A realização dessa atividade cuja proposta era de navegar pelos os sites da internet e apresentar e compartilhar as coisas interessantes que foram sendo descobertas aos colegas. Encontrei ao iniciá-la uma história que me chamou muito a atenção sobre disciplina, coragem, dedicação, superação e outras formas de vencer as dificuldades. Isso me inspirou a criar esse texto e ao mesmo tempo apresentar os sites navegados através de links juntamente com uma reflexão sobre o nosso papel como educadores e os desafios que temos principalmente diante dos problemas da vida social e das tecnologias. O objetivo do texto, portanto é o de promover uma reflexão sobre o processo de aprendizagem do aluno através do uso das tecnologias, não apenas aos conhecimentos práticos, mas também no que se refere ao bom uso das tecnologias em questões morais e éticas. Comecei a navegar pelo site O passo que é um método de Educação Musical criado por Lucas Ciavatta em 1996 e, atualmente, utilizado no Brasil e no Exterior. Tive a oportunidade de ler a entrevista sobre o vídeo “Saltos no tempo” assistido por nós no segundo encontro do curso que nos faz perceber a infinidade de oportunidades que temos a nossa frente. A partir desse site tive a curiosidade de procurar mais sobre o assunto em um site de busca, então, busquei por “o passo”. Em seguida observando o resultado da pesquisa me chamou a atenção em um item encontrado intitulado O passo de um vencedor que conta a história de superação de um atleta que disputa uma das provas mais difíceis do mundo envolvendo natação, ciclismo e corrida que leva o nome de Iroman do Hawai. Dentro do site encontram-se vários links que nos leva as várias outras histórias de superação. Histórias que surpreendem pela força de vontade, esperança e dedicação. Histórias como a de Pauê, atleta vitorioso, coordenador de Relações Institucionais da UniBr, trás uma proposta inovadora, aliando oportunidade acessível à educação de qualidade. O jovem Paulo Eduardo tinha 18 anos quando ouviu de um paramédico: “Você perdeu as duas pernas e terá que viver com isso.” Cinco anos depois, ele subiu, andando, os degraus do palco do Copacabana Palace para receber o Prêmio Faz Diferença do GLOBO. Num discurso forte e emocionado, falou da luta de todos os brasileiros com deficiência: “Somos 25 milhões”. Histórias como essa nos faz refletir sobre o trabalho que realizamos como educadores, o nosso papel diante do aluno. A relação Professor/Aluno no
processo de ensino e aprendizagem e aquilo que fazemos para motivá-los. Desta maneira, o aprender se torna mais interessante quando o aluno se sente competente pelas atitudes e métodos de motivação em sala de aula. Dentro dessa perspectiva e a partir do pouco que pudemos conhecer da história de Pauê o momento atual é visto como desafiador, não podemos pensar em uma escola que exclui e discrimina, mas sim, numa escola que reconheça os valores e respeite as diferenças. Baseando-se nesse processo falamos das tecnologias que nos rodeiam o tempo inteiro desde uma simples atividade doméstica até as mais complexas e educacionais com as mídias digitais. Ao analisar a tecnologia como uma ferramenta pedagógica constatamos que é necessário transformar processo da aprendizagem para construir e desenvolver o conhecimento do aluno, tendo em vista o bom uso da tecnologia para construir um mundo que dá sentido a vida. Partindo desse pressuposto é necessário estar atento ao mundo em que vivemos em profunda crise social, moral e afetiva. E nós como educadores temos a responsabilidade e o dever de proporcionar uma nova forma de aprendizagem em que o objetivo é desfazer as desigualdades e exclusão digital.
Atv-3.2: Ronaldo Lima Brandão – Navegando pela internet