Tumores malignos da pele não melanoma • Mais frequentes: – Origem na epiderme • Carcinoma basocelular • Carcinoma espinocelular • Melanomas
• Menos frequentes – Origem na derme – Origem nos anexos cutâneos
Epidemiologia • Exposição excessiva à radiação UV • Mais frequentes nas pessoas que trabalham fora de casa • Carcinoma espinocelular mais frequente no lábio inferior • Mais frequentes nos indivíduos de pele clara • Mais frequentes em áreas geográficas com maior exposição solar – Austrália; Nova Zelândia
• Outros factores – – – –
Exposição química HPV Tratamentos com radioterapia Úlceras crónicas; infecções crónicas; cicatrizes de queimaduras (Úlceras de Marjolin) – Défices imunológicos sistémicos • QT • Transplantados • SIDA - sarcoma de Kaposi
Carcinomas não melanomas • Não existe evidência que os protectores solares reduzam a incidência dos carcinomas baso e espinocelulares
Carcinoma Basocelular • Mais comum • Vários sub-tipos pelo aspecto histológico e macroscópicos • Nódulo-cístico ou nóduloulcerativo – 70%
• Pigmentados - diagnóstico diferencial com melanomas • Superficiais - diagnóstico diferencial com doença de Bowen
• Baso-pavimentoso – Agressividade dos ca. Pavimentosos metástases à distância
• Tipo morfeia • Adenoide • Infiltrativos
Carcinoma Basocelular • Crescimento lento • Raramente dão metástases • Grande destruição local
Carcinoma Basocelular Tratamento • Pequenos (< 2mm) – – – – –
Curetagem Electrofulguração Criocirurgia Lazer Inconveniente - ausência de histologia
• Superficiais – Lazer CO2 – 5FU tópico
• Tumores maiores e/ou mais agressivos – Cirurgia - margens - 2 a 4 mm – Aceites margens menores nos nodulares – Radioterapia – Cirurgia de Mohs
• Iterferon alfa – Aguarda aprovação
Carcinoma Espinocelular • Menos frequente que Ca. Basocelular • Mais agressivo localmente • Metastiza mais frequentemente • Ca.in situ - Doença de Bowen; Eritroplasia de Queyrat • Espessura relacionada com agressividade – > 4 mm - recidiva local – > 10 mm - metástases
Carcinoma Espinocelular • Localização é importante – Metastização precoce • • • •
Origem em queimaduras - úlceras de Marjolin Osteomielite crónica Lesões prévias Pavilhão auricular – Recidiva frequente – Envolvimento ganglionar precoce
– Em locais de lesões solares - menos agressivos
Carcinoma Espinocelular • Tratamento: – – – – –
Cirurgia Margens de 1cm - com confirmação histológica Tumores invasivos (ex. ossos) - Cirurgia Esvaziamentos ganglionares terapêuticos Esvaziamentos ganglionares profiláticos • Feridas crónicas; Zonas não expostas ao sol
– Metastização ganglionar - mau prognóstico • 13% sobrevivem 10 anos
Terapêuticas alternativas • Radioterapia – Lesões pequenas; superficiais; determinadas localizações (canto interno dos olhos; nariz; pálpebras?)
• 5 - Fluoruracilo • Cirurgia de Mohs – – – – – –
1932 Excisões seriadas Controle microscópico Poupar tecido Demorada Locais com compromisso estético major na face
Enxerto de Pele total
Enxerto de pele fina