Aqui jaz um corpo ainda não soterrado , que sobrevive de migalhas , de sentimentos Inacabados.
Aqui jaz uma alma iluminada que luta para não ser apagada, com todas as forças que tem.
Alma penada, de corpo ainda não soterrado, briga e guerreia contra as trevas do medo que mora ao lado.
Aqui jaz, mora um pesadelo que domina a mente, que se faz presente em cada anoitecer.
Morreu em mim o desejo de esquecer, desejei tanto, que- aqui jaz- o meu ser, cavei minha própria cova de tanto que amei.
Aqui jaz minha alma, neste corpo condenado a morrer, que de tanto amar , carrega em um manto a dor do padecer.
E meu pranto será o véu na face entristecida, enlouquecida .... Aqui jaz minha vida, sobreviverei entalhando em meu peito, – Aqui jaz – a quem tanto AMEI.