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Olá, Camila Parabéns! Seu trabalho foi aprovado! fiz algumas observações em seu texto, de melhorias que ainda poderiam ser realizadas, se possível atendê-las para usar em sua apresentação e como dica para próximos estudos, porém, não é necessário postar novamente Segue abaixo critérios de avaliação de seu Artigo. Fale com seu Polo para verificar procedimentos a partir de agora. Boa Apresentação! Estrutura
O texto apresenta introdução, desenvolvimento e conclusão com as devidas 10 referências (bibliográficas, periódicos e de internet consultados), bem como o número de páginas obrigatório (entre mínimo e máximo)
Clareza
As idéias são apresentadas de forma clara, com coesão e coerência.
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Correção gramatical Verificação de erros ortográficos ou gramaticais segundo a norma culta.
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Introdução
Apresentação do estudo realizado, sua justificativa e relevância teórica do tema escolhido, bem como sua problematização e objetivos de pesquisa.
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Problema de pesquisa
O problema de pesquisa é relevante e o estudo o responde forma clara contribuindo aos estudos da área.
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Desenvolvimento
O estudo apresenta um desenvolvimento adequado com a proposta de 10 pesquisa. Sua fundamentação teórica é importante e responde teoricamente os pressupostos da pesquisa, contemplando os principais autores da área.
Conclusão
Apresenta de forma sintética os resultados alcançados, apontando novas 10 possibilidades de pesquisa com vistas ao aprimoramento do tema estudado.
Embasamento de conteúdo
A argumentação é sustentada por idéias, seguindo uma linha de raciocínio lógico argumentativo correto e amplia os conceitos.
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Coerência com as orientações
O trabalho atende as orientações do professor orientador.
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Relação teoria e prática
O texto apresenta exemplos, dados ou experiências pessoais, aproximando teoria e prática.
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Nota final
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Legenda:
Cada item
Atende as recomendações
Atende as recomendações parcialmente
Atende as recomendações mínimas
Não atende as recomendações mínimas
10 ponto
08 ponto
05 ponto
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Abraços,Profa. Ms. Ana Lúcia dos Santos de Lima
¹ Camila Renata Lobo (Pedagoga, Especialização em Educação Especial e Inclusiva FACINTER). ² Ana Lúcia dos Santos de Lima ( Especialista em Educação Especial, Mestre em Educação orientadora de TCC FACINTER/UNINTER).
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O AVALIAR NA INCLUSÃO
Camila Renata Lobo (a)¹ Ana Lúcia dos Santos de Lima (a)²
RESUMO A educação inclusiva vem sendo amplamente debatida, porém, não basta apenas incluir educandos com necessidades educacionais especiais deve-se dar condições para que os inclusos sejam avaliados considerando suas limitações e pontuando seus avanços. Este artigo tem como propósito propiciar uma reflexão sobre aspectos da avaliação escolar dos alunos inclusos, que estão presentes no cotidiano das escolas de ensino fundamental. O objetivo deste é levar a reflexão de que a avaliação na escola não pode ser compreendida como algo à parte, isolado, já que é fundamental uma concepção de educação e uma estratégia pedagógica diferenciada que potencialize a aprendizagem e tenha a verdadeira função de avaliar dentro da necessidade apresentada por cada educando. A educação inclusiva é uma possibilidade de romper as barreiras que inviabilizam a aceitação das diferenças entre as pessoas. Mas, trata-se de um processo complexo, que exige capacitação, exercício de tolerância, conhecimento e que também necessita de avaliação permanente e inovadora atendendo a cada necessidade levantada. Este estudo utilizou-se de pesquisas bibliográficas e específicas da área da educação inclusiva e da avaliação.
Palavras-chave: inclusão. Avaliação. Alunos com necessidades educacionais especiais.
¹ Camila Renata Lobo (Pedagoga, Especialização em Educação Especial e Inclusiva FACINTER). ² Ana Lúcia dos Santos de Lima ( Especialista em Educação Especial, Mestre em Educação orientadora de TCC FACINTER/UNINTER).
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Introdução O direito universal à educação e à escola para todos é realidade no Brasil, bem como nossas escolas têm a obrigatoriedade legal de acolher a todos. Grande mudança tem ocorrido no interior das instituições escolares, o que tem feito com que os educadores envolvidos no processo de escolarização reflitam sobre padrões de avaliações, muito tem se argumentado e dessa maneira quebram-se paradigmas e surgem novos tentando suprir as necessidades dos alunos inclusos. O ambiente escolar sendo democrático deve possibilitar subsídios teóricos e práticos evidenciando a aprendizagem para todos os alunos, a avaliação dos alunos com necessidades educacionais especiais inclusos no ensino regular é um grande desafio. Desta forma os conceitos entre aprendizagem, ensino e avaliação devem caminhar juntos e ser inseparáveis quanto ao conhecimento novo e renovado. Compreender a concepção de avaliação escolar só é possível quando se estendem os sentidos e significados dos eixos que irão nortear a concepção de ciclo de formação. Esta, por sua vez, só será possível quando se compreendem os princípios de organização curricular e de ensino propostos, ou seja, conteúdos e processos, assim como de organização do trabalho pedagógico e administrativo da escola a organização dos tempos. O principal objetivo do artigo é apresentar propostas de como avaliar os alunos com necessidades educacionais especiais inclusos no ensino fundamental de nove anos, pensar a avaliação e seus processos no âmbito das reflexões acerca do currículo escolar e suas adaptações. Visando a avaliação da aprendizagem na escola ciclada, sendo a mesma contínua e diagnóstica possibilitando e oportunizando a aprendizagem de todos os alunos, sem deixar de valorizar seu sentido somativo e formativo.
¹ Camila Renata Lobo (Pedagoga, Especialização em Educação Especial e Inclusiva FACINTER). ² Ana Lúcia dos Santos de Lima ( Especialista em Educação Especial, Mestre em Educação orientadora de TCC FACINTER/UNINTER).
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Mesmo nos processos de avaliação mais simplificados, sabemos que para tomar determinadas decisões faz-se necessário que alguns critérios e princípios sejam pontuados e considerados seriamente por toda a equipe incluindo os familiares. A complexidade do fenômeno da avaliação é realçada por Perrenoud (1998), segundo o qual não existe avaliação sem relação social e sem comunicação interpessoal, tratando-se de um mecanismo do sistema de ensino que converte as diferenças culturais em desigualdades escolares. Por outro lado, a analise do processo avaliatório mostra que: Não existem medidas automáticas, avaliações sem avaliador; nem se pode reduzir um ao estado de instrumento e o outro ao objeto. Trata-se de atores que desenvolvem determinadas estratégias, para as quais a avaliação encerra uma aposta, sua carreira escolar, sua formação. (...) Professor e aluno se envolvem num jogo complexo cujas regras não estão definidas em sua totalidade, que se estende ao longo de um curso escolar e no qual a avaliação restringese a um momento. (1990, p.18). Não existem medidas automáticas, avaliações sem avaliador; nem se pode reduzir um ao estado de instrumento e o outro ao objeto. Trata-se de atores que desenvolvem determinadas estratégias, para as quais a avaliação encerra uma aposta, sua carreira escolar, sua formação. (...) Professor e aluno se envolvem num jogo complexo cujas regras não estão definidas em sua totalidade, que se estende ao longo de um curso escolar e no qual a avaliação restringe-se a um momento. (1990, p.18).
Ensinar e avaliar crianças e jovens com necessidades educacionais especiais (NEE) ainda é um desafio, nas diferentes áreas do conhecimento estamos diante de grandes transformações educacionais, considerando que as crianças com necessidades educativas especiais são, antes de tudo, crianças e devem conviver com as outras em ambientes cotidianos com sua complexidade habitual. A avaliação é, portanto, uma atividade que envolve legitimidade técnica que sua função lhe confere e legitimidade política na sua realização, considerando todo o ¹ Camila Renata Lobo (Pedagoga, Especialização em Educação Especial e Inclusiva FACINTER). ² Ana Lúcia dos Santos de Lima ( Especialista em Educação Especial, Mestre em Educação orientadora de TCC FACINTER/UNINTER).
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processo de avaliar, respeitando princípios e critérios refletidos coletivamente, referenciados no Projeto Político Pedagógico de cada instituição de ensino, na proposta curricular e em suas convicções acerca do papel social que desempenha a educação escolar inclusiva sendo esta a legitimidade política do processo de avaliação e que envolve também o coletivo da escola. Avaliar é indispensável em toda atividade humana e, portanto, em qualquer proposta de educação. Quanto a isto, acredito, estamos de acordo, do contrário, não teriam sentido as discussões que proponho fazer aqui. A avaliação é inerente e imprescindível, durante todo processo educativo que se realize em um constante trabalho de ação- reflexãoação, porque “educar é fazer ato de sujeito, é problematizar o mundo para recriá-lo constantemente” (GADOTTI, 1984, p.90).
O avaliar na educação especial se insere na transversalidade de todos os níveis e modalidades de ensino. E as instituições de ensino devem atender as necessidades humanas, ou seja, técnicas, material, além disso, deve reorganizar os componentes curriculares como os objetivos, a metodologia e a avaliação. Tal artigo justifica-se por pensar a avaliação de alunos com deficiência de maneira dissociada das concepções que temos acerca de aprendizagem, do papel da escola na formação integral dos alunos e das funções da avaliação como instrumento que permite o replanejamento das atividades do professor vislumbrando atingir o aluno considerando suas necessidades educativas.
¹ Camila Renata Lobo (Pedagoga, Especialização em Educação Especial e Inclusiva FACINTER). ² Ana Lúcia dos Santos de Lima ( Especialista em Educação Especial, Mestre em Educação orientadora de TCC FACINTER/UNINTER).
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Desenvolvimento A inclusão prevista e garantida por lei, e exercida por muitos educadores e instituições escolares, tem oferecido vivências de sucessos e insucesso, acertos e equívocos, bem-estar e muita angústia. Tantas dúvidas e poucas certezas não só por ser uma prática inovadora em construção, mas por sua natureza bastante singular, já que precisa atender às especificidades de cada incluído. Assim como consta na Declaração de Salamanca: [...] as escolas regulares com orientação para a educação inclusiva são o meio mais eficaz no combate ás atitudes discriminatórias propiciando condições para o desenvolvimento de comunidade integradas, base da construção da sociedade inclusiva e obtenção de uma real educação para todos (DECLARAÇÃO ..., 1994, p. 9).
O ser humano é uma totalidade afetiva, social, motor-corporal e cognitiva. Todas essas dimensões devem ter igual importância na sua formação. Portanto uma avaliação acadêmica precisa considerar essa totalidade e não apenas o cognitivo. A questão principal é trabalhar a avaliação de forma diferente e com outros objetivos que não a promoção ou retenção. Isto é a avaliação não deve ser apenas um tom finalizante. Ela deve fazer parte do processo de quem ensina e de quem aprende trazendo informações importantes tanto para o aluno como para o professor, para este deve servir para re-planejar ou dar continuidade ao planejado. Para o aluno, deve servir para ajudá-lo a perceber-se (habilidades ou dificuldades) e facilitar sua participação no próprio processo de ensino-aprendizagem. A concepção de avaliação que perpassa essa lógica é a de um processo que deve abranger a organização escolar como um todo: as relações internas à escola, o trabalho docente, a organização do ensino, o processo de aprendizagem do aluno e, ainda, a relação com a sociedade.
¹ Camila Renata Lobo (Pedagoga, Especialização em Educação Especial e Inclusiva FACINTER). ² Ana Lúcia dos Santos de Lima ( Especialista em Educação Especial, Mestre em Educação orientadora de TCC FACINTER/UNINTER).
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Nessa perspectiva torna-se fundamental a constituição de um conceito de avaliação escolar que atenda ás necessidades de cada educando incluso, pois no modelo atual estes tem sofrido grandes prejuízos. Tal avaliação exige um repensar sobre o planejamento e o trabalho em sala de aula. Cabe ao professor listar os itens realmente importantes, informá-los aos alunos e evitar mudanças sem necessidade. A avaliação deve ser formativa, humana, inclusiva e coerente com o dinamismo da sociedade contemporânea, considerando as implicações para o aluno. Pode-se afirmar que o ensino, a aprendizagem e a avaliação são partes integrantes de um processo, que é o currículo, não devendo ser consideradas isoladamente (HERNÁNDES, 2001).
É necessário sobre tudo conhecer aspectos relacionados à aprendizagem, comportamento, interesses e necessidades do aluno que está em processo de inclusão, no momento do planejamento incluir atividades ou estratégias, que possam atender necessidades do aluno. Importante ressaltar que as atividades devem ter relação com o conteúdo trabalhado com os demais, porque incluir não quer dizer fazer o aluno chegar ao padrão. Quando falamos em inclusão à ideia que precisa ser veiculada é da convivência com os diferentes e não da transformação do diferente em padrão. Rever a concepção de avaliação é rever, sobretudo as concepções de conhecimento, de ensino, de educação e de escola. Impõe pensar em um novo projeto político pedagógico apoiado em princípios e valores comprometidos com a criação do cidadão. A avaliação sempre teve um papel de destaque na educação. Muitas vezes, de preocupação. Na grande maioria das escolas, uma imposição. No caso de crianças com necessidades educativas especiais, quais são os procedimentos mais ¹ Camila Renata Lobo (Pedagoga, Especialização em Educação Especial e Inclusiva FACINTER). ² Ana Lúcia dos Santos de Lima ( Especialista em Educação Especial, Mestre em Educação orientadora de TCC FACINTER/UNINTER).
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recomendados no que se refere à avaliação? Ou, como avaliar alunos de classes com educação inclusiva? Há múltiplos olhares, mas certamente há aqueles olhares que não abrem mão da avaliação do aluno. Esses olhares podem solapar a pretensão altiva da normalização, que não é mais do que a violenta imposição de uma suposta identidade, única, fictícia e sem fissuras, daquilo que é pensado como o normal (SILVA, 1997; SKLIAR, 2003). Assim a avaliação do aluno incluso não deve ter como parâmetro algum padrão para grupos, pois a referência será o próprio aluno, cujas especificidades determinam os objetivos priorizados pelo educador. Para tanto esse avaliar deve fazer parte do Projeto Político Pedagógico. A avaliação é uma questão políticopedagógica, e deve contemplar as concepções filosóficas de ser humano, de educação, de sociedade, o que implica em uma reflexão crítica e contínua da prática pedagógica da escola e de sua função social. Avaliar é acolher o aluno integralmente e, a partir daí decidir o que fazer, e como fazer. A ação avaliadora oferece subsídios para o educador refletir sobre sua práxis. (VASCONCELOS, 1994).
Atualmente se reivindica o reconhecimento e valorização das diferenças, nas escolas e demais ambientes de vida social, para que todos os alunos e as pessoas em geral possam deles participar, incondicionalmente sendo atendidos em suas necessidades, sejam elas permanentes ou temporárias.
Há de se atender às
peculariedades dos alunos, para que possa pleitear uma sociedade e uma escola justa decente e digna capaz de avaliar o aluno considerando suas necessidades educacionais especiais. Nesse sentido, Luckesi coloca que não podemos nos esquecer de que a avaliação é um processo que não se dá nem se dará num vazio conceitual (Luckesi, 1996, p.28).
¹ Camila Renata Lobo (Pedagoga, Especialização em Educação Especial e Inclusiva FACINTER). ² Ana Lúcia dos Santos de Lima ( Especialista em Educação Especial, Mestre em Educação orientadora de TCC FACINTER/UNINTER).
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É importante ressaltar que se considere na avaliação: a modificação de técnicas e instrumentos, introdução de critérios específicos, eliminação dos critérios de promoção. Realizar e entender uma prática avaliativa ao longo do processo é pautar o planejamento dessa avaliação, construir instrumentos, partindo das interações construídas em sala de aula com os estudantes e suas possibilidades de entendimentos dos conteúdos que estão sendo trabalhados. Com a avaliação na perspectiva da inclusão, ocorre a proposta de uma escola mais democrática, inclusiva, que considera as infindáveis possibilidades de realização de aprendizagens por parte dos alunos. Essa concepção de avaliação parte do principio de que todas as pessoas são capazes de aprender e de que as ações educativas, as estratégias de ensino, os conteúdos são planejados a partir dessas infinitas possibilidades de aprender dos estudantes. Em termos gerais a avaliação é um processo de coleta e analise de dados, tendo em vista verificar se os objetivos propostos foram atingidos, sempre respeitando as características individuais e o ambiente em que o educando vive. A avaliação deve ser integral considerando o aluno como um ser total e integrado e não de forma fragmentada. O professor deve estabelecer no inicio do ano letivo, os conhecimentos que seus alunos devem adquirir. O ato de avaliar fornece dados que permitem verificar diretamente o nível de aprendizagem dos alunos, e também indiretamente determina
a qualidade do
processo de ensino. Ao avaliar o progresso de seus alunos na aprendizagem, o professor pode obter informações valiosas sobre seu próprio trabalho. Nesse sentido a avaliação tem uma função de retroalimentação ou ainda feedback, porque fornece ao professor dados para que ele possa repensar e replanejar sua atuação em sala de aula buscando aperfeiçoa-la, para que seus alunos obtenham êxito na aprendizagem. ¹ Camila Renata Lobo (Pedagoga, Especialização em Educação Especial e Inclusiva FACINTER). ² Ana Lúcia dos Santos de Lima ( Especialista em Educação Especial, Mestre em Educação orientadora de TCC FACINTER/UNINTER).
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Considerando o Currículo Adaptado no processo avaliativo O conceito de currículo adaptado é uma resposta á diversidade que se apresenta nas salas de aula. Parte do pressuposto que há um currículo comum a todos os alunos e a intervenção educativa deixa de centrar-se nas diferenças individuais para focar sobre a capacidade de aprendizagem do aluno que faz parte de um determinado grupo. Toda adaptação será relacionada com a dificuldade de aprendizagem, seja qual for sua origem. Como as dificuldades são distintas em suas formas e intensidades, as adaptações também serão. A avaliação está integrada ao currículo e não pode ser dissociada do Projeto Político Pedagógico, incluindo as políticas públicas, os projetos escolares, as propostas implícitas e a diversidade sócio- educacional. As adaptações curriculares são modificações realizadas a partir da programação dos objetivos, conteúdos, metodologia, atividades, critérios e procedimentos de avaliação. Atendem desta forma as diferenças individuais. Ao considerar cada criança como um ser único, com história de vida própria e com especificidades em sua necessidade educacional especial é injusto avaliar o desempenho de cada uma com os mesmos critérios e as mesmas medidas. Desta forma avaliar cada aluno na sua especificidade é fundamental e primordial para que tanto aluno, quanto professor, realizem o processo de maneira
satisfatória e
coerente. Alguns aspectos são avaliados formalmente como em atividades avaliativas, recuperações paralelas, mas outros são avaliados informalmente no dia-a-dia da sala de aula, considerando os aspectos formais e informais, avalia-se muito mais do que se pretende avaliar. ¹ Camila Renata Lobo (Pedagoga, Especialização em Educação Especial e Inclusiva FACINTER). ² Ana Lúcia dos Santos de Lima ( Especialista em Educação Especial, Mestre em Educação orientadora de TCC FACINTER/UNINTER).
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Assim como afirma Luckesi, seja pontual ou contínua, a avaliação só faz sentido quando provoca o desenvolvimento do educando. A educação inclusiva permite enxergar vários caminhos, ou seja, repensar o currículo, flexibilizá-lo e avaliar os alunos inclusos de forma coerente.
Conclusão A meta essencial de uma educação inclusiva jamais se afasta da pessoa global e, portanto, se interessa pelo aprofundamento intelectual sem que o mesmo se sobreponha sobre o emocional, o físico, o espiritual, o criativo e o estético. Para
¹ Camila Renata Lobo (Pedagoga, Especialização em Educação Especial e Inclusiva FACINTER). ² Ana Lúcia dos Santos de Lima ( Especialista em Educação Especial, Mestre em Educação orientadora de TCC FACINTER/UNINTER).
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que essa meta se concretize, é essencial que os professores não acreditem a inclusão como um simples método de trabalho, que ao dominarem aplicam ao seu cotidiano, mas como uma nova maneira de pensar e encarar sua função educativa, que passa a assumir a prioridade das relações igualitárias ás da velha educação marcada pela prepotência e pela bajulação.
O aluno, em um paradigma de
educação inclusiva, não é o que progride porque sabe mais coisas, mas porque cresceu, envolveu-se com o mundo e aprendeu a dar sentido ás coisas que o cercam. Se a educação é concebida como um direito á escola e as diferenças são positivas e fundamentais para o crescimento dos sujeitos e do grupo do qual fazem parte, não caberia á escola o papel de classificar, excluir ou sentenciar os alunos. A avaliação deve priorizar a identificação dos problemas, dos avanços e verificar as possibilidades de redimensionamentos e de continuidades do processo educativo. A avaliação se constitui num processo investigador e formativo contínuo, do qual professores, alunos e pais participam ativamente. É necessário, nas condições culturais em que vivemos que todos sejam preparados para a inclusão, ou seja, o professor, outros funcionários da escola, os demais alunos da sala de aula e suas famílias assim como o aluno incluso e seus familiares, nesta preparação é necessário construir a idéia de que conviver com as diferenças é uma possibilidade de enriquecimento para todos. A inclusão só se constitui quando se trabalha com a diversidade. Finalmente, a avaliação do aluno em inclusão deve acontecer de forma contínua e muito frequente, quando definimos algum objetivo e escolhemos uma estratégia, atendendo as singularidades do aluno a ser incluído a avaliação é imprescindível e fica mais fácil. Podemos elencar aqui duas maneiras para que a avaliação aconteça, ou seja, de forma globalizante onde estabelece com o grupo de alunos e o professor uma intercomunicação a cerca dos conteúdos e das
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aprendizagens ou ainda de forma individualizada oportunizando um entendimento entre professor e cada um dos alunos. De qualquer maneira a avaliação configurase como um facilitador para tomadas de decisões durante o processo. O processo de escolarização para o aluno incluso está calcado muito mais nas aprendizagens que levam ao desenvolvimento, considerando a etapa em que o aluno se encontra, do que na adequação a um padrão determinado pelos conteúdos previstos e expectativas para diferentes faixas etárias. E dessa forma a avaliação não tem sentido de aprovação ou retenção, tem o sentido de fornecer pontos de referências específicos para que o professor possa desenvolver um trabalho de qualidade com aquele aluno. Vale ainda ressaltar que todos os alunos da sala, se avaliados dessa forma, que trabalha com o monitoramento constante da aprendizagem e do desenvolvimento é certo que haverá um enriquecimento para toda a comunidade escolar. Então o ensinar se desenvolve em função do aprender, através da interação entre educador aluno, onde o professor é o estimulador e facilitador da aprendizagem e o aluno como construtor do processo. Vivida positivamente, a avaliação escolar vai qualificar os alunos de modo que eles se desenvolvem adquirindo identidade individual e social. É um movimento que coincide com o próprio desenvolvimento do homem, e que vem especificar a sua natureza de acordo com os elementos naturais e culturais de seu viver. Esse processo não é passível de mensuração como não o é a aprendizagem que dele decorre. A inclusão se concilia com uma educação para todos e com um ensino especializado ao aluno, mas não se consegue implantar essa opção de inserção sem enfrentar um desafio ainda maior: o que recai sobre o fator humano. Os recursos físicos e os meios materiais para a efetivação de um processo inclusivo escolar de qualidade cedem um espaço de prioridade para o desenvolvimento de novas atitudes e formas de interação na escola, exigindo uma postura diante da
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aceitação das diferenças individuais, da valorização de cada pessoa, da convivência na diversidade humana, e da aprendizagem por meio da cooperação. Essas iniciativas promovem a adaptação das crianças, com e sem necessidades educativas especiais, enfatizando as interações sociais e a aprendizagem por meio da cooperação, na qual o professor é um mediador. Para avaliar qualquer criança, com ou sem dificuldades, o mais importante é reconhecer nela os seus sucessos e as suas qualidades, antes de mostrar erros, para que sua autoestima seja assegurada. É somente assim que ela supera as dificuldades e consolida seu crescimento. Dessa forma, a criança é avaliada e reconhecida. Dessa forma, a criança é avaliada na sua totalidade e promovida continuamente sem bloqueios e reprovações na sua trajetória escolar. Torna-se cada vez mais comprometida de avaliar, que acompanhe todo o processo e permita a correção de rumos, caminhos e caminhadas e contribua para o desenvolvimento das potencialidades humanas. Podemos considerar que a cada época a escola defende e aplica determinadas
práticas,
rejeita
outras,
perpetuam
outras
tantas
diferentes
terminologias. No entanto é importante perceber que, mais importante que incorporar uma ou outra corrente teórica, e a busca pela coerência nas ações educativas norteando o professor que estará à frente do trabalho pedagógico e enfrentando as diversidades de uma sala de aula, com alunos com necessidades educacionais especiais ou não, mas diferentes em sua essência e em sua maneira de adquirir conhecimento. Portanto a avaliação só terá valor se for contextualizada possibilitando aos educadores traçar caminhos que lhe é institucionalmente confiada considerando a mesma como uma atividade orientada para o futuro, avaliar para tentar manter ou melhorar tanto a aprendizagem quanto a atuação docente ao longo do tempo.
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Referências BEYER, Hugo Otto. Inclusão e Avaliação na Escola: de alunos com necessidades educacionais especiais. Porto Alegre: Mediação 3ª Edição, 2010. DECLARAÇÃO DE SALAMANCA. 1994. PERRENOUD, Phillippe. A Avaliação Formativa num Ensino Diferenciado. Porto Alegre: Artmed Editora, 1998.
¹ Camila Renata Lobo (Pedagoga, Especialização em Educação Especial e Inclusiva FACINTER). ² Ana Lúcia dos Santos de Lima ( Especialista em Educação Especial, Mestre em Educação orientadora de TCC FACINTER/UNINTER).
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RABELO, Edmar Henrique. Avaliação: novos tempos, novas práticas. Petrópolis: Vozes 6ª Edição 1998. SILVA, Maria de Fátima M. C. Currículo na educação inclusiva: entendendo esse desafio. Curitiba: IBPEX, 2010. VASCONCELOS, Celso Santos. Avaliação: Concepção Dialética- Libertadora do Processo de Avaliação Escolar. São Paulo: Libertad, 1994. VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1987.
¹ Camila Renata Lobo (Pedagoga, Especialização em Educação Especial e Inclusiva FACINTER). ² Ana Lúcia dos Santos de Lima ( Especialista em Educação Especial, Mestre em Educação orientadora de TCC FACINTER/UNINTER).