A história tem início em 1881, no oeste de MG, onde um rico fazendeiro criador de café, após se casar começou a sofrer de crises de convulsões e desmaios repentinos. Um dia, uma crise mais forte o fez apresentar um longo estado de catalepsia. Acreditando que o fazendeiro havia morrido, o sepultaram no mesmo dia. Por ser boa pessoa, todos sentiam sua perda. Quando uma de suas criadas foi até o túmulo depositar flores, ouviu gritos e murmúrios, vindos de dentro do túmulo. Aqueles sons horríveis deixaram a pobre coitada em pânico, e correndo foi chamar a viúva do fazendeiro. Depois de longos minutos, a mulher do fazendeiro cogitou a possibilidade dele estar vivo e sufocando dentro do caixão. Vários empregados, inclusive a mulher ajudaram a escavar a tumba, na tentativa de resgatá- lo com vida, porém, quando chegaram até o caixão, ele já estava realmente morto. Com medo de repetirem o erro, eles o expuseram por 3 dias antes de enterrá- lo. Porém, que desta data, nas noites de lua cheia, aqueles que se aproximam de sua tumba, ainda hoje, conseguem ouvir o espírito do fazendeiro pedindo socorro e implorando para sair. Aconteceu em um vilarejo perto de Paracatu- MG.