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Informativo

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Turma do

Terapia ocupacional é auxílio no tratamento contra o câncer O tratamento contra o câncer muitas vezes requer que o paciente se afaste de suas atividades cotidianas. Crianças em tratamento acabam tendo de se distanciar da família, dos amigos, dos seus brinquedos, de tudo aquilo que faz parte do seu aprendizado e crescimento. Foi pensando nisso que o CTCriaC e o Centro de Convivência Turma do Ique estabeleceram uma parceria, atuante desde o início de 2007, com o curso de Terapia Ocupacional da UNIFRA. Ao longo do ano de 2007, alunas do curso de Terapia Ocupacional, sob a coordenação da professora Amara Holanda Battistel, fizeram seu estágio curricular no Centro de Convivência, realizando um trabalho que visava auxiliar o desenvolvimento das crianças durante o período de tratamento. Qual o trabalho do terapeuta ocupacional com os pacientes? Os pacientes do CTCriac entram em uma nova realidade quando iniciam o tratamento contra o câncer, e assim acabam saindo um pouco do seu cotidiano normal: estão fora do meio que conhecem, longe dos amigos, dos brinquedos e de sua rotina. Afastados da vida que levavam antes, são inseridos em um meio desconhecido, que é o ambiente hospitalar. É aí que entra o trabalho do terapeuta ocupacional, um profissional que trabalha buscando prevenir ou recuperar alguma função que esteja impedindo o pleno desenvolvimento de uma pessoa em todos os âmbitos de sua vida, seja no trabalho, no lazer ou nas atividades corriqueiras de todo dia, como a higiene e o vestuário. Neste sentido, as estagiárias realizam atividades que vão auxiliar no desenvolvimento dos pacientes.

As atividades feitas no Centro de Convivência O trabalho procura recuperar ao máximo a rotina normal de uma criança. Isto é feito principalmente através de brincadeiras, pois, segundo a professora Amara, quando a criança brinca, ela cria e explora um mundo próprio, libertando assim sua ansiedade e seu medo. Ou seja, o ato de brincar é um excelente modo de proporcionar aprendizado e desenvolvimento. O trabalho também é feito no sentido de explicar o tratamento contra o câncer, pois a aceitação deste tratamento é o primeiro passo para o sucesso desta jornada. As estagiárias realizavam suas atividades todas as quartas e quintas-feiras pela manhã. Cada uma ficou responsável pelo acompanhamento de um paciente. Isso proporciona a criação de um vínculo entre o paciente e o profissional, levando a uma melhor continuidade do trabalho. Com o ano chegando ao fim, as alunas se despediram das crianças, devido ao término do período de estágio. Em março deste ano, um novo grupo de alunas do curso começa a estagiar no Centro de Convivência, dando continuidade ao trabalho feito no ano anterior. Jogos, desenhos, brincadeiras, ... são diversas as atividades realizadas com os pacientes, todas buscando trabalhar a coordenação, a percepção, o estímulo visual e a interação. É uma ação que busca humanizar o tratamento contra o câncer.

Amigos da Turma do Ique Vamos conhecer agora um pouco da história da voluntária Neivaci Berdet Borges Severo, a Tia Vacy. Olá! Meu nome é Neivaci Berdet Borges Severo, conhecida na Turma do Ique como a tia Vacy. Vim para Santa Maria em 1999, época em que minha filha já morava aqui, pois fazia cursinho, e fui transferida para o Fórum Local. Em Bagé, cidade onde nasci, fazia trabalho voluntário no Lar São Paulo, mas foi o Frei Henrique, um senhor bem velhinho que conheci, que me despertou para fazer trabalho voluntário em hospitais. Frei Henrique visitava todos os dias os pacientes hospitalizados. Logo que cheguei a Santa Maria, falei com alguns colegas de trabalho para saber como fazer trabalho voluntário no setor de Hematologia-Oncologia do Hospital Universitário (HUSM). Mandaram-me ligar para Iria Farias, que naquela época era a coordenadora da “Turma do Ique”. Assisti a uma reunião, assinei contrato de trabalho voluntário com o HUSM e daí não me afastei mais desses anjos da guarda que estão aí na unidade de Hemato-Onco. No início fazíamos brincadeiras aos domingos com a garotada, pois o espaço era muito pequeno. Depois ganhamos um espaço maior na unidade, e festejamos muitos Aniversários, Chás de Bebê, Festas Juninas, fizemos teatro e até festinhas de Carnaval. Este ano nosso espaço foi reduzido, está triste, mas continuamos com esperança que tudo dê certo, para termos de volta nosso salão. Estar na Turma do Ique é um constante crescimento espiritual, pois aprendemos de tudo. Dizem que nada é por acaso, e acredito nisso, pois Deus me colocou no Fórum, como servidora da Justiça, justamente para com os meus colegas fazer o trabalho voluntário. São eles, servidores da Justiça Estadual, Federal, Magistrados e Advogados, que participam com a parte material, permitindo assim que possamos realizar nossas festas durante o ano. Você, paciente, voluntário, funcionário que também é amigo da Turma do Ique, participe desta seção! Envie sua carta, compartilhando um pouco da sua história conosco! O endereço é [email protected]

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