Drogas - Parte2

  • June 2020
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  • Words: 3,380
  • Pages: 10
Como intervir Do já exposto se depreende que não é fácil para pais e ed ucadores serem agentes

activos de prevenção das

drogas. Falta de informaÇão, falta de tempo, dificuldade em como abordar este assilnto e a melhor forma de o Tazer, dificuldade ern saber qual o momento certo, são algumas das variáveis que não facilitam o papel dos pais nesta tareía. \ta: temos de conneÇar por algum lado e que seja por nós nresmos, enquanta pais com responsabilidades educativas.

Questionemos o nosso "exemplc pessoal" - setâ que a "Faz- ú que te digo e não faças a que eu faço", tem alguma legltimidade ou é coerente? Por l'ezes parece-nüs a nós, enquanto adultas, que urna coisa nada terá a ver com a outra/ mas para os nossos

Afinal eu conheçc-os ou tenho a ideia de que, porque

sou ?ailMã,e, os conheço? E o que conheço verdadeiranrente dos meus f ilhos: os

am

igos,

ãs

brincadeiras, os seus medos e receios, os gostos, os livros, os jogos, enfiffi, um sem número d* questÕes? E o que conhecem eles de mim, para além de saberem que gosto de ler o jornal, de ver televisão, que acl fim-de-semana não gosto q ue me incomcidem rn u ito cedo porque quero ficar a descansar? O conhecimento de nós próprios e dcs outros facilita a aproximação e ajuda no entendimento e compreensão que fazemos uns dos outros.

relha máxima

rilhos é fundan-rental a coerência nas decisÕes assumidas.

Questionemos as nossas capacidades ou incapacidades para Ouvir, Escutar e üialogar. Por falta de tempo, por despreocupaçãa, pela complexidade das questÕes, por ratm de argumentos, optarnos por não dizer muito e até por vezes por fingirmüs que não percebemos o que nos estão a querer dizer üu o que nos estãa a propor. 5e não os habituarrnos desde pequeninos a saber ouvir, a ,aber ver e distinguir as coisas, a partilhar connosco o seu dÍa a día, como varnos querer que mais tarde o façam?

Questionernos o nosso con hecimento ou desconhecimento

-

1',Quem

são realmenfe os nüssos fiíhos?".

Questionemos a nossa capacidade para resolver conflitos e negociar situações.

Porque somos adultos e já com muita vida vivida, quando falaí"Ìros com os nossos filhos na resolução rápida de deterrninadas situações, é mais fácil dizer: Aqui quem manda sou eu I somos nós; ïens muitç que crescer e aprender (cresce e aparece diz o povo).

Há qLre reconhecer que nos falta tempo e argumentação para falar e responder aos nossos filhos. Às vezes ficamos admirados com as respostas que nos dão üu quando nada dizem. Às ueres não sabemos o que cJizer ou como explicar. I tarnbêm por falta de informaÇão ou de tempo, damos a resposta qi.ie está mais à mão"

Nãci nos surpreenclamcls que os nossos filhos um dia nos paguern na ínes {r}a müeda: quanda não sabem ou não

quer€m saber, dizem qualquer coisa.

-=

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\ ,,-= ì ë È .\ "ì ì'i '\ ì--- it\ à \s- .'È-.-.J\--ÈÈ \-'i StÈ,t" _è -s

*{è,è .-, s gã#ss#s

Questionernos a nossa capacidade cle participar r-nais activamente na vida escolar e "social" dos nossos filhos, quando nos convidam para as íestas na escola, no clube do bairro ou mesmo na catequese. Até à adolescência (e nresmo depois é questionável), os filhos gostam e deseiam que os seus pais participem nas actividades em que se envolvem. Tanto trabalho para representar um papel em poucos minutos, na peÇa de teatro lá da escola, e nenhum dos pais lá esteve para o ver actuar. Tanto trabalho a pintar ou a clesenhar aquele

Questionemos finalmente o noss{i papel com{} cidadãcis e pais quando não nos envolvemos em activiclades de cariz preventivo. Ëstarernos à espera q ue "outros" participenr por nós? Pode ainda accntecer que alguéni por nós fale destes

"Quadro" para o dia da Mãe ou clc Pai e afinal,

Forrnularn-nos agora a pergunta:

assuntos (drogas, sexLlaticlade), írìas com outros objectivos e com outrcis intuitos. Toclos temos visto e ouvido como algr-rma Ccmunicação Social trata estes temas.

nenhum deu a inrportância que eles, fiIhos, achavam Afinal a qae é que tudcs is[o tem ã ver corn a Frevençãa

que mereciam.

das ürogas?

Questionernos a nüssa vontade de viver e de transmitir à nossa Família, cs valores que pautam a nossa vida e a

nossa conduta, tais como a Hcnestidade,

.-",!

"',:.:i..

::;i,,ii:i,

..i:J

Tem Tuda a Ver

a

Solidariedade, a Cocperação. Se os nossos filhos não nos vêem âssumir e viver estes valores como os podem eles assurnir e viver?

Porque o Consumo das Drogas tem mais a ver com as Fe.sãglas e os M-çti-v-os que levam a Ç-ons.u,m.!-f, do que cüm as drrsgas em si mesmas.

Questiünemos a nossa capacidade de definlr I {azer respeitar as regras que pautam a vida em n{}ssa casa e

Ao nesolvermos os pr"oblemas ou as situações que eslão na origern do consuffiü, üs COmpr:rtamentos que lhe

na nossa família. Será {ìue, de uma forma aberta, clara e cümpreensíveln os nüssos filhos sabenr até onde podem ir, o que lhes é oll não pe rrnitido e tl que esperamos

estão associaclos desaparecem.

Não nos escìueçamos cle {ìue estamos a falar

enì Prevenção das ïoxicodependências, ou seia, em como

que eles façarn ou digam? Horários cle refeiç*es, saídas / entraclas em casa, de estudo ou de ver televisãa, são

evitar que estas situações venhan": a tornar-se nLin-ì

respeitacjos?

problema - a nrelhor fcirma de as resolver é preveni-las"

I

,t',"iij'1:,,,;i

\

20

,

\a área da Prevenção das Toxicodependências são Objectivos da Formação Parental: 1

. trdentificação clas necessidades informativas

2. Clarificação de conceitos e definições 3. Desenvolvimenta/treino de atitudes críticas 4" Treino na aprendizagem de resolução de problemas 5, Afirmação de valares 6. Descoberta de alternativas saudáveis ao uso de d rogas

/" Desenvolvinrento de capacidades de argumentação {presentamos algumas sugestões ou indicações que permitam aos Pais e tducadores poder vir a desenvolver r.rnìa atitude educativa mais participante, mais próxinra e mais preventiva. Dos 3 aos 9 anos de idade

Ver-Apreírder Integrar Tentar Imitar Descob

rir -

Através do jogo e da brincadeira, €labora mos

e

estabelecemos regras, tomamos decisÕes, resolvemos problemas, experinrentamos vários papéis, exercitamo-

-nos física e intelectualmente, rÊcCInhecemos u

e

ltrapassamos limites.

Defina e expliqUç ao seu filho as regras da vida em família. Como na vida ern sociedade, a vida em casa está sujeita

a regras, q ue os f ilhos têm de entender e perceber, porque existem e para que servem. As regras ajudam a estabelecer limites - horas para comeÇ para descansar, para deitar. Dê-lhe exem plos de comü as regras facilitam e ajudam a brincar, a jogar e a viver. Ajude o seu filho ã conhecer e a desccbrir o seil "c{}rpo". À curiosidade natural da clescoberh e do funcionamento do corpo, podemos juntar a necessidade de "tomarmos conta" do nosso corpo, através dos cuidados a ter com ele, na alimentação e na higiene. É o cuidado com o corpo "de iara" mas também com o corpo que está "denfo de nós".

Pais

Ohjectiva: da casa à rua

A partir da realidade da casa, ajude e ensine-o a que nem tudo é seguro ou saudável, que determinados produtos tazem mal (detergentes, lixívia, pesticidas).

Obrigue-se a "ter tempo" para estar e partiíhar com os seus filhos. Mesma que seja "pouco" tempo, que seja um tenrpo de qualidade reíacional e afectiva. Brinque, leia, veja filnres, jogue - estas situações geram " laços" e reforçam afectos e sentimentos de partilha e comunhão.

Ensine-o a n'respeitar" os nred icamentos. Fxpliq ue q ue só podem ser consumidos se forem autorizados por um rnédico. Faça o exercício de ler com ele as indicações que os acompanham.

:-:1i

-!-=-:

:::'ìÈÈS' -i-.:" È'--s-.S

Insine-o a ser assertivo. Ëxplique-lh* que tenr de dizer "nãa" em cleterminadas situaçÕes e que a pode fazer cle maneiras d istinlas. Ëxem plifiq ue situaçÕes desse tipc e

È,s=

Âjude o seu filhç a partilhar conslga a informaÇão que dispÕe sobre os a$silntos nrais distinrCIs, eË'n particular, a sexualidade e o consurìro de substâncias.

tente ensaiá-las corn ele. Procure acompãnhar a vida escolar dq: seu filho"

Aproveite as nruifas ocasiÕes qLie lern ern casa CIu fcra dela para i'alar sabre o álcool e tabaco, e mostre-lhe como es{es podenr ter consequênclas negativas para a

Participe nas activiclacjeE extra-curriculares em que o filho está envr:lviclo.

seu

saúcle, se os consunrirenr.

Mas nãa diab*íize, para que a criança possa a seguir comeÇar a saber quando, como, Ê dentro d* que limites pader-á vir a cünsumir álcaal.

Brincando, mas respeitando os seus sentiment*s de rnedo e pudor, ajude-o a expressar as rJil'icuÍclac{es cìue

sente e vive rieste mrlmentc de pre-adolescente, especialnrente em relaçãCI ao cCIrpo.

Exercite o seu filha no cünhecimer"rta do meio eftì que vive, das diferentes instituiçÕes {ìue existenr e das pessoas

Discuta com ele a nraneira cümo escolher e selecclqlnar j

a quern pode recürrer, se necessitar. Os barnbeiros, as forças de seguranÇa, o lNrM, são aígurnas das instituições

os anl ig*s.

com as quais a criança deve estar familiarizada, sabend* para q Lre serve cada u ma delas. Vá com ele até às instituiçÕes e deixe-o faiar coE-n r:s pr*fissicnais. Ir"rsine o seu filho a llgar o 1 1 2 numa emergência"

Tente satisfazer e ao íïesmc temp{} enriquecer a inìensâ curiasidacle da seu fiího p*r ternas cïue têm a ver c{}m a Terra, a Ëc*lr:gia e c Universcl. I

Fale com ele sob!-e o terna da Amizade e da Partilha.

r

Apoie ü selr filhc a ciesenvclver a sua espiritualidade.

ffi*s

I

Pr*grame ac-lividacles em que trlda ã farnília püssa a*s ï 3 ancs de idade

ü&serr/ar

:

Ãprender

- S*nhãr : Amig*s Objectivü: ú

CéLr {}u

-

C*nfzec€r

participar.

-

fsco$?der

*

Írnitar

ú L}nivers*

i)). '--l

Ënvclva se cün"Ì ele ern actividacies de sülidarieclade sr:cial. Fale s*bre

o seu tral:alhr:

conhecer

*

-

diga-lhe c que íaz, çjê-lhe

seu lccal de trabalha e as tarefas

a

qLie

L

e\ecuta. E preü{rupante o número de crianças que não sabe qual a profissão dos pais ou onde trabalham;

sabem

o



Ëstabeleça urn horário para as horas de entrada e saída em especial à noite, ao fim-de-semana. Seja tolerante

n'rero de telemóvel porque está na

mas não permissivo.

Não se esqueça d* que 16 anos, é a idade rnínima para entrar numa discoteca.

ntemória... do aparelho. 5e tem um computador em casa ligado à Internet tenha atenção aos slres a que se pode ligar. lnfarme-se sobre cs programas de protecção existentes.

Respeite a privacidacle do seu fi!ho e nãa divulgue ou partilhe as informaçÕes que ele lhe transmitir.

R.eforce a necessidade de "regras e limites". Seja honesto sobre as limitaçÕes do seu conhecirnento e

Dos 13 aos ï 6 amos de idade

Viver - Partiíhar Senfir

-

*

Intensidade

ídealizar

*

não receie pecjir ajuda se necessitar"

- Gr{rpos -

Ccns

umir

-

Aborde cüm o seli filha ternas da actualidade - Sida, draga, sexualidade, violência. lnforme-se anles, pãra

lvítisica

estar preparado.

ünrectiva: a Rua ou a Lua

Não faça juízos de valor ou críticas sobre algu mas companhias do seu fllho sem as conhecer me!hor.

Seja tolerante para com as Rovas ideias de mudar o -r;ndo do seu filho. üuça-o e cliscuta essas ideias e ç,pçÕes. Seja PailrVlãe e não paternalisia/maternalista"

Procure saber o que pensarn sclbre diferentes temas; esccla, família, d rúga, sexualidade" ".

{ngumente e contra argu mente, sern pre q ue se e cünceitas "revolucionários"-

Incentive o a participar em actividades cle sclidariedade

lustif iq ue, com ideias s.r npreenda o seg-fllhç.

social.

Não lhe dê razÕes para o apelidar de "küta'n"

\suce o espírito crítico do seu filho fazenda-o pensar e ilesar os "dcis lados cla moeda": tudo tenr um verso e .i n-ì

reverso.

(4)

I

Estar Atento / Sinais

O mais certo é que os nossos fllhos não venham a tcrnar-se consu m idores de substâncias psico-activas, mas estar atento é a atitucle mais lnteligente e rnais correcta; é ter un-ì comportamento preventivo. Cclmo pais conhecernos ou deveríanros conhecer os nossos filhos. E porque os conhecemüs, às vezes

ou distanciamento para urrÌ cCIrnportamento de grancle agressividade e instabilidade psico-motora. - Pedidos insistentes de dinlreirc, não justificando gastos. - Esquecimento sistemático da devclução de trccos" - Desaparecirnento de dinheiro, va!ores ou objectos de CãSA.

percebenìos ou detectamCIs atitucjes e comportamentos que não sabemos explicar... Também acontec€ que por

- Atribuiçãc a "terceiros" do roubc ou clesaparecirnento de objectos r:u valores. - Pcsse de comprimidos ou objectos pouco cümuns: "mortalhas", "pratas" e co!heres queimadas.

vezes essas atitudes e cornpcrtamentos nos passam ao lado, porque nãa temos tempo, pürque não os sabenros interpretar ou simplesmente porqile estanros "clistraídcs". . .

Na [scola / Liceu: - Chegar sisteruraticarnente atrasado à sala de aula.

Van:os então abordar algumas das situaçÕes que nos devem {azer ficar atentos e alerta. Contudo é muito important.e ter a noção d" que estes comportamentos e atitudes podem não querer dizer que os nossos filhos são consumidores, mas que un'ìa qualquer cutra coisa se passâ, € por isso mesmo, hâ que esï.armcs atentos. Em Casa:

ü

- Faltas sistenráticas às aulas. - Dificuldade de concentração, naciclcíni*, memí:ria" - Quebra no rendimento sscolar. - Desinteresse e desmctivação com as actividades esc*lares e extra-curricula!es, prÕpürcionaclas pela Hsc*la

na Adolescência püdemüs cietectar algu rrs cìeles, cìue

A Aclolescôncia é

- Passagern de ilffiã atitude de passivldade, inrr:Í:ilismr:

cle

-+'

i1a

r

Liceu.

Comc já afirrnámcls, estes cüffip*rtamentels e atitudes indiciam que aíSq..ç€' peççp conì os nossüs fiíhcs, nãr-r significanda que estejanr ã cünsumir. Lembremos que

isr:lamentc - refirgia-se írum espaÇo Eí: Í;eil, quase seÍrÌpre ü seu cìuartc, evitanda tudo e t*clas. - U m secretisma em re lação à slra vida üil às suãs coisas, sem qu€ se encontre aparente nazãq: g:ara tal" - Descu lpas cünstantes para jusrif icar ü in jusf if icável, seffi que as mesmas tenham consistêrrcia" -

I

apenas têm a ver coffii esta fase da vida. Lir-rÌ

período de cresciment* *nde

as

cjesco[:ertas se sucer{enn, ffias rìom EerrÌpre sãc pací{icas" Rt:

inanr a cünfusãoo &s dúvicJas, as ansieclades e üs e ernoÇÕes sãc viviclcls coíïlr) s€ se trataEse

sentime ntos

urï

"g]ãsseiü" numa mcntanha russa"

Procure estar atentc e converse com o seu filho, sempre as ccisas não estão a correr bem. Fale abertarnente, e sern receio, exponha as suas dúvidas num espfríto de diálogo a[:erta, sem acusaçÕes ou preconceitcs,

qre entender que

ü mais inrpcrtante

é que:

nLiilca tirando conclusões au iuízas precipitados.

-

\ão se esqueÇâ - se nãa formos

resalução para a situação.

nÓs

a cünversar caffi

Não acuse Não culpe

Nãa arneace

Nã* dramatize

- Assuma que está

para

ü ajudar a encüntrar uma

eles e a ajudá-los, que{r-t o fará?

Contrale os seus sentimentcs cìe vergonha, pânico

clu

5e o seu íilho estiver a consumir, mesmo que c,lnfrontado corït prüvas, pode não o adrnitir logc. lrâ

revolta; nestes mümentos nãc ajuclam nada" Prccure ajuda com o seu Médico de FamíNia, ou junto dos serviçcs púbticos / privados da especialidade. Felizmente existem hoje ïécnicos e lnstituições cümpetentes na ajucla

tentar fugir, nãc responder, desvalarizar essa realidade.

aos consumidores e s{-ras famílias {Anexo ll).

Consurnos

Conclusões {os leitores deste livro quisemos despertar o desejo de

Assumimos a vivência e a transnrissão de "valores" aos nossos filhos. Uma fanrília com valores está mais apta a proteger*se no futuro e a dominar as emoções mais básicas e imediatas.

se sentirem mais próximos dos seus filhos, mais activos,

rnais alertas para a sua capacidade de poder intervir e pressionar a nüssa sociedade na implementação de uma política de prevençãa.

AssumimCIs que CIs sentimentos de cCInfiança que transmitimos aos nossos filhos geram optimisrno, porque a confiança é aptimisma"

Pensar preventivamente, como puderam ler, é u ma reu olução no modc de encarar e resolver estes ou outros problemas. r sair do nosso conformismo e cle um

Assumimos que ao divertir-nos com üs nCIssCIs filhos estamos a aumentar o prazer, a diminuir a dar e a transmitir uma maior auto-conflanca_

sentinrento de que "pode ser que isto não nos aronteça", para uma atitude inconformista rje acçãoireacçãa interventiva e educativa

-

"é melhor que

i-.ro não nos acCIfi{.eca'n .

Âssumimos que os pais não pcclem e não devem confundir compreensão com permissivldade.

Chanramos a atenção para este facto: o prcblema do urso'abuso não es{á Lanto nas substâncias mas, s!m, nas pessoas e nas razÕes escondidas parâ que o façam.

Âssunnimcls cCInseq

que os nossos

consun"ìisrnos têm

uências e eq u ivalências nüs consu

m

ismas cios

nossos filhos.

tssunrinros que os pais têm que ser claros e sem anrbiguidades cüm üs seus filhos, no estabelecimento de regras e limltes. í\ãr: clar "espaços" às dúvidas e às íncertezas, criandc "zonas cinzentas" rìa relação com os elenrentos da família. ü que acontece a um de nós, acaba necessariamente por ter repercussão nos cutrcs membros do agregadc familiar.

Assunrimos a importância do conhecimentc dos factares de risca e clos Íactclres de protecçãc na implementação das estratégias preventivas.

Assunrirnos que a lnformação é importante para o nüsso

conhecirnentc e habilita-nos a um d;álüSü e

a"

urïla

maior coÍïÌ preensãc deste tenómeno. {ssunrirnos {ìue os pais têm de ser mais salid ârios e responsáveis, eclucando pelo exemplo. ïerãa assinr

Assurnimos que ü desenvülviment* de um espírito crítico nos nossüs fi[has {embora pür vezes nos püssa

rílhos rnais resp*nsáveis e solidárics"

t I ì

I

I

t

t

kt)

S* ffi#s

fftr###âãpefl

"p*rtur[:ar") é uma estratégia fundamental prevençã,o

na

do usolabusa de drogas.

Assumimos que cs pais podern e devem ãiudar üs selis filhos a encontrar/ensaiar respostas para evitar situações e comportamentos de risco.

Assumimos que c fenómeno do consumo de drogas está

a mudar rapidamente, mas quanta rnais e rnelhor conhecermcs, nraiar eiicâcia teremos nas respostas

Assumimos a Recessicjade da criaç ão e c*esenvclvimento de uma rede nacior"ral de Prevenção, que envolva ía

Assumimas que a vida está difícil para os pais de

privadas.

adolescentes e jovens adultos, pois a indústria da noite e as diferentes solicitações estão a provocar desequilíbrios.

Assunrirnos qu€ a Prevenção resulta.

o

Farnília, a [scola e todas as institr-riçÕes públicas

Assumimos que temos de ensinar os nossos filhcs a saber lidar com a " pressão do gru po", reagindo de forma crítica, sensata e realista. Assumimcs que os pais tênr de fazer um esforço para cCInhecer melhor os amigos e companhias clos seus filhas, respeitando as suas opiniÕes e conr.,icções, sern cieixarem de ser críticos.

(rs)

e

Assunrimos que os pais são os primeiros e os últinnos agentes da Prevenção.

,4ssgrrnat??-sg üs pags

conro Fafs.

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