Como-funciona-o-modem-28pag

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Texto sobre o Modem INTRODU��O Na d�cada de 80, o normal era n�o se possuir um modem, pois era um item dispendicioso e de utilidade muito restrita; a velocidade era de 300bps. Aparelhos de fax eram anal�gicos e rar�ssimos , a forma de comunica��o “r�pida” entre empresas era o Telex, que necessitava de uma linha especial (n�o se comunicavam atrav�s da linha telef�nica), n�o permitiam acentua��o, caracteres min�sculos, etc. A velocidade de transmiss�o era de 50bps (com apenas 5 bits por caracteres ao inv�s dos 8 empregados normalmente). Um modem atualmente pode transmitir 500 caracteres no mesmo tempo que um Telex necessitava para enviar um �nico caracter. Em 1990 poucas empresas e “micreiros” (normalmente engenheiros e t�cnicos em eletr�nica.. possu�am um modem. Nessa �poca os modems possu�am uma velocidade de 1.200 bps e alguns poucos previlegiados possu�am modems de 2.400 bps. A instala��o era dif�cil, qualquer ru�do na linha telef�nica gerava caracteres aleat�rios na tela. Agora, passados apenas seis anos, os modems pelo mesmo custo s�o acima de dez vezes mais velozes (14.400 e 28.800 bps e possuem compress�o de dados), se tornaram mais seguros pois possuem os protocolos de corre��o de erros e n�o costumam apresentar defeitos t�o freq�entemente, chegando a oferecer garantia total de at� 5 anos, enviam e recebem fax, e com os programas mais modernos s�o de f�cil instala��o (plug and play), etc. �NDICE I. MODEMS [1.0] O que � e como funciona um modem? [1.1] Quais as diferen�as entre bps, baud, cps, etc? [2.0] O que � CCITT? E ITU-T? [3.0] O que s�o Protocolos? [3.1] O que s�o os protocolos de modula��o? [3.1.1] Quais s�o os protocolos de modula��o? [3.1.2] Qual a diferen�a entre os protocolos V.Fast, V.34 e V.FC? [3.2] O que e quais s�o os protocolos de corre��o de erros? - V.42 e MNP 2-4 [3.3] O que e quais s�o os protocolos de compress�o de dados? - V.42bis e MNP 5 - Diferen�as entre V.42bis e MNP5 [3.4] O que s�o modems RPI e por que s�o mal vistos? - Softwares que s�o RPI-compatibles [3.5] O que s�o protocolos de transfer�ncia de arquivos? [3.5.1] Quais s�o os protocolos de transfer�ncia mais comuns? - Xmodem - Xmodem-CRC - Xmodem-1k - Ymodem - Ymodem-G - Zmodem - ZedZap - Protocolos Bidirecionais - ASCII - Kermit [3.5.2] Quais s�o os melhores e os piores protocolos de transfer�ncia de arquivos? [4.0] O que s�o comandos? Como us�-los? - O que � padr�o Hayes? - ATD

-

ATZ +++ ATA Como fazer uma conex�o de modems durante uma liga��o VOZ?

II. CONFIGURA��O [1.0] Velocidade serial x Velocidade modem (diferen�as entre DTE e DCE). - Por que n�o existe a op��o de velocidade “14400” no meu programa de comunica��o? Ela pula de 9600 para 19200... - O que tem o V.42 e V.42bis a ver com isso? [2.0] O que � 8N1 e 7E1? - Qual usar? [3.0] O que � flow control (RTS/CTS - Xon/Xoff)? - Qual configura��o usar? [4.0] O que s�o portas de comunica��o e como configurar meu modem? [5.0] O que s�o terminais de comunica��o? - Como funciona o terminal ANSI? - Que outros terminais existem? - Qual usar? [6.0] O que colocar no item Dial String? - ATDP ou ATDT III. ESPECIFICO SOFTWARE [1.0] Quais softwares de opera��o remota de microcomputadores existem e quais as diferen�as entre eles? - Lap Link 6.0 for Windows - PC Anywhere for Windows - Doorway 2.22 for DOS - Carbon Copy 6.0 for DOS [2.0] Video Texto [3.0] O que � FOSSIL? IV. ESPECIFICO HARDWARE [1.0] O que � um chip UART? - 8250 - 16450 - 16550 (N�o “A”) - 16550A, 16550AF e 16550AFN - Onde est� esse chip em meu micro? - Por que eu precisaria de um UART 16550? - E o que tem UART 16550 a ver com Windows? E com o OS/2? [2.0] Qual � a configura��o ideal para modems USR Sportster 14.4 [3.0] Qual � a configura��o ideal para modems USR Sportster 28.8 [4.0] Quais as diferen�as entre o USR Sportster V.34 e o Courier [5.0] Qual � a configura��o ideal para modems Zoltrix NON-RPI? [6.0] Existem comandos que s�o bons de se usar em qualquer configura��o? Quais? [7.0] O que � Caller-ID? O que � BINA? O que relaciona ambos? [8.0] O que � resposta adaptativa? [9,0] Modem interno ou externo? [10.0] Por que n�o consigo conex�es a 9600 bps com meu modem que diz 2400/9600 bps? V. TEND�NCIAS FUTURAS [1.0] WebTV [1.1] Como funciona? [2.0] Cable Modem

kbps? kbps? V.34?

ser

[3.0] [4.0] [5.0] [5.1] [5.2] [5.3]

Network Computers Modem Celular O Modem de 56 kbps Caminhos assim�tricos Problemas de controle de fluxo Problemas de instala��o

I. MODEMS Essa parte apresenta os t�picos b�sicos que devem ser conhecidos sobre funcionam os modems e o jarg�o t�cnico que � usado nesse contexto. Ela apresenta os seguintes temas: 1.0 Funcionamento de um modem 1.1 Conceitos de velocidade (bps, baud, cps) 2.0 CCITT e ITU-T 3.0 Protocolos 3.1 Protocolos de modula��o 3.2 Protocolos de corre��o de erros 3.3 Protocolos de compress�o de dados 3.4 Modems RPI 3.5 Protocolos de transfer�ncia de arquivos 4.0 Comandos Hayes

como

I.[1.0] O que � e como funciona um modem? Sabemos que um modem est� ligado � linha telef�nica e ao computador. Sabemos tamb�m que ele serve para fazer a comunica��o entre o micro e um outro micro atrav�s da linha telef�nica. Surge ent�o a quest�o, por que um computador n�o pode transmitir dados diretamente pela linha telef�nica para outro computador. Para que � necess�rio o modem? - O telefone Vejamos como funciona um telefone comum: O microfone do bocal converte as ondas de som que vem de sua boca em sinais el�tricos. Do outro lado, o alto falante no fone de ouvido converte novamente esses sinais el�tricos em ondas sonoras. Os sinais el�tricos trafegam pela linha telef�nica por meio de oscila��es de voltagem, podendo assim representar as ondas sonoras em sua freq�encia e altura (amplitude). Esses sinais s�o chamados de ANALOGICOS, pois s�o uma analogia el�trica do som de sua voz. Pela linha telef�nica somente este tipo de sinal pode trafegar. - O computador e a porta serial J� o computador se comunica com seus perif�ricos por meio de bits e bytes. Um bit � a menor unidade computacional, e aceita dois valores, ZERO ou UM. Um conjunto de oito bits forma um BYTE. Atrav�s das portas SERIAIS (COMx, normalmente usadas para mouses, modems) o micro se comunica bit a bit com o perif�rico, e atrav�s das portas PARALELAS (LPTx, normalmente usadas para impressoras), byte a byte. Uma porta serial utiliza sinais el�tricos. S�o voltagens positivas e negativas (normalmente +12V e -12V) para representar o zero e o um. Alternando as voltagens, ela pode se comunicar com perif�ricos externos bit a bit. Este sinal � um sinal DIGITAL, com o qual o computador tem grande facilidade de trabalhar. - Os modems Os modelos de modems mais antigos fazem o seguinte: Transformam essas voltagens positivas e negativas que v�m do micro em tons aud�veis. Uma voltagem negativa (representando um bit 1) � convertida em um tom de

determinado pitch; uma voltagem positiva (representando um bit 0) em um tom de pitch um pouco mais baixo. Esses sons s�o transmitidos pela linha telef�nica da mesma forma como a voz. O modem receptor por sua vez converte esses sons em sinais digitais e os tranfere para o micro, que os interpreta. Desse processo vem a palavra MODEM, que � a sigla de MOdulador / DEModulador. Um lado modula os sinais digitais em sinais anal�gicos, enquanto o outro lado demodula esses sinais anal�gicos novamente para sinais digitais. - A modula��o Na verdade o termo MODULA�AO envolve bem mais do que somente isso. O uso de dois tons visto acima � chamado de modula��o FSK. Com ele, se tem o limite de 300 bits por segundo numa transmiss�o de dados. Modems atuais usam mais do que os dois “estados” poss�veis (no exemplo anterior, cada tom representa um “estado”). Esses modems mais avan�ados podem combinar estados (como por exemplo a amplitude) com mudan�a de estados (por exemplo a mudan�a de fase) afim de representar grupos de dois, tr�s, quatro ou mesmo mais bits. I.[1.1] Quais as diferen�as entre bps, baud, cps, etc? O BAUD � uma unidade de medida representando a quantidade de mudan�as de fase por segundo que podem acontecer (por exemplo numa linha telef�nica). As conex�es de telefone atuais podem ser usadas de maneira confi�vel afim de transmitir um sinal que muda de estado at� 2400 vezes por segundo. Tal conex�o est� operando a uma taxa de 2400 bauds. Mas com t�cnicas de modula��o mais complexas, podemos n�o ter apenas dois estados, mas sim muitos estados. Com oito estados diferentes, podemos usar cada estado para representar um dos oito grupos poss�veis de tr�s bits (000, 001, 010, 011, 100, 101, 110 e 111). Dessa forma, em uma taxa de sinaliza��o de 1600 bauds (por exemplo), � poss�vel transmitir 4800 bits por segundo (bps). Modems mais r�pidos e mais comuns hoje em dia usam 64 estados, que podem representar todos os valores poss�veis de um grupo de seis bits. Assim, a 2400 bauds, podem ser transferidos at� 14400 bits por segundo (2400 bauds x 6 bits = 14400 bps). A diferen�a entre BAUD e BPS se torna evidente. BAUD � a unidade de um valor que alcan�a no m�ximo algo em torno de 3000 em linhas telef�nicas comuns no Brasil. BPS (bits por segundo) � a velocidade real do modem nessa linha telef�nica, sendo que os modems mais velozes hoje em dia podem transmitir at� 28800 bps (bits por segundo). Mas para conseguir esses 28800 bps, � necess�ria uma taxa de sinaliza��o de aproximadamente 3200 bauds. Como este � quase o topo m�ximo que nossas linhas telef�nicas alcan�am, � poss�vel que mesmo tendo um modem 28800 bps n�o se alcance essa velocidade, mas sim alguma velocidade inferior (26400 bps, 24000 bps ou 21600 bps). O �ltimo termo que ainda n�o foi abordado � o de CPS. Significa “caracteres por segundo” e poderia ser chamado tamb�m de “byte por segundo”. Esse �ltimo termo n�o � muito usado, pois a sigla deste seria igualmente BPS, confundindo ela com o “bit por segundo”. Um byte possui normalmente 8 bits. Em transmiss�es pela porta serial, s�o necess�rios dois bits adicionais, o START e o STOP bit, totalizando 10 bits. Assim sendo, numa conex�o a 14400 bits por segundo, s�o transmitidos 1440 cps (caracteres por segundo). Veremos mais adiante porque esse valor normalmente � ainda maior. 1440 caracteres por segundo � uma velocidade bastante consider�vel. Uma pessoa com dotes de digita��o m�dios consegue digitar no m�ximo a uns 10 caracteres por segundo, quando muito.

Essa taxa � comumente apresentada em telas de DOWNLOAD e UPLOADS de programas de comunica��o, informando assim quantos BYTES est�o chegando ou saindo por segundo. I.[2.0] O que � CCITT? E ITU-T? Vimos que em modems de alta velocidade (como s�o chamados os modems a partir com velocidades de 9600 bps e acima) em um baud s�o modulados mais de um bit. Agora a forma como esses bits s�o modulados, precisou de alguma forma ser padronizado. Se n�o houvesse essa padroniza��o, um modem n�o entenderia o que o outro estivesse falando, ou seja, um n�o consegueria demodular o que outro modulou. Quem fez grande parte dessa padroniza��o foi um org�o chamado CCITT, sigla para Comite Consultivo Internacional de Telegrafia e Telefonia. Este comite definiu uma s�ria de padr�es para a telecomunica��o, que s�o os padr�es chamados de V.xx, onde xx � o n�mero da padroniza��o. Desde o come�o do ano de 1994 o CCITT n�o existe mais. Ele foi substituido ITU-T (International Telephone Union - Setor pra padr�es na telefonia), �rg�o pertencente � ONU (Organiza��o das Na��es Unidas). As atividades da ITU incluem a regulariza��o, padroniza��o, coordena��o e desenvolvimento da telecomunica��o internacional. A ITU � basicamente organizada em 3 setores que refletem suas atividades principais (Padroniza��o, Radiocomunica��o e Desenvolvimento). O que importa para usu�rios de modems � o Setor de Padroniza��o da Telecomunica��o (ITU-T). Essa ag�ncia cria entre outros as recomenda��es de padr�es para a comunica��o de dados. Com essa padroniza��o, que tem �mbito e validade MUNDIAL, os modems fabricados pelos mais diversos fabricantes passam a poder se comunicar entre si sem maiores dificuldades, j� que “falam” a mesma “l�ngua”. Existem ainda outros padr�es que n�o foram definidos pela CCITT (hoje ITU-T). S�o por exemplo os padr�es Bell, definidos por uma companhia telef�nica americana (Bell), ou o protocolo HST (High Speed Technology) criado pela USRobotics (nesse caso, s� pode haver conex�o de um modem com esse protocolo com outro que tamb�m tenha esse protocolo, no caso, um outro USRobotics HST). Esses protocolos n�o t�m validade mundial, e portanto n�o s�o encontrados em todos os modems. S�o os chamados protocolos propriet�rios. Al�m desses protocolos que definem a modula��o para as diversas velocidades, existem outros tipos de protocolos da ITU-T que interessam ao universo dos modems, conforme veremos mais adiante (I.[3.2] e I.[3.3]). Outros protocolos que n�o s�o padr�es mundiais (da ITU-T), mas sim propriet�rios (criados por uma determinada empresa) eram os protocolos MNP. Mas esses protocolos entraram em dom�nio p�blico (a especifica��o do protocolo se tornou propriedade p�blica) e hoje s�o encontrados na maioria dos modems de alta velocidade. I.[3.0] O que s�o Protocolos? Hoje em dia os modems n�o s� s�o mais r�pido como tamb�m s�o repletos de novos aspectos, como controle de erros e compress�o de dados. De repente, voc� � confrontado com todas essas siglas: V.32, V.32bis, V.42, V.42bis, MNP5, LAP-M, etc. O que cada uma significa? O que que cada uma significa para voc�? Para tirar o m�ximo de proveito de um modem de alta velocidade voc� precisa entender tr�s diferentes tipos de protocolos e suas rela��es. S�o eles: - Protocolos de modula��o - Protocolos de controle e corre��o de erros - Protocolos de compress�o de dados

I.[3.1] O que s�o os protocolos de modula��o? As t�cnicas espec�ficas para modular os bits digitais em sinais anal�gicos s�o chamadas de protocolos de modula��o. Os v�rios protocolos de modula��o definem o m�todo exato dessa codifica��o e a velocidade da transfer�ncia resultante. Na realidade, voc� n�o pode ter um modem sem protocolo de modula��o. Um modem normalmente suporta mais de um protocolo de modula��o. A velocidade crua (sem compress�o de dados) de um modem � determinada pelo protocolo de modula��o. Este � negociado entre dois modems na hora da conex�o por envio e recep��o de sinais caracter�sticos (os famosos “beeeb-bbeebeebe-beebe” que se ouve na hora da conex�o). Modems de alta velocidade s�o modems que suportam protocolos de modula��o de 9600 bps ou acima (bps � a abreviatura de “bits por segundo”, ou seja, quantos bits podem ser transferidos por segundo. I.[3.1.1] Quais s�o os protocolos de modula��o? - at� 2400 bps Um modem de 2400 bps compat�vel com o Hayes normalmente suporta os seguintes protocolos de modula��o: Bell 103 (padr�o americano para 300 bps) Bell 212A (padr�o americano para 1200 bps) ITU-T V.22 (padr�o mundial para 1200 bps) ITU-T V.22bis (padr�o mundial para 2400 bps) Alguns modems de 2400 bps tamb�m suportam os seguintes protocolos: ITU-T V.21 (padr�o mundial para 300 bps) ITU-T V.23 (padr�o europeu para 1200/75 e 75/1200 bps. Esse padr�o � usado tamb�m pelo sistema de Video Texto no Brasil) - acima de 2400 bps Existem hoje tr�s protocolos de modula��o que s�o padr�es mundiais para modems de alta velocidade: V.32, V.32bis e V.34. Os dois primeiros foram estabelecidos pela antiga CCITT e o �ltimo j� pela ITU-T. - V.32 Esse � o padr�o para modems de 9600 bps (e 4800 bps). V.32 foi adotado como padr�o pela CCITT em 1984. Mas o mercado para esses modems demorou um pouco para crescer. Um modem com V.32 custava por volta de US$ 2000 no ano de 1988. Atualmente modems at� esse protocolo (que n�o tenham nenhum protocolo para velocidades superiores) est�o praticamente obsoletos e n�o existem em grandes quantidades no mercado. Nessa �poca surgiram alguns outros protocolos que n�o eram padr�o mundial, mas propriet�rios de certas empresas fabricantes de modems, como a USRobotics, a Telebit, a Hayes e CompuCom, que criaram os modems com o chamado “dual standard” (padr�o duplo) que suportavam tanto o V.32 e seu pr�prio padr�o. - V.32bis V.32bis, estabelecido no come�o de 1991 � o padr�o da ITU-T para modems a 14400 bps. Um modem com V.32bis possui tamb�m capacidade de conectar a velocidades menores (“fall back”): 12000, 9600, 7200 e 4800 bps. No V.32bis est� incluso o V.32. Diferente da �poca dos modems de 2400 bps onde um s� protocolo de modula��o (V.22bis) era suportado por todos os fabricantes de modems, na �poca do V.32bis surgiram v�rios protocolos de modula��o propriet�rios (n�o aprovados pela ITU-T) criados por fabricantes de modems. Os melhores exemplos s�o os protocolos HST da USRobotics e o PEP da Telebit.

- V.34 Atualmente o protocolo de modula��o mais veloz para modems. Suporta conex�es de at� 28800 bps, com um “fall back” inteligente para velocidades inferiores, caso a linha n�o tenha condi��es de ag�entar a alta velocidade de 28800 bps: 26400, 24000, 21600 e 19200 bps. Possui um m�todo de negocia��o inteligente, que se adapta � qualidade e condi��o da linha telef�nica. I.[3.1.2] Qual a diferen�a entre os protocolos V.FAST, V.34 e V.FC? - V.FAST V.FAST foi o “codinome” dado ao protocolo para comunica��o a 28.8 kbps (kbps significa kilobits por segundo) antes dele ser discutido e aprovado pela ITU-T. Ou seja, at� junho de 1994 falava-se do protocolo V.FAST, em desenvolvimento, at� aparecer o nome definitivo para o mesmo, que seria V.34. Ou seja, um � nome do protocolo na fase de desenvolvimento, n�o ainda o nome oficial. Muitos chamaram o V.FAST tamb�m de V.LAST, pois diziam que as linhas telef�nicas comuns n�o ag�entariam mais que isso, por isso seria o �ltimo (=LAST) dessa gera��o. - V.FC Existe ainda o V.FC, protocolo que o fabricante de chips para modems Rockwell criou antes do V.34 ser regularizado pela ITU-T. � um protocolo propriet�rio (n�o � padr�o mundial da ITU-T) para comunica��o a 28.8 kbps e que teve muitos seguidores. Era a �poca de desenvolvimento do V.34 (final de 1993) e a Rockwell achou que a outorga��o do mesmo estava demorando muito. At� a USRobotics a seguiu e o implementou em seus modems. - Desenvolvimento at� o V.34 At� setembro de 1994 o padr�o para 28.8 kbps era praticamente o V.FC, pois o V.34 ainda n�o estava totalmente regularizado (j� estava aprovado pela ITU-T, mas ainda devia ser aprovado pelos pa�ses membros da ITU por vota��o). Muitos fabricantes de modems de 28.8 kbps com o V.FC prometeram um upgrade (atualiza��o) para o padr�o V.34 quando este estivesse regularizado. Alguns exigiriam troca de hardware, outros upgrade via software. Assim em setembro de 1994 o padr�o V.34 foi finalmente aprovado em definitivo, e come�ou a ser fabricado e usado mundialmente. Hoje em dia um modem 28.8 kbps que n�o tenha o protocolo V.34 est� praticamente obsoleto. Existem modems com os dois protocolos V.34 e V.FC (caso do USR Courier 28.8 kbps dual standart), mas o V.FC certamente cair� em desuso. I.[3.2] O que e quais s�o os protocolos de corre��o de erros? (V.42 e MNP 2-4) Em transmiss�es a altas velocidades, n�o � raro que as chamadas “sujeiras na linha” atrapalhem aconex�o. Essas sujeiras nada mais s�o do que conex�es telef�nicas “sujas”, que evitam que o mesmo som que um modem produziu seja recebido pelo outro, ou seja, quando o lado que recebe for demodular o que chegou, n�o ser� o que o outro lado transmitiu, o que � demonstrado na conex�o com a chamada “sujeira na tela”. Em modems de baixa velocidade a toler�ncia para sujeiras � maior, mas em alta velocidade, � necess�ria uma precis�o muito maior para resultados adequados. E � por isso que foram desenvolvidos protocolos que cuidam de monitorar a transfer�ncia de dados e que conseguem filtrar fora essa sujeira, que se

manifesta na conex�o com caracteres aleat�rios na tela. Os protocolos V.42 e MNP 2-4 cuidam da linha telef�nica filtrando essas sujeiras. Quando dois modems estabelecerem conex�o usando um protocolo de corre��o de erros, a conex�o se dar� de forma totalmente limpa, sem erros na tela. Note que a sujeira na linha continua presente, s� que n�o transparece na conex�o (na tela). O processo de filtro usado pelo V.42 e MNP 2-4 � um esquema de corre��o de erros baseado em algoritmos sofisticados para garantir que os dados que chegam s�o os mesmos que foram enviados pelo outro lado. Caso os dados n�o correspondam, o bloco � reenviado. � por isso que algumas vezes a conex�o a altas velocidades � interrompida brevemente: � a corre��o de erros em a��o. O protocolo V.42 utiliza o LAP-M (Link Access Procedure for Modems) como esquema prim�rio de corre��o de erros e inclui o MNP 4 como esquema secund�rio. Um modem com V.42 automaticamente possui MNP 4, e � capaz de conectar com um modem dos dois tipos. � portanto altamente recomendado deixar a corre��o de erros ativada durante uma conex�o. I.[3.3] O que e quais s�o os protocolos de compress�o de dados? - V.42bis e MNP5 Estes protocolos permitem uma compacta��o de dados antes do envio, e a descompacta��o do outro lado, tudo “on-the-fly”, ou seja, ao mesmo tempo em que est� sendo enviado. A utiliza��o ou n�o desses protocolos � negociado na hora da conex�o e estes permanecem v�lidos at� a posterior desconex�o. Com o protocolo V.42bis pode-se atingir uma compacta��o de at� 4:1 (4 para 1) se o arquivo transmitido for altamente compact�vel. Neste caso, a taxa de transfer�ncia em modems 14400 bps passaria dos normais 1440 cps para at� 5760 cps. Como arquivos altamemte compact�veis entendem-se arquivos-texto, planilhas, execut�veis (n�o compactados), bancos de dados, etc. - Diferen�as entre V.42bis e MNP5 Mas o que acontece quando se transmite algum arquivo que j� esteja compactado? Um protocolo que tem que atuar “on-the-fly” logicamente n�o conseguir� comprimir este arquivo mais ainda. A� est� a grande diferen�a entre MNP5 e V.42bis: No MNP5, ele n�o percebe nada, e tenta compactar mesmo assim, fazendo com que a transmiss�o seja mais lenta do que o normal. Com o V.42bis, ele percebe que os dados j� est�o compactados, e se auto-desativa. Com isso n�o se perde nada em performance. I.[3.4] O que s�o modems RPI e por que s�o mal vistos? Normalmente os protocolos V.42 e V.42bis (corre��o de erros e compress�o de dados) s�o implementados via HARDWARE, ou seja, o pr�prio modem se encarrega disso. Mas existem certas marcas de modems onde isso n�o � o caso. Quando voc� compra esse tipo de modem, pode pensar que ele possue o V.42 e o V.42bis, o que normalmente � informado na caixa, mas n�o repara no escrito “RPI MODEM”, “RPI COMPILANT” ou algo parecido. RPI � a sigla de “Rockwell Protocol Interface” e basicamente significa que o modem depende de que a corre��o e compress�o sejam feitos por algum software padr�o RPI. Esses modems normalmente vem com os seus softwares de comunica��o, que s�o justamente padr�o RPI e que s�o capazes de ativar esses protocolos e os usar. Mas assim que se deseje utilizar outro tipo de programa de comunica��o, n�o mais se pode utilizar o V.42 e V.42bis do modem, pois a maioria deles

n�o traz suporte para RPI. A diferen�a b�sica de um modem RPI para um n�o-RPI reside no fato de ONDE o software dos protocolos V.42 e V.42bis s�o executados. No caso dos modems n�o-RPI, isto � feito pelo pr�prio modem, no caso dos modems RPI, isso deve ser feito pela CPU do computador. Assim, al�m da desvantagem de falta de programas de comunica��o, tem-se ainda o fato de estar se gastando ciclos do processamento do micro para a corre��o de erros, o que pode ser fatal em plataformas de multi-tasking. I.[3.5] O que s�o protocolos de transfer�ncia de arquivos? Os modems que se comunicam entre s� podem apenas passar BYTES de um lado para o outro. Eles n�o t�m no��o sobre arquivos, etc. Para que se possa transferir um arquivo, voc� deve utilizar um protocolo de transfer�ncia de arquivos. Um protocolo desse tipo � o que define como os bytes ser�o enviados e interpretados pelo outro lado para formarem um arquivo exatamente do mesmo tamanho e conte�do do existente no lado que o enviou. Um protocolo de transfer�ncia define a quantidade de bytes que ser�o enviados em cada BLOCO, como ser�o tratados erros de transmiss�o, como um erro � detectado e como o mesmo � corrigido, como um lado fica sabendo o nome do arquivo que est� sendo enviado, como � informada a conclus�o da transfer�ncia, quantidade de arquivos a serem transmitidos, etc. Um BLOCO � uma sucess�o de bytes que s�o transmitidos sem pausas. Os blocos de transfer�ncia em protocolos de transmiss�o podem variar de 96 a 8192 bytes (8 kb). A cada final de bloco s�o enviados bytes de controle, que podem servir simplesmente para delimitar os blocos, como tamb�m para controle e corre��o de erro. Existem muitos protocolos de transfer�ncia de arquivos � disposi��o, alguns s�o mais r�pidos, outros mais confi�veis, alguns com mais recursos, outros com menos. O que importa � que para se utilizar um protocolo de transfer�ncia de arquivos, da mesma forma que para os protocolos de modula��o, ambos os lados precisam ter este mesmo protocolo � disposi��o. I.[3.5.1] Quais protocolos de transfer�ncia existem? Os protocolos mais comuns que s�o apresentados em programas de comunica��o s�o os famosos: Xmodem, Ymodem e Zmodem. Existem ainda outros, que veremos mais tarde nessa mesma sess�o. - Xmodem O protocolo Xmodem original foi desenvolvido em 1977 por um programador chamado Ward Christensen. Atrav�s dele, os arquivos s�o transmitidos em blocos de 128 bytes, aos quais sempre � adicionado um byte de controle para verifica��o de erros. Esse byte extra, chamado de SOMA DE VERIFICA�AO, � composto pelos oito bits de ordem inferior da soma dos 128 bytes. Assim o software receptor calcula igualmente essa soma dos bytes que chegaram e compara com a soma da verifica��o. Se a soma for outra, o receptor requesita uma retransmiss�o do bloco. - Xmodem-CRC O protocolo Xmodem-CRC substituiu a verifica��o de soma por um esquema chamado de verifica��o de redund�ncia c�clica (CRC). Ela tem a mesma finalidade que a soma de verifica��o, por�m � mais confi�vel. - Xmodem-1k Com os modems de alta velocidade, os blocos de 128 bytes se tornaram muito pequenos. Com isso surgiu o protocolo Xmodem usando blocos de 1024 bytes (1 kbyte). Algumas vezes, o Xmodem-1k � tamb�m chamado de Ymodem. No caso disso ocorrer, o Ymodem real � chamado de Ymodem-Batch. - Ymodem Basicamente ele � a mesma coisa que o protocolo Xmodem, com algumas

diferen�as: Se a houver muita sujeira na linha, ele � capaz de comutar automaticamente de blocos de 1024 para blocos de 128 bytes. Em blocos menores, � menos prov�vel que ocorra algum erro e a verifica��o � mais efetiva. Al�m disso, os protocolos Ymodem utilizam um bloco de cabe�alho especial no in�cio da transfer�ncia, contendo o nome do arquivo, simplificando a tarefa da transfer�ncia de arquivos em forma BATCH. Tranfer�ncia batch significa nada mais do que transferir diversos arquivos um atr�s do outro, numa mesma sess�o do protocolo de transfer�ncia. Muitas vezes o Ymodem � tamb�m chamado de Ymodem-Batch. - Ymodem-G Variante do Ymodem que simplesmente n�o realiza corre��o de erros na transmiss�o dos arquivos. Ele confia na qualidade da linha, ou ent�o ele confia na corre��o de erros do seu modem, transmitindo os dados seq�encialmente sem parar. Quando ocorrer um erro ele imediatamente aborta a opera��o. - Zmodem � o protocolo mais usado atualmente. Apresenta basicamente os recursos do Ymodem-Batch, com uma performance maior ainda, blocos de 1024 bytes, transfer�ncia batch, e al�m disso o recursos de CRASH RECOVERY, que possibilita que transfer�ncias abortadas no meio possam ser prosseguidas mais tarde, a partir do local onde se parou da vez anterior. At� os programas de comunica��o mais simples devem suportar esse protocolo, pois � o mais normal de se usar. - ZedZap O mesmo protocolo Zmodem, com a diferen�a deste usar blocos de 8192 bytes ao inv�s dos habituais 1024. Ele n�o est� dispon�vel em todos os programas de comunica��o. Ele se encontra por exemplo no Terminate. - Protocolos Bidirecionais Os protocolos abordados at� agora s� servem para transmitir em UMA dire��o. Acontece que numa conex�o normal de modems, existem DOIS canais de transfer�ncia, como visto na figura da sess�o [1.0]. Numa transfer�ncia unilateral, um dos canais fica sem uso ou � usado somente para efeito de corre��o de erros. Por isso surgiram protocolos BIDIRECIONAIS, que s�o capazes de transmitir arquivos para ambos os lados ao mesmo tempo, sem perda de performance. Exemplos s�o o HSLINK, Bimodem e o Hydracomm. - ASCII O protocolo ASCII � um protocolo de transfer�ncia em 7 bits que fazem os 128 primeiros caracteres da tabela ASCII. Esse protocolo n�o possui controle e corre��o de erros e usa o XON/XOFF (veja depois) para controle de transmiss�o. Assim sendo, o XON/XOFF precisa estar ligado neste caso. Quando o computador que receber os dados precisa parar a transmiss�o temporariamente, ele envia um CTRL-S (ASCII #17) para parar o envio. Quando ele estiver pronto para voltar a receber dados, envia um CTRL-Q (ASCII #19) para continuar a transmiss�o. Esse protocolo n�o deve ser usado praticamente nunca, s� para enviar ou receber rapidamente textos que aparecerem no terminal. - Kermit Kermit � um protocolo que � usado extensivamente na Internet. � um protocolo um tanto antigo, que possui uma vasta gama de op��es mas que normalmente n�o tem boa performance. Ele usa tamanhos de pacotes vari�veis, com um m�ximo de 1024 bytes. Como o Ymodem, traz suporte para transfer�ncias batch. I.[3.5.2] Quais s�o os melhores arquivos?

e os piores protocolos de transfer�ncia de

Em casos normais voc� deve usar o protocolo Zmodem. Ele � adequado tanto para modems de alta velocidade quanto para modems sem corre��o de erros. Mas � um fato que o Ymodem-G � mais r�pido que o Zmodem normal. S� deve ser usado se seu modem faz corre��o de erros. Veja porque ele � mais r�pido: O Zmodem manda blocos de 1024 bytes por vez. Ap�s mandar um bloco, ele ainda precisa fazer a compara��o com o CRC do bloco que foi enviado com o que chegou. Com isso, al�m do bloco em si, est�o sendo mandados bytes de frames (que indicam o come�o e fim do bloco) e blocos CRCs para corre��o de erros. O Ymodem-G n�o faz corre��o de erros. Por isso ele n�o precisa mandar os blocos CRC ap�s cada bloco, o tornando ligeiramente mais r�pido. Se o seu modem possuir corre��o de erros, voc� pode utilizar o Ymodem-G para maior velocidade (a diferen�a � m�nima). O que ent�o ocorre � que falta o recurso util�ssimo de crash recovery a ele. Assim sendo, se uma transmiss�o com o Ymodem-G for abortada, para continuar da posi��o onde se parou, deve-se utilizar o Zmodem. Uma outra op��o � o ZedZap. Enviando blocos de 8192 bytes de cada vez, os frames e corre��o de erros s�o feitos para os blocos como um todo, assim s�o menos dados adicionais que precisam ser enviados na transfer�ncia de um arquivo. Acontece que se ocorrer alguma falha na transmiss�o de um bloco, mesmo que j� tenham chegado 8000 bytes corretos, o bloco inteiro precisa ser remandado, tornando a transfer�ncia ainda mais demorada do que com o Zmodem (onde no m�ximo 1024 bytes precisam ser reenviados). Se um modem possuir corre��o de erros e ambos os lados tiverem o ZedZap � disposi��o, este protocolo pode ser o indicado. Para modems SEM corre��o de erros (os de 2400 bps, por exemplo), nunca se deve tentar utilizar esse protocolo. Resumindo, os protocolos que devem ter chances de serem usados atualmente s�o o Zmodem, ZedZap (Zmodem 8Kb) e o Ymodem-G. Se voc� possuir um modem com corre��o de erros confi�vel (voc� NUNCA v� sujeira na tela), use o protocolo ZedZap se necessitar de velocidade e do recurso de crash recovery ou o protocolo Ymodem-G se necessitar de velocidade e n�o de crash recovery. I.[4.0] O que s�o comandos? Como us�-los? Para voc� se comunicar com o modem e dar-lhe instru��es, voc� deve usar os chamados COMANDOS AT. Comandos s�o certas instru��es que podem ser passados para o modem. Ele os interpretar� retornando a informa��o requisitada, ou a confirma��o de correto recebimento do comando ou de erro na sintaxe do mesmo (“OK” ou “ERROR”). - O que � padr�o Hayes? Os comandos que podem ser usados nos modems variam de acordo com o modelo e fabricante, mas normalmente seguem o chamado PADRAO HAYES. Hayes � uma empresa fabricante de modems que se tornou conhecida por ter modelos de modems que chegaram como pioneiros no grande mercado, os modems Hayes Smartmodem 1200 e 2400. Nestes usavam-se certos comandos, e eles se tornaram quase que um padr�o para os modems futuros que viriam. - Como enviar comandos ao modem? Os comandos podem ser enviados ao modem, atrav�s de um programa de comunica��o, de um modo manual ou transparente ao usu�rio (sem que ele precise digit�-los). No primeiro caso, para enviar comandos manualmente para o modem, deve-se estar em algum meio onde se esteja em direta comunica��o com ele. � o caso dos TERMINAIS dos programas de comunica��o. Normalmente s�o telas vazias, com o cursor piscando no canto superior esquerdo. Qualquer coisa digitada ali ser� enviada e interpretada diretamente pelo modem. Experimente digitar “AT” + <ENTER>. O modem deve responder “OK”, se ele

estiver preparado e operante. No segundo caso, os comandos s�o enviados atrav�s de op��es existentes no programa de comunica��o, como por exemplo atrav�s da init string, dial string, etc. Normalmente programas de comunica��o oferecem uma configura��o chamada INIT STRING (= seq��ncia de inicializa��o). Ali devem ser colocados comandos que devem ser enviados ao modem assim que se entrar no programa de comunica��o, � uma forma de configurar o modem e prepar�-lo para as conex�es subseq�entes. Outras configura��es de programas de comunica��o que fazem uso dos comandos do modem normalmente s�o o DIAL STRING (= comando para discagem) e HANGUP STRING (= comando para desconectar o modem de uma liga��o). - Quais s�o os comandos mais comuns? “AT” � o principal comando que deve ser enviado ao modem praticamente sempre antes de um outro comando. Serve para chamar a aten��o do modem, informando-o que o que vem a seguir � uma seq��ncia de comandos que ele deve interpretar. Os manuais dos modems normalmente trazem uma lista dos comandos poss�veis para este determinado modelo. Alguns comandos se tornaram padr�o entre todos os modems, como: “ATD” - Para tirar o modem “do gancho” e mand�-lo discar o n�mero que vier a seguir. Ex: “ATD884-2446”. Veja tamb�m a sess�o II.[6.0] para maiores detalhes neste comando. “ATZ” - Carrega a configura��o previamente salva na mem�ria do modem. “+++” - Quando voc� estiver conectado em algum lugar, n�o poder� enviar comandos ao modem. Caracteres digitados ser�o somente enviados ao outro lado da conex�o. Para enviar comandos ao modem enquanto conectado, deve-se esperar um segundo depois do envio/recebimento do �ltimo byte, digitar “+++” e aguardar mais um tempo. O modem deve responder com “OK” e voc� estar� no modo de comandos. Para depois voltar � conex�o usa-se o “ATO”. O problema aqui � quando isso n�o funciona corretamente. Neste caso tenha certeza que de, quando voc� enviou o “+++”, n�o s� o SEU modem foi para o modo de comandos, mas tamb�m o modem do outro lado, pois ele interpretou o “++ +” da mesma forma. Para contornar o problema, a maioria dos modems possibilita a troca do caracter de “+” por um outro para simbolizar essa “seq��ncia de escape” (como � conhecida essa seq��ncia “++ +”). “ATA” - Tira o telefone do gancho e atende a chamada. Assim, quando algu�m ligar e o modem reconhecer os toques no telefone imprimindo a string “RING” em seu terminal, digitando “ATA” seguido de <ENTER> o modem atender� a chamada a inicializar� o procedimento de conex�o com o outro modem. - Como fazer uma conex�o de modems durante uma liga��o VOZ? Digamos que voc� ligou para algu�m e est� conversando com a pessoa pelo telefone normal. Resolvem ent�o efetuar uma conex�o entre os dois modems, mas sem perder esta conex�o. Como fazer?

� bem simples, exige s� um pouco de sincronismo: - Uma ponta d� um “ATA<ENTER>” e desliga o telefone. - A outra ponta d� um “ATX3D<ENTER>” e igualmente desliga o fone. Assim que voc� digitar “ATA<ENTER>”, o modem j� ter� assumido a conex�o, e voc� pode desligar o telefone imediatamente. O mesmo vale para o “ATX3D<ENTER>”. O ideal � ambos digitarem antes os comandos “ATA” e “ATX3D” e fazer em uma contagem regressiva para que ambos digitem o <ENTER> aproximadamente ao mesmo tempo.

II. CONFIGURA��O Quando voc� precisa acertar as configura��es de seu programa de comunica��o, podem surgir algumas d�vidas para alguns itens, justamente pelo desconhecimento dos significados de cada op��o. 1.0 Velocidade serial x Velocidade modem (DTE x DCE) 2.0 8N1, 7E1, etc 3.0 Flow control (RTS/CTS - Xon/Xoff) 4.0 Portas de comunica��o 5.0 Terminais de comunica��o 6.0 Dial String II.[1.0] Velocidade serial x Velocidade modem (diferen�as entre DTE e DCE). Uma op��o na configura��o do software de comunica��o certamente diz algo a respeito de velocidade. Normalmente faz refer�ncia a Velocidade Serial, Baud Rate, Speed, etc. Um item relacionado a isso � a op��o Lock Port Speed ou simplesmente Lock Port. Veremos aqui como deve ser setada cada op��o. Antes de mais nada, vejamos algumas defini��es. Devemos disting�ir dois tipos de velocidades presentes em uma conex�o entre dois modems. 1) Velocidade entre o SEU computador com o SEU modem, essa � a chamada velocidade DTE (Data Terminal Equipment), e na verdade � a velocidade de sua porta serial. 2) Velocidade entre o SEU modem e o modem onde voc� est� conectando, sendo esta velocidade chamada de DCE (Data Communication Equipment). Esta � a velocidade efetiva que ocorre pela linha telef�nica. O que aparece quando dois modems se conectam (CONNECT xxxx) � a taxa DCE, que os modems negociaram (nos piipipiii’s) para ser o protocolo de modula��o desta conex�o. J� o que voc� ajusta no seu programa de comunica��o N�O � essa taxa, j� que ela � negociada pelos modems na hora da conex�o, e n�o � poss�vel evitar que eles o fa�am (a menos que voc� diga isso expressamente para seu modem). O que voc� ajusta � a DTE, ou seja, a velocidade m�xima com que a sua porta serial ir� receber os dados que chegam. Ajustando a op��o Lock Port Speed para N�O, isso far� com que a velocidade serial (DTE) seja sempre a mesma do que a velocidade entre os modems pela linha telef�nica (DCE). Ajustando essa op��o para SIM, far� com que a velocidade serial permane�a a mesma independente do que o modem fizer. Na op��o de velocidade serial, deve-se ent�o colocar um valor mais elevado para modems de alta velocidade, como por exemplo 57600 bps em modems de 14400 bps.

- V.42 e MNP 4 ajudando na performance Quando uma conex�o � feita com V.42 ou MNP4, a transfer�ncia ocorre de modo um pouco diferente do que seria a de enviar os bytes em seq��ncia. Um byte tem 10 bits (1 start bit, 8 dados e 1 stop bit, isso na configura��o 8N1, o que na verdade quer dizer: 8 bits de dados, sem bit de paridade e um start bit. Se um dos protocolos V.42 ou MNP4 estiver ativo numa conex�o, o modems que envia transmite apenas os 8 bits de dados, os dois restantes s�o adicionados pelo modem que recebe, fazendo com que 20% dos dados (2 de 10 bits) a menos tenham que ser enviados. Quando o modem que recebe adicionar esses 2 bits, eles tem que ser transmitidos junto com os 8 restantes atrav�s da porta serial, e o modem j� se preparar para receber os novos bits que estiverem chegando. Pra isso, o modem tem que mandar os 10 bits na mesma velocidade que chegaram os 8 bits pela linha telef�nica, para a porta serial. A 14400 bps (bits por segundo) 8 bits chegaram em 1/1800 segundos. Nesse mesmo tempo 10 bits tem que ser mandados pela porta serial, isso d� uma taxa de 18000 bps (bits por segundo) que a porta serial tem que suportar. Por isso na maioria dos programas de comunica��o nem aparece a op��o de 14400 bps como velocidade serial, a pr�xima depois dos 9600 bps normalmente � 19200 bps, que seria o ideal para o caso das conex�es com o V.42 ou MNP 4. - V.42bis e MNP 5 aumentando ainda mais a performance Quando um protocolo de compress�o de dados on-the-fly (V.42bis ou MNP5) est� ativo e se recebe arquivos n�o compactados, o modem que envia vai conseguir compactar esses dados e assim ter que enviar bem menos bytes. Vejamos um exemplo do que ocorre neste caso: Um arquivo TEST.TXT tem 3072 bytes de tamanho. O protocolo V.42bis consegue compactar ele digamos para somente 1024 bytes, ou seja, compacta��o no fator 3:1. Esses 1024 bytes s�o ent�o enviados pelo modem pela linha telef�nica. Assim, se a conex�o for de 14400 bps, transmitindo pela linha telef�nica a 1600 bytes por segundo (cps), esses 1024 bytes chegam do outro lado em 0.64 segundos (o c�lculo � uma simples regra de tr�s). Mas esses mesmos 1024 bytes ser�o descompactados por sua vez pelo modem que recebe, para os 3072 bytes originais que por sua vez s�o transmitidos do modem pela entrada serial para o computador (lembre-se que existe a liga��o modem-modem e modem-serial, DTE e DCE). Assim, em 0.64 segundos, 3072 bytes (24576 bits) tem que ser enviados do modem para o computador pela entrada serial. Isso quer dizer que a taxa real entre o modem e a serial � de 38400 bps (bits por segundo) e isso tem que ser suportado pela linha serial. Por isso � ideal setar a velocidade serial para o maior poss�vel. Uma placa serial normalmente n�o ag�enta mais de 57600 bps, por isso essa deve ser a op��o preferencial. II.[2.0] O que � 8N1 e 7E1? Outra configura��o que se deve ajustar em praticamente todos os programas de comunica��o s�o esses valores estranhos. Eles simbolizam como ser� a troca de bytes pela linha telef�nica, como interpretar os bits que chegam e que v�o. 8N1 significa 8 databits, parity NONE e 1 stop bit. Traduzindo para uma linguagem mais clara, quer dizer que um byte transmitido ter� o formato: ----------------------------------------------------------------------� 1 � 2 � 3 � 4 � 5 � 6 � 7 � 8 � 9 � 10 � |----------------------------------------------------------------------� �start �

8 databits

� stop

� ----------------------------------------------------------------------O primeiro bit � sempre “0” e � interpretado como um bit de in�cio do byte. Os 8 seguintes s�o o byte propriamente dito, seguido pelo stop bit que � sempre “1”. Com esses 8 bits de dados, forma-se um byte que conhecemos, o que aceita valores de 1 a 256. O formato 7E1 simboliza 7 data bits, EVEN parity e 1 stop bit. --------------------------------------------------------------------� 1 � 2 � 3 � 4 � 5 � 6 � 7 � 8 � 9 � 10 � |--------------------------------------------------------------------� �start � 7 databits � par �stop � --------------------------------------------------------------------Um start bit (“0”), 7 bits de dados, podendo representar 128 valores, um bit de paridade e um stop bit (“1”). O bit de paridade EVEN � um bit de controle. Ele � simplesmente o um valor (1 ou 0) para que a soma dos bits “1” dos dados mais o bit de paridade d� um n�mero par (even). Por exemplo se os databits forem “0110011”, o bit de paridade � ajustado para “0”, pois j� existem 4 “1” nos dados. Se os databits fossem “1110011”, o bit de paridade seria ajustado para “1”, para chegarem a 6 (=par) bits com valor “1”. A paridade ODD � justamente o inverso, a soma dos bits “1” deve dar um n�mero impar. Na paridade tipo Mark, o bit de paridade � sempre “1” e na paridade tipo Space, este bit � sempre “0”. - Qual usar? Para conex�es com BBSs comuns, use sempre a configura��o 8N1. Ela � usada em 90% dos casos atualmente. Por exemplo para conex�es com a Compuserve, deve-se ajustar a configura��o para 7E1. II.[3.0] Como configurar o flow control (RTS/CTS - Xon/Xoff)? Uma configura��o importante para a transmiss�o de dados � o FLOW CONTROL. Flow control � um m�todo de controlar quando informa��o pode ser enviada. Se isso n�o fosse poss�vel de se controlar, o modem poderia ficar sobrecarregado de informa��es que estivessem chegando enquanto ele est� ocupado com outra coisa. Um m�todo � o SOFTWARE FLOW CONTROL, ou XON/XOFF, onde um BBS ir� mandar dados at� que o seu computador envie um sinal de XOFF (que � o caracter ASCII #17 - CTRL-S). Enviando um XON (caracter ASCII #19 - CTRL-Q), ele voltar� a transmitir. Outro m�todo � o HARDWARE FLOW CONTROL ou CTS/RTS. Este caso funciona alterando-se voltagens em dois n�veis nos pinos de RTS (Request To Send) e CTS (Clear To Send) da interface serial entre o modem e o computador (normalmente um cabo RS232). CTS � usado pelo modem que est� enviando dados. Quando o modem local est� pronto para receber dados, ele envia um sinal CTS para o computador local, e este come�a a mandar os dados para o modem. Quando o modem n�o

est� mais conseguindo receber os dados na velocidade com que o computador os est� enviando, o modem ir� desligar o CTS, informando ao computador que � para ele parar de enviar. Uma vez o modem est� novamente em condi��es de receber dados, ele novamente liga o CTS. RTS � usado pelo computador do lado que est� recebendo dados. Quando o computador local n�o consegue receber dados na velocidade que eles est�o sendo enviados para ele pelo modem local, ele ir� desabilitar o RTS. O computador liga o RTS novamente quando est� pronto para receber dados novamente. - Qual usar? Escolha sempre preferencialmente o HARDWARE FLOW CONTROL (CTS/RTS). O uso do XON e XOFF durante a transmiss�o de dados por causar problemas quando um arquivo bin�rio conter os caracteres XON e XOFF. Neste caso a transmiss�o pode travar durante a transfer�ncia de arquivos. II.[4.0] O que � porta serial? O computador precisa saber em qual PORTA SERIAL est� conectado o modem para poder se comunicar com ele. As portas seriais em micros PC s�o chamadas de COM1, COM2, COM3 e COM4. Se o seu modem � externo, a porta serial � onde est� ligado o modem pelo cabo RS-232. Se o modem for interno, normalmente existe a op��o de configurar em qual porta serial se deseja o modem por meio de JUMPERS, que s�o pequenas pontes de liga��es que podem ser ligadas ou desligadas. Embora se tenha quatro portas de comunica��o � disposi��o, existem algumas considera��es a se fazer quanto � correta configura��o: Cada porta COM possui uma chamada de interrup��o que ela usar� para informar ao micro que est� precisando de aten��o. Essas interrup��es s�o chamados de IRQ, e s�o numerados de 0 a 15. Para as portas seriais, existem dois IRQs: porta IRQ ------------COM1 IRQ4 COM2 IRQ3 COM3 IRQ4 COM4 IRQ3 Assim sendo, n�o � recomendado ter dois perif�ricos em duas portas com IRQs iguais, ou seja, ao mesmo tempo na COM1 e COM3 ou na COM2 e COM4. Se o modem for INTERNO e se puder configurar � gosto a porta serial a usar, devem ser seguidos algumas recomenda��es: COM1: Use essa porta se seu micro n�o tiver uma conex�o serial j� como COM1 (o que n�o � prov�vel). � comum de se ter um mouse instalado na COM1. COM2: Se seu micro estiver equipado com somente uma porta serial na COM1, e se voc� n�o j� est� usando a COM2 para outro equipamento, use essa porta (� a configura��o mais comum e os modems normalmente v�m com a COM2 por default). COM3 ou COM4: Somente em casos especiais, normalmente n�o � o caso. Al�m de poder configurar a porta serial, os modems internos tamb�m permitem configurar o IRQ a ser usado, sendo que assim voc� pode contornar o problema dos IRQs exposto acima. Cuidado ao configurar um modem interno quando j� houver uma placa I/O (entrada e sa�da) interna no seu micro. Normalmente � uma placa de multi-uso, oferecendo saidas seriais, paralelas (para impressoras) e para joystick. Essas placas normalmente podem ser configuradas por meio de jumpers para oferecer determinadas combina��es de portas seriais, como por exemplo COM1 e COM2. Quando o modem interno for instalado, deve se tomar cuidado para n�o se instalar ele numa porta serial j� ocupada pela placa de I/O. Use o programa MSD que vem com o MS-DOS e o MS-Windows e veja o item OM PORTS. Use no seu modem interno somente portas seriais marcadas como

“N/A” nessa tela, tomando ainda as precau��es do IRQ. II.[5.0] O que s�o terminais de comunica��o? Quando � efetuada uma conex�o com um BBS, este normalmente come�a enviando caracteres para seu modem, que s�o apresentados na tela. Ele poderia enviar simples caracteres texto que o seu programa de comunica��o iria apresentando, mas convenhamos, uma apresenta��o s� de texto n�o � muito atraente. Para isso surgiram diversos tipos de terminais de comunica��o que serviriam para interpretar o que chega pelo modem de uma outra forma, apresentando o que chega de maneira diferente da de s� texto. - Como funciona o terminal ANSI? A forma mais popular que surgiu foi o padr�o ANSI de cores e movimenta��o de cursor, tamb�m usado em outras �reas no computador. Neste padr�o o que acontece � simplesmente que o que � enviado por um modem � interpretado como texto normal, com uma exce��o: Quando chegar a combina��o de caracteres “<ESC>[” (os sinais ASCII #27+#91) o terminal receptor aguarda os pr�ximos caracteres, que ser�o alguma esp�cie de comando. Estes comandos podem ser os mais diversos, e v�o modificar a apresenta��o na tela. Por exemplo, pode-se mudar a cor de frente e de fundo dos pr�ximos caracteres, limpar a tela, mover o cursor para outra posi��o, etc. Em alguns casos, pode-se at� tocar m�sica, mas s�o somente alguns os terminais que suportam esses comandos para m�sica (um exemplo � o Terminate). - Que outros terminais existem? Existem mais alguns tipos de terminais que podem ser usados ao inv�s do ANSI. Os mais comuns al�m dele s�o o AVATAR e o VT-100. O padr�o Avatar foi desenvolvido exclusivamente para a comunica��o via modem, e � explicado com detalhes mais adiante na sess�o de “Qual usar”. O terminal VT-100 � bastante limitado, e praticamente n�o � usado em BBSs, somente em conex�es para servidores de Internet ou � Compuserve. Um terminal alternativo e usado por alguns BBSs � o RIPScript. � um formato totalmente diferente, pois ele � um terminal para modo gr�fico. Para isso voc� precisa de um programa de comunica��es que suporte isso, � o caso do RIPTerm e do Telix for Windows. - Qual usar? O padr�o Avatar � de fato melhor. � algo do tipo ANSI, ou seja, um terminal para emula��o de cores. S� que os comandos usados pelo AVATAR s�o bem mais compactos, fazendo com que a transmiss�o fique bem mais r�pida. Para mudar a cor dos caracteres a seguir em ANSI � enviado um comando: <ESC>[aa;ff;bbm Ou seja, 10 caracteres (aa=atributo, ff=foreground, bb=background), no formato Avatar para o mesmo comando s�o enviados apenas 3 caracteres, que s�o: ^V^A Basicamente � isso que diferencia um de outro, TODOS os comandos AVATAR s�o mais compactos que ANSI. Al�m disso h� comandos que nem existem em ANSI, que flexibilizam bastante a apresenta��o na tela. Por isso, quando um BBS lhe d� a op��o entre ANSI e AVATAR, escolha Avatar. Quando escolher Avatar no BBS, n�o se esque�a de configurar este mesmo terminal em seu programa de comunica��o. Quando s�o enviados comandos Avatar para seu terminal, e este estiver configurado para ANSI, voc� s� receber� lixo na tela. II.[6.0] O que colocar no item Dial String?

- ATDP ou ATDT Linha “pulse”, de discagem mec�nica, use a op��o “ATDP”, linha “tone”, de discagem eletr�nica (em centrais CPA), use a op��o “ATDT”. Para diferenciar uma da outra, � simples. Se o seu telefone normal for daqueles de girar uma roleta, ou mesmo se ele for de digitar os n�meros, mas na hora de discar, ouve-se um “trrr-trr-trrrrrr-tr-tr-tr”, a sua linha � PULSE, e voc� deve usar a op��o “ATDP”. Se na hora de discar voc� s� ouve curtos “bee-bee-bee-bee-bee”, a sua linha � TONE e voc� est� numa central telef�nica CPA: Use a op��o “ATDT”. II. ESPECIFICO SOFTWARE Nessa parte, veremos especiais sobre determinados softwares. 1.0 Software de controle remoto do micro 2.0 Software para acessar o Video Texto 3.0 FOSSIL

algumas

considera��es

III.[1.0] Quais um softwares de opera��o remota de outro microcomputador existe e quais as diferen�as entre eles? - Lap Link 6.0 for Windows - PC Anywhere for Windows - Doorway 2.22 - Carbon Copy 6.0 for DOS Um programa que permite controlar um micro via modem, sem se estar sentado na frente dele, � chamado de software de controle remoto de micro. Aqui s�o analizados quatro programas, que s�o os mais populares nessa fun��o, sendo dois para Windows e dois para DOS. - Lap Link 6.0 for Windows O LL6 � um software de controle remoto de micro para Windows. A sua vers�o 3 para DOS se tornou bastante popular entre os micreiros. A instala��o do mesmo � muito simples. Ambos os lados precisam ter ele instalado, mas existe a op��o de “Remote Install”, que instala ele no micro remoto. Ocupa perto de 3 Mb no HD. Ele serve para se comunicar com outro micro atrav�s da porta paralela, da porta serial, via modem e via rede. Possui bom desempenho. Traz bastante recursos al�m do controle os dois lados (conversa), troca de arquivos.

remoto do micro, como CHAT entre

- PC Anywhere for Windows A instala��o do PCA for Windows � ligeiramente enrolada, pode-se confundir um pouco, mas � poss�vel instal�-lo sem grandes problemas. Pode trazer conflitos de drivers de v�deo. Com os drivers dele todos instalados, pode-se notar que da uma queda geral na performance do Windows. Recomendo que use a configura��o (SYSTEM.INI) criada pelo PCA somente quando for usar o mesmo, e que tenha um SYSTEM.INI com sua configura��o normal para usar sempre. Ambos os lados precisam instalar ele para rod�-lo, mas ele tamb�m possui a op��o de “Remote Install” para instal�-lo no outro micro via telefone/modem.

A performance � muito boa, imaginando-se que se est� controlando um modo gr�fico (Windows). O PCA consegue enviar dados de tal forma compactados, que chega a ser not�vel o seu desempenho. Como programa completo, possui recursos como os outros programas mais sofisticados, como CHAT e transfer�ncia de arquivos. Ele ocupa pouco mais de 3 Mb no HD depois de instalado. - Doorway 2.22 O programa Doorway v2.22 � um software de controle remoto de micro bem simples, mas poderoso. � para DOS, e normalmente usado como DOOR em BBSs, mas pode ser usado por simples usu�rios tamb�m. A instala��o � um pouco complicada, pelo excesso de par�metros que precisam ser enviados na hora de carregar ele, como por exemplo: DOORWAY.EXE com1 /a:on /o:T /g:on /i:WELCOME.ANS /o:T /s:* /b:mz /v:d /M:120 /p:C:\4DOS\4DOS.COM *M O manual explica bem quais os par�metros usar e d� bastante exemplos, portanto este problema pode ser resolvido. Apenas o lado que se pretende controlar remotamente precisa instalar o Doorway. Para quem est� controlando o micro remotamente, o m�ximo que pode fazer � ligar o DOORWAY MODE, dispon�vel em alguns programas de comunica��o, como o Terminate, por exemplo. O que ele faz � simplesmente jogar o usu�rio para o DOS, portanto a performance vai depender somente do modem. Ele ir� enviar tudo que aparece na tela do DOS no micro controlado via modem para o micro que est� controlando. Ocupa menos de 400 kb no HD. Al�m do pr�prio execut�vel, traz ainda um protocolo de comunica��o para transferir arquivos facilmente de e para o micro controlado, e um programa que pode ser usado como HOST para o lado que controla, caso este n�o possua um programa de comunica��es. A limita��o do Doorway � poder somente rodar aplicativos puro TEXTO no DOS, nada de programas gr�ficos. - Carbon Copy 6.0 for DOS A instala��o do Carbon Copy � bem simples. Ambos os lados precisam instalar ele para rod�-lo. Possui boa performance, e os recursos normais para esse tipo de programa, como CHAT e transfer�ncia de arquivos. Ocupa apenas 400 kb no HD, tornando-o o mais vantajoso na rela��o utilidade/espa�o necess�rio. III.[2.0] Video Texto “O videotexto surgiu na d�cada de 70 procurando utilizar dois componentes existentes nas resid�ncias: o telefone e o televisor. A id�ia era acoplar o telefone e o televisor, possibilitando que sinais na rede telef�nica pudessem ser decodificados e apresentados na tela do televisor domestico. Alem disso, para possibilitar que fosse interativo foi necess�rio um adaptador com teclado que possibilitasse essa fun��o.” Aplica��es: * Servi�os de informa��o: com noticias jornal�sticas, an�ncios e informa��es de lazer como cinema, teatros, etc.. * Telesoftware: transferencia atrav�s do servi�o VIDEOTEXTO de programas e arquivo * Teleshopping: compras a distancia, sem o uso de combust�vel e tempo de transito, atraves do servico * Homebank: prestacao de servicos atraves de instituicoes bancarias, fornecendo informacoes de saldo, extratos de conta corrente, opcoes de investimento, etc * Servico de reservas: para agencias de turismo, hoteis, restaurantes, etc..

III.[3.0] O que � FOSSIL? O FOSSIL � uma padroniza��o da lista dos padr�es regulamentados pela Fidonet. � uma sigla, que significa: Fido/Opus/Seadog Standard Interface Layer. H� alguns anos atr�s havia problemas com modems e comunica��o serial (mais do que hoje!). Com os v�rios clones do PC ficava dif�cil fazer um programa que funcionasse em qualquer m�quina (cada autor teria que estudar todos os modelos para fazer o mais simples dos programas). A solu��o foi criar um driver que cuidasse de cada tipo de computador. Assim, bastaria que os programadores aprendessem a usar o driver e ningu�m precisaria quebrar a cabe�a com os problemas de comunica��o serial. A id�ia foi t�o boa que dura at� hoje, quando as coisas j� est�o um pouco mais est�veis. � por isso que a maioria dos programas de BBSs prefere acessar o driver FOSSIL e n�o diretamente a porta serial: garante a compatibilidade (basta ao sysop trocar de FOSSIL se tiver problemas) e a facilidade de programa��o. Alguns programas de comunica��o (por exemplo, Terminate e TeleMate) aceitam opcionalmente que se use esse driver para acessar as portas seriais ao inv�s de suas rotinas internas. IV. ESPECIFICO HARDWARE Aqui ser�o feitas algumas considera��es sobre ligados a modems. Os t�picos dessa parte s�o: 1.0 UART 2.0 USR Sportster 14400 bps 3.0 USR Sportster 28800 bps 4.0 USR Sportster V.34 x USR Courier V.34 5.0 Zoltrix n�o-RPI 6.0 Comandos �teis 7.0 Caller-ID 8.0 Resposta adaptativa 9.0 Modem interno x Modem externo 10.0 Modem 2400/9600

hardware

e

temas

IV.[1.0] O que � UART? Um UART � um chip que est� presente em qualquer m�quina que possua um modem. O UART � o respons�vel pela convers�o dos bytes que vem do micro para os bits que ser�o enviados pela porta serial e vice versa. As principais fun��es dos chips UART s�o: - controle de velocidade de transmiss�o (bauds); - convers�o das informa��es paralelas em seriais (na transmiss�o) e convers�o das informa��es seriais em paralelas (na recep��o); detec��o e gera��o dos bits de start e stop; detec��o e gera��o dos bits de paridade. A porta serial COM do micro possui um desses chips. Os UARTs na maioria das sa�das seriais de PCs s�o baseados nos chips Ns8250 e Ns16450 da National Semiconductor. Para identificar qual CHIP est� presente em sua configura��o, use o programa MSD.EXE que est� no diret�rio do DOS ou do Windows (n�o execute ele enquanto estiver NO Windows, mesmo que em um “Shell to DOS”!). A op��o om ports indica qual chip voc� possui para cada porta serial. Existem diferentes modelos dos chips UART, segue uma rela��o dos principais, com as principais caracter�sticas de cada um:

- 8250 Foi o primeiro chip UART a surgir e foi usado em IBM PCs e seus clones. � um chip lento e hoje em dia totalmente obsoleto para transmiss�o de dados via modem. - 16450 O UART 16450 parece uma vers�o mais r�pida do 8250A. N�o h� meios diretos de um software de detectar diferen�as entre um 8250 e um 16450, assim, se o MSD indicar “8250”, pode tamb�m ser um 16450. - 16550 (N�o “A”) Esse modelo � raro de ser encontrado, visto que ele logo foi substituido por uma vers�o com corre��o de alguns erros, chamada de 16550A. Nesse modelo foi implementado o que conhecemos por FIFO (First In First Out). � semelhante ao buffer de uma impressora. Os dados que v�o chegando e s�o armazenados na FIFO. Na medida do poss�vel, eles s�o escoados para o micro. Sempre que o micro d� aten��o ao programa de comunica��o (em caso de programas de multitarefa), esse buffer � esvaziado. Nessa vers�o “N�o-A” do UART 16550, o FIFO n�o funciona corretamente. - 16550A, 16550AF e 16550AFN S�o modelos que n�o apresentam diferen�as not�veis um do outro. Todos s�o corre��es da vers�o 16550. Todos s�o compat�veis com o 8250, para assegurar que softwares que foram escritos pra 8250 possam ser executados corretamente. Programas que oferecem suporte �o 16550A podem prover uma performace muito superior. A velocidade m�xima que pode ser atingida com o UART 16550A � de 256 kbps, mas as portas seriais dos micros atualmente s� suportam at� 115 kbps. Nesse modelo o FIFO � de 16 bytes tanto para a recep��o de dados, quanto para a transmiss�o. - Onde est� esse chip em meu micro? Basicamente ele pode estar em dois lugares, em duas situa��es: Ou voc� possui um modem EXTERNO ou um modem INTERNO. No caso de ser um modem EXTERNO, o modem est� ligado ao computador por um cabo RS-232. Esse cabo est� ligado na chamada PLACA SERIAL, e � l� que deve se encontrar o chip UART. Para identific�-lo, procure nessa placa onde est� ligado o modem por um chip que tenha a identifica��o que parece com as siglas apresentadas anteriormente. Se n�o estiver na placa serial, pode estar tamb�m na placa-mae, � s� procurar. No segundo caso, de ser um modem INTERNO, se este modem for de alta velocidade (9600 bps ou mais), � muito prov�vel que este chip j� venha no seu modem, j� que � ele quem est� ligado diretamente ao computador. - Por que eu precisaria de um UART 16550? Se voc� est� trabalhando numa plataforma multitarefa, o computador nem sempre est� de olho no programa de comunica��o. Com um 8250 ou 16450, cada byte que chegar causa uma interrup��o no micro, fazendo com que ele deixe de lado o que estava fazendo e execute o servi�o da interrup��o. Mas pode existir uma demora entre o pedido de interrup��o e o momento que o micro l� esse byte. Se essa demora for maior do que a chegada de bytes, o caracter que chegou anteriormente � perdido. J� com um UART 16550, 16 bytes podem chegar e serem armazenados nesse buffer FIFO, assim garantindo que n�o se percam dados at� que o buffer esteja lotado, mesmo que o micro n�o atenda de imediato a interrup��o. � poss�vel que se sinta essa “perda” de caracteres causada por um chip antigo (8250 e 16450), pois isso se manifesta por meio de CRC-errors durante uma transmiss�o de um arquivo por exemplo. A “cura” para isso � instalar um chip 16550A.

Normalmente os chips s�o remov�veis e facilmente troc�veis. Os chips 16550A s�o compat�veis na pinagem com o 16450 e 8250A, enquanto ambos vierem numa embalagem de circuito integrado iguais. O pre�o de um chip 16550A varia, na m�dia deve estar entre US$ 10 e US$ 20. - E o que tem UART 16550 a ver com Windows? E no OS/2? O caso � que para comunica��o admiss�vel no Windows � necess�rio um chip UART 16550. Os drivers de comunica��o do Windows n�o fazem uso de todos os recursos do UART 16550. Junto com o Winfax Pro, programa para enviar faxes pelo Windows, vem um driver de comunica��o melhor que o driver normal do Windows. Seu nome � WFXCOM.DRV. O OS/2 2.0 com service pack 2, OS/2 2.1 e acima possuem suporte total ao UART 16550, portanto n�o devem apresentar problemas na comunica��o. Alternativamente pode-se usar um driver shareware para comunica��o no OS/2, que possui algumas melhoras em rela��o ao driver da IBM. Existe uma atualiza��o do driver de comunica��o do OS/2 WARP feito pela pr�pria IBM, que possivelmente melhora a comunica��o no OS/2. IV.[2.0] Qual � a configura��o ideal para modems USR Sportster 14400? Para init string em seu programa de comunica��o tente digitar esta linha no seu programa de comunica��o (modo terminal): AT &F L0 X4 &A3 &B1 &C1 &D2 &H1 &K3 &R2 &S1 A seguir, entre um: AT &W Com isso essa configura��o � gravada na mem�ria do USR Sportster. Agora voc� digitando “ATZ” estar� chamando essa configura��o de volta � mem�ria. Assim sendo, coloque “ATZ” na linha de INIT STRING de seu programa de comunica��o. IV.[3.0] Qual � a configura��o ideal para modems USR Sportster 28.8 kbps? No modo terminal de seu programa de comunica��o, digite o comando: AT &F1 Depois de receber o “OK”, digite: AT &W Agora configura a string de inicializa��o de seu programa de comunica��o para “ATZ”. IV.[4.0] Quais as diferen�as entre o USR Sportster V.34 e o Courier V.34? O que o Courier V.34 apresenta e o Sportster V.34 n�o possui: - Flash ROM - Quick Connect - V.32terbo (21.6, 19.2 e 16.8 kbps) - Bot�o de VOICE/DATA com fun��es program�veis (modelo externo) - Modo s�ncrono - Discagem V.25bis - Rediscagem autom�tica (comando “>”) - Configur�vel remotamente - Seguran�a de Dialback - Cinco indicadores luminosos adicionais (modelo externo) - Modo HST (modelo Dual Standart) - Modo HST com telefone celular (modelo Dual Standart) - Opera��o em linhas dedicadas - Tr�s n�veis de informa��es adicionais (X5, X6 e X7) - Execu��o de comando gravado (AT&ZC) - Reconhecimento de touch-tones (comando %T) - Mais seis mem�rias para auto-discagem

-

Tr�s DIP-switches adicionais Compat�vel com o sistema USR Total Control Management Mais comandos “AT” e registradores “S”. Mais tipos de respostas de conex�es Melhor audio do speaker

IV.[5.0] Qual a melhor string configura��o pro Zoltrix NON-RPI? Se o seu Zoltrix � um modelo mais antigo, que n�o seja RPI, seguinte linha de configura��o: AT &F &C1 &D2 S0=0 Q0 E1 X4 S95=46 %E1^M~~

use

a

IV.[6.0] Existem comandos que s�o bons de se usar em qualquer configura��o? - Para centrais CPA Se sua linha estiver em uma central CPA (veja depois), deve-se (pode-se) ajustar o registrador S11 para 38. Isso � feito usando-se “AT S11=38”. Isso muda o intervalo entre os tons emitidos na hora da discagem, aumentando sensivelmente a velocidade com que o modem disca um n�mero. Em centrais CPA � recomendado antes de estabelecer conex�es com outros modems, de se usar um comando para desativar a fun��o de atendimento simult�neo. Este causa um sonido na linha telef�nica quando algu�m ligar para o seu n�mero e voc� estiver ocupando a linha, atrapalhando a conex�o. Consulte a documenta��o de comandos de sua central CPA. - Outros Para linhas telef�nicas ruins, onde a conex�o sempre cai, pode-se aumentar o valor do registrador S10, que indica o intervalo que o modem espera desde que cai a linha temporariamente e ele desconecta. Colocando-se o valor “255” o modem NUNCA desconectar�. Note-se de que nesse caso pode acontecer da transmiss�o ficar interrompida por um per�odo de tempo maior do que o normal. Para alguns modems (com chips da Rockwell), pode-se tentar usar o comando “AT &P2” ou “AT &P3” para aumentar a velocidade com que o modem disca. Nos modems USR esses comandos n�o funcionam, mas em modems com chipset Rockwell normalmente sim. IV.[7.0] O que � Caller-ID? Caller-ID � um servi�o oferecido por companias telef�nicas de opera��o semelhante � Bell americana (RBOC = Regional Bell Operating Companies) que envia a hora, data e n�mero do telefone da chamada que est� sendo recebida atrav�s de uma linha telef�nica. Essas informa��es s�o enviadas pela central telef�nica entre o primeiro e o segundo toque de RING, a 300 bps. Para fazer uso dessa informa��o, � necess�rio que o modem usado na recep��o da chamada tenha suporte a essa fun��o. Alguns modems ZOOM, BOCA e Zyxel oferecem isso. Essas informa��es s�o passadas para o seu programa de comunica��o, e s�o apresentadas na tela logo depois do primeiro RING. No programa de comunica��o Procomm Plus 2.0 for Windows existe a op��o de usar essas informa��es em conjunto com um banco de dados de Caller-IDs para aceitar ou n�o liga��es de determinados n�meros. A TELESP possui esse servi�o de Caller-ID, mas n�o em todas as entrais, mas sim em somente algumas. Para o correto funcionamento do sistema s�o importantes tamb�m as centrais por onde passa a chamada. Se uma das centrais n�o possuir esse servi�o, n�o funcionar�. � necess�rio ainda que se pe�a � TELESP para habilitar o servi�o na central, o que ainda traz um pequeno custo mensal. Se o seu modem possuir essa op��o (com chips Rockwell depois de 1992),

teste o seguinte comando: AT #CID=1 Assim voc� habilitar� essa fun��o no modem (se a resposta for OK), ou saber� que seu modem n�o possui tal fun��o (resposta � ERROR). Se voc� conseguiu habilitar essa op��o, e sua central telef�nica e a do telefone que estar� chamando possuir essa fun��o ativa, voc� receber� as chamadas em seu programa de comunica��o assim: RING ID: xxx-xxxx Onde “xxx-xxxx” � o n�mero do telefone chamado. IV.[8.0] O que � resposta adaptativa? Resposta adaptativa � a capacidade de um modem de reconhecer quais s�o chamadas de MODEMS/VOZ e quais s�o chamadas de FAX. Para acionar resposta adaptativa no seu modem, voce tem que acresentar um comando a cadeia de inicializa��o do modem. Para os modem classe 1, baseados no Rockwell, execute o comando: AT+FAE=1 Assim que uma chamada de FAX entrar, o modem gerar� uma resposta “FAX”. Para modems de classe 2, o comando �: AT+FAA O c�digo de resultado � “+FCON”. IV.[9.0] Modem interno x Modem externo Na hora de pensar em comprar um modem, surge a d�vida de se ele deve ser INTERNO ou EXTERNO. Para cada op��o, existem vantagens e desvantagens, vejamos algumas: -INTERNO Vantagens: - N�o ocupa espa�o em sua mesa de trabalho. - Ele pr�prio � interface serial para micro, assim sendo, n�o � necess�rio ter uma placa serial com uma porta desocupada. - � ligeiramente mais barato que o mesmo modelo do tipo externo. Isso porque ele n�o precisa de uma “apresenta��o” decente, nem as luzinhas indicadoras, nem fonte de energia. - � ligado junto com o micro. Desvantagens: - Ocupa um slot dentro de seu micro. - N�o � facilmente remov�vel e desinstal�vel (o micro precisa ser aberto, o parafuso desaparafusado e a placa retirada). - N�o possui indicadores vis�veis para mostrar o status da conex�o atual. - Pode n�o ser compat�vel com outros tipos de computadores. - Pode requerer mais energia da fonte do que esta � capaz de prover. - EXTERNO Vantagens: - N�o ocupa um slot dentro de seu micro. - � facilmente desinstal�vel e removido (� s� tirar o fio RS-232) - Possui indicadores luminosos para informar o status das conex�es, facilitando o diagn�stico de poss�veis problemas. - Pode ser um objeto decorativo para seu lugar de trabalho. :-) Desvantagens: - Ocupa espa�o que pode ser precioso em sua mesa. - N�o possui uma interface serial. Precisa de uma placa serial dispon�vel no micro com uma porta livre. - Um pouco mais caro do que o mesmo modelo tipo interno, tamb�m porque

� necess�rio um fio RS-232 al�m do modem. - Precisa ser ligado quando precisar us�-lo e desligado quando n�o for us�-lo. IV.[10.0] Por que n�o consigo conex�es a 9600 bps com meu modem 2400 / 9600? Porque est� havendo uma falha na interpreta��o do que significa de fato esse 2400/9600. Isso significa que voc� pode conseguir no m�ximo conex�es de 2400 bps como MODEM, e 9600 bps como FAX. E � *imposs�vel* usar a velocidade de fax (9600 bps) para conex�es modem, j� que os protocolos s�o totalmente diferentes. Portanto n�o se deixe enganar por essa indica��o de, 2400/9600 ou similares: Eles indicam modems de 2400 bps, com fax de 9600 bps, o que � bastante comum. V. TEND�NCIAS FUTURAS [1.0] WebTV - Como funciona? [2.0] Cable Modem [3.0] O Modem de 56 kbps - Caminhos assim�tricos - Problemas de controle de fluxo - Problemas de instala��o [4.0] Network Computer

V.[1.0] WebTV O WebTv � uma esp�cie de modem que liga o seu televisor a maior rede de comunica��es do mundo. Assim voc� poder� acessar bibliotecas, fazer pesquisas sobre variados assuntos como se voc� estivesse entrando na rede atrav�s do seu PC. Atrav�s do correio eletr�nico voc� poder� enviar e receber mensagens de qualquer parte do mundo, al�m de uma infinidade de servi�os. - Como funciona? O sistema modula e demodula os pulsos telef�nicos como nos PC�s, atrav�s dele voc� acessa um provedor que presta servi�os de acesso a Internet pagando apenas uma mensalidade ao provedor e os impulsos telef�nicos locais. V.[2.0] Cable Modem O CABLE MODEM n�o funciona usando uma linha telef�nica, mas sim um cabo, igual aqueles que usamos nas TVs a cabo, com isso voc� n�o paga mais conta telef�nica. Com o CABLE MODEM, voc� dever� pagar uma taxa mensal para uma empresa, que ser� o seu provedor de acesso. Voc� n�o usar�, portanto o telefone, mas ter� de pagar uma taxa pelo uso do acesso com o CABLE MODEM. Mas os provedores n�o est�o preparados para essa tecnologia, e n�o podem suportar tanta velocidade. Para conseguir uma transmiss�o real de um CABLE MODEM voc� deve estar conectado a outro CABLE MODEM. Se voc� estiver conectado com outro modem que seja um 28.800 ou um 33.600, por exemplo, voc� n�o conseguir� tirar o m�ximo do CABLE MODEM, j� que ele est� conectado a um modem inferior a ele. O CABLE MODEM deve chegar no mercado norte-americano no in�cio de 1.997. Aqui no Brasil dever� come�ar� a ser divulgado em Agosto, Setembro, e ainda chegar� aqui at� o fim do ano. Para utilizar o CABLE MODEM, � necess�rio ter no m�nimo um Pentium 133 com 16 mega de RAM para que a m�quina consiga acompanhar e que valha a pena ter um CABLE MODEM. A velocidade de um CABLE MODEM hoje para fazer download de algum

arquivo � de 10 Mbps. Est� previsto nos pr�ximos CABLE MODEMs a serem fabricados, que possam alcan�ar at� 36 Mbps. A velocidade de fazer upload de algum arquivo pode chegar a at� 2 Mbps. O CABLE MODEM chega a ser 1000 vezes + r�pido do que os modems 33.600 que usamos hoje. V.[3.0] O Modem de 56 kbps Modems de 56 K: Problemas antes do desempenho - Os novos modems de 56 kbps poder�o reduzir a espera na World Wide Web, mas n�o antes da solu��o de alguns problemas dif�ceis. Downloads mais r�pidos da Web. Essa � uma das promessas dos rec�m anunciados modems de 56 kbps, de fabricantes como a Rockwell Semicondutor Systems, a U.S. Robotics e a Lucent Microeletronics para usu�rios dom�sticos. Entretanto, para os usu�rios corporativos que utilizam acesso remoto, tr�s fatores limitar�o o papel do modem, pelo menos a curto prazo: As transmiss�es assim�tricas dos aparelhos. - A qualidade das instala��es da companhia telef�nica, que poder� manter a velocidade real abaixo do 56 kbps. - Quest�es de padr�es relacionados n�o somente com modems, mas tamb�m com o novo modelo de rede do qual dependem. Provavelmente ainda ser�o necess�rios 18 meses - no m�nimo - para que os padr�es sejam resolvidos. -Caminhos Assim�tricos A nova tecnologia de modems representa uma separa��o fundamental dos conhecidos modens V.34, que v�o at� 33.600 kbps. O termo “modem de 56 kbps” � na verdade um engano: todos os tr�s fornecedores oferecem 56 kbps somente no sentido do dawnload, de um site central ou provedor de internet, at� o usu�rio final. O caminho inverso ou upload continuar� empregando o V.34 e limitado a 28.8 ou 33.6 kbps. Os modems devem a natureza assim�trica - e o fluxo de descida mais r�pido - ao fato de que as transmiss�es descendentes s�o iniciadas em meio digital, de um site central RDSI ou conectado com E-1 e permanecem digitais at� o link final de loop no modem de destino. A convers�o digital/anal�gica de descida no loop local pode ser conseguida sem degradar a transmiss�o, enquanto a convers�o anal�gico / digital de subida introduz ru�dos de restri��o em cerca de 33.6 kbps. Se o site central n�o estiver conectado digitalmente � central digital, os usu�rios finais n�o poder�o utilizar a tecnologia dos modems de 56 kbps. Est� � a primeira limita��o da tecnologia. - Problemas de controle de fluxo Al�m disso, os m�todos de acesso assim�trico trouxeram novos para usu�rios comerciais, segundo Ken Krechmer da Action Consulting. “Se houver aplicativos que esperam por controle de fluxo em canais sim�tricos, poder� haver problemas tais como estouro de buffers... porque o aplicativo n�o preve que o canal ser� assim�trico.” “Se voc� observar esses aplicativos, eles dir�o: `defina sua velocidade de tranmiss�o de dados”, prosseguiu. “Eles n�o dizem: `defina sua velocidade de transmiss�o de dados para cima e para baixo.” Contudo, os desenvolvedores poderiam criar novos drivers para acomodar os aplicativos assim�tricos e Krechmer reconhece que “se for investido dinheiro suficiente, o problema poder� ser resolvido. Todos esses problemas podem ser resolvidos”. A assimetria por si s� n�o desqualifica os modems de 56 kbps para aplicativos comerciais, afirmou Larry Kraft, gerente de marketing de produtos da U.S.

Robotics comercializar� como X2 - como sendo “ideal” para acesso por controle remoto de intranets e banco de dados. Conex�es mais r�pidas significam tamb�m menos tempo on-line, Kraft alega. “Reduz o tempo de espera, j� que os usu�rios passam menos tempo em uma porta. Com menos portas bloqueadas, pode-se suportar mais usu�rios. E assim tamb�m poder� ser econ�mico.” - Problemas de Instala��o “Mas os fatores que est�o fora do controle dos fabricantes de modem podem limitar o desempenho da tecnologia. Em grande parte trata-se de uma fun��o do sistema telef�nico, da qualidade da conex�o que se pode obter e da qualidade dos modems de todos os lados”, afirmou Mark Kirstein, analista de sistemas da Instar. “Velocidade de 26,4 kbps s�o muito comuns com os modems de 28.8.” Isso poder� n�o ser um trabalho pequeno e poder� ser necess�rio um modelo de redes totalmente novo para os modems de 56 kbps. Em primeiro lugar, o modelo antigo - que enxerga a rede como se fosse anal�gica em ambas as pontas e digital no meio - precisa ser corrigido. Em seguida, a vers�o atualizada ser� usada como base para um modelo totalmente novo - um no qual haver�, somente uma ponta anal�gica, e o resto ser� digital. Esse modelo caracterizar� o tipo de rede utilizado pelos modems de 56 kbps. Esse modelo de rede apresenta implica��es pr�ticas bastante importantes. Por exemplo, sem um modelo n�o h� nada com o qual testar os novos modems. Steve McIntyre, gerenciador de produtos da Rockwell para modems de sites centrais, observou que � necess�rio pelo menos um conjunto de testes “que represente adequadamente esse novo paradigma de enxergar a rede como sendo essencialmente metade digital e metade anal�gica”. McIntyre tamb�m levantou a quest�o sobre se os equipamentos de testes atuais suportar�o os tipos de conex�es digitais necess�rios para equipamentos de 56 kbps. -Padroniza��o Modelos de instala��es de telecomunica��es e de redes inadequados poder�o impedir que os modems de 56 kbps sejam tudo o que poderiam ser, mas o principal fator numa decis�o de compra provavelmente ser� o padr�o para antes de 1998, no m�nimo. Os dois principais concorrentes parecem estar preparados para a batalha. A Rockwell est� for�ando a r�pida aprova��o de um padr�o norte-americano, atrav�s da telecommunications Industry Association (TIA), enquanto a U.S. Robotics levou sua vers�o para a Uni�o Internacional de Telecomunica��es (UIT). “N�o parece que eles (U.S. Robotics) estejam muito motivados para obter um padr�o final muito r�pido”, afirmou Armando Geday, da Rockwell. “N�s achamos que se n�o houver obje��es das diversas partes envolvidas, provalvelmente teremos um padr�o (TIA) dentrode seis ou nove meses. Mas se houver controv�rsias, poder� demorar entre 18 e 24 meses.” Larry Kraft respondeu observando que a U.S. Robotics foi a primeira empresa a levar a proposta do modem de 56 kbps � UIT, enviando o documento em setembro. “Queremos obter isso o mais r�pido poss�vel; queremos trabalhar com todo o setor para conseguirmos isso, inclusive com a Ascend, a Rockwell, com quem quer que seja”, afirmou. A Rockwell acha que a posi��o da U.S. Robotics n�o � franca. “� inteligente dizer que o padr�o deve a UIT, j� que todo mundo sabe que qualquer coisa que seja levada a UIT demora pelo menos dois anos e essa � uma maneira indireta de dizer ‘n�o quero apoiar o patr�o’”, insistiu Geday. “Vamos

ter muito trabalho para convencer a U.S. Robotics que um padr�o ser� benefico para todos brevemente, j� que acham que podem criar o padr�o de facto.” Kraft respondeu a U.S. Robotics que foi � UIT porque “somos uma empresa internacional, nossos clientes s�o internacionais e est�o precisando de padr�es internacionais o mais r�pido poss�vel”. Enquanto isso, o resultado � que ser�o inevit�veis produtos pr�-padr�o, embora todos os fornecedores v�o jurar qu seus produtos poder�o ser atualizados por software para qualquer outro padr�o que surgir. Mesmo assim, Martin Rauchwerk, gerente da Lucent Microeletronics, reconhece que o problema do padr�o provavelmente ser� o maior obst�culo para os usu�rios comerciais. “Acho que inicialmente ser�o os usu�rios dom�sticos e os surfistas da Web (que utilizar�o os modems)”, afirmou � BCR. “Tradicionalmente, o mercado comercial perdeu velocidade ... Por exemplo, somente agora muitos aplicativos comerciais est�o passando para 28.8... As empresas gostam de esperar at� que as tecnologias tenham sido um pouco mais testadas antes de adot�-las.” - Os Provedores Adotar�o ? O problema dos padr�es poderia afetar o mercado dos provedores de servi�os Internet tamb�m para a nova tecnologia. “O problema para os provedores Internet em suportar duas tecnologias � que eles provavelmente ter�o que ter dois n�meros telef�nicos diferentes no m�nimo”, afirma McIntyre, da Rockwell. “Tamb�m ter�o que, de alguma forma, enviar informa��es e identificar cada tecnologia e quais os n�meros que dever�o ser utilizados.” MacIntyre acrescentou que a confus�o resultante far� com que os provedores de servi�os Internet tenham que atender a mais chamadas de suporte. Enquanto a Rockwell e Ascend afirmem que 300 provedores de diversos portes ap�iam suas implementa��es e que a U.S. Robotics anunciou 30 provedores em todo mundo interessados em sua tecnologia, h� um clima de cautela entre os provedores. Os padr�es s�o “certamente um problema”disse Bruce Linton, vice-presidente de novos empreendimentos da BBN Planet, que n�o defendeu nenhum dos lados da briga dos modems de 56 kbps. “Nossos engenheiros realmente ainda est�o na fase de avalia��o”, declarou Linton � BCR. “N�o acho que acreditem que a batalha (dos padr�es) j� tenha terminado.” O problema das instala��es externas tamb�m da uma pausa aos provedores. Embora a PSINet esteja suportando a parceria Ascend / Rockwell, ela pretende com cautela com a apresenta��o do servi�o, segundo o gerente t�cnico Chuck Davin. Sua principal preocupa��o � que as velocidades dos modems podem n�o ser consistentes o bastante. “Para provedores como n�s, preocupado com a maior difus�o em larga escala poss�vel, talvez a pergunta mais inquietante seja quantas linhas ser�o capazes de atingir velocidades de 56 K.” Linton, da BBN, observou que velocidades de transmiss�o mais lentas do que as prometidas refletem nos provedores, mesmo que a culpa seja das instala��es da companhia telef�nica. “Temos visto usu�rios com modems de 28.8 kbps e com pacotes que mostram a taxa com que est�o transmitindo. Eles ver�o 26.5 kbps e dir�o: Voc� n�o est� me dando o servi�o pelo qual estou pagando”, afirmou Linton. “Presumo que quando os usu�rios passarem para 56 kbps, ter�o o mesmo tipo de exig�ncia.”

Mas apesar do dilema dos padr�es m�ltiplos, prepare-se para ver os provedores aumentando suas capacidades para 56 kbps, por uma raz�o importante: a maior velocidade sempre ganha. “Independente de haver ou n�o uma verdadeira melhoria de desempenho, em conseq��ncia dessa tecnologia, ela chegar� ao mercado dos PCs”, afirmou o analista Mark Kirstein. “O fato de que ser mais r�pido e o fato disso poder ser usado como uma arma de marketing, � suficiente para que comande o mercado em grande escala.” O objetivo dos modems de 56 kbps � substituir o RDSI como m�todo de acesso para aplica��es comerciais. Quando as pessoas quiserem 128 K, os modems de 56 K n�o poder�o oferecer isso, mas at� l� 56 K satisfar�o suas necessidades de uma alta velocidade um pouco mais alta”. Os modems de 56 Kbps podem dobrar as velocidades dos modems anal�gicos tradicionais. Oferecem aos surfistas mais atualizados da Web uma ferramenta mais veloz, mas o desepenho dos novos modems est� aquem do que at� mesmo um �nico canal-B RDSI � capaz de oferecer. V.[4.0] Os Network Computers Com o grande crescimento da Internet como uma rede mundial de grande import�ncia, as empresas de hardware come�aram a perceber que realmente � l�, na Internet, que as coisas acontecem e por isso cada vez mais cresce uma corrida para ver quem apresenta mais novidades em termos de Internet e de computadores em geral, uma vez que, cada vez mais caminhamos para uma depend�ncia total da rede. Foi a� que surgiu o chamado micro Internet, ou browser boy, que � um dos produtos que mais tem dado o que falar nessa corrida. Apresentado em v�rias concep��es, esse micro, apesar de j� possuir alguns prot�tipos, ainda n�o � uma plena realidade, por�m j� provoca v�rias discuss�es. A proposta desse micro mais conhecida, foi apresentada pela Oracle em 1995, com o nome de Network Computer. O conceito do produto parte da observa��o de que a maioria dos usu�rios utiliza o computador apenas para escrever documentos, ler e enviar correio eletr�nico, al�m de preencher formul�rios. Com base nisso, a Oracle conclui que existe extenso mercado - 1 bilh�o de unidades - para m�quinas com menos recursos que o PC padr�o e fundamentalmente com capacidade de executar aquelas opera��es mais comuns. Fixou ent�o, um chamariz de marqueting, ressaltando que o Network Computer dever� ter um custo acess�vel, cerca de 500 d�lares, e j� trar� embutida a capacidade de se ligar a Internet. Essa m�quina possui os seguintes componentes b�sicos: Processador Risc de baixo custo; 4 MB de mem�ria RAM; telefone ou outro dispositivo de entrada; placa de rede, interface ISDN (telefonia digital) ou T1 (sat�lite); v�deo com padr�es VGA, NTSC e PAL; e compacta��o de v�deo MPEG2. Concluindo: Ser� realmente vi�vel uma m�quina deste tipo uma vez que a Internet ainda nao � um meio seguro para transmiss�o de dados? Talvez sim. A Internet vem evoluindo cada vez mais em termos de seguran�a apesar dos problemas e quedas de linha acontecerem com frequencia e facilidade. Por outro lado, a alega��o de Ellison da Oracle dizendo que os micros hoje em dia s�o "robustos e pesad�es" � totalmente inv�lida. Como um micro que processa a uma velocidade de 200Mhz em 64 bits com um espa�o em disco de 4GB, pode ser um micro robusto ou pesado? Al�m do mais seriam necess�rios linhas telef�nicas e modems muito bom e velozes para que n�o haja a perda de dados e a demora ao escrever um texto pro exemplo, ou abrir algum utilit�rio. E se por exemplo a linha telef�nica cai ao se fazer a digita��o de um texto importante? E a conta telef�nica que teriam que pagar as pessoas para isso? Bom, isso o futuro nos provar�.