FOGO
QUIMICA DO FOGO
Drepelimp – Limpezas Industriais
O QUE É O FOGO
O fogo é um processo de combustão. A combustão é uma reacção química exotérmica, isto é, ocorre com a libertação de calor.
Química do Fogo
FOGO
Conforme NP 3874-1
FOGO. Combustão caracterizada por uma emissão de calor acompanhada de fumo ou de chama ou de ambos. FOGO LATENTE. Combustão lenta de um material sem emissão visível de luz e geralmente
TRIÂNGULO DO FOGO
Para existir um fogo estes três elementos têm obrigatoriamente de estar presentes. Uma fonte de calor tem que contactar com o combustível na presença de um comburente para que ocorra um fogo. Estes três elementos formam o designado triângulo do fogo. A experiência mostra que, em geral, não basta misturar o combustível com o comburente para que se verifique a combustão. É necessária uma fonte de energia que possa iniciar (activar) o processo, isto é, necessita-se de uma energia de activação. Só pela junção destes três factores tem origem a combustão. Fala-se então do triângulo do fogo.
TETRAEDRO DO FOGO
A acção conjunta dos três elementos do triângulo de fogo, necessária para se iniciar uma combustão, pode não ser suficiente para a manter. Para garantir a combustão contínua tem que se introduzir um quarto elemento – a reacção em cadeia. Reacção em cadeia – Sucessão de reacções, geralmente envolvendo radicais livres, caracterizada pela contínua formação de espécies reagentes, que podem alimentar a combustão
TETRAEDRO DO FOGO
CLASSIFICAÇÃO DOS CAUSAS DE INCÊNDIO
São três as classificações das causas de incêndio: Causas
Naturais: são aquelas que provocam incêndios sem a intervenção do homem. Exemplo: Vulcões, terremotos, raios, etc. Causas Acidentais: São inúmeras. Exemplo: eletricidade, chama exposta, etc. Causas Criminosas: são os incêndios propositais ou criminosos, são inúmeros e variáveis. Exemplo: pode ser por inveja,
COMBUSTÍVEL SUBSTÂNCIA SUSCEPTÍVEL DE ARDER
SÓLIDO
PAPEL, MADEIRA, PALHA, TECIDOS, PELES, BORRACHA, CARVÃO...
LIQUIDO
OU
SÓLIDO LIQUIDIFICÁVEL
GASOLINAS, GASÓLEO, ÁLCOOL, DILUENTE,...
ÓLEOS E MASSAS LUBRIFICANTES, TINTAS, VERNIZES,...
GASOSO
GÁS BUTANO / PROPANO / NATURAL, ACETILENO, ...
COMBUSTÍVEL SUBSTÂNCIA SUSCEPTÍVEL COMBUSTÍVEIS •
SÓLIDOS
•
LÍQUIDOS
•
GASOSOS
QUAL O MAIS PERIGOSO ?
GASOSO
CAUSAS MAIS COMUNS DE INCÊNDIOS
Química do Fogo GÁS / VAPOR GÁS Estado normal de uma substância VAPOR Gás que resulta da mudança de estado de uma substância
Química do Fogo ENERGIA DE ACTIVAÇÃO ORIGEM = FOCOS DE IGNIÇÃO
FOCOS TÉRMICOS FOCOS ELÉCTRICOS FOCOS MECÂNICOS FOCOS QUIMICOS
Química do Fogo
FOCOS DE IGNIÇÃO EXEMPLOS
FOCOS TÉRMICOS
RAIOS SOLARES, SOLDADURAS, VEÍCULOS /MÁQUINAS A VAPOR, FORNOS, ...),
GERADORES DE CALOR (CALDEIRAS, MATERIAIS PRÓPRIOS (AMORFOS,...)
FORMAS DE COMBUSTÃO
Combustão lenta - quando se produz a uma temperatura suficientemente baixa, isto é, inferior a 500 °C, não havendo, regra geral, emissão de luz. A oxidação de um metal (ferro, cobre, zinco, etc.) em contacto com o ar húmido é um exemplo deste tipo de combustão.
FORMAS DE COMBUSTÃO
Combustão viva - a libertação da energia de reacção manifesta-se sob a forma de calor e de radiação luminosa (combustão viva ou, mais vulgarmente, fogo). A temperatura atinge valores superiores a 500 0C. As chamas resultam da combustão da mistura com o ar, dos gases ou vapores provenientes do combustível. No caso dos combustíveis sólidos pode verificar-se a incandescência (em metais) ou a formação de brasas (combustíveis orgânicos quando já não libertam gases em quantidade suficiente para
FORMAS DE COMBUSTÃO
Explosão - a velocidade de propagação das chamas é elevada e a produção de gases da combustão é muito intensa. As explosões que resultam de processos químicos inerentes a uma reacção de combustão podem dividir-se em dois tipos:
Deflagração - a propagação das chamas ao combustível ainda não envolvido processasse com elevada velocidade, mas inferior à do som.
Detonação - a propagação das chamas Ao combustível ainda não envolvido processasse com uma velocidade superior à do som ( > 340 m/s). O mecanismo de transferência de energia de reacção é a onda de choque.
MÉTODOS DE EXTINÇÃO A extinção da combustão corresponde sempre à eliminação (ou minimização) de, pelo menos, um dos elementos do tetraedro do fogo. Contudo, na extinção de um incêndio, muitas vezes tenta eliminar-se mais de que um dos elementos do tetraedro com o objectivo de extinguir a combustão o mais rapidamente possível. Assim, existem quatro métodos teóricos de extinção: Carência; Limitação do comburente; Arrefecimento; Inibição.
CARÊNCIA Carência ou dispersão do combustível (remoção do combustível) é, em teoria, o método mais eficaz mas, regra geral, a complexidade da sua execução pode impossibilitar a sua aplicação. Para combustíveis sólidos é possível tentar diminuir a sua quantidade, reduzindo, desta forma, as dimensões do incêndio Nos combustíveis líquidos ou gasosos, a sua aplicação depende das condições do incêndio. Numa conduta de líquidos ou gases um incêndio pode ser facilmente dominado se for possível cortar o acesso do combustível ao local da combustão através, por exemplo, da manobra de válvulas colocadas em locais estratégicos.
LIMITAÇÃO DO COMBURENTE A limitação de comburente é um método que impede o acesso do comburente à superfície do combustível. Pode assumir dois aspectos distintos: Asfixia
– quando a limitação do comburente resulta do seu consumo na combustão em condições que não garantem a renovação de ar. Não há, portanto, qualquer acção exterior;
Abafamento
– quando a limitação do comburente resulta de uma acção, exterior à própria combustão, que impede a renovação de ar.
ARREFECIMENTO O arrefecimento ou redução da temperatura consiste em eliminar a energia provocando-se uma diminuição da temperatura do combustível (abaixo da sua temperatura de inflamação) e, consequentemente, extinguindo o incêndio (água). Este método é dos mais utilizados no combate aos incêndios, como no caso das brasas onde a água, ao vaporizar-se, provoca uma diminuição gradual da temperatura
INIBIÇÃO A inibição ou ruptura da reacção em cadeia consiste em impedir a transmissão de energia (calor) de umas partículas do combustível para outras limitando, assim, a formação de radicais livres e/ou consumindo-os à medida que se formam. Como exemplo, destaca-se a actuação do pó químico extintor, produto que se decompõe em radicais livres que, ao combinarem-se com os produzidos do processo de combustão, os elimina e inibe a reacção em cadeia.
“… Se algum procedimento errado ou ocorrência negativa tiver que acontecer,
FI
Obrigada pela atenção!