A. Apoio ao Desenvolvimento Curricular Indicadores
Comentários, Críticas, Sugestões… A.1. Articulação Curricular da BE com as Estruturas Pedagógicas e os Docentes
A.1.1. Cooperação da BE com os órgãos pedagógicos de gestão intermédia da escola/agrupamento. A.1.2. Parceria da BE com os docentes responsáveis pelas novas áreas curriculares não disciplinares (NAC).
A.1.3. Articulação da BE com os docentes responsáveis pelos Apoios Educativos. A.1.4. Integração da BE no Plano de Ocupação Plena dos Tempos Escolares (OPTE). A.1.5. Colaboração da BE com os docentes na concretização das actividades curriculares desenvolvidas no seu espaço ou tendo por base os seus recursos.
Na minha escola, reúno com os coordenadores de disciplina para auscultar as expectativas dos docentes em relação à BE e planear conjuntamente as actividades. Primeiro peço aos colegas que consultem a BE para depois me darem um parecer mais fidedigno. Nem sempre os colegas mostram conhecer o que existe. É costume mandar os alunos à BE para levarem material de apoio para as diferentes disciplinas. Como nem todos os docentes conhecem o acervo, esta é uma forma de o conhecerem. Relativamente a este indicador, no início do ano lectivo, é costume realizarem-se reuniões com os docentes que leccionam as NAC e a BE disponibiliza o seu espaço para as actividades de pesquisa necessárias. No 2ºciclo, torna-se fácil porque são dois professores a leccionar e podem acompanhar um grupo pequeno à BE. No 3ºciclo, normalmente os alunos vão sozinhos à BE e são apoiados pela funcionária ou por elemento da equipa. A BE é sempre rentabilizada quer na sala de aula quer no espaço BE. A maior dificuldade surge quando os alunos são encaminhados para a BE sem uma orientação clara e bem definida ( o que acontece muitas vezes).
Em reunião com os docentes do SAE são definidas as vertentes a serem trabalhadas e, semanalmente os alunos (grupos pequenos) acompanhados pelos docentes dos SAE consultam e trabalham na BE competências e literacias de informação.
Como a BE tem na sua equipa elementos de áreas curriculares diversificadas é possível, quando os alunos são encaminhados para aulas de substituição, apresentar actividades diferenciadas que vão de encontro aos conteúdos que estão a ser leccionados, por exemplo, se faltou um professor de História, os alunos assistem a um filme, ou consultam sites relacionados com esta disciplina. No entanto, nem sempre está um professor disponível na hora em que acontecem as OPTE. As actividades curriculares são habitualmente desenvolvidas fora do espaço da BE.É frequente serem pedidos materiais para as aulas. A BE faz o registo e tratamento estatístico desses materiais. O espaço da BE é usado para exposições e para divulgação do acervo dos grupos disciplinares. Por sugestão dos grupos disciplinares realizam-se semanas temáticas.
A. Apoio ao Desenvolvimento Curricular A. 2. Promoção da Literacia da Informação
Indicadores A.2.1. Organização de actividades de formação de utilizadores. A.2.2. Promoção do ensino em contexto de competências de informação. A.2.3. Promoção das TIC e da Internet como ferramentas de acesso, produção e comunicação de informação e como recurso de aprendizagem. A.2.4. Impacto da BE nas competências tecnológicas e de informação dos alunos. A.2.5. Impacto da BE no desenvolvimento de valores e atitudes indispensáveis à formação da cidadania e à aprendizagem ao longo da vida.
Comentários, Críticas, Sugestões... Sobre este indicador a BE realiza visitas guiadas para os novos alunos (5ºs anos) onde são dadas indicações sobre o funcionamento da BE; estas sessões ajudam os alunos a orientar-se e dão-lhes autonomia na utilização da BE; ainda não é dada formação com carácter sistemático e continuado. A BE reúne com os coordenadores de disciplina para aferir as competências de informação dos diferentes grupos disciplinares para os envolver na sua auto-avaliação, responsabilizando todos os elementos do grupo. A BE contempla no seu Plano de Actividades estratégias de desenvolvimento das literacias da informação.
A leitura em ambientes digitais é incentivada: já há docentes e alunos a usar a explorar a plataforma Moodle, o email e o blog. Fazem habitualmente pesquisa de informação on line quer para as NAC quer para as áreas curriculares. No entanto, ainda é uma pequena percentagem a fazê-lo. A BE dispõe de 8 computadores que têm muita procura.Com o PTE a BE será dotada de mais computadores, sobretudo portáteis e, havendo mais formação nas TIC, docentes e alunos ficarão com mais competências nesta área.
Em relação a este indicador a BE dispõe de guiões de pesquisa expostos em vários locais que permitem orientar as actividades de que os alunos necessitam. No entanto, a grande maioria quando precisa de fazer uma pesquisa prefere ir directamente ao Google. Penso que este indicador precisa de ser trabalhado de forma a fazer compreender as diferentes fases do processo de pesquisa. Não existe na BE uma prática sistemática de registo da observação de atitudes e valores. Quando surgem dificuldades no cumprimento das normas de funcionamento os alunos são convidados a assistir a pequenos sketches de teatro (há um elemento da equipa com formação em dramatização que trabalha um grupo de alunos) que expõem os comportamentos errados e rapidamente esta dificuldade é ultrapassada.
Em conclusão: Considero que este domínio será o de mais difícil implementação, no entanto também será o que trará mais sucesso para as aprendizagens dos alunos.Com a aplicação deste modelo de avaliação, que acho muito completo e ambicioso, muita coisa se fará sentir nas escolas. Muitas práticas serão modificadas. Penso que, quando apresentar o resultado dos inquéritos em Conselho Pedagógico e, posteriormente, aos Departamentos Curriculares, todos tomarão conhecimento das fraquezas e tudo farão para as corrigir. O facto da escola se ter submetido a uma Avaliação Externa e ter obtido apenas Suficiente na sua capacidade de auto-
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regulação e melhoria do Agrupamento será de uma grande ajuda para o êxito deste modelo, pois já todos estão sensibilizados para a importância da avaliação das práticas pedagógicas. Só com uma prática regular e interiorizada da avaliação será possível atingir-se patamares de qualidade, potencializando os pontos fortes e corrigindo os menos positivos.
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