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UNIVERISDADE CEUMA ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: CIÊNCIA DOS MATERIAIS PROF. MSc. DIOGO RAMON DO N. BRITO

ÍTALO LEAL DA COSTA VANDESON GOMES NOBREGA

CPD: 79907 CPD: 80186

PROPRIEDADES DOS MATERIAS: METÁLICOS, CERÂMICOS, POLIMÉRICOS E COMPÓSITOS

IMPERATRIZ-MA 2018

Introdução

É fácil avaliar a importância dos materiais em relação à existência e à evolução da espécie humana. Não é necessário aprofundar tal exame para se perceber que inúmeras etapas do desenvolvimento do homem foram marcadas pela variedade de materiais por ele utilizada. Desde o início da civilização os materiais são usados com o objetivo de permitir e melhorar a vida do ser humano. No início da pré-história, o principal material utilizado na confecção de objetos e ferramentas era o sílex lascado. Em seguida, o homem produziu seus utensílios a partir da pedra polida. Com a descoberta do fogo e com o início do uso do barro na fabricação de objetos, iniciou-se a fabricação de peças cerâmicas. A possibilidade de transformar um material maleável em outro com propriedades mecânicas totalmente diferentes marcou o início da ciência e engenharia dos materiais. Nessa mesma época, o uso do barro reforçado com vigas de madeira e palha, que constitui um material.

Materiais Metálicos

Propriedades e características

Os elétrons localizados nas superfícies dos objetos metálicos absorvem e irradiam luz, por isso os objetos metálicos, quando polidos apresentam um brilho característico. Se o metal refletir todas as cores do espectro eletromagnético a sua coloração será prateada; se o metal não refletir todas as cores do espectro eletromagnético, refletirá uma única cor das radiações absorvidas. Daí o ouro ser amarelo e o cobre avermelhado As propriedades físicas que caracterizam os metais são: 

Elevada condutibilidade termina.



Superfície de aspecto brilhando.



Maleabilidade e ductilidade



Densidade, dureza e ponto de fusão.

Propriedades elétricas e térmicas

Os metais possuem uma enorme capacidade de conduzir calor e corrente elétrica. Nós metais a condutividade térmica está relacionada com a condutividade elétrica, uma vez que os elétrons de condução, além de transferirem corrente elétrica, transferem também energia térmica. No entanto, a correlação entre a condutividade elétrica e a térmica só vale para metais, devido a forte influencia dos fotões no processo de transferência de calor. No estudo da transferência de calor, condução térmica é a transferência de energia térmica entre átomos e/ou moléculas vizinhas em uma substância devido a um gradiente de temperatura. Noutras palavras, é um modo do fenômeno de transferência térmica causado por uma diferença de temperatura entre duas regiões em um mesmo meio ou entre dois meios em contato no qual não percebe movimento global da matéria na escala macroscópica. Os metais possuem um bom ordenamento na sua estrutura cristalina, e também elétrons livres que podem se locomover através da rede de átomos. Os elétrons movimentam-se em virtude das diferenças de potencial aplicadas nas extremidades deste material. Estas surgem devido à falta de elétrons em algumas regiões e à sobra de elétrons em outras regiões. A diferença de potencial esta associada ás forças de atração entre as cargas elétricas. Ou Seja, a região de carga positiva, onde faltam elétrons, atrai os elétrons, de carga negativa.

Densidade

Para iguais volumes de diferentes metais, quanto maior for a massa de um deles, maior irá ser a sua densidade. Já se for para iguais valores de massa, o metal que apresentar menor volume, irá ser o que possui maior densidade. Para os metais de transição, quanto maior for o número atômico, maior vai ser a massa da substância, mas como o volume desta não vai varias de forma significativa, vai implicar um aumento da densidade.

Dureza

A dureza é a propriedade característica dos metais (e de todos os matérias sólidos), que expressa a resistência a deformações, mas também a resistência a quando são riscados ou quando ocorre a corrosão desse metal. Esta propriedade dá a capacidade de resistência aos metais, de forma permanente, á deformação, quando sujeitos a uma força constante. Quanto maior a dureza de um metal, maior a capacidade de resistência a deformações. Existem varias escalas para a medição da dureza de mateias tais como Rockwell e a Escala de Mols. Esta propriedade esta diretamente relacionada com as forças de ligação dos átomos constituintes dos mateis.

Propriedades ópticas

Uma vez que os metais opacos e altamente refletivos, a cor percebida é determinada pela distribuição de comprimentos de onda da radiação de onda que é refletida e não absorvida. Os metais brancos (Ag, Pt, Al, Zn) refletem aproximadamente o mesmo número de fótons com as mesmas frequências encontradas no feixe de luz incidente. Nos metais vermelhos e amarelos, tais como Cu e Au, os Fótons com pequeno comprimento de onda são absorvidos e a radiação refletida é composta preferencialmente de fótons com comprimentos de onda maiores. Tanto mais efetiva é a absorção quanto mais denso for o material, e tanto maior for a refletividade quanto mais polida for a superfície.

Ponto de fusão e ponto de ebulição

O ponto de fusão de uma substância corresponde à temperatura o qual essa substância passa do estado solido para o estado liquido. Já o ponto de ebulição de uma substância corresponde a temperatura à qual a substância no estado líquido passa ao estado gasoso. Os metais podem apresentar variados pontos de fusão e de ebulição.

No entanto, os metais apresentam valores elevados de fusão e de ebulição. Isto deve-se ao facto de as ligações metálicas serem muito fortes, ou seja, os átomos estão intensamente unidos. Deste modo é preciso um valor elevado de energia térmica para superar as forças de atração entre átomos.

Ductilidade

A ductilidade consiste na capacidade de um material, especialmente certo metais como ouro, sofre deformação plástica, em contraposição com a deformação elástica. Os metais são substâncias extremamente dúcteis, podendo ser estriados em fios martelados ou laminados em finas folhas, sem se partirem

Propriedades magnéticas

O magnetismo é uma propriedade dos átomos que tem origem em sua estrutura atômica. É resultado da combinação do momento angular orbital e do momento angular de spin do elétron. A forma como ocorre a combinação entre esses momentos angulares determina como o material irá se comportar na presença de outro campo magnético. É de acordo com esse comportamento que as propriedades magnéticas dos materiais são definidas. Elas podem ser classificadas em três tipos: diamagnéticos, paramagnéticos e ferromagnéticos.

Diamagnéticos: São materiais que, se colocados na presença de um campo magnético externo, estabelecem em seus átomos um campo magnético em sentido contrário ao que foi submetido, mas que desaparece assim que o campo externo é removido. Em razão desse comportamento, esse tipo de material não é atraído por imãs. São exemplos: mercúrio, ouro, bismuto, chumbo, prata etc.

Paramagnéticos: Pertencem a esse grupo os materiais que possuem elétrons desemparelhados, que, ao serem submetidos a um campo magnético externo, ficam alinhados no mesmo sentido do campo ao qual foram submetidos, que desaparece assim que o campo externo é retirado. São

objetos fracamente atraídos pelos imãs, como: alumínio, sódio, magnésio, cálcio etc.

Ferromagnéticos: quando esses materiais são submetidos a um campo magnético externo, adquirem campo magnético no mesmo sentido do campo ao qual foram submetidos, que permanece quando o material é removido. É como se possuíssem uma memória magnética. Eles são fortemente atraídos pelos imãs, e esse comportamento é observado em poucas substâncias, entre elas estão: ferro, níquel, cobalto e alguns de seus compostos.

Motivos do uso de materiais metálicos na construção civil

Em meados do século XIX o ferro passa a ser utilizado para diversos fins, entre eles na construção civil. As duas primeiras grandes aplicações do ferro nas construções foram: pontes e estações ferroviárias. O emprego do ferro foi aprimorado ao longo dos anos

O fato que os metais possuem: Alta dureza, grande resistência mecânica elevada plasticidade (grandes deformações sem ruptura) e boa condutibilidade térmica e elétrica.

A liga mais utilizada na construção civil é o aço, pelo seu largo uso como armação nos concretos. Outros dois metais bastante utilizados são o alumínio e o cobre. O alumínio, quanto mais puto o alumínio, maior a resistência à corrosão e menor a resistência mecânica e o cobre que é bastante utilizado em circuitos elétricos e tubulações.

Materiais Cerâmicos

As Cerâmicas compreendem todos os materiais inorgânicos, nãometálicos, obtidos geralmente após tratamento térmico em temperaturas elevadas. Numa definição simplificada, materiais cerâmicos são compostos de

elementos metálicos e não metálicos, com exceção do carbono. Podem ser simples ou complexos. Exemplos: SiO2 (sílica), Al2O3 (alumina), Mg3Si4O10(OH)2 (talco)

Características Gerais 

Maior dureza e rigidez quando comparadas aos aços.



Maior resistência ao calor e à corrosão que metais e polímeros.



São menos densas que a maioria dos metais e suas ligas.



Os materiais usados na produção das cerâmicas são abundantes

e mais baratos.

Propriedades elétricas

As propriedades elétricas dos materiais cerâmicos são muito variadas. Podendo ser: 

isolantes: Alumina, vidro de sílica (SiO2)



semicondutores: SiC, B4C



supercondutores: (La, Sr)2CuO4, TiBa2Ca3Cu4O11

Propriedades Térmicas

Capacidade calorífica

Em considerações práticas o fator que mais influência é a porosidade, já que muitos cerâmicos maciços têm comportamento semelhante em relação à capacidade térmica. Como uma peça cerâmica com porosidade tem menor massa por volume que uma sem porosidade, a primeira necessita menor quantidade de calor para atingir uma temperatura específica. Como resultado um forno revestido com material mais poroso (um refratário por exemplo) pode ser aquecido e resfriado muito mais rapidamente e eficientemente

Condutividade Térmica

É a taxa de fluxo calórico que atravessa o material. unidade: cal/s/cm2/ºC/cm ou W/mK. Nos metais os transportadores de energia são os elétrons livres que estão presentes em grande quantidade e são muito móveis, logo os metais são ótimos condutores de calor. Nos cerâmicos a transmissão de energia térmica é realizada por “fonons” Os fonons são a quantificação da energia térmica transmitida pela vibração térmica da estrutura interna, ou designa um quantum de vibração em um retículo cristalino rígido.

Expansão térmica

Depende

da

força

(energia)

das

ligações

químicas,

sendo

inversamente proporcional. Logo as cerâmicas predominantemente covalentes são as que apresentam menor expansão térmica sofrendo menos problemas com choques térmicos.

Propriedades Ópticas

Descreve a maneira com que um material se comporta quando exposto a luz. Assim, um material pode ser transparente, translúcido ou opaco. E a dois mecanismos importantes da interação da luz com a partícula em um sólido que são a polarização e transição de elétrons entre diferentes níveis de energia. Polarização é a distorção de uma nuvem de elétrons de um átomo por um campo elétrico. Alinhamento de dipolos. Absorção de energia (deformação elástica),

resultando

em

aquecimento

eletromagnéticas (radiação eletromagnética) .

ou

Propagação

de

ondas

Propriedades Mecânicas

Descreve a maneira como um material responde a aplicação de força, carga e impacto. Os materiais cerâmicos são: 

Duros



Resistentes ao desgaste



Resistentes à corrosão



Frágeis (não sofrem deformação plástica)

O processamento e a aplicação dos materiais cerâmicos é limitada por suas propriedades mecânicas. A principal desvantagem em relação aos metais é a disposição à fratura catastrófica, fratura frágil, pouco ou nenhuma absorção de energia na forma de deformação plástica.

Uso e motivos da utilização da cerâmica

Os materiais cerâmicos são especiais devido às suas propriedades. Eles tipicamente possuem pontos de fusão elevados, baixos valores de condutividade elétrica e térmica e altas forças de compressão. Além disso, eles geralmente são duros e quebradiços com uma boa estabilidade química e térmica. Os materiais cerâmicos podem ser categorizados como cerâmica tradicional e cerâmica avançada. Os materiais cerâmicos como a argila são classificados como cerâmicas tradicionais e normalmente são feitos de argila, sílica e feldspato. Como o próprio nome sugere as cerâmicas tradicionais não devem satisfazer propriedades específicas rígidas após sua produção, de modo que as tecnologias baratas são utilizadas para a maioria dos processos de produção.

Cerâmica Avançada

As cerâmicas avançadas são tipos especiais de cerâmica utilizados principalmente para aplicações elétricas, eletrônicas, ópticas e magnéticas. Este setor é diferente da cerâmica tradicional devido ao fato de que a preparação do pó cerâmico é muito importante. Técnicas de produção

avançadas são empregadas para garantir que os pós de cerâmica produzidos possuem pureza suficiente.

Aplicações da cerâmica avançada

Nas indústrias eletrônica e elétrica, materiais cerâmicos avançados como

titânio

bário

(BaTiO

3),

materiais

piezoelétricos

e

materiais

semicondutores são muito utilizados para a produção de capacitores cerâmicos, sensores de temperatura, osciladores, etc. As cerâmicas utilizadas para este tipo de aplicações são chamadas cerâmicas funcionais. As propriedades específicas dos materiais cerâmicos avançados são utilizadas para suas aplicações industriais.

Materiais Poliméricos

Os materiais poliméricos são mais antigos do que se pensa, eles têm sido usados desde a Antiguidade. Contudo, nessa época somente eram usados materiais poliméricos naturais, a síntese artificial de polímeros é um processo que requer tecnologia sofisticada, pois envolve reações de química orgânica, ciência que só começou a ser dominada a partir da segunda metade do século XIX. A partir daí começaram a surgir polímeros modificados a partir de materiais naturais, mas somente no início do século XX os processos de polimerização artificial surgiram. Desde então esses processos passaram por aperfeiçoamento e colaboraram para a obtenção de plásticos, borrachas e resinas cada vez mais sofisticadas e baratas, graças a uma engenharia molecular cada vez mais complexa. Os polímeros podem se subdividir em diferentes classes, sendo as principais a dos polímeros de adição e de condensação. Veja abaixo alguns polímeros e suas utilizações.

Polímeros de adição • Polietileno: etileno usado para fabricar baldes, sacos de lixo e de embalagens. • Polipropileno: o propileno pertence a essa classe e é usado para a fabricação de cadeiras, poltronas, pára-choques de automóveis. • PVC: cloreto de vinila e estireno são exemplos. Esse material é usado em tubos para encanamentos hidráulicos. • Isopor: o chamado estireno é um ótimo isolante térmico.

Propriedades Químicas

Os polímeros podem ter suas cadeias sem ramificações, admitindo conformação em ziguezague - polímeros lineares – ou podem apresentar ramificações, cujo então ao que se denomina polímero reticulado, ou polímero com ligações cruzadas ou polímero tridimensional. Como conseqüência imediata, surgem propriedades diferentes do produto, especialmente em relação à fusibilidade e solubilidade. Os ramos laterais, dificultando a aproximação das cadeias poliméricas, portanto diminuindo as interações moleculares, acarretam prejuízo às propriedades mecânicas, “plastificando” internamente o polímero. A formação de resíduos, devido às ligações cruzadas entre as moléculas “amarra” as cadeias, impedindo o seu deslizamento, umas sobre as outras, aumentando a resistência mecânica e tornando o polímero infusível e insolúvel.

Propriedades Elétricas Os elétrons π da dupla ligação podem ser facilmente removidos ou adicionados para formar um íon, neste caso polimérico. A oxidação/redução da cadeia polimérica é efetuada por agentes de transferência de carga (aceptores/doadores de elétrons), convertendo o polímero de isolante em condutor ou semicondutor. Esses agentes são chamados de “dopantes” em analogia com a dopagem dos semicondutores, porém são adicionados em quantidades muito superiores, pois a massa do dopante pode chegar a até

50% da massa total do composto. Nos semicondutores inorgânicos, a condutividade só é alcançada pela inserção de elementos (dopantes) que possam doar ou receber elétrons a fim de proporcionar um fluxo de elétrons e assim gerar portadores de corrente elétrica.

Propriedades Ópticas

As propriedades óticas dos polímeros podem informar sobre a estrutura e ordenação moleculares, bem como sobre a existência de tensões ou regiões sob deformação. Tensões em uma régua escolar de acrílico Muitos materiais plásticos são transparentes e usados em aplicações óticas.

Propriedades Óticas

Dentre as principais propriedades óticas dos polímeros, podemos destacar: reflexão, absorção, espalhamento e refração. Reflexão devido a capacidade dos polímeros de apresentar superfície muito polida, ocorre reflexão da luz incidente de forma coerente, resultando em uma aparência brilhosa. Entretanto, materiais poliméricos têm grande facilidade em desenvolverem defeitos superficiais (arranhões e trincas), que causam o espalhamento da luz na superfície, resultando em uma aparência fosca. Portanto, se a reflexão coerente predomina, temos uma superfície brilhosa; se espalhamento de luz predomina, temos uma superfície fosca. O espalhamento da luz ocorre em regiões de não-homogeneidade ótica (regiões não homogêneas da superfície polimérica). Os polímeros apresentam diferentes densidades entre as fases amorfa e cristalina. Essas fases apresentam diferentes índices de refração. A incidência da luz na superfície cristalina é acompanhada de reflexão e perda na intensidade transmitida. Apesar da reflexão nessas superfícies não ser grande, a quantidade contribui significativamente para o processo global de espalhamento da luz. Como resultado, polímeros com diferenças de densidade entre as fases cristalina e amorfa serão menos transparentes, portanto, quanto maior a diferença de densidade entre as fases amorfa e cristalina, maior a

opacidade. Além disso, podemos afirmar que, quanto maior a cristalinidade, menor a transparência do polímero.

Propriedades Mecânicas

As propriedades do polímero em bulk são as de maior interesse para o uso final, sendo as propriedades que ditam como o polímero realmente se comporta em uma escala macroscópica. Dentre as propriedades a serem analisadas, tem-se as propriedades mecânicas, que refletem a resposta ou deformação dos materiais quando submetidos a uma carga. A força pode ser aplicada como tração (tensile), compressão (compression), flexão (bending), cisalhamento (shear) e torção (torsion).

Polímeros termoplásticos e termorrígidos Os polímeros termoplásticos são compostos de longos fios lineares ou ramificados. A vantagem deste material está na remoldagem, pois estes plásticos podem ser reciclados várias vezes. Já os termorrígidos, como o próprio nome diz, possuem uma estrutura mais rígida, tudo se explica pela estrutura que os compõem: ligações cruzadas unem os fios de polímeros. Durante o preparo deste tipo de plástico, o mesmo é aquecido para formar pontes fixas na estrutura polimérica. Hoje, os polímeros estão tão difundidos, possuindo uma ampla diversidade de propriedades e aplicações, que é praticamente impossível passar um dia sequer sem entrar em contato com algum deles. Para se ter uma ideia, veja alguns exemplos de polímeros sintéticos que usamos no cotidiano: * Garrafas de refrigerante e água: PET (polietilenotereftalato); * Borracha de pneus de automóveis: neopreno; * Panelas antiaderentes: teflon (politetrafluoretileno – PTFE); * Canos de esgoto e água: PVC (policloreto de vinila); * Colete à prova de balas: Kevlar; * Embalagens de isopor: PS (poliestireno); * Cabos de panela, bolas de bilhar e telefones: Baquelite.

Esses são apenas alguns exemplos de como realmente podemos dizer que vivemos na “Era dos plásticos”. Mas com isso vem um lado negativo também: o crescente uso de plásticos e o fato de eles não serem biodegradáveis tem aumentado o problema de descarte do lixo, que hoje é bem grave. A reciclagem e o desenvolvimento de polímeros biodegradáveis são possíveis soluções para redução do volume do lixo.

Material compósito

Denomina-se de material compósito ou simplesmente de compósito um material composto por duas ou mais fases, sendo essas de diferentes propriedades químicas e físicas. Ainda, representam uma “classe de materiais compostos por uma fase contínua (matriz) e uma fase dispersa (reforço ou modificador), contínua ou não, cujas propriedades são obtidas a partir da combinação das propriedades dos constituintes individuais (regra da mistura)”.

Propriedades Mecânicas 

Resistência à tração elevada



Ductilidade



Resistência ao corte



Tenacidade



Resistência ao impacto

Propriedades Térmicas 

Resistência a temperaturas extremas



Coeficiente de dilatação térmica próxima do da fibra



Baixa condutividade térmica

Propriedades Químicas 

Boa adesão às fibras



Resistência

à

degradação

em

ambientes

quimicamente

agressivos 

Baixa absorção de humidade

Os materiais usualmente utilizados como matriz em materiais compósitos são os polímeros (termoplásticos e termoendurecíveis), os metais, os materiais cerâmicos e o Carbono. Os materiais compósitos de matriz polimérica surgiram, na sua vertente estrutural, em meados do século XX. Este tipo de materiais combina fibras resistentes e rígidas (de vidro, carbono e aramida) com uma matriz plástica adesiva macia e relativamente dúctil (que pode ser poliéster ou epoxy).

Classificação de Matérias Compósitos

De acordo com o tipo dos materiais constituintes e dos processos de fabricação, há diferentes classificações de materiais compósitos, associadas ás suas características, comportamentos e vantagens especificam. Uma primeira divisão pode ser dada como: 

Compósitos Fibrosos



Compósitos laminados



Compósitos particulados

Os compósitos fibrosos constituem- se pela união de fibras longas, em meio de uma matriz, atuantes como material de reforço. Inicialmente, a resistência de fibra em particular, á sua tração unidirecional, já observada bem maior que a de sua matéria-prima bruta. Diversos fabricantes apresentam opções comerciais de fibras, variando de media a altas resistências, e, em geral, com baixas densidades. A escolha para um projeto, salvo restrições

econômicas, dependerá basicamente dos valores de razão entre rigidez à tração e a densidade, quando o peso final também for críticos ao projeto. Uma variante aos compósitos de fibras longas é conhecida como ‘Whiskers’, os quais apresentam comprimentos bem menores, próximos aos valores diametrais, que são mantidos similares. Na constituição, é utilizado para a união das fibras ou whiskers, permitindo à transferência de carregamentos, apresentados, ainda a capacidade de proteção e suporte das fibras. O arranjo de fibras pode ser unidirecional ou em duas ou mais direções.

Os laminados compósitos são um grupo muito particular de um conjunto de materiais que se designam por compósitos, constituídos por uma matriz que aglomera um reforço. Distinguem-se diversos tipos quanto à natureza do reforço (fibras longas, fibras curtas, partículas, etc.), matriz (polimérica, metálica, cerâmica, etc.), processo de fabrico, entre outros. Os laminados compósitos são, em geral, de matriz polimérica reforçada com fibras longas de alta resistência. Devido à maior rigidez e resistência, os laminados são geralmente de fibra de carbono. As fibras apresentam-se sob a forma de finos filamentos agrupados. A matriz aglomerante permite a transmissão de carga para as fibras e confere a conformabilidade necessária a um material estrutural. As

matrizes

poliméricas

devem

a

sua

grande

aplicação

fundamentalmente à baixa densidade e à facilidade de processamento. Os polímeros são constituídos por longas macromoléculas resultantes de reações químicas ditas de polimerização. As matrizes poliméricas dividem-se em dois grupos principais: termoendurecíveis e termoplásticas. As termoendurecíveis têm uma estrutura reticulada, na qual as cadeias poliméricas estão interligadas por ligações químicas. Estas formam-se numa reação química irreversível, designada por cura, que engloba também a polimerização.

Parte-se

de

produtos

de

baixo

peso

molecular

e

consequentemente de baixa viscosidade, o que facilita grandemente a impregnação das fibras e o posterior fabrico do laminado. A rigidez da estrutura reticulada resulta na insolubilidade, mas com o óbice de não permitir a reconformação do material.

Referências CALLISTER, W. D., Ciência e Engenharia de Materiais: Uma Introdução. John Wiley & Sons, Inc., 2002. CARLOS A.G.de Moura Branco Mecânica dos Materiais. Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 1985. ASHBY, M. F.; JONES, David R. H. Engenharia de materiais. Vol. 1. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier: Campus, 2007. SHACKELFORD, James F. Ciência dos materiais. 6. ed. São Paulo: Pearson, 2008. VAN VLACK, Lawrence H.. Princípios de ciência e tecnologia dos materiais. 5. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1993. PADILHA, Angelo Fernando. Materiais de engenharia: microestrutura e propriedades. São Paulo: Hemus, 2007. BUDINSKI, Kenneth G.; BUDINSKI, Michael K. Engineering materials: properties and selection. 6th ed. Upper Saddle River: Prentice-Hall, c1999. Canevarolo Jr., Sebastião V. – Ciência dos Polímeros: um texto básico para Tecnólogos e Engenheiros. São Paulo, Editora Artiliber, 2002. ARJU, S. N. et al. Role of reactive dye and chemicals on mechanical properties of jute fabrics polypropylene composites. Procedia Engineering, v. 90, p.199-205, 20 14.

1.1 ensaio de massa específica da areia. _Proveta - funil _ Balança de precisão. Fomula. μ=500/LF-200 500=massa da areia LF= Leitura final 200=agua 1.2 Com cuidado e ultilizando um funil para inserir 200g de agua "H2O" e logo apos acrescentando 500g de areia. Com cuidado para nao bater a areia na parede da proveta, assim nao ocorrer escoamento mundando o valor obtido com precisão. No primeiro e no segundo teste nao pode ultrapassar o valor de 0.005 de diferença. - Leitura final 398 Portanto μ= 500/398-200= 2,525 g/ml 1.3 ensaio de peneramento. Com o uso de 7 peneira de precisão, cada uma com o nivel de peneramento diferente, assim separando os materias dos maiores e menores. 800g de areia -Vibrador - 2 pincel -Balança de precisão Ao realizar o processo de peneiramento por 30 segundos, com o pincel realizando a limpeza do recipiente da peneira para assim obter maior precisão nos dados coletados, em seguida anotando as informações de cada peneira. Obtendo assim os seguintes resultados. Peneira 1=0,035g 2=0,020g 3=0,010g 4=0,325g 5=0,400g 6=0,005g 7=0,005g

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