� area: !netmail upnet ������������������������������������������������������� msg#: 6747 date: 20 nov 96 3:36 from: maria eliza gagliardi read: yes replied: no to: maria do carmo polezi mark: subj: druidas ������������������������������������������������������������������������������ em mensagem para maria do carmo polezi, maria eliza gagliardi escreveu: mg> em mensagem para maria eliza gagliardi, maria do carmo polezi mg> escreveu: mp>> ... � lendo o bytepapo entre sergio ronald e maria eliza mp>> gagliardi � ... escrevo: sr>>> ol� meg, >>> voc� sabia que a origem das comemora��es do dia das bruxas tem >>> suas origens nas tradi��es dos antigos sacerdotes, os druidas, de >>> antiga religi�o ceuta? sr>>> � isso a� ! meg tamb�m � cultura ! :) sr>>> voc� pode me passar mais informa��es sobre isto ? mp>> oie! eu tambem tenho uma grande curiosidade em saber algo mais mp>> sobre os druidas.... []'s mg> ol� amigona!!! mg>
espero que se delicie com o texto abaixo:
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os druidas antigos sacerdotes da religi�o dos antigos celtas.
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a cultura e a religi�o dos celtas dominaram grande parte da europa - principalmente as ilhas brit�nicas e toda a galia - durante muitos s�culos. os sacerdotes dessa religi�o eram chamados druidas. eles n�o possuiam templos como n�s entendemos hoje no sentido desse termo. celebravam suas cerimonias nos bosques, ao redor de grandes �rvores como o carvalho, ou nas proximidades de grandes colunas de pedra talhada �s quais davam o nome de menires e d�lmens. eram animistas, como quase todas as civiliza��es da �poca, adoravam os elementos e as for�as da natureza divinizadas. acreditavam na doutrina da transmigra��o das almas, estudavam astronomia e astrologia, e praticavam intensamente as artes adivinhat�rias. da sua religi�o fazia parte tamb�m um fervoroso culto aos antepassados mortos. o calend�rio celta, estava estreitamente ligado �s esta��es do ano e aos ciclos naturais. suas festas religiosas eram divididas em quatro grandes ciclos anuais, todos eles caracterizados pela presen�a de grandes fogueiras ( "fogos de beltane", o equivalente em portugu�s dos "fogos de s�o beltr�o" ). por isso os estudiosos costumam se referir a essas comemora��es como "festivais celticos do fogo". os druidas foram duramente perseguidos e quase exterminados entre os s�culos ii e i antes de cristo pelos invasores romanos, mas apesar disso sua religi�o n�o se extinguiu completamente, fundindo-se com o paganismo grego-romano. nos primeiros tempos da era crist�, perdeu terreno pol�tico e religioso para o nascente cristianismo romano-judaico. mas sua influ�ncia no �mbito das tradi��es populares da europa persistiu por muito tempo. tratava-se na verdade de uma tradi��o t�o forte que nem mesmo as igrejas crist�s conseguiram destru�-la. o cristianismo preferiu ent�o, numa decis�o inteligente, incorporar tais costumes ao seio da pr�pria igreja, atribuindo a eles
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valores lit�rgicos e doutrin�rios. dessa forma, a heran�a c�ltica chegou at� nossos dias, atrav�s de formas "cristianizadas" como o primeiro de maio ( os modernos may day ou "noite dos walpurgis"dos pa�ses anglo-sax�nicos. o primeiro de maio era um festival de primavera ligados ao rito da fertilidade. durante a noite, ao redor da fogueira os celebrantes praticavam todo tipo de orgia. a nossa festa junina � uma heran�a do festival dos fogos de ver�o dos celtas, em conson�ncia com o solst�cio de ver�o no hemisf�rio norte. esse festival rendia tributo aos deuses da fartura e da abund�ncia. havia grande matan�a de animais dom�sticos servidos em banquetes. entre as refei��es, eram disputados jogos, havia apresenta��es de m�sicos, cantores, contadores de hist�rias, poetas e dan�as grupais. o dia 31/10 dava in�cio ao mais importante dos festivais: o halloween que durava 3 dias. o dia intermedi�rio, primeiro de novembro, assinalava o in�cio do ano no calend�rio c�ltico. o dia seguinte, dois de novembro, o dia das almas, era dedicado ao culto aos antepassados e est� a� a origem do nosso dia de finados. o halloween dava fim ao per�odo quente tendo em suas portas o per�odo do frio. agricultores recolhiam os gr�os, palha, feno nos celeiros e os pastores come�avam a trazer os animais para os currais onde os animais passariam o inverno. o dia de halloween para os celtas era exatamente o momento intermedi�rio em que se abriam as portas que comunicavam o mundo da materia e o mundo espiritual. o reino dos vivos e reino dos mortos. acreditavam que nos dias de halloween as fronteiras que separavam esses dois mundos eram momentaneamente removidas e seus habitantes podiam livremente passar de um mundo para o outro e se comunicar. os esp�ritos dos mortos podiam ir at� a resid�ncia de seus familiares e ali permanecer recebendo homenagens e conforto. a vida ap�s a morte, na concep��o dos celtas acontecia aqui mesmo, junto do mundo dos vivos, por�m em outro plano dimensional. ao aproximar-se o inverno, os mortos padeceriam o mesmo que os vivos, por isso precisavam confort�-los. nos dias de halloween, os vivos, por seu lado, com o aux�lio de drogas e bebidas, ou simplesmente atrav�s da indu��o a estados alterados de consci�ncia como estados de transe, conseguiam se comunicar com os mortos. a noite do halloween era, por tudo isso, a grande noite dos adivinhos, dos magos e das feiticeiras. era o momento do ano mais prop�cio para as adivinha��es e das magias de todos os tipos. quando escancaravam as portas dos reinos espirituaais, n�o apenas as almas dos mortos passavam por elas, mas tamb�m as v�rias cortes de outros fant�sticos seres que l� habitavam. de tal modo que fadas, gnomos e duendes punham-se a passear entre os homens e mulheres, dispostos a ajud�-los em seus trabalhos de magias e adivinha��es. e tamb�m estavam soltos os dem�nios e outras entidades malfazejas, sempre dispostas a cometer malef�cios, contra os quais era preciso precaver-se atrav�s de sortil�gios e magias. o natal, o reveillon e o dia de reis, tem suas origens tamb�m nas festas pag�s da civiliza��o celta. o quarto e �ltimo festival do fogo ocorria entre 23 e 24 de dezembro, no solst�cio de inverno. dava in�cio ao per�odo sagrado de 12 dias, terminando no dia 6 de janeiro, o nosso dia de reis, que os celtas reverenciavam com o nome de twelfth night ( a d�cima segunda noite ). os rituais mais es�tericos e complexos do druidismo eram praticados nesse per�odo, localizado exatamente no in�cio do inverno europeu. devido ao frio os ritos aconteciam no interior das casas, em ambiente fechado. seu objetivo principal era assegurar o retorno do sol ao seu ciclo de esplendor, fazendo com que os dias fossem cada vez mais longos e luminosos, at� o
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desabrochar de uma nova primavera, quando acontecia novamente a explos�o da fertilidade no festival do fogo de primeiro de maio. o fogo entre os celtas era considerado a��o purificadora. nele sentiam o contato com a natureza e seus ciclos, e principalmente com o sol, dispemsador de luz e calor, emblema da divindade m�xima. no centro de tudo estava o fogo, o elemento primordial, capaz de purificar os seres humanos, os animais, as plantas, ao queimar e consumir todas as coisas negativas, fossem elas de natureza material ou espiritual. foi do norte de portugal, onde a tradi��o c�ltica estava mais fortemente arraigada, que vieram os maiores contingente de colonos para o brasil. com eles nessa migra��o de cren�as e costumes, chegaram at� n�s a heran�a dos celtas. essa heran�a n�o se limita a ferraduras e espigas de milho nas portas e chifres de boi nos telhados. temos muitos tra�os arraigados nessa acultura��o como os conhecidos tipos de promessas praticados pelos cat�licos como entrega de objetos feitos de cera, metal e madeira junto aos altares com o objetivo de agradecer a cura divina, isso era feito exatamente da mesma coisa nas comunidades celtas. tamb�m � uma heran�a celta de que as fases da lua s�o importantes para o bom desenvolvimento de vegetais, planta��es, bebes, etc. outras crendices como: cortar cabelos na lua crescente ( para que cres�am mais r�pido ) ou na lua minguante ( para que fiquem cheios ), a origem da dualidade cultural do bem e do mal, entre outras crendices pag�s, t�m suas origens na antiga religi�o dos celtas e de outros povos pag�os da antiguidade europ�ia e do mundo oriental. ... e com essas e outras podemos nos lembrar que at� para seres extraterrestres costumamos transportar os conceitos do bem e do mal que, de maneira t�o antiga, ficou arraigada em nossa cultura. creio que queremos a todo custo levar nossas crendices aos infinito do universo. :)
mg> obs: esse texto foi extraido ( com ligeira arruma��o da historiadora mg> meg ) da revista planeta, edi��o n. 289, outubro 96, do artigo mg> halloween - a festa do fogo de luis pellegrini mg> mg> mg> mg> mg> mg> mg>
[]s fraternos da amiga meg \|/ ______� �________________________________________________________ fido 4:806/418; rb 10:8061/18; luso 20:20061/14; rbt 12:1261/9; astral 333:1061/2; south 93:600/612; canal 100:1061/3; internet:
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mg> ... devagar se vai ao longe... []s da meg, \|/ ______� �________________________________________________________ fido 4:806/418; rb 10:8061/18; luso 20:20061/14; rbt 12:1261/9; astral 333:1061/2; south 93:600/612; canal 100:1061/3; internet:
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