COMO SE REALIZA UMA PROFECIA ??? II Crônicas 18: “1 - Tinha, pois, Jeosafá riquezas e glória em abundância, e aparentou-se com Acabe. 2 - Ao cabo de alguns anos foi ter com Acabe em Samária. E Acabe matou ovelhas e bois em abundância, para ele e para o povo que o acompanhava; e o persuadiu a subir com ele a RamoteGileade. 3 - Perguntou Acabe, rei de Israel, a Jeosafá, rei de Judá: Irás tu comigo a Ramote-Gileade? E respondeu-lhe Jeosafá: Como tu és sou eu, e o meu povo como o teu povo; seremos contigo na guerra. 4 - Disse mais Jeosafá ao rei de Israel: Consulta hoje a palavra do Senhor. 5 - Então o rei de Israel ajuntou os profetas, quatrocentos homens, e lhes perguntou: Iremos à peleja contra Ramote-Gileade, ou deixarei de ir? Responderam eles: Sobe, porque Deus a entregará nas mãos do rei. 6 - Disse, porém, Jeosafá: Não há aqui ainda algum profeta do Senhor a quem possamos consultar? 7 - Ao que o rei de Israel respondeu a Jeosafá: Ainda há um homem por quem podemos consultar ao Senhor; eu, porém, o odeio, porque nunca profetiza o bem a meu respeito, mas sempre o mal; é Micaías, filho de Inlá. Mas Jeosafá disse: Não fale o rei assim. 8 - Então o rei de Israel chamou um eunuco, e disse: Traze aqui depressa Micaías, filho de Inlá. 9 - Ora, o rei de Israel e Jeosafá, rei de Judá, vestidos de seus trajes reais, estavam assentados cada um no seu trono, na praça à entrada da porta de Samária; e todos os profetas profetizavam diante deles. 10 - E Zedequias, filho de Quenaaná, fez para si uns chifres de ferro, e disse: Assim diz o Senhor: Com estes ferirás os sírios, até que sejam consumidos. 11 - E todos os profetas profetizavam o mesmo, dizendo: Sobe a Ramote-Gileade, e serás bem sucedido, pois o Senhor a entregará nas mãos do rei. 12 - O mensageiro que fora chamar Micaías lhe falou, dizendo: Eis que as palavras dos profetas, a uma voz, são favoráveis ao rei: seja, pois, também a tua palavra como a de um deles, e fala o que é bom. 13 - Micaías, porém, disse: Vive o Senhor, que o que meu Deus me disser, isso falarei. 14 - Quando ele chegou à presença do rei, este lhe disse: Micaías, iremos a Ramote-Gileade à peleja, ou deixarei de ir? Respondeu ele: Subi, e sereis bem sucedidos; e eles serão entregues nas vossas mãos. 15 - Mas o rei lhe disse: Quantas vezes hei de conjurar-te que não me fales senão a verdade em nome do Senhor? 16 - Respondeu ele: Vi todo o Israel disperso pelos montes, como ovelhas que não têm pastor; e disse o Senhor: Estes não têm senhor; torne em paz cada um para sua casa. 17 - Então o rei de Israel disse a Jeosafá: Não te disse eu que ele não profetizaria a respeito de mim o bem, porém o mal? 18 - Prosseguiu Micaías: Ouvi, pois, a palavra do Senhor! Vi o Senhor assentado no seu trono, e todo o exército celestial em pé à sua direita e à sua esquerda. 19 - E o Senhor perguntou: Quem induzirá Acabe, rei de Israel, a subir, para que caia em Ramote-Gileade? E um respondia de um modo, e outro de outro. 20 - Então saiu um espírito, apresentou-se diante do Senhor, e disse: Eu o induzirei. Perguntou-lhe o Senhor: De que modo? 21 - E ele disse: Eu sairei, e serei um espírito mentiroso na boca de todos os seus profetas. Ao que disse o Senhor. Tu o induzirás, e prevalecerás; sai, e faze assim. 22 - Agora, pois, eis que o Senhor pôs um espírito mentiroso na boca destes teus profetas; o Senhor é quem falou o mal a respeito de ti. 23 - Então Zedequias, filho de Quenaaná, chegando-se, feriu a Micaías na face e disse: Por que caminho passou de mim o Espírito do Senhor para falar a ti? 24 - Respondeu Micaías: Eis que tu o verás naquele dia, quando entrares numa câmara interior para te esconderes. 25 - Então disse o rei de Israel: Tomai Micaías, e tornai a levá-lo a Amom, o governador da cidade, e a Joás, filho do rei, 26 - dizendo-lhes: Assim diz o rei: Metei este homem no cárcere, e sustentai-o a pão e água até
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que eu volte em paz. 27 - Mas disse Micaías: se tu voltares em paz, o Senhor não tem falado por mim. Disse mais: Ouvi, povos todos!” Para que uma profecia se realize é necessário que ela seja crida. Se ninguém houvesse crido na profecia de Noé, não teria havido o dilúvio. Se ninguém houvesse crido na profecia de Elias que não choveria, ela não haveria se cumprido. Mas quando Elias profetizou haviam sete mil que não dobraram seus joelhos a Baal e creram no que Elias falou, por isso não choveu. Em Mateus 13:55-58 diz que Jesus não fez muitos milagres por causa da incredulidade das pessoas. Confira: “55 - Não é este o filho do carpinteiro? e não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, José, Simão, e Judas? 56 - E não estão entre nós todas as suas irmãs? Donde lhe vem, pois, tudo isto? 57 - E escandalizavam-se dele. Jesus, porém, lhes disse: Um profeta não fica sem honra senão na sua terra e na sua própria casa. 58 - E não fez ali muitos milagres, por causa da incredulidade deles.” E em Mateus 9:29 Jesus quando curava os cegos disse: “Faça-se conforme a vossa fé”. Vejamos Marcos 11:23: “Em verdade vos digo que qualquer que disser a este monte: Ergue-te e lança-te no mar; e não duvidar em seu coração, mas crer que se fará aquilo que diz, assim lhe será feito.” Jesus não disse faça-se conforme a minha fé, mas sim conforme a vossa fé. Nada adiantaria Jesus dizer: “Eu vos dou a cura” se eles não cressem, se eles não tivessem fé, se eles duvidavam do que Jesus falou. Nada adiantava Jesus crer que era o Messias e podia dar-lhes a cura, se eles não criam (recusavam, desprezavam, rejeitavam). Vejamos At 28:27: “Porque o coração deste povo se endureceu, e com os ouvidos ouviram tardamente, e fecharam os olhos; para que não vejam com os olhos, nem ouçam com os ouvidos, nem entendam com o coração nem se convertam e eu os cure.” Igualmente, nada aconteceria, se ao Deus ter dito: “Haja Luz” e Ele mesmo e nenhum anjo não terem crido que assim sucederia. Deus nunca mandou um profeta falar sem ter algumas pessoas para crerem no que ele fala. Pois a mensagem de um profeta é o chamado de Deus a seus filhos e somente eles reconhecem esse chamado, pois somente os eleitos reconhecem a voz de Deus e a seguem (João 3:19-21). Se há um profeta é porque há filhos de Deus, pois os profetas são enviados para ajuntarem os filhos de Deus, para trazê-los de volta a Palavra de Deus, para tirá-los do meio do joio (filhos das trevas/diabo). Nunca um profeta manifestaria a Palavra de Deus num lugar onde não haja algum filho de Deus para ouvi-la e crer nela, pois senão não se cumpriria sua profecia (Mt 15:24; Mc 13:27; Lc 18:7; João 1:11; Sl 97:11; I Cor 2:9). Toda profecia é cumprida porque existem pessoas que crêem nela, pois se não houvesse quem cresse, ela não se cumpriria. Se ninguém, se nenhuma criatura cresse que a mandioca é alimento e não passasse de uma reles raiz, ninguém a comeria e portanto não seria alimento, mas ao crerem, a comem e fazem com que seja alimento. E só não será alimento para aqueles que não crêem, os quais se não tiverem outro alimento morrerão de fome. Sempre o cumprimento de uma profecia foi para reavivar a fé nas pessoas e trazê-las de volta para Deus (II Crônicas 24:19, 25:15; Ne 9:26; Jer 7:25-26, 35:15; Dn 9:6,10; Zc 1:4; Amós 3:7; Mal 4:4-5). Sempre um profeta foi enviado para um reavivamento. Se um profeta manifestasse a Palavra de Deus e as pessoas ainda não estavam prontas para recebê-la, ainda não tinham fé suficiente, Deus não poderia cumprir a profecia porque senão nunca creriam, mas se alguém cresse e visse a profecia se cumprindo seu coração se incendiaria (Jr 20:9; 23:29; Lc 24:32; Is 6:6-7; At 15:9; Rm 10:17; Rm 2:29; II Cor 3:3, II Pe 1:19; Ez 10:2; Ez 11:19; Ez 18:31; Ez 36:26; Ex 7:13; Sl 69:32; Sl 147:3; Is 60:5; Is 61:1; Ex 25:2; Lv 26:41; I Sm 24:5; Jó 27:6; Pv 20:9; Os 2:14; Os 11:8; Joel 2:13; Zc 10:7; Mal 4:6; João 16:22; At 16:14; At 28:27; Ef 1:18; Filemon 20; Hb 10:22) e teria sua fé aumentada e firmada na pura e inadulterável Palavra de Deus, se teria um reavivamento. Se a profecia
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fosse cumprida sem os filhos de Deus crerem nela, isso os mataria, pois ao dizerem que, por exemplo, o fato de não chover é apenas coincidência ou que Elias estudou meteorologia e não foi nada de cumprimento de profecia divina, ao dizerem tais coisas estariam blasfemando da Verdade, da manifestação do Espírito Santo e não teriam mais misericórdia (Mt 12:31; Mc 3:28), por isso Deus em amor a seus filhos não cumpre uma profecia até que seus filhos estejam prontos para crerem nela, não vindifica seu mensageiro até que estejam prontos para aceitá-lo, pois os que não crerem depois de seu cumprimento não terão mais misericórdia e só lhes restarão o juízo. Exemplo disso foi o Moisés ter tentando na carne, se precipitando, em libertar os judeus da escravidão do Egito antes da hora/momento próprio provido por Deus (Ex 2:11-15). Em Êxodo 2:11 ao 15 se vê Moisés sendo rejeitado pelo povo ao qual foi enviado desde antes da fundação do mundo, eles ainda não estavam preparados para aceitarem Moisés como seu líder (profeta de Deus). Moisés estava querendo tomar o seu devido lugar estabelecido antes da fundação do mundo, mas as pessoas ainda não estavam prontas para ele, ainda não criam que necessitavam de alguém para guiá-los, de um profeta, de alguém para lhes dizer o que fazerem, por isso naquela ocasião Deus não vindicou Moisés como sendo seu enviado, seu mensageiro, ou seja, não realizou maravilhas, prodígios, milagres, sinais ... (Dt 13:1; Mt 11:21-23; Lc 10:13; João 2:11,23; 3:2, 4: 48; Mc 16:17), pois as pessoas ainda não estavam prontas, ainda não tinham fé para isso. Mas, quando era o momento propício, Deus vindicou as palavras de Moisés com milagres (Ex 4:8, 7:9), como igualmente, o fez posteriormente com todos os demais profetas, como, por exemplo, Elias (I Reis 18:17-40). Deus poderia ter falado do céu vindicando Moisés como seu mensageiro, o que Moisés muito bem sabia, mas como os seus ainda não sabiam disso, ainda não criam, Deus não o vindicou naquela ocasião. E não foi pelo fato de Deus não o ter vindicado naquele momento que ele não era filho de Deus, que não era enviado por Deus. Deus poderia ter feito descer legiões de anjos para vindicar Moisés como seu enviado, mas como ainda estavam com os olhos vendados (não estavam preparados) e, assim, não entenderiam (Hb 5:12-14) e acabariam blasfemando da Verdade. Para que seus filhos não blasfemem da manifestação do Seu Espírito é que Deus fica mudo não vindicando seu enviado até que estejam prontos para aceitá-lo, aptos a reconhecerem, discernirem espiritualmente, a vindicação da Palavra de Deus. Primeiro um profeta é vindicado espiritualmente, ou seja, no coração dos filhos de Deus, para depois ser vindicado externamente, ou seja, com sinais e prodígios. Cada vez que Moisés tentava dizer-lhes quem era, Deus pelo seu Espírito tentava tocar-lhes os corações, mas eles resistiam ao Espírito de Deus e recusavam a ouvir Moisés, recusavam as Palavras de Deus por darem ouvidos a seus pensamentos carnais, a seus intelectos e raciocínios, aos pregadores carnais que estavam acostumados a ouvirem. Você pensa que foi fácil para Moisés ser aceito? Não foi, Êxodo 6:6 mostra Deus mandando Moisés falar a mensagem ao povo, mas em Êxodo 6:9 vê-se que não lhe deram ouvidos, o desprezaram pois estavam fora da Palavra de Deus. Pois Deus só envia um profeta quando seu povo está em erro, está desviado da Palavra. Um profeta é um mensageiro de Deus para corrigir o povo, para dar-lhes uns puxões de orelha, um corretivo, reprimenda, repreensão, açoite, ..., ou seja, para tirar o povo da imundície e apostasia, para libertar o povo dos espíritos demoníacos e de suas doutrinas do inferno, para colocar o povo de Deus de volta ao aprisco do Senhor, de volta à Palavra de Deus. Um profeta é como um guia pois conhece o caminho e é enviado pelo próprio anfitrião para conduzir os convidados em segurança para que não se percam (Mt 22:2-3). E o povo se recusa a aceitá-lo porque o que ele diz é diferente das coisas que estão acostumados a ouvirem, é diferente do que seus pregadores dizem, sua mensagem é algo estranho comparada as demais, o próprio mensageiro é uma pessoa estranha e diferente (I Reis 18:17-18; II Cro 18:6-7; Mt 11:7-11; Lc 7:2428; II Reis 1:8; Ne 9:1; Jer 41:5; Joel 1:13). Demoram a aceitá-lo como um enviado de Deus, porque suas mentes estão cheias de teologia, de pregações carnais, de doutrinas demoníacas que combatem a Palavra de Deus. Como está escrito em Isaias 53: “1 - Quem deu crédito à nossa pregação? e a quem se manifestou o braço do Senhor? 2 - Pois foi crescendo como renovo perante ele, e como raiz que sai duma terra seca; não tinha formosura nem beleza; e quando olhávamos para ele, nenhuma beleza víamos, para que o desejássemos. 3 - Era desprezado, e rejeitado dos homens; homem de dores, e experimentado nos sofrimentos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum. 4 - Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e carregou com as nossas
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dores; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. 5 - Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e esmagado por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. 6 - Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas, cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de todos nós. 7 - Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a boca; como um cordeiro que é levado ao matadouro, e como a ovelha que é muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a boca. 8 - Pela opressão e pelo juízo foi arrebatado; e quem dentre os da sua geração considerou que ele fora cortado da terra dos viventes, ferido por causa da transgressão do meu povo? 9 - E deram-lhe a sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte, embora nunca tivesse cometido injustiça, nem houvesse engano na sua boca. 10 - Todavia, foi da vontade do Senhor esmagá-lo, fazendo-o enfermar; quando ele se puser como oferta pelo pecado, verá a sua posteridade, prolongará os seus dias, e a vontade do Senhor prosperará nas suas mãos. 11 - Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o meu servo justo justificará a muitos, e as iniqüidades deles levará sobre si. 12 - Pelo que lhe darei o seu quinhão com os grandes, e com os poderosos repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma até a morte, e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e pelos transgressores intercedeu.” Em Êxodo 2:23 os filhos de Israel tiveram seus fardos mais duros e pesados, foram mais afligidos do que antes, pois tinham desprezado as palavras de Moisés, então começaram a clamar a Deus, reconheceram que não estavam tão bem quanto pensavam, se lembraram da Palavra de Deus e se submeteram a ela, então estavam prontos para crerem na manifestação do enviado de Deus. Então aos poucos o Espírito Santo foi tocando seus corações lhes purificando de toda incredulidade, até que estivessem prontos para a manifestação do Espírito de Deus, a realização dos sinais (Dt 13:1; Mt 12:38-39). Como Êxodo 2:11-14 Moisés não teve êxito, não foi vindicado por Deus, sua fé começou a fraquejar, então Deus precisou primeiro reavivar a fé de Moisés para depois através de Moisés reavivar a fé do povo. Pelo fato de terem um coração duro, não foi de uma vez que Deus conseguiu vindicar Moisés para eles. Aos poucos cada frase que Moisés falava, era aceita pelos filhos de Israel. E mesmo assim haviam pessoas que volta e meia fraquejavam e desacreditavam em Moisés e em suas palavras. Um filho de Deus diz amém para aquilo que não contraria a Palavra de Deus (Atos 17:11), enquanto que os filhos do diabo duvidam é do mensageiro e não de sua mensagem, pois não possuem argumentos contra a mensagem (João 11:47 com Dt 13:1 e Mt 22:46; Lc 20:20-21; João 3:1-2). Não tem como negar a mensagem, por isso tentam desacreditar o mensageiro, tentam fazer parecer que o mensageiro não é qualificado, não é apto, não é adequado, que é um impostor, que é pecador e cheio de erros, pois sabem que se olharem com olhos carnais só verão erros, falhas e fracassos, mas se olharem com olhos espirituais reconhecerão o Espírito de Deus. Diziam que Jesus era um impostor, que era alguém que decorou as Escrituras, que estava possuído pelo demônio (Mt 10:25, 12:24-27; Mc 3:22; Lc 11:14-20), que blasfemava (Mt 26:64-65; Mc 14:62-64; Lc 5:21; João 10:32-33), etc. Eles nunca disseram que o Messias não faria coisas como aquelas, porque as Escrituras diziam que Ele faria (Mt 21:15-16). Na Verdade, eles sabiam que Jesus era o Messias (Mt 22:15-16) e que pregava a Verdade (Lc 20:20-21; João 3:1-2; Mt 8:19). Os falsos mestres desviavam a atenção da mensagem para o mensageiro, pois se você olhar o mensageiro com os olhos carnais só encontrará erros, falhas e tudo quanto é motivo para achar que ele não é qualificado, mas se você olhar para a mensagem verá a Deus. Então Moisés depois de ter tido um reavivamento particular, foi confiante falar a Palavra de Deus, pois sabia que Deus o estaria vindicando desta vez, que seria aceito e compreendido. As pessoas que o rejeitaram da primeira vez podiam ter dito: “Lá vem aquele farsante de novo, aquele convencido, aquele falso líder/profeta”, mas desta vez ao verem Moisés, o Espírito de Deus tocou seus corações e se arrependeram de terem o recusado. Você diz que Deus nunca deixou de vindicar as palavras de um profeta? Moisés ao repreender a briga entre seus irmãos, estava nada mais do que dizendo que era o líder deles e naquela ocasião Deus não o vindicou. Quando Moisés repreendeu os dois hebreus brigando (Ex 2:13-14), eles recusaram a autoridade, a liderança de Moisés. Estavam fazendo o mesmo que dizer: “Onde está escrito que não podemos
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brigar? Quem é você para nos dar ordens? Onde está escrito que devemos lhe escutar? Onde está escrito que você está correto?” Diziam isso porque tinham seus olhos vendados, pois não tinham percebido nem reconhecido que Moisés era a boca de Deus para eles. Um profeta é um homem que fala o que não está escrito e que não contraria o que já está escrito. Quantas pessoas se apegam aos manás apodrecidos (Nm 16:15-16,19), como nos dias de Jesus que diziam: “Onde Moisés disse isso? Moisés nunca nos ensinou isso, somos discípulos de Moisés e ele nunca escreveu isso”. Ora, se fossem discípulos de Moisés teriam compreendido que Jesus era um profeta como Moisés foi. Bastaria eles consultarem as Escrituras e veriam que o que Jesus dizia estava de acordo com as Escrituras (estavam-se cumprindo as profecias das Escrituras). Um profeta é vindicado pelo fato de que o que ele diz não contraria o que os outros profetas disseram; ao contrário, dá continuidade e obediência ao que os outros profetas falaram. Pois os sinais são para os incrédulos (João 6:26, 20:18-29; I Cor 1:22-24). Se não fossem assim João Batista não seria profeta, pois ele não realizou nenhum milagre ou sinal. Os eleitos de Deus sabiam que João era profeta pelo fato do Espírito Santo vindicar em seus corações que suas palavras eram de acordo com as Escrituras. Exemplo disso é Atos 17:11 – “Ora, estes eram mais nobres do que os de Tessalônica, porque receberam a palavra com toda avidez, examinando diariamente as Escrituras para ver se estas coisas eram assim”. Um pregador fala o que está escrito, enquanto que um profeta fala não só o que está escrito mas o que não está escrito. De um pequeno versículo, um pequeno resumo nas Escrituras, ele fala toda extensão de seu conteúdo. Um profeta é um pregador que a cada dia come do maná novo, ele não fica preso ao maná dos dias passados, que estão apodrecidos e foram deixados para os abutres e urubus que andam em bando e brigam pelo resto deixado pelas águias. As águias comem carne fresca (Lc 17:37) enquanto os urubus, abutres e ienas comem a carniça (aquilo que um dia foi carne fresca). Exemplo, hoje de nada vale crer no dilúvio, pois isto não salvará mais ninguém, mas no passado quem creu foi salvo! Ou seja, nos dias de hoje de nada serve construir uma arca gigante de madeira, mas, nos tempos de Noé, foi o meio provido por Deus para a salvação daquele povo naqueles dias. Do mesmo modo, de nada adianta hoje crer na chuva de fogo e enxofre sobre Sodoma e Gomorra, pois isto não salvará ninguém hoje, mas, naquele tempo salvou o justo Ló. Hoje é fácil crer na pregação de Noé, no dilúvio, na passagem dos judeus pelo deserto e pelo Mar Vermelho, etc, mas quem crê hoje na revelação divina e nos cumprimentos das profecias bíblicas para esses dias atuais? Você pode dizer, com certeza absoluta, que se tivesse vivido nos tempos de Noé, teria creditado na pregação de Noé? E se fosse no tempo de Moises, João Batista, Jesus Cristo ... ? A Palavra de Deus nos adverte que o maná (alimento espiritual) não deve ser usado em outros dias (Êxodo 12:10, 16:19-20, Números 16:15-16,19, Josué 5:12). Atualmente para nada serve o sacrifício de ovelhas, mas, no passado, assim foi prescrito por Deus, mas, hoje, o sacrifício de Cordeiro é o sangue de Jesus Cristo vertido na Cruz do Calvário. No passado era para guardar o sábado e não se podia comer determinados tipos de alimentos (Dt 14:3-21), hoje não é mais assim (Sobre sábado: Mt 12:1-12 e Mc 2:27; sobre alimentos: Gn 9:3-4; I Tim 4:1-5; I Cor 8:4, 10:31)! No passado exigia-se a circuncisão da carne (prepúcio), mas hoje a circuncisão é a do coração (Rom 2:39; II Cor 3:2-3; Joel 2:13)! Igualmente o dobrar de joelhos na carne (físico, mundo material) não vale nada sem ter dobrado o coração, pois não passaria de um mero ato mecânico (Lc 18:9-14)! Persistem em querer viver e vangloriarem-se de glórias, conquistas, realizações e acontecimentos do passado. Batem no peito com orgulho por obras/feitos que não foram eles que realizaram. Dizem: “Aqui foi inaugurada a primeira igreja/templo; aqui foi feito tal milagre; foi com nosso antepassado que Deus falou; foi com fulana que Deus falou primeiro; foi aqui que Deus/Jesus fez isso; foi aqui que Jesus nasceu; foi aqui que Jesus ressuscitou; aqui estão os restos mortais dos santos/profetas; foi aqui que são fulano nasceu; foi aqui que são beltrano morreu; foi aqui que foi celebrado o primeiro culto/missa; aqui ocorreu uma visão/aparição; que nesse lugar/igreja já aconteceu milagres; que o povo de Deus já andou pelas areias deste deserto; que este deserto já foi o jardim do Éden; que um dia o santo fulano ou profeta beltrano já usou esta fralda; que no passado neste rio fulano foi batizado; etc.” Bem disse Jesus que essas pessoas idolatram as pessoas, coisas, criaturas, animais, objetos, artefatos, rituais, cerimônias ... que somente possuem a única função de apontar, mostrar, indicar, sinalizar ... a Deus (Mt 12:6, 6:25-33, 10:29-31, 12:11-12 e 23:16-22; Mc 2:27; Lc 11:31-32 e 22:27). Hoje seria o mesmo que deixar de lado o original que está a mão para ficar com um substitutivo enganoso (produto pirata, falsificado, similar, etc que não possui as mesmas qualidades e vantagens do original). Por que razão iríamos querer ficar com algo falso se temos o original a disposição? Por que uma pessoa iria perder seu tempo beijando uma simples foto de alguém querido se pode beijar a própria pessoa querida? Por que iríamos distorcer e perverter as coisas que foram feitas para
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lembrarmos de Deus, usando-as justamente para nos afastar de Deus? Idolatram a criação (obras, criaturas, natureza, etc) e desprezam o Criador do Universo (Rm 1:25)! Idolatram e se apegam como uma verdadeira tábua/bóia de salvação em cascas de ovos, cazulos vazios, placentas e cordões umbilicais espirituais pelo fato de que no passado geraram vida e salvação. Idolatram um cazulo vazio pelo fato de que um dia saiu dele uma linda borboleta. Idolatram um ninho vazio com algumas penas pelo fato de que no passado saiu dele vigorosas águias. Do mesmo modo, em relação a ossos que um dia tiveram vida e pregaram a palavra de Deus, mas quando estavam vivos a desprezaram. Do que adianta venerar, cultuar, idolatrar .. o sepulcro vazio de Jesus Cristo ou os restos mortais dos profetas e dos santos? Dizem que: “nosso antepassado foi o santo fulano de tal”, mas, por acaso o fato de que alguém tenha um antepassado ou parente que foi santo/profeta isso o tornaria salvo ou santo/profeta também? A salvação é individual, personalíssima e privativa de cada pessoa. Cada um tem que ter sua crença balizada com o teor das Escrituras. De nada adianta alguém conhecer quem tem uma fé que remove montanhas, pois isso não a salvará, pois cada um ter que ter sua fé própria. O que adiantou àquelas pessoas dizerem que eram descendentes de Abraão, Moisés, Davi, Noé, Adão, Eva, Elias, Josué, etc, mas não criam no profeta daqueles dias (Messias, Cristo) e negavam a divindade de Jesus Cristo? Dizem que: “que fulano, siclano e beltrano foram santos/profetas de nossa igreja”, mas ignoraram que absolutamente nenhum santo e nenhum profeta fez parte de nenhuma organização, entidade, instituição, associação, pessoa jurídica, etc e que foram justamente seus antepassados e anteriores/antigos membros da igreja denominacional organizada que perseguiram, criticaram, zombaram, combateram, negaram, amaldiçoaram, abafaram e mataram os santos e profetas de Deus por estarem pregando a Palavra de Deus! Quer prova maior disso do que o fato deles terem os restos mortais desses santos/profetas? Quem mais pode ter os restos mortais de alguém e saber exatamente onde foi morto e enterrado senão justamente o carrasco assassino? E, após anos da morte do santo/profeta resolvem mudar de estratégia/opinião e dizem que realmente fulano era um santo/profeta e que pertencia a sua igreja. Bem falou Jesus dessas pessoas que dizem: “Se estivéssemos vivos nos tempos de nossos antepassados, não teríamos matado os santos/profetas de Deus como eles fizeram”, sem perceberem estão confessando que fazem parte, são descendentes, são da mesma estirpe, etc dos assassinos dos santos/profetas (Mt 23:27-35)! O que adianta crer numa pessoa logo depois de matá-la? Judas Iscariotes depois de ter traído Jesus (e, por causa disso, Jesus Cristo foi preso, torturado, humilhado e crucificado), foi se enforcar de remorso, mas isso de nada lhe adiantou! Igualmente o centurião romano ao pé da cruz do calvário ao ver Jesus entregar o Espírito (Mt 27:46-54). Por acaso vale alguma coisa mudar de idéia/crença e resolver dar comida, socorro, crédito ... a alguém quando este já está morto por nossa causa/culpa por na lhe termos dado comida, socorro, crédito ... no tempo oportuno e devido? Acaso pode-se comer um alimento estragado (vencido o prazo de validade) sem passar mal, vomitar e, até mesmo, morrer? Noé cansou de pregar que Deus iria mandar o dilúvio, mas todos riam na cara dele, pois nunca havia chovido antes (Gênesis 2:5 com 7:11), sequer sabiam o que era chuva, mas quando a chuva começou, já faziam sete dias que Nóe estava trancado seguro dentro da arca (Gênesis 7:7-10) e Deus tinha lacrado a porta da arca pelo lado de fora (Gn 7:16). Assim, essas pessoas incrédulas bateram desesperadamente na porta da arca, implorando para Nóe abrir, mas ele não podia fazer nada, pois Deus lacrou a porta pelo lado de fora e ele não sabia como era e onde estava esse lacre da porta. Não adiantou nada àquelas pessoas terem crido naquele momento em que a profecia estava sendo cumprida e provada a veracidade da pregação de Noé, pois já era tarde demais (a porta já estava fechada). Acaso tem alguma valia chegar numa rodoviária, porto, aeroporto, terminal ... com a passagem/bilhete na mão, mas a condução já ter partido? Acaso vale alguma coisa possuir um dinheiro que não está mais em circulação? Que valor tem hoje uma cédula de mil reis, cruzeiro, cruzado etc? Persistem em olhar para trás (passado) ao invés de olharem para frente! Persistem em ficar olhando, estudando, analisando, comentando, pregando, ... como foram cegas as pessoas do passado, mas esquecem de ver o presente e, muito mais, de verem o futuro acontecendo bem debaixo de seus narizes. Não prosseguem no crescimento, aprendizado, purificação ... e ficam patinando como que um carro no atoleiro que faz muito barulho, mas não sai do lugar (Hb 5:12-14). Se vangloriam de que no passado já ocorreram milagres no local aonde freqüentam, mas e quanto aos dias de hoje? Como não conseguem ver que nas Escrituras constas profecias para os dias atuais? Como não percebem que as Escrituras estão se cumprindo bem debaixo de seus olhos e narizes? Como quando se ferve leite. Tem-se que ficar atento e vigilante. Enquanto estamos de olho, parece que nada acontece, que não sai daquilo, que não irá ferver nunca, mas basta distrairmos por alguns segundos
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que o leite ferve e derrama-se. Se o evangelho de Jesus Cristo tivesse sido alterado, pervertido, modificado, apostatado ... de um dia para o outro, quem não perceberia? Se da noite para o dia parassem de invocar o nome de Jesus e começassem a invocar títulos e outros nomes em substituição, quem não perceberia? Assim, as profecias bíblicas vão se cumprindo discreta e sutilmente bem na frente das pessoas, sem que elas percebam e, quando finalmente se dão conta, já se cumpriu e já é tarde demais. Sempre erram por imaginarem que Deus faria algo fabuloso, estrondoso, colossal, monumental, enorme, fanfarroso, barulhento, incandescente, luminoso, enfeitado, chic, fashion, luxuoso, deslumbrante, colorido, esplêndido, hipnótico, atraente, sedutor, irresistível, fenomenal, etc mas é aí que tropeçam, pois Deus não age desse modo, mas, justamente, pelo contrário, Deus age na simplicidade, sutilidade, humildade, discrição, silêncio, pacatamente, rusticamente, etc (I Reis 19:11-13). Por causa disso, ficaram escandalizados com o fato de Elias, João Batista e todos os profetas se vestirem de modo estranho, fora do comum, etc, não se apegarem a coisas materiais, se isolarem das coisas do mundo e até, em alguns casos, serem ermitões e do fato do Messias ter nascido numa manjedoura e seu pai carnal adotivo ser um simples e humilde carpinteiro. Já, pelo contrário, se quando Jesus Cristo estava na Terra, estivesse escoltado visivelmente pelos anjos, quem não creria Nele? Um dos absurdos que dizem é a expressão “menino Jesus”. Será que essas pessoas não sabem que Jesus Cristo virou adulto e que tinha trinta e três (33) anos e meio de idade quando foi crucificado? Acaso Jesus Cristo retrocedeu, encolheu, rejuvenesceu, voltou no tempo e tornou a ser novamente criança? Dizem quanto ao futuro se tornando presente: “É ficção científica! É ilusão! Isso não é possível! Isso nunca existiu/aconteceu antes, não existe/acontece e nunca existirá/acontecerá! Não há nenhuma prova científica disso! Se isso vier a existir/acontecer será num futuro muito distante!” Do mesmo modo disseram sobre a Terra ser redonda, de existir o magna no centro da Terra, do homem ir ao espaço, do homem construir uma máquina para voar, de conseguir falar com uma pessoa do outro lado do mundo, etc. Costumam acreditar em um profeta somente depois de sua morte (quando ele já não pode falar mais) e ficam olhando para trás (passado) o que o profeta disse e não percebem que Deus já está falando pela boca de outro profeta. É fácil acreditar depois que o milagre já aconteceu e/ou ficou provado cientificamente. O difícil é acreditar antes que o milagre ocorra e não haja nenhuma evidência científica disso. Felizes os que crêem sem existir nenhuma prova científica e antes que o milagre aconteça na revelação divina da atualidade (João 20:24-29 e Lc 7:1-10 c/ Mt 8:5-13)! Que valia terá acreditar no arrebatamento da noiva de Cristo depois que isso acontecer? Será o mesmo que crer no dilúvio depois que ele já começou! Do que adiantará reconhecer que Jesus Cristo é O Senhor Deus do Universo no dia em que Ele julgará a humanidade? Nada de bom será, pois muitos verão que aquele mendigo que negaram comida, que aquela pessoa que agrediram, que aquele que mataram, que aquele que negaram socorro ... é justamente Quem está sentado no Trono Branco no Céu e, naquele instante, já saberão que serão condenados ao inferno. Acaso se consegue imaginar um local mais sagrado que o Templo de Deus feito pelo Rei Salomão sob a orientação direta de Deus? Deus ordenou e coordenou a construção do templo, abençoou a obra e o lugar e, ainda, disse que todas as orações que fossem feitas naquele lugar, Ele as ouviria. Mas, nem isso vale mais hoje em dia, pois atualmente pode-se invocar a Deus de qualquer lugar do Universo e a qualquer hora, instante, situação ou momento, não sendo mais preciso estar no Templo feito por Salomão! Acaso pode/consegue o homem edificar um Templo a altura de Deus? Nenhum homem, ou melhor, nem todos os homens do mundo/Terra juntos e nem toda a ciência/tecnologia do mundo consegue construir um templo prefeito para Deus. Acaso os homens sabem mais que Deus? Hoje muitos negam veementemente ou simplesmente ignoram que O Senhor Jesus Cristo é absolutamente O Único e Supremo Deus, Salvador/Redentor e Criador do Universo e de tudo o que nele há! Pois ninguém pode dizer que Jesus Cristo é O Senhor, senão pelo Espírito Santo (I Cor 12:3)! Como o apóstolo Pedro o fez pela revelação divina (Mt 16:13-17)! Pois, quem é anticristo senão aquele que nega que Jesus Cristo é O Senhor (I João 2:22)? O momento para professar a Cristo Jesus como sendo O Senhor do Universo é agora, pois, depois será tarde demais e mesmo os que forem condenados ao Inferno, professaram que Jesus Cristo é O Senhor (Fp 2:9-11)! Assim, tem-se que se apegar, aceitar, crer na Palavra/Mensagem de Deus para a atualidade, para estes dias/momento, ou seja, estarmos lúcidos, sóbrios, esclarecidos, conscientes e preparados para o arrebatamento da Noiva de Cristo (I Tes 4:17), no qual somente irão os que receberem o selo de Deus (Ap 9:4; Ap 7:2-4 com Ez 9:2-4; Rom 4:11; II Cor 1:22; II Tim 2:19; Ef 1:13, 4:30) e não forem
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marcados com o sinal da Besta (Ap 13:17 e 14:9-10), pois chegará o dia em que buscarão a Deus e a sua misericórdia e não encontrarão. Logo clamarão a Deus, mas será tarde demais! (Isaias 55:6; Pv 1:24-228; Amós 8:11-13; João 12:35-36; Lc 18:8, 13:24). Pois quem O nega será condenado! (Mt 10:33, Lc 12:9, II Tim 2:12, II Pe 2:1, Jd 4, Ap 3:8). Um profeta acompanha o mover do Espírito de Deus e não fica parado no caminho dizendo coisas como “uma vez a coluna de fogo esteve aqui, então ficarei aqui”, “Jesus um dia pisou por aqui, então ficarei parado aqui!” Um profeta sabe que se deve acompanhar o mover da coluna de fogo, senão morrerá, não importa onde ela esteve, o que importa é onde ela está. Não importa se você está onde ela esteve, você tem que estar onde ela está, acompanhando seus movimentos. Você poderia dizer que Moisés agiu na carne e por causa disso foi recusado e Deus não o vindicou. Agir na carne é quando se faz algo sem a ordem do Espírito Santo. Em Êxodo 6:6 Moisés agiu obedecendo ao Espírito, a Deus e foi recusado em Êxodo 6:9. Moisés no começo agiu na carne, mas sabia que era enviado por Deus, sabia que Deus o tinha enviado, mas não era a hora ainda de se manifestar, por isso foi rejeitado. Tanto agindo na carne como no Espírito, no princípio foi rejeitado. Agir no Espírito é esperar pela ordem de Deus. Jesus disse que não fazia nada sem que o Pai mostrasse primeiro. Mas a Palavra de Deus não é manifestada diretamente a todos, só os profetas recebem a Palavra diretamente de Deus e a transmitem ao povo, que saberão se é de Deus pelo fato de não contrariarem as escrituras e o Espírito vindicar em seus corações. Em Êxodo 14:15 quando os filhos de Israel estavam encurralados entre o mar vermelho e os soldados do Faraó; eles não sabiam o que fazer, então, Deus falou a Moisés que era para mandar os filhos de Israel marcharem. Deus não falou diretamente com todos, Deus só falou com Moisés, o qual falou ao povo a Palavra de Deus. Eles poderiam dizer que não achavam correto marcharem, poderiam dizer que deveriam esperar mais um pouco para ver o que ia acontecer, podiam ter dito: “Onde está escrito que devemos marchar?” Ora, porventura pode um homem querer ser mais que Deus? Pode um homem saber mais que Deus? Deus sabe muito bem o que faz, não precisa pedir conselhos para nenhum homem. Mas é claro que só Moisés ouviu a Palavra de Deus, só Moisés sentiu a voz de Deus, pois Deus só fala sua mensagem para os profetas e eles não eram profetas, por isso não sentiram, não ouviram a voz de Deus, mas Moisés era o profeta da hora e o que Moisés falava era a Palavra de Deus. Deus só dá sua mensagem aos seus filhos através de um profeta, que a transmite aos demais. Deus não dá sua mensagem diretamente a todos, pois isso seria contrário as Escrituras e não existiria a necessidade de mensageiros e profetas. Os filhos de Israel podiam ter dito que não sentiram de marchar naquela hora, que achavam melhor esperarem um pouco mais. Mas não fizeram isso porque viam com seus próprios olhos que Deus era com Moisés, que Deus estava operando em Moisés e o que Moisés falava não contrariava as Escrituras, se um dos filhos de Israel se recusasse a obedecer a palavra de Deus dita por intermédio de Moisés, acabaria morrendo. Porque todos podiam perceber que não era Moisés que falava por si, mas era Deus que falava em Moisés. Era a Palavra de Deus na boca de Moisés. As pessoas que resistiram as palavras de Moisés estão em Números 16, são Datã e Coré, os quais diziam que Moisés não era o único com que Deus estava falando; mas Deus só falava com Moisés e não com eles. Coré além de resistir a Moisés queria tomar o lugar que Deus preparou para Moisés, não queria deixar Moisés exercer o cargo que Deus lhe deu. Quantos Datãs e Corés existem hoje em dia que cegam os olhos do povo para que não vejam, e se dizem homens de Deus. Sempre que um profeta morria ou se afastava, o povo sempre caia em transgressão e acabava voltando para a imundície do pecado, se desviando cada vez mais da Palavra de Deus. Êxodo 32 mostra que há pessoas que zelam pelo que acham que é certo, tentam agradar a Deus naquilo que acham que é correto, são sinceros, mas recusam a Palavra do profeta de Deus, caindo em desgraça adorando um bezerro de ouro. Em Êxodo 24:14 Moisés disse para esperarem por ele, descer da montanha, mas desobedeceram a Moisés. E agindo intelectualmente, baseando-se em vãos raciocínios humanos e em suas visões carnais fizeram um belo bezerro de ouro. Sempre o erro, a mentira, o engano, a apostasia foi aceita de braços abertos e os enviados de Deus foram desprezados. Porque isso? É porque sempre um profeta de Deus diz coisas duras e desagradáveis, que para os olhos carnais e a mente humana parecem serem erradas, pois as multidões só querem ouvir falar de coisas boas e agradáveis, de bênçãos e elogios e nada de repreensão.
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Para os filhos de Israel foi difícil deixar a terra do Egito onde comiam pão a fartar, para peregrinarem no deserto, mas era a Palavra de Deus. Vejamos Êxodo 18:12-26: “12 - Então Jetro, o sogro de Moisés, tomou holocausto e sacrifícios para Deus; e veio Arão, e todos os anciãos de Israel, para comerem pão com o sogro de Moisés diante de Deus. 13 - No dia seguinte assentou-se Moisés para julgar o povo; e o povo estava em pé junto de Moisés desde a manhã até a tarde. 14 - Vendo, pois, o sogro de Moisés tudo o que ele fazia ao povo, perguntou: Que é isto que tu fazes ao povo? por que te assentas só, permanecendo todo o povo junto de ti desde a manhã até a tarde? 15 - Respondeu Moisés a seu sogro: É por que o povo vem a mim para consultar a Deus. 16 - Quando eles têm alguma questão, vêm a mim; e eu julgo entre um e outro e lhes declaro os estatutos de Deus e as suas leis. 17 - O sogro de Moisés, porém, lhe replicou: Não é bom o que fazes. 18 - certamente desfalecerás, assim tu, como este povo que está contigo; porque isto te é pesado demais; tu só não o podes fazer. 19 - Ouve agora a minha voz; eu te aconselharei, e seja Deus contigo: sê tu pelo povo diante de Deus, e leva tu as causas a Deus; 20 - ensinar-lhes-ás os estatutos e as leis, e lhes mostrarás o caminho em que devem andar, e a obra que devem fazer. 21 - Além disto procurarás dentre todo o povo homens de capacidade, tementes a Deus, homens verazes, que aborreçam a avareza, e os porás sobre eles por chefes de mil, chefes de cem, chefes de cinqüenta e chefes de dez; 22 - e julguem eles o povo em todo o tempo. Que a ti tragam toda causa grave, mas toda causa pequena eles mesmos a julguem; assim a ti mesmo te aliviarás da carga, e eles a levarão contigo. 23 - Se isto fizeres, e Deus to mandar, poderás então subsistir; assim também todo este povo irá em paz para o seu lugar. 24 - E Moisés deu ouvidos à voz de seu sogro, e fez tudo quanto este lhe dissera; 25 - e escolheu Moisés homens capazes dentre todo o Israel, e os pôs por cabeças sobre o povo: chefes de mil, chefes de cem, chefes de cinqüenta e chefes de dez. 26 - Estes, pois, julgaram o povo em todo o tempo; as causas graves eles as trouxeram a Moisés; mas toda causa pequena, julgaram-na eles mesmos.” Um mensageiro na Bíblia é a pessoa enviada por Deus para manifestar aos homens a mensagem que recebeu diretamente de Deus. Mas, sozinho seu trabalho seria muito árduo, seria extremamente difícil, por isso, Deus concede que tenha alguns ajudantes para ajudá-lo a transmitir a mensagem (multiplicadores da mensagem). Um só mensageiro, uma só mensagem, mas existem auxiliadores que transmitem a mensagem falada pelo mensageiro e não por si mesmos. No máximo, possuem revelações menores (profetas menores) que complementam, elucidam e vindificam a mensagem do Profeta maior. Oras, o Espírito Santo não é impotente, limitado, ... podendo, portanto, estar em várias pessoas ao mesmo tempo (At 2:2-4 com 1:15; Nm 11:16-17,25-29). Se um simples demônio conseguiu estar, ao mesmo tempo, em quatrocentas pessoas (II Crônicas 18:5,18-23), quanto mais o Espírito Santo (Jer 23:24)? O próprio Messias, o Senhor Jesus Cristo, no seu ministério profético, nomeou doze discípulos para atuarem agentes multiplicadores, quanto mais os demais profetas? Vê-se em Ex 18:15 que as pessoas vinham a Moisés para consultar a Deus, pois ele era o representante de Deus na Terra. Mas, no versículo 18 vemos que, como a seara era muito grande, ele (Moisés) não podia fazer tudo sozinho, por isso, no versículo 22 vemos que as coisas grandes/maiores ficaram com o mensageiro maior de Deus e as pequenas/menores ficaram para seus auxiliares. No livro de Atos, no relato de Pentecostes, relata que cento e vinte pessoas foram batizadas com o Espírito Santo e manifestaram as palavras do mensageiro (profeta) daqueles dias, mas não é por isso que eram cento e vinte mensageiros (profetas), mas eram apenas 120 agentes multiplicadores. Hoje em dia dizem para uma Jezabel moderna com sua maquiagem que ela é bela, simpática, educada, amorosa, caridosa, fashion, moderna, chique ... mas a palavra de Deus diz que ela não passa
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de comida para cães (I Reis 21:23-25 com II Reis 9:30,36-37 e Ap 2:20). Deus disse para Israel exterminar todos os inimigos desde as criancinhas de peito, as mulheres grávidas até os idosos sem ter pena de ninguém (Nm 33:51-56; I Sm 15:1-3). Mas o que o diabo lhes sussurrava nos ouvidos? Falava para ter pena das pobres e indefesas criancinhas que não fizeram mal para ninguém e não tinham culpa de nada. Mas ao desobedecerem, essas crianças ao crescerem se tornariam espinhos em seus olhos. Por que? Porque desobedeceram a Palavra de Deus, e Deus sabe muito bem o que diz e faz. Sempre os profetas foram desagradáveis por falarem coisas horríveis e desagradáveis aos olhos carnais, mas aos olhos espirituais era um reavivamento. Aos olhos carnais Saul fez bem em poupar o gado do inimigo, mas aos olhos espirituais ele desobedeceu a Palavra de Deus (I Sm 15:9-30 e 13:814). Sempre o diabo faz de tudo para que não dêem credito ao profeta de Deus, a Palavra de Deus. Pois sabe que se recusarem ao enviado, não é a ele que estão recusando, mas sim a quem o enviou. O diabo envia espíritos de mentira para manifestarem doutrinas apóstatas para que quando chegue o profeta de Deus eles não creiam e o desprezem. Só os filhos de Deus reconhecem que erraram, reconhecem a Palavra de Deus, reconhecem o profeta de Deus. Quão poucos são hoje que como Pedro ouvindo Jesus lhe chamar de Satanás aceitou e não revidou (Mt 16:23; Mc 8:33) e quando Paulo lhe corrigiu e esbofeteou publicamente (Gál 2:11). Pois não era Pedra que falava naquele instante, mas um espírito de mentira na boca de Pedro e Pedro reconheceu as Palavras de Jesus como sendo a verdade, ao invés de ter se irado e discutido com Jesus. Os filhos de Deus são lavados da apostasia pela água da Palavra, pela pregação da Palavra de Deus. Pois o Espírito de Deus vai tocando seus corações vindicando que é sua Palavra e não as palavras de um homem, até que não duvidem mais e aceitem o mensageiro de Deus, então estarão prontos para receberem as instruções antes do êxodo celestial. Como no caminho de Emaús (Lc 24:13-51), os discípulos de Jesus que tanto conviveram lado a lado com Jesus, ainda não sabiam quem era Jesus, mas na medida em que ouviram a pregação da Palavra de Deus, o Espírito Santo a vindicava em seus corações e a reconheciam como sendo a verdade. Um ungido de Deus é reconhecido pelo fato do que ele diz não contraria o que está escrito, não quer dizer que o que ele diz está escrito, pois um profeta fala o que não está escrito, ele indica um resumo, uma referência nas Escrituras daquilo que ele falou em toda a plenitude de sua extensão. Tudo o que aconteceu com os santos e profetas nas Escrituras são sombras das coisas que acontecem com os santos do Novo Testamento (Col 2:17; Hb 8:4-5; 10:1), com a noiva de Cristo, que vive na graça. Assim como o Antigo Testamento foi apenas a sombra daquilo que havia de vir, ou seja, Cristo. Os eleitos de Deus se identificam com todos os santos, passam por situações iguais as que os santos do Antigo Testamento passaram, pois eles viviam sob a lei e nós vivemos sob a graça. Tudo o que ocorreu no passado é sombra do que está ocorrendo nos dias de hoje. Esclarecemos que em absolutamente nenhum momento estamos dizendo que a igreja (cristãos) devem acompanhar os avanços da tecnologia, a evolução da ciência dos homens, etc. Por mais claro que tentássemos e pudéssemos ser, nunca consegueríamos fazer todos entenderem, pois o entendimento das coisas espirituais somente é conseguido por revelação divina do Espírito Santo de Jesus Cristo.
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