1 I
Aproveitar o momentum para aprofundar a execução de uma estratégia ambiciosa e inovadora para o sector do turismo XX Congresso Nacional de Hotelaria e Turismo Penha Longa, 13 de Novembro de 2006
António Bernardo
Conteúdo da apresentação 1
Uma grande oportunidade para um forte desenvolvimento do sector a nível qualitativo e quantitativo
2
A visão estratégica merecerá seguramente um grande consenso dos agentes públicos e privados
3
A execução com sucesso das linhas de orientação estratégica implicará um grande rigor e inovação por parte das instituições públicas e grande proactividade do sector privado
2
1
Uma grande oportunidade para um forte desenvolvimento do sector a nível qualitativo e quantitativo
3
A grande oportunidade de desenvolvimento resulta de uma conjugação de vários factores Insuficiente performance do sector no passado 2000-2005 Tendências no comportamento dos consumidores/mercados abrem novas oportunidades Portugal tem um conjunto de activos e competências que podem ser alavancadas
Governo com “grande vontade” em aumentar a importância do sector na economia
• 2006, ano de viragem com crescimentos elevados • Crescimento do mercado • Menor dependência dos grandes operadores • Novas motivações • Adequar o posicionamento aos pontos de forças e aprofundar os factores de qualificação • Objectivos de crescimento ambiciosos • Medidas para redução de desvantagens competitivas - Licenciamento - Desvantagem fiscal 4
A grande oportunidade de desenvolvimento resulta de uma conjugação de vários factores Insuficiente performance do sector no passado 2000-2005 Tendências no comportamento dos consumidores/mercados abrem novas oportunidades Portugal tem um conjunto de activos e competências que podem ser alavancadas
Governo com “grande vontade” em aumentar a importância do sector na economia
• 2006, ano de viragem com crescimentos elevados • Crescimento do mercado • Menor dependência dos grandes operadores • Novas motivações • Adequar o posicionamento aos pontos de forças e aprofundar os factores de qualificação • Objectivos de crescimento ambiciosos • Medidas para redução de desvantagens competitivas - Licenciamento - Desvantagem fiscal 5
Entre 2000 e 2005 Portugal manteve a quota de receitas mas perdeu em termos de recepção de turistas … Quota do Turismo de Portugal (2000-2005) Chegadas (% de número de turistas)
3,1%
3,2% 2,9%
Europa 1,8%
1,8%
1,7%
2,9%
2001
2002
2,7%
2,3%
2,4%
2,3%
2,4%
2,4%
2,3%
Europa 1,7%
Mundo 2000
2,7%
Receitas (% de receitas)
2003
1,5%
2004
1,5% 2005
Fonte: OMT; Análise Roland Berger Strategy Consultants
1,1% 2000 Mundo
1,2% 2001
1,2% 2002
1,3% 2003
1,2%
2004
1,2% 2005
6
… e caiu no ranking mundial de turismo de 14º para 19º Ranking mundial do sector do turismo (quota de mercado, %) Ranking em 2000
Ranking em 2004 11,3%
França
7,5%
USA
4,9%
Itália
3,7%
RU
5,5%
China
4,6%
China
6,0%
USA
6,1%
Itália
7,0%
Espanha
7,0%
Espanha
9,8%
França
3,6%
RU
2,9%
México
3,0%
Hong Kong (China)
Canadá
2,9%
México
Alemanha
2,8%
Alemanha
2,6%
Áustria
2,6%
Áustria
2,5%
2,6%
Canadá
Polónia
2,7%
2,5% 2,2%
1,9%
Turquia
Hong Kong (China)
1,9%
Malásia
2,1%
Portugal
1,8%
Ucrânia
2,0%
Grécia
1,9%
Malásia
1,5%
Polónia
Holanda
1,5%
Grécia
Turquia
1,4%
Hungria
1,6%
1,4%
Tailândia
1,5%
Tailândia Fed. Russa Irlanda
Fonte: WTO
1,0% 1,0%
Queda de 14º para 19º no ranking mundial
Portugal Irlanda
1,7%
1,5% 0,9%
7
Nesse período, outros destinos conseguiram obter crescimentos significativos Crescimento médio anual do número de turistas estrangeiros (2000-2005; %) Market ShareEuropa, % 2005
2,3
3,4
8,3
2,7
17,2
2,3
3,3
4,5
4,9
12,6
6,8
2,2
1,9
4,6
16,2%
7,0% 7,7% Hungria Polónia
Itália Portugal França
0,0% -2,7% -2,4% Var total no nº de turistas (00-05; milhões)
3,0% 3,5% 2,0% 2,1% 2,5%
-1,0% -0,3% Grécia Holanda
Reino Alemanha Croácia -Unido Áustria Espanha Rússia Turquia
-8,4% -5,5
-2,2
-4,7
-0,5
-1,2
0,0
1,1
2,0
2,5
7,7
4,8
2,2
Notas: Para Portugal, Grécia, Rússia e Ucrânia não estão disponíveis os dados de 2005, pelo que foram considerados os de 2004 para todos os cálculos Fonte: WTO; Análise Roland Berger Strategy Consultants
2,6
10,7
8
2006 tem sido um ano de viragem, com crescimentos acumulados até Agosto de 8,0% em número de hóspedes Desempenho acumulado 2006 vs. 2005 Número de hóspedes estrangeiros (milhares)
Número de dormidas de estrangeiros (milhares)
851
618
655 625
425 270 253
308 449
Até Agosto crescimento de 8,0% face a 2005
701 766
611
654
643 580
495 336 281
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul
3.466 2.942
3.193 2.4382.505 2.196 2.730 2.660 2.394 1.697 2.350 2.251 1.293 1.7781.807 1.094
575
298
Até Agosto crescimento de 5,9% face a 2005
Ago Set Out Nov Dez
1.301 1.089
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul
1.288 1.030
Ago Set Out Nov Dez
2006 2005 Fonte: Proturismo; Análise Roland Berger Strategy Consultants
9
A grande oportunidade de desenvolvimento resulta de uma conjugação de vários factores Insuficiente performance do sector no passado 2000-2005 Tendências no comportamento dos consumidores/mercados abrem novas oportunidades Portugal tem um conjunto de activos e competências que podem ser alavancadas
Governo com “grande vontade” em aumentar a importância do sector na economia
• 2006, ano de viragem com crescimentos elevados • Crescimento do mercado • Menor dependência dos grandes operadores • Novas motivações • Adequar o posicionamento aos pontos de forças e aprofundar os factores de qualificação • Objectivos de crescimento ambiciosos • Medidas para redução de desvantagens competitivas - Licenciamento - Desvantagem fiscal 10
As principais tendências internacionais do sector apontam para a continuação do crescimento… Principais tendências internacionais do sector (1/2) • Continuação do crescimento – Crescimento médio anual de 6,8% (20032006) no número de turistas internacionais é previsível que continue nos próximos anos – Europa: + 5 % p.a. (2003-2006) – Europa do Sul/Mediterrâneo: +4% p.a. (2003-2006); – Resto da Europa: +5% p.a. (2003-2006); – Resto do Mundo: +10% p.a. (2003-2006) • Aumento viagens de curta duração – Maior número de viagens por ano por crescimento das viagens de curta duração
Fonte: WTO; Análise Roland Berger Strategy Consultants
11
…e também para alterações nos perfis de consumo, na estrutura de canais e da oferta Principais tendências internacionais do sector (2/2) • Efeito low-cost – Aumento dos gastos na estadia em detrimento dos gastos de transporte • Maior diversificação das motivações – O turismo “sol e praia” está a ser complementado por outras motivações, city breaks, touring e outras • Desintermediação – Crescente desintermediação na distribuição de produtos turísticos como consequência da maior informação sobre operadores e destinos e do aparecimento do conceito best fare • Sofisticação da oferta – Destinos competindo em todo o ciclo do turista (notoriedade, motivações, acessibilidade, experiência local) para atrair e fidelizar clientes
Fonte: WTO; Entrevistas a clientes e operadores turísticos; Análise Roland Berger Strategy Consultants
12
O aumento do turismo internacional é essencialmente resultante do aumento de viagens de curta duração Evolução das viagens de férias (milhões de turistas; %; 2000-2004) CAGR # Turistas 689 Short 6% trips uma 39% viagem longa e short trips
uma viagem longa por ano
# Turistas que fazem short breaks
55%
688 5%
42%
709 6%
697 7%
43%
766 9%
44%
+3%
+13%
44%
+4%
53%
52%
49%
47%
-4% 2000
309
2001
323
2002
2003
344
2004
353
Fonte: World Tourism Organization (WTO); ADAC, Análise Roland Berger
405
Principais tendências • 7% de crescimento médio anual do número de turistas que fazem short breaks • Redução do tempo médio entre a marcação e a viagem
7% 13
Verifica-se uma tendência de aumento dos gastos com a estadia e estagnação dos gastos com o transporte Evolução da despesa com férias na Europa Evolução da despesa com férias (2003; %)
Despesa com a estadia vs. viagem (1993-2004; %)
CAGR 00-03
Maior despesa face ao ano anterior
49%
+8%
CAGR 93-04
Viagem/ reservas
40%
35%
35%
34%
33%
31%
60%
65%
65%
66%
67%
69%
37%
Despesa igual ao ano anterior
-2%
0,1%
3,4%
Estadia 14%
Menor despesa face ao ano anterior
1993 2000 2001 2002 2003 2004
-14%
Fonte: World Tourism Organization (WTO, 2003); Análise Roland Berger
14
A grande oportunidade de desenvolvimento resulta de uma conjugação de vários factores
Insuficiente performance do sector no passado 2000-2005 Tendências no comportamento dos consumidores/mercados abrem novas oportunidades Portugal tem um conjunto de activos e competências que podem ser alavancadas
Governo com “grande vontade” em aumentar a importância do sector na economia
• 2006, ano de viragem com crescimentos elevados • Crescimento do mercado • Menor dependência dos grandes operadores • Novas motivações • Adequar o posicionamento aos pontos de forças e aprofundar os factores de qualificação • Objectivos de crescimento ambiciosos • Medidas para redução de desvantagens competitivas - Licenciamento - Desvantagem fiscal 15
2
O sector do Turismo gera mais de €6bi em receitas que correspondem a 11% do PIB Sector do Turismo em Portugal Peso da despesa no PIB (% PIB)
Peso no emprego (% população activa)
10%
11%
10,0%
10,2%
2000
2004
2000
2004
Receitas (€ milhões)
Turistas (milhões)
5.720
6.307
2000
2004
1) Ranking mundial Fonte: INE; WTO; Banco de Portugal, DGT; Análise Roland Berger Strategy Consultants
12,1
11,6
2000
2004
16
Portugal tem um conjunto de factores que serão a base de uma Proposta de Valor diferenciada Factores diferenciadores mencionados por operadores e outros agentes de mercado Clima e Luz
História, Cultura e Tradição
País do Sul da Europa, com temperaturas amenas todo o ano Elevado número de dias de sol e horas de luz
Forte preservação das tradições (festas populares, trajes regionais, procissões, música tradicional, romarias, tradições académicas, Fado) Ligação ao Atlântico/ Descobrimentos
Hospita lidade
Relações profundas (carácter português brando, afável, comunicativo, receptividade aos estrangeiros)
Diversidade concentrada
País resort (atlântico, praia, planície, floresta, ruralidade, cidade, golfe, casinos) Multiplicidade de culturas de influência (celtas, romanos, árabes, povos dos descobrimentos) Multiplicidade de sub-culturas regionais (Minho, Douro, Lisboa, Algarve…)
Fonte: ITP; Análise Roland Berger Strategy Consultants
17
Os elementos qualificadores de Portugal deverão ser a Modernidade, a Segurança e Value for Money Elementos qualificadores a serem integrados na proposta de valor
Autenticidade moderna
País europeu, em forte desenvolvimento, mas despretensioso Arquitectura moderna Sofisticação nos serviços
(aspiracio nal) Segurança
Excelência na relação Qualidade/ Preço
País de “brandos costumes” Baixas taxas de criminalidade Confiança nas empresas a operar no negócio do turismo
Serviços com elevada qualidade e profissionalismo, mas com preços competitivos (value for money)
Fonte: ITP; Análise Roland Berger Strategy Consultants
18
O turismo nacional está concentrado em quatro mercados emissores que representam cerca de 60% da procura hoteleira de estrangeiros Nº de hóspedes por nacionalidade (% total, 2005)
41%
França Alemanha
14% 15%
23,9
23,6
6,0
38%
40%
+0,9%
França Espanha
8% 13%
-2,7%
16%
-2,6% Alemanha
Espanha
22%
22%
R. Unido
2002
2005
-0,3% 5% 9% 17%
31%
5% 9% 16%
31%
-1,3%
R. Unido
Fonte: INE; Banco de Portugal; Análise Roland Berger
2002
2005
37%
11% 15%
Espanha 15% França
-0,1%
34%
-1,3%
Outros
+9,6% Alemanha -1,7%
CAGR 02-05
6,4
6,1
+9,6% +1,7%
CAGR 1,5%
CAGR 02-05
37%
Outros
Outros 8%
Despesa total por nacionalidade (milhões €)
CAGR 0,7%
CAGR 02-05
CAGR 1,7%
5,7
Nº de dormidas (milhões; 2005)
12% 15% 15%
22%
25%
R. Unido 2002
2005
+3,6% +1,5% +1,0%
+5,2%
19
Enquanto Lisboa se mantém com uma procura diversificada, Algarve e Madeira continuam com uma forte concentração Quota dos principais mercados emissores nas diferentes regiões (2005) Algarve
Irlanda
47% 17% 11% 7% 5%
+2,5pp
var 02-05
Espanha
-2,1pp
Alemanha
-0,6pp
R. Unido
5%
-1,0pp
-1,7pp
Finlândia
5%
-0,5pp
5%
-1,3pp
Suécia
4%
-0,4pp
4%
0,9pp
Holanda
3%
-0,4pp
Bélgica
1%
-0,1pp
Brasil
-0,2pp
Holanda
-0,7pp
Bélgica
Suécia
1%
-0,2pp
EUA
1%
0,0pp
Suécia Japão
Suíça
1%
+0,1pp
Suíça
Outros
França
6%
EUA
Dinamarca
-1,0pp
+1,1pp +1,8pp
+0,5pp
Finlândia
5%
-0,7pp
5%
2%
3%
28%
Espanha
França
1%
8%
0,3pp
33%
-1,4%pp
Itália
Noruega
9%
Reino Unido Alemanha
8%
+1,9pp
1%
10%
+2,5pp
França
2%
1%
23% 23%
var 02-05
-0,6pp
Espanha
Canadá
Madeira
var 02-05
Reino Unido Alemanha Holanda
Lisboa
0,0pp
Dinamarca
-0,2pp
Noruega
nd
Outros
3%
0,0pp
Bélgica
+0,3pp
Dinamarca
2%
+0,1pp
Noruega
2%
-0,3pp
Áustria
2%
0,1pp
2% 2%
15%
0,3pp 0,2pp nd
Suíça Itália
3% 2% 2%
+0,1pp
1%
+0,1pp
1%
0,0pp
0,4%
-0,1pp
4%
Irlanda 0,4% Outros
-0,6pp
-0,1pp +0,1pp nd
20
Porto e Norte, Centro, Açores e Alentejo mantêm uma forte concentração em poucos mercados emissores Quota dos principais mercados emissores nas diferentes regiões (2005) Porto e Norte
Centro
Açores
var 02-05 31%
Espanha 12%
R. Unido França
10% 8%
+4,3pp
var 02-05 29%
Espanha
-0,3pp
França
-1,2pp
Itália
13% 12% 8%
-0,6pp
var 02-05
+3,0pp
Noruega
-1,9pp
Alemanha
6%
-0,4pp
Alemanha
Itália
6%
+1,4pp
R. Unido
5%
+0,1pp
Finlândia
4%
+1,3pp
EUA
3%
+0,4pp
R. Unido
3%
-0,8pp
Brasil
3%
-0,8pp
EUA
EUA
2%
-0,8pp
Holanda
+0,3pp
Irlanda
Bélgica 1%
-0,3pp
Japão
Suíça
1%
-0,1pp
Dinamarca
1%
+0,1pp
Japão
2% 1%
12%
-1,6pp
Espanha
+2,6pp
França
1%
+0,5pp
Canadá
Bélgica
1%
-0,5pp
Polónia
1%
+1,0pp
-0,1pp
Suíça
Suécia
0,0pp
Outros
nd
Canadá
3% 3% 2%
10%
21%
-3,3pp Dinamarca
7%
Holanda
21%
Suécia
Alemanha Brasil
Alentejo
11% 10%
-37,0pp +19,6pp
var 02-05 25%
Espanha 12%
Holanda
11%
+10,6pp Alemanha
9%
+9,9pp +4,5pp -4,1pp
+0,5pp
R. Unido
7%
+8,5pp
França
6%
-3,3pp
5%
+2,4pp
Itália
6%
-2,4pp
5%
-1,5pp
EUA
9%
2%
+1,6pp
Brasil
-2,1pp
Bélgica
1%
0,0pp
Canadá
Suíça
1%
-1,2pp
Itália
1%
-0,7pp
2% 1%
3%
9%
3% 3% 2% 2%
+0,5pp
-3,3pp +0,8pp -1,0pp
2%
-0,5pp
Suíça
2%
-0,1pp
Japão
1%
-0,6pp
-0,4pp Dinamarca
8%
-0,1pp
Holanda
+0,7pp
Canadá
-0,2pp
Bélgicaa
-0,3pp
Áustria
-0,6pp
Outros
nd
Outros
nd
Outros
nd
21
Lisboa surpreende muito positivamente o turista – 4/5 dos turistas que visitaram a região consideram voltar Avaliação do destino Lisboa – Turistas estrangeiros (2005; %) Realidade face às expectativas1) Magnífica surpresa
57%
Abaixo das expectativas
40%
Muito provável
21%
Acima das expectativas Igual às expectativas
Probabilidade de regresso à região1)
39%
Provável 22% 0% 0%
79%
8%
Pouco provável 13%
De certeza que não
Grande decepção • 75% dos turistas considerou que a sua experiência foi acima das suas expectativas iniciais
• 79% dos turistas que visitou a região de Lisboa considera voltar
1) Excluindo respostas “Não sabe / não responde” Fonte: TL – Observatório: Inquérito de Satisfação, 2005; Análise Roland Berger
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A grande oportunidade de desenvolvimento resulta de uma conjugação de vários factores
Insuficiente performance do sector no passado 2000-2005 Tendências no comportamento dos consumidores/mercados abrem novas oportunidades Portugal tem um conjunto de activos e competências que podem ser alavancadas
Governo com “grande vontade” em aumentar a importância do sector na economia
• 2006, ano de viragem com crescimentos elevados • Crescimento do mercado • Menor dependência dos grandes operadores • Novas motivações • Adequar o posicionamento aos pontos de forças e aprofundar os factores de qualificação • Objectivos de crescimento ambiciosos • Medidas para redução de desvantagens competitivas - Licenciamento - Desvantagem fiscal 23
O Governo tem dado mostra de uma grande aposta no desenvolvimento do sector
PENT – Plano Estratégico Nacional do Turismo Nova orgânica do ITP – Instituto de Turismo de Portugal Incentivos para “Projectos de Investimento” Medidas para melhoria do “processo de licenciamento” e “desvantagem fiscal” no Turismo Residencial Boa sintonia entre sector Público e Privado
24
Exemplos de medidas em desenvolvimento
Está em estudo a adequação do impacto fiscal no Turismo Residencial para aumentar a competitividade face a outros países (nomeadamente Espanha) Intenção de alterar de forma radical os processos de licenciamento turístico, no sentido de reduzir substancialmente o tempo do processo
25
A estratégia para o sector vai ter que ter em consideração um conjunto de equilíbrios e dar uma resposta ao longo do horizonte temporal do Pent Curto-prazo
Médio/Longo-prazo
Conceito Estratégico
Execução
Crescimento do volume de turismo
Crescimento de receitas por turista
Crescimento das Grandes Regiões
Novos pólos de desenvolvimento
Focus nos mercados “core”
Novos mercados 26
2
A visão estratégica merecerá seguramente um grande consenso dos agentes públicos e privados
27
As principais componentes da estratégia deverão ser consensuais (1/3)
1. Uma Visão Estratégica ambiciosa mas exequível 2. Uma Proposta de Valor que se baseia nas vantagens comparativas de Portugal e seja complementada por factores qualificadores de excelência 3. Objectivos estratégicos que assentem num crescimento sustentado acima da média europeia, com especial incidência ao nível das receitas
Fonte: ITP; Análise Roland Berger Strategy Consultants
28
A visão para o turismo nacional é ambiciosa, mas exequível Visão 2006/ 2015 para o Turismo Nacional
Um dos destinos de maior crescimento na Europa, alavancando numa Proposta de Valor suportada em características distintivas do país Desenvolvimento do turismo baseado na qualificação e competitividade da oferta, alavancando na excelência ambiental/ urbanística e na formação dos recursos humanos Importância crescente na economia, constituindo-se como um dos motores do desenvolvimento social e económico, a nível regional e nacional
Fonte: ITP; Análise Roland Berger Strategy Consultants
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Portugal tem características diferenciadoras que permitem configurar uma proposta de valor atractiva
Hospitalidade Diversidade concentrada
(Value for money em produto de qualidade)
Diferenciam o destino Portugal de outros destinos mundiais na forma como os recursos turísticos dão resposta às motivações daqueles que nos procuram
História, Cultura e Tradição
Excelência na relação Qualidade/Preço
Elementos Diferenciadores
Segurança
Clima e Luz
Autenticidade Moderna
Proposta de Valor de Portugal – Fundamentos estratégicos
Elementos Qualificadores Qualificam Portugal para o leque de opções dos turistas Fonte: Entrevistas a clientes e operadores turísticos; Análise Roland Berger Strategy Consultants
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Os objectivos para os próximos anos apontam para um crescimento acima da média europeia e um aumento da contribuição para a economia Objectivos de evolução do número de turistas estrangeiros em Portugal e respectiva receita gerada
ILUSTRATIVO
Turistas (milhões; %; 2006-2015E)
Receita de turismo (directa) (EUR ‚000 milhões; %; 2006-2015E)
CAGR 5,4%
CAGR 9,1%
14,5 – 15,1
20 – 21 6,9
12,8
2006E 2006E
Dormidas de turistas
25
2015E
2015E
CAGR 4,5%
37-38
% Turismo no PIB1)
11%
15%
1) Considerando Receita Directa e Indirecta Fonte: INE; DGT; Análise Roland Berger Strategy Consultants
31
Portugal deverá ter como ambição um crescimento sustentado acima dos 5% Crescimento do número de turistas (2003-06E; %) CAGR 2003-2005 (%)
23,4%
Turquia
CAGR 2005-2006 (%)
-7,0%
>5%
6,9%
Croácia
4,7%
12,0%
6,0%
Espanha 2,7%
Grécia
1,1%
Portugal -2,7% Itália
Fonte: ETC; WTO; DGT; IET; Frontur; Análise Roland Berger
6,7%
7,2%
10,3%
Objectivo de crescimento Portugal
32
“… Greece has opened its tourism industry to large-scale foreign investment, approving a €1.2bn integrated resort …” in Financial Times, 9/Nov/2006 “El archipiélago cierra su temporada turística con récord histórico, más de 10 millones de viajeros han visitado las islas.” in Expansión, 6/Nov/2006 “La ocupación hotelera ha alcanzado un 78,3%, lo que supone un incremento del 2,6% respecto al año passado” in Expansión, 6/Nov/2006 33
As regiões de Portugal deverão ter taxas de crescimento em linha com as regiões espanholas comparáveis ILUSTRATIVO
Crescimento do número de turistas regiões Portugal vs. regiões Espanha (2003-2006E) Benchmark Lisboa Região
11,1%
Benchmark Porto e Norte
10,5% 9,3%
6,0%-8,5%
8,0%
6,5%-8,9%
Catalunha
7,7% Barcelona
Madrid
Objectivo Lisboa Região
Castela e Leão
Galiza
Objectivo Porto e Norte 1)
1) Objectivo de crescimento de 12,9% em 2007 (face ao crescimento de 19% em 2006) Fonte: IET; Frontur; DGT; Análise Roland Berger
34
As regiões de Portugal deverão ter taxas de crescimento em linha com as regiões espanholas comparáveis Crescimento do número de turistas Portugal e regiões vs. Espanha(20032006E) Benchmark Centro
Benchmark1) Alentejo 18,6% 14,8%
9,3% 8,0%
Castela e Leão
Galiza
5,0%-10,0%
6,9%-8,9%
Objectivo Centro
Aragão
Cantábria
Objectivo Alentejo
2)
1) Regiões comparadas com o Alentejo para evidenciar o potencial de crescimento de regiões com um turismo num estágio inicial de desenvolvimento 2) Entre 2006 e 2009 o Alentejo apresenta objectivos de crescimento mais reduzidos devido à necessidade de aumentar a oferta hoteleira de qualidade Fonte: IET; Frontur; DGT; Análise Roland Berger
35
As regiões de Portugal deverão ter taxas de crescimento em linha com as regiões espanholas comparáveis Crescimento do número de turistas Portugal e regiões vs. Espanha(20032006E) Benchmark Algarve
Benchmark Madeira
17,0%
3,1%
Murcia
Andaluzia
2,9%
2,2%
Valencia
2,0%-3,0% Objectivo Algarve
Fonte: IET; Frontur; DGT; Análise Roland Berger
0,9% Baleares
Canárias
2,0%-3,1% Objectivo Madeira
36
As principais componentes da estratégia deverão ser consensuais (2/3) 4. A abordagem aos mercados emissores e o investimento em promoção deverão ser diferenciados em função do potencial dos mercados e do posicionamento competitivo de Portugal 5. Reforçar as acessibilidades aéreas com as cidades/regiões com maior potencial turístico em cada mercado, na linha do que está a ser feito 6. Enriquecer a oferta dos produtos principais complementada com outros produtos/motivações complementares, adequando a vocação das diferentes regiões e dos novos pólos 7. Estratégia de promoção/distribuição baseada na comunicação de uma Proposta de Valor diferenciada, num maior enfoque do canal internet, na gestão da relationship com os tour operators e public relations e com opinion leaders
37
Portugal tem vindo a evoluir positivamente nos mercados onde detém maior quota – Espanha e Brasil Quota de mercado de Portugal por mercado emissor (2004P) A
B
C
7,2% 5,7%
2,5% 1,9% 1,4%
1,6% 1,6% 0,9%
R.Unido Espanha
+0,7pp -0,1pp
2,3%
Alemanha França
n.d.
Irlanda Brasil
-0,2pp
1,4% 1,4%
Suécia Noruega
+0,8pp -0,2pp +0,2pp +0,1pp
0,9% 0,9%
Itália Finlândia
n.d.
0,6%
0,3%
0,8% 0,8% 0,7% 0,5% 0,3% 0,3% 0,3%
Holanda Dinamarca
-0,3pp -0,3pp -0,2pp
Japão Bélgica
Suiça E.U.A.
-0,1pp +0,1pp -0,1pp
-0,1pp
Rep. Áustria Checa
n.d.
+0,3pp
Canadá Polónia
n.d.
Hungria Russia
n.d.
n.d. -0,1pp
ariação da quota p.p. de mercado 1999-2004P Nota: Dados para China não estão disponíveis Fonte: WTO; DGT; Análise Roland Berger
38
Esta prioritização decorre do potencial natural de cada mercado e da sua relevância actual para Portugal Targeting de mercados CAGR Outbound Total [1999-2004P; %] 25%
C
20%
Mercados a desenvolver
B
China
15%
Mercados a consolidar
Hungria
5%
Mercados estratégicos
A
Irlanda
10% Russia
Reino Unido R. Checa
0% -5%
Escandinávia
Holanda
França E.U.A.
Canadá
Itália Suiça
-10%
Polónia
0
50
Espanha
Bélgica Áustria
100
Alemanha
Japão
150
200 Brasil
250
250
500
750
1.000
Receita potencial1) para Portugal [Mio. EUR; 2004P] 1) Receita potencial = despesa média por viagem do turista multiplicada pelo nº de hóspedes em Portugal; Despesa média por viagem excluí despesas com transporte para entrada no País Fonte: WTO; DGT; análise Roland Berger Strategy Consultants
39
Abordagem enfocada no desenvolvimento de grupos de mercados
Mercados a desenvolver
China
Hungria
Mercados a consolidar R. Checa
Mercados estratégicos Espanha
Irlanda Escandinávia
Bélgica
Holanda E.U.A.
França Alemanha
Reino Unido
Itália
Brasil
Canadá
Suiça
Polónia
Russia
Áustria
Japão
Alocação do Investimento Promocional a curto prazo Alto
Fonte: Análise Roland Berger Strategy Consultants
Baixo
40
Reforço das acessibilidades aéreas com as cidades/regiões com maior potencial turístico em cada mercado ILUSTRATIVO
Ligações a promover Alemanha Mercados Estratégicos
10
7 6
Reino Unido Espanha
Ligações a expandir 3
0
1
2
França
3
1
2
Bélgica 0 Holanda 1 Mercados a consolidar
1
Escandinávia Áustria
3
4
Irlanda Itália
Mercados a desenvolver
2
5
3 0
1
0
1
2
2
Rússia
1
0
Suíça
1
0
Hungria 0
1
Polónia Rép. Checa Fonte: Análise Roland Berger Strategy Consultants
41
Lisboa apresenta potencial para melhorar a cobertura dos mercados inglês, italiano e alemão e escandinavos Acessibilidades de Lisboa – Setembro 2006 (1/2) Lisboa (número de ligações por semana) 256
Espanha 220
França
92
Itália
90
Alemanha
80
Reino Unido
57
Barcelona (número de ligações por semana) # cidades servidas
# cidades servidas
9
Espanha
6
França
4
!
Itália
5
!
Alemanha
1
!
Reino Unido
Suiça
44
3
Suiça
Holanda
41
1
Holanda
Bélgica Dinamarca
13 8 7
1
Bélgica
1
Dinamarca Irlanda
Irlanda
6
1
Suécia
4
1
Ucrânia
4
2
Áustria
3
1
3
! !
Não aplicável 197
5
230
11
209 303
11
52 90 53 19 31 18 3
9 2 1 1 1 2
Suécia
9
2
Ucrânia
12
2
Áustria
0 3
2
1
Luxemburgo
Croácia
1
Croácia
0
Hungria
1
Hungria
1
Luxemburgo
Fonte: ANA, AENA, Análise Roland Berger
1
42
Lisboa apresenta potencial para melhorar a cobertura dos mercados inglês, italiano e alemão e escandinavos Acessibilidades de Lisboa – Setembro 2006 (2/2) Lisboa (número de ligações por semana)
Barcelona (número de ligações por semana) # cidades servidas
Noruega
3
Polónia
3 3
13
Noruega
1 1
# cidades servidas
!
11
Polónia
14
Rep. Checa Turquia
2
1
Rep. Checa Turquia
Moldávia
2
1
Moldávia
1
Rússia
2
Bulgária
2
3
Rússia
1
Bulgária
1
Malta
0 0
1
1
0
!
Finlândia
0
0
!
Grécia
Eslováquia 0
0
Eslováquia
0
0
Eslovénia
Finlândia Grécia
Eslovénia
0
0
10
2 1 1
0 12
0 1 1
9
Malta
1
1
7 1
1 1 1
2
1
4 3
1 5
0
Estónia
Letónia
0
Letónia
1
Roménia
0
Roménia
1
Estónia
Fonte: ANA, AENA, Análise Roland Berger
1
43
O Funchal apresenta potencial para aumentar o número de ligações com Alemanha e Reino Unido Acessibilidades do Funchal Funchal (número de ligações semanais)
Canárias (número de ligações semanais) # cidades servidas
19
Alemanha 15
Reino Unido
3
Finlândia
3
# cidades servidas
7
!
Alemanha
3
!
Reino Unido
1
Finlândia
142 62 5
2
1
Espanha
0 Não aplicável
Holanda
2
1
Holanda
0
1
Dinamarca
1
Áustria
1
Noruega
0 0
1
!
1
Noruega
0
Bélgica
Bélgica
0
Irlanda
0
0
!
Suiça
0
0
Itália França
Fonte: ANA, AENA, Análise Roland Berger
Áustria
5 1
Espanha
Dinamarca
10
0 8
0
4
2 21 10
1
5
1
Irlanda
4
2
!
Suiça
3
2
0
!
Itália
1
0
!
França
1
44
Faro poderá aumentar as ligações à Alemanha, França e aos países escandinavos Acessibilidades a Faro – Setembro 2006 Faro (número de ligações por semana)
Málaga (número de ligações por semana) # cidades servidas
145
Reino Unido 64
Alemanha
20
Irlanda
8
9 9
# cidades servidas
!
2
Irlanda
4
!
2
Holanda
Bélgica
3
!
1
Bélgica
Espanha
2
2
Espanha
Dinamarca 2
1
Suiça Polónia
1
1
! !
Suiça
1
Polónia
Finlândia
1
1
Finlândia
Noruega
1
1
Suécia
0
1
Áustria
0
!
1
França
0
!
Hungria
0
!
Fonte: ANA, AENA, Análise Roland Berger
21 25
Noruega
12 2
1 Não 12 aplicável 16
2
3
2
7 14
1
15
1
5
3 22
Suécia Áustria
8
2
15
Dinamarca
1
!
78
Alemanha
Holanda
2
75
Reino Unido
4
2 1
França
2
Hungria
2 45
Enfoque na satisfação de dez produtos/motivações
Produtos/ Motivações Complementares
Turismo de Natureza
Turismo Náutico
Sol & Mar Turismo Residencial
Touring cultural e paisagístico
MICE
City/Short breaks
Golfe
Saúde e Bem Estar Gastronomia e Vinho
Fonte: ITP; Análise Roland Berger Strategy Consultants
46
Dinamização do canal Internet na promoção do turismo nacional A importância da internet para a aquisição de viagens (2005) Percentagem de indivíduos que encomendaram bens ou serviços através da Internet, para uso privado, durante o último ano
Implicações para a estratégia de promoção
60% Suécia
Noruega
50% Alemanha
Dinamarca
40%
R. Unido Holanda
Finlândia
30%
Áustria UE - 15
20% R. Checa
Irlanda Hungria Espanha
10%
Portugal
Itália Polónia0%
0%
5%
10% 15% 20% 25% 30% 35% Percentagem de indivíduos que encomendaram viagens e acomodação para férias através da Internet nos últimos 12 meses
Fonte: Eurostat; Análise Roland Berger Strategy Consultants
Canal preferencial para endereçar alguns mercados nomeadamente os nórdicos… …e para promover produtos com processo de compra influenciado por impulso (ex: City break) Site do turismo nacional deverá suportar todo o processo de compra, desde a recolha de informação até à reserva 40%
47
A gestão do relacionamento com os operadores turísticos e agências de viagem é também essencial Agências de viagem e Tour Operators – Cluster Mercados Estratégicos (2003; % em valor)
Operadores Turísticos
Nº de agências
Agências de viagem
548
1.435
-
258
9.259
7.049
16.046
5.018
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
Outros
51%
19% 18%
4e5
10%
Top 3
19%
43%
60%
9% 63%
39%
Iberojet Tiempo Livre Travelplan Soltour Turavia
MyTravel TUI Thomas Cook First Choice Cosmos
0%
49%
TUI Thomas Cook Rewe Alltours Öger Tours
40%
Club Méditerranée Nouvelles Frontières FRAM -
69%
21%
47% 8%
7% 24% Viajes Corte Ingles Viajes Halcón Viajes Marsans Barceló Group Carlson Wagonlit
59%
Lun Poly MyTravel Thomas Cook First Choice Co-op Travelcare
45%
TUI Rewe Lufthansa Thomas Cook BTI Euro Lloyd
26% 0% 74%
CWT/Selectour Havas voyages Protravel -
Nota: Para França, apenas está disponível o TOP 3 Fonte: Euromonitor; Análise Roland Berger Strategy Consultants
48
As principais componentes da estratégia deverão ser consensuais (3/3) 8. Dinamização de um calendário de eventos que assegure a notoriedade dos destinos e o “enriquecimento” da experiência do turista 9. Desenvolver e inovar conteúdos tradicionais portugueses que constituam factores de diferenciação turística. As regiões terão um papel fundamental na execução desta linha estratégica 10. Melhoria da qualidade do espaço urbano (ordenamento do território e qualidade ambiental) como componentes fundamentais do produto turístico, com especial prioridade nas “centralidades de excelência turística” 11. Qualificar Serviços e Recursos Humanos criando uma cultura de profissionalismo e de qualidade de serviço nos momentos chave de interacção com o turista e com a população local
49
Dinamização de um calendário de eventos que assegure a “notoriedade do destino” e o “enriquecimento da experiência do turista” Estrutura de eventos
Grandes eventos
Eventos excepcionais de realização pontual com efeitos estruturantes no destino turístico e impacto em termos de imagem internacional, e geradores de grandes fluxos turísticos imediatos (ex. Expo 98, Euro 2004)
Eventos promocionais
Eventos de natureza cultural ou desportiva, susceptíveis de projectar a imagem da cidade e/ ou captar fluxos turísticos (ex. Lisboa Dakar, MTV Awards, Portugal Masters, Open Portugal, GP Motociclismo, Rock in Rio, Mundial de Vela, Art in Algarve): - Eventos regulares – realizam-se periodicamente num destino - Eventos esporádicos – realizam-se pontualmente num destino
Animação local
Fonte: Análise Roland Berger Strategy Consultants
Animação local – acções a realizar nas microcentralidades com vista a melhorar a experiência local dos turistas
50
Desenvolver e inovar conteúdos tradicionais portugueses que constituam factores de diferenciação turística Ilustrativo Museus
Monumentos Museu dos Coches Museu do Azulejo Museu do Fado Outros
Literatura
História Templo de Fátima Castelos de Portugal Torre de Belém Mosteiro dos Jerónimos Outros
Oferta cultural Luís de Camões Fernando Pessoa Saramago Outro
Descobrimentos Reconstrução Pombalina Reconquista Portuguesa Outros
Gastronomia e vinhos Sº António S. João Romarias do Minho Festa das flores Outros
Vinho do Porto Doçaria conventual Bacalhau Leitão da Bairrada Outros
Melhores conteúdos em museus e monumentos e melhor comunicação e marketing de factores distintivos Fonte: Análise Roland Berger Strategy Consultants
51
Melhorar a qualidade urbana especialmente nas zonas de vocação turística Exemplos de iniciativas para intervenção na qualidade urbana Arquitectura
Iluminação artística de monumentos e edifícios de referência Recuperar edifícios nas centralidades e eixo ribeirinho
Espaços públicos
Recuperar e desenvolver miradouros e chafarizes Criação de áreas pedonais e aumento dos espaços verdes Manutenção de espaços públicos e espaços verdes
Mobilidade
Redução das barreiras urbanas para peões (ex. acesso ao rio/ marginal) Melhoria da sinalização turística Repensar o fluxo de tráfego nas centralidades turísticas
Condições de execução de obras
Adequação das condições de execução de obras nas centralidades a nível de: - Circulação (peões e automóveis) - Segurança - Colocação de painéis artísticos de fachada - Ruído (horas e níveis) 52
Exemplo: Centralidade de Excelência Turística Centralidades de excelência histórica Conceito
Zonas geográficas de excelência turística e urbana Grandes âncoras do turismo nacional Prioritárias para o investimento de natureza turística… …e para o enriquecimento da oferta
Possíveis implicações
Atenção particular à qualidade urbana por parte das entidades sector do turismo Possibilidade de criação de mecanismos para a gestão integrada dessas áreas Ex.: Sociedades de Gestão Urbana Disponibilização de recursos financeiros através de programas específicos de qualificação urbana
Belém é um exemplo de uma Centralidade de Excelência Turística que está a ser qualificada Fonte: Análise Roland Berger Strategy Consultants
53
Qualificar serviços e recursos humanos nos momentos chave de interacção com o turista Qualificação de serviços – exemplos de iniciativas Restauração
Transportes
Formar recursos humanos Fiscalizar serviço de táxis (ex. cliente mistério) Informação clara nas paragens de autocarro (em várias línguas) Segurança nas rotas turísticas (ex. eléctrico 28)
Formar recursos humanos, gestores e empresários Programa de reconhecimento de qualidade Concurso restaurante do mês baseado em clientes mistério
Comércio
Hotéis
Formar recursos humanos
Formar recursos humanos
Flexibilizar horários de funcionamento nas centralidades (centro histórico)
Assegurar presença de informação turística actualizada e em quantidade adequada
Fonte: PENT 2006-15; Entrevistas; Análise Roland Berger
54
3
A execução com sucesso das linhas de orientação estratégica implicará um grande rigor e inovação por parte das instituições públicas e grande proactividade do sector privado
55
O sucesso da execução de uma estratégia de desenvolvimento sustentável do turismo nacional passa por assegurar um conjunto de requisitos
Comunicação da Visão Estratégica (PENT) e criação de consenso com os agentes do sector Assegurar uma clara liderança do ITP na definição e coordenação da implementação da estratégia Adequar a vocação das entidades regionais de turismo, de modo a garantir a sua responsabilidade: − Desenvolvimento de conteúdos locais (histórico, cultural, …) − Requalificação patrimonial (monumentos, museus, …) − Coordenação de projectos de qualificação do espaço urbano com fins turísticos (ordenamento do território, qualidade ambiental) − Coordenação de projectos de Qualidade de Serviço
56
O sucesso da execução de uma estratégia de desenvolvimento sustentável do turismo nacional passa por assegurar um conjunto de requisitos
Assegurar a coordenação entre as diferentes entidades públicas (centrais e regionais) nos projectos de elevada importância para o sector (ex.: licenciamento) Alinhamento dos operadores privados com a estratégia nacional − Formação de Recursos Humanos − Políticas de preço − Qualidade de serviço Outros
57