A COMUNICAÇÃO INTERNA COM A IGREJA Elaborado pelo departamento de Comunicação da DSA
Imagine uma casa onde não há diálogo. Nada funciona. As contas não são pagas, a ordem não é mantida. Cada um cuida dos seus interesses e utiliza os espaços comuns como bem quer. Quem chega é mal recebido e pensará que entrou em um campo de batalha. Nessa casa, não há harmonia. A ausência de diálogo logo cria desavenças, colocando pais e filhos em permanente pé-de-guerra. Sabe o que falta aqui? Falta um bom plano de comunicação que estabeleça um elo de ligação entre os membros da família, que faça circular as informações, cuide do visual da casa, dê boas vindas aos visitantes, organize as festas e lembre das comemorações importantes para a família. Para desempenhar eficazmente seu papel no cumprimento da Missão Global da Igreja, cada congregação ou igreja precisa estar sintonizada com o mundo a sua volta e integrada com todas as instâncias da igreja. Os membros precisam estar sempre informados quanto às atividades e planos da igreja local, da Associação e União, e também da Divisão e da Associação Geral. Uma boa parte desta tarefa faz parte do espectro de atividade do Departamento de Comunicação da igreja local. A comunicação é o ingrediente principal da cooperação. Podemos constatar isto lembrando quantas vezes já nos deparamos com alguma dessa afirmações e velhos argumentos que as pessoas usam para se desculparem por não participar ou não apoiar os programas e eventos da igreja: “eu não sabia... não fui informado... ouvi falar, mas não sabia quando era... que pena, se tivessem me avisado a tempo eu teria participado...”. Essas são frases que, com toda certeza, já estamos cansados de ouvir. E para eliminar de vez esta deficiência, é preciso fazer circular as informações com maior clareza e agilidade, quer dizer, é preciso melhorar a comunicação interna da igreja. Para isso, o Diretor de Comunicação pode lançar mão de algumas ferramentas. Cartazes e anúncios, boletins periódicos, quadros de avisos, o jornal da Igreja, informações enviadas pelo correio, mensagens sonoras, vídeos, páginas eletrônicas na Internet e tudo o mais que a criatividade e os recursos da igreja local permitirem, como meios de fazer chegar as notícias a todos os membros da igreja. Planejando a comunicação interna. - Antes de colocar em ação a comunicação interna, antes de sair “atirando” para todos os lados, é fundamental estabelecer um plano de comunicação interna. Se possível, um plano que envolva o maior número possível de pessoas talentosas da igreja. Por isso, o primeiro passo do Diretor de Comunicação é formar sua equipe ou instituir a Comissão de Comunicação, conforme abordado no capítulo anterior. Essa pessoas deverão estar dispostas a trabalhar, e muito. É bom lembrar mais uma vez, que o Departamento de Comunicação não é uma atividade fim. Ele não se encerra em si mesmo. É, na verdade, o setor interno da igreja responsável por melhorar a circulação das informações e ajudar a tornar visíveis as atividades dos demais departamentos da igreja. O plano de comunicação interna deve responder basicamente a uma pergunta: o que está acontecendo, ou vai acontecer na igreja, a nível local, regional, nacional e mundial, que os membros da igreja precisam saber? Isto nos leva a uma conclusão: como a igreja é uma organização dinâmica, com uma agenda rica e variada, com novos eventos surgindo a cada dia, os planos
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específicos para a comunicação na igreja local devem ser flexíveis o suficiente para atender a essas demandas. Algumas das providências e os instrumentos mais eficientes para manter os membros da igreja devidamente informados são: o boletim semanal, o quadro de avisos, os cartazes, o jornal da igreja, o horário dedicado aos anúncios, a maladireta e a Internet. E nós vamos, a seguir, conversar um pouco sobre cada um deles. É o melhor e mais eficiente meio para a comunicação interna na igreja. É difícil enxergar defeitos nele. Em primeiro lugar ele é direto e pessoal. Cada pessoa recebe o seu, lê e em seguida pode guardá-lo para voltar a consultá-lo no momento mais conveniente. Por outro lado, a adoção do boletim traz o benefício de formalizar a informação. Tudo o que é impresso tem um peso maior, tem maior importância, e por isso as pessoas dedicam mais atenção. Mas a melhor maneira para demonstrar a contribuição do boletim semanal é considerar o que acontece na igreja quando não há boletim. Na maioria das vezes o Diretor de Comunicação ou um Ancião, vai à frente para fazer os anúncios, em geral, no intervalo entre o culto e a Escola Sabatina. E o que acontece? Algumas pessoas saem para fazer uma espécie de “recreio” ou intervalo de deixam de ouvir as informações. Outras não saem, mas aproveitando o intervalo para conversar e se distraem, ficando da mesma forma, sem ouvir os anúncios. E para os demais, enquanto permanece o blá, blá, blá, lá na frente, fica difícil prestar atenção em qualquer coisa. Resultado: a igreja se mantém irrequieta, a reverência vai embora e o espirito de adoração é quebrado. Assim, a maioria das pessoas fica sem receber informações importantes. Também o tempo é sacrificado, quando não existe boletim. Em algumas igrejas, os anúncios parecem invadir a eternidade, e quando eles terminam, o horário já está avançado e oculto divino fica prejudicado. Uma outra prática desastrosa em matéria de anúncios, e que algumas igrejas ainda utilizam, são os anúncios feitos pelos diretores dos departamentos. Existem casos onde o blá, blá, blá dos anúncios chega a consumir escandalosos 20 minutos e depois disso sobram apenas 15 minutos para a mensagem do pregador no culto divino. Durante a preparação deste guia, um membro da equipe envolvido com as pesquisas foi assistir à programação do Sábado pela manhã em uma determinada igreja que adota integralmente o boletim. Tão logo encerrou a Escola Sabatina, o Diretor de Música foi à frente e dirigiu um inspirador serviço de cânticos, ensinado novos hino do novo Hinário Adventista. Durante esses momentos ninguém saiu da igreja e quando ele encerrou havia um clima de reverência e adoração. Imediatamente, iniciou o culto divino. Mas isto ainda não era tudo. Após os diáconos coletarem as oferta, automaticamente, e sem ninguém falar nada, o pianista introduziu o hino inicial, a congregação se levantou e cantou o hino sem que ninguém o tivesse anunciado. A indicação do hino estava no boletim. Resultado: a igreja aprendeu um novo hino, manteve-se em silêncio e reverência, o pregador teve tempo suficiente para transmitir a mensagem, e as pessoas foram devidamente informados. Os processos modernos e extremamente acessíveis para edição de textos por comutador, somados aos processos de impressão à laser ou jato de tinta, aliados também aos sistemas de cópias xerográficas de alta qualidade a baixos custos, são os argumentos que faltavam para tornar o boletim semanal a proposta imbatível para a comunicação interna da igreja. Fazer boletins hoje, é rápido e barato. Em grande parte das igrejas existem pessoas que dispões destes recursos: um computador e uma impressora. Mas mesmo onde não há, existem bureaus (lojas e escritórios) que prestam esses serviços por valores muito pequenos. Muito embora o boletim semanal tenha todos esses atrativos, é bom de alguns outros aspectos importantes. Em primeiro lugar, vale dizer, que a adoção do boletim precisa obter o apoio e adesão das demais lideranças da igreja local, inclusive do Pastor. Por que? Porque enquanto o boletim não se tornar o instrumento oficial de comunicação da igreja ele não terá credibilidade e portanto
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as pessoas não o lerão. Vamos a um exemplo prático: você acaba de adotar o boletim para sua igreja. A primeira dificuldade que surge é conseguir as informações dos demais departamentos a tempo de incluí-las no boletim. Por mais que você se esforce, alguns sempre ficam de fora. Chega o Sábado pela manhã, você está empolgado com o novo boletim - apesar daquela insatisfação por ele não estar completo - entrega-o aos diáconos para que façam a distribuição. Mal termina esta tarefa e já abordado por aquele diretor de departamento que não possui as informações a tempo: ele quer dar o seu recado no horário dos anúncios. E agora, o que fazer? Este é realmente um tema importante a ser considerado. A adoção do boletim exige que as pessoas sejam mais organizadas na igreja. O editor deste guia, exerceu durante um bom tempo o cargo de diretor de comunicação e adotou o boletim. E uma das lembranças mais marcantes desse período é de uma diretora de Escola Sabatina, cuja organização era tão precisa, que chegou ao ponto em que ela passava no final de trimestre todas as informações sobre a programação, hinos, músicas especiais, informativo missionário, minutos especiais, dia das visitas e tudo o mais, para o trimestre inteiro seguinte. Por outro lado, havia departamento que nunca passavam as informações e estavam sempre tentando “atravessar” suas mensagens. Qual a receita? A resposta é: insistir na oficialização do boletim. E depois disso, nada mais de anúncios verbais, com rigorosa exceção a um ou outro tema que realmente não poderia ter sido previsto. Na experiência como diretor de comunicação, um membro da equipe de redação deste Guia, para acabar com este problema, deixava em cada boletim um espaço em branco com a seguinte legenda: “Espaço reservado para aquele anúncio que você podia Ter feito, mas não fez”. O Conteúdo do Boletim Que informações devem constar no boletim da igreja? Com algumas variações entre uma e outra igreja, devem ser: 1. Agenda para o Módulo Semanal: Sábado - Classe de Professores: Horário, hinos, orações, lição. Escola Sabatina: Horário, hinos, orações, minutos especiais, informativo mundial das missões, tema da lição e mensagem central, musicas especiais, minutos especiais, mensagem aos visitante, homenagem aos aniversariantes, etc. Culto divino: Hinos, reflexão para o ofertório, músicas especiais, orações, nome do pregador e título do sermão. Culto JA: horário, tema ou título, participações especiais. Classe Bíblica: horário, tema ou título do estudo, instrutor, música especial, participações especiais. Culto Evangelístico do Domingo: horário, orações, título do sermão, pregador, música especial, participações especiais. Culto de Oração da Quarta-feira: horário, hinos, orações, título do sermão, pregador, música especial, participações especiais 2. Notícias dos Departamentos: Espaço aberto para os demais departamentos apresentarem seus planos, convocarem reuniões, convidarem para eventos, transmitirem mensagens especiais etc. Cada departamento deveria Ter um espaço seu. Isto é possível, considerando que a última capa do boletim também poder ser utilizada, criando entre 16 e 20 bons espaços para ao anúncios. 3. Notícias da igreja: O que está acontecendo nas demais instâncias da igreja que os membros deveriam saber? Deve-se destacar principalmente os eventos e projetos do campo local e da União correspondente, que são as instâncias administrativas diretamente ligadas à igreja local. Este também é um espaço interessante para promover a Revista Adventista e incentivar a sua leitura. Isto pode ser feito através do comentários de notícias e matérias publicadas na Revista Adventista 4. A Palavra do Pastor: A Igreja está crescendo aceleradamente e a disponibilidade de pastores é cada vez menor. Muitos pastores atuam em distritos com várias igrejas, podendo estar presentes poucas vezes por mês em cada uma delas. A utilização desse espaço pode ser de grande utilidade para trazer a cada semana uma palavra de alento e orientação da parte do Pastor para a igreja.
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5. Variedades - De acordo com o tamanho da igreja, a disponibilidade de recursos, a intensidade de atuação dos demais departamentos e a criatividade da equipe de comunicação, o boletim semana poderá ser ampliado e enriquecido com seções, temas e matérias especiais. Uma boa sugestão, é dedicar um espaço para um editorial semanal. Ele pode apresentar uma aplicação prática para o tema da lição da escola sabatina, uma abordagem espiritual sobre um tema em evidência no noticiário, um chamado para uma campanha especial ou até mesmo a reprodução de um texto inspirado. Esse espaço também pode ser compartilhado com os demais departamentos para abordar temas relativos a saúde, temperança cristã, mordomia cristã, educação de filhos, relacionamento matrimonial, etc. Cuidados ao implantar o boletim. - Afirmar que as pessoas não lêem o boletim é o argumento mais freqüentemente utilizado por aqueles que pretendem enfraquecer este instrumento. É bom estar atento a isto. Uma providência que pode ser adotada para tornar o boletim mais acreditado é estimular o hábito de sua leitura, associando-o a um estímulo positivo e agradável. Num dos eventos de que participamos durante as pesquisas, ouvimos de um Pastor a seguinte experiência: para implantar o boletim em sua igreja no primeiro Sábado, após o encerramento da escola sabatina, ele solicitou ao serviço de som a colocação de uma música agradável, em seguida foi até à frente e convidou a congregação para acompanhar a leitura do boletim. Então leu-o por inteiro com a congregação. Fez isto durante as duas semanas seguintes. A partir da Quarta semana, o serviço de som repetia a mesma música na mesma hora e as pessoas naturalmente se lembravam da leitura do boletim e já não era mais necessária a leitura em conjunto. Outros dois cuidados a serem tomados com o boletim dizem respeito, em primeiro lugar, à correção ortográfica e gramática. Textos mal escritos, contendo erros ortográficos ou de concordância gramatical são um desastre para a imagem e credibilidade do boletim. Em segundo lugar, vem a apresentação estética, o visual do boletim. Uma programação visual bem cuidada e agradável que torne atrativo, com toda certeza estimulará a leitura. Finalmente, vale destacar que o boletim só será devidamente reconhecido e respeitado se houver continuidade e constância. Quando o Boletim sai semana sim, semana não, duas semanas sim, três semanas não, ninguém mais acredita, ninguém mais anuncia e principalmente, os leitores não o levam a sério. Portanto, ao decidir implantar o boletim em sua igreja, o Diretor de Comunicação deve estar consciente de que esta é uma opção que exige responsabilidade e desprendimento. Os Anúncios Digamos que apesar de todas as vantagens do boletim semanal, por algum motivo, ainda seja mantido o velho sistema de anúncios. Tudo que você terá a fazer é tentar tornar esses momentos os mais breves possíveis, fazendo anúncios diretos e objetivos, sem ficar dando voltas. Aos sábados pela manhã, após uma longa semana de atividades e ocupações, as pessoas vêm à igreja em busca de nutrição, alento e deleite espiritual, desejosas de estar mais próximas de Deus e apresentar sua adoração ao Criador. Elas não vêm à igreja para ouvir anúncios. Portanto, coloque-os no seu devido lugar. O Guia Para Anciãos recomenda que, preferivelmente, os anúncios deveriam ser feitos do púlpito, por uma só pessoa, após a retirada das ofertas e antes do hino de louvor inicial,. Durante as pesquisas para este guia, encontramos algumas igreja que adotam esta sistemática com bons resultados. Vamos analisar as vantagens desta sistemática em relação à anterior. Primeira: ela não favorece o famoso “intervalo” entre as escola sabatina e o culto. Neste sistema, a programação segue direta, e imediatamente após escola sabatina inicia-se o culto, sem deixar espaço entre um e outro. Segunda: como já iniciou o culto, a tendência natural é que as pessoas estejam todas dentro da igreja, numa atitude de reverência e silêncio. Isto faz com que estejam atentas e, portanto,
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absorvam melhor as notícias e informações. Terceira: A igreja já iniciou a dinâmica do culto e espera-se que prossiga no seu ritmo natural. Portanto, há um clima favorável para que os anúncios sejam breves e objetivos, para que o espírito de adoração do culto não seja quebrado. Tudo na vida tem seu preço. Quando há opção pelos anúncios falados, você terá de compreender que muitas coisas que desejaria dizer não poderão ser ditas. Afina, quem suportaria ouvir a quantidade de informações que cabe em um boletim, faladas do púlpito, no horário dos anúncios? Nem mesmo o Diretor de Comunicação. Também é importante considerar que a capacidade das pessoas de retenção de informações de uma só vez é limitada. Quanto maior a quantidade, maior a possibilidade de esquecimento ou confusão. Portanto, priorize o que vai falar e utilize também os outro recursos como, por exemplo, os quadros de avisos que abordaremos a seguir. Finalmente, é indispensável que todos os anúncios estejam previamente anotados, apresentados numa ordem lógica. Nunca se deve confiar na memória ou falar de improviso. Quando isto acontece, as pessoas tornam-se prolixas, falam demais e acabam esquecendo de mencionar assuntos importantes. O Quadro de Avisos Aparentemente simples, os quadros de avisos podem ser instrumentos valiosos para a comunicação interna da igreja. Dissemos “podemos ser” porque isto dependerá de como eles serão utilizados. Mas quais são os fatores que determinam a qualidade da utilização de quadro de avisos? Encabeçando a lista encontramos o item localização. Um quadro de avisos colocado em um lugar de difícil acesso ou fora das áreas principais de circulação será percebido, quanto mais lido. Deve-se escolher um local de fácil acesso, que esteja numa área de grande circulação, e onde haja espaço para que as pessoas possam parar para Lê-lo sem prejudicar a movimentação. Em segundo lugar vem a altura. Quadros de avisos muito baixos ou excessivamente altos, limitam a leitura e causam desconforto visual. E as pessoas tendem a evitar olhar para coisas que irritam os olhos. O ideal para o Brasil é que o centro do quadro de avisos esteja à altura média de 1,60m do chão. Isto porque esta é a estatura média dos brasileiros, o que deixa o quadro de avisos na linha média dos olhos. O terceiro aspecto a ser considerado é a iluminação. Um quadro de avisos em local escuro tende a ser menos lido do que outro que esteja em um local claro e bem iluminado. O ideal é que, sempre que possível, o quadro de avisos seja iluminado. Isto “recorta” o quadro do ambiente fazendo-o saltar aos olhos de quem passa. O quarto item trata da limpeza e conservação. Não é necessário Ter um quadro de luxo ou com requintes especiais, mas é indispensável que ele esteja sempre limo e conservado. Acúmulo de pó, marcas de mãos nos vidros ou vidros trincados, tecidos rasgados ou desbotados, cortiças quebradas, lâmpadas queimadas, tudo isto afasta as pessoas e diminui o interesse por esses veículos. Em seguida vem a relevância e atualização dos anúncios. Quando uma pessoa se depara com um quadro de avisos repleto de anúncios referentes a acontecimentos passados, coberto por mensagens em importância ou relevância o que ela faz? Ela o elimina da sua lista de atenção e passa a não o procurar mais. Um equívoco muito comum em matéria de quadros da avisos na igreja é que em alguns lugares, todos se acham no direito de fixar livremente suas mensagens. Mas isto não deve ocorrer. O quadro de avisos da igreja deve Ter um único responsável: o Diretor de Comunicação. E o nome do responsável deve estar indicado no próprio quadro de avisos. Ninguém está autorizado a fixar nada nele sem passar primeiro pelo responsável. E finalmente, todos os anúncios devem Ter uma data de validade. Nunca se deve permitir que um anúncio permaneça após essa data de validade. Do contrário, as pessoas desacreditarão o quadro de avisos.
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Finamente, precisamos estar atentos à qualidade dos anúncios. Toda mensagem fixada deve ser cuidadosamente planejada. Os textos devem ser claros, objetivos e breves. Textos muito longos ou de difícil leitura serão desprezados pelos leitores. Os quadros de avisos são um veiculo de comunicação expressa. Portanto, as mensagens devem estar bem escritas e diagramadas com bom gosto e equilíbrio, visando a imediata leitura. Devem ser tão facilmente assimiladas como as mensagens que vemos nos aut-doors na ruas. Na seqüência deste manual você vai encontrar um capítulo dedicado às técnicas de redação e outro às técnicas para criação e produção de cartazes. Nunca de deve permitir que hajam cartazes sujos, amassados ou rasgados nos quadros de avisos. Um bom plano de comunicação interna da igreja considerará com atenção os quadros de avisos. Onde houver espaço e recursos disponíveis, é bom que cada departamento da igreja tenha seu espaço determinado. Onde não for possível, caberá ao Diretor de Comunicação fazer a distribuição dos espaços. Além das notícias e informações referentes à programação da igreja, o Diretor de Comunicação, com sua criatividade poderá utilizar o quadro de avisos para passar mensagens inspiradoras e motivadoras. Poderá também, inserir a cada Sábado uma mensagem especial para os visitantes que chegam à igreja, prestar homenagem aos aniversariantes e exercitar todas as possibilidades que a inspiração e a criatividade lhe proporcionarem. Não podemos concluir este segmento sem antes mencionar outro aspecto importante. O quadro de avisos da igreja não deve se tornar um painel de negócios, uma feira da pechincha. Algumas igreja o utilizam com ofertas que vão desde móveis e utensílios a imóveis, automóveis e toda sorte de quinquilharias. É preciso lembrar que isto, em primeiro lugar, fere a imagem da Igreja para alguns visitantes que inevitavelmente lerão o quadro de avisos. Em segundo lugar, é preciso entender que a maioria dos irmãos vai ler o quadro de avisos aos sábados pela manhã. E como os avisos estão lá, não há como fazer uma seleção prévia entre o que ler e o que não ler. Com isto, o espírito de algumas pessoas que chegam motivadas para o serviço de adoração pode ser desviado por um interesse legítimo, mas impróprio para o local e hora. Portanto, mantenha o quadro de avisos da igreja direcionado para os assuntos próprios da igreja.
Um jornal para a Igreja Local Desde os primeiros ensaios de Gutenberg, a imprensa exerce uma poderosa influência sobre os leitores e um imenso fascínio para os que editam. O diretor de Comunicação encontrará inúmeras frentes de trabalho que lhe trarão muita satisfação e realização. Mas a produção de um jornal para a igreja local sempre será um evento ímpar em sua experiência. É certo que nem todas as congregações dispõem dos recursos necessários ou de um número de membros que viabilizem o investimento. Mas sempre que houver a possibilidade de reunir as condições necessárias, o Diretor de Comunicação deveria provar esta experiência. Antes, porém, convém colocar que a edição de um jornal não é uma tarefa fácil. Exige, em primeiro lugar, muito planejamento. Este planejamento deve incluir a elaboração de um projeto editorial que defina, por exemplo, quais os temas que o jornal deverá abordar e que tipo de tratamento será dado a estes temas. Coma as matéria vão ser distribuídas no jornal? Quantas partes ou seções haverá? Com que freqüência o jornal será editado? Para que um jornal cative seu público, ele precisa ser consistente, precisa Ter uma linha editorial definida. Por outro lado, ele também precisa ser relevante, abordando temas que realmente interessam aos leitores. E isto nunca é o problema nos primeiros dois ou três números. Mas, à medida que o tempo avança... Bem, a partir daí, a coisa muda de figura. Por isso, o segundo fator que determina o sucesso de um jornal, é a formação da equipe de produção e a
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formação da equipe de colaboradores. São estas equipes que atuarão diretamente em seu funcionamento. Um jornal caracteriza-se pela pluralidade de pensamentos, pela participação de articulistas variados. Não é possível conceber um jornal que represente, de capa a capa, o pensamento ou as idéias de uma só pessoa. Esta é uma razão mais que suficiente para priorizar a definição sobre quem vai escrever sobre o quê. Um jornal que apresenta matérias de autores variados, torna-se atrativo pela riqueza de assuntos e diversidade de enfoques. Nunca é demais recordar que o jornal é um veículo universal, que agrada desde os infantis, passando pelos adolescentes e jovens, caminhando ao lado dos adultos até aportar na companhia dos mais idosos. Cada um desses grupos deve ser lembrado tanto na definição da estrutura editorial como na indicação dos editores e articulistas para cada seção. Ele podem ser membros da liderança da igreja, pessoas da congregação, profissionais liberais e especialistas como médicos, educadores, psicólogos, jornalistas e tantos outros que adotam posturas em conformidade com os princípios e convicções da igreja. O editor do jornal da igreja, deve cuidar para que ele se transforme em uma bênção e nunca em instrumento para criação de polêmicas, para suscitar dúvidas, nem plantar sementes de discórdia e separação. O equilíbrio, que nunca radicaliza, e a fidelidade, que nunca transige com princípios são a regra áurea para a sustentação do jornal. Nunca se deve permitir que ele sirva a interesses pessoais, nem seja usado par atingir, magoar ou ferir pessoas ou grupos. Isenção, veracidade e absoluta correção devem assinalar cada linha de cada coluna em cada página. Uma vez definido o projeto editorial e formada a equipe de produção, devese elaborar o projeto gráfico do jornal. Quer dizer, é preciso definir que “cara” terá o jornal. Quantas páginas? Ele trará ilustrações, gráficos e fotos? As fotos terão legendas? Quantas linhas terão os títulos? Como será a primeira página? Quanto espaço terá cada seção? Quanta colunas terá por página? E todas aquelas perguntas que definam um padrão visual para o jornal. Ao envolver-se com esses temas, o Diretor de Comunicação descobrirá que também precisará definir qual será a tiragem. E esta definição levará a mais outra: como ele será impresso? Em off-set ou por meios eletrônicos, como por meios eletrônicos, como por exemplo, impressoras a laser ou jato de tinta, cópias xerográficas-laser ou até mimeógrafos à tinta ou álcool? Como e quem produzirá os originais? Serão datilografados em stencil para mimeógrafos, em papel para duplicação xerográfica, ou serão editorados eletronicamente em computadores? Grande parte destas definições serão determinadas por um aspecto essencial: a verba. Quando a igreja poderá investir ou quantos recursos podem ser captados à título de apoio, patrocínio ou anúncios, sem ferir as doutrinas da igreja e sem desviar os objetivos da publicação? A resposta a estas questões completam o planejamento prévio do jornal. Uma vez definida a proposta editorial, a estrutura, a linguagem e até mesmo o visual do jornal, já dá para espiar pela vidraça do berçário, olhar o rostinho do bebê e escolher o nome. Finalmente chegou a hora de dar nome ao mais novo filho do Departamento de Comunicação. Mais uma vez, é hora de pensar como pensa o seu público-alvo. Que nome vai encontrar maior receptividade para chegar à mente do leitor? O nome é o gancho que sustenta a marca na mente do leito. Um bom nome é o melhor seguro para um sucesso prolongado. É preciso procurar um nome que posicione a idéia, o tema, o objetivo ou missão do jornal. O Conteúdo do Jornal À título de sugestão, relacionamos a seguir, uma lista de temas que podem compor a pauta do jornal. São eles: 1. Testemunhos Pessoais. A igreja é antes de tudo, uma comunidade de crentes, assinalada por sua riqueza de caracteres e pela imensa variedade de experiências vividas com Deus, cada qual de modo único e singular. Quantas histórias para contar, quantas bênçãos a relatar, quantos milagres a descrever.
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Mas, infelizmente, todo este cabedal tende a desaparecer no silêncio, a perder-se no anonimato e encerrar-se no esquecimento sem qualquer possibilidade de expressão. Estes testemunhos soam como brasas vivas lançadas sobre os corações vacilantes, sobre as almas em desalento e desânimo, alimentando a chama da esperança, da paciência e da fé. 2. Educação para o Trabalho. A tarefa de avançar comunicando Jesus a todos e em todos os lugares impõe à igreja enorme demanda por instrução, treinamento, orientação para o trabalho, para o ministério pessoal. Mas sempre é possível atender a toda esta demanda face a exiguidade do tempo. O Departamento de Comunicação, em parceria com os demais departamentos da igreja, e este por sua vez, recebendo o subsídio e orientação do Pastor local e dos respectivos departamentos da Associação, Missão o União, poderiam inserir no jornal, seções para treinamento e orientação dos membros da igreja. 3. Educação para a Vida e para a Qualidade de Vida. Há em nosso meio, milhares de famílias que necessitam da correta instrução para a vida e para a qualidade de vida. Estamos falando de orientações sobre educação das crianças, princípios de saúde, relacionamento matrimonial, finanças da família, culinária etc. Assim como no item anterior, deve existir uma aproximação com os departamentos responsáveis por estes temas na igreja, para que possam colaborar com matérias para o jornal da Igreja. 4. Relatórios e Projetos da Igreja. Quantos departamentos gostariam de Ter tempo para expor seus planos mais detalhadamente. Quantos anseiam por relatar sua atuação e as vitórias ganhas para o Senhor em seus campos de batalha. O jornal pode ser um excelente veículo para passar este tipo de mensagem. Também pode se utilizado pela Direção da igreja para informar sobre o andamento de projetos, debater planos, prestar esclarecimentos e manter os irmãos informados sobre a direção para onde a igreja está avançando. 5. Intercâmbio e Troca de Experiências. Há um infinidade de possibilidades para o intercâmbio de idéias, para a troca de experiências, para a difusão de conhecimentos e para o convite à reflexão. Um fórum enriquecedor do pensamento e da cultura geral e espiritual da igreja. 6. Evangelismo. Um dia este jornal chega às mãos de um visitante não adventista. O Que ele sentirá ao lê-lo? Ele encontrará algo que faça sentido? Haverá algum artigo preparado para tocar-lhe o coração? Muito embora o evangelismo não seja o objetivo principal do jornal interno da igreja, nunca é demais lembrar nele, nossa missão principal: Comunicar Jesus. 7. Classificados. Aqui sim, ao contrário dos quadros de aviso, poderia haver espaço para uma seção de anúncios diversos, possibilitando o intercâmbio entre a comunidade. Como o jornal é levado para casa, o membro tem a opção de fazer a leitura de cada seção no momento mais adequado. Mesmo assim, convém estabelecer normas para que os motivos e objetivos da publicação não sejam dirigidos para direção indesejada 8. Notas Sociais da Igreja. Uma excelente forma para fortalecer a igreja é incentivar os laços fraternos de amizade e convivência. Lembra-se da comunidade de crentes da igreja apostólica? Eles estavam juntos e juntos estudavam a Palavra de Deus, oravam, partiam o pão de casa em casa e tinham tudo em comum. Está implícito que viviam os mais profundos laços de amizade e companheirismo em total harmonia. Infelizmente, o modelo de via contemporâneo, principalmente a vida agitada e artificial nas cidades conspiram contra este clima tão favorável. É comum pessoas que se sentam por anos seguidos no mesmo lugar na igreja, mal conhecerem os nomes das pessoas que pelos anos assentam-se ao seu redor. Os novos membros, tanto os recém-batizados como os que chegam transferidos de outras igreja, costumam passar um longo período na “galeria” até que sejam devidamente apresentados e integrados ao convívio social da igreja. Também os aniversariantes são esquecidos e nem sempre as crianças que nascem nas famílias da igreja são devidamente notificadas. Aqui está uma excelente oportunidade para o jornal da igreja entrar em ação.
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9. Jovens. Os jovens são um caso à parte. Usam todo o espaço que têm e se encontrarem mais algum, negociam. A Igreja Adventista tem um perfil essencialmente jovem. Eles são uma grande força para a Igreja, ao mesmo tempo que padecem dúvidas, sonhos difíceis ou impossíveis e muitas ansiedades. São carentes de orientações e necessitam sentirem-se aceitos. Também são imensamente criativos e novadores. Contar com a sua participação e dedicar espaço adequado para que possam integrar-se à comunicação da igreja é uma atitude necessária, recomendada e que trará um colorido especial ao jornal da Igreja e influenciará enormemente a sua aceitação. 10. Notícias da Comunidade. O Diretor de Comunicação, a agora, possivelmente, o redator-chefe do jornal da igreja, deve ser um indivíduo com as antenas ligadas. A igreja está envolvida em batalha, na qual a arma principal depois do poder do Espírito Santo, é a comunicação. O que está acontecendo no campo de batalha que interesse o oriente os soldados na linha de frente? Onde estão as oportunidade para o trabalho da igreja junto à comunidade local? Quais são os interesses da comunidade? Quem são as pessoas representativas na sociedade? Imagine por exemplo, entrevistar o prefeito da cidade ou uma outra autoridade ou pessoa de destaque que preste alguma afetiva contribuição para a melhoria da sociedade local, e em contrapartida poder deixar com aquela pessoa uma semente do evangelho. 11. Literatura. É sempre bom dedicar um espaço para comentar alguma literatura relevante para o crescimento pessoal e enriquecimento espiritual da igreja. Tendo em mente que o “povo perece por falta de conhecimento”, nunca é demais oferecer alternativas que facilitem o aprendizado. 12. Artes, Música e Variedades. A vida torna-se mais suave quando passamos a perceber um pouco mais da música, da poesia e da beleza com os quais o Criador envolveu a Sua criação. Estimular o desenvolvimento pleno das diversas dimensões da personalidade humana, entre elas a música e as várias formas de expressão artística, também contribui para a restauração da imagem do Criado no homem. 13. Atualidade e Cultura Geral. Por que deveriam ser “os filhos deste mundo, mais prudentes nesta geração do que os filhos da luz?” Lucas 16:8. Como povo escolhido de Deus, não fomos colocados neste mundo para sermos cauda, mas sim a cabeça. E nesta geração podemos considerar como regra geral, que mais bem sucedidos são aqueles que dispõem das melhores informações. Dos filhos de Deus requer-se que estejam atentos e sintonizados com o seu contexto e que sejam capazes de agir e não apenas reagir. A equipe de redação do jornal da igreja bem em “recortar” aquelas notícias, informações e conhecimentos que ajudem a nortear os esforços “mais prudentes” dos filhos da luz. Mala-direta Vamos considerar os detalhes mais significativos sobre a utilização da maladireta no capítulo Como Anunciar para Atrair Multidões. Por hora, interessa-nos apenas comentar algumas possibilidades de aplicação desta ferramenta no âmbito da comunicação interna da igreja. Ela pode se tornar bastante útil em alguns casos. Uma das primeiras aplicações que nos vem à mente, é que pode ser usada, por exemplo, para a convocação geral dos membros para uma reunião administrativa. A mala-direta também pode ser utilizada para destacar campanhas ou eventos especiais da igreja. Por exemplo: Semana Santa, Semana de Oração, Projetos Evangelísticos, Campanhas das Dorcas e muitos outros. Existe ainda uma outra possibilidade de utilização da mala-direta, que talvez possa trazer resultados surpreendentes. Tente responder: o que acontece quando uma pessoa deixa de freqüentar a igreja? Sabemos que nem sempre a igreja (as pessoas da igreja) presta a necessária assistência aos necessitados, visitando-os e animando-os. Muitas são deixadas ao abandono e esquecidas. Em algumas regiões, os registros da Secretaria da Igreja dão conta de um número de membros afastados
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praticamente igual ao número de membros ativos. E você deve estar se perguntando: o que isto tem a ver com o assunto mala-direta? Tomemos por exemplo o caso de um membro que deixou de freqüentar a igreja. Ninguém o procura, ele não recebe mais notícias da igreja e depois de algum tempo já se acostumou ao seu novo estilo de vida. Mas vamos supor agora, que a partir de um determinado Sábado da sua ausência, ele passe a receber em sua casa uma maladireta dizendo: “Sentimos sua falta. Gostaríamos muito de ter você” novamente conosco. Aproveitamos para antecipar qual será a nossa programação no próximo sábado. Segue anexo o nosso boletim semanal. Não dispomos de nenhum registro de números ou histórico de uma experiência que comprove a eficácia desta sugestão. Mas somente o fato de não permitir que essas pessoas caiam no esquecimento, e também, não deixar que elas esqueçam a igreja, já são motivos suficientes para colocar a proposta em prática e testar a sua eficiência. Com toda certeza, ao receberem estas comunicações e lembrarem-se do ambiente e do convívio com a igreja, das bênçãos e do alento espiritual tantas vezes ali recebido, ao passarem diante dos seus olhos a lembrança dos amigos, muitas pessoas serão sensibilizadas e seu coração será enternecido com as saudades do lar. Afinal, o que você sentiria se estivesse afastado da igreja e, a cada semana recebesse uma mala-direta informando sobre toda a programação da igreja e afirmando que sente a sua falta? Até aqui, a igreja tem dedicado muito esforço, tempo e dinheiro para conquistar novos membros; o gasto é menor para mantê-los e quase nenhum para resgatá-lo Talvez valha a pena esta hierarquia de valores. A mala-direta também podes der utilizada para manter contato com os visitantes. O Departamento de Comunicação deve organizar-se para obter os nomes e endereços dessas pessoas e incluí-los em seu banco de dados. A partir desta base o Departamento poderá direcionar a esses visitantes o envio de mensagens, convites para eventos especiais e até mesmo notícias da igreja. Essas pessoas sentirão que são queridas e aceitas e muito provavelmente quando se depararem com um tema de seu interesse, e forem tocadas pelo Espírito Santo, elas se sentirão motivadas a voltar à igreja. Tele-Marketing O tele-marketing é uma ferramenta extremamente eficaz quando aplicada aos objetivos corretos. Ao redor de cada igreja adventista existem dezenas, centena de lares nos quais a mensagem poderia entrar através de bem treinadas equipes de tele-marketing. Mas este item fica para o capítulo respectivo. Neste momento, toca-nos lembrar que o tele-marketing pode ser utilizado tanto para a divulgação de programações especiais na igreja, como também pode ser uma grande alternativa para restabelecer contato com os membros afastados. Os programas de Qualidade Total e de Garantia de Qualidade nas empresas dão um enfoque todo especial para a preservação de problemas. Segundo eles, ao menor sintoma de que uma anomalia, uma falha ou erro vai acontecer, as pessoas devem imediatamente tomar providências para eliminar as causas dos problemas fazendo as devidas correções. Ainda que com algumas limitações, o tele-marketing pode ser aplicado na igreja como uma dessas providências. Ao primeiro sintoma de que um membro está se afastando da igreja ou está enfrentando problemas pessoais, o tele-marketing poderá ser utilizado para manter contato, animar e apoiar essas pessoas, quando não for possível fazê-lo pessoalmente através da visitação pessoal. As campanhas de divulgação deveriam sempre utilizar o tele-marketing – um número de telefone mencionado nos folhetos, cartazes, anúncios etc., e uma equipe de atendentes, treinada para tirar dúvidas e receber as inscrições. O telemarketing pode ser usado para convidar as pessoas relacionadas no banco de
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dados da igreja – pessoas que já visitaram a igreja, vizinhos, parentes e amigos indicados pelos membros etc. Vídeo Esta proposta não traz nada de novo. Não é original. Mas pode se tornar uma bênção para a igreja. Um membro da equipe de redação deste manual, ainda quando juvenil, teve a oportunidade de participar de uma experiência que definitivamente assinalou as suas lembranças. Durante uma Semana de Oração J.A., os sermões eram gravados em fitas K7 (ainda não existiam as câmeras e equipamentos de vídeo) e diariamente uma equipe de jovens e juvenis da igreja levavam fitas para as pessoas impossibilitadas de vir à igreja e até mesmo para membros afastados. O conceito é: se o cliente não vem até ao produto, então o produto precisa ir até ao cliente. Que grata lembrança daqueles dias, quantas lágrimas emocionadas, quantas pessoas alentadas espiritualmente por um gesto tão simples e singelo. Os equipamentos de video-cassete e câmeras tornaram-se hoje muito acessíveis, possibilitando que este trabalho seja feito com muito mais qualidade, levando a igreja ao vivo e a cores para as pessoas que não vêm ou que não podem vir à igreja. Nesta reta final da pregação do evangelho, quando já podemos avistar os sinais da Sua vinda, não podemos desprezar nenhum dos métodos modernos e recursos da tecnologia para levar Jesus a todos e em todos os lugares. Este é mais um entre tantos meios postos em nossa mãos. Internet A internet representa o estado-da-arte em matéria de comunicação virtual e interativa e que vem se incorporando à realidade do dia-a-dia e revolucionando o pensamento, o comportamento e o modo de agir das pessoas. Nós dedicamos um capítulo inteiro para ajudar àqueles que quiserem entender melhor o funcionamento da rede, visualizar o que ela oferece e saber como é possível plugarse. Nosso objetivo nesta seção é apenas sinalizar que em algumas igrejas hoje, já é possível utilizar a Internet como veículo de comunicação, e que, a cada dia que passa, esta possibilidade só irá se expandir. Um exemplo disto é a Igreja de Moema, São Paulo, Capital, que já está plugada na rede. E o mesmo acontece com o Sistema Adventista de Comunicação – SISAC, a Casa Publicadora Brasileira e a Associação Paulista Central. Se a sua igreja reúne as condições necessária para entrar na rede, não perca tempo, pois esta é uma das indicações mais fortes quanto à direção para onde seguirá a comunicação do futuro. As Cerimônias Especiais Com imaginação e criatividade o Departamento de Comunicação poderá ajudar a dar nova vida e beleza ao culto e aos demais eventos e cerimônias especiais da igreja. Vejamos alguns exemplos. Apresentações A apresentação das pessoas que participam à frente, aos quais costumeiramente nos referimos como “os componentes da plataforma” é uma tarefa que ocorre com grande freqüência na igreja. Esta apresentação pode ser feita de duas forma diferentes. Na primeira delas, que é a mais comumente utilizada, a apresentação é feita em tom crescente, sendo que a figura central do culto, o pregador, é apresentado por último. A justificativa para este procedimento é de que deixando as pessoas mais importantes para o final, cria-se na platéia uma expectativa, favorecendo a comunicação do pregador. A Segunda forma consiste em fazer exatamente o contrário. O elemento principal, ou seja, o
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pregador, é apresentado primeiro para depois, fazer-se a apresentação das pessoas que o acompanham. Esta Segunda alternativa é a forma correta, e deveria ser adotada em nossa igrejas. Ainda com respeito às apresentações, existem outros cuidados que devem ser tomados. Em primeiro lugar é preciso lembrar que as apresentações, embora importantes, são apenas um detalhe da programação da igreja e não o prato principal. Por isso, ela deve ser breve e objetiva, e, em se tratando do início do culto, nunca deve quebrar o espírito de reverência e adoração. Também é preciso cuidar para que a apresentação não se transforme em “armadilha” para o pregador. É muito comum as pessoas exagerarem nos adjetivos pessoais e no detalhamento do curriculum do pregador. É claro que o preparo do pregador, a sua formação e sua experiência são importantes e contribuem para a qualidade da mensagem a ser transmitida. Mas convém não esquecer, que seja quem for o pregador, ele sempre deve ser visto como um mensageiro de Deus, e a sua melhor recomendação é a humildade para se deixar usar segundo a vontade do senhor. Na página seguinte, relacionamos um exemplo sugestivo sobre como fazer corretamente as apresentações. “É uma grande satisfação apresentar as pessoas que nos honram nesta manhã participando à frente no culto de adoração. O pregador desta manhã é o Pastor Francisco Dantas, que atualmente é o departamental de Comunicação da Associação Paulista Norte. Estão presentes com ele sua esposa Helena, e seu Filho Guilherme. O Pr. Francisco Dantas se faz acompanhar também do irmão Ricardo Souza, primeiro ancião desta igreja, da irmã Maria Heloísa, líder do Ministério da Mulher no distrito, do irmão Robson Siqueira, líder regional dos jovens e da irmã Valéria, diretora da Escola Sabatina desta igreja. Pr. Dantas, que Deus possa usá-lo nesta manhã, assim como o tem feito em diversas oportunidades para trazer-nos uma inspiradora mensagem.” O diretor de Comunicação deve também orientar previamente as pessoas que irão à frente, para que ao serem apresentadas se levantem, dispensando aquelas referências aos que estão à esquerda, direita etc. Apresentação de Visitantes O primeiro contato que as pessoas têm com a igreja pode ser fundamental par a sua experiência espiritual. Por causa disto, quando os visitantes chegam à igreja devem merecer nossa especial atenção. E uma forma de fazer isto é apresentá-los à igreja e dizer-lhes da alegria que sentimos ao recebê-los. A Escola Sabatina é o momento propício para fazê-lo e isto normalmente ocorre na maioria das igrejas. Mas também podemos enxergar onde melhorar neste assunto. Em algumas igrejas, os visitantes são convidados a se levantar todos de uma só vez, em geral para receber uma pequena lembrança. Mas, não são apresentados à igreja. Ninguém sabe qual é o seu nome e de onde vêm. Entendemos que esta forma é muito fria e distante, justamente num momento em que as organizações procuram formas que permitam tratar seus clientes da maneira mais personalizada possível. Já em outras igrejas, os visitantes também são convidados a se levantar e pede-se então, que eles mesmos se apresentem. Isto é ainda pior. Primeiro, porque nem todos estão habituados a falar em público. Segundo, porque é muito comum as pessoas enfrentarem sérios bloqueios para falar sobre si mesmos, quanto mais de improviso. Terceiro, pela própria dificuldade de propagação da voz sem o auxílio de microfone, principalmente nas igrejas maiores. A recomendação para este procedimento é que dados relativos aos visitantes, nome, local de residência e religião, e eventualmente cargo que exercem na igreja quando se tratar de visitante adventista, sejam anotados previamente pela equipe de recepção da Escola Sabatina. Quando chegar o momento, a pessoa responsável por fazer as apresentações, de posse desses dados, anuncia
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nominalmente cada um dos visitantes, solicitado que fiquem em pé e permitindo que toda a igreja os conheça. Deve lembrar também que quando se tratar de um grupo, o ideal é que seja apresentado em conjunto a partir do seu líder – se houver um, o mesmo se dá em relação a uma família ou casal. Cuidados com as Cerimônias Especiais As cerimônias especiais podem trazer especial beleza à programação da igreja e podem tornar-se marcantes na experiência da congregação. No entanto, nem sempre as pessoas que estão envolvidas com os itens principais de uma programação, conseguem dedicar atenção aos “pequenos” detalhes que gravitam em torno do evento. E o que acontece? Na hora H é que se descobre que esses pequenos detalhes não foram lembrados e que agora, apesar de pequenos, tornamse grandes ausentes, ou pior, enormes problemas. São detalhes como a atenção especial para a ornamentação e iluminação do ambiente, a utilização de recursos audiovisuais, o convite para pessoas de destaque da sociedade, a impressão das coletâneas contudo a agenda da programação e os hinos e corinhos especiais que serão cantados pela congregação. A música e principalmente o som, podem fazer a diferença. Porém. Acima de todos os detalhes está a divulgação dos eventos para atrair a comunidade; Os programas especiais e festivos promovem um clima de grande espiritualidade e emoção que envolve a Igreja. Esses programas transformam-se em grandes oportunidade para atrair pessoas a Cristo. Esta é a hora fundamental para o Departamento de Comunicação entrar em ação no âmbito da comunicação externa da igreja. Faixa, cartazes, releases para a imprensa, mala-direta, anúncios em rádios, TV, jornais e revistas são algumas das ferramentas indicadas para atrair a comunidade, O capítulo seguinte deste guia é inteiramente dedicado a tratar das técnicas e estratégias indicadas para estas campanhas. Finalmente, vale lembrar que é sempre bom procurar envolver os recém-conversos nas programações especiais, para que possam se sentir em casa. Também não deve ser esquecida a formação de uma comissão de recepção para dar boas-vindas, orientar os visitantes e entregar o material impresso para o evento. Essas são mais algumas áreas onde o Departamento de Comunicação poderá assessorando os demais departamentos da igreja em seus eventos especiais, com detalhes que enriquecem e ajudam a conquistar a simpatia dos visitantes para fazê-los deseja voltar. Cuidados com o Uso do “Jargão Igrejeiro” Coloque-se no lugar de um visitante que chega a igreja. Alguém vai à frente e menciona um texto da pena inspirada. Para mim e para você o sentido é claro. E para o visitante? Será que este pessoal crê que uma pena pode ser inspirada? Será que essa pena fala? Pouco depois, alguém inicia a cerimônia do batismo, afirmando que hoje serão sepultadas dez preciosas almas. /alma? Que negócio é este de batizar almas. Será que esta igreja aqui é espírita? O jargão “igrejeiro” pode comprometer a comunicação da igreja. O que tem sentido próprio para nós adventistas, pode causar uma impressão equivocada em nosso visitantes. Expressões freqüentemente utilizadas por nós, e cujo significado é claro, como por exemplo: “precisamos penetrar em cem novos municípios”, pode Ter uma interpretação chula e desagradável para um não adventista. Vamos a mais um exemplo comum: Dizer “fiquemos de pé” ou fiquemos de joelhos” como se fosse possível ficar sem pés ou sem joelhos. Nos poderíamos prosseguir listando uma infinidade destas expressões. No entanto vale o conceito: procure sempre atentar para o significado das palavras. Não o significado para você, mas sim, para o outro que não vive o nosso contexto.
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Preservando a Memória da Igreja Preservar a memória da Igreja é uma atividade muito importante. Todos os momentos marcantes da vida da congregação deveriam ser documentados. Fotos, vídeos, números extra do jornal da Igreja ou boletim ajudam a fixar o evento e serão fontes preciosas de consulta no futuro. Além disso, acontecimentos importantes podem também ser divulgados na Revista Adventista permitindo que as boas experiências sejam compartilhadas e que a esperança da Igreja seja renovada ao ver que a obra do Senhor avança com grande poder, criatividade e inteligência. Avaliação e Replanejamento Todos sabemos que nenhum trabalho é realizado sem que se comentem alguns erros. Para o Departamento de Comunicação as coisas serão diferente. Portanto, todas as atividades da Comissão ou equipe de comunicação, tanto no âmbito interno como externo, devem ser avaliadas com freqüência. Essa avaliação deve ser feita internamente pela própria equipe ou Comissão de Comunicação. O objetivo central da avaliação deve ser medir a eficácia de cada atividade ou ferramenta, comparando os objetivos traçados com os resultados alcançados, detectando onde foram cometidos erros e onde foram produzidos os maiores acertos. Quando esta avaliação é feita sistematicamente, preserva-se a aperfeiçoase um know-how que ajudará a acertar mais e errar menos no futuro. Esse é o momento para testar também a maturidade e o equilíbrio da equipe, que deverá saber apontar e corrigir os erros sem sair à caça de culpados ou desculpas esfarrapadas e sem ferir sentimentos. A falsa impressão de sucesso pode se transformar em grande prejuízo para a equipe de comunicação. Pode inflar os egos, gerar acomodação, revelar falta de senso crítico para julgar metas acanhadas e promover a incapacidade para aprender através da experiência. Por isso, cada nova avaliação de um evento ou campanha deve ser ainda rigorosa que a anterior. A equipe de comunicação deve cobrar de si mesma resultados crescentes para cada projeto. Outro imenso benefício da prática de avaliação é que, a partir desses resultados, o Departamento de /comunicação poderá “afirmar” o planejamento global da comunicação da igreja. Ao identificar, na prática, as ferramentas que são mais eficientes, (estratégias, linguagem e recursos que se mostram mais efetivos) o Diretor de Comunicação e sua equipe poderão redirecionar os esforços, o tempo e os recursos para as frentes de ação que produzam maiores resultados. A atividade de comunicação deve ser encerrada como um processo contínuo e dinâmico que deve ser ajustado momento a momento em função do ambiente, das pessoas, dos recursos, dos temas e da mensagem a der dada. A flexibilidade, a sensibilidade e a disposição para promover mudanças com base em dados concretos e avaliações objetivas poderão ser decisivas para o sucesso do Departamento de Comunicação. Agenda Anual de Eventos O Departamento de Comunicação vai se defrontar com uma infinidade de eventos distribuídos ao longo do ano e entre os diversos departamentos da igreja. Uma verdadeira montanha de trabalho! O que fazer para dar conta do recado? Só há um caminho seguro: planejar antecipadamente, estabelecendo uma agenda anual de eventos. Essa agenda permitirá sincronizar as atividades, estabelecer prioridades, determinar os recursos que precisarão ser alocados e, principalmente, dimensionar a equipe necessária para dar um atendimento de qualidade. Essa agenda deve orientar-se pelo calendário da Igreja local, da Associação ou Missão, da União e Divisão. Ao estabelecer essa agenda em conjunto com os demais departamentos, devem ser definidas simultaneamente as metas para cada evento. É fundamental
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que o Departamento de Comunicação tenha uma visão clara dos objetivos que esperam alcançar. Somente a partir dessas definições o Departamento de Comunicação poderá definir as estratégias e instrumentos para divulgação e apoio aos eventos. Promoção da Revista Adventista A Revista Adventista é o Órgão Geral de Comunicação da Igreja no Brasil. É editada mensalmente e oferecida aos membros a custo muito baixo. Nenhum adventista do sétimo dia deveria deixar de ler sistematicamente essa publicação. Nela, podemos enxergar a igreja numa escala de total abrangências: local, regional. nacional e mundial. Além disso, há todo um esforço em preparar matérias que nutrem, alentam, instruem e orientam espiritualmente a Igreja. Por tudo isso, o Diretor de Comunicação deveria tornar-se um grande promotor da Revista Adventista em sua igreja. A COMUNICAÇÃO COM A COMUNIDADE Levar a mensagem da Igreja Adventista ao bairro, comunidade ou cidade em que cada igreja local está inserida deve ser a prioridade para o Departamento de Comunicação envolvido com a Missão Global da Igreja. Para levar adiante esta tarefa é necessário um primeiro lugar, organizar a ação através de elaboração de um Plano de Comunicação Externa, em conjunto com a equipe ou Comissão de Comunicação. Quem trabalha organizadamente tem melhores condições de atingir seus objetivos, pois planejou seus passos. Quando o planejamento é feito, as dificuldades que eventualmente aparecem no caminho são mais facilmente superadas. O planejamento das atividades de comunicação com a comunicação externa deve considerar em primeiro lugar os aspectos ligados à identidade visual da igreja. Em seguida, deve ocupar-se com a programação visual – interna e externa do prédio da igreja. Estas etapas podem ser consideradas como metas elementares para o Diretor de Comunicação, na igreja local. O próximo passo do planejamento consiste em estabelecer metas para iniciar ou aprofundar o relacionamento com os veículos de comunicação em sua área de ação. Há um capítulo inteiro neste manual a este respeito. Finalmente, o Diretor de Comunicação deve eleger o item principal de seu planejamento: a agenda anual de comunicação externa. Somente após esses passos, é que a equipe ou Comissão de Comunicação poderá definir as metas e estratégicas para as atividades de relações públicas, promoção e propaganda em apoio aos projetos e atividades dos diversos departamentos da igreja para o ano eclesiástico. Essas são em linhas gerais, as principais atribuições para o Diretor de Comunicação, sua equipe ou Comissão, no que diz respeito ao planejamento da comunicação externa da igreja. Vamos agora considerar detalhadamente cada uma dessas etapas. Identidade Visual Nosso objetivo nesse segmento é destacar a importância e a necessidade de se estabelecer com extrema urgência uma identidade visual comum a todas as nossas igreja – os chamados “padrões de identidade visual”. Ao projetar e criar o mundo. Deus, como o maior de todos os arquitetos e designers, cuidou para que cada detalhe fosse visualmente belo, atraente e esteticamente harmonioso. Também ao longo da trajetória do povo Judeu, houve inúmeras referências visuais que ajudavam o povo a entender A Sua vontade: as tábuas dos Dez Mandamentos, a arquitetura detalhada do Santuário no deserto e o design trabalhado das suas peças. Passados muitos séculos, quem entre nós, hoje,
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ousaria discordar da importância dos recursos aplicados à comunicação visual, como eficientes facilitadores para a aproximação com os seres humanos do nosso tempo? No entanto, se perguntarmos quais são nossos padrões oficiais de identidade visual, quantos saberiam a resposta? Qual é nosso logotipo oficial? Qual é a nossa logomarca oficial? Quais são as cores oficiais da igreja? Provavelmente, vamos encontrar pessoas que afirmarão que estas coisas não são importantes para a Igreja. Não se assuste com isso. Tem gente que também não acredita que o homem pisou na lua. Mas estas pessoas bem que poderiam responder sem pensar a estas perguntas: qual é a lanchonete mais conhecida do mundo? Qual é a marca de refrigerante mais lembrada? Não é preciso nem perguntar por que. Jamais deveríamos esquecer que, para a nossa sociedade supercomunista, quem não é visto, não é lembrado. Recentemente, passando por Brasília, DF, bem na região central da cidade, nos deparamos com um imenso luminoso de gás neon, no topo de um edifício, como logotipo e slogan de uma das igrejas “evangélicas” que mais cresce atualmente. Para os milhares de pessoas que passam diariamente por aquele lugar, qual será a primeira igreja a ser lembrada? Mas no que diz respeito à comunicação visual, não basta apenas estar presente. É preciso manter o padrão, manter a identidade. Se você tem uma “cara” diferente em cada lugar, nunca poderá catalisar os dividendos da força da sua “marca”, nem comunicar credibilidade, consistência e segurança. Identidade visual, portanto, é uma coisa séria. Levada a efeito, a proposta de estabelecer um padrão para a identidade visual das Igrejas Adventistas do Sétimo Dia resultaria, no mínimo, num significativo aumento de percepção da presença da Igreja Adventista na sociedade e também da contribuição que ela exerce ao desempenhar com seriedade o seu papel. Afinal, quem entre nós “acendendo uma candeia, a cobre com algum vaso ou a põe debaixo da cama? Antes, coloca-a no velador para que os que entram vejam a luz.” Lucas 8:16 (BLH). Embora não seja o objetivo transformar nossas igrejas em McDonald’s da fé, não é muito sonharmos com “padrões sugestivos” de arquitetura para melhor visualização externa da identidade visual da igreja, como forma de destacar e valorizar nossa presença na sociedade. Seria muito saudável que cada Igreja Adventista “fosse” uma Igreja Adventista em qualquer bairro, cidade ou vila rural, ainda que respeitado os aspectos culturais e econômicos de cada congregação. Para isso, as placas, painéis ou luminosos deveriam obedecer a padrões de tipologia e logotipia (letras), logomarca (artes), cores e proporções (escalas) previamente definidos e comuns a todos. O logotipo adotado pela Divisão Sul-Americana é o padrão mundial da Igreja, caracterizado pelas três linhas derivadas da letra “A” da palavra “Adventista”, em alusão à tríplice mensagem angélica. Alguns campos ainda agregam ao logotipo das três pombas. No momento em que esta edição é produzida o /departamento de Comunicação da Divisão Sul-Americana, informa que está promovendo estudos para a definitiva padronização da identidade visual da igreja. O diretor de Comunicação deve respeitar e fazer valer este padrão como a identidade visual d igreja, para todos os impressos, painéis, cartazes, faixa, luminosos e em todos os lugares onde a Igreja for identificada. Mas qual deveria ser a meta principal do Diretor de Comunicação para o item “Identidade Visual”? A resposta vem com outra pergunta: É fácil para quem está próximo à sua igreja identificar que ela é uma Igreja Adventista do Sétimo Dia? À distância de quantos metros? À noite? Cada uma de nossas igrejas deveria ser facilmente identificada, mesmo à distância e também à noite. Para as igrejas onde isto não é uma realidade, a meta deveria ser a colocação imediata, em altura e posição de uma placa de identificação, de preferência luminosa (neon, back-ligths, acrílicos etc.), ou pelo
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menos iluminada, como forma de destacar a presença Adventista em cada localidade. Mas além das placas luminosas, existem outras formas para tornar a presença da igreja notada. Aqui vão algumas dicas, que são uma contribuição do Departamento de Comunicação da Associação Paulistana. Placas e Painéis. - Podem ser afixadas na frente das igrejas, em terrenos onde serão construídas futuras igrejas ou instituições da Igreja. Placas de Ruas. – Podem ser instaladas nas proximidades das igrejas, nas principais vias de acesso, com setas indicativas da direção para chegar à igreja. Convém colocar abaixo do logotipo da Igreja o endereço e o telefone se houver. Protetores de Árvores. – Em várias cidade do país existem empresas especializadas em instalar a manter protetores de árvores, onde são veiculadas mensagens dos seus patrocinadores. As prefeituras são responsáveis por estas concessões e podem prestar todas as informações. Jardinagem. – Várias prefeituras permitem que empresas e instituições se responsabilizem pela conservação de jardins, praças e logradouros públicos. Em contra-partida, são colocadas placas indicando o nome da instituição que está zelando por aquele local. Pintura de Veículos. – Os veículos utilizados pela Igreja e suas instituições podem ser personalizados com pinturas ou aplicações de adesivos nas portas ou laterais. Vale ressaltar no entanto, a necessária conscientização dos motoristas quanto à responsabilidade que têm de expor a imagem da igreja através destes veículos personalizados. Balões. – Por serem visíveis à distância, os balões são adequados para eventos especiais: campanhas evangelísticas, semana santa, promoções J.A. etc. Os balões tanto podem ser comprados como alugados por períodos determinados. Programação Visual e Conservação da Igreja Arrumando a Casa. – Um edifício ou uma casa bem pintados e em bom estado de conservação proporcionam alegria e satisfação a seus ocupantes, pois comunicam um clima agradável e favorável. Preste atenção ao exemplo a seguir e faça sua escolha: você trabalhou até um pouco mais tarde, já são oito horas da noite, e você está com muita fome. Bem à frente do seu local de trabalho existem duas lanchonetes. A primeira tem uma fachada limpa, pintada com cores alegres e está bem iluminada. O luminoso de identificação com a logomarca tem um visual bonito e harmonioso. Lá dentro, os funcionários estão uniformizados, o chão limpo, a iluminação perfeita e as instalações muito bem conservadas. Ao lado está a outra lanchonete. A fachada está suja e maltratada, e não há iluminação. A placa de identificação está quase apagada pela ação do tempo e solta em uma das laterais. Ao você espiar melhor, perceberá que os funcionários estão vestidos desleixadamente e que as cadeiras e mesas estão sujas e algumas até quebradas. A iluminação é deficiente e existem inúmeras lâmpadas queimadas. Agora faça a sua escolha: Onde você irá aplacar sua fome? Investindo no Visual e Conservação – Agora responda: você acha que para A Igreja as coisas são diferentes? Claro que não. Por isso, manter a programação visual da igreja, fazer a maquiagem externa e interna do prédio é fundamental para torná-la um lugar onde as pessoas sintam-se bem ao freqüentar. A igreja deve ser um lugar que atraia as pessoas. Não estamos falando de construir igrejas de luxo ou de reformá-las. Estamos falando de bom gosto, ordem, limpeza e conservação. Manter uma igreja bonita e bem conservada não custará caro, se os pequenos defeitos não forem deixados a si, esperando até que se transforme em grandes problemas. Insistir para que a manutenção seja feita sistematicamente aos primeiros sintomas de problemas, evita maiores transtornos e gastos no futuro. Não há segredo: invista no visível de sua igreja e a sua imagem crescerá perante a comunidade.
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Pequenos detalhes também podem ajudar. Afinal, o que torna uma igreja realmente bonita? Mármores e carpetes? Vidros espelhados e vitrais? Bancos estofados e ar condicionado? Embora estas coisas possam ajudar, não são indispensáveis e, naturalmente, não estão disponíveis para todas as igrejas. No entanto, paredes pintadas com cores claras e limpas, iluminação adequada e limpeza rigorosa do ambiente fazem uma enorme diferença. O fazer isto, a igreja torna-se um local alegre e saudável, como um extensão da casa de cada um. Embora não seja uma atribuição direta, o Diretor de Comunicação deveria se tornar um “fiscal” da conservação e programação visual da igreja. Vidros quebrados, cortinas caídas ou rasgadas, lâmpadas queimadas ou iluminação deficiente, bancos riscados, cadeiras quebradas ou com farpas que rasgam ou desfiam roupas deveriam ser imediatamente corrigidos. Um ambiente onde esta anomalias acontecem e ninguém faz nada não pode comunicar com eficiência a essência do Cristianismo. Cristo, imediatamente após ressuscitar e antes de deixar a tumba, dobrou os lenções em que estivera envolto. Com que cuidado então, deveríamos zelar pela manutenção e conservação de nossas igrejas, onde vamos ao Seu encontro O Cuidado com a instalações da Igreja – E por falar em conservação e limpeza, vamos tocar em um ponto delicado: as instalações sanitárias de algumas de nossas igrejas. E você pode ficar pensando: o que tem isto a ver com a comunicação da Igreja? Diretamente, nada. Mas, indiretamente tudo. Em muitas congregações os banheiros constituem um verdadeiro desafio à sobrevivência. Tanto na qualidade das instalações quanto na forma como alguns as utilizam, e, principalmente, quanto à atenção que é dada à limpeza durante os dias de grande utilização, principalmente aos sábados. Não convém nem mesmo tentar descrever a tamanha falta de higiene retratada nestes lugares. Deve ser uma prioridade assegurar que todas as instalações projetem uma imagem positiva da Igreja. E se isto não está sendo feito, está na hora do Diretor de Comunicação entrar em cena e trabalhar para que estas distorções sejam corrigidas e as instalações recebam melhor cuidado. Em alguns casos, embora necessária, talvez não possa ser feita de imediato uma reforma. Tudo bem, que entre então na lista de prioridades. Neste caso, o cuidado com a limpeza e higiene deve ser, no mínimo, redobrado. O Sistema de som da igreja. – Pensando ainda na necessária preparação do ambiente internos da igreja, vamos abrir mais um parênteses e considerar outro aspecto costumeiramente problemático para algumas congregações: o sistema de som. Quantas vezes você já se sentiu incomodado e quem sabe até perdeu parte das bênção de um culto ou outra programação, por causa de um sistema de som que não funcionava ou, se funcionava, mal dava para escutar alguma coisa. Há uma infinidade de possibilidades para que as coisas não andem bem nessa área: ruídos, chiados e distorções por causa de ligações mal feitas, cabos desbalanceados, falta de aterramento, entrada de energia instável ou incompatibilidade das entradas e saídas dos equipamentos. Há também a microfonia causada por caixas posicionadas atrás dos microfones ou provocada por ajustes de Dom muito graves, excessivamente agudos ou com excesso de volume para o ambiente. Existe também o caso dos microfones com cabos partidos ou caixas de som com alto-falantes estragados. Quando se fala então em usar playbacks, a coisa fica mais complicada ainda: as cabeças magnéticas dos tapes-deck muitas vezes estão sujas ou as fitas mal gravadas, produzindo ruídos indesejáveis. O resultado, você já sabe, um verdadeiro desastre. Finalmente, par complicar um pouquinho mais, nem sempre as pessoas que cuidam do som na igreja sabem exatamente o que devem fazer e não têm a sensibilidade e a técnica necessária para fazer os ajustes. Finalmente, registramos um problema ainda mais grave: em algumas igreja todos se sentem responsáveis pelo som, e autorizados a mexer nele à vontade. Resultado: desregulam tudo, danificam equipamentos e ninguém nunca é responsável por nada. Nós sabemos que cuidar do som também não é uma atribuição do Diretor de Comunicação. Mas como isto também afeta diretamente a qualidade da
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comunicação dentro da igreja, mais uma vez, ele é convocado a trabalhar para que estes problemas sejam corrigidos. Talvez seja preciso encaminhar os responsáveis pelo Dom para um treinamento, solicitar que um técnico faça uma revisão e reinstalação dos equipamento e estabelecer regras que mantenham os “curiososbem-intencionados” afastados. Quando o sistema de som funciona corretamente, é muito agradável chegar ao Sábado pela manhã ou a um culto de domingo ou quarta-feira, assentar e ficar ouvindo uma música suave e inspiradora com boa qualidade sonora enquanto aguardamos o começo do culto. O Diretor de Comunicação deveria pensar nisso. Muito mais importante é quando começa a pregação e você pode ouvir o pregador com um som limpo e claro, num volume agradável, ressaltando o brilho dos agudos, o peso dos graves e os detalhes dos médios. Um bom som parece ressaltar o poder e a beleza da pregação da Palavra. Por toda essa importância, todo esforço deve ser feito para que o sistema de som da igreja seja permanentemente checado e para que tudo funcione no momento certo. Agenda Anual de Comunicação Externa Agora que a casa já está arrumada, chegou a hora de arregaçar as mangas, colocar os neurônios para funcionar e projetar a comunicação externa da igreja. Numa igreja onde os vários departamentos atuam com vigor, o Diretor de Comunicação e sua equipe encontrarão inúmeras oportunidades para entrar em ação. Nunca devemos esquecer o conceito inicial de que o Departamento de Comunicação deve ser, principalmente, um prestador de serviços internos, uma agência de comunicação atuando em apoio aos demais setores da igreja. Por isso, o primeiro passo para a elaboração da agenda anual será fazer a aproximação com os líderes dos departamentos da igreja. Primeiro, para obter informações sobre os planos, as metas e as atividade de cada um, depois, para identificar os pontos nas atividades que necessitam ou possibilitam a divulgação externa. A partir daí, a equipe ou Comissão de Comunicação, segue o já conhecido caminho de estabelecer metas de trabalho, definir estratégias de comunicação e escolher os instrumentos e recursos mais adequados para levar a mensagem ao público alvo. Para agilizar a elaboração da agenda anual, o Diretor de Comunicação deverá orientar-se pelo calendário de atividades da Igreja local, da Associação ou Missão e da União da qual sua congregação faz parte. Se, eventualmente, a Igreja não adota nenhum planejamento formal para integrar as atividades dos departamentos ao longo do ano, aí está um bom tema para ser trabalhado. Quem não sabe para onde vai, caminho nenhum serve. Quem falha em planejar, planeja fracassar. Como Diretor de Comunicação, insista na necessidade de um sistema formal de planejamento para sua igreja. Elaborando as Campanhas para Comunicação Externa A importância da Linguagem e Abordagem Corretas O plano para a comunicação externa é muito mais complexo do que aquele voltado para o público interno. A começar pelo fato de que, ao se elaborar uma campanha de divulgação de um evento ou da imagem institucional da Igreja, estaremos lidando com um público que “fala outra língua”. Quem não vive o dia-adia da Igreja Adventista, não pode, naturalmente, entender mensagens de conteúdo teológico ou que tragam o jargão “igrejeiro”, naturais para quem durante anos freqüenta nossos cultos ou participa das demais atividades. Observe este exemplo: você admira um esporte como vôlei. Não perde nenhum jogo e é fã das jogadas mágicas da Seleção Brasileira. Nas horas de lazer, você junta sua turma e vai ao clube bater uma bolinha. De repente, num passe de mágica, um olheiro da seleção repara no seu talento na quadra e, surpresa geral, você é convocado para jogar nas Olimpíadas. O Brasil inteiro comenta sua façanha e, do dia para a noite, você se torna uma celebridade nacional
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No dia do primeiro jogo, nervoso, você se reúne no vestiário com os companheiros do Time dos Sonhos para ouvir as instruções do técnico. Ao seu lado, está ninguém menos que Marcelo Negrão. Ali, em frente, Giovani sorri, mostrando confiança no novo companheiro: você! Começa a preleção e por mais que você se concentre, parece que o técnico está falando uma língua absolutamente estranha. O que aconteceu? Você agora está no mundo do jargão, da linguagem exclusiva de um grupo. Neste caso, por mais que os comentaristas da televisão façam comentários sobre esquemas táticos, ele estarão traduzindo para você, simples espectador, uma linguagem cifrada, que é falada apenas pelos jogadores e técnicos de vôlei. Ali, no seu sonho, você queimou uma etapa, entrou repentinamente em um mundo cuja linguagem não lhe é familiar. Resultado, na quadra seu jogo desaparece, não há entrosamento e você não consegue executar as funções que lhe foram reservadas pelo técnico, até porque, você não entendeu nada mesmo. Fracasso total. Você volta para o Brasil envergonhado e o olheiro é demitido, afinal, onde ele foi achar esse perna-de-pau? Empatia é a palavra-chave. O diretor de Comunicação, como bom publicitário, de colocar-se no lugar do outro (seu público-alvo) para sentir como ele sente, perceber como ele percebe, ouvir como ele ouve. O modelo de abordagem de Cristo. – É preciso, então, muito cuidado com a maneira de a Igreja se comunicar com aqueles que ainda não conhecem a mensagem de salvação de Jesus, com aqueles que não têm mente religiosa, nem cultura ou memória religiosa, conforme abordamos no primeiro capítulo. Em Seu talento de comunicador, como a Palavra via de Deus, Jesus soube falar com seus contemporâneos na linguagem que lhes era comum. E sempre Se preocupou em ser compreendido por todos. Quando Jesus queria atingir a população palestina como um todo, falando a grandes massas, utilizava figuras de linguagem, parábolas e metáforas, para ser compreendido facilmente. No templo, ao debater com os “sábios”, usou a mesma linguagem erudita que eles usavam, mostrando que Sua sabedoria era superior. E, na hora de expulsar os vendilhões do templo, apelou para um discurso prático, demonstrando claramente a Seus discípulos e a toda Jerusalém Sua discordância com aquela prática. Outro detalhe que não escapou a Jesus foi a temporalidade de Sua comunicação. Por mais que vivesse em uma época específica da história da humanidade, Sua mensagem sempre foi a temporal e eterna. O Diretor de Comunicação deverá pesquisar e se colocar a par da linguagem corrente de cada grupo que deseja alcançar. Definindo a área de ação. – Ao elaborarmos uma campanha de comunicação externa, portanto, devemos levar em conta esses exemplos. O primeiro passo a ser dado é definir qual será a área geográfica de alcance da nossa mensagem. A campanha é para a rua, para todo o bairro, para toda a cidade, por exemplo? O Diretor de Comunicação deve, antes de tudo, conhecer qual é a sua área de ação. Quais são as ruas que limitam nosso distrito? Onde começa e onde termina? O uso de um mapa da cidade ou do bairro pode ajudar a delimitar e visualizar melhor essa área principal de ação. Definido o perfil do público alvo. – Uma vez localizado geograficamente o público-alvo, chegou a hora de buscar outra definição: identificar o perfil desse público. Qual é o tamanho da população? Qual é o perfil social, cultural e econômico dessas pessoas? Predominam as pessoas de classe média, alta ou pessoas pobres e carentes? Trata-se de um público universitário, de instrução média ou analfabetos? Como se apresenta a curva etária? Há predominância de crianças, jovens, adultos ou idosos? Quais são as necessidade percebidas desse público? O que eles pensam sobre religião? Enfim, faça todas as perguntas, procure conhecer todos os detalhes e singularidades que possam ajudar a entender o seu público-alvo. A princípio pode parecer difícil obter assas informações. Mas não será preciso contratar o Instituto Gallup ou o Ibope para descobrir isso. Muitas dessas
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informações podem ser obtidas avaliando os temas que recebem maior destaque na mídia local. Outra forma ainda mais eficaz, é circular e observar as pessoas da região. E aqui vão algumas dicas: faça uma pesquisa informal e observe o movimento das pessoas nas áreas comerciais e procure conversar com os comerciantes d região, lojistas. padeiros, gerentes de bancos, tintureiros, etc. Eles podem ajudá-lo a identificar quais são os hábitos de consumo das pessoas, quer dizer, como elas gastam o seu dinheiro. Outro ponto importante a observar é como essas pessoas gastam o seu tempo de lazer. Esses dois fatores demonstram as prioridades estabelecidas por essas pessoas. De posse de todas essas informações, procure confrontar os diferentes pontos de vista dos membros d equipe ou Comissão de Comunicação, e também dos líderes dos demais departamentos da igreja. Esta interação ajudará a enriquecer a análise e trazer à tona um perfil bem próximo da realidade. Agora, se estiverem disponíveis os dados e análises de instituições como o IBGE ou o IBOPE, com toda certeza eles só ajudarão a clarear os caminhos e a encontrar o aproach, a abordagem ideal. Definindo a estratégia de abordagem. – Identificado o perfil do públicoalvo, é preciso, então, escolher os veículos e a linguagem mais adequados. Faça uma pesquisa informal sobre os tipos de comunicação mais utilizados na região em questão. Como os comerciantes da região, os políticos e as entidades se comunicam com a população? Qual é o meio de comunicação mais eficiente: rádio, jornal, mala-direta, cartaz, faixa, out-door, folheto ou televisão? Dentre os meios ideais, quais deles estão ao alcance das possibilidades financeira da igreja? Quais terão a melhor relação custo-benefício? Este manual apresenta um capítulo tratando especificamente dos principais instrumentos que poderão ser utilizados nas campanhas da igreja. Por isso, não mencionamos agora em si, mas sim, algumas estratégias para a sua utilização. Diversifique. – Nunca concentre suas forças em uma única frente. Embora possamos estabelecer graus diferentes de eficácia entre os diversos veículos de comunicação, não existe nenhum deles capaz de preencher a lacuna de todos os demais. Portanto, sempre que for possível, procure combinar os diversos instrumentos e veículos de maneira harmoniosa, mantendo uma linha temática, gráfica e de linguagem comuns. Essa combinação ampliará o seu foco e ajudará a alcançar um maior número de pessoas. Priorise. – Ao começar a idealizar suas campanhas você vai constatar uma dura verdade: nunca existe dinheiro suficiente para fazer tudo o que você sonhou e nem mesmo da forma como você gostaria. Mas não fique triste com isso. Esse não é um problema exclusivamente seu, ao contrário, ele é de domínio-público, e até mesmo marketeiros e publicitários das grandes empresas padecem desse mal. O jeito então é priorizar. Faça uma análise rigorosa e decida quais são os veículos, dentro do seu orçamento, que produzirão maiores resultados e então concentre suas energias neles. Com o passar do tempo, a estatística e a experiência o ajudarão a definir sua melhor estratégia. Mas tenha o cuidado de manter-se sempre atento às novas idéias e experiências, para evitar cair na rotina. Criatividade e ousadia para experimentar são ferramentas pessoais indispensáveis para um estrategista em comunicação. Avaliação. – Por fim, é extremamente importante avaliar todas as ações da equipe ou Comissão de Comunicação, para entender as razões de eventuais fracassos e aperfeiçoar aquilo que já deu certo. Todo planejamento bem sucedido deve prever tanto os mecanismos de acompanhamento do processo (follow-up) bem como os métodos para avaliação dos resultados. Uma das formas que poderá ajudar enormemente tento nas avaliações, quanto nos próximos projetos, é a manutenção de registros de tudo o que acontece. Por exemplo, a assessoria de imprensa prepara um reales (texto jornalístico) sobre determinado evento e o envia para diversos veículos. Alguns deles são publicados, outros veiculados. Cabe, portanto, à assessoria pesquisar e colecionar essas veiculações. Esta tarefa chama-
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se cliping, que quer dizer “pinçar”. Quando são feitos o acompanhamento e a avaliação final dos resultados, as campanhas são mais bem-sucedidas e um knowhow é acumulado para os próximos desafios. RELACIONAMENTO COM A IMPRENSA E RELAÇÕES PÚBLICAS O relacionamento com a mídia local deve merecer uma atenção toda especial do Diretor de Comunicação e sua equipe. Jornais de bairro, jornais de grande circulação, revistas, rádios e emissoras de televisão podem ser bons aliados para a comunicação da igreja. Por isso a relação com os jornalistas deve ser cordial em todos os momentos. É comum ficarmos irritados com a publicação de uma notícia desfavorável ou com a apresentação de um assunto sobre a Igreja com interpretação equivocada. Partir par um confronto nunca leva a nada. Mas aí está uma boa oportunidade para a assessoria de imprensa da igreja entrar em ação. No entanto, isso raramente acontece. Vejamos uma situação típica pode acontecer com alguma freqüência: Um jornal, por exemplo, fazendo comparação entre diversas igrejas, afirma que a Igreja Adventista adota uma determinada posição, o que na realidade não acontece. Qual deveria ser a atitude do Diretor de Comunicação? Ele deveria escrever ao editor daquele jornal, de maneira educada e respeitosa, esclarecendo o ponto de vista da Igreja sobre aquela matéria. Se o Diretor de Comunicação não estiver seguro de sua posição, ele deve consultar o Pastor de sua igreja, que poderá ajudar. Sempre que acontece algo deste tipo, ´e muito importante que nos esforcemos para expor nosso pontos de vista. As matérias jornalísticas têm muito mais peso e credibilidade do que os anúncios pagos nos mesmos veículos. Esta é uma forte razão para não deixar passar em branco situações que possam criar uma imagem equivocada da igreja. Release – O Texto Jornalístico Os releases são textos redigidos na forma de notícia, que divulgam para a imprensa um evento já ocorrido ou que ainda acontecerá, passando detalhes básicos para que o jornalista possa Ter interesse em publicar ou enviar um repórter para fazer cobertura. Os releases são o passo inicial para divulgar as atividades da igreja para a imprensa. Quando é decidida a realização de um evento, o Diretor de Comunicação deve receber do departamento responsável pela atividade todos os detalhes da programação, a fim de escrever o release e enviá-lo com uma antecedência mínima de uma semana a todos os órgãos de imprensa: TV. Rádio, jornal e revista, etc. A cobertura dos eventos feita pelo próprio Diretor de Comunicação também pode redundar na produção de um outro release, este na forma de uma reportagem, que deverá ser enviado às redações no mesmo dia do evento (ou no máximo no dia seguinte) possibilitando aos meios de comunicação que não enviaram repórter ao acontecimento, a publicação da informação sobre o que ocorreu e quais resultados foram obtidos. Entrevistas para a Imprensa No relacionamento de sua igreja local com a imprensa vai de vento em polpa. Você fez bons contatos nas redações, tornou-se conhecido dos editores e jornalistas e, em algumas ledas, tem sempre espaço garantido para divulgar a Igreja. Um belo dia, toca o telefone. É um jornalista necessitando uma declaração de um membro da Igreja, de preferência do Pastor, para falar sobre uma questão delicada. Vamos a um exemplo hipotético: O repórter quer saber a opinião do Pastor, quer dizer, da Igreja, sobre a pena de morte. Aparentemente é uma questão simples, mas na prática, a coisa pode não ser tão simples como parece.
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Emitir opiniões diante de um jornalista, ou mesmo falar em público quando há presença de repórteres requer prática e habilidade. Frases mal colocadas, conceitos dúbios e discursos longos são um convite à má interpretação e à distorção. Voltemos a nosso exemplo: Você, então, coloca o jornalista em contato com o Pastor. Em uma conversa de quase uma hora o repórter ouve explicações teológicas e morais contra a pena de morte. Ouve também todos os argumentos do Pastor, explicando algumas passagens mais violentas narradas no Antigo Testamento, quando o povo de Israel saía para guerrear sob orientação divina. Em meio a toda a exposição do Pastor, uma frase ambígua acaba chamando a atenção do repórter. Ele enxerga polêmica naquela frase. Na hora de escrever a matéria, ele pinça justamente essa frase de todo o contexto da entrevista. No dia seguinte, publicada a reportagem, está lá uma frase do Pastor que causa reações negativas até na própria Igreja. O pobre Pastor diz: “eu não falei nada disso, ele está inventando”. Vamos analisar. Será que o jornalista estava mentindo? Havia maldade, má intenção? Não necessariamente. É claro que pode ser uma birra pessoal do repórter contra a Igreja, mas isso será sempre um caso raro. Na verdade, a finalidade do jornalismo é divulgar notícias sensacionalistas, revelações bombásticas, criar polêmica, até porque é isso que torna a notícia atrativa para o mercado, faz vender jornal, dá audiência. Então, pescar do contexto de uma entrevista uma frase ambígua e transformá-la em escândalo é um vício, um defeito mesmo, do jornalista. Mas, enquanto isso não acontece é preciso tomar cuidado. Evitar armadilhas. Então, preste atenção e esses mecanismos de defesa contra malentendidos. A primeira dica é procurar sempre atender o jornalista pessoalmente. Quando receber o telefonema diga que o Pastor ou outra pessoa pode falar, mas não pelo telefone. Nem sempre isso será possível, pois o repórter pode estar longe, Ter pouco tempo para fechar a matéria e irá insistir para falar ao telefone. Se realmente não for possível evitar isto, peça então ao jornalista para informar, antes de publicar a matéria, qual será o teor final das declarações. No mínimo revise com o jornalista, após a entrevista, quais foram as conclusões quanto à posição da Igreja sobre o assunto. Faça correções se necessárias. Uma entrevista tem que ser objetiva. Quando o jornalista faz a pergunta o entrevistador deve dar uma resposta direta, clara o objetiva, sem deixar margem para dúvidas e sem fazer grandes explicações. O entrevistador precisa responder sempre às perguntas sem fugir do assunto, sem dar voltas. E quando não tiver certeza da informação solicitada não deve hesitar em pedir tempo para consultar as pessoas ou fontes autorizadas. Nunca deve falar sobre o que não sabe. Os resultados podem ser devastadores e a culpa não será, necessariamente. Do jornalista. Quando estes cuidados são tomados, a possibilidade de criar polêmicas é imensamente reduzida. E assim deve ser toda a entrevista. Sempre evitando equívocos e interpretações distorcidas e nunca deixando de responder as perguntas. Vale também lembrar que é uma prática comum para os jornalistas formular perguntas provocativas. Isto costuma gerar mal estar e nervosismo nos entrevistados. Seja como for, mantenha a calma. Jornalistas gostam de dados, fatos, informações, mas tendem a crucificar entrevistados ou pessoas que esperneiam e acusam a imprensa de mentirosa ou que se mostram inseguros e sem controle. Mantendo a calma, mostramos ao jornalista a certeza de que estamos ao lado da verdade. Nervosos, perdemos a credibilidade e passaremos a impressão de que algo está sendo escondido. Outro aspecto a analisar é a oportunidade de emitir opiniões sobre determinados assuntos. Em alguns casos é importante fazer uma análise das conseqüências de uma declaração sobre temas que possam gerar polêmicas. Quando se percebe que há possibilidade de provocar má interpretação, você pode concluir ser melhor agradecer a oportunidade e recusar a entrevista. É muito melhor ficar calado do que aparecer vinculado a uma polêmica desagradável.
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Entrevistas para o Rádio Como você sabe, o rádio ainda é o veículo de comunicação de massas mais eficiente. E por ser esta grande força deverá merecer uma atenção destacada. Cada minuto obtido no rádio poderá ser de grande utilidade para estabelecer contato com centenas, milhares de pessoas. Portanto, o assunto é sério e merece alguns cuidados especiais, como indicamos a seguir. Postura da voz. – O primeiro cuidado a ser tomado é com relação à postura da voz. Responda sempre com firmeza, sem hesitar. Mantenha uma respiração abdominal tranqüila e pronuncie as palavras com vontade. Fale próximo ao microfone, mas evite “soprá-lo”. Isto produz um incômodo muito desagradável, num veículo que é 100% sonoro. Adote a entonação de voz natural do diálogo e evite a todo custo a entonação discursiva ou de pregador. O rádio é o veículo que permite maior informalidade na sua forma de comunicar. E esta informalidade traduz-se em proximidade, em intimidade com o ouvinte. Para muitas pessoas, o rádio é o grande companheiro do dia-a-dia. Elas acordam com ele, passam todo o dia a seu lado e vão para cama ouvindo o rádio. Ele está presente nos melhores e nos piores momentos. Para muitos, chega a ser até mesmo um conselheiro. Por isso ele tem tanto poder de influência. Procure tirar proveito disso para aproximar a Igreja das pessoas e comunicar Jesus. Não fale sobre assuntos que não domina. - Quando não dominar o assunto não tiver uma resposta para determinada pergunta, não se aventura. Fale com franqueza que para aquele assunto você não tem uma opinião formada ou ainda não tem uma resposta precisa e disponha-se a trazer um posição oficial no momento oportuno. Conheça a pauta com antecedência. – Você pode evitar uma situação como a anterior – deixar perguntas sem respostas no ar – que nunca é ideal, tomando um cuidado: antes de atender ao repórter ou ir à emissora procure inteirar-se da pauta da reportagem. Em geral, os jornalistas, ou a produção dos programa de entrevistas, estruturam a abordagem com alguma antecedência. Isto o ajudará a montar sua estratégia de ação. Prepare-se para responde. – De posse de toda a informação disponível, não perca tempo. Estude bastante e procure organizar todos os dados existentes sobre o tema. Consulte bibliografias (um bom assessor de imprensa investirá numa biblioteca), fale com o seu Pastor ou com os anciãos e líderes experientes da igreja e procure formar uma idéia clara sobre o tema na sua mente, definido o conceito ou idéia central, os pontos críticos ou princípios envolvidos, os dados que comprovam ou ajudam a explicar a questão, exemplos práticos, estatísticas, etc. Construa suas respostas. – Seja breve. Respostas longas causam e tendem a se tornar dispersivas. Quando alguém gasta tempo sem dizer nada, apenas dizendo que vai dizer ou porque não vai dizer, as pessoas simplesmente mudam de estação. Outro risco que se corre ao esticar muito uma resposta, é não deixar tempo para outras perguntas. Como entrevistado que já conhece a pauta, você poderá ajudar a conduzir os rumos da entrevista, cavando em direção ao ponto que mais lhe interessa destacar. Quando conseguir isso, gaste o tempo em seu objetivo. Mas nunca esqueça que, se a resposta for muito longa e o programa for gravado, na edição você corre o risco de ficar totalmente fora. Se o programa for ao vivo, você corre o risco de ser interrompido e deixar a pergunta no ar. Portanto, seja como for, seja breve e objetivo. Vá direto ao ponto. Entrevistas para a Televisão Na televisão, a brevidade é a grande virtude, falar demais é pecado. Em geral, o jornalismo da TV é estruturado em três blocos de 30 segundos. No primeiro bloco o jornalista introduz o assunto, no segundo, ele apresenta uma entrevista com um parecer desenvolvendo o assunto e finalmente, no terceiro bloco, ele faz a
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conclusão da matéria. Tendo isto em mente, fica fácil perceber que uma resposta de 20 ou 30 segundos tem grande chance de entrar completa na matéria. Já uma resposta longa, de 40, 50 segundos ou até com mais de 1 minuto, provavelmente será editada, cortada, e poderá até perder o sentido. Pode parecer muito rígida e fria esta fórmula adotada pela TV. Mas este é, em verdade, o grande segredo desse veículo: a rapidez. Nenhum telespectador agüenta entrevistas longas. O telejornalismo é feito de maneira dinâmica e superficial, dando tratamento maior apenas a reportagens que envolvam questões de âmbito geral. Se você observar, constatará que nem mesmo o Presidente da República, o supremo mandatário do país, fica no ar por longos minutos. Até ele é editado, e não fica no por mais de 30 segundos, a não ser quando faz pronunciamentos oficiais à Nação comunicando decisões muito importantes. Costuma-se dizer que o peixe morre pela boca. Esta frase também se aplica a quem fala demais diante da imprensa. Os longos discursos provocam dor de cabeça e duras conseqüências: são editados, criam distorções entre o que foi dito e o que foi veiculado e fogem à compreensão dos ouvintes e telespectadores. Portanto, vale ressaltar mais uma vez: Seja sempre breve e objetivo. Responda diretamente às perguntas, não fale sobre o que não conhece e responda sempre de maneira positiva. Colocações negativa produzem ruídos de comunicação e afastam o interesse do ouvinte. Relações Públicas e as Datas Especiais Você acaba de acordar e lembrar-se de que hoje é uma data muito especial: o dia do seu casamento. Rapidamente você entra em sintonia e coloca-se em pleno funcionamento. Ainda há muito por fazer. Segue-se então um período de muitas atividades que só é interrompido pelo toque da campainha. Alguém vai atender e logo corre para chamá-lo. É o carteiro que traz um telegrama, que você abre rapidamente, ansioso para saber sobre o que se trata. E lá está escrito: Hoje é um dia muito importante para vocês. Parabéns!Que as bênçãos de Deus repousem sobre esta união. Igreja Adventista do Sétimo Dia. Você nem acredita, mas o Diretor de Comunicação se lembrou de você. A sua Igreja se lembrou. Existem inúmeras oportunidades para o Departamento de Comunicação atuar: noivado, casamentos, nascimentos, aniversários, bodas, mudanças, chegadas do novo Pastor, recebimento de novos membros, eleições públicas etc. Palavras breves e sinceras, ditas ao telefone, enviadas por telegrama, fax ou carta, criarão um clima amistoso e favorável à igreja. Isso pode e deve ser feito, não apenas para os membros da igreja e visitantes, mas também para personalidades de destaque e influência na sociedade local: políticos e administradores públicos, jornalistas, e todas as pessoas que podem ser tidas como “formadoras de opinião” no campo de ação da igreja local. Há uma infinidade de pessoas na sociedade para as quais a presença da igreja deveria ser destacada de forma amigável e simpática. A equipe de comunicação deve fazer uma pesquisa e montar uma agenda com todas essas datas e nunca deixar passar nenhuma delas em branco. Apresentaremos a seguir, um lista sugestiva para ajudá-lo a iniciar sua agenda. Mas não prenda-se a ela, dê asas à imaginação e faça sua igreja percebida em meio à sua comunidade. Uma atitude como esta poderá trazer muito mais resultados do que até mesmo caras campanhas publicitárias na TV ou Rádio. Preservando a Memória da Igreja Como já dissemos anteriormente, o Diretor de Comunicação, sempre que possível, deve registrar imagens dos eventos que sua igreja realiza. Fotos e vídeos
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dos momentos mais importantes serão fonte de pesquisa no futuro e ensinamento precioso à novas gerações. Além disso, essa documentação pode alimentar as publicações internas da igreja (no caso das fotos) e servir como banco de dados para relatórios, avaliações e até mesmo para eventuais veiculações em programas de televisão. As fotos e vídeos também podem ficar à disposição dos Diretores dos campos, e de jornalistas interessados em publicar ou veicular imagens dos nossos eventos. São os chamados realeses fotográficos (que reforçam os realeses impressos) ou realeses eletrônicos (vídeo). Vamos aproveitar para fazer um comentário paralelo mas relevante. Você sabe por que uma grande parte dos adventistas não lêem a Revista Adventista, o órgão informativo geral da Igreja? Uma das respostas é porque elas sabem que nunca vão encontrar nela uma matéria sobre a sua igreja. E sabe por que não irão encontrar nada? Porque sabem que simplesmente ninguém registra nada e portanto nada envia para a redação da Revista Adventista. Isto é lamentável, pois a leitura da Revista Adventista é um agradável exercício mensal de fortalecimento da convicção de que esta é a Igreja da profecia, uma Igreja mundial que avança poderosamente sob a direção de Deus. Portanto, registre tudo o que puder e envie as notícias para os órgãos informativos da igreja. Torne as boas experiências e realizações conhecidas de todos. Você vai encontrar na seqüência deste manual, um capítulo sobre como enviar notícias para a Revista Adventista. NOTÍCIAS PARA A REVISTA ADVENTISTA As informações deste capítulo foram gentilmente fornecidas pela Casa Publicadora Brasileira e têm o objetivo de ajudar a todos os que desejam enviar matérias para o Noticiário da Revista Adventista. O Noticiário O Noticiário da Revista Adventista tem por finalidade publicar notícias, reportagem, editais, e notas de falecimento, ou seja, textos informativos. Quanto às matérias de cunho basicamente devocional ou apelativo (crônicas, poesias, testemunhos, experiências, sonhos, etc.) dificilmente podem ser publicadas; salvo se apresentarem conteúdo e forma característicos de notícia. Notícia É o relato simples de um fato social. Deve Ter conteúdo informativo; portanto, não comporta opiniões, citações ou referências (trechos do Espírito de Profecia e da Bíblia). Deve ser atual, verídica e de interesse geral. A seguir algumas sugestões: a. Use frases curtas e na ordem direta. b. Seja objetivo; responda logo às 6 perguntas básicas do leitor (O quê) Quem? Quando? Onde? Como? Por que?). c. Depois, acrescente detalhes, depoimentos, antecedentes, conseqüências, etc. Tudo o que for raro, curioso, inusitado, interessante, o maior, o primeiro, etc. enriquece a informação. d. Seja exato. Datas, quantidades, medidas, nomes de lugares e nomes de pessoas não podem ser dados “mais ou menos”, “aproximadamente”, “talvez”. e. Seja impessoal. Prefira a 3ª. pessoa do singular. Não diga: nosso povo, vossa igreja, meu sermão, etc. f. Evite ao máximo os adjetivos. As notícias não devem ser enfeitadas. Reportagem
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É a ampliação da notícia. Segue as mesmas regras acima, só que tem mais detalhes, é mais analítica, adicionando conteúdo interpretativo à informação pura e simples. Editais São exigidos por lei; por isso o remetente deve Ter especial cuidado com a redação e correção. Atentar para o item “prazos”. Notas de Falecimento Devem ser curtas, conter todos os dados essenciais e lembrar algum destaque da vida do falecido, se for o caso. Devem ser enviadas imediatamente. A coluna “Dormiram no Senhor” comporta fotos só de ex-obreiros e irmãos conhecidos nacionalmente. Fotos Devem ser em preto e branco, papel brilhante, tamanho 12x18cm, com bom contraste e focalização. Se enviadas fora das especificações acima, a publicação é mais dificil. O envio de fotos deve considerar também: a. Não escreva as legendas no verso da foto: apenas numere, a lápis, e coloque as legendas em outro papel. Não se esqueça de mencionar, em cada caso, o assunto da foto, lugar, data em que foi tirada e o nome do fotógrafo (é exigência legal). b. Mande, em média duas fotos diferentes para cada uma que espera ver publicada. c. A Revista Adventista publica, em média, uma foto para cada 20 linhas de matéria datilografada. d. A Revista não devolve fotos. A única exceção é quanto a fotos muito preciosas cujo pedido de devolução deve vir com a foto. Prazos A notícia com as respectivas fotos devem ser mandadas logo após o evento. Quanto antes chegar o texto à Redação, melhor tratamento terá (por incrível que pareça, a Revista Adventista tem recebido notícias com até seis meses de atraso!). O fechamento de cada edição é no dia 14 de cada mês, mas o material deve chegar à Redação até o dia 10, para se incluído na revista que circulará a partir dos primeiros dias do mês seguinte. Cópia O remetente deve guardar consigo uma cópia de todos os textos que enviar para a Revista Adventista como garantia contra perda total em caso e extravio. Essa cópia também serve para comparação com o que sair publicado, já que muito se pode aperfeiçoar a partir desse confronto. No momento, 95% das notícias são reescritas na Redação por razões de espaço, ou para dar-lhes melhor forma jornalística. Portanto, se o informante descobrir depois o seu texto com outra forma, ou menor, ou unido a outro fato semelhante, deve-se sentir grato pelos retoques e acertos feitos, sem os quais o texto não seria publicado ou não teria tantos leitores Datilografia Datilografe em espaço 3, linhas de 70 toques de margem a margem, colocando apenas 20 linhas em dada folha. O melhor tamanho para os parágrafos é
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de 4 a 7 linhas cada. Abra cada parágrafo com um afastamento de 5 toques da margem. Convenções a. Escreva por extenso os números até dez, e também os redondos (cem, mil, milhão). Use algarismos a partir de 11. b. Nunca Abrevie as palavras: Pastor, Igreja, Adventista, Sétimo Dia (não use 7º Dia), Missão, Divisão, Jesus Cristo, para, que, como, e os nomes dos pontos cardeais. c. Use aspas para indicar lemas, depoimentos, frades emprestadas e palavras ou expressões com sentido diverso do normal. d. Faça um grifo (traço embaixo) nos títulos, intertítulos, palavras em língua estrangeira e nomes de livros. e. Use inicial maiúscula nas palavras: Campo (como unidade administrativa da Obra). Céu (no sentido religioso), Terra (o planeta), Pastor(es) (quando seguida do nome ou nomes), pronomes referentes a Deus. Cristo ou Espírito Santo (ex.: Criou Ele os animais; ... o sangue dEle). Endereçamento Enderece o envelope com o material para: Revista Adventista – Noticiário. Não remeta notícias nominalmente para um redator ou funcionário da Casa Publicadora Brasileira. É importante acrescentar a palavra Noticiário, porque a editora de artigos da Revista Adventista é outra. Mande Notícias As sugestões acima têm o objetivo de dar harmonia e unidade às centenas de textos, de diferentes autores, editados a cada ano, para que o leitor possa entendê-los com mais facilidade. Não encare essas normas como tropeço e, acima de tudo, não deixe de mandar as notícias. Isso é o mais importante; o resto será assimilado com o tempo. A Revista Adventista não tem repórteres; ela depende dos correspondentes e informantes, e quanto melhores forem os textos remetidos, mais efetiva será a comunicação, como benefícios para todos. Casa Publicadora Brasileira Caixa Postal, 34 18270-000 - Tatuí São Paulo - Brasil Revista Adventista – “Noticiário” Endereços Eletrônicos Internet: CPB:
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