Desenvolvimento embrionário e fetal
Transmissão da vida
Desenvolvimento embrionário O período que medeia entre a concepção e o nascimento denomina-se gestação.
No ser humano a gestação tem uma duração média de 266 dias (ou 38 semanas)
No desenvolvimento de um indivíduo podemos considerar duas etapas: o desenvolvimento embrionário e o desenvolvimento do feto.
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Desenvolvimento embrionário e fetal embrionário Desenvolvimento – decorre desde a fecundação até à 8ª semana, ao fim das quais todos os órgãos estão já totalmente esboçados
Desenvolvimento fetal – decorre desde a 8ª semana até ao nascimento. Há um aumento da complexidade, da maturação dos órgãos e crescimento do indivíduo
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Desenvolvimento embrionário e fetal Embrião 8 semanas 2,5 cm
Desenvolvimento embrionário
6 semanas
5 semanas
7 semanas
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Desenvolvimento fetal
9 semanas
13 semanas
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Desenvolvimento fetal
17 semanas 21 semanas
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Desenvolvimento fetal
25 semanas
30 semanas
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Desenvolvimento fetal
36 semanas
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Processos biológicos De uma forma geral, durante o desenvolvimento do novo ser, consideram-se 3 fases: Crescimento - Ocorre durante as primeiras duas semanas , verificando-se uma sequência de divisões celulares. O embrião passa pela fase de mórula e de blastocisto. Morfogénese - Continuam as divisões celulares, ocorrendo movimentos de território celulares uns em relação aos outros. No final da morfogénese, o embrião atinge o estado de gástrula. Diferenciação celular - Ocorrem fenómenos de diferenciação celular dos quais resultam a constituição dos diversos tecidos, órgãos e sistemas de órgãos que formam o indivíduo.
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Desenvolvimento embrionário - crescimento Decorridas algumas horas após a formação do ovo, este inicia um processo de multiplicação celular em que ocorrem sucessivas divisões mitóticas Em consequência da multiplicação celular, constitui-se um embrião com forma esférica, formado por uma massa de pequenas células, com aspecto de uma pequena amora, designando-se esse estádio por mórula.
35 horas
Fecundação
Nidação
Oócito II
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Desenvolvimento embrionáriocrescimento
Esse embrião atinge a cavidade uterina cerca de 4 dias após a fecundação, mantendo ainda o tamanho do ovo
O embrião permanece na cavidade uterina durante 2 a 3 dias. Durante este período, continua a dividir-se, sendo nutrido por secreções endometriais.
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Segmentação- Mórula e blastocisto As divisões celulares continuam
e cerca de uma semana após a fecundação origina-se a blástula, que no ser humano se denomina blastocisto e ocorre a sua eclosão da zona pelúcida.
O blastocisto apresenta 2 conjuntos de células: . Botão embrionário - massa de células que origina o corpo fetal .Trofoblasto- delimita uma cavidade interna achatada (blastocélio) para onde faz uma saliência o botão embrionário. Participa na formação da placenta.
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Nidação Quando o bastocisto entra em contacto com o endométrio, inicia-se o período de implantação do embrião nessa mucosa- nidação. Ocorre 6 a 7 dias após a fecundação Durante a nidação, as células do trofoblasto produzem enzimas que digerem localmente o endométrio, permitindo ao embrião penetrar de forma progressiva na parede uterina.
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Morfogénese
Ao mesmo tempo que ocorre a nidação, ao nível do botão embrionário continuam as divisões celulares e ocorrem rearranjos espaciais de grupos de células, uns em relação aos outros, até atingirem determinadas posições, num processo denominado morfogénese.
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Morfogénese Acabam por se constituir 3 camadas de células embrionárias, uma mais interna, a endoderme, outra mais externa, a ectoderme, e uma terceira, posicionada entre a ectoderme e a endoderme, chamada mesoderme.
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Diferenciação celular É a partir destas 3 camadas de células que, por diferenciação celular, se vão constituir os diferentes tecidos, órgãos e sistemas de órgãos do novo ser, formando-se também, estruturas transitórias (só existem até ao nascimento), os anexos embrionários
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Anexos embrionários Essas estruturas são originadas pela extensão das 3 camadas germinativas e do trofoblasto.
Os anexos embrionários são de grande importância no desenvolvimento do embrião pois: • proporcionam-lhe um meio líquido • uma temperatura constante • permitem o fornecimento dos nutrientes necessários ao desenvolvimento do feto • permitem a eliminação dos produtos de excreção
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Fim da nidação e início da formação dos anexos Começa, então, a formar-se um anexo embrionário- o embrionários córion, que possui vilosidades. Estas vilosidades mergulham em lacunas do endométrio preenchidas por sangue materno, devido à ruptura dos capilares.
Ao fim de cerca de 12 ou 11 dias após a fecundação, o embrião encontra-se totalmente coberto pela mucosa uterina, estando completa a nidação. Durante as primeiras 2 a 4 desenvolvimento, o embrião directamente do endométrio.
semanas do seu obtém nutrientes
Por volta do 15.º dia, começa a gastrulação e o início da organogénese
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Desenvolvimento fetal A partir da 4.ª semana, o coração começa a bater e, no final da 8.ª semana, todos os principais órgãos do adulto estão presentes, ainda que numa forma rudimentar. O aspecto do embrião, nesta altura, é claramente humano, passando a designar-se feto. Apesar de bem diferenciado, o feto mede apenas 5 cm no final do 1.º trimestre de gestação. Nesta altura, também se formam os restantes anexos embrionários, a partir de células do botão embrionário.
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Desenvolvimento do novo ser Embrião com 6 semanas
Feto com 4 meses
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Anexos Âmnio - membrana que embrionários delimita uma cavidade (cavidade amniótica) preenchida por um líquido (líquido amniótico), no qual se encontra imerso o embrião. Forma um saco que protege o embrião da desidratação, de choques mecânicos e variações térmicas. Córion- Membrana mais exterior que, com o âmnio, rodeia o embrião e intervém na formação da placenta, formando uma extensa superfície de trocas.
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Anexos embrionários Vesícula
vitelina e alantóide - membranas muito reduzidas que incorporam o cordão umbilical. Placenta- estrutura em forma de disco que resulta da fusão do córion com o endométrio uterino. Encontra-se ligada ao embrião através de um canal formado a partir do âmnio- o cordão umbilical.
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Anexos embrionários No cordão umbilical localizam-se
2 artérias e uma veia. As artérias e a veia umbilicais encontram-se ligadas por vasos capilares que formam as vilosidades coriónicas.
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Anexos embrionários Placenta É através dos capilares da placenta que ocorrem trocas de substâncias entre a mãe e o embrião e, mais tarde, o feto. O sangue do feto aflui à placenta através das artérias do cordão umbilical e regressa pela veia umbilical, passando através do fígado do feto.
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Placenta O sangue da mãe e o sangue do feto não se misturam porque os capilares do endométrio drenam sangue para lacunas do endométrio que rodeiam as vilosidades do córion.
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Placenta Os nutrientes e o oxigénio passam do sangue materno para os capilares fetais existentes nas vilosidades coriónicas. Em sentido oposto, passam o dióxido de carbono e os produtos de excreção provenientes do feto. Apesar da placenta funcionar como filtro para determinadas substâncias, muitas outras passam através dela. A placenta tem ainda uma importante função hormonal indispensável ao desenvolvimento do embrião.
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Anexos embrionários
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Desenvolvimento do novo ser
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Desenvolvimento do novo ser Durante o 2.º trimestre de gestação, verifica-se um rápido crescimento do feto, que atinge os 30 cm. A gravidez começa a ser evidente e a mãe poderá sentir movimentos do feto logo na parte inicial do segundo trimestre. A partir do meio deste trimestre, a actividade fetal poderá mesmo ser visível através da parede abdominal. O 3.º e último trimestre de gestação caracteriza-se por um rápido crescimento do feto, que atinge um peso na ordem dos 3 Kg a 3,5 Kg e um cumprimento de cerca de 50 cm.
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Ecografias A ecografia obstrética é uma técnica que permite obter imagens do bebé, devido a ultra-sons emitidos por uma sonda e reflectidos pelo bebé.