Descartes • • • • • • •
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Influência de Agostinho e Montaigne; A razão que constitui a subjetividade é igual em todos os homens; Unidade do saber humano, fundado na unidade da razão; A razão é uma faculdade especificamente humana e Deus oferece a garantia; Descartes buscava uma filosofia não meramente especulativa, mas também prática, baseada na razão e aplicável a todos os domínios do saber e todas as artes; Procura justificar o método e a possibilidade de sua aplicação universal. As regras do método: Evidência: ◦ Jamais aceitar alguma cisa como verdadeira sem não a reconhecer evidentemente como tal; ◦ Evidência obtida através da intuição. Análise: ◦ Dividir cada uma das dificuldades no maior número de partes possíveis e necessárias para melhor as resolver. Síntese: ◦ Conduzir os pensamentos ordenadamente, começando pelos mais simples e fáceis de conhecer em direção aos mais complexos; ◦ Ordem da dedução – quando uma ordem semelhante não se encontre naturalmente, ela deve ser a seu tempo cogitada. Enumeração: ◦ Fazer enumerações não completas e revisões tão gerais que se fique certo de não omitir nenhuma. O cogito: Suspender e considerar como falso tudo o que seja susceptível de ser posto em dúvida; Chegar a um princípio sobre o qual não seja possível a dúvida – em tal princípio se encontrará a justificação do método; A matemática como um conhecimento verdadeiro; Duvidar do conhecimento sensível; A própria dúvida leva à certeza de que não se é nada, e sim algo; Penso logo existo – existência não como corpo, mas como coisa que duvida; A certeza do existir liga-se apenas ao pensamento e suas determinações: duvidar, compreender, conceber, afirmar, negar, querer, não querer, imaginar, sentir... Sobre essa certeza originária deve-se fundar todo e qualquer outro conhecimento; Isso é a parte crucial da filosofia da ciência cartesiana. Nesse momento, Descarte separa completamente o pensamento do sentido. Tudo o que não é sentido não tem qualquer relação com o próprio sentido. É a dualidade cartesiana. Com isso, Descartes inaugura a filosofia moderna.