Igreja Batista do Caminho TENDA
Dons Espirituais Prof. Gilson de Moura
abril de 2005
Igreja Batista do Caminho – TENDA OS DONS ESPIRITUAIS – Prof. Gilson de Moura
Índice INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................. 4 A – QUEM É O ESPÍRITO SANTO? ............................................................................................................ 5 B – A PROMESSA DO ESPÍRITO................................................................................................................ 5 C – A VINDA DO ESPÍRITO SANTO........................................................................................................... 5 D – A OBRA DO ESPÍRITO SANTO ............................................................................................................ 6 D.1 – A obra do Espírito Santo em nossa vida......................................................................................... 6 D.2 – A obra do Espírito Santo na Igreja ................................................................................................. 7 D.3 – A obra do Espírito Santo no mundo ............................................................................................... 7 E – O FRUTO DO ESPÍRITO SANTO ......................................................................................................... 7 F – ATITUDES DO CRENTE PARA COM O ESPÍRITO SANTO ............................................................... 8 G – CONCEITOS FUNDAMENTAIS ........................................................................................................... 8 G.1 – Dons espirituais .............................................................................................................................. 8 G.2 – Talentos naturais............................................................................................................................. 8 G.3 – Responsabilidades cristãs ............................................................................................................... 9 G.4 – Fruto do Espírito............................................................................................................................. 9 G.5 – Projeção do dom............................................................................................................................. 9 G.6 – Receber ou buscar os dons ............................................................................................................. 9 H – DESCREVENDO E DETALHANDO OS DONS ESPIRITUAIS............................................................ 9 H.1- Quantos são os dons espirituais?...................................................................................................... 9 H.2 – Descrição dos dons espirituais ..................................................................................................... 11 H.2.01) ACONSELHAMENTO OU EXORTAÇÃO ....................................................................... 11 H.2.02) AJUDA................................................................................................................................. 12 H.2.03) APÓSTOLO ......................................................................................................................... 12 H.2.04) CELIBATO .......................................................................................................................... 13 H.2.05) CONHECIMENTO .............................................................................................................. 13 H.2.06) CONTRIBUIÇÃO................................................................................................................ 14 H.2.07) CRIATIVIDADE ARTÍSTICA ........................................................................................... 14 H.2.08) CURA................................................................................................................................... 15 H.2.09) DISCERNIMENTO DOS ESPÍRITOS................................................................................ 15 H.2.10) DISPOSIÇÃO PARA O SOFRIMENTO OU MARTÍRIO................................................. 15 H.2.11) ENSINO ............................................................................................................................... 16 H.2.12) ESTILO DE VIDA SIMPLES ............................................................................................. 16 H.2.13) EVANGELISMO ................................................................................................................. 17 H.2.14) EXPULSÃO DE DEMÔNIOS OU LIBERTAÇÃO............................................................ 17 H.2.15) FÉ ......................................................................................................................................... 17 H.2.16) HABILIDADE MANUAL.................................................................................................. 18 H.2.17) HOSPITALIDADE .............................................................................................................. 18 H.2.18) INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS .................................................................................... 18 H.2.19) LIDERANÇA OU GOVERNO............................................................................................ 19 H.2.20) LÍNGUAS ............................................................................................................................ 19 – Escola Bíblica Dominical – Rede Juvenil – 2º Trimestre de 2005 – Página 2
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H.2.21) MILAGRES OU AÇÕES DE PODER ................................................................................ 19 H.2.22) MISERICÓRDIA ................................................................................................................. 20 H.2.23) MISSIONÁRIO.................................................................................................................... 21 H.2.24) MÚSICA .............................................................................................................................. 21 H.2.25) ORAÇÃO OU INTERCESSÃO .......................................................................................... 21 H.2.26) ORGANIZAÇÃO OU ADMINISTRAÇÃO ....................................................................... 22 H.2.27) PASTOR............................................................................................................................... 22 H.2.28) PROFECIA........................................................................................................................... 23 H.2.29) SABEDORIA ....................................................................................................................... 24 H.2.30) SERVIÇO............................................................................................................................. 24 I - TESTE DOS DONS ESPIRITUAIS......................................................................................................... 25 I.1.a – Primeiro Teste ............................................................................................................................. 25 I.1.a – Questões ................................................................................................................................. 25 I.1.b – Chave para Interpretação do 1º Teste..................................................................................... 29 I.2 – Segundo Teste................................................................................................................................ 31 I.2.a – Questões ................................................................................................................................. 31 I.2.b – Chave de Interpretação do 2º Teste........................................................................................ 34 J – DESCOBRINDO OS DONS ESPIRITUAIS .......................................................................................... 35 J.1 – Coloque-se diante de Deus em oração........................................................................................... 35 J.2 – Informe-se a respeito dos dons ...................................................................................................... 35 J.3 – Esteja disposto a colocar em prática os seus dons......................................................................... 35 J.4 – Descubra o que lhe dá satisfação ................................................................................................... 35 J.5 – Experimente ................................................................................................................................... 36 J.6 – Verifique de maneira honesta a sua eficiência .............................................................................. 36 J.7 – Procure a opinião de outra pessoas................................................................................................ 36 K – O DOM MAIS IMPORTANTE ............................................................................................................. 36 FONTES E INDICAÇÕES .......................................................................................................................... 37
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INTRODUÇÃO A TENDA está crescendo maravilhosamente, porém, pode crescer ainda mais. Pode e irá crescer. Crescer muito. Todos os discípulos do pastor José Maria e da pastora Yaeko devem conhecer profundamente os dons espirituais. Cada um deve saber os seus dons. Saber qual é a atuação de cada dom, as características, as relações entre seus dons e os dons dos irmãos, os perigos que rondam cada dom, as tentações específicas, etc. Conhecer para não sofrer. Conhecer para vencer. Cada discípulo deve também entender que todos os dons espirituais precisam aparecer em sua macro célula. Temos que entender e receber isso! Não podemos aceitar que macro célula tal é a macro célula da dança, a outra macro célula é a macro célula do ensino, dos mestres. Se aceitarmos este erro, as macro células ficarão engessadas na atuação, enterraremos os talentos que Deus deu àquele discípulo que não dança, ou não ensina, etc. Não é assim na visão celular. A macro célula deve possuir todos os dons. Assim ela crescerá abundantemente. Com esta apostila, pretendo ensinar os irmãos sobre os dons espirituais. Recomendo a leitura de dois livros que fundamentaram o texto desta apostila: A respeito dos dons espirituais, de Kenneth Hagin, Graça Editorial; O teste dos dons, de Christian A Scwarz, Editora Evangélica Esperança; Descubra seus dons espirituais, de C. Peter Wagner, Abba Press Editora. Na verdade, apenas fiz uma compilação dos textos desses livros juntamente com o grande conteúdo achado na rede mundial de computadores. Fiz também as correções necessárias e as adaptações para uma igreja missionária, em células no governo dos 12 – como a TENDA. Confira outras referências bibliográficas no final da apostila. Longe de ser completa ou perfeita, esta apostila tem como objetivo o de suprir discípulos amados com informações e conhecimentos sobre os dons espirituais. Muitos ainda estão incertos com relação aos dons, outros ainda ocupam cargos para os quais não foram dotados por Deus. Muitos sabem qual é o seu dom (de serviço, por exemplo), mas sentem-se inferiorizados diante de crentes com outros dons “mais espirituais”, como o de profecia. Para quebrar este e outros erros (como o famoso: “Acho que não tenho nenhum dom!”) oro para que esta apostila sirva para o propósito para o qual o Espírito Santo me capacitou (também desenvolvi meu dom ao fazer a apostila!): Glorificar a Deus Pai através de nossos frutos. Frutos permanentes, curados e tratados, santos e que geram, por sua vez, novos frutos.
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A – QUEM É O ESPÍRITO SANTO? Em todas as páginas da Bíblia encontramos Deus, presente, através do Espírito Santo. Não poderia ser de outra maneira, pois as Escrituras Sagradas foram produzidas por seu intermédio. Logo no início, em Gênesis 1.2, encontramos a primeira menção da terceira pessoa da Trindade divina. "e o Espírito de Deus pairava sobre a face das águas". As Escrituras apresentam o Espírito Santo como uma pessoa, e não simplesmente uma influência ou poder em ação no mundo. Como pessoa, desempenha as mesmas funções de um indivíduo. Ele dá testemunho, corrige, conforta, ensina, dirige, dá forças e ajuda. Leia Romanos 8.26 e Efésios 4.29,30, a fim de confirmar essa afirmação (examine também Isaías 63.10; João 14.26; 16.8; Atos 8.29; 10.19). É identificado como Deus (Atos 5.3,4). Possui as mesmas qualidades ou atributos de Deus. Vejamos: 1) Está presente em toda parte (Salmo 139.7); 2) Tem conhecimentos de todas as coisas (1Coríntios 2.10); 3) É Todo-Poderoso, nada lhe é impossível (1 Coríntios 12.1). O Espírito Santo faz o trabalho de Deus. Ele convence o homem do pecado. Dá vida nova ao entrar no coração humano.
B – A PROMESSA DO ESPÍRITO Nos dias do profeta Joel, Deus prometeu a vinda do Espírito Santo sobre os seus filhos, visando a realização de uma obra especial no mundo. Jesus Cristo reafirmou essa mesma promessa. Verifique esse fato em sua Bíblia, lendo Joel 2.28,29 (a promessa/profecia); João 14.26 (a confirmação) e Atos 1.4,5 (o cumprimento). A dádiva do Espírito significou para o homem uma unção ou capacitação para realizar a obra de Deus. Essa capacitação é disponível a todo aquele que crê em Jesus Cristo, e procura servi-lo. O Espírito Santo reveste o Cristão do poder de Deus. Ser revestido desse poder é ser batizado com e pelo Espírito Santo.
C – A VINDA DO ESPÍRITO SANTO Vejamos o que a Bíblia menciona a respeito do cumprimento da promessa anteriormente anunciada: C.1. O Espírito Santo desceu sobre os discípulos numa ocasião especial. O registro desse fato encontra-se em Atos 2.1-4. C.2. O Espírito Santo permanece no coração e nas vidas dos crentes. Jesus disse aos seus discípulos exatamente isso em João 14.16. C.3. A atuação do Espírito Santo transforma indivíduos. Os discípulos foram dinamizados com o poder do Espírito. Textos: Atos 2.4-6; Atos 2.37; Atos 2.41.
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D – A OBRA DO ESPÍRITO SANTO D.1 – A obra do Espírito Santo em nossa vida D.1-a) Ele convence do pecado (João 16.8). Ele revela a natureza do pecado e seu castigo, e leva o homem a reconhecer que é culpado diante de Deus. Guia o pecador a ter fé em Jesus, como Salvador. Podemos dizer assim que o Espírito Santo opera o Novo Nascimento. O Espírito Santo coloca a verdade diante da pessoa para que ela a reconheça como verdade. Textos: João 16.8-11; 2 Timóteo 3.16-17; Tito 3.5; 2 Coríntios 5.17; D.1-b) Ele auxilia o crente a crescer em poder, e a andar nos caminhos do Senhor. O Espírito Santo ajuda o crente a ser santo. Esse crescimento acontece quando lhe obedecemos, fazendo o que ele manda. D.1-c) O Espírito Santo habita o crente (João 14.16,17). Esta habitação do Espírito no Antigo Testamento não foi prometida, mas às vezes aconteceu como em Gênesis 41.38. Nos textos seguintes você verá que geralmente ela evidenciava uma chamada especial para a realização de um ministério: Êxodo 31.3; Números 11.17,25; Juízes 13.25. Um outro aspecto da habitação do Espírito no Antigo Testamento é que ela era geralmente temporária e provisória. Veja os textos que confirmam esta afirmação como por exemplo 1 Samuel 16.14 e Salmo 51.11. No Novo Testamento o Espírito reside permanentemente no novo nascido. Descreva as afirmações dos seguintes versos: Romanos 8.9; 1 Coríntios 6.19; Romanos 5.5. D.1-d) O Espírito Santo é o grande Consolador, quando estamos tristes (João 14:16). Você já se sentiu triste alguma vez? Quem te consolou? Deus através do Espírito Santo nos consola. D.1-e) O Espírito Santo testifica que o crente é filho de Deus e o sela. Em 1 João 5.7 encontramos a afirmação de que o Espírito de Deus testemunha em nossos corações e nos permite ter a certeza de somos filhos de Deus em Jesus Cristo. Por outro lado temos outras passagens que falam que o Espírito Santo sela o crente. Textos: Efésios 1.13, 4.30; 2 Coríntios 1.22. Todos os cristãos foram selados pelo Espírito Santo no momento do novo nascimento. O selo indica que o convertido é: 1) possuído por Deus; 2) tem as promessas garantidas; 3) está seguro eternamente. D.1-f) A blasfêmia do Espírito Santo. Leia Mateus 12.22-32; 1 João 5.16. Como você compreende essa blasfêmia? O sentido primário do texto de Mateus nos mostra que essa blasfêmia relaciona-se diretamente com os testemunhos dos milagres de Jesus, (os fariseus) rejeitando essa demonstração clara do poder do Espírito Santo como se ela fosse o poder do Maligno, ou seja, chamando de satânica a presença e poder do Espírito em Jesus. Tal situação é impossível hoje, já que Cristo não está fisicamente presente. É possível blasfemar contra o Espírito Santo hoje de uma forma menos direta, mas que também tenha sérias conseqüências? Como? Se você encontrou dificuldades para responder a questão isso é normal porque a Bíblia não é clara sobre esta questão.
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D.2 – A obra do Espírito Santo na Igreja D.2-a) Ele faz crescer as igrejas (Atos 9.31). D.2-b) Ele dirige a igreja (Atos 13.2). D.2-c) Concede dons espirituais: aos cristãos, visando o crescimento do Reino de Deus (1 Coríntios 12.8-11). Os dons geralmente se relacionam, pelo menos em parte, com seu temperamento e seus desejos espirituais no serviço do Senhor. O conhecimento de seu dom ou dons evita a frustração de tentar ministrar de forma não adequada com o que você é; este conhecimento o orienta para um ministério eficaz. Por outro lado, você não precisa de um dom para ministrar naquela área. É interessante nota que o Novo Testamento tem imperativos para todo crente com respeito às funções dos dons espirituais. Assim, é preciso que cresçamos em fé, misericórdia, sabedoria, conhecimento e discernimento espiritual; que todos evangelizem, sirvam uns aos outros, administrem sua famílias e vidas, contribuam com recursos, etc. Devemos evitar a busca obsessiva de qualquer dom. Não menospreze, nem proíba, nenhum dom. Confie no Senhor para lhe revelar (ou dar) o que é necessário para melhor servi-lo. Lembre-se de que muito mais importante do que os dons são os frutos do Espírito. Não há nenhum dom espiritual exigido de alguém qualificado para ser líder (nem o dom do ensino). Mas o Novo Testamento exige muito do líder em termos de maturidade e fruto espiritual. D.2-d) Constitui pastores sobre as igrejas, vocacionando-os e dando-lhes capacidade (Atos 20.28).
D.3 – A obra do Espírito Santo no mundo Ele opera no mundo. A referência aqui é entre os descrentes: Espírito Santo veio ao mundo para convencê-lo do pecado (João 16.9); Espírito Santo convence o mundo da justiça (João 16.10); Espírito Santo convence do juízo vindouro de Deus (João 16.11).
E – O FRUTO DO ESPÍRITO SANTO Em Gálatas 5.22,23, o Apóstolo Paulo dá-nos uma lista de características que nos permitem identificar a presença do Espírito Santo na vida do indivíduo. O fruto do Espírito é evidenciado pelas características de uma vida dependente e controlada pelo Espírito Santo (Mateus 3.8,10; 7.17-19; 12.33; 21.43; Lucas 6.43; Judas 12). Eles contrastam frontalmente contra as obras da carne (Gálatas 5.19-21). E.1. O primeiro resultado da presença do Espírito Santo no indivíduo é sentido através do que se manifesta em seu interior: amor, gozo, paz. O amor aqui referido não é o afeto sentimental entre duas pessoas. É algo mais profundo, vasto e nobre que faz parte essencial da vida, e a governa, e que só o Espírito pode dar. – Escola Bíblica Dominical – Rede Juvenil – 2º Trimestre de 2005 – Página 7
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E.2. O segundo resultado manifesta-se na vida exterior; legitimidades, benignidade, bondade, longanimidade significa serena resignação, em face as injustiças. É a capacidade de suportar maus tratos, sem procurar vingança. É contender com pessoas exaltadas, sem contudo irritar-se; é manter a calma em meio a calúnias e injurias. E.3. O terceiro resultado do Espírito Santo manifesta-se no íntimo relacionamento da pessoa consigo própria: fidelidade, humildade, mansidão ou domínio-próprio. Fidelidade significa probidade, lealdade para com os homens e para com Deus. Humildade não quer dizer fraqueza. Jesus era humilde, mas não era um fraco. Por último, temos o domínio-próprio. É tarefa difícil. O único poder que na terra, pode dar ao homem vitória sobre essas coisas é o Espírito Santo.
F – ATITUDES DO CRENTE PARA COM O ESPÍRITO SANTO A Bíblia nos orienta a respeito de nossa relação com o Espírito Santo de Deus: Devemos buscar a plenitude do Espírito (Ef. 5.18-21); Não apagar a influência do Espírito Santo (1Ts. 5.19, Rm. 8.10-11); Não entristecer o Espírito Santo (Ef. 4.30); Não resistir a sua voz (At. 7.51). Busquemos, irmãos, diariamente, a orientação do Espírito Santo em nossa vida. Que Ele próprio oriente nosso pensamento e atitudes, a fim de que o nome de Jesus Cristo seja glorificado através de nossas frutos.
G – CONCEITOS FUNDAMENTAIS Bem sabemos que há diferença entre: dons espirituais, talentos naturais, responsabilidade cristãs e fruto do Espírito Santo. Vamos ver mais detalhes:
G.1 – Dons espirituais Uma capacidade espiritual: “o que devemos fazer". Exemplos: socorro, ensino, governo, misericórdia. É uma capacidade especial que Deus concede aos membros do corpo de Cristo que os capacita a desenvolver uma certa tarefa, tomar certa postura, falar, etc.
G.2 – Talentos naturais Uma capacidade natural, habilidades naturais: “o que temos facilidade em fazer". Exemplos: cantar, tocar, escrever, pintar quadros, cozinhar, costurar, praticar esportes, enfim, coisas que você pode fazer sendo ou não um cristão.
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G.3 – Responsabilidades cristãs Uma ordem de Cristo: “o que temos de fazer". Exemplos: "Levai as cargas uns dos outros e assim cumprireis a lei de Cristo" (Gálatas 6.2); "Vos ameis uns aos outros" (João 13.34); "Orai uns pelos outros" (Tiago 5:16). Outros exemplos: dizimar, ofertar, primiciar, orar por cura, acolher, ajudar, testemunhar, evangelizar, ter fé, santificar-se, etc.
G.4 – Fruto do Espírito O resultado da presença do Senhor na vida do crente: “não o que faço, mas como faço". Exemplos: amor, alegria, paz, etc. (Gálatas 5.22-23).
G.5 – Projeção do dom É a armadilha que leva alguns crentes a pensar que o crente poximo a ele também tem o mesmo dom. Por exemplo: um crente que tem o dom da contribuição não entende porque uma outra pessoa, que não tem este dom, não contribui com mais dinheiro. Isto constitui-se pecado. Outro caso, um irmão que tem o dom da intercessão prega que devemos orar por horas e horas a cada dia, crentes novos, que não tem este dom, ficará embaraçado em orar apenas 30 minutos.
G.6 – Receber ou buscar os dons Alguns defendem a idéia que, ao aceitar Jesus, a pessoa recebe todos os dons espirituais, que só se revelam à medida da necessidade da própria pessoa ou da igreja em que ela está inserida. Outros acreditam que Deus pode dar qualquer dom a qualquer um, a qualquer momento, basta haver a necessidade, pessoal ou coletiva (na igreja). Outros ainda afirmam que você pode vir a ter qualquer dom, basta buscá-lo com dedicação (1 Coríntios 12.31; 14.1). Finalmente, outros crêem que o dom é somente um presente do Espírito Santo, Ele dá o que quer, quando quer, da forma que quiser, para quem Ele quiser. É uma discussão rica, com exceção da primeira idéia, todas têm um fundo de verdade, estão corretas, cada uma com uma perspectiva diferente do mesmo assunto. Temos que entender que Deus pode nos dar novos dons, temos que estar abertos a isso.
H – DESCREVENDO E DETALHANDO OS DONS ESPIRITUAIS H.1- Quantos são os dons espirituais? A grande maioria dos dons espirituais mencionados na Bíblia encontra-se em três capítulos principais: Rm 12, 1 Co. 12 e Ef 4. Há ainda outros textos importantes, cujas informações preenchem outros importantes detalhes: 1 Co. 13-14, 1 Pe. 4, 1 Co. 7 e Ef 3. Começaremos a reunir a lista fundamental, usando os três capítulos básicos. As palavras entre parênteses são traduções variantes de uma mesma palavra grega. Romanos 12 menciona os seguintes dons espirituais: 01) Profecia (pregação, declaração inspirada); 02) Serviço (ministério); 03) Ensino (comunicação de princípios bíblicos); 04) Exortação (estímulo à fé, encorajamento); – Escola Bíblica Dominical – Rede Juvenil – 2º Trimestre de 2005 – Página 9
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05) Contribuição (doação, generosidade); 06) Liderança (autoridade, governo, administração); 07) Misericórdia (simpatia, consolo, bondade); 1 Coríntios 12 adiciona: 08) Sabedoria (conselho sábio, palavra sábia); 09) Conhecimento (falar com propriedade); 10) Fé (crer na intervenção divina); 11) Cura (sarar mágoas e doenças físicas); 12) Milagres (realização de grandes feitos); 13) Discernimento de espíritos (percepção espiritual); 14) Línguas (falar em línguas nunca aprendidas); 15) Interpretação de línguas (tradução compreensiva); 16) Apóstolo; 17) Socorro; 18) Administração (governo, presidência, liderança); Efésios 4 adiciona: 19) Evangelista (missionário, pregador da salvação em Cristo); 20) Pastor (ministrar ao povo de Deus); Estas três listas básicas fornecem-nos vinte dons espirituais distintos. Uma coisa torna-se evidente de imediato – nenhuma dessas listas é completa. Há dons mencionados em Efésios que também são mencionados em Romanos; e alguns dos dons mencionados em Romanos são mencionados em I Coríntios; e alguns dos dons mencionados em I Coríntios são mencionados em Efésios. Ao que tudo indica, esses catálogos não tencionam ser listas completas dos dons que Deus confere. E poderíamos concluir que, não sendo completas nenhuma dessas três listas em si mesmas, provavelmente todas elas juntas também não o são. A própria Bíblia confirma ser essa uma conclusão correta. Há pelo menos outros cinco dons mencionados no NT: 21) Celibato (continência, abstinência sexual); 22) Pobreza voluntária (desprendimento material); 23) Martírio (submissão ao sofrimento); 24) Hospitalidade (alegria em receber pessoas); 25) Missões (amor dedicado a outras culturas); Até aqui mencionamos 25 dons espirituais, somando as três listas incompletas e acrescentando outros cinco dons. Peter Wagner acrescenta ainda outros dois dons: 26) Intercessão (oração, súplicas e louvor); 27) Libertação (batalha espiritual); Há autores que alistam ainda mais dons! Christian A. Schwarz apresenta uma lista com 30 dons, acrescentando três aos já alistados: 28) Criatividade Artística; 29) Habilidade Manual; 30) Música.
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H.2 – Descrição dos dons espirituais H.2.01) ACONSELHAMENTO OU EXORTAÇÃO Definições: A capacidade dada pelo Espírito Santo de servir a Deus motivando os outros a agir levandoos a obter uma boa conduta. A capacidade em ministrar palavras de conforto, consolação, encorajamento e aconselhamento a outros membros do corpo de tal maneira que se sintam ajudados e curados (Romanos 12.6-8; 1 Timóteo 4.13, 5:1; Hebreus 10.25; Atos 14.21,22; João 4.1-42; 2 Coríntios 1.3-7; 1 Tessalonicenses 2.11, 5.14). A habilidade para acompanhar uma pessoa que necessita de encorajamento, um desafio ou aviso. Dom de encorajar é a capacitação divina para apresentar a verdade, com o objetivo de fortalecer, consolar ou estimular à ação, aqueles que estão desmotivados ou fracos. Características: Desejo de visualizar tarefas específicas e tomar passos específicos de ação. A tendência de evitar sistemas de informação que não têm aplicações práticas. A habilidade para ver como as tribulações podem produzir níveis novos de maturidade. A dependência de aceitação visível ao falar com indivíduos ou grupos. A habilidade para descobrir introspecções da experiência humana que podem ser validadas e amplificadas pelas Escrituras. A alegria de estar com as pessoas que gostam de seguir os passos de ação. A tristeza quando um ensino está apresentado sem os passos de ação. A alegria em participar de relacionamentos pessoais que resultam em novas introspecções. Ele é orientado por resultados. Os exortadores são os melhores conselheiros. Se sente encorajado quando vê resultados nos outros. Se aborrece com sermões que não são práticos. Geralmente é impulsivo. Ele consegue ajudar os outros a acharem seus problemas. Ele dá grande importância à vontade de Deus. Sua mensagem geralmente é tópica. Ele é simpático. Se diferencia do dom de pastor pelo não relacionamento de longo prazo. Fraquezas Especiais: Negar sua família para aconselhar os outros. Tratar sua família e seus amigos como projetos ao invés de pessoas. Compartilhar ilustrações pessoais sem permissão. Começar projetos novos sem terminar os projetos velhos. Ele pode questionar o valor de estudos doutrinários. Ele tem dificuldades em se aceitar pelo fato de ser um exemplo. Ele pode sentir orgulho de sua habilidade de motivar os outros. Desencorajado com a falta de progresso nos ouvintes. Fala dos sintomas e não das causas reais. Como Ele é Mal Entendido Pelos Outros: Outros pensam que ele não é evangelista. Outros pensam que ele torna tudo muito simples. Outros pensam que ele tira as Escrituras do seu contexto só para servir a seus propósitos. Outros pensam que ele coloca muita ênfase na edificação. Ênfases nos passos de ação pode parecer que esteja simplificando demais os problemas. A urgência ao dar os passos de ação pode parecer como muita confiança em si mesmo. Ênfase nos passos de ação pode parecer como não se importar com os que estão sendo aconselhados. Qualidades do Caráter: Sabedoria X Inclinações = Provérbios 9.10; Discernimento X Julgamento = 1 Samuel 16.7; Fé X Presunção = Hebreus 11.1; Discrição X Distração = Provérbios 22.3; Amor X Egoísmo = 1 Coríntios 13.3; Criatividade X Falta de realização = Romanos 12.2; Entusiasmo X Apatia = 1 Tessalonicenses 5.16,19. Perigos: Alguns cristãos com esse dom se sobrecarregam tanto que sua própria vida e a vida de sua família sofrem com isso. Às vezes falta aos cristãos que, por causa do seu dom de aconselhamento, conseguem empatizar muito com as pessoas, a severidade e a clareza necessárias para o relacionamento com o interlocutor.
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H.2.02) AJUDA Definições: A capacidade em investir os talentos que tem na vida e ministério dos outros membros do corpo, capacitando assim àqueles outros a aumentar a eficácia de seus dons espirituais (1 Coríntios 12.28; Romanos 16.1-2; Atos 9.36; Lucas 8.2-3, 10.38-42; Marcos 15.40-41; Êxodo 18.21,22; Números 11.16,17). A habilidade para prover a ajuda quando necessário e que permite as outras pessoas trabalharem no ministério diretamente. A habilidade para ministrar às necessidades de outros com alegria e eficácia. A habilidade dada pelo Espírito de servir a Deus prestando ajuda em ambas as necessidades: as físicas e as espirituais. Dom de ajuda é a capacitação divina para realizar tarefas práticas e necessárias que liberam, apóiam e suprem as necessidades de outros. Características: Ele geralmente é ambicioso. Ele não precisa estar em lugar público para se satisfazer. Ele gosta de projetos manuais. Ele geralmente está envolvido em atividades variadas. Serve sem fanfarras, mas precisa de apreciação sincera. Ele pode discernir falsidade. Sente as necessidade físicas e financeiras dos outros. Trabalha para alvos imediatos. Tem satisfação ao completar projetos. A habilidade para lembrar os gostos específicos e as aversões das pessoas. Resistência física para cumprir as necessidades sem pensar no cansaço. Usa o seu próprio dinheiro para evitar as demoras. Sente-se frustrado quando um projeto tem limitações de tempo. Tem dificuldade de dizer não. Um desejo forte para estar com os outros. A tendência para sentir inadequado e não qualificado para a liderança espiritual. Diferencia-se do dom da misericórdia pelo fato de atender qualquer cristão e não apenas os marginalizados. Diferencia-se do dom de serviço pelo fato deste dom beneficiar uma instituição, enquanto que o dom da ajuda beneficia pessoas. Fraquezas Especiais: Ele se envolve com as necessidades da igreja e negligencia sua própria família. Aceitar tarefas demais. Persistir em dar ajuda quando a outra pessoa não quer a ajuda. Impedir a disciplina divina através da ajuda prematura. Ele pode enfatizar as necessidades práticas sobre as espirituais. Ele pode ficar orgulhoso do que faz. Excluir a possibilidade dos outros ajudarem. Evitar as autoridades para cumprir um projeto. Ele não se interessa em cumprir uma tarefa quanto ele se interessa com serviços imediatos. Ele pode ser ferido por causa da ingratidão dos outros. Critica líderes que não são práticos. Ele não dá ênfase ao testemunho verbal. Como Ele é Mal Entendido Pelos Outros: Os outros pensam que ele força muito a barra. Evitar as autoridades pode resultar em excluir outros dos trabalhos e causa problemas a igreja. Os outros pensam que ele os excluem. Os outros pensam que ele é impaciente. Os outros o acusam de interferir no trabalho do Espírito Santo. Os outros o acusam de negligenciar as necessidades espirituais. Desejo de servir pode parecer que ele está se mostrando. A insistência em servir pode parecer como uma rejeição a ser servido. Fica insensível pela falta de envolvimento de profetas e professores nos projetos práticos. Qualidade do Caráter: Atento X Desatento = Marcos 14.38. Hospitalidade X Solidão = Hebreus 13.2. Generosidade X Usura = 2 Coríntios 9.6. Alegria X Autopiedade = Provérbios 15.13. Flexibilidade X Resistência = Colossenses 3.2. Disponibilidade X Egoísmo = Filipenses 2.20-21. Resistência X Desistência = Gálatas 6.9. Perigos: Exagerar na ajuda, deixando as pessoas dependentes. Como todos querem ajudar alguém, existe o risco de um resultado inadequado ao questionário.
H.2.03) APÓSTOLO Definições: A capacidade em ministrar quaisquer outros dons espirituais que possuam numa segunda cultura (Mateus 10.2-15; João 13.12-17; 1 Coríntios 9.19-23, 12.28,29; Atos 8.4, 8.14-25,14.14, 15.1-6; – Escola Bíblica Dominical – Rede Juvenil – 2º Trimestre de 2005 – Página 12
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13.2-3; 22.21; Romanos 10.15, 16:71; 2 Coríntios 12.12; Gálatas 1.1; Efésios 4.11). A habilidade dada por Deus para estabelecer igrejas através de outras culturas. A habilidade dada pelo Espírito para ministrar numa outra cultura com o alvo de estabelecer igrejas. Dom de apostolado é a capacitação divina recebida para iniciar e supervisionar o desenvolvimento de novas igrejas e ministérios. Características: Sente prazer em trabalhos pioneiros. Não tem prazer em ficar muito tempo parado num só local. Procura fundar um ponto de pregação, congregação ou igreja e deixá-la nas mão de um liderança, em seguida parte para outro projeto pioneiro. Geralmente gosta de viajar. Não é muito doméstico. É aventureiro. É culturalmente sensível. Aceita riscos. Motivado pela causa. É perseverante, mas flexível. Pessoas com esse dom se destacam por possuir grande sabedoria. Fraquezas Especiais: Pensa que o importante é fundar um trabalho, o resto se completa automaticamente. Se é assim, poderá deixar de preparar uma boa liderança para continuar seu trabalho. Tem muita iniciativa e pouca finalização. Permanecer por muito tempo num local. Geralmente há estrangulamento ou estagnação do próprio trabalho. Fica sentindo e agindo como "dono da igreja". Perigos: Não ter suficientemente equilíbrio espiritual, falhando na doutrina. Desorganizar a igreja. Muitas vezes é posto como “sabe-tudo” ou “guru”. Como estão em evidência, sofrem tentação de sexo, dinheiro, fama e poder.
H.2.04) CELIBATO Definições: É a capacidade especial que Deus concede a alguns membros do corpo de Cristo que os capacita a permanecerem solteiros e felizes, sem terem tentações demasiadamente fortes na área sexual (Mateus 19.10-12; 1 Coríntios 7.7,8, 32-35; 1 Timóteo 4.1-5). Características: Está sempre acompanhado de outros dons. O dom do celibato promoverá e facilitará a ação de outros dons. São mais felizes solteiras que casadas. Perigos: Alguns cristãos com esse dom acabam casando-se por pressão da família ou sociedade. Crentes que têm o dom, mas não o reconhecem vivem sofrendo por não casar ou criam relacionamentos instáveis. Não podem subestimar a tentação na área sexual.
H.2.05) CONHECIMENTO Definições: A habilidade em descobrir, acumular, analisar e esclarecer informação e idéias que sejam pertinentes ao crescimento e bem-estar do corpo (1 Coríntios 2.14; 8.1-2; 12.8; 13.2,8-10; Atos 5.1-11; Colossenses 2.2-3; 2 Coríntios 3.14-19; 11.6; Romanos 15.14; Efésios 3.14-19). A habilidade para dominar a verdade de Deus revelada nas Escrituras. A habilidade para descobrir fatos e princípios nas Escrituras. A habilidade dada pelo Espírito Santo para a expressão verbal. Está associada com mistérios, revelações e profecia (1 Coríntios 13.2; 14.6). Dom de conhecimento é a capacitação divina para trazer a verdade ao Corpo de Cristo pela iluminação ou pelo entendimento bíblico. Características: Recebe verdades que as capacitam a servir melhor ao Corpo de Cristo. Estuda as Escrituras para obter discernimento, entendimento e verdade. Tem discernimento ou entendimento incomum. Organiza informações para ensino e uso prático. Obtém conhecimento não adquirido por meio naturais ou pela observação. É curioso. É observador. Reflete nas coisas. É estudioso. Fraquezas Especiais: Precisa tomar cuidado com o orgulho. Deve lembrar que a mensagem transmitida à igreja, não vem dele, mas de Deus. Precisa lembrar que quanto maior o conhecimento maior é a responsabilidade.
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H.2.06) CONTRIBUIÇÃO Definições: A capacidade dada pelo Espírito para servir a Deus dando seus recursos materiais (bem mais do que seu dízimo) para ampliar o trabalho de Deus (Romanos 12.8; 1 Coríntios 13.3; Atos 4.32-37; 20.35). A capacidade de dar recursos materiais para o trabalho do Senhor liberal e alegremente (1 Coríntios 12.28; 2 Coríntios 8.2-5; 9.2-8; Marcos 12.41-44; Lucas 3.11; 21.1-4; João 12.3-8). Desejo e a habilidade para compartilhar o que Deus lhe deu com simplicidade, sem uma querer aparecer e sem pretensões. Dom de contribuir é a capacitação divina para dar dinheiro e recursos à obra do Senhor com alegria e liberalidade. Características: A habilidade para fazer compras e investimentos sábios. Desejo de dar em silêncio. Desejo de motivar outros para dar através do seu exemplo. Está alerta às necessidades que outros não podem ver. A alegria em suprir as necessidades de outros, sem pressão. A alegria quando sua oferta é uma resposta a uma oração específica. Precisa da confirmação do cônjuge sobre o valor da sua doação. Desejo de dar um presente de boa qualidade. Desejo de sentir uma participação do trabalho ou da pessoa que está ajudando. Ele é geralmente organizado. Desejo sincero em ver o ministério crescer. Ele está sempre pronto a dar. Ele tem habilidade de tornar rápida as decisões sobre as finanças. Ele quer saber se sua doação está sendo usada apropriadamente. Ele geralmente tem preocupação com missões. Ele não apresenta um projeto mas espera por um. Fraquezas Especiais: A tendência para dar liberalmente aos membros de sua família. Causar problemas aos membros de sua família devido as doações aos outros. Ter uma perspectiva financeira que não é de acordo com a Bíblia. Pressionar as pessoas que têm menos para dar. Não esperar as indicações de Deus para dar. Controlar pessoas e ministérios pelas ofertas. Ele pode medir a espiritualidade dos outros pela quantidade que eles dão. Ele pode se orgulhar da quantia de sua doação. Ele julga o sucesso dos outros pela quantidade de seus bens materiais. Ele acha que Deus nos chamou para que todos demos, e não entende porque alguns não ouvem esta chamada. Ele geralmente dá para projetos e não para indivíduos. Alguns iludem-se, pensando que dando dinheiro é o suficiente e não fazem mais nada. Como Ele é Mal Entendido Pelos Outros: A necessidade para lidar com grandes quantias de dinheiro pode parecer que esteja colocando ênfase nos valores temporais. A tendência de ver as pessoas como recursos pode parecer que os projetos são mais importantes do que as pessoas. Desejo de terminar as tarefas rapidamente pode parecer que seja insensível ao cansaço, à agenda e as prioridades dos obreiros. Uns pensam que ele está tentando controlá-los pelo seu dinheiro. Outros pensam que ele é materialista. Outros têm inveja dele. A tentativa de encorajar os outros a darem pode parecer como falta de generosidade e pressão desnecessária. Outros pensam que ele dá para impressionar. É conhecido como egoísta. Qualidades do Caráter: Recursos X Esbanjador = Lucas 16.10; Econômico X Extravagante = Lucas 16.11; Contentamento X Cobiça = 1 Timóteo 6.8; Pontualidade X Atrasado = Eclesiastes 3.1; Tolerância X Preconceito = Filipenses 2.2; Cautela X Precipitação = Provérbios 19.2.
H.2.07) CRIATIVIDADE ARTÍSTICA Definição: é a capacidade especial, dada por Deus, para o corpo de Cristo, que os capacita a investir sua habilidade artística de forma que a Igreja seja edificada. Características: Há variações: dança, escultura, trabalho com argila, pantomima, composição, escrever, teatro, etc. (Êxodo 31.1-11; 2 Samuel 6.12-16; 1 Reis 7.14). É uma capacidade artística criativa ou processos criativos, diferente da habilidade manual. Expressa idéia ou sentimento por meio da expressão – Escola Bíblica Dominical – Rede Juvenil – 2º Trimestre de 2005 – Página 14
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artística. Perigos: Alguns deixam-se guiar pelas obras de “grandes artistas” e suas obras ”imortais”. Autopromoção. Obtenção de lucro.
H.2.08) CURA Definições: A habilidade em servir como intermediários humanos a quem Deus queira curar doenças e restaurar a saúde sem usar os meios naturais (1 Coríntios 12.9, 28-30; Atos 3.1-10; 5.12-16; 9.32-35; 14.8-15 28.8,9; Tiago 5.14,15; Marcos 2.1-12; 8.22-26; João 9.1-12). A capacidade para curar as pessoas instantaneamente através do poder de Deus. Dom de cura é a capacitação divina que torna o crente num canal através do qual Deus restaura pessoas. Características: Demonstra o poder de Deus. Traz restauração aos doentes e enfermos. Autentica a mensagem de Deus através da cura. Usa a cura como oportunidade para comunicar as verdades bíblicas e glorificar a Deus. Ora, toca ou fala palavras que milagrosamente trazem cura para o corpo de alguém. Fraquezas Especiais: Precisa lembrar que nem sempre é a sua fé, ou a do enfermo, que determina a cura, mas a soberana vontade de Deus. Precisa lembrar que Deus não promete cura a todos os que pedem. Deve lembrar que Jesus não curou a todos os doentes e sofredores enquanto esteve na terra. O dom de cura não exclui a medicina e vice-versa.
H.2.09) DISCERNIMENTO DOS ESPÍRITOS Definições: A capacidade de saber com segurança se certo comportamento é de Deus, como alguém diz, ou é na realidade humano ou satânico (1 Coríntios 12.10; Atos 5.1-10; 8.18-24; 13.6-12; 16.16-18; 1 João 4.1-5; Mateus 16.22-23; 1 Tessalonicenses 5.19-22). A habilidade para discernir entre a verdade e o erro, o bem e o mal, o Espírito de Deus e o espírito do Anticristo. Características: Faz parte da provisão divina para proteger cristãos e a igreja do engano. A habilidade para descobrir a realidade nos sentimentos, idéias, influências, composições ou inspirações. A habilidade para saber a origem dos espíritos. Dom do discernimento é a capacitação divina para distinguir entre verdade e erro. Podendo discernir entre espíritos bons e maus, entre o bem e o mal. Perigos: Alguns crentes praticam esse dom de forma dura e sem amor. Tem que reconhecer que está sujeita ao erro. Não existe o “manto da infalibilidade. Podem desenvolver uma crítica exacerbada, levando a ver defeito ou demônio em tudo.
H.2.10) DISPOSIÇÃO PARA O SOFRIMENTO OU MARTÍRIO Definições: Esse dom capacita a pessoa a sofrer pela fé, ou até mesmo morrer, transmitindo uma atitude de vitória e de alegria, que honra a Deus. Características: É mais do que estar pronto para morrer. Todos devem saber que o sofrimento está no caminho estreito que optaram, mas esses irmãos suportam ainda mais e isso para o crescimento da igreja: “o sangue dos mártires é a semente da igreja”. Textos: Mateus 5.10-12; Atos 7.54-60; 8.1-4; 20.22-24; 21.21b-33; 1 Coríntios 13.1-3; 2 Coríntios 1.8-11; 11.21b-33; 12.9,10; 1 Pedro 2.20-25; 4.12-16). Perigos: Projetam o seu dom nas pessoas, ou seja, acham que todos podem sofrer como ela. Existe risco na hora de responder o questionário se a pessoa estiver com dificuldades emocionais.
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H.2.11) ENSINO Definições: A capacidade dada pelo Espírito de servir a Deus tornando clara a verdade da palavra de Deus com exatidão e simplicidade (Romanos 12.6,7; 1Coríntios 12.28,29; Efésios 4.11-14; Tiago 3.1). Este dom de ensino é a capacidade especial que Deus dá a certos membros do corpo de Cristo para que comuniquem informação relevante à saúde e ministério do corpo e seus membros de tal maneira que outros aprendam (Atos 18.24-28; 20.20-21). Esta pessoa tem a habilidade de transmitir entendimento detalhado da verdade bíblica as pessoas que querem aprender. O dom do ensino é a capacitação divina para entender, explicar claramente e aplicar a palavra de Deus nas vidas dos ouvintes fazendo com que se tornem cada vez mais semelhantes a Cristo. Características: Ele precisa verificar a verdade. Ele verifica a verdade através de sistemas estabelecidos de verdade. Desejo para dar suas referências antes de falar e buscá-las de outros antes de escutar. Desejo para apresentar a verdade numa seqüência sistemática. Uma tendência para ficar quieto até que ele tenha ouvido, observado e discutido. Ele tem amor pelo mundo. Ele geralmente gosta de ler. Não é muito extrovertido e pode ser um pouco tímido perto de estranhos. Sente que o seu dom é fundamental para os outros dons. Está preocupado em aprender. Ele depende muito da autoridade das Escrituras. Ele quer muito saber e ensinar a Bíblia inteira. Ele põe muita importância na educação. Enfatiza a exatidão das palavras. Ele é disciplinado. Ele é perceptivo. Ele é capaz de falar. Fraquezas Especiais: Ele tende a ser crítico dos que diferem de sua doutrina. Ele põe grande ênfase no uso das palavras e na pronúncia. Ele geralmente mede a espiritualidade dos outros pela quantidade de conhecimento bíblico delas. Ele acha o material dos outros difícil de apresentar. Orgulho do conhecimento. Falta a fé prática. Criticar o ensino fundamental por causa de falhas técnicas. Depender do raciocínio humano ao invés do ensino do Espírito Santo. Dar detalhes demais. Ficar com livros demais. Não praticar o que prega. Como Ele é Mal Entendido Pelos Outros: Outros pensam que ele é um mal conselheiro. Outros pensam que ele dá muitos detalhes. Outros pensam que ele está mais interessado nos fatos do que nos alunos. Outros pensam que ele não tem tempo para as pessoas. Mais interessado na interpretação do que no ensinamento do Espírito Santo. Uso do conhecimento em aprovar ou reprovar outros é visto como orgulho. A preocupação com os detalhes das pesquisas pode parecer sem importância para os ouvintes.
Qualidades do Caráter: Auto-controle X Comodismo = Gálatas 6.9; Reverência X Falta de Respeito = Provérbios 23.17-18; Diligência X Preguiça = Colossenses 3.23; Minuciosidade X Imperfeição = Provérbios 18.15; Dependência X Inconstância = Salmos 15.4; Segurança X Ansiedade = João 6.27; Paciência X Nervosismo = Romanos 5.3-4.
H.2.12) ESTILO DE VIDA SIMPLES Definições: O dom do estilo de vida simples é a capacidade especial que Deus concede a alguns membros do corpo de Cristo, que os capacita a renunciar a bens materiais e ao luxo, para adotar um estilo de vida adequado dentro de uma sociedade. Características: Nem todo aquele que vive uma vida simples tem o dom de vida simples. Tal dom é exercido por aquelas pessoas que poderiam viver num nível mais elevado e, no entanto, renunciam conscientemente a isso. Textos: Atos 2.44,45; 4.32-37; 1 Coríntios 13.3; 2 Coríntios 6.10; Filipenses 4.11-13. Perigos: Pensar que aquele que vive com posses materiais tem menos fé que ele. – Escola Bíblica Dominical – Rede Juvenil – 2º Trimestre de 2005 – Página 16
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H.2.13) EVANGELISMO Definições: Habilidade em compartilhar o evangelho com descrentes de tal maneira que os homens e mulheres se tornem discípulos de Jesus e membros responsáveis do corpo de Cristo (Efésios 4.11-14; 2 Timóteo 4.5; Atos 8.5-6, 26-40; 14.21; 21.8). A capacidade dada pelo Espírito de servir a Deus guiando o povo ao conhecimento salvador de Jesus Cristo. A habilidade especial para agir como um instrumento produtivo de Deus em ganhar almas para Jesus Cristo. Dom do evangelismo é a capacitação divina para comunicar eficazmente o evangelho aos descrentes de modo que respondam em fé, tornando-se discípulos de Jesus. Devemos ter em mente que evangelizar é uma ordenança de Deus a todos os crentes, mas o dom do evangelismo é uma capacitação especial, extra, que o Espírito Santo proporciona a alguns crentes. Características: Seu maior prazer é falar da salvação de Cristo aos outros. Sua maior motivação e ocupação é mostrar aos outros que Cristo é a solução e a resposta para os seus problemas. Ele tem paixão pelas almas perdidas. Ele crer que a salvação é o melhor dom de todos. Ele tem desejo de encontrar as pessoas perdidas. Ele prefere testemunhar do que qualquer outra coisa. Ele tem conhecimento claro da mensagem do evangelho. Ele geralmente se preocupa em memorizar as Escrituras. Ele é extrovertido. Ele geralmente está bem vestido. Ele pode gastar horas com outros. Ele se sente realizado trabalhando com indivíduos ou com grupos. Fraquezas Especiais: Pensar que a evangelização é a suprema (às vezes até a única) tarefa da igreja. Pensar que depois de ser evangelizada a pessoa pode crescer na vida cristã automaticamente. Se preocupar demais com os resultados numéricos, ficando frustrado quando não os há e se orgulhando quando há. Ele pode desanimar as pessoas pressionando por uma decisão. Como Ele é Mal Entendido Pelos Outros: Os outros pensam que ele não está preocupado com os outros programas da igreja. Os outros pensam que ele força muito a barra. Os outros pensam que sua agressividade é para seu próprio benefício. Os outros que ele está mais preocupado com números do que pessoas. Outros pensam que ele julga a espiritualidade pelo número de almas ganhas.
H.2.14) EXPULSÃO DE DEMÔNIOS OU LIBERTAÇÃO Dom que alguns membros da igreja tem de ser capacitado a libertar pessoas com opressão, obsessão ou possessão. Todos os crentes apresentam tal capacidade dada pelo Espírito Santo (Marcos 16.15-18), mas alguns cristãos são capacitados pelo Espírito Santo a um trabalho mais efetivo. Este dom deve vir acompanhado do dom de discernimento de espíritos. Deve haver um trabalho conjugado com os crentes que possuam o dom da intercessão. Textos: Mateus 10.1; 12.28,29,43-45; Lucas 10. 17-20; Atos 8.5-8; 16.16-18; 19.13-16; Marcos 5.1-20; 9.28,29; 16.17.
H.2.15) FÉ Definições: A habilidade em discernir com extraordinária confiança sobre a vontade e propósitos de Deus para seu trabalho (1 Coríntios 12.9; Atos 11.22-24; 27.21-25; Hebreus 11; Romanos 4.18-21; Mateus 8.5-13; 17.20b; 21.18-22; Tiago 1.5-8). A habilidade para confiar na presença e no poder de Deus e agir nesta confiança. Provavelmente Paulo está pensando numa fé especial associada a operações miraculosas (1 Coríntios 13.2). Dom da fé é a capacitação divina para agir à luz das promessas de Deus com confiança e fé não duvidosa, crendo que Deus é capaz de cumpri-las. Características: Crê nas promessas de Deus e estimula outros a fazerem o mesmo. Age com confiança total na capacidade de Deus vencer todas as barreiras. Demonstra uma atitude de confiança na vontade de Deus e nas Suas promessas. Leva adiante o reino de Deus, porque ele avança quando outros param. Pede – Escola Bíblica Dominical – Rede Juvenil – 2º Trimestre de 2005 – Página 17
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a Deus aquilo que é necessário e confiam que Ele proverá. Tem uma atitude de oração. É otimista, confiante e positivo. É esperançoso. Fraquezas Especiais: Precisa agir de acordo com sua fé. Deve lembrar que aqueles que falam pela razão e desejam planejar não estão necessariamente faltos de fé. Precisa ouvir e considerar o conselho sábio de crentes cheios do Espírito. Tendem a ver crentes sem este dom como limitados, bitolados ou carnais. Muitos acham que, por sua tremenda fé, que estão em perfeita sintonia com a vontade de Deus e acabam não aceitando sugestões dos irmãos.
H.2.16) HABILIDADE MANUAL Definições: Capacidade dada pelo Espírito Santo a empregar suas mãos em trabalhos práticos, de forma tal que a igreja é servida com isso: jardinagem, construção, mecânica, serralheria, costura, marcenaria, etc. Características: Nem todo aquele que tem habilidade natural em algum ofício tem o dom da habilidade manual. Mesmo sendo artesão habilidoso em alguma área, pode não ter o dom espiritual da habilidade manual, e vice-versa. O que conta é a satisfação e a alegria da pessoa que tem tal dom em trabalhar NA igreja, sem falar no resultado satisfatório. Textos: Êxodo 31.1-6; 2 Reis 12.11-13; 2 Crônicas 34.9-13; Atos 9.3; 18.3. Perigos: Sofrer de sentimento de inferioridade em pensar que alguns dons são mais importantes que outros. Pensar que seu trabalho com plantas, madeira, ferro, tecido não é um trabalho “espiritual”.
H.2.17) HOSPITALIDADE Definição: Habilidade de prover uma casa disponível e uma acolhida agradável para aqueles que precisem de comida e alojamento (1 Pedro 4.9; Romanos 12.9-13; 16.23; Atos 16.14-15; Hebreus 13.1-2; 3 João 510; Tito 1.7,8; Mateus 10.11-14,40; 25.35; Lucas 10.38-42; Gênesis 18.1-8). Dom da hospitalidade é a capacitação divina para cuidar de pessoas, providenciando comunhão, comida e hospedagem. Características: Provê um ambiente onde as pessoas se sentem valorizadas. Vai de encontro as necessidades das pessoas fazendo-as se sentirem bem. Cria lugares seguros e confortáveis, onde os relacionamentos podem ser desenvolvidos. Provê generosamente os recursos que testificam do suprimento de Deus. Pode ter uma habilidade especial para ganhar dinheiro de forma que possa investi-lo na obra do Senhor. Todos os crentes devem ser hospitaleiros, contudo, o dom da hospitalidade traz um aperfeiçoamento nesta habilidade. Fraquezas Especiais: Deve evitar ver o seu dom como um mero entretenimento. Precisa perguntar a Deus de quem Ele quer que ela sirva e seja amigo. Ao exercer a hospitalidade, deve cuidar para não criar estresse na sua própria família.
H.2.18) INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS Definições: A habilidade em fazer conhecer em seu próprio idioma a mensagem de alguém que fale em línguas (1 Coríntios 12.10,27-31; 14.1-5,12-19,26-28). A habilidade para interpretar o que a pessoa está falando em línguas. Este dom é geralmente acompanhado do dom da profecia. Características: Este dom deve ser confirmado pela liderança da Igreja, desenvolvido em pequenos grupos, para então ser expandido para a igreja toda. Perigos: Em hipótese alguma deve ser feito levianamente – como qualquer outro dom – pois as pessoas consideram as palavras como provenientes de Deus. A interpretação pode trazer um prejuízo espiritual – Escola Bíblica Dominical – Rede Juvenil – 2º Trimestre de 2005 – Página 18
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enorme à igreja, caso haja inverdades, heresias nas palavras ou até ausências de fruto do Espírito no interpretador. Ele também deve estar aberto ao julgamento dos irmãos, pois a Bíblia nos ordena provar os espíritos..
H.2.19) LIDERANÇA OU GOVERNO Definições: A capacidade de estabelecer objetivos de acordo com o propósito de Deus para o futuro da Igreja e comunicar estes objetivos a outros de tal maneira que as pessoas trabalhem voluntária e harmoniosamente juntas para realizar os objetivos para a glória de Deus (1 Timóteo 3.1-7; 5.17-22; Atos 7.10; 15.7-11; Romanos 12.8; Hebreus 13.7; Lucas 9.51; Êxodo 18.13-27; 1 Tessalonicenses 5.12,13 ). A habilidade de definir as metas e motivar outras pessoas para cumpri-las no Corpo de Cristo. Alguém que está à frente. O termo "liderança" é usado oito vezes no Novo Testamento e sempre no contexto de cuidar e servir os outros. Dom de liderança é a capacitação divina de passar uma visão, motivando e direcionando um povo a realizar harmoniosamente os propósitos de Deus. Características: É uma pessoa de sonhos; orientada por alvos. É uma pessoa bem disciplinada. Geralmente trabalha melhor sob leve pressão. Não fica adiando as coisas. Tem habilidade para motivar as outras pessoas a segui-lo. É uma pessoa que providencia direção para o povo de Deus ou para o ministério. É uma pessoa que motiva os outros a desempenhar o máximo das suas habilidades. É uma pessoa que apresenta a visão geral para que os outros entendam. É uma pessoa que põe em prática os valores do ministério. É uma pessoa que assume responsabilidade e estabelece alvos. Tem que ser humilde (1 Pedro 5.5,6). Fraquezas Especiais: Deve saber que leva tempo para estabelecer uma credibilidade e que esta é essencial para uma liderança eficaz. Deve lembrar que o modelo bíblico é a liderança do servo, o maior se torna o servo de todos. Não precisa ter uma posição de liderança para exercitar este dom. Dom é uma coisa, posição é outra. Pode ser tentado por dinheiro, sexo e poder.
H.2.20) LÍNGUAS Definições: A habilidade em falar a Deus numa linguagem que nunca aprenderam e/ou receber e comunicar uma mensagem imediata de Deus a seu povo através de uma mensagem divina numa linguagem que nunca aprendeu (1 Coríntios 12.10,28-30,39; 14.4-6,13-19, 30,39; Atos 2.1-13; 10.44-48; 19.1-7; Marcos 16.17; Romanos 8.26,27). A habilidade para falar do evangelho em outras línguas. A habilidade para falar numa língua ininteligível e de êxtase. Características: Pode ocorrer como língua pessoal para oração, edificando-se a si mesmo. Ou pode ocorrer para que outro interprete (dom da interpretação de línguas). A primeira é pessoal, é para edificação da própria pessoa que está orando. A outra situação é para edificação da igreja, Deus usa a boca daquele que fala língua estranha e daquele que a interpreta. Perigos: Em igrejas que não dão liberdade ao Espírito Santo, o dom de línguas é inibido por interpretações doutrinárias, com isso, a pessoa que possui tal dom enterrará seu talento. Pensar que as palavras que recebeu são frutos da mente ou repetições vãs.
H.2.21) MILAGRES OU AÇÕES DE PODER Definições: A capacidade para servir como intermediários humanos naquilo que Deus possa querer realizar através de atos poderosos que sejam percebidos por observadores como alteração do curso normal – Escola Bíblica Dominical – Rede Juvenil – 2º Trimestre de 2005 – Página 19
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da natureza (1 Coríntios 12.10,28; Atos 9.36-42; 19.11-20; 20.7-12; Romanos 15.18-19; 2 Coríntios 12.12; Êxodo 14.21-31; 1 reis 18.21-40; Mateus 24.23,24; Lucas 10.17-20; João 14.2-14). A habilidade para fazer milagres através do poder de Deus. Dom de milagres é a capacitação divina para autenticar o ministério e mensagem de Deus através de intervenções sobrenaturais que O glorifiquem. Características: Fala a verdade de Deus a qual é autenticada pelo milagre. Expressa confiança na fidelidade de Deus e em sua capacidade de manifestar Sua presença. Traz o ministério e a mensagem de Jesus Cristo com poder. Reconhece Deus como fonte do milagre e o glorifica. Representa Cristo, e através do milagre, aponta as pessoas para um relacionamento com Deus. Não exclui os milagres “explicáveis” pela ciência. Fraquezas Especiais: Precisa saber que os milagres são necessariamente causados pela fé. Não deve encarar este dom como uma responsabilidade pessoal, lembrando-se de que Deus determina o local e o tempo da manifestação das Suas obras. Deve ter cuidado para não clamar pela presença/poder do Senhor por motivos puramente pessoais (exibicionismo, etc.).
H.2.22) MISERICÓRDIA Definições: A capacidade dada pelo Espírito de servir a Deus identificando e confortando aqueles que estão em angústia. A habilidade para ajudar pessoas que estão sofrendo, e as poupar de castigo ou penalidade merecida. A capacidade de sentir empatia genuína e compaixão por indivíduos (tanto cristãos ou não cristãos) que sofrem problemas físicos, mentais, ou emocionais, e de traduzir essa compaixão em atos feitos alegremente os quais reflitam o amor de Cristo e aliviem o sofrimento (Romanos 12.4-8; Marcos 9.41; Atos 9.36-42; 11.28-30; 16.33-34; Lucas 10.33-37; Mateus 20.29-34; 25.34-40; Tiago 2.1417). Dom da misericórdia é a capacitação divina para ajudar com alegria e de maneira prática aqueles que sofrem ou passam por necessidades (é a compaixão em ação). Características: Ele pode sentir o clima de gozo ou tristeza num grupo ou num indivíduo. Uma atração e compreensão para as pessoas que estão em aflição. Ele tem o desejo de tirar a dor e trazer cura aos outros. Uma preocupação maior com a aflição mental do que com a aflição física. A habilidade para discernir motivos sinceros em outras pessoas. A alegria de estar com outras pessoas que são sensíveis às necessidades de outros. Ele fecha seu espírito às pessoas que são insensíveis ou falsas. Ele consegue se expressar com muita facilidade. Ele sempre parece ser muito amável. Ele é paciente, mas responde aos outros rapidamente. Ele não condena. Evita ser firme a não ser que seja extremamente necessário. Uma vulnerabilidade maior para mágoas mais profundas e mais freqüentemente da falta de amor. Ele tem uma necessidade para amizades profundas onde existe um compromisso mútuo. Uma tendência para reagir severamente quando seus amigos são rejeitados. Uma necessidade para medir aceitação pela proximidade física e tempo de qualidade gasto juntos. Uma tendência para ser atraído àqueles que têm o dom de profecia. Fraquezas Especiais: Ele pode ter orgulho de sua habilidade em se relacionar com os outros. Ele não é muito bom consolador - sem disciplina adicional. Ele se ressente com os outros que não entendem como ele. Ele nem sempre é lógico - mas algumas vezes emocional. Ele deixa os outros o usar. Não tem firmeza quando está lidando com as pessoas. A vida é baseada nas emoções. Fica ressentido com as pessoas que não são sensíveis às necessidades interiores. Promove afeições impróprias daqueles do sexo oposto. A tendência para reagir aos propósitos de Deus em permitir o povo sofrer. Compadecer-se com as pessoas que estão violando as leis de Deus. A tendência para estabelecer amizades possessivas com outros. Perigos: Sensibiliza-se tanto pela miséria do mundo e acabar vendo o mundo de maneira muito negativa. Não ver as causas da aflição dos outros. Achar os outros insensíveis. Magoar os familiares. Como Ele é Mal Entendido Pelos Outros: A falta de firmeza pode parecer que seja fraco e indeciso. Os outros pensam que ele é guiado pelas emoções ao invés do raciocínio. Os outros pensam que ele é uma pessoa que se compromete. Os outros pensam que ele é mole. Os outros pensam que ele é muito emocional, ele chora com muita facilidade. A sensibilidade as palavras e ações que causam feridas pode – Escola Bíblica Dominical – Rede Juvenil – 2º Trimestre de 2005 – Página 20
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parecer que ele esteja recebendo a ofensa do outro. A habilidade de detectar motivos que não são sinceros pode causar com que os outros pensem que ele é difícil de ser conhecido. É tido como que ajuda mesmo quando a ajuda não é desejada. Atrai a ele as pessoas com problemas emocionais, mentais, físicos e outros desajustados socialmente. Qualidades de Caráter: Atenção X Indiferença - Hebreus 2.1; Sensibilidade X Insensibilidade - Romanos 12.15; Justiça X Injustiça - Lucas 6.31; Compaixão X Abandono - 1 João 3.17; Gentileza X Grosseria - 1 Tessalonicenses 2.7; Consideração X Desrespeito - Romanos 14.21; Mansidão X Raiva - Salmo 62.5.
H.2.23) MISSIONÁRIO Definições: É a capacidade especial que Deus dá a alguns membros do corpo de Cristo, capacitando-os a colocar seus outros dons em prática num contexto cultural diferente. Características: Eles têm alegria de sair dos laços familiares e da sua própria cultura e mergulhar totalmente numa outra. É diferente do dom de evangelismo pelo fato de atuar num outro contexto cultural. Textos: Atos 9.13-17; 14.21-28; 1 Coríntios 9.19-23; Gálatas 2.7-14; Efésios 3.6-8). Perigos: Adaptar demais a mensagem do evangelho modificando-a, adulterando-a. O dom de missionário envolve todas as áreas da vida da pessoa, qualquer relacionamento duradouro deve ser visto por esse lado (jugo desegual: cônjuge sem chamado missionário, por exemplo).
H.2.24) MÚSICA Definições: É o uso da voz e/ou o tocar um instrumento musical, capacitados pelo Espírito Santo, para a glória de Deus e a edificação de outros. Características: Não pode ser confundido com o talento natural. Um virtuose na música secular pode não ter o dom espiritual da música ao se converter. Escrever e compor não pertencem a este dom, mas sim, em associação com o dom da criatividade artística. A Bíblia é bem clara: instrumentistas (1 Cr. 15.20s; 2 Cr. 29.26); cantores (1 Cr. 15.19); líderes de adoração (Ne. 12.46) e professores de música (1 Cr. 15.22). Outras referências: Deuteronômio 31.14-23; 1 Samuel 16.14-23; 1 Crônicas 16.41,42; 2 Crônicas 5.1214; Salmo 150; 1 Coríntios 14.26; Efésios 5.18-20; Colossenses 3.15-17 Perigos: Pensar que não precisam mais ensaiar achando que a mera espontaneidade é coisa de Deus. Tentação da fama, poder, dinheiro e sexo. Pensar que não precisa fazer mais nada igreja. Para ser líder do louvor a pessoa tem que ter o dom da organização e liderança.
H.2.25) ORAÇÃO OU INTERCESSÃO Definições: É a capacidade dada por Deus de orar em favor ou contra uma causa, através de uma oração específica, mesmo que fuja da compreensão momentânea da pessoa, tudo isto em um grau maior de intensidade, sensibilidade e de tempo que os demais cristãos. Características: Estes irmãos são levados por Deus a orar especificamente pela causa de alguém ou alguma instituição. A pessoa tem prazer em orar por muitas horas no dia. Não cansa-se de orar. Todos devem orar. Orar sem cessar, mas a estes irmãos, Deus deu a capacidade de orar mais que os outros. – Escola Bíblica Dominical – Rede Juvenil – 2º Trimestre de 2005 – Página 21
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Muitas vezes, Deus os levanta para orar no meio da atividade do dia a dia ou nas madrugadas. Outras vezes oram em línguas por muito tempo sem saber o motivo ou a favor de quem. Posteriormente Deus dá o discernimento espiritual para que tam crente entenda o motivo daquela oração. Referências: Daniel 6.11,12; 9.1-4; Lucas 11.1-13; Atos 16.19-34; Colossenses 4.12,13; 1 Timóteo 2.1-4; Tiago 5.16-18. Perigos: Deixar os demais crentes, principalmente os mais novos, com a “consciência pesada” por afirmar que todos têm a capacidade de orar por muito tempo. Achar que é mais espiritual que aquele crente que tem o dom do serviço. Orar mais que agir (tudo tem o seu tempo!). Magoar a família com a ausência.
H.2.26) ORGANIZAÇÃO OU ADMINISTRAÇÃO Definições: A habilidade em entender claramente os objetivos imediatos e a longo prazo de parte do corpo de Cristo e em planejar e executar planos eficazes para a realização destes objetivos (1 Coríntios 12.28; Atos 6.1-7; 27.11; Lucas 14.28-30). A capacidade guiada pelo Espírito de servir a Deus organizando, administrando, promovendo e guiando as várias atividades da igreja. A habilidade para trabalhar com e através de seus seguidores para cumprir alvos bíblicos e objetivos organizacionais. O dom da administração é a capacidade divina para entender o que faz uma organização funcionar e para planejar e executar os procedimentos que realizem os alvos do ministério. Características: A habilidade para ver o quadro inteiro e deixar claros os planos para o futuro. A motivação para organizar aquilo sobre o que tem responsabilidade. Desejo de concluir os planos tanto quanto possível. Sabe os recursos disponíveis para terminar um projeto. A habilidade para saber o que pode e o que não pode ser delegado. A tendência para assumir a liderança se não existir liderança. A tendência de ficar de lado até o grupo dar a responsabilidade a ele. A vontade de endurecer as críticas dos obreiros para que o trabalho seja terminado. A alegria de ver o trabalho realizado e outros gozando os resultados. Desejo de começar um novo projeto quando o projeto velho está terminado. Ele é bem disciplinado. A habilidade de aconselhar ou motivar outros com relação as tarefas. Não tende a ser perfeccionista, mas julga as tarefas pelos objetivos. Orientado por tarefas ao invés de orientado por pessoas ou necessidades. A habilidade para visualizar os resultados finais. A habilidade para dividir os alvos maiores em tarefas executáveis. A capacidade para remover a si mesmo das distrações para se concentrar no alvo. Uma necessidade de lealdade e confiança dos seus seguidores. Vê a potencialidade dos outros para o serviço. Referências: Êxodo 18.13-27; 1 Coríntios 12.28. Fraquezas Especiais: Ver as pessoas como recursos aos invés de seres humanos. Usar pessoas para cumprir suas ambições pessoais. Mostrar favoritismo às pessoas que são mais leais. Assumir responsabilidades que não estão dentro do plano de Deus para a sua vida. Delegar até demais. Olhar por cima as faltas de um bom obreiro. Não aceitar as sugestões de outros. Não dar explicações e louvor ao obreiros. Se preocupar mais com o que a pessoa é capaz de fazer do que com seu caráter. Orgulhar-se de sua autoridade. Ser um autocrata. Como Ele é Mal Entendido Pelos Outros: Sua habilidade para delegar pode parecer com a preguiça. A capacidade para endurecer as críticas pode parecer uma calosidade. A negligência em não explicar por que uma tarefa deve ser feita deveria promover os obreiros a se sentirem que estão sendo usados.
H.2.27) PASTOR Definições: Dom de ser pastor é a capacidade especial que Deus dá a certas pessoas do corpo de Cristo para que assumam uma responsabilidade pessoal a longo prazo visando o bem espiritual de um grupo de crentes e comuniquem informação relevante à saúde e ministério do corpo e seus membros de tal maneira que outros aprendam (Efésios 4.11-14; 1 Timóteo 3.1-7; João 10.1-18; 1 Pedro 5.1-5; 1 Coríntios 12.28; Romanos 12.7; Atos 18.24-28; 20.20-31; Efésios 4.11; 1 Timóteo 4.11-16; Hebreus 13.7,17,20,21; 1
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Tessalonicenses 5.12,13). A habilidade para guiar eficazmente, alimentar e proteger o rebanho dos seguidores de Cristo. A capacidade dada pelo Espírito de servir a Deus treinando e cuidando das necessidades dos crentes. Dom de pastor-mestre é a capacitação divina para nutrir, cuidar e guiar o povo à maturidade e a ser como Cristo. Características: Sente prazer em orientar o povo. Sente um amor especial pelos crentes, como um pastor pelas suas ovelhas. Sente-se entristecido quando vê algum crente falhando e sente-se impulsionado em ajudá-lo. Aspecto básico do trabalho pastoral é discipular, alimentar e proteger o rebanho. Se preocupa mais pela vida da pessoa que pelo seu trabalho. Ele geralmente está disposto a passar tempo em oração pelos outros. Ele deseja que os outros aprendam e cresçam. Ele geralmente não gosta de apresentar a mesma coisa mais do que uma vez. Ele é disposto a estudar o que for necessário para alimentar seu grupo. Ele deseja dar direções para os que estão debaixo dos seus cuidados. Ele deseja olhar pelo bem-estar espiritual dos outros. Fraquezas Especiais: Confundir o papel bíblico deste dom com a atual figura artificial de Pastor, o Super Herói, o homem de sete instrumentos. Se envolver tanto com o povo que se esquece de si mesmo e de sua família. Ele falha em envolver outras pessoas. Ele se envolve demais fazendo tudo sozinho. Ele não torna as pessoas responsáveis perante o resto do grupo. Ele pode se tornar orgulhoso porque seu rebanho olha para ele. Ele pode se tornar não evangelístico porque já tem muito que cuidar. Como Ele é Mal Entendido Pelos Outros: Outros pensam que é obrigação dele fazer todo o trabalho. Outros pensam que ele sempre tem que estar disponível. Outros pensam que ele sabe todas as respostas. Outros pensam que ele deveria estar em todas as programações sociais. Outros pensam que ele deveria fazer todo o trabalho para ganhar almas. Pensam que ele não trabalha.
H.2.28) PROFECIA Definições: dom de profecia é a capacidade especial que Deus dá a certas pessoas do corpo de Cristo para que recebam e comuniquem uma mensagem imediata de Deus para Seu povo através de uma emissão divinamente ungida (Deuteronômio 13.1-6; 18.18-22; 1 Samuel 3.1-21; Mateus 7.15-20; 24.11,23,24; 1 Coríntios 12.10,28,29; 14.3, 22-40; 2 Pedro 1.19-21; 1 João 4.1-6; Apocalipse 1.1-3; Efésios 4.11-14; Romanos 12.6; Lucas 7.26; Atos 15.32; 21.9-11). Esta pessoa tem a habilidade de compartilhar a palavra de Deus. Esta habilidade inclui a pregação a qual explica e aplica a revelação de Deus para a correção e edificação da igreja e também a transmissão da mensagem de Deus numa situação concreta e pessoal. A expressão “palavra de sabedoria” faz parte do dom da profecia. Dom de profecia é a capacitação divina para revelar e proclamar a verdade de forma apropriada e relevante para entendimento, correção, arrependimento ou edificação. Podendo haver implicações imediatas ou futuras. Características: Não é muito paciente. Ele geralmente é desorganizado e depende dos outros para lhe lembrar os compromissos. Discerne muito. Ele é mais simpático quando não está falando ou pregando. Sensível a reputação de Deus. Primeiro a ver e a denunciar o pecado. Entende a razão pecaminosa do homem e a falta de tolerância para a hipocrisia. Direto e franco - chega ao assunto rápido. Quer evidências exteriores da conversão. Testa os resultados da pessoa antes de ouvi-la. Ele tem a necessidade para expressar pensamentos ou idéias verbalmente. Ele está aberto sobre defeitos pessoais e uma honestidade sobre ele mesmo e outros. A habilidade para definir o que está correto e errado. Ele está disposto a sofrer para fazer o que está correto. Ele tem forte desejo para apontar o pecado dos outros. Ele fala com urgência e pressiona por decisões rápidas. Ele gosta de falar em público e o faz sem problemas. Ao contrário do pensamento popular, ele não revela o futuro. Ele tem que estar aberto aos testes da igreja (1 Co. 14.29). Fraquezas Especiais: Ele não gosta de estudar. Ele não se relaciona bem com as pessoas. Ele tenta converter ao invés de deixar o Espírito converter. Ele julga as pessoas rapidamente ao invés de restaurar a pessoa. Depende do sermão para o ministério. Não vê as necessidades individuais. Orgulho. Corrige pessoas que não estão sob sua responsabilidade. Quer sempre uma resposta positiva a uma severa – Escola Bíblica Dominical – Rede Juvenil – 2º Trimestre de 2005 – Página 23
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reprovação. Condena os outros quando estes caem. Vive mais no negativo do que no positivo. Como Ele é Mal Entendido Pelos Outros: Os outros pensam que ele não é compreensivo. Os outros pensam que ele vê a congregação toda como ruim. os outros pensam que ele duvida da salvação deles. Os outros pensam que ele é insensível e frio. Os outros pensam que ele não é um bom ouvinte. Pode ser acusado de não se importar com os outros. A sua forma franca de falar pode ser vista como aspereza. O interesse pelos grupos pode ser visto como um desinteresse pelos indivíduos. Os seus esforços por resultados podem ser vistos como se estivesse usando as pessoas. A sua atenção no que é certo e errado pode ser julgado como intolerância. Sua ênfase demasiada nas decisões pode ser vista como negligência ao crescimento espiritual. A coragem pública e os padrões rigorosos podem prejudicar o relacionamento pessoal. As Qualidade do Caráter: Verdadeiro X Decepção - Efésios 4.25; Obediência X Teimosia - 2 Coríntios 10.5; Sinceridade X Hipocrisia - 1 Pedro 1.22; Virtude X Impureza - 2 Pedro 1.5; Coragem X Medo - Atos 4.19; Perdão X Rejeição - Efésios 4.32; Persuasão X Discórdia - 2 Timóteo 2.24.
H.2.29) SABEDORIA Definições: A habilidade em conhecer a mente do Espírito Santo de tal maneira que receba discernimento sobre como um dado conhecimento possa ser melhor aplicado a necessidades específicas surgidas no corpo de Cristo (1 Reis 3.5-8; 1 Coríntios 2.1-13; 12.7,8; Atos 6.3,10; Tiago 1.5,6; 3.13-18; 2 Pedro 3.15. A habilidade para suar conhecimento bíblico com eficiência. Dom da sabedoria é a capacitação divina em aplicar verdades espirituais de modo a suprir uma necessidade numa situação específica. Características: Focaliza-se nas conseqüências não vistas para determinar os próximos passos a serem tomados. Recebe entendimento daquilo que é necessário para suprir as necessidades da igreja. Providencia soluções dadas por Deus nomeio de conflito e confusão. Ouve o Espírito providenciar direção para aquilo que Deus tem(que é o melhor) em uma situação. Aplica verdades espirituais de modo específico e prático. É sensível. Tem discernimento. É prático. É sábio. É justo. Tem experiência. Tem bom senso. É diferente do dom do conhecimento, pois este, é um pesquisador da Bíblia, já o crente com o dom da sabedoria, sabe aplicar o conhecimento às situações das pessoas. Exemplo: pessoa com o dom do conhecimento (médico que faz a pesquisa sobre o câncer); pessoa com o dom da sabedoria (médico que trata o paciente com câncer). A expressão “palavra de sabedoria” faz parte do dom da profecia. Fraquezas Especiais: Poderia falhar e não compartilhar e sabedoria que Deus lhes deu. Não deve deixar quer os outros se tornem dependentes delas, o qual fragilizará sua fé. Precisa ser pacientes com os outros que não têm esse dom. Não deve dar resposta a tudo, quando não souber, ter humildade de dizer: “não sei, vou pesquisar”.
H.2.30) SERVIÇO Definições: Capacidade dada pelo Espírito Santo de se engajar em uma determinada tarefa e como usar os recursos disponíveis. Características: É diferente do dom da ajuda. Lá a ajuda é prestada a indivíduos, aqui, o serviço é prestado a instituições, ao grupo como um todo, à igreja. É diferente do dom da habilidade manual, pois ali está em foco o fazer, a ação em si: costurar, pregar (com martelo!), serrar, etc. Aqui envolve o servir
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outras pessoas, auxiliar o trabalho das pessoas que têm o dom da organização. É arrumar as cadeiras, os pratos, copos, lavar alguma coisa (como os banheiros), cumprimentar os visitantes na porta. Perceber as necessidades urgentes do pastor em um certo momento do culto e solucioná-las de maneira voluntária e rápida. Referências: Lucas 10.38-42; 22.24-27; Atos 6.1-7; Romanos 12.6,7 1 Timóteo 3.8-13. Perigos: Trabalhar demais e esquecer de adorar e orar a Deus. Pensar que seu dom é menos espiritual que o dom da profecia. Como ele tem rapidez de raciocínio e uma percepção acurada do que precisa ser feito, pode condenar aqueles que não tem este dom.
I - TESTE DOS DONS ESPIRITUAIS Apresento nesta apostila dois testes sobre os dons espirituais que PODEM indicar seu dom. Nenhum teste é perfeito, na verdade, deve-se ter em mente que estes testes servem apenas como um referencial TEMPORÁRIO para você. As respostas não são conclusivas e irrevogáveis. Se você está abalado emocionalmente, o resultado pode sair incorreto. Também não procure ser “justo demais”, achando que ao dizer não em uma resposta, estaria cometendo um pecado ou atraindo uma maldição sobre você. Seja realista. Não faça o teste como uma brincadeira dessas revistas de adolescentes, que apresentam vários testes do “amor perfeito”, da “paquera ideal”, etc. Faça-o em atitude de oração. São dois, responda-os com um intervalo breve entre eles. Não procure interpretar as questões, não tente descobrir a qual dom aquela questão está fazendo referência. Não demore para responder, provavelmente a primeira resposta que vier a sua mente é a mais correta. Não veja a chave de interpretação do teste antes de realizá-lo.
I.1.a – Primeiro Teste I.1.a – Questões São 126 questões. Coloque SIM ou Não à frente da pergunta: 1. Você descreveria a si mesmo como um orador eficaz? 2. Você acha relativamente fácil e agradável gastar tempo com estudos e pesquisas intensivas da Bíblia? 3. Você gosta de compartilhar os problemas pessoais e emocionais das pessoas? 4. Você acha que está mais preocupado em como aplicar a palavra de Deus do que em simplesmente tentar entender a sua mensagem? 5. Você sente que Deus deu-lhe uma capacidade especial para aprender e adquirir conhecimento sobre sua Palavra? 6. Você gosta de incentivar as pessoas para tarefas e ministérios diversos? 7. Você acha que as pessoas o descreveriam como alguém que toma decisões com facilidade? 8. Você acha que se concentra mais em coisas práticas que precisam ser feitas do que no motivo pelo qual elas deveriam ser realizadas? 9. Quando você sabe de alguém que precisa de ajuda, você oferece imediatamente seus serviços, se for possível? 10. Você prefere ajudar dando dinheiro a realizar alguma tarefa manual? 11. Você gosta de visitar pessoas doentes ou inválidas? 12. Sua casa é do tipo em que a maioria das pessoas sente-se bem? É comum elas o visitarem sem avisar antes? 13. Você acha que é capaz de acreditar em coisas que outros cristãos não parecem aceitar ou ver? – Escola Bíblica Dominical – Rede Juvenil – 2º Trimestre de 2005 – Página 25
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14. Alguns cristãos já lhe disseram que você sempre parece saber algo que está certo ou errado? 15. Quando as coisas não estão certas, você se sente responsável por falar abertamente sobre elas a fim de corrigi-las? 16. Você gosta de demonstrar e responder problemas e questões? 17. Você notou que é comum as pessoas o procurarem buscando seu conselho sobre problemas pessoais? 18. Você acha que muitas vezes sabe imediatamente o que fazer numa situação em que outros cristãos não têm certeza quanto ao que deveria ser feito? 19. Você percebe que é comum as pessoas o procurarem com problemas e questões difíceis sobre a Bíblia, buscando sua explicação? 20. Você acha que estabelece alvos e objetivos para si mesmo e para seu ministério como cristão? 21. Você se sente muito responsável por tomar decisões pelos outros irmãos na igreja? 22. Geralmente, você sente muita alegria apenas em "fazer coisas" que precisam ser feitas, independentemente de quão pequena seja a tarefa? 23. Você sente um ministério especial em ajudar os outros a tornarem mais eficazes em suas obras? 24. Quando sabe de alguém necessitado, você pensa imediatamente em enviar-lhe dinheiro? 25. Quando você sabe de alguém que está hospitalizado, isso o desafia a levar-lhe um pouco de estímulo e ânimo? 26. Você sente que há algo realmente faltando em sua vida quando não pode receber hóspedes em sua casa? 27. Quando as pessoas dizem que algo não pode ser feito ou é impossível, você se sente responsável por acreditar e confiar em Deus a esse respeito? 28. Você acha que em geral sua compreensão das pessoas e de suas motivações prova ser correta, ainda que você não as conheça muito bem? 29. Você tende a falar abertamente quando há questões sendo discutidas em um grupo, e não a permanecer em silêncio, apenas ouvindo? 30. Quando você ouve uma questão ou um problema, você se preocupa em descobrir e dar respostas? 31. Você prefere conversar pessoalmente com uma pessoa sobre os problemas dela, em vez de pedir que alguém a ajude? 32. Em situações difíceis, é comum as pessoas buscarem seu conselho sobre o que você faria ou como lidaria com o problema? 33. Em seu estudo da Bíblia, você observou que novas percepções e entendimento de assuntos difíceis surgem com facilidade para você? 34. Quando alguém não está realizando bem um trabalho, você se preocupa em ajudá-lo a se tornar mais eficaz naquilo que está fazendo? 35. Você se sente moralmente responsável ao dar instruções e orientações aos outros, sempre pensando em como isso irá influenciá-los? 36. Você sente mais prazer na realização de uma tarefa do que na opinião dos outros sobre o que você fez? 37. Você se vê mais num ministério de apoio aos outros do que numa posição de liderança? 38. Você acha que busca oportunidades de dar dinheiro sem ouvir quaisquer pedidos? 39. Você acha fácil expressar alegria na presença daqueles que estão sofrendo fisicamente? 40. Você gosta de entreter as pessoas em sua casa, independentemente de quão bem você as conheça? 41. Você acha que geralmente sente-se contrário a qualquer pessoa que diz que algo não pode ser feito ou realizado? 42. É comum você perceber quando o que está sendo dito foi produzido pelo diabo ou por Deus, e ver que sua impressão foi confirmada? 43. Você percebe que as pessoas sentem-se culpadas quanto a enganos doutrinais ou a atitudes erradas quando você lhes transmite o que a Bíblia diz? 44. É comum as pessoas lhe dizerem que você é capaz de explicar-lhes problemas difíceis, em geral apresentando razões para aquilo em que você crê? – Escola Bíblica Dominical – Rede Juvenil – 2º Trimestre de 2005 – Página 26
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45. Você realmente sente muita alegria em ajudar as pessoas que estão passando por problemas pessoais e provações? 46. Você percebe que as pessoas geralmente lhe pedem sua opinião sobre certo problema, crendo que você sempre saberá o que fazer? 47. Você já notou que é capaz de entender ensinamentos difíceis da Palavra de Deus sem muitas pesquisas e estudos? 48. Você prefere mostrar a alguém como realizar uma tarefa, em vez de fazê-la você mesmo? 49. Você gosta de orientar os outros e tomar decisões por eles? 50. Em seu caso, quando lhe pedem que realize uma tarefa específica, geralmente você não sente nenhuma pressão ou obrigação? 51. Você se sente particularmente responsável por aliviar os outros de suas obrigações, a fim de deixá-los livres para realizar suas tarefas mais importantes? 52. Você se mostra imediatamente sensível às necessidades financeiras, dando dinheiro sem refletir muito antes de fazê-lo? 53. Para você, é fácil conversar com aqueles que estão sofrendo fisicamente e obter alguma resposta da parte deles? 54. Você realmente considera sua casa um lugar de ministério para os outros? 55. Você notou que não tem de esperar provas claras e orientações antes de tomar uma decisão? 56. Você acha que muitas vezes julga como certas ou erradas pessoas e o que elas dizem? 57. Quando transmite a Palavra de Deus, geralmente você pensa em como isso irá desafiar e motivar aqueles com quem está falando? 58. As pessoas já lhe disseram o quanto apreciam o modo como você explica as mensagens da Bíblia? 59. Você acha fácil lidar com pessoas que estão deprimidas ou desencorajadas, sentido certa alegria naquilo que pode ser feito? 60. Outros cristãos já se referiram a decisões que você tomou ou a conselhos que você deu como sendo o correto e o melhor para todos? 61. Você acha que entende certas coisas sobe a palavra de Deus que outros cristão com a mesma formação e experiência não parecem saber? 62. Você se sente particularmente interessado em treinar e discipular outros cristãos para se tornarem líderes? 63. Você acha que está constantemente pensando em decisões que precisam ser tomadas ao dar orientações gerais para um grupo ou organização? 64. Você prefere realizar uma tarefa por si mesmo, em vez de trabalhar com um grupo para tentar cumprila? 65. Você acredita que ajudaria quase qualquer pessoa, se lhe fosse possível fazê-lo? 66. Você sente muita alegria em dar, independentemente da reação daquele que recebeu? 67. É comum você pensar em maneiras de ministrar e ajudar aqueles que estão sofrendo fisicamente? 68. Você gostaria de ter um ministério para entreter as pessoas independentemente de quem seja? 69. Em circunstâncias difíceis, você acha que é capaz de confiar em Deus sem hesitar ou ficar indeciso? 70. Você se sente muito responsável perante Deus sempre que acha que há algo errado que outros cristãos não parecem entender? 71. Outros cristãos já lhe disseram que você é capaz de comunicar a Palavra de Deus com muita eficácia? 72. É comum as pessoas o procurarem, buscando suas respostas para questões ou problemas específicos da Bíblia? 73. Você sente muito amor e compaixão por quem está passando por dificuldades pessoais e emocionais? 74. Quando aconselha alguém, você acha que enfatiza mais a questão do "como" fazer, em vez do "por quê" fazer? 75. É comum outros cristãos lhe dizerem que você é capaz de conhecer e entender as coisas da Palavra de Deus? 76. Você tem uma preocupação especial em ajudar as pessoas a alcançarem seus propósitos e objetivos – Escola Bíblica Dominical – Rede Juvenil – 2º Trimestre de 2005 – Página 27
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em suas vidas? 77. Você acha que as pessoas dependem de você para tomar as decisões principais pelo grupo ou organização? 78. Quando sabe de um trabalho específico que precisa ser feito, você se preocupa em realizá-lo por si mesmo? 79. Você fica mais satisfeito com a maneira como uma pessoa foi ajudada pelo que você fez do que ao simplesmente fazê-lo? 80. Quando dá dinheiro para alguém, em geral você deseja evitar que outros saibam o que fez? 81. Você apreciaria ter um ministério regular para aqueles que estão sofrendo fisicamente? 82. Você considera o fato de ter pessoas em sua casa mais como um ministério estimulante do que como uma responsabilidade? 83. É comum outros cristãos lhe dizerem que você parece ser capaz de confiar em Deus em situações difíceis? 84. É comum as pessoas lhe perguntarem se você considerou certo ou errado alguém ou algo que foi dito? 85. Você acha que tem o dom de se comunicar com os outros? 86. Você prefere explicar o significado de uma palavra, em vez de simplesmente dizer um versículo, citando-o para alguém? 87. Em geral, você deseja ouvir os outros compartilhando seus problemas pessoais, em vez de ter a oportunidade de repartir os seus com alguém? 88. Os outros cristãos parecem seguir seus conselhos em situações difíceis? 89. Ao estudar a Palavra de Deus, você notou que parece saber o que uma mensagem está dizendo antes que os outros cristãos a descubram, ainda que vocês a estejam estudando ao mesmo tempo? 90. Em geral, você assume a liderança num grupo onde não há nenhum líder? 91. É comum você se sentir moralmente responsável pelos efeitos de longo alcance de suas decisões? 92. Você prefere realizar uma tarefa específica a gastar tempo conversando com as pessoas sobre seus problemas e necessidades? 93. Quando alguém pede sua ajuda, você sente muitas dificuldades em dizer "não" a essa pessoa? 94. Quando dá dinheiro a alguém, você acha que não espera nenhum reconhecimento? 95. Você sente muita compaixão por aqueles que estão sofrendo fisicamente, a ponto de ajudá-los de alguma forma? 96. Você acha que pode receber com facilidade as pessoas em sua casa, sem ficar demasiadamente preocupado com a aparência do lar? 97. Você se sente responsável por ajudar as pessoas a confiar em Deus quando percebe que estão frustradas e desencorajadas? 98. Você se sente especialmente responsável por proteger a verdade da Palavra de Deus, mostrando o que é errado e pecaminoso? 99. Você prefere comunicar a Palavra de Deus aos outros sem dar muitas explicações, em vez de fazer pausas para explanar cada detalhe? 100. Em geral você organiza seus pensamentos de forma sistemática? 101. Quando você sabe de algum cristão que "pecou" ou "se desviou", você se preocupa em ir até ele imediatamente e tentar ajudá-lo? 102. Na maioria dos casos, as decisões e conselhos que você deu em situações difíceis provaram ser o caminho certo? 103. Você sente um grande desejo de compartilhar com outros cristãos o significado de um versículo ou passagem difícil? 104. Você sente muita alegria com uma posição de liderança, em vez de frustração e dificuldades? 105. Você já passou pela experiência de ser responsável por tomar decisões em nome de um grupo ou organização de uma forma que afetaria a todos? 106. Você acha que gosta de realizar o que precisa ser feito sem que lhe peçam? 107. Você percebe que busca oportunidades de ajudar os outros? – Escola Bíblica Dominical – Rede Juvenil – 2º Trimestre de 2005 – Página 28
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108. Você considera a questão de dar dinheiro um formidável ministério espiritual, o qual você crê que Deus lhe confiou? 109. Você acha que, ao visitar aqueles que estão sofrendo fisicamente, isso lhe traz alegria, em vez de deprimi-lo? 110. É comum outros cristãos se referirem à sua habilidade em receber pessoas em sua casa e ao modo como Deus tem usado você para isso? 111. Você já viu Deus realizar coisas poderosas em sua vida as quais outros cristãos disseram que não poderiam ser feitas, mas que você acreditou que Ele seria capaz? 112. Você sente que está ajudando outros cristãos quando percebe que algo está errado? Em geral, eles aceitam de imediato seu julgamento? 113. Quando você tem a oportunidade de falar com outros cristãos, você acha que prefere citar versículos a compartilhar suas experiências pessoais? 114. É comum outros cristãos lhe dizerem que você deveria ter um ministério regular? Você já sentiu o mesmo? 115. Você gosta mais de um ministério individual do que para um grupo? 116. Em sua vida, você já sentiu uma capacidade especial de saber o que fazer quando lida com problemas e situações difíceis? 117. Quando você percebe que outros cristãos encontram-se confusos e não compreendem algum ensinamento difícil da Bíblia, você se sente responsável por conversar com eles a respeito? 118. Você acha que sabe como ir ao encontro das necessidades, propósitos e desejos das pessoas, sem precisar de muitos estudos e planejamentos? 119. Você gosta de ter a "última palavra" ou ser aquele com a responsabilidade geral pela orientação e êxito do grupo ou organização? 120. Você acha que não precisa conhecer detalhes sobre o trabalho quando lhe pedem para realizar uma tarefa específica? 121. É comum as pessoas lhe dizerem o quanto você as ajudou na realização de um trabalho específico, aliviando-as dessa responsabilidade a fim de se dedicarem a alguma outra tarefa? 122. Você se sente realmente animado quando lhe pedem ajuda financeira em algum projeto de valor, considerando que essa é uma grande honra e privilégio? 123. Você deseja e anseia gastar tempo, dinheiro e recursos para ajudar aqueles que estão sofrendo fisicamente? 124. Você acha que é uma alegria receber pessoas em sua casa, em vez de sentir que é uma obrigação ou responsabilidade que acarretará trabalho demais? 125. Você descobriu um ministério de oração eficaz em sua vida, com diversas respostas maravilhosas às orações que, do ponto de vista humano, parecem impossíveis ou improváveis? 126. É comum você fazer uma avaliação de alguém ou de algo que foi dito a qual os outros não sabem, mas que prova ser correta?
I.1.b – Chave para Interpretação do 1º Teste Após ter completado o teste, conte os "SIM" em cada fileira, e escreva esse número no final da linha. Escreva os dons correspondentes e verifique onde você PROVAVELMENTE foi mais dotado pelo Senhor. Cada letra do alfabeto corresponde a um dom listado mais abaixo: Dom
Respostas
A
1 - 15 - 29 - 43 - 57 - 71 - 85 - 99 - 113 =
B
2 - 16 - 30 - 44 - 58 - 72 - 86 - 100 - 114 =
Total de "sim"
– Escola Bíblica Dominical – Rede Juvenil – 2º Trimestre de 2005 – Página 29
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C
3 - 17 - 31 - 45 - 59 - 73 - 87 - 101 - 115 =
D
4 - 18 - 32 - 46 - 60 - 74 - 88 - 102 - 116 =
E
5 - 19 - 33 - 47 - 61 - 75 - 89 - 103 - 117 =
F
6 - 20 - 34 - 48 - 62 - 76 - 90 - 104 - 118 =
G
7 - 21 - 35 - 49 - 63 - 77 - 91 - 105 - 119 =
H
8 - 22 - 36 - 50 - 64 - 78 - 92 - 106 - 120 =
I
9 - 23 - 37 - 51 - 65 - 79 - 93 - 107 - 121 =
J
10 - 24 - 38 - 52 - 66 - 80 - 94 - 108 - 122 =
K
11 - 25 - 39 - 53 - 67 - 81 - 95 - 109 - 123 =
L
12 - 26 - 40 - 54 - 68 - 82 - 96 - 110 - 124 =
M
13 - 27 - 41 - 55 - 69 - 83 - 97 - 111 - 125 =
N
14 - 28 - 42 - 56 - 70 - 84 - 98 - 112 - 126 =
Lista abreviada dos Dons Espirituais: A - Profecia - Receber e comunicar a mensagem de Deus a Seu povo(1Coríntios 12.10,28; Romanos 12.6); B - Ensinar - Dar informações relativas à saúde e ao ministério do corpo(igreja) de tal forma que os outros aprendam(1Coríntios 12.28; Romanos 12.7); C - Exortação - Ministrar palavras de conforto, encorajamento e conselho para ajudá-los em suas ocupações(Romanos 12.8); D - Sabedoria - Conhecer a mente do Espírito e receber percepções quanto a como os conhecimentos dados podem ser aplicados da melhor maneira para necessidades específicas(1Coríntios 12.8); E - Conhecimento - Descobrir, reunir, analisar e esclarecer informações e idéias que dizem respeito ao bem-estar da igreja(1Coríntios 12.8); F - Liderança - Estabelecer objetivos de acordo com os propósitos de Deus e comunicá-los de tal forma que as pessoas trabalhem voluntária e harmoniosamente a fim de alcançar esses objetivos para a glória de Deus(Romanos 12.8); G - Administração - Entender claramente os objetivos imediatos e de longo alcance do corpo local e delinear e executar planos eficazes para se cumprimento(1Coríntios 12.28); H - Ministério - Identificar as necessidades envolvidas em uma tarefa relacionada com a obra de Deus e utilizar os recursos disponíveis para satisfazer essas carências (Romanos 12.7); I - Socorro - Envolver-se na vida e no ministério dos outros membros do corpo a fim de capacitá-los a aumentar a eficácia de suas vidas(1Coríntios 12.28). J - Contribuir - Dar recursos materiais para a obra do Senhor com liberalidade e alegria (Romanos 12.8); K - Misericórdia - Sentir sinceras empatia e compaixão pelas pessoas e transformar com alegria essa compaixão em atos que reflitam o amor de Cristo ( Romanos 12.8); L - Hospitalidade - Oferecer uma casa aberta e uma recepção calorosa para aqueles que necessitam de alimento, abrigo e companheirismo (Romanos 12.13). – Escola Bíblica Dominical – Rede Juvenil – 2º Trimestre de 2005 – Página 30
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M - Fé - Entender com confiança singular a vontade e os propósitos de Deus para o futuro de Sua obra (1Coríntios 12.9); N - Discernimento - Saber com segurança se certo comportamento é divino, humano ou satânico (1Coríntios 12.10).
I.2 – Segundo Teste I.2.a – Questões Para saber qual é PROVAVELMENTE o seu Dom Espiritual, responda as perguntas informando 1 para totalmente falso e 5 para totalmente verdadeiro. Você também pode utilizar os valores intermediários. É um pouco longo, são 114 perguntas, mas trará resultados muito interessantes. 1. Quando enfrento um problema complexo sou capaz de identificar os fatores-chaves para que eu possa tratá-los em ordem, alcançando soluções práticas. (F 1 2 3 4 5 V) 2. Tenho sido chamado diretamente por Deus para ocupar uma posição de liderança entre o povo de Deus. (F 1 2 3 4 5 V) 3. Eu posso dizer se uma pessoa fala inspirada pelo Espírito Santo ou não. (F 1 2 3 4 5 V) 4. Tenho facilidade em persuadir alguém a tomar uma decisão ao lado de Cristo. (F 1 2 3 4 5 V) 5. Quando alguém está sofrendo, sou capaz de lhe dizer algo que realmente conforta. (F 1 2 3 4 5 V) 6. Mesmo quando a vontade de Deus não é suficientemente clara para mim, eu continuo caminhando na fé. (F 1 2 3 4 5 V) 7. Tentarei ajudar uma pessoa em dificuldades, mesmo que minhas próprias necessidades sejam muitas e freqüentes. (F 1 2 3 4 5 V) 8. Prefiro me posicionar numa retaguarda em uma reunião social. (F 1 2 3 4 5 V) 9. Sinto satisfação em ajudar as pessoas proporcionando-lhes moradia e alimento. (F 1 2 3 4 5 V) 10. Gasto a maior parte do meu tempo de oração intercedendo pelas necessidades dos outros. (F 1 2 3 4 5 V) 11. Salvação pela fé somente - uma verdade! Assim entendo claramente. (F 1 2 3 4 5 V) 12. Se a igreja precisa de alguém para dirigir uma comissão, me encontro entre os primeiros com quem se pode contar. (F 1 2 3 4 5 V) 13. Eu teria sentido que valia a pena ter sido um dos cinco missionários que foram mortos enquanto pregavam o evangelho aos índios Auca. (F 1 2 3 4 5 V) 14. Eu teria grande satisfação pessoal ao trazer encorajamento a um rejeitado da sociedade, por exemplo: bêbado, viciado em drogas e outros. (F 1 2 3 4 5 V) 15. Tenho grande responsabilidade em levar o evangelho aos países não alcançados. (F 1 2 3 4 5 V) 16. Sou motivado a visitar os membros da igreja de casa em casa, regularmente. (F 1 2 3 4 5 V) 17. Pessoas com problemas são encorajadas quando falo com elas. (F 1 2 3 4 5 V) 18. Eu me sinto melhor em casa dirigindo algum ensino bíblico comodamente sentado. (F 1 2 3 4 5 V) 19. Quando enfrento uma situação difícil, posso encontrar uma solução prática para resolvê-la. (F 1 2 3 4 5 V) 20. Tomo uma decisão e creio nela, mesmo que esta seja impopular. (F 1 2 3 4 5 V) 21. Deus tem nalguma ocasião, me chamado diretamente para uma área geográfica específica, distante de minha terra natal, para estabelecer ou consolidar o Seu trabalho. (F 1 2 3 4 5 V) 22. Sei quando uma pessoa está sofrendo, mesmo que esta esteja sorrindo. (F 1 2 3 4 5 V) 23. Posso, com facilidade, transformar uma conversação fútil numa conversa espiritual com um não cristão. (F 1 2 3 4 5 V) – Escola Bíblica Dominical – Rede Juvenil – 2º Trimestre de 2005 – Página 31
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24. Posso ajudar a um "causador de problemas" a voltar a cooperar com o grupo sob minha liderança. (F 1 2 3 4 5 V) 25. Tenho firme confiança em Deus de que Ele me livrará de todos os problemas que me venham ocorrer. (F 1 2 3 4 5 V) 26. Numa apelo para uma causa digna, estou entre os primeiros a contribuir. (F 1 2 3 4 5 V) 27. Quando me pedem ajuda, mesmo ocupado, tento ajudar. (F 1 2 3 4 5 V) 28. Se o vizinho bate à minha porta, precisando de um lugar para pernoitar, convido-o para entrar, ainda que para acomodá-lo fosse necessário estender sua cama no chão. (F 1 2 3 4 5 V) 29. Freqüentemente quando as pessoas tem problemas, pedem-me para orar por elas. (F 1 2 3 4 5 V) 30. Com estudo de material apropriado posso encontrar ensinos na palavra de Deus em maior número de passagens bíblicas. (F 1 2 3 4 5 V) 31. Sinto-me bem em dirigir atividades que envolvem pessoas. (F 1 2 3 4 5 V) 32. Eu não teria medo de pregar o evangelho, mesmo que ameaçado de execução. (F 1 2 3 4 5 V) 33. Sou extremamente sensível às necessidades dos menos favorecidos, sinto satisfação em falar com eles, oferecendo-lhes minha ajuda. (F 1 2 3 4 5 V) 34. Vivendo em circunstâncias muito primitivas em um país estrangeiro, não me sentiria angustiado, desde que pudesse pregar o evangelho. (F 1 2 3 4 5 V) 35. É, ou seria, um privilégio especial dar estudos bíblicos regularmente. (F 1 2 3 4 5 V) 36. Quando falo em público, os ouvintes me consideram mais como um professor do que um orador ou pregador. (F 1 2 3 4 5 V) 37. Posso preparar um esboço de estudos para a classe bíblica. (F 1 2 3 4 5 V) 38. Quando aconselho pessoas em conflito, posiciono-me ao lado delas. (F 1 2 3 4 5 V) 39. Eu resolvo os problemas de relacionamento das pessoas de tal forma que elas sentem-se satisfeitas. (F 1 2 3 4 5 V) 40. Tenho formado uma congregação num lugar onde antes não existia. (F 1 2 3 4 5 V) 41. Posso dizer se as decisões estão ou não de acordo com os princípios bíblicos. (F 1 2 3 4 5 V) 42. Se eu tenho um tempo extra, meu primeiro pensamento ao trabalho do evangelho. (F 1 2 3 4 5 V) 43. Freqüentemente tenho sido solicitado para ajudar aqueles que estão em problemas a resolvê-los. (F 1 2 3 4 5 V) 44. Aceito as promessas de Deus como válidas e creio nelas, ainda que o seu cumprimento pareça impossível. (F 1 2 3 4 5 V) 45. Eu reservo de minhas despesas um determinado valor para atender apelos que sejam feitos em prol de outros. (F 1 2 3 4 5 V) 46. Interesso-me em ajudar um bêbado mal trapilho a atravessar um cruzamento muito movimentado. (F 1 2 3 4 5 V) 47. Quando eu tenho um hóspede, me preocupo mais em fazer com que ele se sinta à vontade e confortável do que ter alimentos de qualidade especial. (F 1 2 3 4 5 V) 48. Nomes, regularmente, vêm à minha mente quando estou em oração com Deus. (F 1 2 3 4 5 V) 49. Na igreja, freqüentemente as pessoas me perguntam o significado de versos bíblicos. (F 1 2 3 4 5 V) 50. Tem havido espírito de unidade e entusiasmo, quando estou ocupando um cargo de responsabilidade. (F 1 2 3 4 5 V) 51. A idéia de morrer em testemunho da fé não me assusta. (F 1 2 3 4 5 V) 52. Os membros da igreja sabem que sinto prazer genuíno em visitar os doentes me alegrando com eles. (F 1 2 3 4 5 V) 53. Concordaria em separar-me dos meus queridos e acatar a ordem de pregar o evangelho numa terra distante. (F 1 2 3 4 5 V) 54. Acredito que é ou seria grande satisfação ocupar o mesmo púlpito a cada semana durante todo o ano. (F 1 2 3 4 5 V) 55. Quando estudo, fico aguardando a oportunidade de pregar aquilo que tenho aprendido. (F 1 2 3 4 5 V) 56. Toda vez que falo com alguém, sinto a responsabilidade de apresentar-lhe o chamado de Deus para si. – Escola Bíblica Dominical – Rede Juvenil – 2º Trimestre de 2005 – Página 32
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(F 1 2 3 4 5 V) 57. Pessoas com problemas buscam meus conselhos. (F 1 2 3 4 5 V) 58. "Nenhum administrador estabeleceria objetivos para sua organização sem levar em consideração se este afetaria a vida pessoal dos empregados". Como administrador, vigorosamente apoio este conceito. (F 1 2 3 4 5 V) 59. Eu tenho usualmente pesquisado quando assuntos de doutrina são tratados. (F 1 2 3 4 5 V) 60. Posso discernir os motivos das pessoas. (F 1 2 3 4 5 V) 61. Regularmente tenho tido o privilégio de conduzir almas a Cristo. (F 1 2 3 4 5 V) 62. Acho fácil aplicar os princípios bíblicos aos problemas das pessoas de tal forma que possa ajudá-los. (F 1 2 3 4 5 V) 63. Os membros da igreja crêem que Deus geralmente tem respondido minhas orações afirmativamente. (F 1 2 3 4 5 V) 64. Poucas coisas na vida dão-me maior prazer do que dar a outros o que necessitam. (F 1 2 3 4 5 V) 65. Se eu estivesse em atividade na igreja e visse um motorista em apuros, trocando um pneu furado, pararia para ajudá-lo. (F 1 2 3 4 5 V) 66. Se minha casa estivesse desarrumada e um visitante chegasse a minha porta, me sentiria bem em convidá-lo a entrar. (F 1 2 3 4 5 V) 67. Minhas orações pelos outros são geralmente respondidas. (F 1 2 3 4 5 V) 68. Compara com outros membros de minha igreja, tenho completo conhecimento da Bíblias. (F 1 2 3 4 5 V) 69. Não me preocupo com críticas à minha liderança por acreditar que estou me correspondendo às melhores expectativas no trabalho do Senhor. (F 1 2 3 4 5 V) 70. Quando pedido para defender minha Fé, como aconteceu com Estevão (Atos 7 ), creio que serei intrépido com ele. (F 1 2 3 4 5 V) 71. Se alguém me ofende e não me pede desculpas, com a ajuda de Deus ainda o perdoarei. (F 1 2 3 4 5 V) 72. Eu me adaptaria com satisfação à cultura de outro país. (F 1 2 3 4 5 V) 73. Aconselhamento é uma atividade que faço e realmente gosto. (F 1 2 3 4 5 V) 74. As pessoas freqüentemente me dizem: - "Deus usou você, pois satisfez exatamente a minha necessidade". (F 1 2 3 4 5 V) 75. Os ouvintes põem em prática o que lhes ensino da Bíblia. (F 1 2 3 4 5 V) 76. Os ensinamentos da Bíblia me vêem à mente com rapidez quando me deparo com problemas. (F 1 2 3 4 5 V) 77. Percebo facilmente quando tomo uma posição inflexível ou quando me posiciono com flexibilidade. (F 1 2 3 4 5 V) 78. Quando líderes estão sendo escolhidos, minhas opiniões são solicitadas. (F 1 2 3 4 5 V) 79. Quando as pessoas estão diante de problemas para os quais não encontram solução óbvia, pedem-me conselhos. (F 1 2 3 4 5 V) 80. Quando convido uma pessoa a aceitar a Cristo, antecipo sua resposta positivamente. (F 1 2 3 4 5 V) 81. Sou muito sensível ao sofrimento dos outros e capaz de trazer-lhes o alívio do amor de Jesus. (F 1 2 3 4 5 V) 82. Não fico desanimado quando as coisas vão mal. (F 1 2 3 4 5 V) 83. Somando minha contribuição pessoal à igreja, isto provavelmente, seria igual ou superior a um quinto da minha renda. (F 1 2 3 4 5 V) 84. Se a igreja ou algum líder em pedisse para fazer alguma tarefa simples como varrer o saguão ou recolher o lixo, eu faria alegre e satisfeito. (F 1 2 3 4 5 V) 85. Sempre cumprimento aos estranhos, e quando possível, convido-os para irem à minha casa. (F 1 2 3 4 5 V) 86. Gasto pelo menos uma hora por dia em oração em favor de outros. (F 1 2 3 4 5 V) 87. Tenho boa memória das verdades bíblicas e posso, quase sempre, responder perguntas que me são – Escola Bíblica Dominical – Rede Juvenil – 2º Trimestre de 2005 – Página 33
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feitas. (F 1 2 3 4 5 V) 88. Estou disposto a aceitar o isolamento que acompanha o trabalho de liderança. (F 1 2 3 4 5 V) 89. Se uma corte civil sentenciar-me à morte por estar pregando o evangelho, morrerei feliz por estar servindo o Senhor. (F 1 2 3 4 5 V) 90. Se eu fosse diretor de uma escola e me deparasse com um adolescente roubando, sendo esta a segunda vez, daria-lhe outra oportunidade. (F 1 2 3 4 5 V) 91. Eu me dou bem com pessoas de outros países. (F 1 2 3 4 5 V) 92. Sou uma pessoa bem organizada e planejo minhas atividades com antecedência. (F 1 2 3 4 5 V) 93. Deus usa-me para ajudar as pessoas desanimadas. (F 1 2 3 4 5 V) 94. Quando ensino a bíblia, as pessoas assentam-se e ouvem. (F 1 2 3 4 5 V) 95. Meus conselhos, quando colocados em prática, provam ser bons conselhos. (F 1 2 3 4 5 V) 96. Posso prever com segurança os resultados futuros das minhas decisões. (F 1 2 3 4 5 V) 97. Regularmente o Espírito Santo impressiona-me para efetuar um trabalho específico para o Senhor. (F 1 2 3 4 5 V) 98. Posso dizer se uma pessoas está sendo influenciada pelo Senhor ou por Satanás. (F 1 2 3 4 5 V) 99. Entendo claramente os passos que nos levam à salvação. (F 1 2 3 4 5 V) 100. Pessoas que precisam de bons conselhos buscam-nos comigo. (F 1 2 3 4 5 V) 101. Se Deus chamar-me para um trabalho noutro lugar, me mudo e inicio o trabalho; ainda que providências não tenham sido tomadas com relação ao meu salário. (F 1 2 3 4 5 V) 102. Os membros de minha congregação sabem que tenho prazer em ajudar aqueles que tem necessidades materiais e financeiras. (F 1 2 3 4 5 V) 103. Se solicitado, eu me disporia sem constrangimento a abrir as portas da igreja para suas atividades regulares. (F 1 2 3 4 5 V) 104. Quando as pessoas estão famintas, sabem que podem participar comigo da minha refeição. (F 1 2 3 4 5 V) 105. Tenho uma longa e crescente lista de pessoas das quais lembro-me em minhas orações. (F 1 2 3 4 5 V) 106. Membros da classe bíblica a que pertenço procuram-me para obterem respostas às suas inquietações. (F 1 2 3 4 5 V) 107. Estou disposto a assumir toda a responsabilidade pelo que é feito por aqueles que estão sob a minha direção. (F 1 2 3 4 5 V) 108. Identifico-me facilmente com as pessoas que tem sido martirizadas em conseqüência de sua fé. (F 1 2 3 4 5 V) 109. Pessoas que estão feridas emocionalmente costumam procurar-me em busca de palavras de conforto. (F 1 2 3 4 5 V) 110. Posso aprender outra língua rapidamente. (F 1 2 3 4 5 V) 111. tenho a facilidade de relacionar-me com pessoas de todas as idades, desde crianças até os adultos. (F 1 2 3 4 5 V) 112. Quando o Espírito Santo fala através de mim, as pessoas arrependem-se de seus pecados. (F 1 2 3 4 5 V) 113. Quando ensino a Bíblia, para mim é mais importante ser taxativo do que maleável para causar boa impressão. (F 1 2 3 4 5 V) 114. Se uma pessoa está abatida, posso explicar-lhe o porquê disto e orientar-lhe no que deve fazer. (F 1 2 3 4 5 V)
I.2.b – Chave de Interpretação do 2º Teste Só veja a tabela de pontos após preencher todo o questionário. Coloque em cada número, o valor correspondente da sua resposta na pergunta, depois totalize as linhas. Aquela em que você obter maior valor será PROVAVELMENTE o seu Dom. – Escola Bíblica Dominical – Rede Juvenil – 2º Trimestre de 2005 – Página 34
Igreja Batista do Caminho – TENDA OS DONS ESPIRITUAIS – Prof. Gilson de Moura Pontos da Questão 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19
Pontos da Questão 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38
Pontos da Questão 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57
Pontos da Questão 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76
Pontos da Questão 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95
Pontos da Questão
Total
96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114
Seu Dom PROVÁVEL é... Administração Apostolado Discernimento Evangelismo Exortação Fé Liberalidade Socorro Hospitalidade Intercessão Conhecimento Liderança Entrega Total Misericórdia Missionário Pastoral Profecia Ensino Sabedoria
J – DESCOBRINDO OS DONS ESPIRITUAIS J.1 – Coloque-se diante de Deus em oração Não dá para descobrir o(s) dom(ns) espiritual(is) na carnalidade. Devemos estar em atitude de oração. É deixar de lado certas convicções do passado, estar disposto a transformações do Espírito Santo. Deus não quer confirmar aquilo que você já sabe, portanto despoje-se de noções de psicologia secular. Ore.
J.2 – Informe-se a respeito dos dons Esta apostila dá muitas informações, mas não é completa e nem é perfeita, procure outras fontes bibliográficas de qualidade.
J.3 – Esteja disposto a colocar em prática os seus dons Tenha disposição para colocar em prática o(s) dom(ns) que Deus lhe deu.
J.4 – Descubra o que lhe dá satisfação É errado pensar que quando fazemos algo e sofremos, então estamos na perfeita vontade de Deus, assim como também é errado pensar que aquilo que nos dá grande alegria também é a vontade de Deus para nossa vida. É natural que ao exercitar seu dom, você perceba a alegria, a satisfação. Mas, não dependa das emoções ou das aparências.
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J.5 – Experimente Como você vai verificar a presença de algum dom espiritual em sua vida se você enterrá-lo? Vamos à prática, porém com moderação.
J.6 – Verifique de maneira honesta a sua eficiência Os frutos virão. Se é dom de ensino, as pessoas aprenderão através de você. Se as pessoas não estão aprendendo, onde está o erro? Você tem o dom, mas não se preparou? Preparou-se, mas, não tem o dom? Foi o tema errado, na hora errada? Seja honesto e verifique a eficácia da sua atuação.
J.7 – Procure a opinião de outra pessoas Esteja atento ao que as pessoas falam, mas lembre-se, há joio no meio do trigo. Satanás pode usar a boca de uma pessoa para te elogiar em alguma área, fazendo com que você ache que seu dom foi confirmado. Tenha discernimento, julgue os espíritos. Converse com seu pastor e líder de macro célula.
K – O DOM MAIS IMPORTANTE “Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o címbalo que retine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. E ainda que distribuísse todos os meus bens para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria. O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece, não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal; não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; porque, em parte conhecemos, e em parte profetizamos; mas, quando vier o que é perfeito, então o que é em parte será aniquilado. Quando eu era menino, pensava como menino; mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. Porque agora vemos como por espelho, em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei plenamente, como também sou plenamente conhecido. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança, o amor, estes três; mas o maior destes é o amor.” Apóstolo Paulo, em 1 Coríntios, capítulo 13, aproximadamente no ano 60 d.C.
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FONTES E INDICAÇÕES Livros: Bíblia de Referência Thompsom, Editora Vida; Bíblia de Estudos Pentecostal, CPAD; “O Novo Dicionário da Bíblia”, Editora Vida Nova; “A respeito dos dons espirituais”, Kenneth Hagin, “O Teste dos Dons”, de Christian A. Schwarz, Editora Esperança; “Descubra seus dons espirituais”, de Peter C. Wagner, Abba Press; Sites: www. metodistavalinhos . com . br / leitura /estudo /corpodecristo.htm (a relação entre o corpo de Cristo, dons espirituais e a vida cristã, individual e coletiva); www. alfa – e – omega. zip. net (textos sobre dons espirituais e dons ministeriais, extraídos da Bíblia de Estudo Pentecostal. Neste site, que é de minha autoria, estou publicando a íntegra do texto dessa atual ministração); www. sites. uol. com. br /jadai (Neste site você encontra 4 módulos bem aprofundados sobre os dons do Espírito Santo); www1. uol. com. br/ bibliaworld/ jovem/ colunas/ filh093.htm (texto mais simples sobre os dons espirituais); www. pregaapalavra. com. br/ dons/ modulo(1,2,3 ou 4).htm (texto bem aprofundado sobre o tema); www. diantedotrono. com. br/ bibliaonline/ 1st_texto_ completo .asp ?sCodEstudo=7 (texto simples e direto sobre os dons); www. angelfire. com/ mn/ mensageiro/ apostila2.html (texto aprofundado sobre o tema); www. jesusteama. webhostme. com/ dons.htm (texto simples sobre os dons); www. estudosdabiblia. net/ 1cor9.htm (estudo aprofundado sobre este capítulo da Bíblia, incluindo um foco sobre os dons); www. iasdpavuna.hpg.ig.com.br/ testeev.htm (um dos questionários sobre a determinação do dom);
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