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Grupo Grão de Mostarda Pr. José Nogueira Novembro de 2009
Entregando tudo a Cristo C. S. Lewis
Introdução ao autor C. S. Lewis (1898-1963) será lembrado como um dos principais pensadores cristãos do século XX. Nasceu na Irlanda em 1898 e passou a maior parte da vida adulta como membro da Faculdade Magdalen, em Oxford, na Inglaterra, onde lecionou Literatura Medieval. Em 1931, foi “surpreendido pela alegria”, conforme a descrição do próprio Lewis sobre sua conversão ao Cristianismo. Escritor e estudioso brilhante, Lewis aplicou seus talentos para alcançar milhares de pessoas por meio da palavra escrita e falada. Ele e um grupo de amigos (entre eles, J. R. R. Tolkien, autor de O senhor dos anéis) reuniam-se semanalmente para compartilhar seus escritos. Durante esse período, Lewis produziu a famosa obra Cartas de um diabo a seu aprendiz. No início da década de 1940, apresentava um programa sobre diversos temas do cristianismo, transmitido por várias
rádios da Grã-Bretanha. Sua fama chegou aos Estados Unidos. Como produto de seu programa de rádio, surgiu o livro Cristianismo puro e simples, uma obra perspicaz sobre apologética cristã. Inúmeros cristãos afirmam que esse livro foi fundamental para sua peregrinação na fé. Se o número de vendas indica popularidade, então C. S. Lewis, mesmo quatro décadas após sua morte, é um dos pensadores cristãos mais populares do século XXI. No texto que se segue, Lewis debate sobre a questão: o Cristianismo é difícil ou fácil?
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E x t ratos de Cristianismo puro e simples 1. Quanto preciso sacrificar de mim mesmo? É comum, antes de nos tornarmos cristãos, pensarmos da seguinte maneira: tomamos como ponto de partida nosso simples ser, com todos os seus desejos e interesses; em seguida, admitimos que algo mais — “moralidade”, “comportamento correto” ou “o bem social” — requer atenção desse eu — exigências que interferem nos desejos. O que queremos dizer com “ser bom” é cumprir essas exigências. Algumas das coisas que o simples eu gostaria de fazer acabam sendo o que chamamos “errado”: por isso, precisamos abandoná-las. Outras coisas são as que chamamos “certas”: portanto, precisamos cumpri-las. Contudo, temos a esperança de que, depois de todas as exigências serem cumpridas, o pobre eu natural ainda terá chance — e talvez tempo — de retomar a vida de sempre e fazer o que gosta. Na verdade, somos muito parecidos com o cidadão honesto que paga impostos. Ele paga todos os impostos corretamente, mas espera sobrar alguma coisa com que viver. Isso porque nosso ponto de partida continua sendo nosso ser natural. 2. Dois resultados Enquanto pensamos assim, uma de duas possibilidades acontece: ou desistimos de tentar ser bons ou nos tornamos completamente infelizes. Não se engane: se você quer de fato atender a todas as exigências feitas ao ser natural, não sobrará nada para viver. Quanto mais você obedece à sua consciência, mais ela exige de você. Nosso ser natural, faminto, impedido e preocupado a cada momento, tornar-se-á cada vez mais odioso. No final, você acabará desistindo de esforçar-se para ser bom ou então será uma daquelas pessoas que, como se diz, “vive para os outros”, mas sempre descontente e murmurando, sempre pensando por que os outros não a notam mais e sempre se fazendo de vítima. Se isso acontecer, você será um incômodo muito maior para os que vivem à sua volta do que se permanecesse assumidamente egoísta. 3. Mais difícil e mais fácil A vida cristã é diferente. De certo modo é mais difícil; de outro é mais fácil. Cristo diz: “Dê-me tudo. Não quero tanto de seu tempo, de seu dinheiro e de seu trabalho: quero você. Não desejo atormentar seu ser natural, e sim matá-lo. Nenhuma meia medida é boa. Não quero cortar um galho aqui e outro ali. Desejo derrubar a árvore toda. Entregue todo seu ego natural, todos os desejos, tanto os que você acha inofensivos quanto os maus — o conjunto todo. Em troca, darei a você um novo ser. Na verdade, entregarei meu próprio ser a você: minha vontade se tornará a sua vontade”. Isso é mais difícil e também mais fácil que aquilo que estamos tentando fazer. Espero que você tenha notado que o próprio Cristo às vezes admite que a vida cristã é muito difícil, mas às vezes a considera muito fácil. Ele diz: “Tome a sua cruz”. É como ser espancado até a morte num campo de concentração. No minuto seguinte, Ele diz: “O meu jugo é suave e
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o meu fardo é leve”. Ele quer dizer uma coisa e outra, e é fácil entender, porque ambos os aspectos são verdadeiros. 4. O maior perigo Os professores dizem que o aluno mais preguiçoso da sala sempre é aquele que, no fim, terá de se esforçar mais. Eles falam sério. Digamos que você peça a dois alunos para resolver uma proposição de geometria. O que estiver disposto a enfrentar desafios tentará entender a proposição. O aluno preguiçoso tentará decorá-la, pois no momento é o que exige menos esforço. Seis meses depois, entretanto, quando estiverem estudando para o exame, o aluno preguiçoso gastará horas de trabalho enfadonho sobre questões que o outro aluno em poucos minutos entende e desfruta. A preguiça significa mais trabalho no longo prazo. Veja também desta outra maneira. Numa guerra ou na escalada de uma montanha, há sempre algo que exige determinação, mas também, no longo prazo, é a coisa mais segura. Se você se acovarda, mais tarde irá deparar com um perigo muito maior. A atitude mais covarde sempre é a mais perigosa. 5. A coisa quase impossível Assim funciona a vida cristã. Entregar todo o seu ser — todos os seus desejos e todas as suas precauções — a Cristo é algo terrível, quase impossível; contudo é muito mais fácil que aquilo que estamos tentando fazer. O que estamos tentando fazer é continuar a ser “nós mesmos”, para preservar nossa felicidade pessoal como o principal objetivo da vida e, ao mesmo tempo, ser “bons”. Tentamos deixar a mente e o coração seguir seu caminho, voltados para o dinheiro, o prazer e as ambições, acreditando, apesar disso, que nos conduziremos de modo honesto, simples e humilde. Foi exatamente contra isso que Cristo advertiu. Conforme ele disse, um espinheiro não produz figos. Se eu fosse um campo onde não houvesse nada além de semente de grama, não poderia produzir trigo. Corta a grama eu poderia mantê-la baixa, mas continuaria produzindo grama, não trigo. Se eu quiser produzir trigo, a mudança precisa ser mais profunda. Preciso ser arado e semeado outra vez. 6. Dando ouvidos àquela outra voz É por isso que o verdadeiro problema da vida cristã reside justamente onde ninguém o procura. Ele se manifesta no exato momento em que você acorda de manhã. Todos os interesses e expectativas para o dia correm na sua direção como animais selvagens, e a primeira tarefa toda manhã consiste simplesmente em afastar tudo isso. Ao dar ouvidos àquela outra voz, você assume aquele outro ponto de vista e deixa fluir aquela outra vida, maior, mais forte e mais tranquila. Fazendo assim o dia inteiro, abrigando-se do vento, você se distancia de toda agitação e lamúria naturais. No início, conseguimos fazer isso apenas por breves momentos, mas depois o novo estilo de vida se espalha pelo nosso sistema, porque agora estamos permitindo que Deus aja
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no lugar certo em nós. É a diferença entre pintura, que permanece apenas na superfície, e a tintura ou mancha, que impregna o tecido. Deus nunca falou à toa, de modo idealista ou ambíguo. Quando diz: “Sê perfeito” (Gênesis 17:1), Ele fala sério. Ele quer dizer que precisamos de tratamento completo. É difícil, mas o tipo de concessão que desejamos é muito mais difícil — na verdade, é impossível. Pode ser difícil o ovo transformar-se num pássaro: seria divertido ver o pássaro aprender a voar ainda no ovo. No presente, somos como ovos, mas não podemos prosseguir indefinidamente sendo um simples e modesto ovo. Seremos incubados ou iremos estragar. 7. A razão de ser da Igreja Permita-me voltar ao assunto de antes. Isso que é Cristianismo. Não há nada mais. É fácil nos perdermos no meio disso tudo. É fácil pensar nos vários aspectos da Igreja — educação, construção, missão, culto — assim como é fácil pensar no Estado em sua compleição militar, política ou econômica. Entretanto, em certo sentido as coisas são mais simples que isso. O Estado existe simplesmente para promover e proteger a felicidade comum dos seres humanos nesta vida. Marido e mulher conversando em torno do fogo, alguns amigos jogando dardo numa lanchonete, uma pessoa lendo um livro em seu quarto ou trabalhando no jardim — é para isso que o Estado existe. Se o Estado não promove, não estende nem protege esses momentos, todas as leis, as assembléias parlamentares, o exército, o tribunal, a polícia e a economia serão inúteis. Da mesma forma, a Igreja existe exclusivamente para conduzir os seres humanos a Cristo, torná-los pequenos cristos. Se não promove tal mudança, as catedrais, os pastores, as missões, os sermões e até mesmo a Bíblia são pura perda de tempo. Deus tornou-se humano justamente para isso. Pode-se até questionar se há outro propósito além desse para a criação do Universo. A Bíblia diz que o Universo foi criado para Cristo e que todas as coisas nEle convergem. 8. Fazendo parte do plano Não creio que alguém possa entender como isso acontecerá em relação a todo o Universo. Não sabemos o que existe nas regiões a milhões de quilômetros distantes da Terra. Mesmo em nosso planeta, não sabemos como isso se aplica a outra coisa além do ser humano. Afinal, é o que se pode esperar. O plano nos foi apresentado apenas no que concerne a nós mesmos. O que nos foi revelado é como podemos aproximar-nos de Cristo, como fazer parte daquele presente maravilhoso que o Príncipe do Universo deseja apresentar ao Pai — o presente que é Ele mesmo e, portanto, nós nEle. Essa é a única coisa para a qual existimos. Há pistas estranhas e empolgantes na Bíblia que, uma vez decifradas, mostrarão que muitas outras coisas na natureza fazem sentido. O pesadelo terminará. Chegará o dia.
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Tex to bíblico: Lucas 14.25-33 Uma grande multidão ia acompanhando Jesus; este, voltando-se para ela, disse: “Se alguém vem a mim e ama o seu pai, sua mãe, sua mulher, seus filhos, seus irmãos e irmãs, e até sua própria vida mais do que a mim, não pode ser meu discípulo. E aquele que não carrega sua cruz e não me segue não pode ser meu discípulo.” “Qual de vocês, se quiser construir uma torre, primeiro não se assenta e calcula o preço, para ver se tem dinheiro suficiente para completá-la? Pois, se lançar o alicerce e não for capaz de terminá-la, todos os que a virem rirão dele, dizendo: ‘Este homem começou a construir e não foi capaz de terminar’. “Ou, qual é o rei que, pretendendo sair à guerra contra outro rei, primeiro não se assenta e pensa se com dez mil homens é capaz de enfrentar aquele que vem contra ele com vinte mil? Se não for capaz, enviará uma delegação, enquanto o outro ainda está longe, e pedirá um acordo de paz. Da mesma forma, qualquer de vocês que não renunciar a tudo o que possui não pode ser meu discípulo”.
Perguntas para Meditação Estas perguntas são feitas para produzir uma edificante e profunda reflexão, primeiramente para cada um de nós e depois para ser aprofundada em nosso grupo. 1. C. S. Lewis ressalta a necessidade de entregar todas as áreas de nossa vida a Deus. Em sua opinião, qual a maior dificuldade que temos para entregar tudo a Deus?
2. Descreva como você se sentiria se Jesus se apresentasse a você e dissesse as palavras que Lewis cita no item 3 (“Cristo diz: ‘Dê-me tudo...”).
3. De acordo com Lewis, o caminho mais difícil que escolhemos na vida é o que parece mais fácil (por exemplo, o aluno que só estuda para o exame no final do semestre). Como suas experiências confirmam ou negam essa declaração?
4. Lewis declara que a busca da felicidade pessoal, moralmente boa, provoca frustração. Qual a lógica por trás disso? Você concorda ou discorda?
5. Em Lucas 14:25-33, Jesus incentiva os que desejam segui-lo a “calcular o preço” de ser discípulo. Quanto tem custado a você ser cristão?
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Sugestão de Exercí cios Estes exercícios poderão ser utilizados por indivíduos, e compartilhados entre companheiros de caminhada espiritual. 1. Registre num diário esta semana pelo menos uma das seguintes questões: a) Que motivos me fazem ter receio de entregar tudo a Deus?
b) Que áreas de minha vida reluto mais em entregar a Deus?
c) Em que sentido experimento o peso de tentar manter o controle de minha vida?
2. C. S. Lewis acredita que o caminho para uma vida entregue a Deus começa toda manhã. Esta semana, faça um esforço consciente para deixar de lado o clamor de seu ser natural assim que você acordar e tente ouvir a Deus e deixar que ele dirija e direcione cada pensamento e cada palavra. Coloque um lembrete próximo da cama e no espelho do banheiro com a seguinte frase: “A quem estou dando ouvidos?”; ou: “Quem está no controle?”. Isso ajudará você a iniciar o dia com uma atitude tranquila de entrega total.
Reflexão O contraste entre a maneira de Deus fazer as coisas e a nossa nunca é tão nítido quanto na área da transformação humana. Nós pensamos em coisas específicas; Deus pensa em nós. Nós agimos de fora para dentro; Deus age de dentro para fora. Nós tentamos; Deus transforma. Jim Smith, tem sido grandemente beneficiado pelos escritos de C. S. Lewis e, em particular, por essa passagem. Ele escreveu: Quando li esse texto, pus-me de joelhos. Tive dificuldade de terminar a leitura. De repente, descobri o que estava errado: eu estava partindo do meu “ser natural”. Estava tentando manter meu ego e meus desejos intactos. Cristo era um simples acréscimo à minha vida. Depois de ler esse texto, decidi viver cada dia ouvindo conscientemente a voz de Cristo, deixando surgir o novo ser — aquele que Cristo me concede. Que D eus use essa leitura para fazer o mesmo em você e em mim.
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Para seu aprofundamento Lewis, C. S. A anatomia de uma dor: um luto em observação. São Paulo: Vida, 2006. Nesse relato tocante, C. S. Lewis mostra seu lado sombrio e amargo, até então desconhecido dos leitores. Apesar de ter escrito anteriormentesobre o sofrimento, é neste livro que suas emoções são postas à mostra. Com grande intensidade e sofrimento, o escritor revela seu sentimento de indignação após a perda de Joy, sua esposa. ______. As crônicas de Nárnia. São Paulo: Martins Fontes, 2005. Volume único. Uma coleção de sete histórias agradáveis e instrutivas. São ótimas histórias que podem ser lidas para os filhos. Assim, pais e filhos poderão aprender e crescer com elas. ______. Cartas a uma senhora americana. São Paulo: Vida, 2006. Em 1950, C. S. Lewis iniciou uma correspondência com uma senhora americana que ele nunca conheceria pessoalmente. Treze anos mais tarde, sua vida — e sua correspondência — chegou ao fim. Essas cartas revelam facetas da personalidade de Lewis pouco conhecidas mesmo dos grandes admiradores de suas obras. ______. Cartas de um diabo a seu aprendiz. São Paulo: Martins Fontes, 2005. São conselhos de um diabo experiente a um diabo novato sobre a arte da tentação. O livro contém excelente perspectiva sobre a vida de fé. ______. Cristianismo puro e simples. São Paulo: Martins Fontes, 2005. Uma síntese de três programas de rádio: The Case for Christianity [Defendendo o Cristianismo], Christian Behavior [Conduta cristã] e Beyond Personality [Além da personalidade]. Esse livro é uma defesa imperiosa da vida cristã. Leitura obrigatória. ______. Milagres. São Paulo: Vida: 2006. O propósito deste livro, segundo o autor, é servir de introdução à pesquisa histórica, não examinar as vidências históricas dos milagres cristãos. Seu objetivo é “levar os leitores a fazer isso”. Nesta obra comovente, C. S. Lewis destaca-se por seu estilo entusiástico, lúcido e inteligente, que lhe é característico, e pela capacidade argumentativa com que leva o leitor — crédulo ou cético — a refletir a respeito do sobrenatural. ______. O grande abismo. São Paulo: Vida, 2006. Aqui o autor vale-se mais uma vez de seu incomparável talento para fábulas e alegorias. Em sonho, o escritor-narrador pega um ônibus numa tarde chuvosa e dá início a uma viagem inacreditável, atravessando Céu e Inferno. ______. O peso de glória. São Paulo: Vida, 2008 (Edição completa). Ao lidar com alguns dos temas mais difíceis que enfrentamos em nossa vida diária, as palavras afiadas e atemporais de C. S. Lewis fornecem um caminho ímpar para uma maior compreensão espiritual. Considerado por muitos seutrabalho mais comovente, O peso de glória exalta uma visão compassiva do cristianismo e inclui discussões lúcidas e atraentes sobre perdão e fé. ______. O problema do sofrimento. São Paulo: Vida, 2006. Traz à luz a complicada discussão sobre um dos temas mais difíceis do cristianismo — o sofrimento. ______. Oração: cartas a Malcolm. São Paulo: Vida, 2009. Em forma de cartas afetuosas e descontraídas a um amigo muito chegado, C. S. Lewis medita sobre várias questões complicadas concernentes ao diálogo íntimo entre homem e Deus. Ele pondera sobre aspectos práticos e metafóricos da oração tais como quando e onde oramos. Indaga por que buscamos transmitir informações a Deus em nossas orações se ele é onisciente, se existe uma forma ideal de oração e qual dos nossos muitos eus nós mostramos a Deus enquanto oramos. ______. Surpreendido pela alegria. São Paulo: Mundo Cristão, 2001. A história da conversão de Lewis do ateísmo para o Cristianismo.
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