a quantidade demandada aumenta à medida que a renda aumenta.
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BEM PÚBLICO • Aquele que, por sua própria natureza, beneficia um amplo grupo social (bemestar coletivo); possui condições iguais de utilização
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Demanda
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Demanda
Demanda, ou procura, é definida como a quantidade de um determinado bem ou serviço que o consumidor deseja adquirir em certo período de tempo.
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Demanda
Demanda é desejo de comprar, sendo definida como um fluxo por unidade de tempo. Consumidor procurará distribuir seu orçamento limitado entre os diversos bens disponíveis de modo a alcançar o maior nível de satisfação possível.
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Demanda
Determinantes da demanda individual (supondo um bem x qualquer):
Para estudar a influência de cada fator é preciso fazer uma simplificação, analisando cada variável separadamente, sob a hipótese de que as demais
Preço do bem (Px) Preço de outros bens (Pi) Renda do consumidor (R) Gosto ou preferência (G)
variáveis permanecem constantes – hipótese de “ceteris paribus”.
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Demanda
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Demanda
Curva de demanda – apresenta todas as combinações possíveis entre preços e quantidades Preço
1) Relação entre quantidade demanda e preço do bem. “Normalmente, existe uma relação inversa entre quantidade demanda e preço de um bem. Assim, quanto maior o preço, menor a quantidade demandada, sendo o raciocínio oposto verdadeiro”. Px Dx
Px
Qx
Quantidade
Px
Dx
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FUNDAMENTOS DE ECONOMIA – 1o. período
Demanda
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA – 1o. período
Demanda
2) Relação entre demanda de um bem e preço dos outros bens a) Bens substitutos: Se o aumento do preço do bem i aumentar a demanda do bem x, os bens i e x serão chamados de substitutos ou concorrentes. b) Bens complementares: Se o aumento do preço do bem i ocasionar a redução da demanda do bem x, os bens i e x serão chamados de complementares.
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3) Relação entre demanda de um bem e renda do consumidor “Em geral, existe uma relação direta entre renda e demanda de um bem ou serviço. Quando a renda cresce, a demanda do bem deve aumentar. No caso dos bens inferiores, entretanto, essa relação é inversa”.
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FUNDAMENTOS DE ECONOMIA – 1o. período
Bens normais: aumento da renda desloca curva de demanda para direita.
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA – 1o. período
Bens inferiores: aumento da renda desloca curva de demanda para esquerda.
Px
Px
P 0x Dx Q0x
Q0’x
P 0x
D’x
D’x Q0’x
Qx
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É a quantidade de um bem ou serviço que os produtores desejam vender. A oferta, assim como a demanda, é um desejo, um plano. Em geral, quanto maior for o preço de um bem, maior será sua oferta, pois mais interessante tornase produzi-lo.
Qx
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FUNDAMENTOS DE ECONOMIA – 1o. período
Oferta
Q0x
Dx
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA – 1o. período
Oferta Px
Ox
Qx
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FUNDAMENTOS DE ECONOMIA – 1o. período
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA – 1o. período
Equilíbrio de mercado
Equilíbrio de mercado
O preço numa economia de mercado é determinado tanto pela oferta quanto pela demanda.
O equilíbrio econômico é a situação onde todos os agentes escolhem a melhor ação possível de acordo com seus interesses, E em que o comportamento de cada pessoa é coerente com o de todas as outras.
Px
Ox
Po
Ponto de equilíbrio de mercado Nesse ponto, D = O
E Dx
O comportamento dos demandantes e dos ofertantes é compatível.
Qx
Qo
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FUNDAMENTOS DE ECONOMIA – 1o. período
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA – 1o. período
Mudanças no equilíbrio
Deslocamento das curvas Supor que os consumidores tiverem um aumento de renda – curva de demanda se desloca para a direita
Excesso de oferta
Px
Px
Ox
O
P’ P
Po Excesso de demanda
Dx
D
Qx
Qo
Q Q’
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O
O’
P P’ D Q Q’
Qx
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Maximização de Lucros e Minimização de Custos
Deslocamento das curvas
Px
D’
Supor que os preços das matérias primas caíram – curva de oferta se desloca para a direita
O objetivo de uma firma é a maximização de seus
resultados. A otimização dos resultados da firma poderá ser obtida quando for possível resolver um dos dois problemas seguintes: maximizar a produção para um dado custo total ou minimizar o custo total para um dado nível de produção.
Qx
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Curvas de Custo
Custos de Produção Custos Totais (CT) = soma dos Custos Fixos (CF) e dos Custos Variáveis (CV). Assim, CT = CV + CF
Custo
Custos Fixos (CF) = são aqueles custos que independem da produção. (ex: máquinas e equipamentos) Custos Variáveis (CV) = são aqueles que dependem da produção, ou seja, variam quando o nível de produção muda.(ex. salário, matériaprima)
CF
Custos Médio (CMe) = custo por unidade de produção
q
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Curvas de Custo
q`
q``
Quantidade
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Curvas de Custo
Custo
CV
Custo
CT=CF + CV
CF q
q`
q``
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Estruturas de Mercado Concorrência Perfeita Monopólio Oligopólio
Q
Quantidade
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Concorrência Perfeita É a estrutura de mercado considerada ideal. Hipóteses de um regime de concorrência perfeita: 1 - Existência de grande número de compradores e vendedores 2 - Os produtos são homogêneos 3 - Existe completa informação 4 - A entrada e a saída do mercado são livres.
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Concorrência Perfeita No modelo de concorrência perfeita, a firma, individualmente é incapaz de alterar o preço de um produto. Assim, a curva de demanda do produto é perfeitamente elástica, ou seja, horizontal.
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Concorrência Perfeita P D
Como o preço é uma variável exógena (não é determinado pela firma), ela poderá vender a quantidade de produto que desejar àquele preço.
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Monopólio No modelo de mercado denominado de monopólio, o setor é a própria firma, porque existe um único produtor que realiza toda a produção. Dessa forma, a oferta da firma é a oferta do setor, e a demanda da firma é a demanda do setor.
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Curva de demanda para firma em um regime de concorrência perfeita – demanda perfeitamente elástica
Q
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Monopólio O monopólio puro como o anteriormente descrito é uma construção teórica. Na prática, uma empresa monopolista acaba concorrendo com outros bens similares. Mas admitindo a construção teórica, o monopolista irá poder controlar o preço do produto ou a quantidade produzida. Ele não poderá controlar as duas coisas simultaneamente.
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Monopólio
Monopólio
Hipóteses do monopólio:
• Comparando-se o monopólio ao modelo de concorrência perfeita, percebemos que no monopólio o preço do produto tenderá a ser maior, e a quantidade ofertada menor. Assim, é comum afirma que o monopólio é ineficiente, pois os consumidores estarão pior numa situação de monopólio.
a) setor é constituído de uma única firma; b) a firma produz um produto para o qual não existe substituto próximo; c) existe concorrência entre os consumidores
• Mas para as empresas, a situação de monopólio é melhor.
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Monopólio
Oligopólio
• Comparando-se o monopólio ao modelo de concorrência perfeita, percebemos que no monopólio o preço do produto tenderá a ser maior, e a quantidade ofertada menor. Assim, é comum afirma que o monopólio é ineficiente, pois os consumidores estarão pior numa situação de monopólio.
• É a estrutura de mercado que prevalece na maioria dos países.
• Mas para as empresas, a situação de monopólio é melhor.
• Como são poucos produtores, estes possuem capacidade de influenciar os preços.
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• Essa estrutura caracteriza-se pela existência de um número reduzido de vendedores, produzindo produtos que são substitutos próximos entre si.
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Oligopólio
Oligopólio
• Normalmente a análise sobre oligopólios é feita com base no duopólio, ou seja, um mercado que conta com dois grandes produtores.
• Quando uma empresa estabelece seu preço antes da outra, ela é chamada de líder de preço, sendo a outra a seguidora de preço.
• Se houver duas empresas no mercado fabricando um produto homogêneo, haverá 4 variáveis de interesse: os preços cobrados e as quantidades produzidas por cada uma delas.
• Caso a empresa escolha a quantidade produzida antes da outra, será denominada de líder de quantidade, sendo a outra a seguidora de quantidade. • As interações estratégicas dessas decisões dão base a um jogo seqüencial (Teoria dos Jogos)
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Cartel (conluio) • Ocorre quando empresas se juntam e tentam fixar preços e produção para maximizar seus lucros. • Um cartel é simplesmente um grupo de empresas que se juntam em conluio para se comportar como um monopolista e maximizar a soma de sues lucros.
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Apostila 5
Análise Macroeconômica Macroeconomia pode ser entendia como o estudo dos agregados econômicos, de seus comportamentos e das relações que guardam entre si.
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Apostila 5
• Os agregados que têm recebido maior atenção são o produto nacional, o nível de emprego e a taxa de crescimento dos preços. • O que distingue a macro da microeconomia é que a macroeconomia só se preocupa com o comportamento dos grandes agregados, sem dar muita importância às ocorrências internas a esses agregados.
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Apostila 5
• Produto Nacional Bruto (PNB) = valor de todos os bens finais e serviços produzidos na economia num dado período de tempo (normalmente 1 ano). • O PNB inclui todos os bens (casas, carros, geladeiras...) e serviços (serviços de corretagem, palestras de economia...) produzidos numa economia por fatores próprios de produção.
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Apostila 5
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Apostila 5
1) Produto Nacional • Ao se medir o produto nacional, está se tentando avaliar o desempenho da economia, ou seja, se a economia de um país é capaz de satisfazer as necessidades de seus cidadãos. • Crescimento econômico é sinônimo de aumento do Produto Nacional.
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Apostila 5
• O fato de dizer que o PNB apenas contabiliza os bens e serviços produzidos por fatores próprios possui uma implicação importante, que a diferença entre PNB e PIB. • Uma parte do PNB é ganha fora do país. Isso significa dizer que a renda obtida por brasileiros que moram fora do país é contabilizada no PNB, mas não no PIB.
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Apostila 5
2) Valor Adicionado • Assim, o PIB contabiliza apenas todos os bens e serviços que são produzidos dentro do país. • Conclusão: PIB = PNB – renda líquida enviada do exterior + renda líquida enviada para o exterior. • No Brasil o PNB e o PIB são bastante próximos. Convencionalmente, adotou-se o PIB como medida padrão da economia.
• É importante lembrar que numa economia real, os insumos utilizados no processo de produção, usualmente, já sofreram algum tipo de transformação. • Na produção do trigo, por exemplo, é preciso considerar a utilização de sementes, fertilizantes,... • Esses bens intermediários devem ser expurgados do cálculo final do Produto Nacional, a fim de evitar-se o que se chama de dupla contagem.
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Universidade Estácio de Sá – Gestão Empresarial e TI FUNDAMENTOS DE ECONOMIA – 1o. período
Apostila 5
• Imagine um automóvel, por exemplo. Ao incluir seu preço final na contabilização do Produto Nacional, não poderemos incluir o valor dos componentes em separado (pneus, freios, amortecedores). Esses componentes são chamados de bens intermediários e seus valores não são incluídos no PIB. • Para evitar que haja dupla contagem, trabalha-se com o valor adicionado. A cada estágio da produção de um bem, somente o valor adicionado ao bem naquele estágio é considerado como parte do PIB.
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Apostila 5
Universidade Estácio de Sá – Gestão Empresarial e TI FUNDAMENTOS DE ECONOMIA – 1o. período
Apostila 5
Identidades Importantes • Numa economia mais complexa, nem tudo que é produzido é consumido. Uma parte da produção é investida. • Investimento: aquisição de bens de produção, bens de capital ou intermediários, que visam aumentar a oferta de produtos
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Apostila 5
Identidades Importantes
Identidades Importantes
•Y=C+I
• Da mesma forma, para haver investimento na economia, nem toda renda da economia pode ser consumida.
•Y = valor da produção total da economia (produto nacional ou renda nacional).
• Uma parte da renda das famílias deverá ser poupada.
• C = consumo total da economia
• Poupança: parcela da renda não consumida em dado período.
• I = investimento total da economia
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Apostila 5
Universidade Estácio de Sá – Gestão Empresarial e TI Apostila 6 FUNDAMENTOS DE ECONOMIA – 1o. período
Identidades Importantes
Economia Monetária
•Y=C+S
• Moeda
• S = poupança
• Conceito de Moeda: Moeda é um instrumento ou objeto que é aceito pela população para intermediar as transações econômicas, para pagamentos dos bens, serviços e fatores de produção.
• Logo: I = S (identidade básica da economia) • Os investimentos realizados numa economia são financiados pela poupança.
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•
Funções da Moeda:
i.
Meio de troca
ii. Reserva de valor
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i.
Meio de troca
•
Na ausência de moeda, todas as trocas deveriam ser diretas, ou seja, escambo (mercadorias trocadas por mercadorias).
•
Além da coincidência de desejos, há o problema das indivisibilidades (ex: fabricante de carroças que fosse comprar pão)
iii. Unidade de conta ou denominador comum.
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i. Meio de troca
ii. Reserva de valor
•
A moeda superas estas dificuldades e permite que as trocas sejam indiretas, e que cada um especialize-se naquilo que for melhor.
•
•
Através da moeda ganha-se tempo e agilidade nas transações.
Para que a moeda seja aceita em troca de mercadorias é preciso que ela possa ser aceita na compra de outros bens e serviços. Assim, podemos entender a moeda como um direito que seu detentor possui sobre algumas mercadorias.
•
Quem recebe moeda, não precisa gastar imediatamente, podendo guardá-la para uso posterior. Isso demonstra que a moeda possui reserva de valor.
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iii. Unidade de conta
Tipos de Moeda
•
A função de unidade de conta refere-se ao fato de que a moeda serve para comparar o valor de mercadorias diversas (comparar o valor de um trator com o de uma caneta).
1 - Moedas metálicas: emitidas pelo Banco Central, constituem pequena parcela de oferta monetária e visam facilitar as operações de pequeno valor e/ou com unidade monetária fracionada.
•
A moeda pode ser usada para fins contábeis, mesmo que não haja transação física.
2 - Papel-moeda: Também emitidas pelo Banco Central, representam parcela significativa da quantidade de dinheiro em poder do publico.
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Juntos, o papel-moeda e as moedas metálicas são denominadas de moeda manual.
•
Quase-moedas: são substitutos próximos da moeda: cartões de crédito, títulos do governo de curto prazo...
3 - Moeda Escritural: É representada pelos depósitos à vista (depósitos em conta corrente) nos bancos comerciais.
•
Para ser moeda, é preciso cumprir as três funções básicas: meio de troca, reserva de valor e unidade de conta.
OBS: Cheques não são moeda, os depósitos é que são. Cheques são apenas ordem de transferência de depósito.
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Banco Central
Banco Central •
O Banco Central é o órgão responsável pela política monetária que tem por objetivo regular o montante de moeda, de crédito e as taxas de juros da economia. Funções:
•
Banco dos bancos: presta socorro aos bancos comerciais que apresentam insuficiência ou excesso de caixa.
•
Fiscalização das instituições financeiras e das operações em moeda estrangeira.
•
O Banco Central controla o volume de moeda manual da economia, cabendo a ela decidir sobre a necessidade de novas emissões e respectivos volumes.
•
Também controla o volume de empréstimos bancários através do depósito compulsório, que é uma parte dos recursos próprios dos bancos comerciais que devem ser depositados no Banco Central.
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Bancos Comerciais
Bancos Comerciais
•
São capazes de aumentar os meios de pagamento por meio da multiplicação de depósitos.
•
•
Quanto alguém deposita dinheiro em um banco, este irá guardar em seus cofres apenas uma parte deste dinheiro para cobrir saques eventuais, compensação de cheques, reservas técnicas e compulsórias. Com o restante do dinheiro, o Banco realiza empréstimos e outras operações.
Importante observar que apenas os bancos comerciais podem fazer isso. As financeiras, bancos de investimento... não podem. Apenas são capazes de criar ativos não monetários.
•
Os únicos intermediários financeiros capazes de criar ativos monetários e não monetários são os bancos comerciais.
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•
Demanda por Moeda Demanda de moeda para transações: Pessoas e empresas precisam de moeda para suas transações do dia-a-dia, para alimentação, transporte,....
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•
Taxa de Juros A taxa de juros possui um papel determinante na economia. Quanto maiores as taxas de juros, menores serão os níveis de investimento.
•
Demanda de moeda por precaução: Reserva monetária para fazer face a pagamentos imprevistos ou atrasos em recebimentos esperados
•
Ao mesmo tempo, os consumidores também estarão pior numa situação de taxas elevadas, pois as condições de crédito tendem a piorar.
•
Demanda de moeda por especulação: apesar de não ter rendimento, a moeda possui liquidez. Assim, as pessoas, dentro de seu portfólio de investimentos, pode desejar possuir uma parcela de moeda.
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Em relação à demanda de moeda, quanto maior as taxas de juros, menos as pessoas deverão guardar moeda para fins especulativos.
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Taxa de Juros Finalmente, as taxas de juros são determinantes nos movimentos de capitais internacionais. Quanto maiores as taxas praticadas num país, mais capitais este país deverá atrair, pois maior será a remuneração nos investimentos.
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Inflação Aumento contínuo e generalizado do nível geral de preços.
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Indexação: mecanismo de proteção dos valores monetários, das perdas da inflação
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É preciso observar, entretanto, que taxas de juros altas refletem, muitas vezes, situações econômicas desfavoráveis dos países.
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Correção monetária: correção nominal dos valores por um índice de preços para compensar as perdas geradas pela inflação.
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Há uma diferença entre taxa de juros nominal e real:taxa de juros real = taxa juros nominal descontada a inflação
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Metas de Inflação: Regime Monetário onde o Banco Central se compromete a atuar de forma a garantir que a inflação realizada esteja em linha com uma meta préestabelecida.
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Apostila 7 FUNDAMENTOS DE ECONOMIA – 1o. período
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1. Taxa de Câmbio
Setor Externo • Taxa de Câmbio • Balança de Pagamentos
• Quando dois países mantêm relações econômicas entre si, entram em jogo duas moedas, exigindo-se que se fixe uma relação de troca dentre ambas. • A taxa de câmbio é a medida de conversão da moeda nacional em moeda de outros países. • Pode ser definida também como o preço da moeda estrangeira em termos de moeda nacional (R$/US$). Ex: R$ 3,10 = US$ 1.
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Apostila 7 FUNDAMENTOS DE ECONOMIA – 1o. período
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• A taxa de câmbio pode ser determinada de duas formas: institucionalmente (taxas fixas) ou através do mercado (taxas flutuantes).
• Uma taxa de câmbio elevada significa que o preço da moeda estrangeira está alto, ou que a moeda nacional está desvalorizada.
• Cabe ressaltar que o Banco Central atua diretamente no mercado de câmbio, elevando ou reduzindo a oferta de moeda estrangeira a fim de equilibrar a oferta e a demanda por moeda estrangeira.
• Assim, a expressão desvalorização cambial indica que houve um aumento da taxa de câmbio, ou seja, é necessário mais reais (R$) para uma unidade de dólar (US$). • Uma taxa de câmbio desvalorizada favorece as exportações, afetando negativamente as importações. Isto porque a taxa desvalorizada indica que o “poder de compra” do dólar em moeda nacional é maior.
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Apostila 7 FUNDAMENTOS DE ECONOMIA – 1o. período
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• Já para uma taxa sobrevalorizada, o efeito é inverso. As importações são favorecidas, enquanto as exportações são afetadas negativamente • Finalmente, é importante perceber que a taxa de câmbio guarda relação direta com o índice de preços (inflação). • Quanto mais desvalorizada, e quanto mais itens importados representarem no consumo médio da população, maior a tendência de elevação de preços (inflação).
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Balança de Pagamentos (BP) • Definição: é o registro estatístico-contábil de todas as transações econômicas realizadas entre residentes do país com os residentes dos demais países. • Assim, estão registrados no balanço de pagamentos todas as exportações e importações de mercadorias, fretes, seguros e juros pagos, empréstimos recebidos, etc.... • Para os eventos em que haja recebimento de divisas, é atribuído sinal + (soma), enquanto que os eventos em que haja saída de divisas, o sinal – (subtração).
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Apostila 7 FUNDAMENTOS DE ECONOMIA – 1o. período
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Estrutura do BP
Estrutura do BP
a) Balança Comercial: conta que compreende o comércio de mercadorias (tanto exportações “X” quanto importações “M”).
d) Saldo em Conta Corrente (ou Balanço de Transações Correntes). É a soma de a + b + c.
b) Balança de Serviços: conta que registra os serviços pagos ou recebidos pelo Brasil, dividindo-se em duas sub-contas: i) serviços fatores – juros, lucros, royalties... ii) serviços não fatores – fretes, seguros, viagens...
e) Conta de Capital: representa os investimentos diretos de empresas multinacionais, empréstimos, financiamentos para projetos de desenvolvimento (podem vir do Banco Mundial, por exemplo) e capitais financeiros de curto prazo aplicados no mercado financeiro.
c) Transferências Unilaterais: conta que registra os donativos entre os países.
f) Erros e Omissões
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Apostila 7 FUNDAMENTOS DE ECONOMIA – 1o. período
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Estrutura do BP
Exportações: 100
g) Saldo do Balanço de Pagamentos = (d + e + f).
Saldo BC = 100 – 80 = 20
Importações: 80
Fretes pagos: 20 Donativos recebidos: 5 Saldo TC = BC + BS + Transfe = 20 – 20 + 5 = 5 Empréstimos recebidos: 20 Amortizações pagas: 10 Saldo BP = TC + BC = 5 + 20 – 10 = 15
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