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Estudo Bíblico "A Escritura Santa" - Parte 4.24 - Apocalipse PÁGINA PRINCIPAL | PÁGINA ANTERIOR | PRÓXIMA PÁGINA
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Parte 4 - Livros do Novo Testamento Capítulo 75- Livro do Apocalipse
75. História do Livro do Apocalipse
75.1- Chegamos agora ao Livro da Revelação, ou Apocalipse o último livro da Bíblia. É a única obra profética do Novo Testamento. Sua mensagem é de difícil compreensão e aparentemente cheia de paradoxos, quando tomada ao pé da letra. Essa linguagem diferente, característica das profecias, tem despertado em muitos o esforço de interpretá-la, desvendando o seu significado oculto. Mas, como se lê no próprio livro, bem como nas profecias de Daniel, as revelações ali feitas foram seladas até o tempo em que o Cordeiro abrisse os seus sete selos, coisa que nenhum ser humano é capaz de fazer. Por causa dessas dificuldades, houve alguns que duvidaram da autenticidade ou inspiração do livro, mas a maioria o aceitou sem reservas desde o início, por saberem que o autor, João Evangelista, era o mesmo autor do quarto Evangelho e de três Cartas. Mais tarde surgiram várias imitações deste livro, ou os falsos Apocalipses, que foram atribuídos a Pedro, Paulo, Tomé, Estêvão, um certo Elias e Cerinto. 75.1.1- Têm havido várias opiniões quanto à data em que a obra foi escrita, mas a maioria dos expertos a fixam entre os anos 95 e 97. Entretanto, em sua obra "Demonstrações Evangélicas", o historiador Eusébio, do século IV, associa a estada de João em Patmos com a data da morte de Paulo e Pedro, dessa forma atribuindo uma data mais antiga ao Apocalipse, isto é, por volta de 68. 75.2- Tendo em vista que alguns críticos da atualidade têm manifestado várias opiniões, na maioria infundadas, sobre a autoria deste livro, achamos ser útil recorrer ao testemunho dos antigos cristãos e patriarcas, que viveram nos primeiros séculos e os primeiros que tiveram conhecimento do livro do Apocalipse. 75.2.1- Hermas foi quase contemporâneo de João. No ano 140 ele escreveu a obra apostólica que leva seu nome: "Pastores de Hermas", composta de cinco visões, doze mandamentos e dez comparações, destinada a exortar os cristãos a respeito da proximidade do juízo final. É provável que Hermas tenha lido o Apocalipse, escrito 45 anos antes, pois o imitou ou assemelhou em várias passagens. 75.2.2- O Apocalipse também foi conhecido e aceito por Papias, bispo de Hierápolis, na Frígia e que tinha sido discípulo do próprio João. No ano 150 este eclesiástico escreveu cinco livros intitulados "Explicações das Sentenças do Senhor". 75.2.3- No ano 140, Justino, o Mártir (100-165), cristão da Samaria e autor da obra "De Ressurrectione", tendo tido conhecimento do Apocalipse, o atribuiu a João, o apóstolo e evangelista. Em seu diálogo com Trifo, Justino disse expressamente: "Um homem dentre nós, por nome João, um dos apóstolos de Cristo, numa revelação feita a ele, profetizou que os crentes em nosso Cristo viverão mil anos em Jerusalém, e, depois disso, haverá ressurreição geral e eterno julgamento de todos..."
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75.2.4- Aparentemente, é a esta passagem de Justino que Eusébio se refere. Eusébio foi historiador e teólogo grego, nascido entre 260 e 264 e morto em 340. Foi bispo em Cesaréia, na Palestina, e escreveu várias obras das quais a principal é a "História Eclesiástica", em 10 volumes, que abrange desde o nascimento de Jesus Cristo até o ano 323, obra essa que existe até os nossos dias em sua forma primitiva, sendo alguns fragmentos do original em grego e várias versões em latim. Eusébio refere-se a Melito, bispo de Sardes, que, por volta de 177, cita muitas vezes a "Revelação de João" e a comenta. 75.2.5- Irineu, bispo de Leon, era discípulo de Policarpo que, por sua vez, havia recebido o livro do próprio João. É Irineu, no ano 178, que dá a data a mais exata para o livro; ao fazer várias referências à Revelação de João, o apóstolo, diz que tal revelação ocorreu "não muito tempo atrás, mas quase em nossa época, no final do reinado de Domiciano". Domiciano (Tito Flavio Sabino), o último dos doze Césares da família de Augusto, foi imperador romano e reinou até 96, quando foi assassinado. Ficou célebre pela perseguição que moveu aos cristãos. Segundo se aceita, foi por essa perseguição de Domiciano que João foi exilado na ilha de Patmos, onde teve as visões do Apocalipse. Com a morte do perseguidor em 96, João teria voltado para Éfeso, onde publicou a sua Revelação. Assim, segundo Irineu, as visões de João teriam sido dadas no ano 95. 75.2.6- Teófilo foi um bispo na Antioquia por volta do ano 181. Eusébio cita uma obra de Teófilo contra a heresia de Hermógenes e diz: "Ele fez uso de testemunhos, ou citou passagens, do Apocalipse de João". 75.2.7- Em 194 o livro é citado por Clemente da Alexandria, que o atribui a João. Clemente, um dos primeiros patriarcas cristãos, foi escritor eclesiástico nascido em Atenas (por volta de 150?) mas que viveu na Alexandria. Escreveu várias obras sobre a vida cristã e morreu entre 211 e 215. Clemente fixa a data do Apocalipse entre os anos 68 e 70, antes da destruição de Jerusalém. Assim também afirmavam Areta e Epifânio, que disseram que João foi banido para Patmos por ordem de Nero. Em conformidade com a opinião deles, no título da primeira tradução do livro, feita para as igrejas da Síria (a chamada tradução "Siríaca"), assim se lê: "A Revelação que foi feita por Deus a João Evangelista, na Ilha de Patmos, para onde fora banido por Nero, o César". 75.2.8- Tertuliano, escritor cristão (160-240?), em torno do ano 200 também cita freqüentemente o Apocalipse e o atribui a João, a mesma pessoa que escreveu a Primeira Epístola de João, recebida universalmente. Tertuliano escreveu: "Temos igrejas que são discípulas de João. Porque, embora Marcion rejeite a Revelação, a sucessão dos bispos, traçada até o original, nos assegura que João é o autor". 75.2.9- Eusébio fala das referências que teólogos contemporâneos seus fazem do Apocalipse, sempre o atribuindo a João: Hipólito, em 220 e Orígenes, em 230; Nepus, bispo egípcio e muitos no Egito; Cíprio, bispo de Cártago, por volta de 248 e vários autores latinos. 75.2.10- No ano 247, Dionísio, bispo da Alexandria, baseado somente em sua opinião quanto a uma suposta diferença de estilos do Apocalipse e do Evangelho, levantou dúvida quanto à autoria da Revelação, dizendo que não se tratava do João apóstolo mas sim de um outro João, que teria vivido em Éfeso. Vários outros críticos e historiadores adotaram também esta opinião; para esses, a dúvida de Dionísio tem mais peso do que a afirmação categórica dos antigos patriarcas, alguns até contemporâneos de João. De fato, o "estilo" do Apocalipse difere do estilo do Evangelho, mas isto se deve, obviamente, à linguagem profética, que sempre foi cifrada e aparentemente descontínua. 75.2.11- Nos dias de Eusébio, começo dos anos 300, o Apocalipse era reconhecido de um modo geral pelos cristãos, mas havia quem negasse sua inspiração Divina. Por exemplo, na lista das obras canônicas da Igreja de Laodicéia não constava o Apocalipse. Aliás, os cristãos de Laodicéia, bem como alguns cristãos gregos e outros da Síria, foram os mais céticos em relação às revelações de João. Quanto aos de Laodicéia, a razão é compreensível quando se lê no livro a carta que João, por ordem do Senhor, enviou às sete igrejas da Ásia: a de Laodicéia era justamente a mais dura, retratando de forma terrível o estado espiritual daqueles cristãos, razão porque, naturalmente, eles preferiram desconsiderar a autoridade de todo o livro, pois, aceitando-a, teriam de aceitar também a verdade a respeito de seu estado espiritual. 75.2.12- O Apocalipse veio a ser oficialmente aceito pela Igreja Cristã nos fins do século IV, quando foi definitivamente incluído no cânon do Novo Testamento, graças às posições de grandes teólogos como Jerônimo e Agostinho, que defenderam sua inspiração Divina e o atribuíram, de fato, ao apóstolo e
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evangelista João. 75.2.13- Por estas e várias outras referências históricas, vê-se que o Apocalipse foi aceito e estudado desde os primeiros tempos. Os que duvidavam do livro, faziam-no apenas por preconceito, sem discutirem os testemunhos dos antigos patriarcas, teólogos e historiadores cristãos. Isto basta para nos provar a autoria, a antiguidade e, portanto, a autenticidade do Livro da Revelação. 75.2.14- Mas não precisamos depender apenas desses testemunhos, pois há evidências internas no próprio livro que também apontam para essas mesmas conclusões. O exame detalhado dessas outras evidências já demandaria muito mais tempo do que aqui dispomos. No entanto, mencionaremos somente algumas como exemplo, tais como a semelhança do emprego de termos no Evangelho de João e no Apocalipse: i) o vocábulo grego "Logos" ou Palavra, aplicado à pessoa de Jesus Cristo, aparece somente no Evangelho de João (1:1), na Primeira Carta de João (1:1) e no Apocalipse (19:13), também de João; ii) a idéia de se designar o Senhor como o Cordeiro ocorre vinte e cinco vezes no Apocalipse e também em João (1:29-36); não ocorre em nenhum outro Evangelho, e apenas uma vez na Primeira Carta de Pedro; iii) o uso do termo "vencer", no sentido de destruir o mal do mundo, repetidas vezes se nota no Apocalipse e na Primeira carta de João; iv) o termo "verdadeiro", usado três vezes no Evangelho de João e suas epístolas e dez vezes no Apocalipse; v) a expressão "os que o traspassaram" se acha somente em João 19:37 e no Apocalipse 1:7, em relação com a passagem de Zacarias 12:10, cuja tradução difere das demais. 75.3- A razão de termos trazido aqui tantas referências ao testemunho de antigos cristãos sobre o Apocalipse, e de termo-nos baseado nas palavras de excelentes críticos e comentaristas (aqui, especialmente Adam Klarke, Dr.Lardner e Sir Isaac Newton) é justificável quando se vê que, em nossos dias, principalmente no Brasil, alguns críticos tem proferido verdadeiros disparates a respeito não só do Apocalipse, mas de todas as Escrituras Sagradas, lançando sobre elas injusto descrédito. Como, de um modo geral, não há em nosso país preocupação em se estudar seriamente esses assuntos, nem existem edições das obras dos historiadores antigos ou preocupação em conhecê-las, nessas condições, os que são tidos como especialistas no assunto têm, na realidade, relativa ignorância quando comparados com os estudiosos competentes de outros países e de outras épocas. Dessa forma, talvez não seja tanto por má fé nem com o propósito de desmerecer os livros sagrados, mas por ignorância mesmo, que um crítico diga, por exemplo: "É impossível atribuir o Apocalipse a João", como faz o autor do verbete "Bíblia" em enciclopédia editada em nosso país. 75.4- Não tendo, evidentemente, a pretensão de solucionar as dúvidas, nosso estudo, como foi dito no início, tem por objetivo apenas auxiliar aos interessados a ampliarem sua visão da Palavra de Deus, chamando a atenção para alguns aspectos importantes que, a nosso ver, contribuirão para afirmar nossa confiança na autenticidade da Mensagem Divina. 75.5- A respeito do assunto do Apocalipse, seus significados, sua época de cumprimento, tem havido tantas explicações, e tantos são os que procuraram interpretá-lo, que as diferentes teorias foram dividas em quatro tipos, segundo A.R.Buckland: a) A interpretação preterista, que entende que as profecias do Apocalipse se cumpriram na primeira idade da Igreja Cristã, no tempo da perseguição judaica. b) A interpretação histórica, que considera estas profecias como um delineamento dos grandes acontecimentos da história das nações e reinos do mundo. É como fez, por exemplo, Sir Isaac Newton em seu livro "As profecias de Daniel e o Apocalipse".
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c) A interpretação futurista, que sustenta que a maior parte destas profecias, ou todas elas, se referem a acontecimentos que sucederão no futuro, na segunda vinda de Cristo. d) A interpretação espiritual ou ideal, que considera o Apocalipse uma manifestação alegórica de grandes princípios em constantes conflitos. 75.6- O livro do Apocalipse está dividido em 22 capítulos e 390 versículos. A Parte V deste curso tratará do significado interno ou espiritual existente em toda a Palavra.
75.7- Assuntos do Livro do Apocalipse 1- Prefácio do livro. João se dirige às sete Igrejas da Ásia e lhes fala da breve vinda de Cristo. Relata a manifestação de Jesus Cristo a ele e O descreve. Recebe ordem para escrever o que tinha visto e a explicação da visão de sete estrelas e sete castiçais de ouro. Cap.1. 2- Carta à Igreja de Éfeso, falando de seu labor e sua paciência; repreende-os por terem deixado seu primeiro amor; exorta-os ao arrependimento e faz a promessa da árvore da vida. Carta à Igreja de Esmirna, falando de sua piedade e prometendo-lhes sustento na tribulação. Carta à Igreja de Pérgamo, falando de sua firmeza na doutrina e repreendendo-os por tolerarem falsidades; exorta-os ao arrependimento e lhes faz a promessa da pedra branca com um novo nome. Carta à Igreja de Tiatira, falando de sua caridade, fé e paciência; repreende-os por tolerarem Jezabel e faz outras exortações. Cap.2. 3- Carta à Igreja de Sardes, falando de seu estado espiritual e de suas obras imperfeitas; aconselha-os a se lembrarem do que receberam e a se arrependerem. Carta à Igreja de Filadélfia, falando de suas obras e da porta que lhes foi aberta; promete-lhes a dominação sobre os que são da sinagoga de Satanás; faz a promessa de fazer do vencedor um pilar no templo de Deus. Carta à Igreja de Laodicéia, falando de seu estado dúbio e morno, pelo que seriam vomitados; achavam-se ricos, mas eram pobres, cegos e nus; aconselha-os a adquirirem bens e a se vestirem espiritualmente; faz a promessa de fazer o vencedor assentar-se no trono. Cap.3. 4- João tem a visão do trono de Deus no céu rodeado por vinte e quatro anciãos; vê quatro criaturas, cheias de olhos, que dão glórias ao Todo-poderoso. Cap.4. 5- A visão de um livro selado com sete selos, escrito por dentro e por fora, que ninguém podia abrir a não ser o Leão da tribo de Judá. João vê o Cordeiro, que vem e toma o livro, recebendo louvores das quatro criaturas e dos vinte e quatro anciãos, e em seguida de uma multidão incontável de redimidos e de toda a criação. Cap.5. 6- O que se seguiu à abertura dos sete selos: do primeiro selo, viu-se um cavalo branco; do segundo, um cavalo vermelho; do terceiro, um cavalo preto; do quarto, um cavalo amarelo; do quinto, almas debaixo do altar aguardando a vingança de seu sangue; do sexto, terremoto, escuridão do sol e da lua e queda das estrelas; a terrível consternação dos reis e grandes da terra. Cap.6. 7- A visão de quatro anjos que seguravam os quatro ventos. O anjo que tinha a marca do Deus vivo para marcar os servos de Deus das doze tribos, cujo número era de 144.000; além desses, havia uma multidão inumerável de todas as nações, que glorificava a Deus e ao Cordeiro; um dos anciãos explica quem são aqueles. Cap.7. 8- A abertura do sétimo selo; os sete anjos com sete trombetas. O primeiro toca, e há saraiva de fogo e sangue; o segundo, e uma montanha incandescente é lançada no mar; o terceiro, e uma grande estrela cai do céu; o quarto, e são feridos o sol, a lua e as estrelas; três ais são proferidos a respeito dos habitantes da terra por causa dos três anjos que ainda soarão suas trombetas. Cap.8. 9- O quinto anjo toca a trombeta e uma estrela cai do céu; abre-se um abismo donde saem gafanhotos; o sexto anjo toca e são soltos quatro anjos que estavam junto ao rio Eufrates; o exército de cavaleiros e sua descrição; apesar dos flagelos, os homens não se arrependem de seu mal. Cap.9.
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10- A descrição de um anjo poderoso com um livrinho na mão. Soam sete trovões; o anjo jura que não haverá mais tempo; João recebe a ordem de tomar o livro e comê-lo, o que ele faz; recebe a ordem de profetizar novamente a muitos povos. Cap.10. 11- João recebe ordem de medir o santuário. A visão de duas testemunhas que profetizam 1260 dias; foram mortas pela besta que saiu do abismo, mas foram ressuscitadas depois de três dias e meio, e tomadas ao céu. Em seguida houve grande terremoto. O terceiro ai. O sétimo anjo soa a trombeta e os vinte e quatro anciãos glorificam a Deus. Cap.11. 12- A visão de uma mulher vestida de sol, grávida, e de um grande dragão que aguardava para lhe devorar o filho. Ela dá à luz um filho, que é tomado ao céu, e foge do dragão. Miguel e seus anjos combatem o dragão, que é vencido e derrubado do céu. O dragão persegue a mulher, mas esta recebe asas de águia e foge para o deserto, onde permanece determinado tempo. Cap.12. 13- A visão da besta que saía do mar, com sete cabeças e as blasfêmias que proferia; outra besta que saía da terra com dois chifres, enganando o mundo com falsos milagres e marcando seus seguidores com uma marca na mão direita. Cap.13. 14- O Cordeiro no monte Sião com Seus fiéis. Um anjo voa pela céu com o Evangelho eterno; outro anjo proclama a queda da Babilônia; outro anuncia o juízo de Deus contra os que adoram a besta e sua imagem; a paciência dos santos e dos que adoram ao Senhor; a visão da ceifa e da vindima. Cap.14. 15- A visão de sete anjos com as sete últimas pragas; um mar de vidro e aqueles que tinham vencido a besta; o cântico de Moisés e do Cordeiro; o templo de Deus se abre, donde saem sete anjos, que recebem das quatro criaturas sete taças cheias da ira de Deus. Cap.15. 16- Os anjos derramam suas taças sobre a terra; o primeiro derrama sobre a terra e faz-se uma grande ferida; o segundo, sobre o mar, que se torna em sangue; o terceiro, sobre os rios e fontes, que também se tornam em sangue; o quarto, sobre o sol, e os homens são abrasados; o quinto, sobre o trono da besta; o sexto, sobre o rio Eufrates; três espíritos imundos saem da boca da besta, do dragão e do falso profeta; o sétimo anjo derrama sua taça no ar e seguem-se trovões, relâmpagos, terremoto e saraiva. Cap.16. 17- O juízo da grande prostituta que se assenta sobre muitas águas; é descrita sua natureza e conduta; o anjo explica os mistérios da mulher, da besta, etc. Cap.17. 18- Um anjo proclama a queda da Babilônia e sua causa; os seguidores de Deus são exortados a saírem, para escapar do castigo; os reis da terra e os mercadores lamentam a sorte da cidade; descreve-se o seu comércio; os céus regozijam com a queda da Babilônia e prevê-se sua desolação final. Cap.18. 19- O céu glorifica a Deus pelo juízo sobre a grande prostituta. A boda do Cordeiro e Sua noiva. Abre-se o céu e o Senhor aparece como a Palavra de Deus, sobre um cavalo branco. Um anjo convida a todos para a ceia do casamento do Cordeiro. A besta, o falso profeta e os reis da terra se juntam para fazer guerra contra Aquele que está no cavalo branco, mas são destruídos. Cap.19. 20- Um anjo prende Satanás por 1.000 anos. Visão dos que foram martirizados por causa do testemunho de Jesus. Passados os 1.000 anos, o diabo é solto para enganar as nações; ele, Gog e Magog sitiam a cidade santa, mas são consumidos por fogo que cai do céu e são lançados no lago de fogo. A visão do grande trono branco e o julgamento de todos, conforme as suas obras. O mar, a morte e o inferno são destruídos; todos os que não se acham inscritos no livro da vida são lançados no lago de fogo. Cap.20. 21- O novo céu e a nova terra. A nova Jerusalém, onde Deus habita com os homens. Um anjo mostra a João a cidade santa e ele descreve sua luz, seus muros, suas fundações. Deus e o Cordeiro são o templo e a luz dali. As nações e os reis da terra a honrarão; suas portas nunca se fecham, nem há mal algum nela. Cap.21. 22- A visão do rio da água da vida e da árvore da vida. Não há noite nem dor na cidade de Deus. Um anjo assegura a João quanto à verdade do que ele viu e diz que o cumprimento daquelas coisas estava próximo. O Senhor é o Alpha e o Ômega; a bênção dos que guardam os Seus mandamentos; o convite feito pelo Espírito e a noiva. Maldição contra os que tirarem ou acrescentarem alguma coisa às profecias deste livro.
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O Senhor vem em breve. A bênção final. Cap.22. *********************** . Avaliação do Capítulo 75 1. Em sua opinião, qual é o testemunho mais convincente da antiguidade e autoria do Apocalipse? 2. Mencione três semelhanças entre este livro e outros de João. 3. Como se dividem as teorias que explicam o significado das revelações deste livro? 4. Por meio de que símbolos o Senhor Jesus Cristo é descrito por João? 5. Leia, no cap.19, os vers.11 a 21. Há, neste trecho, alguma evidência de que o cumprimento do Apocalipse não pode ser ao nível da letra? Explique. Se desejar, você pode nos enviar suas perguntas ou comentários por carta ou e-mail
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