Banco Do Brasil

  • November 2019
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Quem vai comprar o Banco do Brasil? (Novos detalhes) Edição de artigos de Final http://alertatotal.blogspot.com

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O verdadeiro poder mundial sabe exatamente o que faz. O Banco do Brasil será um pouco menos do Brasil, na Bolsa de Valores de São Paulo, graças a mais uma polêmica decisão do governo petista, totalmente convertido aos dogmas da neolibertinagem econômica internacional – mesma patologia que acomete os tucanos. O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, decretou, em 31 de maio de 2006, o aumento para até 12,5% da participação societária estrangeira no capital da instituição. Até então, os investidores estrangeiros só podiam participar com 5,6% do BB. Historicamente, a maior interessada na aquisição de ações do Banco do Brasil é a City londrina, comandada pela família dos banqueiros Rothschild. O interesse vem desde os tempos do Barão de Mauá, o lendário Irineu Evangelista de Sousa, fundador do banco, no tempo de D. Pedro II. Mauá foi levado à falência por defender interesses nacionais em ferrovias, em detrimento dos negócios dos Rothschild (seu parceiro nos empreendimentos). Os ingleses comandam a nossa dívida externa desde 1825, na gestão D. Pedro I. Esta tradicional família inglesa controla um dos maiores bancos de investimento do mundo, que garantem ajuda financeira a governos, grandes corporações e ONGs internacionais. Os banqueiros Rothschild que comandam nossa dívida externa desde que Dom Pedro I declarou o Brasil independente de Portugal. São os verdadeiros controladores do mundo. O poder real é exercido de maneira simples e objetiva. Os governos fazem o que os interesses econômicos deles determinam. Os governantes são meros bonecos do ventríloco... Na operação de venda das ações do Banco do Brasil aos estrangeiros, na Bovespa, o governo do PT conta com outro trunfo de comandar a maior fundação de previdência privada do País, fundo de pensão Previ, dos funcionários do BB, que tem um patrimônio de R$ 82 bilhões. Ma mesma semana em que decretou o aumento da abertura de capital do BB aos estrangeiros, o Banco do Brasil decidiu manter o petista Sérgio Rosa, até 2010, na presidência do Previ. O poder de mando no fundo é um dos trunfos do governo para promover a reforma da previdência e dos fundos, no próximo governo, ganhando ou perdendo a eleição, como o Alerta Total informou esta semana. Os petistas terão controle sobre a bilionária carteira de ações da Previ, que corresponde a 60,8% do patrimônio do poderoso fundo de pensão. Sérgio Rosa é ligado a José Dirceu e Luiz Guishiken, os timoneiros dos futuros grandes empreendimentos empresariais no Brasil e que, logo que assumiram o governo Lula, fizeram questão de indicar e nomear seus apadrinhados nas diretorias

financeiras dos fundos de pensão de estatais. A atuação deles no leilão de venda da Varig é um dos mega-negócios anunciados no mercado. O Banco do Brasil divulgou um comunicado ao mercado com a “boa notícia” aos supostamente investidores estrangeiros. Na verdade, o dinheiro dos investidores de fora, para adquirir ações do Banco do Brasil, seria o dinheiro que especuladores brasileiros investem no exterior. É assim que o dinheiro guardado em paraísos fiscais o grandes centros off-shore retorna ao Brasil lavado e legalizado, com a permissão do Banco Central. Especialistas estimam que cerca de US$ 500 bilhões em "dinheiro sujo" - cerca de 2% do PIB mundial transitam anualmente na economia. A prova desse tráfico de dinheiro sujo que entra-e-sai do Brasil está na Folha de São Paulo deste domingo, citando investigações do Ministério Público do Paraná. Um grupo de 64 doleiros remeteu ilegalmente US$ 19 bilhões e 530 milhões de dólares, só para bancos dos EUA, entre 1996 e 2003. Mas estimase que esse mercado movimente, por ano, US$ 63 bilhões no País. A investigação sobre o mercado paralelo de dólar no Brasil é conduzida pela Força-Tarefa CC5, que inclui procuradores e delegados da Polícia Federal. Os investigadores se debruçam sobre a documentação enviada por promotores dos EUA. Os norte-americanos intensificaram a colaboração após o 11 de Setembro, já que o dinheiro de grupos terroristas transita pelos mesmos canais usados pelos recursos ilegais de empresas ou do tráfico de drogas. O mercado paralelo de dólar (que esconde os pretensos “investidores estrangeiros” no Brasil) é alimentado por dinheiro sem origem declarada, proveniente de caixa dois das empresas, tráfico de drogas ou corrupção. Atualmente, as empresas são os principais clientes de doleiros, segundo o IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário). Também são conhecidos os casos de lavagem de dinheiro por meio de jogos e sorteios, como bingos e loterias, que agora são seriamente investigados no Brasil. As principais características dos processos criminosos envolvem a manipulação das premiações e a realização de alto volume de apostas em uma determinada modalidade de jogo, buscando fechar as combinações. Em muitos casos, o agente criminoso não se importa em perder uma parte dos recursos, contanto que consiga finalizar o processo de lavagem com êxito. Na reta final, a CPI dos Bingos descobre 151 telefonemas entre o líder do PT e os chefões do jogo no País, suspeitos de doar ilegalmente R$ 1 milhão para a campanha de Lula em 2002. É mais um caso que merece ser investigado para se apurar indícios de fontes ilegais de dinheiro para ser lavado. Por definição, a “lavagem de dinheiro” é o processo pelo qual o criminoso transforma recursos ganhos em atividades ilegais em ativos com uma origem aparentemente legal. Essa prática criminosa geralmente envolve múltiplas transações, usadas para ocultar a origem dos ativos financeiros e permitir que eles sejam utilizados sem comprometer os criminosos. A dissimulação é a base para toda operação de lavagem que envolva dinheiro proveniente de um crime antecedente.

As bolsas de valores oferecem condições propícias para se efetuarem operações de lavagem de dinheiro. Elas permitem a realização de negócio com características internacionais. Possuem alto índice de liquidez. As transações de compra e venda podem ser efetuadas em um curto espaço de tempo. As operações são realizadas, em sua grande maioria, por intermédio de um corretor. Além disso, existe muita competitividade entre os corretores, que acabam seduzidos pela oferta de dinheiro fácil das “organizações criminosas” que precisam lavar dinheiro. As organizações criminosas investem em empreendimentos que facilitem suas atividades legitimar o dinheiro ilegal. Tecnicamente, as bolsas de valores visam a facilitar a compra e venda de ações e direitos. Nas bolsas de valores é possível a realização de operações em cinco modalidades: (1) a vista; (2) a prazo; (3) a termo; (4) a futuro e (5) por opção. Enquanto nas quatro primeiras formas se negociam ações, no mercado de opções o que se negocia é o direito sobre essas ações. Mas os investidores não compram ações diretamente em uma bolsa. Compram-nas através das sociedades corretoras membros daquela entidade. O cliente emite uma ordem de compra ou venda à sua corretora e esta se encarrega de executá-la no pregão. Para isso, as corretoras mantém, no recinto de negociação, seus operadores, que são habilitados por meio de um exame de qualificação. Para fechar uma operação na bolsa, qualquer pessoa, banco ou empresa tem que usar os serviços de uma corretora, que recebe uma taxa de corretagem por realizar essa transação. E quem comanda as bolsas de valores no mundo? Atualmente, os banqueiros Rothschild lideram a mais ousada operação do mercado acionário internacional, estimada em US$ 20 bilhões, criando a primeira bolsa de valores transatlântica da história. A nova empresa financeira é o resultado da fusão da Nyse (Bolsa de Valores de Nova York, na sigla em inglês) com o grupo europeu Euronext, que administra as Bolsas de Paris, Bruxelas, Amsterdã e Lisboa, além de derivativos em Londres. Pelo acordo da fusão, cada ação da Nyse será convertida em uma ação ordinária da Nyse Euronext. Aos acionistas da Euronext será oferecido o direito de trocar cada uma de suas ações por 0,980 ação da Nyse Euronext e 21,32 em dinheiro. A Euronext também pagará uma distribuição extraordinária de 3 por ação, que havia sido anunciada anteriormente. O executivo-chefe da Nyse, John Thain, comandará o novo grupo, enquanto Jan Michiel Hessels, supervisor da diretoria da Euronext, ficará como chairman. Os Rothschild têm todo interesse na reeleição do presidente Lula, para a continuidade dos negócios com o nióbio, um dos mais raros metais do planeta, essencial para a indústria de alta tecnologia, e do qual o Brasil detém 98% das reservas mundiais. Não é por coincidência que, em 2002, a única parceira empresarial do Instituto Cidadania (ONG ligada ao PT) era a CBMM (Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração), de Araxá (MG). A empresa fatura alto vendendo nióbio. Também por mera coincidência, em 2002, a CBMM foi a maior doadora para a campanha de Lula, desembolsando R$ 1 milhão. Por terceira mera coincidência, presidente da empresa na época era

José Alberto de Camargo, que hoje preside o Instituto da Cidadania. A empresa CBMM, ligada à família Moreira Salles (do Unibanco), controla a venda o precioso nióbio. Atualmente, o Unibanco também tem estreitas relações com os tucanos. O ex-ministro da Fazenda de FHC, Pedro Malan, e o ex-presidente do Banco Central, também na era FHC, Armínio Fraga, fazem parte da diretoria do banco que esta semana voltou a negar nervosos “informes” do mercado de que estaria sendo vendido. Mas o grande projeto político, para o Brasil, dos Rothschild – que hoje têm os petistas como aliados – é colocar na presidência da República, em 2010, o governador de Minas Gerais, Aécio Neves. O tucano participou, no dia 16 de maio de 2004, de uma mega-festa na mansão inglesa dos Rotschild, em homenagem ao empresário Mário Garnero, do grupo Brasilinvest - um banco de negócios que lidera cerca de US$ 3 bilhões de investimentos ao redor do mundo. Aécio Neves foi um dos coroados a ter o privilégio de entrar na famosa “Spencer House”, uma construção do século XVIII que pertence a Lorde Jacob Rothschild, pai do jovem Nathanael e decano da família de banqueiros mais influente dos últimos dois séculos, que a usa apenas em ocasiões especiais. O Lord considera Garnero “um de seus quatro filhos”. Aécio Neves presenciou o Lord erguendo taças de cristal para homenagear Garnero e ninguém menos que o ex-presidente dos EUA George Bush (pai do presidente dos EUA), no Great Room do andar superior da mansão história. O denominado “controlador do mundo” opera com os políticos da maneira que melhor lhe convém aos negócios. No Brasil, a atuação deles vem de longe. Como parte das negociações do reconhecimento da independência brasileira por Portugal e pela Inglaterra, o Brasil assinou um grande contrato de empréstimo de £3.000.000 (três milhões de libras) com os ingleses, no dia 12 de janeiro de 1825. Devidamente autorizados por Sua Majestade Imperial D. Pedro I, Imperador Constitucional e Perpétuo Defensor do Brasil, assinaram o acordo com o “negociante na cidade de Londres” Nathan Mayer Rothschild, os “brasileiros” Felisberto Caldeira Brant, membro do Conselho de S. M. imperial e marechalde-campo do Exército Nacional e imperial etc., o cavalheiro Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa, membro do Conselho do Império do Brasil. Pelos interesses externos envolvidos e como o Brasil até hoje deve aos ingleses (a nossa dívida é eterna), deve-se celebrar, com cautela, quando o governo brasileiro comemora que o Tesouro Nacional já cumpriu mais da metade do seu programa de recompra de títulos da dívida externa que vencem até 2010. Em comunicado divulgado nesta sexta, o Tesouro informa que até 26 de maio havia conseguido recomprar US$ 11 bilhões e 700 milhões de dólares, sendo que US$ 6 bilhões e 600 milhões de dólares foram de Bradies (títulos da dívida renegociada). A poupança obtida com a compra antecipada (uma vez que o governo deixa de pagar juros) foi estimada em US$ 520 milhões. Essa economia corresponde ao

diferencial de juros entre os títulos do Tesouro norte-americano e os títulos brasileiros recomprados. A intenção é resgatar US$ 20 bilhões neste ano. Os Rothschild agradecem ao governo Lula... Da mesma forma como já agradeceram ao governo FHC, e aos demais que os antecederam. Vida longa ao Rei e aos seus bonecos do ventríloco! Jorge Serrão, jornalista radialista e publicitário, é Editor-chefe do blog e podcast Alerta Total. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos. http://alertatotal.blogspot.com/ e http://podcast.br.inter.net/podcast/alertatotal

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