carmelo grisi carmelo grisi vi�vo de d.elvira abrigatto grisi, falecida em 1954, pai de 4 filhos: reodovaldo, romeu, rubens e carmelo j�nior, carmelo grisi nasceu no fim do s�culo passado, mais precisamente a 23 de novembro de 1893, na it�lia, e faleceu em s�o jos� do rio preto � sp, a 28 de mar�o de 1980, aos 86 anos de idade. chegando ao brasil, ainda muito jovem, fixou resid�ncia em s�o jos� do rio preto, onde viveu por 7 d�cadas, desenvolvendo intensa atividade empresarial e participando do movimento esp�rita dessa cidade e de votuporanga, dividindo-se, sobretudo, nas atividades beneficentes, entre as duas comunidades vizinhas. de votuporanga, o marco maior de sua aten��o na �rea filantr�pica � justamente a creche que leva o nome de sua esposa, a creche irm� Elvira, por ele fundada, juntamente com seu filho romeu grisi. mais de 8 d�cadas de exist�ncia laboriosa, e sua transi��o lenta para a vida maior, sua inabal�vel convic��o esp�rita, a vida dedicada ao semelhante, atrav�s de um sem-n�mero de atua��es no campo social, justificam a f�cil comunica��o e as cita��es numerosas da mensagem. efetivamente, o texto de carmelo grisi � um di�logo f�cil, sem barreiras, definindo a palavra do companheiro amadurecido nas duras lides, naturalmente facilitada pela firme transmiss�o medi�nica de chico xavier. a palavra de carmelo grisi, obtida por francisco c�ndido xavier em uberaba-mg, na noite de 18 de outubro de 1980. romeu, querido filho, querida hilda, querida cida, bons amigos meus(1). � dif�cil dizer com que alegria regresso ao recinto que sempre foi t�o nosso para dizer-lhes que estou bem. ainda n�o recobrei todas as minhas for�as.� natural que a nossa elvira(2) e outros companheiros me ap�iem.lembro-me de que o esquecimento me envolveu devagar...vivi os meus dias �ltimos com voc�s num clima de sonho. �s vezes me espantava de reconhecer que falava para a nossa cida os assuntos que n�o estavam em meus prop�sitos.o corpo me parecia em muitas ocasi�es um violino quase j� sem cordas. o arco de minha vontade tangia inutilmente o instrumento da mem�ria que n�o respondia aos desejos... sei que n�o preciso alongar-me em not�cias do corpo que puderam registrar muito mais do que eu mesmo.quero, por�m, agradecer a voc�s todos pelo carinho e pela paci�ncia com que me presentearam. n�o sei o que dizer para a nossa cida. a nossa elvira me diz que devemos a ela o que se deve a um cora��o de m�e que o c�u transformou numa filha ou numa companheira querida. cida aben�oada, vi suas l�grimas, ouvi as suas palavras de b�n��o, sufocada de dor... ah! voc� nunca mais nos deixar�, a n�s, os amigos, que lhe pertencemos ao cora��o. nosso romeu e nosso carmelinho, principalmente, me auxiliar�o para que voc� permane�a com as nossas crian�as, com as nossas tarefas, sem se retirar de nossa fam�lia que � tamb�m sua. deus a recompense por tudo que recebi de sua assist�ncia e de seu carinho. querida hilda, muito obrigado por sua dedica��o para com a nossa aparecida, nestes meses �ltimos em que tantas transforma��es se verificaram para n�s. querido romeu, tenho todos os filhos no carinho de sempre. o valdinho com a aracy, o rubens com a cicina, o carmelinho com a henriqueta e voc� com a nossa hilda(3). sou agradecido a todos. pe�o digam ao carmelinho para se alegrar. felizmente, vejo a presen�a dele e da esposa, onde estive, e compreendo as saudades que s�o
nossas.estimaria ter podido esper�-lo da viagem para voltar para a vida nova em que me encontro, mas eu n�o mantinha mais governo sobre as minhas faculdades e os protetores espirituais julgaram mais oportuno que eu retornasse no justo momento em que passei ou me passaram(4). romeu, a f�, com o aux�lio de deus, funcionou em meu benef�cio. vendo ao meu lado v�rios amigos, junto de mim, t�o-logo abri os olhos, consciente para a realidade, reconheci que era preciso aceitar a minha transfer�ncia sem reclama��es. a nossa querida elvira continuou, junto de mim, nos cuidados que a nossa cida me dispensava e nosso doutor orlando me auxiliou com dedica��o nos di�logos de cura. senti-me hospitalizado, como na terra mesmo, com a diferen�a de que no tratamento em rio preto, o corpo definhava gradativamente, embora o apoio constante que eu recebia, e aqui, � medida que os dias se passaram, experimentei uma certa revitaliza��o e continuo a assinalar essa mesma revitaliza��o que me atinge todas as for�as. notei que os amigos vieram aos poucos para os votos de melhoras e boas vindas. o doutor orlando e o germano(5) foram dos primeiros a me prestarem aux�lio. o irm�o casemiro(6) at� hoje me aplica recursos de amparo espiritual, atrav�s de passes e outros companheiros vieram... foi o lidai a encorajar-me, o dominguinhos(7) a me trazer otimismo e esperan�a. de nossos conhecimentos de rio preto, tive a presen�a dos nossos amigos dr. ugolino ugolini, do dr.justino, do dr.fritz, do le�o, do tessarolo, do zini, do cavalheiro romoaldo negrelli, do poletti, do monsenhor gon�alves, do amigo jo�o alves monteiro, de tanabi, dos irm�os buzaid e maraldi, de mirassol e de muitos outros(8).o hil�rio(9) vem me trazendo muito amparo e, nos �ltimos dias, tive a surpresa de receber a visita do irm�o moraes(10), de votuporanga. � muita gente boa a que fico devendo obriga��es. vejo aqui o nosso prezado wilson, o nosso caro luiz, e registro o abra�o que me foi trazido pelo janu�rio(11). as l�grimas de reconhecimento molham meu esp�rito em cada reencontro e hoje compreendo que terei tantas saudades de todos voc�s, meus filhos, tantas quantas sentia dos nossos que hoje me oferecem presen�a e carinho. estou no in�cio de uma grande jornada para a qual estou refazendo a mem�ria, pouco a pouco. estou muito comovido pela possibilidade de escrever estas impress�es e not�cias.n�o tenho recursos para transmitir ao papel o que sinto. reconhe�o-me na posi��o de um homem com a alegria de uma crian�a ao retornar para os seus. romeu, sabemos que o caso da resid�ncia fora de votuporanga era um problema para voc� e nossa hilda, entretanto, os nossos amigos daqui me fazem portador de um pedido: a solicita��o para que permane�am com as nossas tarefas de votuporanga, onde tantos cora��es queridos contam conosco. sei que n�o estou em condi��es de aconselhar, mas o nosso caro amigo dr. orlando me recomendou seja este t�pico um ponto do notici�rio que estou trazendo aos entes queridos(12). cida, querida, quanto poss�vel, estarei com voc� no apoio �s nossas crian�as e pe�o a voc� permanecer � vontade. � imposs�vel que os nossos pedidos n�o sejam considerados por sua ades�o. somos uma fam�lia s� perante deus. falando em crian�as, pe�o ao romeu dizer ao valdinho que n�o me esquecerei de nossa querida carmem l�cia(13). o desejo de prosseguir com esta carta � muito grande em meu cora��o, entretanto, ainda me reconhe�o em refazimento, com a necessidade de disciplina, a fim de melhorar as minhas for�as em menos tempo. a todos os nossos, sem me esquecer dos irm�os domingos e jos�(14), as minhas muitas lembran�as. os amigos que vieram em nossa companhia endere�am muito carinho �s irm�s presentes e eu, querido filho romeu, reunindo voc�, hilda e cida em meu carinho, com todos os meus filhos e
noras ausentes num abra�o de muita alegria e de muitas saudades, sou o papai muito amigo de sempre que deseja, com o amparo de deus, fazer-se o servidor de voc�s todos. carmelo grisi a mensagem de carmelo grisi 6 meses e meio ap�s sua desencarna��o o leitor encontrou na p�gina de carmelo grisi grande n�mero de cita��es, sobretudo de nomes de companheiros encarnados e desencarnados. pela ordem de aparecimento na mensagem, vamos identifica-los: 1) romeu grisi, sua esposa, hilda sestini grisi e cida-aparecida batista ferreira, abnegada senhora que voluntariamente assistiu o sr. carmelo, em seus �ltimos anos de perman�ncia na terra, quando a enfermidade exigia, junto dele, a presen�a de carinhosa irm�.Da� o evidente reconhecimento e preito de gratid�o que lhe � prestado, pelo esp�rito do sr. carmelo. 2) elvira abrigatto grisi, a esposa que o antecedeu na passagem para o plano espiritual. 3) os filhos: valdinho-reodovaldo e sua esposa, aracy aiello grisi; rubens e sua esposa, tomazina joana carrazzone grisi; carmelo j�nior e sua esposa, henriqueta de oliveira grisi; romeu e sua esposa, hilda sestini grisi. 4) carmelo j�nior estava ausente, quando do falecimento do pai; com precis�o do sr. carmelo registra o fato do al�m e tranq�iliza o filho. 5) dr.orlando van erven filho e germano sestini, co-autores espirituais no livro vida no al�M, recente lan�amento do geem de s�o bernardo do campo. 6) pioneiro esp�rita de votuporanga, amigo de carmelo grisi.desencarnou no in�cio de 1970. 7) lidai benini e domingos pignatari, co-autores espirituais neste livro. 8) engenheiro ugolino ugolini, italiano radicado em rio preto, desde o in�cio do s�culo;faleceu em 1914. -dr.justino de carvalho e dr.fritz jacobs, j� falecidos, m�dicos muito conceituados em rio preto e regi�o. -le�o manoel ramires azevedo, tamb�m companheiro de carmelo grisi, em rio preto. -vasco tessarolo, italiano que fixou resid�ncia em rio preto, tendo a� falecido em 1952. -etore zini, amigo pessoal de carmelo grisi, argentino de nascimento. desencarnou em rio preto, a 24 de julho de 1978. -cavalheiro romoaldo negrelli, natural de ribeir�o preto, desde a d�cada dos vinte, em rio preto. faleceu na it�lia em 1928. -poletti, ainda n�o conseguimos identificar, mas pela nossa experi�ncia no estudo das mensagens psicografadas por chico xavier, sabemos que os esclarecimentos est�o a caminho. -monsenhor gon�alves, sacerdote e educador portugu�s, a quem muito deve s�o jos� do rio preto. faleceu em 1944. -jo�o alves monteiro, amigo de carmelo grisi, residente na �poca em tanabi-sp, onde faleceu a 27 de novembro de 1949. -irm�os buzaid, alexandre e baraquete buzaid, amigos de mirassol, j� falecidos. -sylvano maraldi e am�rico maraldi, propriet�rios da casa maraldi em mirassol.desencarnados, respectivamente, 1945 e 1955. 9) hil�rio sestini, co-autor espiritual no livro vida no al�M. 10) jos� de moraes, pioneiro esp�rita de votuporanga, falecido a 8 de setembro de 1980.
11) wilson coelho, sobrinho-neto de carmelo grisi, presente � reuni�o em que chico xavier recebeu a mensagem de carmelo.luiz � seu pai; ambos residem sem s�o jos� do rio preto.janu�rio, sogro de luiz e av� de wilson, falecido em 1957. 12) romeu grisi, quando da enfermidade do sr. carmelo, realmente pensava em mudar-se de votuporanga, para ficar mais perto do pai. 13) carmem l�cia grisi, neta de carmelo grisi, residente em jaboticabal. 14) jos� Grisi e domingos grisi, irm�os de carmelo.domingos faleceu recentemente, a 14 de novembro de 1980. livro viajores da luz - psicografia chico xavier