Análise de processos de Comunicação e do potencial pedagógico no Ambiente Virtual
Second Life Ana Margarida Sousa & Mª Filomena Grazina
MCEM 2008-09 - Comunicação Educacional Docente: Prof. Dr. António Quintas
“Uma Segunda Vida?” Análise de processos de Comunicação e potencial pedagógico no Ambiente Virtual Second Life
R
esumo
Esta análise descreve, através da observação de quatro entrevistas de alunos do Mestrado em Comunicação Educacional Multimédia, de que forma se processou a adaptação, utilização e navegação no ambiente virtual Second Life (SL) em contexto educativo. Os resultados obtidos parecem revelar que, apesar de haver mais ou menos afinidade na utilização, movimentação e navegação em ambientes virtuais, os entrevistados foram unânimes em considerar a SL uma ferramenta com imenso potencial educativo. Apresentam quer as vantagens e aspectos mais interessantes, quer as limitações ou desvantagens deste ambiente virtual, evidenciando, no entanto, potencialidades na interacção face a outras plataformas educativas, mais estanques e também na utilização e exploração educativas. Outro aspecto relevante foi a referência ao acompanhamento na fase de ambientação e durante todo o desenvolvimento do trabalho académico, sem o qual tudo seria muito mais difícil e possivelmente inexequível.
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1.
I
ntrodução
A presente análise irá reflectir, através da observação de quatro entrevistas de alunos de Comunicação Educacional do Mestrado em Comunicação Educacional Multimédia, de que forma vivenciaram o ambiente virtual Second Life em contexto educativo. Ter-se-á ainda em atenção a análise dos processos de comunicação e o potencial pedagógico inerentes a este mundo virtual. No ambiente virtual Second Life (SL), quem não sociabiliza, depressa desiste de frequentar este espaço. Esta frase é recorrente em comunicações, quer via Real Life (RL) quer virtualmente “falando”. Talvez por este facto, muitas vezes, a opinião sobre a utilização destes ambientes em contexto educativo tenha um pendor pejorativo, uma vez que se assume o carácter social, lúdico do ambiente, dissociado de potencialidades educativas. A SL, aqui utilizando propositadamente o género feminino assumido por Teresa Bettencourt & Augusto Abade (2008), com referência à Segunda Vida, em detrimento de uma possível interpretação lúdica, de jogo SL, no género masculino, também é um ambiente social. Mas a SL não é um jogo pois não tem objectivos, níveis, ou resultados, embora em algumas lands (“Land in Second Life is much the same as it is in the real world, reaching to all ends of the world. Land is also sometimes called "ground" or "terrain", de acordo com second life wikia) se promova este género de actividades. Contudo, na SL visto que o espaço é criado pelos seus utilizadores tudo é ser possível, basta haver criatividade e imaginação. A SL é, então, “a 3D Virtual World created by its residents” (Simões, Paula et al; 2008 in Moreira, António e tal; 2009) ou seja, é um mundo virtual sempre em movimento, em constante evolução e construção, onde todos os seus residentes interagem, colaboram, e criam conteúdos. Pode ser utilizada de forma síncrona ou assíncrona, uma vez que permite que a comunicação, interacção seja dinâmica, em tempo real, mas há também a possibilidade de o utilizador, per se, orientar a sua aprendizagem ou movimentação neste meio, sem estar inicialmente inserido em nenhuma comunidade. Em contexto educativo, cada vez mais se utilizam as ferramentas da Web “apelidada Web 2.0, uma web eminentemente social” [Teresa Bettencourt & Augusto Abade 2008], onde podemos incluir a plataforma educativa Moodle, referida na análise efectuada. “Para além destas, surgiu uma nova geração de aplicações, decorrentes dos avanços tecnológicos já alcançados no domínio dos jogos para a Internet: os
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ambientes imersivos (metaverse), entre os quais destacamos o Second Life®” [Teresa Bettencourt & Augusto Abade 2008]. Desta forma, a SL por ser também um ambiente imersivo poderá propiciar um maior envolvimento, uma maior comunicação, interacção entre os seus utilizadores. Esta situação acontece pois, em SL, há uma forma de representação do utilizador através de um avatar (figura virtual), que se movimenta, se relaciona, interage num mundo virtual que pode ou não ter características do mundo real. O utilizador pode personalizar o seu avatar da forma que desejar, pode movimentar-se por onde desejar e viver as situações que desejar, ou seja, tem a oportunidade de viver uma segunda vida. Viver uma segunda vida pode não significar ter uma vida paralela, mas sim ter oportunidades que no mundo real poderá não ter, tais como viajar por várias capitais mundiais, visitar monumentos históricos, praticar desportos, estudar, aprender, viver novas situações, entre inúmeras outras. Assim, os utilizadores deixam de ser meros observadores para passarem a experienciar, criar, vivenciar este seu próprio espaço. No que concerne aos espaços educativos em SL, nomeadamente em Educação a Distância (EaD) o que se pretende não é uma representação do que acontece em RL, mas sim abrir um leque de possibilidades no processo de ensino-aprendizagem. De referir que para um aluno (EaD) haver uma identificação dos espaços físicos da escola, é uma referência importante nomeadamente na questão da movimentação de espaços, pois conhecendo/ reconhecendo os espaços, essa movimentação, será facilitada. À medida que a aprendizagem evolui há a necessidade de se expandirem os horizontes, ou seja, conhecer outras formas de agir, de estar, de aprender, de fazer, em diferentes espaços de aprendizagem, “mais lúdicos e ricos, em várias dimensões” [Mattar Neto], o que de acordo com a investigação levada a cabo por Teresa Bettencourt & Augusto Abade (2008) revelou que os alunos mostraram-se mais “intervenientes, criativos, empenhados, entusiásticos, atentos; (…) não se registou nenhuma desistência ou abandono por parte dos alunos (salvaguardando-se as situações de “crash” relativamente comuns na SL, mas também facilmente identificáveis), (…) os alunos são pontuais (pontualidade na SL significa chegar 15 a 20 minutos antes da hora marcada), (…) os alunos demonstram atitudes de partilha e amizade uns entre os outros, comunicando entre si e inter-ajudando-se, num sentido de comunidade de prática [Lave et al. 91]”. Este estudo, ainda a decorrer, é muito importante na medida em que revela que os alunos, ao dominarem as novas tecnologias, estão muito receptivos na utilização desta e de outras ferramentas.
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A corrente utilização do Moodle demonstra que estamos efectivamente numa época de mudança, onde as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) têm cada vez maior pertinência na Educação. Ignorar esse facto ou querer utilizar as TIC de forma tradicional (no sentido de reprodução da RL para SL) não irá atrair a atenção dos alunos, que dominam como ninguém estas tecnologias. O recurso ao ambiente virtual SL, como já foi referido, abre então novas possibilidades e, sobretudo uma maior dinâmica, uma vez que “possibilita a resposta imediata aos problemas colocados pelo aluno, independentemente do local ou da hora, o que não é possível com as ferramentas assíncronas que se utilizam regularmente na educação. Embora muitos professores já recorram a ferramentas síncronas, o Second Life tem a vantagem de permitir a demonstração dos conteúdos em tempo real.” [Sara Pita 2008] e de os alunos reproduzirem essas demonstrações quer através da criação de objectos, experimentação de funcionalidades, de organização de conteúdos em notecards (documentos onde se podem guardar informação escrita e imagens), de projecção de imagens, de interacção com o Moodle, através do Sloodle, cruzando a utilização de diferentes ferramentas de aprendizagem. O cerne da questão para qualquer professor é verificar que o processo de ensinoaprendizagem surtiu efeito no aluno e não que ele utilize os ambientes virtuais somente para ter “uma segunda vida, mas como uma forma de atingir nossos alunos de uma nova maneira, e de enriquecer a sua experiência de aprendizado” [Mattar Neto].
2.
O
bjectivos
Este trabalho teve por objectivo principal averiguar e analisar quais os processos de comunicação inerentes à utilização da SL e qual o seu potencial pedagógico. Para podermos avançar com algumas concertações é necessário: i) Aferir sobre os conhecimentos e utilização prévia da Second Life; ii) Compreender as principais dificuldades sentidas no primeiro contacto com as técnicas básicas necessárias: movimentação, orientação e comunicação do ambiente virtual 3D Second Life; iii) Compreender a relação que se estabelece entre o “utilizador” e o seu “avatar”; iv) Compreender a natureza dos processos de comunicação presentes na Second Life; v) Estudar o possível impacto do ambiente virtual 3D Second Life na capacidade do utilizador se relacionar com o(s) outro(s); vi) Compreender a influência do ambiente virtual 3D Second Life, em contexto educativo, na natureza das relações entre: aluno/aluno; professor/aluno; aluno/conteúdo; vii) Aferir da eficácia real da Second Life
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na EaD e razões para a mesma, face a outras ferramentas, nomeadamente o Moodle; e, viii) Estudar o impacto eventual desta iniciativa no mundo virtual 3D Second Life no público-alvo.
3.
M
etodologia e
P
rocedimento
Após a tradução e resumo da obra de Walter Ong, Orality and Literacy, que se realizou em grupo, em ambiente Moodle e recorrendo à utilização de wikkis ou googledocs, a actividade prossegui em SL, onde se procedeu à preparação de uma apresentação dos trabalhos elaborados em congresso virtual.
Figura 1 – Congresso Virtual, Apresentação do Grupo Laranja, em 2009-06-08
A consecução do trabalho académico, em ambiente SL, exigiu a aprendizagem das técnicas base de movimentação, comunicação e orientação necessárias a esta realidade virtual 3D. Essa aprendizagem ocorreu quer em ambiente formal de aula quer nas numerosas explorações e conversas que foram proporcionadas pela professora Maria Balsemão Mendes aka Mysa Randt.
Figura 2 – Aula na Academia
Figura 3 – Aula no exterior
da
Figura 4 – Preparação para o congresso
Academia, em ambiente sub-aquático
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Virtual, Grupo Laranja
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A metodologia baseia-se num estudo de caso, de cariz exploratório e com base na análise qualitativa de quatro entrevistas realizadas por pares em ambiente SL. De entre os alunos, formaram-se díades que procederam às entrevistas em ambiente SL, com base num guião pré-definido, mas passível de alguns ajustamentos, desde de que as questões propostas fossem respondidas. Após retirados os elementos identificativos, cada díade seleccionou quatro entrevistas, excluindo as efectuadas pelos próprios, e foi partir destas que se desenvolveu o trabalho de análise e reflexão. Para se tornar mais objectiva a análise das entrevistas seleccionadas, face à finalidade traçada, construiu-se uma grelha de análise onde se agrupou as questões de acordo com as seguintes temáticas: i) conhecimento prévio da Second Life; ii) utilização prévia da Second Life; iii) caracterização do ambiente “físico” da SL; iv)
caracterização
psicológicos
dos
em
factores
SL;
v)
potencialidades/limitações do SL como ferramenta educativa; e, vi) o que ficou por perguntar. Figura 5 – Na academia, em Entrevista sobre o SL
4.
A
nálise de dados e
R
esultados
A análise dos dados foi meramente intuitiva, na medida em que não se utilizou nenhum método científico de análise. Esta decisão foi tomada face ao número reduzido de entrevistas, quatro, e também para se descrever em pormenor cada resposta dada. No primeiro ponto de análise da grelha (em anexo), conhecimento prévio do ambiente SL, é referido por todos já terem esse conhecimento, embora somente dois tenham utilizado a SL antes da frequência deste mestrado (ponto dois). Foi referido por dois dos entrevistados, no terceiro ponto da grelha de análise, Caracterização do ambiente “físico” da SL, que quer a movimentação, quer a navegação se demonstrou fácil e intuitiva até um certo nível, um dos inquiridos referiu que não fora fácil, somente a experiência facilitava a movimentação e o último referiu não ter sido fácil, nem difícil, focando a coordenação motora e o zoom do rato como aspectos mais delicados, sendo necessário treiná-los. Ainda na continuação da
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Caracterização da SL, três dos entrevistados referem ter atribuído ao avatar criado características pessoais e um considerou importante ter bom aspecto físico, sendo a imagem projectada diferente da RL. Quando indagados se se preocupavam com a imagem do seu avatar, um mencionou que não tinha preocupações, embora tenha atribuído características e um estilo de roupa pessoais à sua representação neste ambiente virtual. Os outros três inquiridos mencionaram ter alguma preocupação uma vez que, referiu ainda um destes três, havia a “necessidade de se sentir bem com o avatar para que os outros também se sentissem bem com ele”. Assim, quanto a semelhanças à imagem da RL três respondem afirmativamente e um, atribuiu ao seu avatar um “Bom aspecto físico”, sendo diferente da RL. Para conseguirem o aspecto referido houve necessidade de se proceder a alterações, de acordo com as respostas dadas por três dos entrevistados, sendo que um não respondeu. Quando se quis averiguar a razão destas alterações, tivemos três respostas diferentes, na primeira é referido, pelo entrevistado, “não ter apetência para se mostrar diferente do que é na RL”, o segundo refere “sentir que o avatar e ele não são a mesma coisa, excepto na mente”, e o terceiro “quer parecer e sentir-se identificado” através do seu avatar. Relativamente à identificação dos colegas através dos avatares, dois dos indagados indicam ter conseguido identificar, um através do nome criado e o outro colega refere que depois das alterações físicas ainda ficou mais facilitada essa identificação. Para os outros dois colegas não foi assim tão fácil, tendo um referido não ter conseguido identificar os colegas, uma vez que “os colegas já eram virtuais” e o outro necessitou de se socorrer de uma lista de correspondência entre avatar e colega, para conseguir identificar os colegas. Quanto à forma de tratamento na SL, um dos entrevistados referiu que tanto tratava os colegas pelo nome próprio, como pelo nome atribuído ao avatar, enquanto os outros três utilizam o nome do avatar (à excepção de algumas situações momentâneas, referidas por um destes três entrevistados). Esta forma de tratamento é justificada de formas diferentes: por “falta de hábito”, por “estar noutro mundo”, por ter considerado uma “convenção” e pelo facto de “ser uma outra vida onde podemos ser e ousar”. No que concerne a interacção quer em trabalho de grupo, quer em apresentações, as respostas dividem-se entre voz e texto. Os que indicam a voz, referem-no porque “permite mais liberdade e é mais próximo do mundo real”; e é mais imediato, uma vez que o entrevistado “fala pelos cotovelos”. Os que indicam o texto, justificam o seu uso “porque sendo um espaço virtual não faz sentido parecer-se com a RL, deve constituirse como uma alternativa” e “prefere os fóruns para debate de ideias”.
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A gestão do tempo na SL revelou-se mais complicada, segundo três dos quatro entrevistados: “quer pelo aspecto síncrono que envolveu esta parte do módulo, com horários desajustados para mim, quer pelo maior tempo dispendido neste ambiente, na realização de tarefas normais”; “complicada, muito absorvente, mais gente, há que esperar pelos outros e a compatibilidade de horários (sincronia) ” e “exigiu maior atenção”. Uma quarta opinião refere que a gestão do tempo “é igual. Tudo depende do que se quer fazer”. Comparando a gestão de tempo da SL à que é efectuada na utilização habitual do Moodle é referido por dois dos entrevistados preferirem o Moodle, outro dos inquiridos indica que “no SL a apresentação levou a que muito tempo fosse utilizado na aprendizagem das técnicas necessárias. No Moodle a gestão tem mais a ver com a capacidade de ler textos atempadamente, escrever textos e acompanhar os debates”; e o quarto entrevistado não responde à questão. Os factores psicológicos sentidos, vivenciados aquando da utilização da SL constituem o quinto ponto da grelha de análise. Assim, fascinação, preocupação, estranheza e desespero, foi a descrição das emoções e problemas referidos nas primeiras utilizações da SL: “fascinação dentro de um espírito de lazer”; “preocupação inicial por motivação reduzida e havia trabalho académico a produzir”; “estranheza face o ambiente virtual 3D e o contacto com outros avatares”; “desespero, problemas”. Face à responsabilidade de organização de um trabalho académico foram apontadas as seguintes emoções e problemas: “paciência e muito trabalho para produzir resultados”; “cepticismo inicial grande” e aumento do stress. Um dos indagados não respondeu à questão. Relativamente às relações estabelecidas entre colegas, aquando da passagem do Moodle para a SL, todos responderam que as relações ficaram mais próximas tendo apresentado como razões a proximidade, a interacção e a sincronia. Um dos entrevistados referiu que essa proximidade se revelou apenas ao nível dos avatares e não se estendeu à RL. Outro dos entrevistados refere ainda que as relações se tornaram demasiado próximas. Comparativamente à maneira de estar na RL e na SL, em termos de interacção, três dos entrevistados referem não haver diferença (aliás, um deles refere ser igualmente bem-humorado) e um diz haver algumas. Em termos de postura, dois entrevistados não responderam, um dos entrevistados diz que na rl há “maior desinibição”, e o último refere que se sente “menos intimidado, menos cuidadoso e mais espontâneo”. Finalmente, quando inquiridos quanto aos sentimentos vivenciados quando o trabalho se voltou a centrar na plataforma Moodle, as repostas obtidas foram diversas:
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“mais facilidade e produtividade”; “mais serenidade por conferir maior individualidade”; “alívio por questões de tempo que perdia a confraternizar com os colegas e prejudicando o seu desempenho nas outras UCs”; “pena por ter considerado uma mais-valia para a Uc e face ao empenho de todos e da profª mysa”. No entanto, a resposta não é clara quanto à continuação do trabalho em SL ou no Moodle. Somente um dos entrevistados respondeu Moodle, dois não responderam e o último referiu “onde tivesse de ser”. No quinto ponto da grelha de análise, Potencialidades/ limitações do SL como ferramenta educativa, todos referem ter grandes potencialidades. De entre as referidas destacam-se: sincronia, 3D e muita interactividade. Dois dos inquiridos, referem ter saído do SL em desvantagem pelo facto de “ser um ambiente de consumidores e não de produtores”, por se pagar a partilha de documentos ou então ter de se recorrer a outra plataforma” (estas indicações suscitaram-nos algumas dúvidas, por serem contraditórias ou inexactas relativamente à SL, pois os pagamentos apenas se colocam para as imagens e, por outro lado, porque tudo no SL é construído pelos residentes), “por ser exigente em termos de hardware e por desconhecimento de técnicas pelos utilizadores”. Um refere que o caminho deve prosseguir na convergência entre estas duas plataformas e o quarto inquirido refere que “depende dos objectivos: SL interacção, contacto rápido e diálogo; Moodle mais ideias, menos reacção, mais reflexão, produto mais elaborado” À questão sobre as diferenças quanto à profundidade das aprendizagens e ao desenvolvimento do espírito crítico e criatividade num ambiente como o Moodle e num ambiente como o Second Life, apenas um dos entrevistados refere não haver diferenças, enquanto os outros três referem o Moodle como mais reflexivo e profundo. Ainda na resposta a esta questão, dois referem a SL como mais criativo, apenas um atribui essas diferenças à sincronia/ assincronia, e um não responde. Quanto ao trabalho de grupo ser ou não facilitado com o recurso à SL, dois consideram ser facilitado: um pela sincronia, outro pela possibilidade de visitar os recursos. Os outros dois mostram reservas, um pelo manuseamento incipiente, outro pela possibilidade de não haver sintonia dentro do grupo de trabalho. Os aspectos referidos como mais interessantes na SL foram: semelhança com a rl, permitir simulações; capacidade de interacção por gestos, voz e texto; espírito de colaboração; ambiente 3D e a possibilidade de exploração de mundos virtuais físicos e psicológicos.
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Como limitações e desvantagens da SL, são indicadas sobretudo os aspectos técnicos (os quatro elementos entrevistados referem este aspectos), mas também uma grande preparação dos utilizadores, haver conteúdos impróprios para menores, cyberbulling e os custos de partilha e troca de conteúdos. Dois referem ainda que as dificuldades técnicas podem causar frustração. A nota final é dirigida sobretudo aos professores pela dedicação e empenho, sendo referido que a SL é “um espaço a voltar”, investindo na formação neste ambiente. Fazendo uma breve súmula dos resultados obtidos, pode-se referir que este ambiente, apesar de não ser utilizado pelos inquiridos antes da frequência do Mestrado em Comunicação Educacional Multimédia, já era do seu conhecimento. Na generalidade a movimentação e a navegação requer algum treino, mas é considerada acessível. Os utilizadores demonstram preocupação na personalização do avatar, embora nem sempre o verbalizem, ao atribuírem características pessoais e ao procederem a alterações até obterem a imagem esperada. Quanto à forma de tratamento, assume-se na SL a do avatar, embora inicialmente tenha havido um tempo de habituação a esta nova forma de tratamento. A comunicação através de texto não é tão imediata e é mais morosa do que através de voz, no entanto as opiniões dividiramse. A gestão de tempo no SL foi mais complicada para todos os utilizadores do que no Moodle, no geral, sentiram-se aliviados por voltarem a centrar o trabalho nesta plataforma, que consideram mais reflexiva, embora menos criativa que a SL. O início do percurso na utilização da SL provocou vários sentimentos, desde fascínio, estranheza, cepticismo, desespero, paciência, stress. Mas após este período de aprendizagem e adaptação todos apresentam-na como facilitadora do trabalho de grupo e de apresentações. Há uma maior aproximação das pessoas na SL do que no Moodle, sobretudo pela interacção, informalidade e sincronia. Os aspectos mais interessantes da SL relevados foram: semelhança com a RL, simular situações reais e a interacção proporcionada através de gestos, voz e texto. Como limitações e desvantagens da SL, são indicadas sobretudo os aspectos técnicos.
5.
C
onclusões
Depois de descritas e analisadas as quatro entrevistas, parece evidente que, apesar de haver mais ou menos afinidade na utilização, movimentação e navegação em ambientes virtuais, os entrevistados foram unânimes em considerar a SL uma ferramenta com imenso potencial educativo. Não só consideram a SL como uma ferramenta que estimula a criatividade, como também estimulante e inovadora, na
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medida em que pode simular situações reais e proporcionar comunicação, interacção através de gestos, voz e texto. É notório o envolvimento que os quatro utilizadores demonstraram por exemplo na personificação do seu avatar, atribuindo características pessoais, na generalidade,
mas
também atributos físicos
valorativos.
Este
envolvimento nem sempre é assumido, pois ao mesmo tempo que é referido que não têm preocupação com o avatar, caracterizam-no detalhadamente. Ao nível das desvantagens sentidas, as mais citadas prendem-se com razões técnicas e com a dificuldade na gestão do tempo que, na SL foi sobretudo síncrona, o que para quem utilizara o Moodle até então, houve uma necessidade de adequação e adaptação a novos horários, nem sempre conciliáveis com a vida profissional e a vida pessoal, bem como com a articulação com os trabalhos das outras UCs. Conforme foi referido nos resultados da análise efectuada, neste género de ambiente há uma maior aproximação não só entre as pessoas, neste caso particular entre professor e alunos, e alunos e alunos, mas também entre conteúdos e objectos, na medida em que o aluno pode experimentar, executar, alguma tarefa, ao mesmo tempo que interioriza conhecimentos. Relativamente à metodologia utilizada, a entrevista, nesta fase é adequada, visto que se procura perceber de que forma os alunos de mestrado em Comunicação Educacional Multimédia descobriram as potencialidades da SL e experienciaram estes mundos em contexto educativo. Que reacções, sentimentos evocaram nos ensaios realizados e na concretização, na aplicação em SL: por vezes fascínio, outras vezes estranheza, outras ainda, de desespero, sem contudo nunca haver desistências. Este estudo é, no fundo, um estudo preliminar para muitos outros que serão certamente mais objectivos, mais aprofundados, mais direccionados na averiguação de aspectos específicos na utilização, aplicação e educação na SL. Possivelmente, um dos aspectos a melhorar seria o do guião da entrevista onde, do nosso ponto de vista, as questões deviam ser mais objectivas para que a análise pudesse ser mais rigorosa. Por exemplo, avançar várias hipóteses na questão relativa aos sentimentos vividos na primeira utilização, navegação na SL: medo, surpresa, curiosidade, frustração, passividade,
entre
outros.
Poder-se-ia
ainda
utilizar
outras
metodologias,
nomeadamente o questionário, na recolha e sistematização dos dados, para futuro tratamento e análise dos mesmos de uma forma qualitativa e, por esse facto, mais concreta e objectiva. Ainda relativamente à entrevista, algumas perguntas sugeriam respostas que depois faziam parte da pergunta que se seguia, o que explica o facto de algumas questões terem ficado sem resposta. Como por exemplo: “Achas fácil ou
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difícil moveres-te e navegares no Second Life? Aprende-se facilmente? Foi muito difícil no princípio e fácil no fim? Ou diria antes que é sempre difícil?” No entanto, em alguns casos o entrevistador reformulou questões, de forma a evitar momentos de silêncio. Como referido, tratando-se de uma experiência recente em Comunicação Educacional, considera-se esta entrevista como uma primeira abordagem à utilização, navegação, movimentação, interacção, à situação vivida em contexto educativo, no ambiente virtual SL. Nessa perspectiva, cobriu os objectivos a que se propôs. A título pessoal, a passagem do Moodle para a SL exigiu uma nova adaptação, desta vez mais rígida em termos de horários, não só pela sincronia, mas também pela necessária aprendizagem das técnicas base de funcionamento deste ambiente, totalmente novo. Foi uma descoberta a vários níveis: emocional, tecnológico e educacional. Do ponto de vista emocional permitiu vivenciar novas sensações e explorar uma identidade virtual e a descoberta de uma nova forma de comunicar, estabelecer e estreitar relações entre colegas e entre professores e alunos. Do ponto de vista tecnológico, o contacto e exploração de um ambiente virtual 3D, o recurso à imagem e ao som e a algumas das técnicas a eles associados, possibilitou um maior desenvolvimento das competências e conhecimentos suscitado pela SL, bastando observar a enorme quantidade de álbuns de fotos criados e de filmes realizados, no âmbito do congresso e fora deste (http://picasaweb.google.pt/filomena.grazina/ViagemAoInteriorDeUmaCelula#; http://picasaweb.google.pt/margarida.rosario.sousa). Do ponto de vista educativo, as aulas,
as viagens exploratórias, o desenvolvimento do trabalho de grupo e a apresentação do congresso mostraram bem as enormes potencialidades da SL, como ferramenta eminentemente colaborativa na aprendizagem, onde não há condicionalismos de espaço, uma vez que cada participante se encontrava em lugares distintos; com uma elevada interactividade entre os conteúdos e entre os participantes onde o saber, o conhecimento se vai construindo individualmente ou colaborativamente; e (bem como) o seu enorme potencial socializante, nomeadamente em contexto EaD. A este percurso não foi alheio o profissionalismo e a disponibilidade da Profª. Mysa, de quem nos orgulhamos de hoje poder chamar não só professora, mas também amiga. Para nós foi, é e será uma experiência a repetir e a explorar.
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B
ibliografia
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Grelha de Análise de quatro Entrevistas
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G
relha de Análise
1. Conhecimento prévio do Second Life
Conhecimento do Second Life antes do Mestrado CEM?
1
2
Sim
Sim
3
4
Sim
Sim
Sim
Não
2. Utilização prévia do Second Life Utilização do Second life antes do Mestrado CEM?
Sim, mas pouco assíduo
Não
Movimentação e navegação: fácil ou difícil?
3. Caracterização do ambiente “físico” do SL Não foi fácil Fácil, porque intuitivo
Fácil
Nem fácil nem difícil
Aprende-se com a experiência
Sim
Até um certo nível, coordenação motora (mãos-movimento) exige concentração que por vezes se dispersa no imaginário 3D.
-
-
-
-
-
-
-
Dificuldade no zoom usando o rato.
Elementar, com características pessoais como o estilo de roupa.
Características pessoais
Bom aspecto físico
Identificável com a pessoa.
Sem preocupações
Alguma preocupação.
Preocupação, queria sentir-se bem com o
Preocupação
Aprendizagem fácil? Até um certo nível
Muito difícil no princípio e fácil no fim? Ou sempre difícil? Aspecto do avatar
Preocupação com o avatar
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avatar e q os outros também se sentissem da mesma forma ao pé dele. Avatar: particular e pessoal?
Estilo de roupa.
Semelhante à RL
Diferente da RL
Semelhante à RL
Alteração do avatar
-
Pequenas coisas , roupa, aumento do nariz, corpo ligeiramente diferente
Na “skin”,nas roupas, …
Várias
Porquê?
-
Não tem apetência para se mostrar diferente do q é na RL
Sente o que o avatar e ele não são a mesma coisa excepto na mente
Quer parecer e sentirse identificada.
Não
Sim
Sim, pelo nome avatar mas não pelo aspecto gráfico do avatar.
Depende, alguns facilmente outros não.
Os colegas já eram virtuais daí a dificuldade acrescida.
Antes das alterações dos colegas nos avatares (inicialmente eram todos iguais)
-
Ajudou a existência da lista pessoa-avatar
Das duas maneiras.
Avatar
Avatar
Avatar (com algumas excepções momentâneas)
Falta de hábito
Estávamos noutro mundo
Achou que era convenção
Pelo facto de ser uma outra vida onde podemos ser e ousar
Voz
Escrita
Texto
Voz
Permite mais liberdade e é mais próximo do mundo
Porque sendo um espaço virtual não faz
Prefere os fóruns para debate de ideias.
Fala pelos cotovelos
Identificação dos colegas nos avatares?
Ou isso foi um problema?
Forma de tratamento no Second Life: pelo nome próprio ou pelo nome do avatar? Porquê?
Trabalhos de grupo e apresentações: interacção por texto ou voz? Porquê?
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“Uma Segunda Vida?” Análise de processos de Comunicação e potencial pedagógico no Ambiente Virtual Second Life
Gestão do tempo com a utilização do Second Life
Fácil? Complicado? Comparação com a utilização habitual do Moodle, como foi esta gestão do tempo?
real
sentido parecer-se com a RL, deve constituir-se como uma alternativa.
Complicado, quer pelo aspecto síncrono que envolveu esta parte do módulo, com horários desajustados para mim, quer pelo maior tempo dispendido neste ambiente, na realização de tarefas normais
Complicada, muito absorvente, mais gente, há que esperar pelos outros e a compatibilidade de horários (sincronia)
-
-
-
Muito complicado
Sim
-
Demorariam menos tempo no moodle
Ganha o Moodle
Comunicação Educacional
É igual. Tudo depende do que se quer fazer.
No SL a apresentação levou a que muito tempo fosse utilizado na aprendizagem das técnicas necessárias. No Moodle a gestão tem mais a ver com a capacidade de ler textos atempadamente, escrever textos e acompanhar os debates.
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Exigiu maior atenção
-
“Uma Segunda Vida?” Análise de processos de Comunicação e potencial pedagógico no Ambiente Virtual Second Life
4. Caracterização dos factores psicológicos em SL
Descrição das emoções e problemas ao entrar das primeiras vezes no Second Life?
Emoções e problemas perante a responsabilidade de um trabalho académico concreto?
1
2
3
4
Fascinação, dentro de um espírito de lazer.
Preocupação inicial porque a motivação era reduzida e havia que produzir um trabalho académico
Estranheza, com o ambiente virtual 3D e com o contacto com outros avatares
Desespero, problemas
Paciência e muito tempo para obtenção de resultados concretos.
Cepticismo inicial grande.
SL: relação mais próxima pela informalidade e interacção.
Sim
SL: sincronia, relação mais próxima
Mais intimistas e mais próximas, nos avatares, mas de forma pouco significativa na RL.
Mais próximas?
Mais
Na generalidade dos casos
Depende da relação que estabelecem
Mais
Mais distantes?
-
Não
-
-
Às vezes demasiado próximas?
-
Sim
-
Não
Ou mantiveram-se basicamente na mesma?
-
Sim
-
-
Interacções com os outros no Second Life?
Não há diferença
Não há diferença
Não sabe dizer
Algumas
Na rl maior desinibição
-
-
Menos intimidada
Mais desinibido(a)?
-
-
-
Menos cuidadas, mais espontâneas
Mais simpático(a)?
-
-
-
-
Ou mais fechado(a), mais inibido, mais
-
-
-
-
Interacções com os colegas aquando da passagem do Moodle para o Second Life?
Mais aberto(a) do que em outros contextos?
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Aumento do stress
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intimidado(a)? Ou não há diferença? O que sentiste quando o trabalho voltou a centrar-se outra vez no Moodle? Sensação de pena ou sensação de alívio?
Preferias continuar a unidade curricular no Second Life ou no Moodle?
-
Sim
Igualmente bemhumorado
-
Maior facilidade e produtividade
Mais sereno, descansado.
Alívio
Pena
Não
Mais individualidade no Moodle
Alívio por questões de tempo, que resultaram em prejuízo nas outras UC, tempo que aqui as vezes era gasto em divertimento e em confraternizar com colegas
Pena, considerou uma mais valia para a UC, face ao empenho e dedicação de todos e da profª Mysa
Moodle
Onde tivesse que ser (indiferente)
-
-
2
3
4
Grandes potencialidades, interacção, 3D mais motivadora que as 2D, dando uma noção de espaço real o que provoca uma sensação de vazio quando saímos deste ambiente.
Óptima ferramenta para apresentação de conteúdos de forma dinâmica permitindo maior interacção com esses conteúdos (vídeo, som e 3D). Relativamente à discussão, como é síncrona, é mais espontânea
Enormes potencialidades
O caminho deve passar
Depende dos
SL: perde
5. Potencialidades/limitações do SL como ferramenta educativa
1 Potencialidades para discussão de conteúdos e matérias o que achas do Second Life? Discussão síncrona mais facilitada; interacção a 3D facilita a discussão síncrona; tem elementos distractivos
Comparação do sl com outras plataformas
Há diferenças a desfavor do
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online, como por exemplo o Moodle?
sl: ambiente de consumidores e não de produtores; partilha de documentos é impossível sem pagamento ou utilização de outra plataforma, o moodle. Excelente ambiente síncrono. As potencialidades do sl são fantásticas, mas tem de ser mais desenvolvido nomeadamente na apresentação de conteúdo: visibilidade, velocidade, custo.
Diferenças quanto à profundidade das aprendizagens e ao desenvolvimento do espírito crítico e criatividade num ambiente como o Moodle e num ambiente como o Second Life? Se há, porque achas que há?
por uma progressiva convergência e interdependência entre estas duas plataformas
objectivos: SL-interacção, contacto rápido, diálogo Moodle- mais ideias, menos reacção, mais reflexão, produto mais elaborado.
Não
Moodle, mais reflexivo, maior qualidade na discussão; SL mais criativo
Sim; SL mais criativo no Moodle o sentido crítico é mais apurado
Moodle está mais desenvolvido, permite mais reflexão e profundidade
relativamente ao Moodle por exigências técnicas do wardware e por desconhecimento por parte do utilizador das técnicas necessárias.
-
-
Assincronia/Sincronia
-
O trabalho de grupo é facilitado ou dificultado com o recurso ao Second Life?
Sendo mais uma ferramenta pode ser um elemento facilitador, pelas suas características, ou aumentar o nível de dificuldade, quando o seu manuseamento é incipiente.
Facilitado, há discurso directo não havendo a espera da assincronia.
Apenas facilitado pela possibilidade de visitar os recursos porque a sincronia pode ser facilmente substituída por um chat como o MSN, que por vezes prefere.
Depende da sintonia dos elementos do grupo.
Aspectos mais interessantes do Second Life?
A semelhança com o mundo real, a possibilidade de utilização de simulações e modelos, a capacidade de
A partilha, a possibilidade de retratar situações reais em acção de
Possibilidade de visualização 3D de objectos educacionais (ciência e cultura). A
A existência dos mundos virtuais para explorar, físicos e
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Limitações ou desvantagens do Second Life?
interacção através de gestos, voz e texto.
ensino, o espírito de colaboração e a interactividade real no SL.
interacção com esses objectos dá-nos uma sensação mais próxima da realidade.
psicológicos.
Algumas limitações técnicas (comunicação) e sobretudo por ser um ambiente de consumidores onde é difícil produzir, fazer coisas...
Exige uma preparação muito pormenorizada para não se perder tempo, exige que os utilizadores não façam intervenções simultâneas e aspectos técnicos (placa gráfica e som) e incapacidade inicial em lidar com o sistema pode levar à frustração.
Essencialmente de carácter técnico, hardware que nos permita uma boa visualização que pode conduzir a uma sensação de frustração. Existência de conteúdos impróprios para menores e de cyberbullying.
Elevadas exigências técnicas de equipamento, de rede e os custos na partilha e troca de conteúdos.
6. O que ficou por perguntar
1 Queres acrescentar alguma coisa a esta entrevista?
Agradecer a dedicação e o trabalho demonstrado pelos professores e colaboradores, porque é fácil de perceber que o trabalho nesta plataforma ainda não é de fácil execução e a gestão de tantos alunos é complicada.
Comunicação Educacional
2
3
4
Apenas que gostei de ser entrevistado por ti.
Espaço a que quer voltar e está disponível para mais formação.
Agradecer a disponibilidade e empenhamento e transmissora de calma e sossego.
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