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RESUMO Monografia de Especialização Curso de Especialização em Psicopedagogia Universidade Castelo Branco e IESD Brasil S.A.

O TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO/HIPERATIVIDADE: UM ESTUDO DE SINTOMAS AUTORAS: LOENY, FÁTIMA, MARCELI BRUM E RAQUEL MACHADO DOS SANTOS ORIENTADORA:-----------------------------------------------------------------------

Este estudo tem por objetivo caracterizar quais são as causas e os sintomas da hiperatividade, bem como o seu tratamento. Reconhecer quais são os critérios utilizados para determinar o diagnóstico de criança hiperativa a fim de que possamos encontrar subsídios de como se trabalhar com o aluno hiperativo na escola. O trabalho foi organizado em capítulos tratando de uma retrospectiva histórica sobre o Transtorno do Déficit de atenção/hiperatividade, no segundo momento foi realizada uma pesquisa bibliográfica tendo como base o elementos fundamentais que caracterizam a hiperatividade. Sendo assim chega-se a um processo de reflexão critica frente a necessidade de um trabalho pedagógico eficaz que possibilite o sucesso escolar da criança hiperativa. Sabemos que esta pesquisa será importantíssima para os educadores, pois os mesmos sentem dificuldades em encontrar alternativas que ajudem a identificar os sintomas do TDAH bem como forma de intervenção com crianças que tem esse distúrbio.

1 INTRODUÇÃO O transtorno de Déficit de Atenção / Hiperatividade ou TDAH, é um transtorno de desenvolvimento do autocontrole que consiste em problemas com os períodos de atenção, com o controle do impulso e com o nível de atividade. A criança com TDAH representa um enorme desafio para pais e professores. Estudos mostram que a hiperatividade é um dos problemas mais persistente e comum na infância. Desatenção, agitação, impulsividade afetam a integração da criança com TDAH tanto na família como na escola. Na atualidade, a pesquisa envolvendo crianças portadoras de Transtorno de Déficit de Atenção / Hiperatividade tem crescido consideravelmente, esplanando-se por diversas áreas, tais como a medicina, psicologia, a fonoaudiologia, a psicopedagogia e a macro-área da educação. Entre os profissionais da educação, esse tema tem causado fortes discussões, pois existem poucos instrumentos que lhes dão capacidade de identificar estes sintomas da presença do distúrbio, e quando evidentemente ele se torna presente, não se sabe qual o trabalho ideal deve ser usado para sanar o problema. Relevante, também é tratar do falso diagnóstico desse distúrbio imputado às crianças, quando na maioria das vezes o que se tem são problemas enfrentados em seu cotidiano familiar, que por sua vez, na escola, são interpretados como simples “mau comportamento”. Daí a

preocupação com a capacitação adequada dos educadores acerca deste assunto, objetivando o “não erro” nos casos de identificação do distúrbio. Refere-se necessariamente a um estudo sobre o Transtorno de Déficit de Atenção / Hiperatividade (TDAH), tendo como objetivo principal dar subsídios aos educadores que necessitam de uma plataforma bibliográfica para identificar este tipo de distúrbio, trazendo também à discussão, alternativas para trabalhar com os educandos portadores desse déficit de atenção. O presente trabalho, intitulado: “O TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO/ HIPERATIVIDADE: UM ESTUDO DE SINTOMAS” surgiu da preocupação que se teve em conhecer, diagnosticar e entender o aluno hiperativo e a partir disso poder realizar atividades educativas que sejam realmente eficazes para esses alunos. Para tanto foi realizada uma pesquisa bibliográfica e documental.Para a coleta de dados foram utilizados questionários aos professores de educação infantil(anexo A). Enfim esse trabalho foi uma tentativa de deixar aos professores e também aos pais uma pesquisa que analisa o comportamento e as suas causas, a fim de evitar que a criança sofra de ansiedade, depressão e condutas destrutivas, para que possam buscar o tratamento e as alternativas necessárias adequado.

2BASE TEÓRICA 1Contextualização histórica do Transtorno de Déficit de Atenção/hiperatividade Nas últimas décadas o estudo sobre o transtorno do déficit de atenção tem atraído o interesse de pesquisadores de diversas aéreas, como da medicina, psicologia e educação. A investigação científica da doença tem se concentrado em uma multiciplidade de aspectos. Nos anos 60, devido à dificuldade de comprovação da lesão, sua definição adquiriu uma perspectiva mais funcional, caracterizando-se como uma síndrome de conduta tendo como sintoma primordial a atividade motora excessiva. Ela nasce com o indivíduo; aparece já na pequena infância e quase sempre acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Na década de 80, a partir de novas investigações, passou-se a ressaltar aspectos cognitivos da definição de síndrome, principalmente o déficit de atenção e a impulsividade ou falta de controle, considerando-se, além disso, que a atividade motora excessiva é resultado do alcance reduzido da atenção da criança e da mudança contínua de objetivos e metas a que é submetida. É uma doença reconhecida pela OMS (Organização Mudial da Saúde), tendo inclusive em muitos países, lei de proteção, assistência e ajuda tanto aos que têm este transtorno ou distúrbios quanto aos seus

familiares. Há muita controvérsia sobre o assunto. Há especialistas que defendem o uso de medicamentos e outros que, por tratar-se de um Transtorno Social, o indivíduo deve aprender a lidar com ele sem a utilização de medicamentos. É preciso cuidado ao se caracterizar uma criança como portadora de TDAH. Somente um médico (preferencialmente psiquiatra) ou psicólogo especializados podem confirmar a suspeita de outros profissionais de áreas afins, como fonoaudiólogos, educadores ou psicopedagogos, que devem encaminhar a criança para o devido diagnóstico. Hoje já se sabe que a área do cérebro envolvida nesse processo é a região orbital frontal (parte da frente do cérebro) responsável pela inibição do comportamento, pela atenção sustentada pelo autocontrole e pelo planejamento para o futuro.Nos últimos cem anos , os problemas característicos de crianças hiperativas têm sido categorizados e rotulados de formas muito distintas.Em diversos momentos no século xx tem se referido a tais crianças como acometidas de inquietação, disfunção cerebral mínima distúrbio de falta de atenção por hiperatividade. Assim pesquisamos que o termo mais adequado a ser empregado seria hiperatividade porque é breve, simples , familiar e em muitas pesquisas e para fins práticos pode melhor definir essas crianças. De acordo com GOLDSTAIM(1994, p.19): “ a criança hiperativa representa um grande desafio para pais e professores.As pesquisas sugerem que a hiperatividadepode ser o problema mais persistente e comum na infância.È persistente ou crônico porque não há cura e muitos problemas apresentados pela criança hiperativa devem ser administrados dia a dia durante a infância e a adolescência”.

Algumas pessoas acham difícil ver o TDAH como uma deficiência tal como a cegueira, a surdez, a paralisia cerebral ou outras incapacidades físicas. As crianças com TDAH parecem normais. Pois não há nenhum sinal exterior de que algo esteja errado com o sistema nervoso central ou com o seu cérebro. 1.1 FICÇÃO versus FATO Durante a pesquisa encontramos muitos conceitos errados sobre o TDAH a seguir veremos o que realmente é fato e o que é ficção sobre o TDAH: Ficção: se o TDAH fosse real , deveria haver um teste de laboratório para detecta-lo. Fato: Não existe nenhum teste médico para qualquer transtorno mental “real” atualmente conhecido. Não existe igualmente um teste para esquizofrenia, alcoolismo, transtornos ligados a ansiedade ou qualquer outro transtorno mental bem-estabelecido e, ainda, para muitos transtornos médicos, tala como artrite. Apesar disso, são todos bastante reais em suas disfunções nocivas. Ficção: o TDAH deve ser uma fabricação americana, já que é diagnosticado apenas nos Estados Unidos. Fato: estudos em diversos paises mostram que todas as culturas e grupos étnicos possuem crianças com TDAH. Os Estados Unidos está entre os líderes de pesquisas científicas direcionadas aos transtornos mentais infantis. Por isso é muito provável que os Estados Unidos reconheçam transtornos e desenvolvam tratamento antes que outros paises. Ficção: o TDAH não é real porque não existe evidencia de que ele esta associado com o resultado de um dano ou doença no cérebro.

Fato: existem muitos transtornos legítimos sem qualquer evidente doença ou patologia subjacente. O TDAH esta entre eles. Existem muitos transtornos sobre os quais não existe evidencias de danos no cérebro, autismo infantil, a vasta maioria dos retardos mentais, deficiências de leitura, transtornos bipolares, depressão. O fato de não sabermos ainda as causas precisas de muitos desses transtornos no nível das moléculas cerebrais não significa que eles não sejam legítimos. Assim vemos que todas essas ficções ainda fazem parte de muitos conceitos sobre TDAH, e que por esse motivo temos que conhecer realmente esse transtorno a fim de que possamos desmistificar o erro e trabalhar com o real. No Brasil, os pacientes ainda apresentam pouco interesse em se informar a respeito de suas doenças através de literatura. Isso se deve ao fato de, do ponto de vista cultural, da maioria dos pacientes confiar sua saúde de forma passiva

aos

profissionais

da

aérea

que

muitas

vezes,

consideram

onipotentemente desnecessário discutir e orientar de modo detalhado aos pacientes sobre suas doenças. Dificuldades financeiras distanciam as pessoas dos livros. Alem disso pais, e familiares e professores pouco se preocupam em esclarecer as crianças sobre suas dificuldades e doenças.

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