Aterro Sanitário Um aterro sanitário é uma forma para a deposição final de resíduos sólidos gerados pela atividade humana. Nele são dispostos resíduos domésticos, comerciais, de serviços de saúde, da indústria de construção, ou dejetos sólidos retirados do esgoto. Condições e características A base do aterro sanitário deve ser constituída por um sistema de drenagem de efluentes líquidos percolados (chorume) acima de uma camada impermeável de polietileno de alta densidade - PEAD, sobre uma camada de solo compactado para evitar o vazamento de material líquido para o solo, evitando assim a contaminação de lençóis freáticos. O chorume deve ser tratado e/ou recirculado (reinserido ao aterro) causando assim uma menor poluição ao meio ambiente. Seu interior deve possuir um sistema de drenagem de gases que possibilite a coleta do biogás, que é constituído por metano, gás carbônico(CO2) e água (vapor), entre outros, e é formado pela decomposição dos resíduos. Este efluente deve ser queimado ou beneficiado. Estes gases podem ser queimados na atmosfera ou aproveitados para geração de energia. No caso de países em desenvolvimento, como o Brasil, a utilização do biogás pode ter como recompensa financeira a compensação por créditos de carbono ou CERs do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, conforme previsto no Protocolo de Quioto. Sua cobertura é constituída por um sistema de drenagem de águas pluviais, que não permita a infiltração de águas de chuva para o interior do aterro. Com a compactação de lixo no aterro é possível a produção de gás, podendo assim diminuir a exploração de combustiveis fosseis. Este processo de produção é já utilizado em Portugal na zona de Leiria, "Projecto - Residuos + Petróleo. Um aterro sanitário deve também possuir um sistema de monitoramento ambiental (topográfico e hidrogeológico) e pátio de estocagem de materiais. Para aterros que recebem resíduos de populações acima de 30 mil habitantes é desejável também muro ou cerca limítrofe, sistema de controle de entrada de resíduos (ex. balança rodoviária), guarita de entrada, prédio administrativo, oficina e borracharia. Quando atinge o limite de capacidade de armazenagem, o aterro é alvo de um processo de monitorização especifico, e se reunidas as condições, pode albergar um espaço verde ou mesmo um parque de lazer, eliminando assim o efeito estético negativo. Recentemente foi encontrada uma célula produzida em aterros que contribui para o fortalecimento do sistema himunitario, podendo assim contribuir para a cura de muitas doenças. Existem critérios de distância mínima de um aterro sanitário e um curso de água, uma região populosa e assim por diante. No Brasil, recomenda-se distância mínima de um aterro sanitário para um curso de água deve ser de 400m. Operação
Um compactador de resíduos A recepção dos resíduos inicia-se com a entrada do veículo (viatura em Portugal) de transporte de resíduos no aterro sanitário e a pesagem na balança. Depois de feito o controle na entrada e efetuada a pesagem, o veículo desloca-se até à zona de deposição, avança até à frente de trabalho, procedendo à descarga dos resíduos. Em seguida, o veículo passa pela unidade de lavagem dos rodados (quando houver) e é novamente pesado para a obtenção da tara, de forma a ficar registado o peso líquido da quantidade de resíduo transportada. A operação segura de um aterro sanitário envolve empilhar e compactar os resíduos sólidos e cobrí-lo diariamente com uma camada de solo. A compactação tem como objetivo reduzir a área ocupada e aumentar a área disponível prolongando a vida útil do aterro, ao mesmo tempo que o propicia a firmeza do terreno possibilitando seu uso futuro para outros fins. A cobertura diária do solo evita que os resíduos permaneçam a céu aberto, com possível contato com animais (pássaros) e sujeito a chuva, e também para diminuir a liberação de gases mal cheirosos, bem como a disseminação de doenças. Técnicas alternativas Devido ao alto custo de certos equipamentos do aterro sanitário, o governo do estado de São Paulo está promovendo a técnica de aterro sanitário em valas para implantação em municípios de pequeno porte. Uma das maiores preocupações sobre a poluição visual em acessos públicos de intenso tráfego, é que pode concorrer para acidentes automobilísticos. Muitos países possuem leis específicas para controle de sinalizações em diversas categorias de acessos. Alguns psicólogos também afirmam que os prejuízos não diminuem à questão material mas atingiriam também a saúde mental das pessoas. No Brasil A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) define da seguinte forma os aterros sanitários: "aterros sanitários de resíduos sólidos urbanos, consiste na técnica de disposição de resíduos sólidos urbanos no solo, sem causar danos ou riscos à saúde pública e à segurança, minimizando os impactos ambientais, método este que utiliza os princípios de engenharia para confinar os resíduos sólidos ao menor volume permissível, cobrindo-os com uma camada de terra na conclusão de cada jornada de trabalho ou à intervalos menores se for necessário."No Brasil, um aterro sanitário é definido como um aterro de resíduos sólidos urbanos, ou seja, adequado para a recepção de resíduos de origem doméstica, varrição de vias públicas e comércios. Os resíduos industriais devem ser destinados a aterro de resíduos sólidos industriais (enquadrado como classe II quando não perigoso e não inerte e classe I quando tratar-se de resíduo perigoso, de acordo com a norma
técnica da ABNT 10.004/04 - "Resíduos Sólidos Classificação").http://pt.wikipedia.org/wiki/Aterro_sanit%C3%A1rio
At� agora os 3 erres s�o apresentados como a estrat�gia mais completa para minimizar os problemas que o lixo causa, mas � preciso explorar tamb�m o tratamento que deve ser dado aos materiais que n�o podem ser reaproveitados nem reciclados, ou seja, o que realmente � lixo. LIX�O Existem muitas maneiras de se tratar o nosso lixo, mas infelizmente a mais usada � justamente a pior: lix�es. Se voc� n�o conhece um lix�o, sorte sua, porque � um lugar bastante desagrad�vel. Os dep�sitos de lixo a c�u aberto, popularmente conhecidos como vazadouros, lixeiras ou lix�es, s�o �reas geralmente localizadas nas periferias pobres das cidades. Os caminh�es de lixo depositam o seu conte�do nestes locais sem o menor cuidado, muitas vezes a beira de rios, lagoas ou do mar. Ali o lixo pode feder, atrair insetos e ratos sem incomodar a maior parte da popula��o. Quando as cidades crescem as casas come�am a ser constru�das mais pr�ximas destas �reas e o preju�zo � sa�de se torna mais evidente. ATERRO CONTROLADO O meio ambiente j� sofre desde o in�cio, como vimos acima, mas para tentar amenizar os dep�sitos a c�u aberto foi criada a categoria de aterro controlado. Neste sistema, h� uma conten��o do lixo que, depois de lan�ado no dep�sito, � coberto por uma camada de terra. Esta forma de disposi��o minimiza o mau cheiro e o impacto visual, por�m, n�o disp�e de impermeabiliza��o de base (contaminando o solo e o len�ol d��gua) nem de sistema de tratamento do chorume ou do biog�s. Na verdade, a nomenclatura mais adequada seria �lix�o controlado�. INCINERA��O A incinera��o s� � uma op��o quando o processo tem garantias de que n�o ir� poluir o ar, confirmando-se bastante cara e, portanto s� economicamente vi�vel para alguns tipos de res�duos
dos servi�os de sa�de. Al�m disso h� o tratamento t�rmico feito por uma m�quina que tritura e submete o lixo infectante a altas temperaturas tornando o lixo inerte, ou seja, que n�o � mais infectante e que pode ser armazenado no aterro sanit�rio com os demais res�duos s�lidos. ATERRO SANIT�RIO O aterro sanit�rio � a �nica op��o aceit�vel para o que realmente � lixo, ou seja, res�duos que n�o podem ser reaproveitados, nem reciclados. Pela atual cultura de nossa sociedade estes aterros sanit�rios recebem inadequadamente res�duos reaproveit�veis e recicl�veis. Esta realidade determina que os aterros tenham a sua vida �til reduzida, tornando necess�ria a constru��o de um novo aterro em menos tempo. Neste caso o problema � a enorme demanda de recursos para um empreendimento de engenharia que � oneroso e ocupa grandes espa�os. O diferencial do aterro sanit�rio � a responsabilidade com que se trata o lixo a ser armazenado num local. Desde a escolha da �rea, at� a prepara��o do terreno, opera��o, determina��o de vida �til e recupera��o da �rea ap�s o seu encerramento, tudo � pensado, preparado e operado de maneira racional para evitar danos � sa�de p�blica e ao meio ambiente. O terreno de um aterro sanit�rio � impermeabilizado para evitar que o chorume contamine o solo e o len�ol fre�tico, al�m de ter um sistema de capta��o deste l�quido para posterior tratamento. O lixo � compactado e recoberto periodicamente com uma camada de terra para evitar o mau cheiro e para n�o atrair vetores de doen�as. N�o h� catadores em atividade no terreno e a quantidade de res�duos que entra � controlada. H� um sistema de capta��o e armazenamento ou queima do g�s metano resultante da decomposi��o da mat�ria org�nica. Ao final da vida �til a empresa que opera � respons�vel por efetuar um plano de recupera��o do terreno.
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Você sabe a diferença entre lixão, aterro controlado e aterro sanitário? Um lixão é uma área de disposição final de resíduos sólidos sem nenhuma preparação anterior do solo. Não tem nenhum sistema de tratamento de efluentes líquidos - o chorume (líquido preto que escorre do lixo). Este penetra pela terra levando substancias contaminantes para o solo e para o lençol freático. Moscas, pássaros e ratos convivem com o lixo livremente no lixão a céu aberto, e pior ainda, crianças, adolescentes e adultos catam comida e materiais recicláveis para vender. No lixão o lixo fica exposto sem nenhum procedimento que evite as conseqüências ambientais e sociais negativas.
Já o aterro controlado é uma fase intermediária entre o lixão e o aterro sanitário. Normalmente é uma célula adjacente ao lixão que foi remediado, ou seja, que recebeu cobertura de argila, e grama (idealmente selado com manta impermeável para proteger a pilha da água de chuva) e captação de chorume e gás. Esta célula adjacente é preparada para receber resíduos com uma impermeabilização com manta e tem uma operação que procura dar conta dos impactos negativos tais como a cobertura diária da pilha de lixo com terra ou outro material disponível como forração ou saibro. Tem também recirculação do chorume que é coletado e levado para cima da pilha de lixo, diminuindo a sua absorção pela terra ou eventuamente outro tipo de tratamento para o chorume como uma estação de tratamento para este efluente.
Mas a disposição adequada dos resíduos sólidos urbanos é o aterro sanitário que antes de iniciar a disposição do lixo teve o terreno preparado previamente com o nivelamento de terra e com o selamento da base com argila e mantas de PVC, esta extremamente resistente. Desta forma, com essa impermeabilização do solo, o lençol freático não será contaminado pelo chorume. Este é coletado através de drenos de PEAD, encaminhados para o poço de acumulação de onde, nos seis primeiros meses de operação é recirculado sobre a massa de lixo aterrada. Depois desses seis meses, quando a vazão e
os parâmetros já são adequados para
tratamento, o chorume acumulado será encaminhado para a estação de tratamento de efluentes. A operação do aterro sanitário, assim como a do aterro controlado prevê a cobertura diária do lixo, não ocorrendo a proliferação de vetores, mau cheiro e poluição visual.
O estado do Rio de janeiro é composto por 92 Municípios, em resíduos sólidos, se encontra com: •
04 Aterros Sanitários Licenciados:
Rio das Ostras, Nova Iguaçu, Piraí, Macaé; •
13 Aterros “Controlados”:
Angra dos Reis, Caxias (Gramacho), Nova Friburgo, Resende, Teresópolis, Barra do Piraí, Rio Bonito, Santa Maria Madalena, Petrópolis, Miracema, Maricá, Porciúncula, Natividade;
•
06 Aterros Sanitários em Licenciamento:
Macaé (novo), Rio de Janeiro (Paciência), Nova Friburgo (novo), Paracambi, São Pedro da Aldeia, Campos; •
4 Unidades de Triagem e Compostagem em fase de implantação;
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53 Unidades de Triagem e Compostagem implantadas, desde 1977, sendo que 26 unidades operando normalmente;
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62 Vazadouros (lixões), sendo 48 com catadores, crianças, animais de corte e vetores.
http://www.lixo.com.br/index.php? option=com_content&task=view&id=144&Itemid=251 Os Aterros Industriais destinam-se a receber resíduos sólidos que não sejam reativos, não inflamáveis e com baixa quantidade de solvente, óleo ou água. A construção do aterro obedece a rigorosas técnicas nacionais e internacionais de segurança, visando garantir proteção total ao meio ambiente. Adotam técnicas de confinamento dos resíduos através de geomembranas, drenagem, tratamento de efluentes, e poços de monitoramento do lençol freático.