Ccna1-mod04-090808

  • June 2020
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  • Words: 2,537
  • Pages: 33
CCNA 1 Módulo 4 Testes de Cabos

Antonio Estevão

[email protected] http://189.74.128.242/dados/forum/

Supervisor de Comunicação de Dados da Telemontrms - Engenharia de Telecomunicações S/A Esp º Redes de Computadores Cisco Certificado e Instrutor Cisco Networking Academy

As imagens e conteúdo desta apresentação foram obtidas do material Oficial do Programa Cisco Networking Academy, apenas para a orientação dos alunos durante as aulas

Conteúdo

4. 1 Fundamentos para o Estudo de Testes de Cabos Baseados em Freqüências 4. 2 Sinais e Ruído 4.3 Atividade de Laboratório

7.1 Roteamento de Vetor da distância Fundamentos para o Estudo de Testes de Cabos Baseados em Freqüências

4.1.1-2 Ondas Ondas eletromagnéticas, encontrado nas ondas de voltagem nos meios de cobre, ondas de luz em fibras óticas, campos magnéticos e elétricos: •

A amplitude A amplitude é a medida da altura da onda para voltagem positiva ou para voltagem negativa



O período Tempo para completar um ciclo, medido em segundos



A freqüência é o número de ciclos completos por segundo, medidos em Hertz



O pulso , representa um distúrbio causado de propósito durante uma duração prevista e fixa

Antonio Estevão de Moraes Neto

4.1.2 Ondas Senoidais e Ondas Quadradas



Ondas senoidais - Variam continuamente, o que quer dizer que dois pontos adjacentes no gráfico nunca terão o mesmo valor



As ondas quadradas - Não variam continuamente com o tempo, mantém um valor durante algum tempo, e depois muda repentinamente para um valor diferente.

Antonio Estevão de Moraes Neto

4.1.3 Exponentes e Logaritmos • Uma maneira de se trabalhar com números muito grandes e muito pequenos que ocorrem nas redes é transformá-los de acordo com a regra de logaritmo de base b, maior que zero e diferente de 1, – As medidas e cálculos utilizando o decibel são feitas a partir do logaritmo comum,

• O logaritmo é uma operação matemática assim como a multiplicação, a divisão, a soma e a subtração. Calcular o logaritmo de um número é descobrir qual a potência a qual devemos elevar a base para obtermos o mesmo número. Antonio Estevão de Moraes Neto

Medidores com escalas decimais

Número(N0)

Potência de dez

Log do número(N0)

1.000.000

106

6

100.000

105

5

10.000

104

4

1.000

103

3

100

102

2

10

101

1

1

100

0

0,1

10-1

-1

0,01

10-2

-2

0,001

10-3

-3

0,0001

10-4

-4

0,00001

10-5

-5

0,000001

10-6

-6

• Mas, para que utilizar o logaritmo? - Se tomarmos a variação numérica de 0,000001 até 1.000.000 veremos que é bastante extensa e, portanto, torna-se inviável medidores com escalas decimais para variações tão grandes. - Porém, se tomarmos os correspondentes logaritmos desses números veremos que a extensão da variação vai de -6 até +6. Conclui-se, portanto, que o uso do logaritmo como unidade comprimi a escala, resultando com que, praticamente, todas as medidas de nível de potência em Telecomunicações sejam logarítmicas, visto que temos transmissores com potências que chegam a dezenas de kilowatts e receptores que trabalham com sinais da ordem de dezenas de microwatts.

4.1.4 Decibéis

Nos primórdios dos sistemas telefônicos descobriu-se que a cada milha de cabo telefônico havia uma perda de intensidade do sinal elétrico. Essa perda foi denominada de perda por milha. • No entanto, verificou-se também que esta perda não era constante a cada milha. Sua progressão não era aritmética e sim geométrica. • Nesta época foi realizado um acordo entre radiodifusores e industriais do ramo telefônico no sentido de definir tal relação de potência como 10(dez), e essa quantidade recebeu o nome de Bell em homenagem a Alexander Grahan Bell, o inventor do telefone. • Porém, ficou comprovado que o Bell era muito grande como unidade de medida e, então, ela foi dividida por 10 ficando assim conhecida como decibel, ou seja, um décimo do Bell cuja notação é dB. •

Antonio Estevão de Moraes Neto

GANHO OU PERDA DE UM SISTEMA EM dB • GANHO DE POTÊNCIA EM dB

IN

Pin vin

Gp(dB)= 10 log

OUT

Pout vout

houve perda – circuito atenuador

Gp(dB) ; Gv(dB) = 0

circuito isolador

Gp(dB) ; Gv(dB) > 0

houve ganho – circuito amplificador

Pin

• GANHO DE TENSÃO EM dB

Gv(dB)= 20 log

Gp(dB) ; Gv(dB) < 0

Pout

Vout Vin

Formulas para se calcular decibéis: dB = 10 log10 (Pfinal / Pref) Pfinal = Potência entregue –und Watts. Pref = Potência original – und Watts.

dB = 20 log10 (Vfinal / Vref)

Vfinal = Voltagem entregue – und Volts. Vref = Voltagem original – und Volts.

Exemplos

1- Um circuito cuja entrada possui um sinal de 1W e na saída 10W: Gp(dB)= 10 log ( 10 / 1 ) Gp(dB)= 10dB 2- Um circuito cuja entrada possui um sinal de 10W e na saída 1W: Gp(dB)= 10 log ( 1/ 10 ) Gp(dB)= -10dB

4.1.5 Visualizando Sinais em Tempo e Freqüência

• O estudo dos sinais transmitidos em redes utiliza duas representações principais – O tempo do sinal – A freqüências do sinal

• Um osciloscópio é um dispositivo eletrônico importante usado para visualizar sinais elétricos como as ondas e pulsos de voltagem – O eixo x no gráfico representa tempo – O o eixo y representa voltagem ou corrente. Antonio Estevão de Moraes Neto

4.1.6 - Sinais Digitais e Analógicos em Tempo e Freqüência

As três propriedades básicas de uma onda senoidal são: • Amplitude é a altura acima e abaixo do eixo X. • Freqüência é o período necessário para a conclusão de um ciclo de onda. • Fase é o ponto de referência fixo ou a outra onda senoidal.

Antonio Estevão de Moraes Neto

[4.1.8] Largura de Banda

A Largura de banda Digital é medida em bps e a Analogica é medidas em hertz • Durante o teste de cabos, usa-se a largura de banda analógica para determinar a largura de banda digital de um cabo de cobre. – As freqüências analógicas são transmitidas de uma extremidade e recebidas na extremidade oposta. – O dois sinais são então comparados, e é calculado o nível de atenuação do sinal.

Exp: O cabo categoria 5e testa até 155 MHz, enquanto a Ethernet de 1.000 Gbps pode operar acima dessa faixa. Antonio Estevão de Moraes Neto

3.1.9-2 Cabo UTP

Um switch de rede local está conectado ao computador. O cabo que conecta da porta do switch à porta da placa de rede é denominado um cabo direto

Sinais e Ruído

Antonio Estevão de Moraes Neto

4.2.1 Sinalização Através de Cabeamento de Cobre e de Fibra Ótica

• Cabo de cobre, os sinais de dados são representados por níveis de voltagem com medida de referência ao sinal zero (terra) volts. – Dispositivo transmissão e recepção com o mesmo ponto de referência a zero volt no mesmo cabo, logo estão adequadamente aterrados. – Melhores cabos, conectores e dispositivos de interconexão (blocos punchdown e patch panels e blindagem protege o sinal de dados contra fontes externas de ruído e contra o ruído gerado por sinais elétricos dentro do cabo.

• Cabo de fibra ótica os sinais óticos não são afetados pelo ruído elétrico. – Logo são freqüentemente usadas em projetos entre edifícios , andares e fabricas Antonio Estevão de Moraes Neto

Blindagem feita com a malha do cab





• •

Blindagem feita com a malha do cabo, que deverá estar aterrada em todos os terminais, ocasionando diferentes potenciais elétricos. A blindagem acaba funcionando como uma antena captando ruído de rádio freqüência. Se esta blindagem for aterrada num ponto do edifício, e em outro ponto à 100 m do 1º ponto, com certeza esta blindagem terá potenciais diferentes, ocasionando correntes elétricas pela malha entre os micros. Nesta condição, se uma descarga atmosférica ocorrer próxima à 500m do 1º ponto, Elevará o potencial do Terra, do 1º ponto a um valor muito maior que o do 2º ponto à 100m, gerando um pico de tensão pelo cabo, do ponto 1º ao ponto 2º, com potencial de até 1.000Volts, queimando diversos terminais e até mesmo o servidor.

4.2.2 Atenuação e Perda por Inserção em Meios de Cobre • A atenuação é a redução da amplitude do sinal ao longo de um link –

Longos comprimentos de cabos e altas freqüências de sinais contribuem para uma maior atenuação dos sinais.

– atenuação é expressa em decibéis (dB) . Quanto menor o dB negativos melhor o desempenho melhor do link.

• Impedância é a medição da resistência do cabo à corrente alternada (CA), medida em ohms. – A impedância de um cabo Cat5 é de 100 ohms. – A descontinuidade ou diferença de Impedância, pode causar eco e atraso de sincronismo devido aos sinais adicionais refletidos de volta ao transmissor, resultando em erros de dados. Antonio Estevão de Moraes Neto

4.2.3 Fontes de Ruído nos Meios de Cobre

• O ruído é qualquer energia elétrica no cabo que torna difícil ao receptor a interpretação dos dados. – Crosstalk ou diafonia é quando há uma interferência entre os pares dentro de um cabo, o sinal de um par de fios interfere no outro par adjacente.

Antonio Estevão de Moraes Neto

4.2.4 -1 Tipos de Diafonia

Quando o ruído elétrico no cabo é originado de sinais em outros fios do cabo, isso é conhecido como diafonia

Antonio Estevão de Moraes Neto

Unshilded Twisted Par - par torcido sem blindagem • Um par de fios torcidos cria uma espira virtual com capacitância e indutância, suficientes para ir cancelando o ruído externo através de suas múltiplas • espiras, ou seja, o campo magnético formado pela espira X, é reverso da espira Y, e assim por diante. • Se num dado momento o cabo sofrer uma interferência, esta será anulada na inversão dos pólos das espiras.

Unshilded Twisted Par - par torcido sem blindagem • O ruído é cancelado pela mudança de polaridade do sinal através das múltiplas espiras. – Este fenômeno foi descoberto pela Bell Company, que é a atual AT&T ou Lucent Technology. – Atualmente os cabos UTPs são fabricados com 4 (quatro) pares, ou seja, 4 (quatro) fios torcidos num só cabo.

• Quanto maior o número de giros, mais o ruído é cancelado.

4.2.4 -2 Tipos de Diafonia • Diafonia Próxima (NEXT – Near-end Crosstalk) – A diafonia próxima (NEXT) é calculada como a razão das amplitudes de voltagem entre o sinal de teste e o sinal de diafonia quando medidas na mesma extremidade do link. – Essa diferença é expressa em um valor negativo de decibéis (dB). – Os números negativos menores indicam mais ruído, assim como baixas temperaturas negativas indicam mais calor.

Antonio Estevão de Moraes Neto

4.2.4 -3 Tipos de Diafonia • Diafonia Distante (FEXT – Far-end Crosstalk) – A diafonia que ocorre longe do transmissor cria menos ruído em um cabo do que a NEXT. – O ruído causado pela FEXT ainda se propaga de volta à fonte, mas é atenuado na sua volta. – Desta maneira, a FEXT não é um problema tão sério quanto a NEXT.

Antonio Estevão de Moraes Neto

4.2.4 -3 Tipos de Diafonia • Diafonia Próxima por Soma de Potências (PSNEXT – Power Sum Near-end Crosstalk) – A NEXT por Soma de Potências (PSNEXT) mede o efeito cumulativo da NEXT de todos os pares de fios no cabo. – A PSNEXT é computada para cada par de fios baseada nos efeitos da NEXT dos outros três pares. – O efeito combinado da diafonia de múltiplas fontes simultâneas de transmissão pode ser muito prejudicial ao sinal. Antonio Estevão de Moraes Neto

4.2.6 -1 Procedimentos para Testar Cabos •

Dez parâmetros de testes primários que devem ser verificados para que um link de cabo possa satisfazer os padrões TIA/EIA são: – – – – – –

– – – –

Mapa de fios Perda por inserção Diafonia próxima (NEXT – Near-end crosstalk) Diafonia próxima por soma de potências (PSNEXT – Power sum near-end crosstalk) Diafonia distante de mesmo nível (ELFEXT – Equal-level far-end crosstalk) Diafonia distante por soma de potência de mesmo nível (PSELFEXT – Power sum equallevel far-end crosstalk) Perda de retorno Atraso de propagação Comprimento do cabo Desvio de atraso

Antonio Estevão de Moraes Neto

4.2.6 -2 Procedimentos para Testar Cabos O padrão Ethernet especifica que cada um dos pinos em um conector RJ-45 tenha um determinado propósito. • Uma placa de rede transmite sinais nos pinos 1 e 2, e recebe sinais nos pinos 3 e 6. – Os fios do cabo UTP precisam estar conectados aos pinos corretos de cada extremidade de um cabo.

• O teste de mapa de fios garante que não existe nenhum circuito aberto ou curto no cabo. – Um circuito aberto ocorre se o fio não for ligado corretamente ao conector. – Um curto circuito ocorre se dois fios forem ligados um ao outro. Antonio Estevão de Moraes Neto

4.2.6 -3 Procedimentos para Testar Cabos •





A falha de par invertido - Ocorre quando um par de fios é instalado corretamente em um conector, mas invertido no outro conector. Uma falha de cabeamento de par dividido - Ocorre quando um fio de um par é trocado com um fio de um par diferente. As falhas de cabeamento de pares transpostos - Ocorrem quando um par de fios for conectado aos pinos completamente diferentes nas duas extremidades.

Antonio Estevão de Moraes Neto

4.2.8 Parâmetros Baseados em Tempo





Quando um testador de cabos faz uma medição TDR, ele envia um sinal de pulso ao longo do par de fios e mede o tempo exigido para que o pulse volte ao mesmo par de fios. O testeTDR é usado não somente para determinar comprimento, mas também para identificar a distância até as falhas de cabeamento como curtos e abertos. • Quando o pulso se depara com uma conexão aberta, em curto ou defeituosa, toda ou parte da energia do pulso é refletida de volta ao testador. Antonio Estevão de Moraes Neto

4.2.8 Testando Fibras Óticas Os links de fibras estão sujeitos ao equivalente ótico de descontinuidades de impedância de UTP. • Descontinuidade ótica - um pouco do sinas de luz é refletido de volta na direção oposta. –



Atenuação - enfraquece o sinal de luz no receptor ocasionando erros –



impureza no vidro , micro-fratura conectores instalados incorretamente são a principal causa da reflexão da luz e perda da intensidade do sinal na fibra ótica.

Optical Link Loss Budget (orçamento de perda de enlace ótico) - calculo do nível aceitável de perda de potência do sinal que pode ocorrer sem cair abaixo dos requisitos do receptor

O OTDR indicará o local das conexões defeituosas que precisam ser substituídas. Antonio Estevão de Moraes Neto

FACES DE CONECTORES ÓPTICO

4.2.9 Um Novo Padrão Em 20 de junho de 2002, foi publicada a emenda ao padrão TIA-568 para a Categoria 6 (ou Cat 6). O título oficial do padrão é ANSI/TIA/EIA568-B.2-1. . • Os cabos certificados como cabos Cat 6 precisam passar todos os dez testes. • Comparado aos teste de cabo Cat5 o Cat 6 precisa passar os testes com resultados mais altos para ser certificado. • O cabo Cat 6 precisa ser capaz de levar freqüências de até 250 MHz e precisa ter menores níveis de diafonia e perda de retorno.

Antonio Estevão de Moraes Neto

Exercício de Laboratório

7.1 Roteamento de Vetor da distância

Obrigado