ECONOMIA DEFINIÇÃO: ♦Administração da
escassez Profa. Nilza
1
P r o d u ç ã o
. n v
I
R e n d a t
o
C o n s u m o Profa. Nilza
2
A ECONOMIA REPOUSA SOBRE OS ATOS HUMANOS E É POR EXCELÊNCIA UMA CIÊNCIA SOCIAL. APESAR DA TENDÊNCIA ATUAL SER A DE SE OBTER RESULTADOS CADA VEZ MAIS PRECISOS PARA OS FENÔMENOS ECONÔMICOS É QUASE QUE IMPOSSÍVEL SE FAZER ANÁLISES PURAMENTE FRIAS E NUMÉRICAS, ISOLANDO AS COMPLEXAS REAÇÕES DO HOMEM NO CONTEXTO DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS. Profa. Nilza
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SISTEMAS ECONÔMICOS SÃO AS FORMAS COMO A SOCIEDADE ADMINISTRA AS ATIVIDADES ECONÔMICAS, COMO: PRODUÇÃO,CIRCULAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS Profa. Nilza
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ECONOMIA – CIÊNCIA SOCIAL ♦ É ASSIM CHAMADA PORQUE ESTUDA A
ORGANIZAÇÃO DE UMA SOCIEDADE; ♦ OCUPA-SE COM O COMPORTAMENTO HUMANO; ♦ ESTUDA A ANSIEDADE DOS POVOS COM A INFLAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO DE RENDA, DESEMPREGO ETC.
Profa. Nilza
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Definição DERIVA DO GREGO: “AQUELE QUE ADMINISTRA O LAR”. ECONOMIA É UMA CIÊNCIA SOCIAL QUE ESTUDA A PRODUÇÃO, A CIRCULAÇÃO E O CONSUMO DOS BENS E SERVIÇOS QUE SÃOUTILIZADOS PARA SATISFAZER AS NECESSIDADES HUMANAS. - A CIÊNCIA QUE ESTUDA A ESCASSEZ. - A CIÊNCIA QUE ESTUDA O USO DOS RECURSOS ESCASSOS NA PRODUÇÃO DE BENS ALTERNATIVOS. - O ESTUDO DA FORMA PELA QUAL A SOCIEDADE - ADMINISTRASEUS RECURSOS ESCASSOS. Profa. Nilza
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PROBLEMAS ECONÔMICOS FUNDAMENTAIS NECESSIDADES HUMANAS > ILIMITADAS OU INFINITAS.
x RECURSOS PRODUTIVOS FINITO E LIMITADO (Recursos naturais, Mão de Obra, Capital) - Insumos Terra, matéria-prima, etc.
Escassez : Natureza limitada dos recursos da sociedade. (restrição física dos recursos) Profa. Nilza
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QUESTÕES ECONÔMICAS FUNDAMENTAIS ♦ O QUE PRODUZIR? ♦ Já que não se pode produzir tudo que a população
deseja, a sociedade deve escolher entre as várias alternativas aqueles bens e serviços que serão produzidos e em que quantidades; ♦ COMO PRODUZIR? ♦ Quais combinações recursos e técnicas serão utilizados? ♦ PARA QUEM PRODUZIR? ♦ Quem irá receber esses bens? Em que quantidade? Profa. Nilza
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Micro e Macroeconomia Microeconomia – é o ramo da Teoria Econômica que estuda o funcionamento do mercado de um determinado produto ou grupo de produtos, ou seja, o comportamento dos compradores (consumidores) e vendedores (produtores) de tais bens. – Estuda o comportamento de consumidores e produtores e o mercado no qual interagem. Preocupa-se com a determinação dos preços e quantidades em mercados específicos. Ex.: Evolução dos preços internacionais do café brasileiro. O nível de vendas no varejo, numa capital. Profa. Nilza
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Macroeconomia – é o ramo da Teoria Econômica que estuda o funcionamento como um todo, procurando identificar e medir as variáveis ( agregadas ) que determinam o volume da produção total ( crescimento econômico ), o nível de emprego e o nível geral de preços (Inflação) do sistema econômico, bem como a inserção do mesmo na economia mundial. Ex.: Elevação da taxa Selic.
Profa. Nilza
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CONCEITOS BÁSICOS ♦ NECESSIDADES HUMANAS – As
pessoas necessitam de água, ar, alimentos, roupas etc; ♦ A economia estuda a forma como minimizar as necessidades dos indivíduos; ♦ Interessa à economia as necessidades econômicas, isto é, aquelas que são produzidas com o esforço humano e são chamadas bens econômicos. Profa. Nilza
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BENS E SERVIÇOS (segundo seu caráter) ♦ Bem é tudo aquilo que permite satisfazer uma ou
mais necessidades humanas; ♦ Bens Livres e bens econômicos ♦ LIVRES: são aqueles que existem em abundância no universo, tais como o ar, o sol; ♦ ECONÔMICOS: são mais escassos, já que dependem do esforço humano para consegui-los, sua característica básica é o preço. ♦ Quanto à sua natureza os bens podem ser classificados em materiais e imateriais (serviços) Profa. Nilza
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BENS E SERVIÇOS (segundo sua natureza) ♦ DE CAPITAL: não atendem diretamente às
necessidades dos indivíduos; ♦ DECONSUMO: destinam-se à satisfação direta das necessidades dos indivíduos; ♦ DURADOUROS: permitem uso prolongado ♦ NÃO-DURADOUROS: acabam com o tempo.
Profa. Nilza
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BENS E SERVIÇOS (segundo sua função) ♦ INTERMEDIÁRIOS: sofrem novas
transformações antes de se converterem em bens de consumo ou de capital; ♦ FINAIS: já sofreram as transformações
necessárias para seu uso ou consumo.
Profa. Nilza
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RECURSOS PRODUTIVOS ♦ TERRA: Solo, florestas, recursos minerais; ♦ TRABALHO: Esforço humano despendido na
produção de bens e serviços; ♦ CAPITAL: Recursos financeiros ou em bens destinados a constituição das organizações; ♦ COMPETENCIA EMPRESARIAL: A forma como administrador conduz sua organização, assumindo os lucros ou prejuízos advindos. ♦ COMPETÊNCIA TECNOLÓGICA: a disponibilidade de recursos tecnológicos como vantagem competitiva Profa. Nilza
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REMUNERAÇÃO DOS PROPRIETÁRIOS DOS RECURSOS PRODUTIVOS ♦ Os trabalhadores recebem:
♦salários; ♦ Os proprietários de terras recebem:
♦aluguel; ♦ Os capitalistas recebem:
♦juros; ♦ Os proprietários de empresas recebem:
♦lucros.
Profa. Nilza
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AGENTES ECONÔMICOS ♦ AS FAMILIAS – Unidades familiares –
consomem bens e serviços e oferecem seus recursos – trabalho e capital – às empresas; ♦ AS EMPRESAS - ou unidades produtivas; É unidade de produção básica. Contrata trabalho e compra fatores com o fim de fazer e vender bens e serviços.
Profa. Nilza
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AGENTES ECONÔMICOS ♦ O GOVERNO – através de suas políticas.
Fiscal, monetária, cambial e social fornece os bens públicos.
♦O Governo produz os bens públicos, que são aqueles proporcionados a todas as pessoas a um custo que não é maior que o necessário para o fornecimento a uma só pessoa. Ex. defesa nacional, previdência.
Profa. Nilza
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Diagrama do Fluxo Circular
Receita
Venda de bens e serviços
Firmas
Mercado de bens e serviços
Bens e serviços públicos e subsídios
Govern o
Salários, aluguéis, lucro
Compra de bens e serviços
Bens e serviços públicos e subsídios
Taxas e impostos
Insumos de produção
Consumo
Indivíduo s
Taxas e impostos
Mercado de fatores de produção
Profa. Nilza
Trabalho, terra, capital Renda 19
Sistema Econômico Organização Econômica Principais formas: . Economia de Mercado (ou descentralizada, tipo capitalista) . Economia Planificada (ou centralizada, tipo socialista)
Profa. Nilza
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Economia de Mercado - Sistema de Mercado (sem interferências do governo) - Sistema de concorrência mista (com interferência governamental)
Profa. Nilza
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Sistema de Mercado Laissez-faire: O mercado resolve os problemas econômicos fundamentais (o que e quanto, como e para quem produzir), como guiados por uma mão invisível, sem a intervenção do governo. Mecanismo de Preço
Promove o equilíbrio dos mercados Profa. Nilza
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Sistema de Mercado Excesso de oferta (escassez de demanda) Formam-se estoques Redução de preços
Até o equilíbrio
Existirá concorrência entre empresas para vender os bens aos escassos consumidores. Profa. Nilza
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Sistema de Mercado Excesso de demanda (escassez de oferta) Formam-se filas Tendência ao aumento de preços
Até o equilíbrio
Existirá concorrência entre consumidores para compra. Profa. Nilza
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Sistema de Mercado O QUE e QUANTO produzir ? (o que) Decidido pelos consumidores (soberania do consumidor). (quanto) Determinado pelo encontro da oferta e demanda de mercado.
COMO produzir ? Questão de eficiência produtiva. Resolvido no âmbito das empresas.
PARA QUEM produzir ? Decidido no mercado de fatores de produção (demanda e oferta de fatores de produção). Questão distributiva. Profa. Nilza
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Sistema de Mercado Base da filosofia do liberalismo econômico. (Advoga a soberania do mercado, sem interferência do Estado. Este deve responsabilizar mais com justiça, paz, segurança, e deixar o mercado resolver as questões econômicas fundamentais).
Profa. Nilza
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Sistema de Mercado
Oferta de bens e serviços
Mercado de Bens e Serviços
Demanda de bens e serviços
O que e quanto produzir
Empresas
Como produzir
Demanda de serviços dos fatores de produção.
(mão-de-obra, terra, capital)
Famílias Para quem produzir
Mercado de Fatores de Produção Profa. Nilza
Oferta de serviços dos fatores de produção 27
Sistema de Mercado Críticas: - Grande simplificação da realidade; - Os preços podem variar não devido ao mercado mas, em função de: -força de sindicatos ( através dos salários que remuneram os serviços de mão-de-obra); -poder de monopólios e oligopólios na formação de preços no mercado; -intervenção do governo (impostos, subsídios, tarifas, política salarial, fixação de preços mínimos, política cambial); Profa. Nilza
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Sistema de Mercado
- o mercado sozinho não promove perfeita alocação de recursos. Em países pobres, o Estado tende a promover a infra-estrutura básica, que exigem altos investimentos, com retornos apenas a longo prazo, afastando o setor privado; - o mercado sozinho não promove perfeita distribuição d renda, pois as empresas estão procurando a obtenção do máximo lucro, e não com questões distributivas.
Profa. Nilza
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Sistema de Mercado Essas críticas justificam a atuação governamental para complementar a iniciativa privada e regular alguns mercados. Há muitos mercados, entretanto, que comportam-se Como um sistema de concorrência pura. Ex. hortifrutigranjeiro.
Profa. Nilza
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Sistema de mercado misto O papel econômico do governo Predominância : Sistema de mercado, Séc. XVIII - XIX próximo ao da concorrência pura. Início do Séc. XX O mercado sozinho não garante que a economia opere sempre com pleno emprego dos seus recursos. Necessitando de maior atuação do Setor Público na economia. Evitar as distorções De que forma ? alocativas e distributivas Profa. Nilza
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Sistema de mercado misto Atuação do setor público: - Atuação sobre a formação de preços, (via impostos, etc.); - complemento da iniciativa privada (infra-estrutura, etc.); - fornecimento de serviços públicos; - fornecimento de bens públicos (não vendidos no mercado. Exemplo: educação, segurança, justiça, etc.); - compra de bens e serviços do setor privado.
Profa. Nilza
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Economia Centralizada Agência ou Órgão Central de Planejamento decide a forma como resolver os problemas econômicos fundamentais. Meios de produção Estado Matéria-prima, residência, capital. Meios de sobrevivência
Indivíduos
Carros, roupas, televisores, etc. Profa. Nilza
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Economia Centralizada Características: Processo Produtivo: os preços representam apenas recursos contábeis que permitem o controle da eficiência das empresas (não há desembolso monetário); Distribuição do Produto: os preços dos bens de consumo são determinados pelo governo; Repartição do lucro: Governo, investimento da empresa e o restante dividido entre os administradores e os trabalhadores. Profa. Nilza
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Sistemas Econômicos - Síntese Mercado
Centralizada
Propriedade Privada X Propriedade Pública Problemas econômicos fundamentais resolvidos pelo mercado
pelo orgão central
Maior eficiência alocativa Maior eficiência distributiva Profa. Nilza
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CURVA DE POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO ♦ Consideremos uma fazenda com determinada
extensão de terra, instalações, máquinas e número de trabalhadores; ♦ O que produzir? Soja? Milho? Os dois? ♦ Quanto de recursos serão necessários para cada um? ♦ Produzir quantidades iguais? Ou não? ♦ A eficiência produtiva somente ocorrerá dentro dos limites dos recursos produtivos. Qualquer aumento nas quantidades a serem produzidas demandará aumento dos recursos. Profa. Nilza
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Curva (Fronteira) de Possibilidade de Produção - Gráfico que mostra as várias combinações de produto que a economia pode produzir potencialmente, dados os fatores de produção e a tecnologia disponíveis.
- É a fronteira máxima que a economia pode produzir, dado os recursos produtivos limitados. Mostra as alternativas de produção da sociedade, supondo os recursos plenamente empregados.
Profa. Nilza
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Curva (Fronteira) de Possibilidade de Produção Fronteira de Possibilidades de Produção 800
750
Modelo: 2 Bens utilizando em conjunto todos os Fatores de Produção.
Qtd. Prod. Y
700
700
600
600
500
450
400 300
250
200 100 0
0 0
100
200
300
Qtd. Produzida de X
Profa. Nilza
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Fronteira de Possibilidades de Produção
750
Qtd. Prod. Y
A – Capacidade Ociosa (Ineficiência) Neste ponto o custo de oportunidade é zero, pois não é necessário sacrifício de recursos produtivos para aumentar a produção de um bem, ou mesmo, dois bens. B,C – Não há como produzir mais, sem reduzir a produção do outro. (Nível de produto Eficiente / Pleno Emprego) D - Nível impossível de produção. Posição inalcançável no período imediato.
D
B
450
C
250 A
150 200 250 Qtd. Produzida de X Profa. Nilza
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Custo de Oportunidade É o grau de sacrifício que se faz ao optar pela produção de um bem, em termos da produção alternativa sacrificada. O custo de alguma coisa é o que você desiste para obtê-la.
Profa. Nilza
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EXEMPLO B => C
Fronteira de Possibilidades de Produção
+ Produto X - Produto Y
Custo de Oportunidade
C => B
O custo de oportunidade de 200 unid. de Y é 50 de X.
Qtd. Prod. Y
750 D
B
450
C
250 A
150 200 250 Qtd. Produzida de X Profa. Nilza
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DESEMPREGO ♦ Pode ocorrer que a fazenda esteja
produzindo aquém de suas possibilidades. ♦ Significa recursos ociosos (Desemprego) ♦ Os recursos ociosos podem ser utilizados na produção de outro bem. ♦ Ou mais soja, ou mais milho, dependendo da demanda.
Profa. Nilza
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SISTEMA DE ECONOMIA DE MERCADO ♦ O MERCADO E OS PREÇOS ♦ Os compradores (demandantes) e os
vendedores (ofertantes) entram em acordo sobre o preço de um bem ou serviço, ou seja as transações somente ocorrerão quando houver um preço de equilíbrio. Ou seja as quantidades ofertadas são iguais as quantidades demandadas. Profa. Nilza
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Análise da Demanda de Mercado Demanda (ou procura) é a quantidade de determinado bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir, num dado período. A Demanda não representa a compra efetiva, mas a intenção de comprar, a dados preços. A escala de demanda indica quanto (quantidade) o consumidor pode adquirir, dadas várias alternativas de preços de um bem ou serviço. Profa. Nilza
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SISTEMA DE ECONOMIA DE MERCADO ♦DEMANDA ♦ Quanto maior o preço de um bem, menor
será a quantidade que cada indivíduo estará disposto a comprar. O inverso é quase sempre verdadeiro. ♦ Pode ocorrer que a demanda não dependa exclusivamente da variação no preço, outros fatores como gostos ou preferências, renda disponível. Profa. Nilza
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Variáveis que afetam a Demanda qdi = f( pi , ps , pc , R, G) qdi = quantidade procurada (demandada) do bem i pi = preço do bem i ps = preço dos bens substitutos ou concorrentes pc = preço dos bens complementares R = renda do consumidor G = gostos, hábitos e preferências do consumidor Obs.: Para estudar o efeito de cada uma das variáveis, deve-se recorrer à hipótese ceteris paribus Profa. Nilza
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SISTEMA DE ECONOMIA DE MERCADO ♦ CURVA DA DEMANDA INDIVIDUAL
♦ É a relação existente entre o preço de
determinado produto, ex. Laranja, e sua quantidade demandada, por indivíduo, durante um período de tempo determinado.
Profa. Nilza
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SISTEMA DE ECONOMIA DE MERCADO ♦ CURVA DA DEMANDA DE MERCADO
♦ É a relação entre a quantidade demanda
de de um bem por todos os indivíduos e seu preço, mantendo constantes outros fatores como gosto, renda e preço (coeteris paribus) ♦ Para cada preço há uma certa quantidade de produto que os indivíduos estão dispostos a comprar. Profa. Nilza
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CURVA DE DEMANDA Representa o efeito do preço Preço do Livro(R$) de um bem sobre a quantidade do bem que os consumidores 80 estão dispostos a comprar e 60 não a compra efetiva 40 (ceteris paribus). Como o preço e a quantidade 20 demandada têm relação nega00 5 10 15 20 tiva, a curva de demanda se Quantidade adquirida de livros inclina para baixo. Profa. Nilza
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Análise da Oferta de Mercado
Oferta é a quantidade de determinado bem ou serviço que os produtores desejam vender, em função dos preços, em um determinado período. Considera-se que os produtores são racionais, já que estão produzindo com o lucro máximo, dentro da restrição de custos de produção.
Profa. Nilza
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Variáveis que afetam a Oferta de um bem ou serviço qoi = f( pi , pfp , pn , T, M) qoi = quantidade ofertada do bem i
pi = preço do bem i Pfp = preço dos fatores e insumos de produção m (matériaprima, mão-de-obra, etc.)
pn = preço de outros n bens, substitutos na produção T = tecnologia M = objetivos e metas de empresário Profa. Nilza
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SISTEMA DE ECONOMIA DE MERCADO ♦ CURVA DA OFERTA DE MERCADO ♦ CURVA DA OFERTA INDIVIDUAL ♦ A relação numérica entre o preço de determinado
produto e a quantidade oferecida é a tabela da oferta. A expressão gráfica dessa relação é conhecida como curva da oferta individual. ♦ Conforme aumenta o preço, os produtores estão dispostos a oferecer uma quantidade de produto maior, pois os lucros serão maiores. Profa. Nilza
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SISTEMA DE ECONOMIA DE MERCADO ♦ CURVA DA OFERTA DE MERCADO ♦ Mostra a relação entre a quantidade de um
bem oferecida por todos os produtores e seu preço, mantendo-se constante os outros fatores e seus preços. (coeteris paribus) ♦ A tabela e a curva crescente de oferta mostram como a quantidade oferecida aumenta junto com o preço, refletindo o comportamento dos produtores.
Profa. Nilza
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Análise da Oferta de Mercado Preço do Livro(R$)
80 60 40 20 00
O
5
10
15
20
Quantidade oferecida de livros Profa. Nilza
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SISTEMA DE ECONOMIA DE MERCADO ♦ EQUILÍBRIO DE MERCADO
♦ O preço de equilíbrio é aquele em
que coincidem os planos dos demandantes ou consumidores e dos ofertantes ou produtores.
Profa. Nilza
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O Equilíbrio de Mercado O Equilíbrio de Mercado (Oferta e Demanda) de um Bem ou Serviço Lei da Oferta e da Demanda O preço de qualquer bem se ajusta de forma a equilibrar a oferta e a demanda desse bem (Mecanismo de Preço). Não há excesso de oferta, nem excesso de demanda (qte que os consumidores querem comprar = qte que os produtores desejam vender). Profa. Nilza
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O Equilíbrio de Mercado O preço em uma economia de mercado é determinado tanto pela oferta como pela demanda. O equilíbrio se encontra onde as curvas de oferta e de demanda se cruzam. Ao preço de equilíbrio, a quantidade oferecida é igual a quantidade demandada (quantidade de equilíbrio).
Preço do Bem
80 60 40 20 00
Profa. Nilza
Equilíbrio Oferta
Demanda
5
10
15
20
Quantidade do Bem.
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SISTEMA DE ECONOMIA DE MERCADO ♦ O equilíbrio do mercado ♦ Preço ♦ p/ kg. ♦ 10,00 ♦ 7,00 ♦ 4,00 ♦ 2,00 ♦ 1,00
Qtde. demandada. 20 50 80 110 130
Qtde ofertada 150 120 80 40 20
Profa. Nilza
situação mercado excesso oferta excesso oferta equilíbrio mercado excesso demanda excesso demanda
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CARACTERÍSTICAS DOS MERCADOS
CARACTE RÍSTICAS
No. DE EMPRESAS
PRODUTO
CONTROLE DE PREÇOS
INGRESSO
Concorrência
Muito grande
Homogêneo
Rigidez
Sem barreiras
Monopólio
Só há uma empresa
Sem substitutos próximos
Empresa com poder
Há barreiras para as novas
Oligopólio
Pequeno
Homogêneo ou diferenciado
Poder com Interdependên cia
Há barreiras para as novas
Concorrência monopolística
Grande
Diferenciado
Pouca margem de manobra
Sem barreiras
Perfeita
Profa. Nilza
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FATORES DE PRODUÇÃO FATORES FIXOS E VARIÁVEIS Fatores de produção fixos: são aqueles que permanecem imutáveis, isto é, que não variam quando o produto varia. Fatores de produção variáveis: são aqueles cujas quantidades utilizadas variam quando varia o volume de produção. Para que se aumente a produção, são necessários mais trabalhadores e maiores quantidades de matérias-primas.
Profa. Nilza
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CUSTOS DE PRODUÇÃO CUSTOS FIXOS E VARIÁVEIS Os Custos fixos totais (CFT) equivalem à parcela dos custos totais que independem da produção. São decorrentes dos gastos com fatores fixos de produção, que contabilmente podem ser chamados de custos indiretos. Os Custos variáveis totais (CVT) são representados pelas parcelas dos custos totais que depende da produção e por conseqüência se alteram com a variação do volume de produção e que na contabilidade privada são chamados de custos diretos. Profa. Nilza
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JOHN MAYNARD KEYNES (1883-1946) ♦ Nasceu na Inglaterra, como Adam Smith e David Ricardo,
estudou em Cambridge, sendo seu professor Alfred Marshall. Seus princípios foram: ♦ Existe uma importante relação entre a renda nacional e os níveis de emprego. Os determinantes diretos da renda e do emprego são os gastos com consumo e investimento; ♦ Quando o gasto em consumo e investimento é insuficiente para manter o pleno emprego, o Estado deve aumentar o fluxo de renda por meio de gastos financeiros por déficit orçamentário; ♦ O sistema de mercado livre ou laissez faire ficou antiquado e que o Estado deve fomentar o pleno emprego.
Profa. Nilza
62
METAS DE POLÍTICA MACROECONÔMICA ♦ Pleno emprego de recursos ♦ Estabilidade de preços ♦ Distribuição de renda socialmente justa ♦ Crescimento econômico
Profa. Nilza
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INSTRUMENTOS DE POLÍTICAS MACROECONÔMICAS ♦ POLÍTICA FISCAL
Refere-se aos instrumentos de que o governo dispõe para a arrecadação de tributos e controle de suas despesas, respectivamente política tributária e de gastos. Além disso, a política fiscal também é utilizada para inibir ou estimular gastos do setor privado em consumo e investimento. ♦ POLÍTICA MONETÁRIA
Refere-se à atuação do governo em relação à quantidade de moeda, de crédito e das taxas de juros. Tendo como instrumentos para tanto: Emissões, reservas compulsórias, compra e venda de títulos públicos, redescontos (empréstimos do Banco Central aos Bancos Comerciais) e regulação sobre crédito e taxa de juros.
Profa. Nilza
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INSTRUMENTOS DE POLÍTICAS MACROECONÔMICAS ♦ POLÍTICA CAMBIAL E COMERCIAL
Atuam sobre as variáveis relacionadas ao setor externo da economia. Onde a política de câmbio refere-se ao controle do Governo sobre a taxa de câmbio (câmbio fixo; flutuante, etc.). E a política comercial diz respeito aos instrumentos de incentivo às exportações e/ou estímulo ou não às importações, sejam fiscais (créditoprêmio ICMS e IPI, etc.), creditícios (taxas de juros subsidiadas), e por estabelecimento de cotas (via tarifas e barreiras quantitativas sobre importações), etc. ♦ POLÍTICA DE RENDAS
Refere-se ao controle de preços e salários, através do controle e congelamento de preços.
Profa. Nilza
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PRODUTO INTERNO BRUTO RENDA PER-CÁPITA ♦ O PIB é um indicador que expressa monetariamente
o conjunto da produção de bens e serviços de um país em um determinado período. ♦ A Renda Per-cápita, é um indicador encontrado a partir da divisão do PIB do país pelo conjunto da população. ♦ No entanto, essa renda não representa a realidade de países com desigualdades sociais como o Brasil
Profa. Nilza
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DISTRIBUIÇÃO DE RENDA ♦ O Brasil
possui uma das piores distribuições de renda do planeta, fruto da má remuneração da força de trabalho, dos altos lucros e de juros praticados na economia;
♦ 10% dos mais ricos recebem 48% da renda nacional, enquanto os 10% mais pobres possuem menos de 1% dessa renda. ♦ Desde
a década de 60 , 80% da população vem diminuindo sua participação na renda enquanto os 20% mais ricos vem aumentando.
Profa. Nilza
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DISTRIBUIÇÃO DE RENDA ♦ HOJE CONVIVEMOS COM 50% DA
POPULAÇÃO QUE VIVE ABAIXO DO NIVEL DA POBREZA.
♦ DEVEMOS SILENCIAR SOBRE ISSO? ♦ DEVEMOS FAZER DE CONTA QUE O
PROBLEMA NÃO É NOSSO?
Profa. Nilza
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♦BIBLIOGRAFIA: NOGAMI,Otto, PASSOS, Carlos Roberto Martins,Princípios de Economia,São Paulo, Pioneira Thomson Learning, 2001; TROSTER,Roberto Luis, MORCILLO, Francisco Mochón.Introdução à Economia, São Paulo, Makron Books, 1999. VASCONCELOS, Marco Antonio e GARCIA, Manoel. Fundamentos de Economia. Ed: Saraiva. São Paulo, 2002. VICTOR, Luiz S.; SIQUEIRA, Nilza A.S., Apostila de Economia, S.P.,2005. Profa. Nilza
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