As Hormonas Na Vida Da Mulher

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As hormonas na vida da Mulher

Hormonas  Substâncias produzidas em tecidos

especiais  Libertadas na corrente sanguínea  Viajam para células distantes  Aí, exercem efeitos característicos

Hormonas  Substâncias que funcionam como

um meio de comunicação  Reguladores químicos e agentes sinalizadores  Receptores---proteínas (membrana, intracelulares)

Interacção SNC-Hipotálamo-Hipófise Ovário-Útero

Controlo Nervoso Controlo Químico Dopamina (-)

Noradrenalina (+)

Endorfinas (-)

Hipotálamo

± Estrogéneo s

Gn-RH

? –

Hipófise anterior FSH, LH Ovários

Progesterona

Útero

Menorreia

 Eixo Hipotálamo--Hipófise--Ovário

   

No ovário células da granulosa corpo amarelo processo complexo Estradiol

Esteróides Sexuais  Corticóides e progestativos  Androgéneos  Estrogéneos  Receptores proteínas  

membrana celular intracelular

Acção dos esteróides sobre os órgãos alvo (através de receptores)

Estrogénios

  Vulva  Vagina    

acção trófica maturação do epitélio aumento das secreções Colo aumento das secreções Endométrio regeneração da camada basal reepitelização do endométrio

Acção dos esteróides sobre os órgãos alvo Estrogénios



 miométrio – os estrogénios provocam o  

Trompa 

crescimento uterino durante a puberdade as células ciliadas e as células produtoras de muco são muito sensíveis

Mama Estrogénios- favorecem depósitos de gordura, aumento de estroma e ductos glandulares Progesterona – estimula o crescimento lobulo-alveolar, aumenta o tecido conjuntivo, edema do estroma. Com a prolactina, prepara o lóbulo mamário para a lactação

Acção extra-genital dos esteróides Estrogénios  Promovem crescimento do osso  Aumentam as concentrações de HDL  Estimulam o crescimento e desenvolvimento da pele e mucosas

Ovário  Libertação de Gâmetas  Produção de hormonas esteróides  Estradiol  Progesterona

Ovário Fetal  Ás 8 semanas segrega pequena    

quantidade de estradiol Ás 12 semanas segrega pequenas quantidades de testosterona Ás 20 semanas há a primeira activação hipofisária sobem os níveis de FSH e LH 7 milhões de oócitos O ovário fetal não parece ter actividade esteroidogénica significativa

Ovário peri natal  Concentrações elevadas de estradiol

(5-6 dias)  Até á altura do nascimento existem milhares de folículos primordiais no ovário, mas os estrogénios produzidos no 1º ano de vida quase não se detectam

Ovário infantil  Baixa produção de estradiol  Os estrogénios controlam a

formação dos receptores nos folículos ováricos

Ovário na puberdade Início da actividade gonádica  Aumento da produção dos androgénios e estrogénios  Mecanismos de retro controle  Caracteres sexuais secundários (mama e vulva )  Hormonas do crescimento e hormonas tiroideias são essenciais

Ovário adulto  Durante a etapa reprodutiva irão ser      

libertados 400 a 500 ovócitos Controlo de FSH e LH Fase folicular Ovulação Fase secretora Implantação Menstruação

Ovário na Peri menopausa  Atrofia  Diminuição de folículos  Aumento de secreção de

gonadotrofinas  Aumento de FSH e LH  FSH é responsável pelo encurtamento dos ciclos

Ovulação  Iniciada pelo pico LH  Aumento de produção de

progesterona, androgénios, prostaglandinas  Colagenólise  Digestão das paredes do folículo

Menstruação  Queda de estrogénios-colapso do

corion-estase das artérias espiraladas-libertação de prostaglandinas-queda de progesterona-contractilidade uterinavasoconstrição das artérias basaisisquémia do endométrio-necrose da camada superficial

Gravidez- Amor-Procriação

Sexo - Medo de gravidez  Para o homem, uma erecção dura

alguns minutos e uma ejaculação alguns segundos

 Para a Mulher, a gravidez persiste por

nove meses e os cuidados maternos por muitos anos

Contracepção  Desde a antiguidade que se procura

a regulação da fecundidade (Soranos de Éfeso foi o 1º ginecologista)  Foram usadas as fórmulas mais engenhosas...e os métodos mais variados...

Contracepção hormonal  A contracepção hormonal foi uma

enorme evolução e teve repercussões fantásticas no mundo da sexualidade  Opção individual  Risco/ benefício

Contracepção hormonal  Contracepção segura  Benefícios não contraceptivos  Efeitos colaterais ligeiros  Contra-indicações raras

Contracepção hormonal  Elevada eficácia  Não interfere com as relações  Regulariza os ciclos  Previne a anemia ferropénica  Contribui para a prevenção de:     

DIP e gravidez ectópica Cancro do ovário e endométrio quistos funcionais do ovário doença fibroquística da mama Não altera a fertilidade, após a suspensão

Contracepção hormonal 

Desvantagens

 Exige o empenho da mulher  Não protege contra DTS

Contracepção hormonal  Contra indicações  Hemorragias genitais  Doenças vasculares  Neoplasias hormono dependentes  Doença hepática  Tabagismo (35 anos)

Contracepção hormonal contra indicações relativas  Diabetes (com compromisso vascular,

renal, oftalmológico ou outro, é contra indicação absoluta)  Hiperlipidémia  Depressão grave  Epilepsia e outras doenças cuja terapêutica possa interferir com a pílula

Contracepção hormonal  Oral, estroprogestativa  Oral, progestativa  Injectável  Implante com progestativo  Anel vaginal  Sistemas trans dérmicos

Menopausa  É um processo fisiológico  Não é uma doença  Altera a vida da Mulher  Há um processo de falência ovárica

Menopausa  Idade da Menopausa é influenciada

por:  factores genéticos  tabagismo  nuliparidade  algum tipo de medicação

Fisiopatologia

Menopausa  Ovário diminui a produção de

estradiol  Não responde ás gonadotrofinas  Supra renais mantém níveis de estrogénios (aromatização dos androgénios)

Clínica Doenças cardiovasculares Ondas de calor

Alterações cognitivas

Suores nocturnos HIPOESTROGENISMO

Alterações genitourinárias

Insónia Osteoporose Perda de líbido Irritabilidade

Depressão/Fadiga

Diagnóstico História clínica minuciosa Exame Objectivo: Postura, marcha, tónus muscular, coordenação Palpação mamária Exame gincológico Estudos complementares de diagnóstico: Citologia de Papanicolaou Mamografia Densitometria óssea Ecografia pélvica com avaliação do endométrio; ponderar biópsia

Sexualidade e Menopausa Sexualidade é um comportamento ao longo da vida Começa com o nascimento ou antes, e acaba com a morte

Sexualidade e menopausa  O declínio na actividade sexual, com

a idade, é influenciado mais pela cultura que por fenómens hormonais  As alterações tróficas da área genital

são fácilmente estrogénios

corrigidas

com

Tratamento  Mais uma complicação para as mulheres

que atingiram a menopausa  NHS 1995 120.000 enfermeiras  Hers

1998

 WHI 2002

(30-55 anos) 66.7 anos

Benefícios

 Qualidade de vida  Sintomas vasomotores  Trofismo da mucosa urogenital, pele e

funções articulares  Prevenção da osteoporose  Redução de fracturas

Quando começar THS?  Valores de FSH >40 e estradiol<20

em medições separadas, com sintomatologia vasomotora associada

Quanto Tempo?  A mulher deve ser envolvida na decisão  Devem ser explicados os benefícios e os

riscos  A informação deve ser clara e personalizada  O esquema de vigilância deve ser explicado  Deve ser usada pelo tempo necessário

THS e Doença Cardio Vascular THS não é prevenção primária se iniciado tardiamente ( WHI ) Se precocemente utilizada, pode ser preventiva

THS e Mama  Est+Progestativos induzem > ca mama   

 

Terapêutica hormonal ou tumor pre existente? Mulher que desenvolva ca mama durante THS tem risco reduzido de morrer deste cancro Detecção precoce? Tumor menos agressivo?

Osteoporose  O risco de fractura por osteoporose

depende da massa óssea na altura da menopausa e da perda de massa óssea a seguir á menopausa

Osteoporose  História prévia de fractura  História familiar de fracturas  Tabagismo  História de osteoporose familiar  Hipoestrogenismo antes da menopausa  Vida sedentária  Excesso de álcool  Deficiente alimentação  Corticoterapia

Osteoporose  Estilo de vida

prevenção

exercício físico  Hábitos alimentares  leite ou derivados  ovos  Eliminar tabaco  Eliminar alcool  THS

Osteoporose

 Raloxifeno  Alandronatos  Risedronatos

tratamento

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